Gosto muito de fazer perguntas, e já entrevistei algumas pessoas aqui no bloguinho. Planejo realizar várias outras.
Aí, em setembro de 2011, a YouPix fez uma matéria sobre garotas de programa no Twitter, e perguntou a alguns blogueirxs o que achavam delas. Eu fui uma das entrevistadas, e respondi que não via nada de mais, que eram pessoas como todas as outras e mereciam respeito, embora eu não seguisse nenhuma prostituta no Twitter. Então a Monique chegou pra mim e quis saber: "Ué, e eu?". E eu, sempre a última a saber: "Vc é prostituta?".
Desde então, fiquei morrendo de vontade de entrevistá-la pro blog. Mas a danada sempre fugia das minhas investidas. Até que ela publicou um excelente guest post no blog da Cynara Menezes, outra pessoa que eu admiro, e eu fiquei com inveja. Como assim? O que a Cynara tem que eu não tenho, fora uma reputação a zelar? Daí retomei a ideia da entrevista com a Monique, e desta vez ela topou, pra minha felicidade.
Claro que a entrevista ficou gigantesca, e terei que publicá-la em três posts. Este é o primeiro. Perguntas mais "políticas" (tudo é político!), sobre legalização da prostituição, ficaram mais pra frente, mas vamos chegar lá.
Não quero falar muito sobre a Monique porque acho que ela fala (brilhantemente) por si. Basta saber que ela atua como prostituta em Porto Alegre. Minhas perguntas estão em itálico/negrito, e as respostas dela, na fonte habitual.
Eu: Como você prefere ser chamada na sua profissão: prostituta, garota de programa, acompanhante de luxo, profissional do sexo, algum outro termo ou nenhum desses?
Monique: Acho agradável e sonoro usar meretriz, mas sempre que preciso falar de mim, e da minha atividade, uso "prostituta". É interessante: o termo gera reações fortes, muitos amigos e amigas pedem que eu não use, por que não me veem "assim"... Não me veem como uma prostituta. O termo em si carrega um peso imenso, um tom agressivo, de modo que às vezes acabo usando "acompanhante" mesmo. Dispenso o "de luxo" por uma série de questões que abordaremos no decorrer da entrevista.
A diversidade de termos usados para definir nosso trabalho é impressionante. Descobri, semana passada, que em alguns cantos do Paraná, por exemplo, usa-se "polaca", em referência às moças polonesas (e de outras nacionalidades) expulsas de casa e enviadas ao Brasil para a prostituição (conta-se que das moças "desonradas" tosava-se os cabelos, pendurando-os depois num prego, e isso era tudo o que a família guardava delas depois da expulsão -- polonesas, alemãs, judias).
Essa diversidade semântica certamente não contribui para que nos vejamos como "categoria". A maioria das garotas que atua através da Internet não se vê como prostituta -- a prostituta seria aquela que exerce seu trabalho nas ruas, ou em lugares "baratos". Do mesmo modo, a prostituta de rua mantém certa distância das garotas de site, não as vê como "putas de verdade". Essa falta de entender-se como grupo, como classe, atrapalha bastante na hora de brigarmos por direitos e visibilidade.
Você pode me falar um pouco da sua experiência na prostituição? Como você começou, há quanto tempo, quanto você cobra?
Comecei por curiosidade. Estagiava num escritório de importação e exportação, ganhava menos de um salário mínimo. Encontrei um anúncio por aí que me oferecia ganhos de um salário mínimo e meio diários, não tive dúvidas. Cabe ressaltar que naquele período o poder de compra do salário mínimo era ridículo e o desemprego uma dura realidade. Mas muito antes disso eu já era fascinada pelo "meio", pelas histórias que procurava conhecer, e pela ideia de sexo com desconhecidos. Hoje, posso dizer que conheço bem o meio... Ocupei vários "papéis" nele, mesmo o de cliente eventual, quando casada (algumas poucas vezes contratei mulheres acompanhantes para casal. Nunca me interessei em contratar a companhia de homens, sempre considerei desnecessário, a oferta de sexo grátis e casual para mulheres é ampla. E não creio que me sentiria bem pagando).
Estive "fora" por um bom tempo. E voltei. Por razões bastante pessoais e nem todas ligadas diretamente à necessidade financeira, voltei a atuar no ramo, desta vez de modo individual, como prostituta. "Construí" a Monique conforme meu gosto e o que achava mais adequado para o momento (2009). Teve um impacto extraordinário, surpreendente. Fazia ensaios "conceituais", amadores mas de extremo bom gosto, que passaram a ser imitados pelas colegas aqui no RS. Meu blog tinha um sucesso extraordinário, acabei "ensinando" para muita gente como tirar partido da internet em seu trabalho, indo muito além do MSN. Toda essa coisa acabou de forma muito engraçada, com o surgimento de muitas candidatas à Monique (loucura), que imaginavam que eu ganhava rios de dinheiro (vã ilusão).
No meio disso, tive muitas dúvidas sobre essa minha escolha. Quem entende o que está fazendo sabe que as coisas não são leves. Procurei ajuda na psicoterapia e, durante mais de um ano, fiquei meio que "parada", atendendo apenas a clientes conhecidos. Procurei outros caminhos, mas sentia essa jornada incompleta. Decidi por ficar "até o fim". Deste momento em diante, fiz a volta, minhas fotos atuais são as mais clichê possível, a forma como propagandeio os serviços também. Conheço a importância da Monique-personagem, mudei o ambiente da coisa -- embora isso tenha sido um "efeito colateral" não antecipado, não planejado.
Sempre tive dois interesses, o sexo e escrever, e, atualmente, procuro separar mais as coisas do que fazia no início. Para isso, passei a usar o Twitter mais como expressão do que eu penso e menos para a promoção de uma personagem.
Cobro, hoje, menos do que considero adequado, e mais do que a maioria. Rejeito a ideia de "elite" na prostituição -- é uma ideia que glamuriza o que, em verdade, não possui glamour algum. O que quer que pareça luxuoso por aqui é falso: podes frequentar bons hotéis, estar em festas chiques, acompanhar em viagens maravilhosas -- mas nada daquilo é real, nada daquilo é teu. Posso, em certo sentido, comparar isso ao trabalho da babá de uma família de milionários: ela cuida de crianças, deve educá-las, mas não pode amá-las, não pode se envolver. Tem seu conforto garantido enquanto está empregada, enquanto é útil, mas pode ser dispensada a qualquer momento. Pode desfrutar de viagens e algum luxo, mas sempre se mantém "em seu lugar". Tem uma importância ilusória, seu papel naquela história, embora pareça muitas vezes importante, é apenas coadjuvante. Nada disso lhe pertence, essa não é a sua vida.
Para desestimular quem pense em entrar no ramo com a ilusão do glamour, posso mesmo dizer que os melhores momentos, os de maior luxo, as viagens mais interessantes, fiz enquanto fora do ramo. Isso que querem nos "vender" como luxo na prostituição são, na verdade, pequenas migalhas.
As pessoas mais próximas a você sabem que você é prostituta? Você já sofreu algum tipo de discriminação ou risco?
Há uma certa aceitação social bem maior do que eu imaginava em princípio, mas não suficiente para que eu me exponha excessivamente... Todas as pessoas que são importantes pra mim sabem o que faço -- e é também para não acabar prejudicando essas pessoas que eu procuro me preservar. O risco existe, é constante.
Há uma curiosidade muito grande sobre o tema também, bem maior do que em outros momentos. A impressão que me passa é que há um certo desespero em justificar determinadas atitudes da parte de algumas meninas, ou uma vontade maior de dar o passo... É preocupante. Pode parecer estranho, mas eu sinto uma certa ilusão de quem está de fora a respeito de como funcionam as coisas no mundo do sexo pago, e isso me assusta.
Sobre discriminação, já sofri, sim. Às vezes, não percebemos, ou deixamos pra lá, mas mesmo nos motéis, que, em sua maioria, vivem da atividade das acompanhantes, somos eventualmente discriminadas e tratadas de modo grosseiro. É só um exemplo daquilo que acontece quotidianamente, mas nem quero me estender muito a esse respeito. Cansa.
Você é muito ativa na internet, tem milhares de seguidores no Twitter, e parece se relacionar bem com todo mundo. Você não tem troll não? Não tem moralista que quer te converter? Como é isso de participar de uma rede social sendo parte de uma profissão que muitas vezes é mal vista pela sociedade?
O Twitter é uma plataforma muito rápida nas reações às opiniões. Tem muita gente que começa a me seguir pensando que vai encontrar algo tradicional, mulher pelada, twitcam, dancinha sexy... e encontra outra coisa. E gosta. Ou não. Por outro lado, há muitas pessoas que começam a me seguir, e interagir, que não se dão conta tão de imediato de que sou prostituta [Nota minha: conheço alguém assim!].
A ideia da mulher bonita, autônoma e de opinião embasada é revolucionária no Brasil atual. Pode parecer loucura essa situação em pleno século XXI, mas não é. Quem dá abertura para isso é a mídia com a hiper exposição e estereotipia das loiras e popozudas, as quais não se permite que tenham conteúdo outro que não aquele esperado. Obviamente existe espaço para algo diferente aí, mas a obtusidade vigente não enxerga.
Isso me permite surpreender e fazer as coisas ao meu jeito, moldar a relação com os seguidores de um modo que seja aceitável pessoal e socialmente. É divertida, e também importante pra mim, essa interação. Foi um modo de, por assim dizer, "sair do armário". Essa minha presença virtual constante me tirou do isolamento em que estava, me fez muito bem, aprendi muita coisa. Por outro lado, só uma pessoa bastante ingênua pensaria que todos ali estão por admiração, carinho, amizade [Nota minha: também conheço pessoas assim!]...
Há muita gente que me odeia me seguindo, cuidando meus passos, ironizando minhas palavras. Aprendi com o tempo a não amplificar o grito dos trolls, nem dar grande espaço pra quem nada de bom vê em mim. Quanto ao "bullying" dos religiosos e conservadores, já foi bastante comum acordar cedo, ligar o telefone e encontrar dezenas de mensagens me ameaçando com o fogo do inferno ou me prometendo o perdão divino. Inferno e Céu, na minha visão simplista, são aqui mesmo, e o perdão divino não me interessa. Não o perdão desse deus deles, punitivo e sádico... Sei muito bem quem sou, o bem e o mal que faço, e os ignoro.
[Aqui a segunda parte e a terceira parte da entrevista].
Monique: Acho agradável e sonoro usar meretriz, mas sempre que preciso falar de mim, e da minha atividade, uso "prostituta". É interessante: o termo gera reações fortes, muitos amigos e amigas pedem que eu não use, por que não me veem "assim"... Não me veem como uma prostituta. O termo em si carrega um peso imenso, um tom agressivo, de modo que às vezes acabo usando "acompanhante" mesmo. Dispenso o "de luxo" por uma série de questões que abordaremos no decorrer da entrevista.
A diversidade de termos usados para definir nosso trabalho é impressionante. Descobri, semana passada, que em alguns cantos do Paraná, por exemplo, usa-se "polaca", em referência às moças polonesas (e de outras nacionalidades) expulsas de casa e enviadas ao Brasil para a prostituição (conta-se que das moças "desonradas" tosava-se os cabelos, pendurando-os depois num prego, e isso era tudo o que a família guardava delas depois da expulsão -- polonesas, alemãs, judias).
Essa diversidade semântica certamente não contribui para que nos vejamos como "categoria". A maioria das garotas que atua através da Internet não se vê como prostituta -- a prostituta seria aquela que exerce seu trabalho nas ruas, ou em lugares "baratos". Do mesmo modo, a prostituta de rua mantém certa distância das garotas de site, não as vê como "putas de verdade". Essa falta de entender-se como grupo, como classe, atrapalha bastante na hora de brigarmos por direitos e visibilidade.
Você pode me falar um pouco da sua experiência na prostituição? Como você começou, há quanto tempo, quanto você cobra?
Comecei por curiosidade. Estagiava num escritório de importação e exportação, ganhava menos de um salário mínimo. Encontrei um anúncio por aí que me oferecia ganhos de um salário mínimo e meio diários, não tive dúvidas. Cabe ressaltar que naquele período o poder de compra do salário mínimo era ridículo e o desemprego uma dura realidade. Mas muito antes disso eu já era fascinada pelo "meio", pelas histórias que procurava conhecer, e pela ideia de sexo com desconhecidos. Hoje, posso dizer que conheço bem o meio... Ocupei vários "papéis" nele, mesmo o de cliente eventual, quando casada (algumas poucas vezes contratei mulheres acompanhantes para casal. Nunca me interessei em contratar a companhia de homens, sempre considerei desnecessário, a oferta de sexo grátis e casual para mulheres é ampla. E não creio que me sentiria bem pagando).
Estive "fora" por um bom tempo. E voltei. Por razões bastante pessoais e nem todas ligadas diretamente à necessidade financeira, voltei a atuar no ramo, desta vez de modo individual, como prostituta. "Construí" a Monique conforme meu gosto e o que achava mais adequado para o momento (2009). Teve um impacto extraordinário, surpreendente. Fazia ensaios "conceituais", amadores mas de extremo bom gosto, que passaram a ser imitados pelas colegas aqui no RS. Meu blog tinha um sucesso extraordinário, acabei "ensinando" para muita gente como tirar partido da internet em seu trabalho, indo muito além do MSN. Toda essa coisa acabou de forma muito engraçada, com o surgimento de muitas candidatas à Monique (loucura), que imaginavam que eu ganhava rios de dinheiro (vã ilusão).
No meio disso, tive muitas dúvidas sobre essa minha escolha. Quem entende o que está fazendo sabe que as coisas não são leves. Procurei ajuda na psicoterapia e, durante mais de um ano, fiquei meio que "parada", atendendo apenas a clientes conhecidos. Procurei outros caminhos, mas sentia essa jornada incompleta. Decidi por ficar "até o fim". Deste momento em diante, fiz a volta, minhas fotos atuais são as mais clichê possível, a forma como propagandeio os serviços também. Conheço a importância da Monique-personagem, mudei o ambiente da coisa -- embora isso tenha sido um "efeito colateral" não antecipado, não planejado.
Sempre tive dois interesses, o sexo e escrever, e, atualmente, procuro separar mais as coisas do que fazia no início. Para isso, passei a usar o Twitter mais como expressão do que eu penso e menos para a promoção de uma personagem.
Cobro, hoje, menos do que considero adequado, e mais do que a maioria. Rejeito a ideia de "elite" na prostituição -- é uma ideia que glamuriza o que, em verdade, não possui glamour algum. O que quer que pareça luxuoso por aqui é falso: podes frequentar bons hotéis, estar em festas chiques, acompanhar em viagens maravilhosas -- mas nada daquilo é real, nada daquilo é teu. Posso, em certo sentido, comparar isso ao trabalho da babá de uma família de milionários: ela cuida de crianças, deve educá-las, mas não pode amá-las, não pode se envolver. Tem seu conforto garantido enquanto está empregada, enquanto é útil, mas pode ser dispensada a qualquer momento. Pode desfrutar de viagens e algum luxo, mas sempre se mantém "em seu lugar". Tem uma importância ilusória, seu papel naquela história, embora pareça muitas vezes importante, é apenas coadjuvante. Nada disso lhe pertence, essa não é a sua vida.
As pessoas mais próximas a você sabem que você é prostituta? Você já sofreu algum tipo de discriminação ou risco?
Há uma certa aceitação social bem maior do que eu imaginava em princípio, mas não suficiente para que eu me exponha excessivamente... Todas as pessoas que são importantes pra mim sabem o que faço -- e é também para não acabar prejudicando essas pessoas que eu procuro me preservar. O risco existe, é constante.
Há uma curiosidade muito grande sobre o tema também, bem maior do que em outros momentos. A impressão que me passa é que há um certo desespero em justificar determinadas atitudes da parte de algumas meninas, ou uma vontade maior de dar o passo... É preocupante. Pode parecer estranho, mas eu sinto uma certa ilusão de quem está de fora a respeito de como funcionam as coisas no mundo do sexo pago, e isso me assusta.
Sobre discriminação, já sofri, sim. Às vezes, não percebemos, ou deixamos pra lá, mas mesmo nos motéis, que, em sua maioria, vivem da atividade das acompanhantes, somos eventualmente discriminadas e tratadas de modo grosseiro. É só um exemplo daquilo que acontece quotidianamente, mas nem quero me estender muito a esse respeito. Cansa.
Você é muito ativa na internet, tem milhares de seguidores no Twitter, e parece se relacionar bem com todo mundo. Você não tem troll não? Não tem moralista que quer te converter? Como é isso de participar de uma rede social sendo parte de uma profissão que muitas vezes é mal vista pela sociedade?
O Twitter é uma plataforma muito rápida nas reações às opiniões. Tem muita gente que começa a me seguir pensando que vai encontrar algo tradicional, mulher pelada, twitcam, dancinha sexy... e encontra outra coisa. E gosta. Ou não. Por outro lado, há muitas pessoas que começam a me seguir, e interagir, que não se dão conta tão de imediato de que sou prostituta [Nota minha: conheço alguém assim!].
A ideia da mulher bonita, autônoma e de opinião embasada é revolucionária no Brasil atual. Pode parecer loucura essa situação em pleno século XXI, mas não é. Quem dá abertura para isso é a mídia com a hiper exposição e estereotipia das loiras e popozudas, as quais não se permite que tenham conteúdo outro que não aquele esperado. Obviamente existe espaço para algo diferente aí, mas a obtusidade vigente não enxerga.
Isso me permite surpreender e fazer as coisas ao meu jeito, moldar a relação com os seguidores de um modo que seja aceitável pessoal e socialmente. É divertida, e também importante pra mim, essa interação. Foi um modo de, por assim dizer, "sair do armário". Essa minha presença virtual constante me tirou do isolamento em que estava, me fez muito bem, aprendi muita coisa. Por outro lado, só uma pessoa bastante ingênua pensaria que todos ali estão por admiração, carinho, amizade [Nota minha: também conheço pessoas assim!]...
Há muita gente que me odeia me seguindo, cuidando meus passos, ironizando minhas palavras. Aprendi com o tempo a não amplificar o grito dos trolls, nem dar grande espaço pra quem nada de bom vê em mim. Quanto ao "bullying" dos religiosos e conservadores, já foi bastante comum acordar cedo, ligar o telefone e encontrar dezenas de mensagens me ameaçando com o fogo do inferno ou me prometendo o perdão divino. Inferno e Céu, na minha visão simplista, são aqui mesmo, e o perdão divino não me interessa. Não o perdão desse deus deles, punitivo e sádico... Sei muito bem quem sou, o bem e o mal que faço, e os ignoro.
[Aqui a segunda parte e a terceira parte da entrevista].
233 comentários:
1 – 200 de 233 Recentes› Mais recentes»Ótima entrevista. Ou começo de entrevista, enfim. Fico curioso com uma coisa: será que garotos de programas enfrentam questões parecidas?
A prostituição e uma prestação de serviço, em que o prestador ussa o corpo no oficio, o tabu todo criado em volta da prostituição, envolve a parte sexual da coisa toda( Eu como um legitimo filho da p..., posso falar bem a respeito,minha mãe biológica, que não vejo dese os doze anos era garota de programa, minha mãe adotiva, que cuida de mim desde que nasci,e faz meu mingau e costureira) .O sexo e ainda um tabu forte na sociedade, principalmente pelo fato de a libido masculina ser alta( não estou falando de abestados que não sabem se conter, mas sim do homem comum), e sofrer muito preconceito por parte das mulheres.
mas vamos tirar o sexo do contexto, muitos outros profissionais ganham a vida com o corpo, jogadores de futebol lutadores de MMA, modelos, atores etc..
Atores então tem uma postura de trabalho muito parecida com a dos profissionais do sexo, utilizam o corpo profissionalmente, em interação com outrem, eles não merecem respeito por isto ?
Respeito sim, apologia não,o problema que eu vejo com a prostituição, e o relativismo moral que a alimente, e não o sexo propriamente dito, quando eu sai do exercito e comecei a trampar como segurança, eu fazia"bicos" como segurança de casas de prostituição e alto nível, e conheci todo tipo de história( ilusões, desilusões, gramur, ostentação, vicio, abandono, tudo) conheci mulheres muito mais dignas, que muita secretária que sai com o patrão por interesse, e muita mulher de bandido e politico corrupto, que fecha os olhos para o que o cara faz, apenas curte o lucro de tal feito ao lado dele.
O problema da prostituta, e que ele s começam nisto muito novas, sem preparo psicológico, a a " carreira de prostituta' e igual a de jogador de futebol, e curta, e depende de sua juventude para obter sucesso, conheci algumas que investiam o que ganhavam em faculdade, imoveis, ou pensavam em empreender abrindo o próprio negocio ( sem trocadilhos)
Mas a maioria gastava tudo com sapatos, roupas, fretes caros para morar,trocava de carro todo hora, e ai o tempo passa, e na real, prostituta velha, trabalha ate por um prato de comida, sei que e forte, mas e o que eu via, triste fim.
Interessante, Lola. Nunca conheci uma prostituta em pessoa, ou que soubesse ser. Sempre me pergunto se a prostituição seria uma fatalidade, uma necessidade absoluta de sustento imediato, quando não resta nenhuma atividade produtiva que possa nos sustentar nem alguém/algo que nos possa provê-lo.
Ontem mesmo eu via um programa sobre prostitutas em que o cafetão dizia que ele tem que ganhar o pão-de-cada-dia, fazer o quê se as 'garotas' apanham de vez em quando?
Bom, parece que alguns homens (traficantes, cafetões, estelionatários, ladrões, pistoleiros, contrabandistas, sequestradores, etc.) são relegados à criminalidade se quiserem sobreviver; enquanto algumas mulheres utilizam o corpo sexualmente falando (sim, pois todo mundo usa o corpo para trabalhar) para tirar o sustento.
A guest-poster escolheu 'livremente' esta profissão, não sem a presença de alguma vocação ou interesse no assunto. Isto me faz respirar aliviada, porque a exploração da própria sexualidde por parte de prostitutas, como faz a Monique, não passa por uma situação de escravização por que passam outras tantas mulheres (e por estas me preocupo),assim como um sem número de pessoas sofrem ao exercer suas profissões 'respeitáveis' das quais não conseguem sair. Da mesma forma, os criminosos têm que ter alguma afinidade com as atividades que abraçam, a meu ver, inclusive afinidade com a cadeia, para onde vão amiúde. Mas como confessa o Dr. Dráuzio Varella, tem gente que, como ele, gosta mesmo de estar no meio do sub-mundo, com ou sem culpa no cartório.
PS.: Qualquer regalia atrelada à profissão é tão ilusória quanto das que gozam as prostitutas e babás, né? É um mundo trnsitório, onde estamos enquanto profissionais. Real mesmo é a casa da gente!
Bjs
Não sou religiosa, mas não considero prostituição como profissão. É sim, opção e serve para objetificação, humilhação e degradação das mulheres. São mulheres prestando um "desserviço" as demais mulheres. E o final desta "carreira", na maioria dos casos é degradante.
Isso que querem nos "vender" como luxo na prostituição são, na verdade, pequenas migalhas.
Minha primeira namorada foi prostituta e ela me contava do trabalho dela. É realmente um saco. No início, quando a garota é "novidade" entre os putanheiros locais, é todo aquele glamour. Mas isso se dura duas semanas é muito.
Ela era acompanhante bem de luxo mesmo, estilo "amante profissional", e ela se sentia muito mal e chorava pois sempre foi romântica e na profissão dela o que ela fazia era comercializar romance. Era fingir que gostava de um homem de tarde, ir num restaurante fino com ele e fingir que gostava de comida francesa, ir pro motel, e depois ter que abraçar mais outro homem e dizer que sentiu saudades dele.
Era sair com os típicos velhos nojentos machistas, vestir uma "personagem" de lolitinha iludida apaixonada ou o que quer que o cliente prefira, e fingir que está gostando e adora ele mesmo com grosserias e até pensa em largar a profissão só para estar com ele.
Uma visão superficial(como a dos mascus =~~~) julgaria que é uma vida fácil, essa inferência é errada pois a carga psicológica é MUITO pesada.
Como diriam por ai: É muito difícil a vida das mulheres de vida fácil.
Parece-me que muita coisa se mistura quando falamos em prostituição. Colocamos numa mesma palavra uma série de realidades, possibilidades e leituras morais do mundo. Sim, existem pessoas que se prostituem como última (única?) opção. Sim, existem pessoas que são exploradas. Contudo, também existem sujeitos que estão interessados em trabalhar com sexo enquanto prestação de serviços.
Se não conseguirmos descolar as milhares de realidades que configuram o "ser prostituta", continuaremos sempre presos a um debate raso e marcado por preconceitos ou achismos.
A prostituição em si nada mais é, como a "capa preta" comentou, uma prestação de serviço. O que muda é o tabu em volta do sexo.
eu acho prostituição errado mas cada um faz o que quiser.
e pelo que ela diz,entrou nisso pq quis,n foi porque estava morrendo de fome e sem opção,pq muitas usam essa desculpa.
mas eu acho um absurdo elas quererem ser reconhecidas como profissionais,como se isso fosse uma profissão,tivessem estudado e feito faculdade para ser prostituta,quando tudo que fazem é transar.
tb penso o mesmo de quem faz filme pornô e diz q é atriz ou ator,tudo q fazem é transar e a grande atuação deles é gemer e fingir que estão gostando?
Tudo isso vai mudar bastante com as novas regulamentaçoes.
Agora sim as prostitutas poderao ser uma 'classe' de trabalhadoras.
Veja a regulamentação dos moto-taxistas e moto-fretistas, agora eles eles estao regulamentados e sao uma 'classe' com garantias trabalhistas, sindicato, tem que fazer cursos e treinamentos senao nao podem trabalhar.
Sem contar o mercado de trabalho que vai melhorar pra todos com novos empreendedores investindo na profissao, profissionalizando etc.
UAU! Ela escreve melhor do que a maioria dos professores que conheço, universitários inclusos.
Logico que me refiro a prostituição em que pessoas adultas instruidas se envolvem de livre e espontanea vontade, existe a chamada ' boca do lixo" onde se ve de tudo que envolve degradação humana, vicio, escravidão sexual, pedofilia, geralmente no interior do Brasil,beiras de estrada, ou em zonas de garimpos etc. E sim um submundo nojento e deve ser combatido,de forma dura pelo estado e sociedade( eu mesmo uma vez quase matei de porrada um caminhoneiro que tentava aliciar uma menininha na minha frente, no Ceasa de SP)
Mas até na parte " glamurosa" onde eu trabalhei se via histórias de terror, certa vez uma menina que tinha mania de sair com os clientes da casa, foi achada morta toda retalhada em um matagal, a gente sempre falava " façam seu trabalho aqui, a casa protege" ( alem do nos seguranças, a maiorias do proprietários de casas são policiais), vcs não conhecem esses caras" mas não podamos amarra-la, eu me lembro dela, era uma menininha linda, catarinense, tinha 22 anos, cheia de vida, a ultima vez, ele me deu um beijo bochecha disse thau e partiu ¬¬
O que essa Monique acharia se tivesse uma filha e a mesma falasse que seu sonho quando crescer é ser prostituta? Tenho essa curiosidade.
Não quero ser moralista. Acho que as pessoas devem fazer o que bem entender com seus corpos, mas considerar a prostituição como "profissão como outra qualquer" é um pouco demais.
suelen deve ser um troll disfarçado, só pode.
Eu achei muito boa a forma como está indo a entrevista. (Vc vai publicar a outra parte amanhã, né, Lola?)
Lembrei daquele seriado britânico 'Secret diary of a call girl'. A personagem faz questão de lembrar àqueles que sabem do trabalho dela, que ela encara como trabalho mesmo. Não uma válvula de escape, uma tentativa de lidar com traumas e todos esses estereótipos que acabamos ligando à imagem da prostituta. Há casos e casos, motivos, abusos e um monte de coisa...não podemos generalizar sobre o porquê dessa ou daquela pessoa trabalhar no ramo. Mas daí a acreditar que todas as pessoas que trabalham com sexo são ou depravadas, ou frágeis manipuladas por um vilão é uma visão muito simplista de tudo. A gente esquece que há também pessoas que escolhem esse trabalho, e tem estrutura psicológica pra lidar com ele.
Concordo sim, que haja regularização. Só desse jeito pode ter um pouco de segurança pra quem está no ramo, não só praqueles que vivem de explorar os outros.
Eu acho a prostituição muito natural e digna, tão digna quanto outra profissão qualquer.
Só fico pensativa quanto a questão "opção".
Sabemos que no caso da autora foi um opção de vida,porque ela nos disse. Mas eu imagino, não sei se por preconceito, que a maioria das mulheres não "opta" por isso, mas acaba sendo levada a isso.
Fico com medo de estar desumanizando essas mulheres tb, ou seja, tirando delas a característica de adultas autônomas que podem escolher a atividade que bem quiserem e fazerem o que bem quiserem com seu corpo.
Por outro lado fico pensando que se a maioria das prostitutas tivesse outra opção de emprego com salário digno se optaria por isso.
Eu acho o serviço insalubre. Acho muito desgastante mesmo.
Então, eu penso ninguém opta por ser lixeiro ou empregada doméstica por exemplo, é cansativo, é extenuante, é pouco valorizado, de maneira que as pessoas se tiverem outras oportunidades trabalharam em outras coisas, claro.
Daí que eu sempre coloquei a prostituição no mesmo balaio, mas não sei se fazer isso é tirar a autonomia das prostitutas.
Fica aí minha dúvida.
Alice.
Em relaçao a segurança é um absurdo. Nao podemos dizer as meninas 'aqui dentro é mais seguro' temos que educar a populaçao para nao agredir as menias, isso sim.
achei muito importante ela deixar isso bem claro..NÃO EXISTE GLAMOUR na prostituição! Bruna surfistinha já tinha dito isso em seu livro.
e é isso que a midia perversa vende...
que a prostituição é um mundo de luxo e glamour e vc tera tudo isso, NÃO TERÁ.
foi muito importante o que ela falou agora, NÃO EXISTE GLAMOUR na prostituição! bruna surfistinha játinha dito isso no livro dela e essa midia perversa vende justamente isso
a de que existe luxo e glamour nesse mundo
(algumas poucas vezes contratei mulheres acompanhantes para casal. Nunca me interessei em contratar a companhia de homens, sempre considerei desnecessário, a oferta de sexo grátis e casual para mulheres é ampla. E não creio que me sentiria bem pagando)
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esta parte da entrevista dela e bem reveladora, porque será que a oferta de sexo para mulheres e ampla e para homens não ?
Marcelo disse...
Em relaçao a segurança é um absurdo. Nao podemos dizer as meninas 'aqui dentro é mais seguro' temos que educar a populaçao para nao agredir as menias, isso sim.
18 de fevereiro de 2013 14:50
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Posso saber como vc pretende educar psicopatas ? e acredite, eu sei por onde andei, eles são muitos.
Acho que Raziel marcou algo que também vale muito a pena lembrar: rola uma carga psicológica em cima de trabalhar prestando um serviço para sujeitos que podem enxergar a mulher (logo, a servidora) como um objeto, que podem desejar coisas que não condizem em nada com a personalidade da pessoa que está desempenhando a função etc.
Fiquei pensando no argumento de outra pessoa que comentou, "não precisa estudar pra ser prostituta". Então é assim, só valem os trabalhos que são formados e legitimados pelo ensino superior? Ser pedreiro também pode ser depreciado, ou é tranquilo porque a pessoa não goza enquanto ergue um muro?
(Nem de longe querendo sugerir que transar enquanto profissão seja algo necessariamente prazeroso. Sou jornalista e acadêmico e isso não quer dizer que tudo que escrevo me dá prazer)
Tá, eu sei que não devia publicar, mas esse comentário de mascutroll anônimo é uma pérola:
"Só olhar tua cara que a gente desconfia: vc é chegada numa prostituta e queria mesmo que o maridão usasse saia, não é? Cara que blog mais escroto, meu, cada assunto horroroso, vc é macabra muié macho. Quero parar de seguir esta Merda!"
Tadinho, o rapaz quer parar de seguir este blog, e NÃO CONSEGUE! Vamos começar uma campanha FREE THE TROLL pra quem não consegue largar os blogs que odeia?
Essa é boa.eu tenho que achar prostituição a melhor coisa do mundo.se n for assim.eu sou troll?
Me poupem ...
Comentário superaletatório, mas ei, cadê o botão de Curtir o comentário da Lola agorinha sobre o troll? ^^
.O sexo e ainda um tabu forte na sociedade, principalmente pelo fato de a libido masculina ser alta( não estou falando de abestados que não sabem se conter, mas sim do homem comum), e sofrer muito preconceito por parte das mulheres.
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O velho papo... homens gostam de sexo, mulher não...
homem trai porque é da natureza e bla bla bla,
ai saco....
já conheci muito cara que não aguenta o tranco não viu? que papo é esse de super necessidade? ta mais pra mito isso...
O que essa Monique acharia se tivesse uma filha e a mesma falasse que seu sonho quando crescer é ser prostituta? Tenho essa curiosidade.
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quem sonha em ser prostituta???
é cada merda que a gente le aqui, santo deus...
nenhma mulher sonha em ser prostituta nunca, nem as prostitutas de hoje JAMAIS sonharma em ser...
esta parte da entrevista dela e bem reveladora, porque será que a oferta de sexo para mulheres e ampla e para homens não ?
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tenha um casal de filhos (menino e menina) e fique responsável pela educação deles e descubra por si mesmo.
A entrevista está boa, Lola! Publica o restante logo! Além de me fazer rever meus preconceitos (como seus artigos costumam fazer), pensei duas coisas:
- Que bom que a internet permite que uma prostituta seja dona do próprio nariz (e outras partes kkkkk) e se auto agencie para acabar com essa corja de cafetões e afins.
- Quando penso no cliente padrão de uma prostituta, me dá pena delas pois - pelo menos no meu imaginário - eles são aquele tipo bem machista. Sou homem hétero, cada vez mais feminista e nunca contratatia uma prostituta. Os poucos que conheço que o fariam ou já o fizeram, são cada tipinho de dar dó.
Capa preta, ser psicopata nao é crime. Voce ainda esta preso a uma narrativa antiga de estupro. isso que voce chama de estupro é apenas uma pequena parte da quantidade de estupros que acontece de fato. enquanto isso a sociedade hipocrita e machista alimenta essa cultura da violencia sexual. Continuem alimentando aa cultura do estupro com essas suas 'regras para nao serem estupradas' que a policia te da.
yulia2 - você fala como se fosse uma verdade categórica que nenhuma mulher sonhou em ser prostituta. Eu duvido. Será que não há mulheres com a libido alta e a fantasia do sexo com desconhecidos que se imaginam nesse papel? Ou, olhando por outro lado: que mal haveria se alguma mulher sonhasse com isso?
a lola deve passar mal de tanto rir dos masculixo aqui
já conheci muito cara que não aguenta o tranco não viu? que papo é esse de super necessidade? ta mais pra mito isso..
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E porque você e um furacão yullia, rsrsrs, ♥meu bombonzinhio de espinafre♥
mas eu acho um absurdo elas quererem ser reconhecidas como profissionais,como se isso fosse uma profissão,tivessem estudado e feito faculdade para ser prostituta,quando tudo que fazem é transar.
A base do sucesso da guria que eu falei era justamente uma GRANDE carga cultural. Ela sabia conversar sobre tudo, de arte à história. De especulação da ciência à mistérios de civilizações antigas e teorias da conspiração.
Ela lia assiduamente umas três revistas sobre negócios e finanças para também saber falar do "mundo dos negócios", o qual muito de seus clientes viviam.
Ela também chegou a estudar psicologia por si mesma. E ela tinha uma empatia...
"esta parte da entrevista dela e bem reveladora, porque será que a oferta de sexo para mulheres e ampla e para homens não ?"
Porque a maioria dos homens que topa sexo casual quer uma boneca inflavel, não uma pessoa.
Lembro de uma pesquisa em um pais europeu com mulheres bissexuais: mais de 70% toparia sexo casual com uma mulher, e só cerca de 20% toparia com um homem. Motivo? Para elas, sexo com outra mulher era orgasmo garantido, com homens, não. Isso sim diz muita coisa, mas sobre os homens.
É sabido que em universidades pagas existem muitas estudantes que se prostituem para pagar a mensalidade. Eu estudo em uma universidade pública, mas meus amigos que estudam em universidades privadas me dizem que sabem quem são as colegas prostitutas, tanto as mais abertas (que até distribuem panfletos convidando os colegas para frequentarem as boates onde trabalham) quanto as mais "reservadas". Me dizem que não há preconceito, mas sei não, viu? E olha, eu entendo completamente essas gurias. Se não tem ninguém pra te ajudar a pagar, o que tu vai fazer? A maioria dos estágios e etc ou não são remunerados ou quase isso. As grades de horário das universidades privadas são muitas vezes LOUCAS, impossibilitando qualquer trabalho que não seja esse de estagiárix ou bolsista. Mesmo quando se pode trabalhar meio turno, quem é que consegue pagar uma PUC da vida com isso? Acho errado julgar. Enfim, acho errado julgar de QUALQUER maneira, mesmo se a guria usar todo o dinheiro pra comprar "sapatos, roupas, fretar carros" que nem falaram ali em cima. É um emprego como outro qualquer.
Maaas... Dá muita pena ver aquelas meninas na rua, no frio, muitas vezes quase desnutridas, ou nem quase. Me dói imaginar as coisas pelas quais essas pessoas passam. As Moniques e Brunas Surfistinha são poucas...
Eu sei q tem trabalhos q n pedem formação.acho q me expressei mal,mas simplesmente n dá para aceitar uma coisa degradante como isso, como profissão.
E q na realidade n traz beneficio nenhum para sociedade,pedreiros constroem casas,prédios.
Prostitutas só transam,emboram recebam pagamento,só são usadas por homens hipocritas.que depois saem dizendo que elas n valem nada como se eles fossem muito melhores.
Off topic, sobre a blogueira cubana, que visita o Brasil.
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2013/02/blogueira-cubana-chega-ao-brasil-e-e-recebida-com-protestos-em-pe-e-ba.html
Adorei esse post, sempre fui curiosa por muitas coisas e a prostituição é mais uma dessas coisas, mas como NUNCA fico só na curiosidade fui atraz de satisfazer a minha.
Ha um bom tempo atraz, talvez uns sete anos, aproveitei uma oportunidade q uma amiga me abriu.
Ela trabalha com produtos descartaveis e vende esses produtos pra todo ramo de hotelaria.
E alguns de seus clientes são grandes casas de prostituição.
Ela, como sabia q eu tinha curiosidade me chamou algumas vezes para visitar esses locais , eu larguei tudo q estava fazendo pra ir, adorei a experiência.
Os lugares q eu conheci eram lindos , enormes, muito bem decorados, tinham de tudo, restaurantes, academia de ginastica, cabeleireiros, piscinas, churrasqueiras.
As garotas q eu conheci eram muito bonitas, jovens, e sinceramente se vc as visse na rua JAMAIS diria o q elas fazem, pq são iguais a todas nós.
Como eu ia a tarde , algumas estavam chegando para trabalhar, e antes elas tiram as roupas (totalmente normais) que usam nas ruas, e se vestem com lingeries belissimas (eu adoro lingerie).
Vi algumas fazendo pole dance que acho lindo tb.
Acabei fazendo amizade com um homem que ja foi proprietario de um lugar assim (hj ele n trabalha mais com isso)ele me apresentou pra algumas dessas garotas, algumas eram super simpaticas e inteligentes, e percebi q bem poucas querem continuar nesse tipo de trabalho, pois existe sim um risco muito grande pra elas, inclusive uma delas , uma morena belissima e bem jovem, estava abandonando essa profissão pq estava com cancer no colo do útero.
Essa garota se casou e junto com o marido estavam abrindo um comércio.
Elas me falavam q o que mais as atraia eram os ganhos, que eram bem maiores do que normalmente ganhariam no mercado de trabalho comum, mas sabiam dos riscos q corriam.
E diziam que assim que conseguissem alguma estabilidade sairiam desse ramo.
Eu não consigo fazer julgamento moral de quem escolhe esse tipo de profissão, acho que são necessárias, cumprem um papel social e deveriam ser respeitadas por isso.
E mais acho que deveria haver o mesmo respeito com os homens que tb exercem esse tipo de trabalho, concordo com a Monique quando ela diz que a mulher tem muito mais oferta de sexo casual q os homens, mas isso não é uma regra.
E eu conheço mulheres super bonitas bem resolvidas, que gostariam de ter acesso mais facil a esse tipo de profissional, mas q tem dificuldades pq a prostituição masculina não é tão organizada e nem tem tanta oferta como a feminina.
É um mundo fascinante, mas q esconde muitos riscos, fisicos e emocionais, sem contar q por não terem regulamentação nenhuma, abrem uma porta enorme para o crime, no caso o tráfico de pessoas.
"quem sonha em ser prostituta???
é cada merda que a gente le aqui, santo deus...
nenhma mulher sonha em ser prostituta nunca, nem as prostitutas de hoje JAMAIS sonharma em ser..."
Se a prostituição não só ser associada ao sucesso e glamour, como também ser vendida como "profissão como outra qualquer", certamente haverão milhares de garotas com esse desejo de ser profissional do sexo. Prostituição é exploração... degradação. A exceção existe pra justificar a REGRA.
E como você pode ter tanta certeza que NENHUMA mulher jamais sonhou em ser prostituta? Falta maturidade argumentativa em seu discurso.
O que há de degradante em se prostituir?
Lembro de uma pesquisa em um pais europeu com mulheres bissexuais: mais de 70% toparia sexo casual com uma mulher, e só cerca de 20% toparia com um homem. Motivo? Para elas, sexo com outra mulher era orgasmo garantido, com homens, não. Isso sim diz muita coisa, mas sobre os homens
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e isto me diz muita coisa sobre feministas.
Quantas mulheres vocês conhecem que procuram o serviço de um "prostituto' para se satisfazer ?
Yulia, querida, eu publiquei o comentário do Capa Preta (vulgo Fábio do Mingau), mas se vc quiser eu deleto. É meio creepy receber declarações de amor de um mascu integralista que ainda por cima anda armado. Não sei o que o Capa Preta do Mingau continua fazendo aqui, depois de ter dito (pela quinta vez) que nunca mais voltaria ao blog. Mas, enfim, como ele hoje está se comportando bem... Mas é só me falar, Yulia, que eu deleto, ok?
Sem dúvida, Caroles, as Moniques e Brunas Surfistinhas são pouquíssimas. É tipo jogador de futebol: a gente pensa que todos ganham que nem um Neymar, mas parece que esses não são nem 5%. A enorme maioria dos jogadores ganha um salário mínimo e não pode se dedicar integralmente à carreira (tem um outro emprego). É bom que a Monique deixa bem claro na entrevista que ser prostituta não tem glamour nenhum. Ela vai falar mais nisso nas outras partes da entrevista (além de algumas outras revelações surpreendentes).
mas e que eu te amo Lola( te love you, minha professorinha comunista sexy kkkk), e hoje ta um maarasmo aqui, nada pra fazer na viatura ,kkkk
E so para constar professora, eu sou militar da reserva, e também um profissional da area da segurança treinado e autorizado pela policia federal, por tanto tenho qualificação para trabalhar armado, e sim sou nacionalista.
Outra coisa sobre prostituição é esse tal de trafico de pessoas. Inclusive existe uma novela na globo disceminando esse mito. onde as prostitutas sao sempre mulheres bobinhas que sao enganadas e exploradas por um traficante internacional de seres humanos. tais coisas so prestam um desserviço á sociedade.
Esse lance dos jogadores de futebol não é bem assim. Só jogador de timinho muito mixuruca (XV de qquer coisa, Palmeiras, etc) ganha menos de mil por mês, e mesmo assim ele tá ganhando para fazer algo que a maioria faria de graça. Sabendo administrar, até jogador de time médio fica muito bem de vida.
Raziel ,ela é um excessão né,quantas prostitutas tem uma carga cultural grande?
vejam se entendem o que quero dizer,muitos atores ficam revoltados pq estudam anos e anos para poderem atuar e muitas vezes,alguém entra no ramo,se intitulando ator,só por ter um rostinho bonito,sem nunca ter pisado em qualquer curso de atuação.
Thales,prostituição n é degradante?já vi reportagens,muitas são tratadas como lixo,apanham,os caras jogam elas para fora do carro em movimento,são humilhadas pelos homens,mortas,então, crianças serem aliciadas a se venderem tb n tem nada demais,trafico humano com fins de prostituição tb é uma maravilha né,é o melhor jeito que há para se viver.
Pode tirar o cavalinho integralista da chuva, Capa Preta! Eu JAMAIS faria mingau pra vc!
acredito que as prostitutas gostam do que fazem! n creio que seja degradante a profissão, só pq tem sexo envolvido n significa que o trabalho é menos merecedor !! vamos parar com a ideia de que tudo que envolve mulher ao sexo é sujo e degradante!!
"Só olhar tua cara que a gente desconfia: vc é chegada numa prostituta e queria mesmo que o maridão usasse saia, não é? Cara que blog mais escroto, meu, cada assunto horroroso, vc é macabra muié macho. Quero parar de seguir esta Merda!"
kkkkkkkkkkkkkkkkk nossa,perdi as contas de quantas vezes chorei de rir com esses mascus idiotas.
Yulia 2, não sei se é comum mas eu conheço uma garota q é minha amiga, e ela me confessou q sua fantasia é ser uma prostituta.
Sensacional a entrevista, parabéns pra Monique e pra Lola!
Sinceramente, gostaria de viver em um mundo onde sexo não se vende, mas sei que esta não é a realidade.Meu total respeito e apoio para Monique!
"Thales,prostituição n é degradante?já vi reportagens,muitas são tratadas como lixo,apanham,os caras jogam elas para fora do carro em movimento,são humilhadas pelos homens,mortas,então, crianças serem aliciadas a se venderem tb n tem nada demais,trafico humano com fins de prostituição tb é uma maravilha né,é o melhor jeito que há para se viver. "
Suelen, essas coisas acontecem só com prostitutas? Parece-me que não. Nada disso que tu comentou é específico à prostituição. O machismo é uma droga independente da mulher alugar o corpo ou não.
Fora isso, por favor não use um argumento elevado ao absurdo. Eu não vejo problema na prostituição enquanto profissão, o que é bem diferente de concordar com tráfico de pessoas e abusos.
sara, fantasia é fantasia. nem toda fantasia tem que virar realidade.
Izabella,
degradante não é porque envolve sexo e mulher. É porque você só pensou nas garotas de programa de "luxo". Imagine os prostíbulos (que não são poucos), nos quais a "prostituta" fica em um quarto imundo e uma fila de homens na porta aguardando a vez. Outras, que ficam na rua, de madrugada, sujeitas a todo tipo de violência, se oferecendo para qualquer um que pague o valor estipulado. Isto é degradação.
Prostituição E Feminismo é sempre um assunto polêmico e, sob meu ponto de vista, está em franco progresso.
É compreensível repudiar a "profissão mais antiga do mundo" pela objetificação e escravização de muitas mulheres, mas, existe uma outra razão arraigada.
Esse era o único "espaço público" concedido às mulheres. Tanto o é, que até início do século XX os operários de fábricas de São Paulo em seus protestos ficavam indignados em serem obrigados a DEIXAR que "SUAS MULHERES" tivessem que trabalhar na rua pra poder ajudar no orçamento de casa. Porque rua é lugar de homem e de prostituta. E suas mulheres poderiam ser confundidas com putas e serem assediadas pelos patrões e demais operários. Mulher decente deveria permanecer em casa no seu santo ofício do lar e da maternidade.
Sexo é ainda tabu, principalmente no que diz respeito a vida sexual da mulher. A maior ofensa que uma mulher pode receber é: "puta". Então, como atingir com ofensas uma mulher que voluntariamente procurou seu ofício na "putaria"? rs É interessante a reação das pessoas nesse sentido. A sua incredulidade e revolta com a vida sexual alheia.
Particularmente, acho que todos nós nos prostituímos demais. Toda vez que somos obrigados a emprestar alguma parte de nosso corpo apenas pela recompensa de dinheiro e, principalmente, por "status social"... Há ali uma grande violência.
Adorei a entrevista, a Monique parece muito interessante.
Eu não tenho uma opinião sobre a prostituição,mas não penso na profissão como algo degradante, desde que seja escolha e não imposição.
Como o Tales Gubes disse, são várias realidades.
Será q a Monique vai revelar quanto seus clientes lhe pagam = $$$???
Lola, dando sequencia, depois poderia publicar guest post das motivações de um homem para ser frequentador de sexo pago.
"Thales,prostituição n é degradante?já vi reportagens,muitas são tratadas como lixo,apanham,os caras jogam elas para fora do carro em movimento,são humilhadas pelos homens,mortas,então, crianças serem aliciadas a se venderem tb n tem nada demais,trafico humano com fins de prostituição tb é uma maravilha né,é o melhor jeito que há para se viver."
" Inclusive existe uma novela na globo disceminando esse mito. onde as prostitutas sao sempre mulheres bobinhas que sao enganadas e exploradas por um traficante internacional de seres humanos. tais coisas so prestam um desserviço á sociedade."
Só pra esclarecer, a prostituição é um ato consentido, portanto tráfico humano e crianças não se enquadram como prostituição, e sim, exploração sexual (crime).
E não acho que a novela preste um desserviço à sociedade. Tráfico humano é muito sério e é bom que se fale nesses assuntos.
O meu ramo profissional também poderia ser qualificado como " degradante" ou alguém acha que as pessoas morrem de amores por seguranças ? meu trampo também não e produtivo, eu me valho do meu corpo para ganhar a vida, tenho uma cicatriz de 20 cm, no supercilio, e a marca de uma garrafada lado esquerdo do rosto, não ta facil pra ninguém não.
Assim como eu conheço meninas que se cuidam muito mais em casas de prostituição, do que em baladas que eu também faço segurança, ou alguém acha que ser faxineira não e degradante ? agora pergunta para alguma prostituta se ela quer deixar o que faz e ir limpar privadas, de forma digna ? eu conheci muita meninas que entraram na prostituição fazendo feiras de eventos, e recepções em locais de luxo, (onde eu também fazia segurança e escolta de executivos), chegava o empresario nelas, e perguntava:
_ você faz um extra ? ( ficha rosa)
Ela pensava, ' vou ganhar em uma hora, mais do que eu ganho para ficar aqui em pé de salto o dia todo"
Por tanto não se enganem, muitas são seduzidas pela facilidade inicial sim !
Thales ,só uma pergunta,vc se venderia,já que acha tão normal?
sinceramente n sei como alguém pode achar isso bom.
continuo achando degradante,é só mais uma forma da mulher n passar de um objeto para os homens.
A mulher do mundo atual vale pela beleza que possui e não pelo que ela é. Triste realidade do mundo atual.
Na protituição não deixa de ser isso também válido.
Para mim mulher que se vende não merece o meu respeit e nem homem,é muito mais fácil abrir as pernas,do que procurar um emprego decente.
Eu já passei muita dificuldade quando perdi meu emprego de telemarketing ,que era pouco mas dava para ir levando e nem por isso me prostitui,lavava roupa de vizinhos,começei a vender doces que eu mesma fazia,de porta em porta,até que esse negócio começou a render e hoje tenho uma pequena loja de doces.
Não sou rica mas agora vivo bem o suficiente,o problema é que é muito mais fácil transar com qualquer um por dinheiro,como disseram ai não precisa estudo,todos nascem com instinto sexual, do que realmente tentar algum trabalho digno em que se exija esforço.
Porque eu não sabia cozinhar tão bem assim,mas como queria mudar de vida,fui tentando até que conseguisse um bom resultado.
Tem gente que vende picolé na praia,trabalho é que não falta.
Olha gente, eu sou programadora. Trabalho 40 horas por semana para levantar alguns milhoes de reais para os meus chefes. Eu passei a vida estudando para chegar aqui e entregar de bandeja o meu conhecimento. Não sou feliz profissionalmente. O ambiente é terrível. Não se pode sorrir que as pessoas consideram q vc não está trabalhando. Não são todas as empresas que são assim, mas essa é.
E eu me sinto agredida e degradada por estar aqui. Estou procurando outro lugar, mas naum posso viver de vento, então vivo da minha infelicidade.
E aí pode? Aí é trabalho altamente qualificado e mediamente remunerado. Aí ta ok, é isso? A moça usa o corpo para ganhar dinheiro, eu uso meu cerebro e minhas capacidades emocionais para me manter no lugar que me da algum dinheiro. E a errada é ela? Qtos mais estão na msm situação que eu? E se sentem no direito de julgar quem escolheu viver assim?
Eu escolhi viver assim, esse sofrimento é meu por escolha, mas por que deveria ser um drama maior ou menor que o drama de quem também escolheu e tem que viver com as alegrias e as mazelas de suas escolhas?
Olhem para a vida de vocês e me digam se vocês nunca passara por situações profissionais degradantes? Qtos aqui quiseram rasgar o diploma e não fazer o que era mandado, mas seguiu em frente pq tinha contas pra pagar, um futuro para resolver?
Julgar as escolhas alheias é muito simples. Olhar para si é muito difícil!
Admiro essas pessoas, geralmente mulheres e travestis, que conseguem lidar com os piores tipos e ainda manter a sanidade. Eu não conseguiria. Quando saio da faculdade, à noite, vou ao terminal de ônibus (ponto de prostituição da cidade onde moro) e fico com muita pena. Já presenciei cenas de humilhação, principalmente com os travestis, e fiquei horrorizado. Essas pessoas merecem uma vida mais digna, por isso sou a favor da legalização da prostituição.
Fiquei ansioso para ler o resto da entrevista.
Também acho que prostituição é só um serviço. O que se compra ali é "sexo". Mas é um serviço, é uma profissão (uma das mais antigas da História). Não há nenhum problema se uma mulher, maior de idade, decide volutariamente prestar este tipo de serviço. O problema é quando é o trabalho é forçado ou envolve menor de idade, aí neste caso, é escravidão. Mas este tipo de coisa pode ocorrer em qualquer atividade. Há, por exemplo, muitos casos de camponeses que trabalham no corte de cana ou no abate de gado que trabalham em regime de "escravidão por dívida" (há casos até de camponeses acorrentados). Vamos criminalizar o cultivo de cana e o abate de gado? A mesma coisa o caso das profissionais de sexo. Não é porque os cafetões traficam e escravizam mulheres, e colocam até menores para se prostituir (como o caso de Belo Monte) que vamos dizer que qualquer empreendimento deste tipo é criminoso. Por exemplo, no caso do Bahamas, o dono não escravizava ninguém, até o que se sabe, não havia menor de idade, e fecharam o negócio porque pela lei é crime ter um empreendimento deste tipo.
"Thales ,só uma pergunta,vc se venderia,já que acha tão normal?"
Dadas as condições certas (de eu achar que tenho algo sexual a oferecer em troca de dinheiro, da mesma forma que faço com outras qualidades), sim. Eu não me considero qualificado para vender sexo, assim como não venderia meu talento como cozinheiro, ou como programador. Nem tudo que eu considero justo, bom ou adequado são coisas que eu mesmo faria, mas minha motivação para não me prostituir não vem de uma orientação moral.
"continuo achando degradante,é só mais uma forma da mulher n passar de um objeto para os homens."
Pessoalmente, acho essa visão limitada. Estou falando especificamente da profissão, da prática de vender sexo, que não é algo exclusivamente realizado por mulheres.
Otávio disse...
A mulher do mundo atual vale pela beleza que possui e não pelo que ela é. Triste realidade do mundo atual.
Na protituição não deixa de ser isso também válido.
18 de fevereiro de 2013 16:46
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Pra tipos como vc (machistas de merda travestidos de cidadãos de "bem", "preocupados" com a situação das mulheres...hamham)a mulher nunca valeu nada em ÉPOCA NENHUMA.
Legal é ver a hipocrisia de quem diz que se vender n tem nada demais,para posar de n moralista.
Essas mesmas pessoas n se venderiam,nem deixariam seus filhos fazerem isso.
É como os homofobicos que juram que n são preconceituosos mas morrem de medo de ter um filho gay.
Se a prestação do serviço for feita envolvendo duas ( ou mais) pessoas adultas e sem qualquer tipo de coerção,não tenho nada contra nem faço juízo de valor.
"Eu não tenho uma opinião sobre a prostituição,mas não penso na profissão como algo degradante, desde que seja escolha e não imposição." [2]
By the way, so' queria deixar claro que nao sou a ultima Jessica que postou, meu nome fica em vermelho!
E o papo "e' hipocrisia pq vc nao faria" e' bastante estranho, muitas pessoas que sao a favor da legalizacao do aborto nao abortariam, e dai? Isso so' mostra que essas pessoas se importam com os outros.
"Se vender"...
Se prostituta eu fosse, não estaria vendendo meu corpo e sim serviços sexuais.
Quem está melhor, a (o) acompanhante que presta serviços sexuais e gosta de seu trabalho ou aquela pessoa que trabalha em "casa de família", ou como operador de telemarketing, muitas vezes odiando o que faz e tendo seu trabalho explorado?
Dúvidas, dúvidas...
Pergunta pro Capa Preta manchada de mingau - aff, essa ficou dúbia, rs:
Existe um perfil de homem q costuma pagar pra ter sexo? Quais seriam as motivações?
Ah! tem um filme As sessões (2012) onde a Helen Hunt é uma terapeuta sexual especializada em deficientes fisicos, ou seja, ela faz sexo com seus pacientes.
"Legal é ver a hipocrisia de quem diz que se vender n tem nada demais,para posar de n moralista.
Essas mesmas pessoas n se venderiam,nem deixariam seus filhos fazerem isso.
É como os homofobicos que juram que n são preconceituosos mas morrem de medo de ter um filho gay."
Eu acho estranho esse argumento de "você gostaria que sua filha fosse prostituta?" ou melhor ainda "você deixaria sua filha ser prostituta, já que defende tanto?"
Não acho que exista alguém que deliberadamente pense "Nossa, fulaninha será uma ótima prostituta quando crescer!", mas aqui vem a verdade chocante: filho cresce. Aí, meu bem, você deixar ou não deixar será irrelevante.
Não considero isso como profissão,mas são pessoas adultas,sabem o que fazem,e na real,que diferença há entre essas mulheres e as "modelos e atrizes" que tem casos e até se casam com jogadores de futebol,por exemplo.É sexo em troca de dinheiro também.
Legal ela esclarecer que esse glamour tão propagado pela mídia é ilusão.Pelo menos é sincera.
me fez lembrar uma frase que vi na net.
“Quanto mais nos vendemos, menos valemos."
jacmila disse...
Pergunta pro Capa Preta manchada de mingau - aff, essa ficou dúbia, rs:
Existe um perfil de homem q costuma pagar pra ter sexo? Quais seriam as motivações?
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não não há um perfil, vai de tudo, jovens, velhos, operários, empresários, solteiros, casados( o que eu acho um absurdo, palavra de homem não pode fazer curva), tímidos, atirados.
A motivação ? SEXO ! não o sexo com envolvimento emocional, o sexo pelo sexo mesmo, muitos homens tem horror ao protocolo da corte, para ter sexo,( ostentar boa condição social, promessas vazias de paixão, Romantismo, ter que ligar no dia seguinte bla bla bla) apenas aliviar a tensão sexual mesmo, que e grande no homem, apesar de vcs não entenderem.
Muitos clientes, os mais abonados ( alfas) não tem problemas nenhum para se relacionar com belas mulheres ( basta ver o perfil da mulher do vice presidente da republica) mas mesmo assim eles procuram garotas de programa de luxo, que não cobram barato ( em media 400 reais o programa) certa vez perguntei a um dos meus empregadores, do qual eu fazia segurança :
mas chefe,eu sempre vejo o senho com belas mulheres, porque vem aqui ? ( pagar para ter sexo)
Ele me respondeu :
Eu não pago pelo sexo, pago para não ter que ligar no dia seguinte !
Eles gostam de pagar.
O problema é a galerinha achar que sexo é sujo, é bobo, é feio, que sexo bom é aquele feito em casa, de preferência com um parceiro pelo resto da vida.
Esses dias perguntei a um amigo por que razão ele acreditava que sexo deveria ser algo privado ou íntimo. A resposta? "Porque sim!". A outra resposta? "Porque sempre foi assim!". Mais uma? "Porque eu acho e ponto!".
É mais ou menos os motivos que tenho visto aqui pro povo ser contra prostituição.
Ótima entrevista, Lola. Já estou ansiosa pela segunda parte.
Só achei que ela poderia ter respondido de modo mais direto em alguns momentos, ser mais detalhista, ou específica. Mas, enfim, está bem esclarecedora.
Abçs pra vc e pra Monique.
Jessica 17.17hs, não sou hipócrita qdo digo q não tenho nenhum preconceito contra quem vende seus serviços sexuais, como bem disse a Shey.
Acho sim q ha pessoas q tem vocação p isso, e devem gostar do q fazem, odeio moralismos.
Se minhas filhas optassem por isso , sei q sofreriam preconceitos mas não da minha parte, mas sim de pessoas como vc.
E só não acho essa profissão mais atraente pelos riscos q ela envolve.
Ah! tem um filme As sessões (2012) onde a Helen Hunt é uma terapeuta sexual especializada em deficientes fisicos, ou seja, ela faz sexo com seus pacientes.
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Ótima questão, eu percebia que muitos portadores de deficiências frequentavam a casa onde eu trabalhava como segurança, alguém acha que e facil para um deficiente fisico ter sexo ? muitas vezes a prostituição e a unica forma para muitos homens.
Acho engraçado essa galerinha(feminina) que acha que libido androgênica e desejo sexual masculino são a mesma coisa, tsc.
Para dizer a verdade, a libido androgênica(causada pela testosterona) é mais similar à vontade de fazer coco/xixi/vomitar do que ao desejo sexual em si. No caso, é apenas desejo de gozar e pronto. De preferência em três segundos. Uma não tão útil necessidade fisiológica, mas que é necessária por acidente biológico D=.
Quem não consegue entender o papel da testosterona no corpo humano, deveria voltar para a escolinha e não matar as aulas de biologia dessa vez =~~~
Mas a razão de não haver muita prostituição masculina é muito simples: As mulheres por serem um bocado seletivas e exigentes, passam a requerer um certo nível de trabalho/dedicação para conseguir sexo com elas. Sendo às vezes mais prático pagar logo e pronto.
Já os homens a Cultura os faz jamais querer negar fogo para estranhas(só para a namorada =~~~), logo pagar sai mais caro que pegar de graça.
E de boa, essa estorinha de libido é frescura. Isso passa com nove minutos no banheiro ou doses de espironolactona =P.
As gurias tem um conceito de "se valorizar", muitos dizem que esse conceito é machista, mas sei não, viu...
Leandro Terra, bacana teu comentário e tua citação da Nádia. Contudo, gostaria de apontar algumas discordâncias.
1) De fato, existem riscos. Parte considerável deles se potencializam se quem se prostitui é mulher, o que é um problema de machismo/sexismo e não de prostituição. De resto, salvo engano, grande parte dos trabalhos que envolvem o uso continuado do corpo ou de alguma parte específica do corpo podem resultar em danos futuros. Nessa linha, não considero uma DST (que não possa ser previnida com camisinha) tão mais grave do que perda de audição (para telefonistas) ou tendinites (para gente que fica digitando o tempo inteiro).
2) Eu concordaria que é a síntese da misoginia SE fosse uma profissão exclusivamente feminina. Homens também são prostitutos. É algo que ocorre mais com mulheres, muitas vezes forçadas? Sim. É culpa da prostituição em si, enquanto forma de trabalho, ou da sociedade machista cretina em que vivemos?
3) Hum, posso concordar com esse terceiro ponto, do "nada está o bastante"... Mas deveria estar?
"Eu não pago pelo sexo, pago para não ter que ligar no dia seguinte !"
O seu chefe é o Jack Nicholson?
Porque essa frase é velha.
Na boa. Esse papo de que gosta ou prefere pagar é hipocrisia.
É claro que se a pessoa tiver a opção de transar com aquele pessoa sem precisar pagar, vai preferir.
Se o cara transar com uma prostituta e ela não fingir que também está gostando da transa, ele procura outra disposta a fingir.
Prostituta vende sexo e massagens ao ego masculino vem de brinde.
Já presenciei muita situações inusitadas professora, certa vez, eu e meu parceiro de posto estavamos na porta, fazendo a revista, e la dentro da casa ficavam mais três seguranças descaracterizados ( o que chamamos de velado) quando apareceu um cliente, de forma normal o revistamos, ele entrou. depois minutos depois, nos chamaram la dentro para conte-lo, ele estava atras de uma menina ,com uma garrafa wisk, querendo dar na cabeça dela, nos o imobilizamos, demos um sacode , e pomos para fora, para minha surpresa esse cara chorou na minha orelha ate quatro da manhã, a garota era noiva dele, e ele não sabia... descobri poque alguns conhecidos dele a tinha visto na casa outra noite.
Bem, eu fiquei escutando ele choramingar " ela não precisava mimimim, fazia faculdade estagio mimimi, a gete ia casar mimimi"
não preciso dizer que lhe apresentei certas " ideologias realiticas' que não vou citar aui senão a senhora fica braba, rsrsrs
Já presenciei muita situações inusitadas professora, certa vez, eu e meu parceiro de posto estavamos na porta, fazendo a revista, e la dentro da casa ficavam mais três seguranças descaracterizados ( o que chamamos de velado) quando apareceu um cliente, de forma normal o revistamos, ele entrou. depois minutos depois, nos chamaram la dentro para conte-lo, ele estava atras de uma menina ,com uma garrafa wisk, querendo dar na cabeça dela, nos o imobilizamos, demos um sacode , e pomos para fora, para minha surpresa esse cara chorou na minha orelha ate quatro da manhã, a garota era noiva dele, e ele não sabia... descobriu poque alguns conhecidos dele a tinha visto na casa outra noite.
Bem, eu fiquei escutando ele choramingar " ela não precisava mimimim, fazia faculdade estagio mimimi, a gete ia casar mimimi"
não preciso dizer que lhe apresentei certas " ideologias realiticas' que não vou citar aui senão a senhora fica braba, rsrsrs
Geral falando contra as prosts ganharem muito dinheiro vendendo o corpo e dizendo que é "moral" e "se dar o respeito".....
... No meu tempo isso se chamava outra coisa.....
Anônimo 15:20
"Será que não há mulheres com a libido alta e a fantasia do sexo com desconhecidos que se imaginam nesse papel? Ou, olhando por outro lado: que mal haveria se alguma mulher sonhasse com isso?"
Pois é ate eu poderia sonhar com isso se fosse os carinhas q seleciono a dedo,dentro do padrao de beleza,ja imaginou ganhando dinheiro com quem me interessa sexualmente.Maravilha de vida.Mas acho q o empecilho pra mim seria obedecer, abdicar do orgasmo q demora ai vira frustração.Mesmo assim acho q seria essa profissao muito bem chamativo pra eu seguir se fosse assim como falei.
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Quanto a regulação eu fico pensando na aposentadoria,pq mulheres no geral nao fazem uso dessa profissional portanto sustentar quem tu nunca vai usar serviço.É essa a questao.
O seu chefe é o Jack Nicholson?
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kkk, sei la vai saber, o Jack Nichoson tem usinas de cana ? rsrsrs
nada se cria tudo se copia.
Ótima entrevista! Me lembrei de uma coisa. Quando eu estava no colégio havia duas meninas em minha sala, e como elas eram amigas de um amigo meu, cheguei a inclusive sair com elas algumas vezes. Anos e anos depois eu vim descobrir que as duas eram gps, e ninguém suspeitava.
Para vc ver como acreditamos em estereótipos. Sempre achamos que a prostituta é aquela que fica fazendo ponto na rua e se veste de maneira sensual, mas essas meninas eram comuns como eu: Moravam na casa dos pais, estudavam em colégio particular, faziam a lição de casa, iam ao shopping no final de semana, namoravam, tinham a vida normal de qualquer jovem classe média.
Resumindo,existe quem vende por que existe quem paga,um simples comércio,lei da oferta e da procura.
"Uma não tão útil necessidade fisiológica, mas que é necessária por acidente biológico D=."
Um travesti falando de acidente biológico? Ah, a ironia...
Shey,seu comentário foi sem sentido,para alguém fornecer serviçõs sexuais tem que usar o corpo,a n ser que transem por pensamento.
E eu sei que tem gente que odeia telemarketing,o que não era meu caso,mas ainda assim,ainda estão melhor do que alguém que se prostitui e eu não sei como você se iludiu achando que prostitutas não são exploradas.
Acho muito dificil achar qualquer trabalho em que a pessoa não seja explorada ,pelo menos um pouco.
Mas a questão não é essa,essas mulheres preferem o dinheiro fácil a ter que realmente trabalhar.
Thales,sexo não deve ser algo intimo? então vamos todos transar na frente dos nossos pais ,no meio da rua,na frente dos nossos pais,como animais irracionais?
de novo com essa historia de testoterona,ciencias biologicas sua ou a geral fatídica aff
"Shey,seu comentário foi sem sentido,para alguém fornecer serviçõs sexuais tem que usar o corpo,a n ser que transem por pensamento"
Marcia, se eu faço sexo com uma pessoa e ela me paga por isso, ela me pagou pelas relações sexuais. O meu corpo continua comigo bem aqui. Na boa, comentário sem sentido foi esse que vc escreveu agora.
"E eu sei que tem gente que odeia telemarketing,o que não era meu caso,mas ainda assim,ainda estão melhor do que alguém que se prostitui e eu não sei como você se iludiu achando que prostitutas não são exploradas."
Muitas sem dúvida são exploradas. Mas nem todas. Olha a entrevistada. E ilusão é achar que não existe exploração em ganhar um salário de fome.
"Acho muito dificil achar qualquer trabalho em que a pessoa não seja explorada ,pelo menos um pouco."
Concordo plenamente com vc!
"Mas a questão não é essa,essas mulheres preferem o dinheiro fácil a ter que realmente trabalhar."
Uai, se decida. Ou elas são exploradas ou levam uma vida fácil. E, na boa, todo mundo é livre para ganhar dinheiro como quiser e transar com quantas pessoas escolher. Por que não juntar o útil ao agradável? A quem elas estão prejudicando por alugar a própria vagina?
A entrevista é realmente super interessante. Gente, é claro que ao discutir a questão da prostituição temos que diferenciar a exploração de mulheres da atividade ESCOLHIDA por muitas, onde envolve lucro e prazer e que é tão digna de respeito qt nossas escolhas conservadoras (ou melhor,qt QUALQUER escolha).
Marcia, nunca consegui entender pensamentos como o teu, de que se prostituir é ter vida fácil.
Não vejo nada de fácil em se prostituir. Ter que fazer sexo com um cara que você não está a fim é fácil onde?
Ficar à mercê da violência machista é fácil como?
Enfrentar o preconceito de pessoas como você, mesmo depois de largar a profissão, é fácil?
Sério. Como assim, fácil?
"Thales,sexo não deve ser algo intimo? então vamos todos transar na frente dos nossos pais ,no meio da rua,na frente dos nossos pais,como animais irracionais?"
Desculpe, Mharcia, mas não compreendi que relação tu enxerga entre "racionalidade" e "sexo na intimidade". Ou, no caso, por que transar na frente dos pais seria algo de animais irracionais (e, por derivação, algo que nós animais racionais não faríamos em hipótese alguma).
yulia2 - você fala como se fosse uma verdade categórica que nenhuma mulher sonhou em ser prostituta. Eu duvido. Será que não há mulheres com a libido alta e a fantasia do sexo com desconhecidos que se imaginam nesse papel? Ou, olhando por outro lado: que mal haveria se alguma mulher sonhasse com isso?
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kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
se vc duvida é problema seu.
a realidade é que JAMAIS nenhuma mulher sonha em ser prostituta. viver uma vida degradada como essa.
mulher com libido alta não precisa ser prostituta para dar vasão a isso como a própria entrevistada já falou pois a oferta de sexo casual pra mulher é muito mais farta.
Yulia 2, não sei se é comum mas eu conheço uma garota q é minha amiga, e ela me confessou q sua fantasia é ser uma prostituta.
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Bem então deixa eu me expressar melhor..
talvez ela sonhe com o suposto glamour e luxo de que pregam que vive uma prostituta...
ou sonhe em saber que homens a deseja e estejam dispostos a pagar qualquer coisa pra ficar com ela e etc....
quando alguém fala que sonha em ser prostituta creio que seja por conta disso, MAS prostituição não é só isso sabemos, é também humilhação , discriminação, perigo físico( quando vc pega um psicopata), vício em drogas e etc...
bruna surfistinha conta em seu livro que entrou para esse ramo por curiosidade, e depois ficou desesperada para sair e não conseguia porque acabou viciando em cocaína ( pois muitos programas ela fazia cheirada pois não aguentava mais, muitos clientes ela tinha nojo e horror de encarar e somente a droga pra aguentar..)
fora outras coisas como rivalidade com outras garotas , elan atendeu assassinos e todo tipo de cara.
Ninguém sonha em viver uma vida assim, talvez sua amiga quando fale isso não fale pensado no outro lado só no lado bom que aliás é bem pouco como já disse a entrevistada e a própria bruna.
quero dizer também que estamos falando de coisa sexual acho que prostituição vai além disso, tem muita gente que se prostitui (vende seus ideais e princípios) por dinheiro, isso nas empresas são bastante comum. mas o sujeito que faz isso não é tão desqualificado quanto a que aluga o corpo...
mas o que ele faz é degradante tanto ou até mais! pois é.
Sobre mulheres que tem vocação ou fantasiam com a prostituição, lembrei de um filme classico "A Bela da tarde" com a Catherine Deneuve.
Nesse filme uma dona de casa resolve realizar suas fantasias se prostituindo.
Não acho q isso deva ser tão raro assim.
"Marcia, se eu faço sexo com uma pessoa e ela me paga por isso, ela me pagou pelas relações sexuais. O meu corpo continua comigo bem aqui. Na boa, comentário sem sentido foi esse que vc escreveu agora."
Tudo bem então,a mulher aluga o corpo,dá no mesmo.
'Uai, se decida. Ou elas são exploradas ou levam uma vida fácil. E, na boa, todo mundo é livre para ganhar dinheiro como quiser e transar com quantas pessoas escolher. Por que não juntar o útil ao agradável? A quem elas estão prejudicando por alugar a própria vagina?"
Eu não disse que elas levam uma vida fácil,simplesmente que o dinheiro vem fácil,dependendo da prostituta,ela ganha em 1 hora ,o que eu levava 1 mês para ganhar no telemarketing.
E tudo isso só transando,eu não acho que seja fácil transar com quem você não gosta e não sente atração.
É isso que procuro na internet: relatos que se sustentam na experiência, e não no achismo de quem olha de cima pra falar do que não sabe. Dê voz e escute. Só assim a gente vai se entender e ver que uma vida não está no rumo errado só porque é diferente da nossa.
Leandro,
1- Antes de tudo, prostituição deveria ser regulamentada. Acho que adianta e é produtivo divagarmos sobre utopias: gosto de ter em mente o mundo pelo qual eu luto muito mais do que o mundo contra o qual eu luto.
Sobre ser a prostituição uma tecnologia do machismo, não creio que possa discordar, mas isso não significa que, sendo "cria" do machismo, necessite ficar para sempre sob sua tutela e influência, até porque o livre exercício do corpo feminino (estou sempre pensando a prostituição sob o viés da escolha, não da exploração) não é uma das prerrogativas do machismo.
E já sobre roletas russas (pois humanas), o que não é uma roleta russa, então? Elevador pode cair, carro pode enguiçar etc. Consigo imaginar milhares de riscos maiores com probabilidades absurdamente maiores no quesito "falha humana".
2- Discordo, pois não entendo prostituição como violência.
3- Para isso precisaríamos concordar que a prostituição - exercida livre e esclarecidamente - faz mal a alguém *por si*. Até agora todos os argumentos que li hoje sobre prostituição ser algo degradante ou cruel decorrem de questões que nada têm a ver com o aluguel de sexo, apenas (e é um *apenas* importante, veja só, mas não significa que se deva anular toda uma possibilidade econômica).
Parece-me que estamos apresentando posições fundamentalmente diferentes quanto à forma de lidar com a questão. Tu parece disposto a lutar contra o machismo (corrija-me se eu estiver interpretando errado). Por outro lado, eu estou defendendo uma posição a favor de um mundo que eu considero melhor (creio que minhas posições se alinhem com os feminismos que tenho acompanhado). Isso não significa que não estou a fim de lutar contra explorações, mas certamente implica em eu estar mais do que disposto a transformar situações opressivas em possibilidades com potencial de aproveitamento humano.
existem também muitas mulheres casadas insatisfeitas em seu casamento, mulheres que já se enjoraram dos maridos e aí o que elas fazem?
Eu não pago pelo sexo, pago para não ter que ligar no dia seguinte !
______________
porque esse homem não vive o resto da vida de prostitutas e deixa as outras mulheres em paz? ele faria um grande favor.
Camisinha é uma roleta russa, e não é nem porque estouram, é porque são utilizadas por pessoas e pessoas fazem muita cagada.
_______________
Como assim?
MARAVILHOSA!
Anon das 20:08
Eu nunca neguei que acidentes acontecem. UmA travesti lésbica sadomasoquista... Qual chance disso acontecer?! HUEHUEHUEHUEHUEHEH
PS: Travestis devem ser dirigidas no gênero feminino.
Capa Preta,
Acho que fizeste correto em passar a Real para o sujeito. Não hesite nessas situações.
Não me levem a mal, mas eu acho que a "neomisoginia" é uma reação natural ao desiquilíbrio causado pelo combate ao machismo masculino e conivência com o machismo feminino. E em certos casos, melhor passar uma filosofia torpe porém útil a um sujeito do que ignorar ou ficar de discursinho pseudo-poético.
Dona do Sexo,
Vai na entrada de alguma universidade protestar: "Menos Ciência, Mais Poesia!"
O choro é livre =~~~~~
Cara Monique, saiba que a sensação de que "tudo isso não é seu" também é a dos homens diante da mulher prostituta. Afinal, eles sabe que não há sentimento.
@Raziel
Ciencia? O besteirol senso-comum sobre testosterona virou ciencia agora? O que voce diz sobre testostera sao coisas que alguns estudos apoiam, outros desmentem, esta' muito longe de ser um fato cientifico.
Adorei o início da entrevista! Estou ansiosa pelo resto.
Muitos comentários me deixaram contente, quase nenhuma coisa absurda e tapada.. mas claro, inevitável encontrar algumas opiniões conservadoras. Se uma profissão, pra ser profissão "de verdade" precisa de estudo (acadêmico) então qualquer profissão que seja de nível médio, porque não se estudou especificamente sobre a área é inválida?
Podem então acabar com motoristas, vendedores, funcionários públicos sem graduação, escritores, artistas de vários tipos, etc.
Na minha opinião, se você faz algo que não ofereça riscos aos outros, e você procura treinar e fazer bem e cada vez melhor, você está qualificado.
Não?
Uma prostituta precisa ser sexóloga e fazer cursos formais de pompoarismo pra ser reconhecida como profissional?
Ela atende clientes que julgam seu trabalho.
Se ela tiver um diploma na bolsinha ou uma carteirinha pra mostrar não muda necessariamente o desempenho dela.
Ninguém precisa ser formado em música pra entender de música.
A prática e a teoria podem tanto coexistir quanto independer uma da outra.
Eu hein...
"não pode ser vista como uma profissão qualquer"
Degradante é querer se meter na vida dos outros e desmerecer alguém por não estar de acordo com os SEUS valores.
Transar é profissão? Essa é boa.
Yohana, para ser prostituta não precisa de qualificação nenhuma.
Nem ensino fundamental,nem médio e muito menos faculdade.
Acho que qualquer outro trabalho exige ao menos um curso básico.
Eu fico realmente revoltada,com prostitutas querendo ser reconhecidas como profissionais,porque para mim ser reconhecida como profissional,estudo como uma condenada no meu curso técnico,enquanto elas bastam dar pra qualquer um e cobrar isso!
É muito fácil fazer as prostitutas de coitadinhas nessa história, mas e os putanheiros, como é que ficam? Ou vocês acham que nós também não somos enganados, com prostitutas que prometem tudo mas na hora não entregam? Que só dão selinho, não fazem oral sem camisinha, não fazem sexo anal, e se você reclamar elas chamam o segurança pra te bater, isso quando não te assaltam.
Também é muito fácil estereotipar o cliente baseado em meia dúzia de clientes violentos, e esquecer a imensa maioria de homens gentis, que tratam as meninas com respeito e pagam tudo corretamente. E que depois são enganados e roubados também.
Sobre a regulamentação, sou contra. As pessoas tem que entender que esse projeto não foi feito pensando no bem estar das prostitutas, mas em tirar dinheiro delas, através de impostos, e no final o encarecimento será repassado ao cliente, que vai pagar ainda mais por cada vez menos. Daqui a pouco estamos como na Europa, onde o preço do programa é um absurdo e você não pode nem encostar direito na mulher.
Eu até aceitaria a regulamentação se pudéssemos denunciar prostitutas pilantras pelo Código de Defesa do Consumidor, mas se isso se tornasse possível, a maioria delas ia quebrar de tanto arcar com processos...
Confesso que adoraria ler todos os comentários como sempre, mas o sono e a vista cansada (astigmatismo e hipermetropia feelings).
Vou admitir que o assunto prostituição é um tabu na minha vida. Eu raramente explorei ou refleti sobre essa questão. Assim fica tudo muito comodo. Comodidade que não é lá algo muito de se orgulhar e é por isso que preciso mudar esse estado.
Lendo a entrevista, intrigante por sinal, decidi começar a lidar com a questão assim como fiz com confrontei tantas outros assuntos delicados na minha vida. Acho difícil conseguir compreender de verdade as motivações, as situações e a maneira como funciona o mundo do sexo pago. De qualquer maneira sigo esperando as próximas partes do post para poder absorver um pouco mais desse universo.
E desde já dar parabéns para Lola por oferecer, todos os dias, uma oportunidade de enxergar um mundo diferente, mais humano, igual, empático e inclusivo. Admiro muito essa vontade de abarcar todas as minorias. Como faço parte de uma delas fico muito grato.
Leia os comentários Lola :
http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/02/tst-decide-que-gravida-sob-aviso-previo-tem-direito-estabilidade.html
Excelente, Yohanna! É o mesmo raciocínio que me leva a ser contra a exigência de diploma de jornalismo para exercício da função.
Eu não me prostituiria porque tenho um certo nojo de gente. Demora um bocado de tempo pra eu conseguir relaxar pra transar com uma pessoa desconhecida. Então não tenho habilidade.
Mas quem tem e quer se prostituir que seja feliz. Melhor vender o corpo que vender os ideais.
Não tenho nada contra as prostitutas, mas sim contra a prostituição. A Bruna Surfistinha, por exemplo, recebeu muito destaque na mídia e acabou transmitindo uma ideia glamourizada da prostituição, algo que a Monique até desmistificou um pouco. Então, me pergunto por que justamente essas garotas de programa (como a Bruna) que optam por essa atividade por vontade/curiosidade/prazer têm tanto espaço na mídia. Arrisco uma resposta: porque a mídia quer passar a ideia de que a prostituição é algo natural, legal e que todas as mulheres que estão nessa vida são umas safadeeenhas que sentem muito tesão em fazer sexo por dinheiro, e acaba encobrindo toda a podridão que há nesse meio, para o bel-prazer dos homens que recorrem a esse serviço.
Eu acho que as prostitutas merecem respeito e tenho muita solidariedade a elas, mas não posso considerar fazer sexo por dinheiro algo ok. Sou a favor da liberdade sexual das mulheres, mas para que elas possam fazer sexo com tesão, com prazer e com quem quiser, e não por causa de uns mil-reis que um cliente poderá oferecer.
E sobre os homens que recorrem a prostitutas, eu fico pensando se eles não imaginam os sofrimentos daquelas garotas que estão emprestando os buracos delas para eles se masturbarem, se eles realmente acham prazeroso fazer sexo com uma mulher mediante o pagamento. Fico indignada com esses homens que conderam o seu prórpio tesão a coisa mais importante do mundo e c*gam para os sentimentos e para a humilhação que os outros passam, como se as mulheres só estivessem no mundo para lhes servir e lhes agradar.
Não acredito que alguma universitária vire prostituta pra pagar a faculdade, pois existem várias formas de financiá-la. Na verdade, são garotas deslumbradas com o mundo das celebridades que querem comprar bolsa Loui Vuitton e sapatos Louboutin. Querem o Luxo. E usam o corpo para isto. Os rapazes não vendem seus corpos com esta justificativa efêmera. Os homens usam os cérebro para enriquecerem, por que as mulheres não fazem o mesmo? No Brasil, confunde-se pornografia com arte e prostituição com profissão. Nos países civilizados, as jovens não se prostituem para pagar faculdade. A maioria das prostitutas em países europeus são oriundas de países atrasados como o Brasil. Prostituição não é motivo de orgulho.
Adorei a entrevista, e a Monique escreve muitíssimo bem. Entrevista cheia de qualidade e que aponta alguns tópicos muito interessantes, como a visão da classe prostituta enquanto profissão.
Lamento demais que a profissão ainda não seja regulamentada. ~Profissão mais antiga do mundo~ e não dá nem para se aposentar com ela.
Quero ler o restante logo!
--
Lendo o comentário do Mingau às 19:53 lembrei dos posts sobre pesquisas do Google que traziam as pessoas ao blog.
Várias chegaram procurando o Jack Nickson etc hahaa
anônimo 00:05
você está PAGANDO e quer que tenha sentimento? ah, vai te catar!
Peraí, dinheiro fácil? Are you fucking serious??????
Primeiro geral vem dizer que é degradante e terrível e ninguém quer e é imoral. Aí o problema é que é dinheiro fácil.
Vem ca, o que que é dinheiro difícil para você, hein?
Outra coisa, "é exploração". Onde que é exploração?
Eu nunca quis ser médica por que acho EXPLORAÇÃO fazer plantão de 36 horas, ainda mais em uma profissão em que é necessária tanta atenção.
Nunca quis ser modelo por que eu acho que é exploração pesar folha de alface para me manter no padrão impossível de beleza imposto pela sociedade.
Então, médico e modelo não pode ser regulamentado. Por que EU ACHO que é exploração.
Ta vendo a bobagem? Não interessa o que eu acho, o que você acha, o que o demônio acha. Interessa que opiniões sobre isso ou aquilo são do âmbito pessoal. Tem gente que não acha isso ou aquilo. Então a gente não regulamente nada? Fica tudo no campo do achismo?
O fato é: essas pessoas são profissionais, e como tanto, merecem direitos básicos da CLT, Consolidação das Leis do TRABALHO. Não é da lei da moral, da lei do todo mundo concorda, da lei do só vale diploma em universidade pública. É do trabalho.
Se prostituir por escolha é um trabalho? É. Então ok, regulamente.
Matar por escolha é um trabalho? Não pois é contra a lei. Ok, não regulamente e prenda o infeliz.
muito interessante a entrevista.
prostituição é um assunto espinhoso mesmo. não só por envolver sexo, assunto sempre tabu (tornado tabu, na verdade) pro ser humano, mas pela própria condição do feminino na nossa cultura.
primeiro acho importante perceber q o q é negociado não é o corpo, mas o sexo, i. e., serviços sexuais. o q não é degradante por si mesmo.
depois, não é a prostituição q objetifica a mulher (o feminino). a objetificação da mulher é justamente o q torna a prostituição degradante. e a degradação se completa qdo ela é empurrada para as sombras. a objetificação e a degradação tiram, inclusive, a agência da mulher. como assim uma mulher escolhe negociar serviços sexuais? como assim uma mulher escolhe tornar-se objeto? mas, esquecemos q nossa cultura (e não estou falando de capitalismo) nos reduziu a objeto há alguns milênios. somos todas objetos, independente do q façamos. a autonomia não pertence à mulher. a prostituição não surgiu, há milênios, por iniciativa da mulher. ela surgiu como consequência da apropriação do feminino pelo masculino. apropriação da sexualidade feminina pelo masculino. por isso a ideia de q alguém possa escolher tal profissão parece-nos tão esdrúxula. e por isso tb a condenação de qq expressão da sexualidade feminina.
apesar do q diz a teoria masculinista, a mulher não é e nunca foi utilitarista, ao contrário. o homem sempre viu e tratou a mulher como meio. meio para ter filhos, ter sexo, ter um lar. e pra isso, reduziu a mulher à sua biologia. e não pretende deixar de fazê-lo, como o surgimento desse movimento deixa bastante claro. se a gente for parar pra pensar no q diz o masculinismo sério, é exatamente isso. a entrada da mulher no mercado de trabalho, inclusive, está sendo relacionado com a crise econômica e, mais uma vez, pretende-se responsabilizar o feminino pelos problemas do mundo, só q agora, sem apelar para o místico.
mas estou divagando, já.
voltando ao tema, existe a exploração q deve sempre ser combatida, especialmente em regiões afastadas dos grandes centros. por aqui, é possível que a mulher tenha controle sobre como, quando e com quem exerce a atividade. nos cantões deste país e das grandes cidades, existe apenas violência.
Bom dia, Leandro!
Em primeiro lugar, um comentário rápido sobre como é bacana discutir com alguém que está realmente disposto a discutir e não a xingar a mãe do coleguinha =)
Aqui assumo minha carência de conhecimento sobre as variações entre as diferentes correntes do feminismo. Não sei, portanto, a qual corrente estabelecida eu poderia me vincular com mais proximidade (mas espero que esse não seja um motivo para anular meus argumentos ^^).
Apenas para não perder o hábito, vou discordar da ideia de que em uma utopia sexual, sexo seria como oxigênio. Da forma como eu imagino as coisas, um casal (por exemplo) poderia recorrer a uma prostituta para um ménage, ou um sujeito que esteja sem tempo para buscar uma relação (mesmo que casual) ou sem domínio sobre as habilidades envolvidas em se relacionar... A bem da verdade, estou discordando só pelo prazer de pensar um pouco mais sobre a questão.
Eu não consigo visualizar prostituição como algo inerentemente maligno ao ser humano. Como sexualidade é um tópico de interesse (inclusive acadêmico) para mim, continuarei atento a essa questão para, quem sabe num futuro próximo, voltar a encontrá-la em outros meandros :)
não acompanhei o debate e não poderei fazê-lo agora. mas concordo com o leandro terra de q numa sociedade não sexista não existiria prostituição, pq não existe mesmo. a prostituição só existe por causa do sexismo. é uma consequência dele. e o fato da prostituição ser tão violenta e degradante também é consequência do sexismo.
uma prostituta não precisaria ser forçada a transar em série. isso só ocorre pq a prostituta foi desumanizada. o fato dela negociar serviços sexuais não implica q tenha q fazer isso durante o dia inteiro, a semana toda, com quantas pessoas surgirem. se o faz, é por não ter controle algum sobre a atividade q desenvolve. a exploração está relacionada à forma como as prostitutas são vistas. não fosse a exploração e a violência, elas não teriam q ter obrigação nenhuma de atender dezenas de homens num mesmo dia.
Putz!
Que ótima oportunidade de conhecer um universo que pra mim, é difícil de acessar.
Parabéns!
Que a segunda parte seja postada logo!
Pra mim essas historias de pagar faculdade,falta de opções melhores é balela.Se prostituem pra manter um padrão de vida cheio de futilidades que não poderiam sustentar com trabalhos convencionais.Puro consumismo.Minha mãe passou muitas dificuldades financeiras pra ciar seus filhos depois que meu pai faleceu,e garanto,nunca precisou se vender feito uma porca pra isso.Existem vários tipos de mulheres ,as corajosas e as covardes,as preguiçosas.Existe uma enorme diferença entre ser obrigada a se vender,e a fazer isso por livre e espontânea vontade.Se essas mulheres que se prostituem se considerassem tão maduras e resolvidas assim,não camuflariam seu ganha pão usando preconceito como desculpa.não esconderiam a cara.
Apesar de ser mulher não tenho obrigação nenhuma de achar isso certo.
Ariane/ES
Gostei da entrevista. Quando comeceri a ler, após indicação de um amigo, pensei: putz, mais uma puta se auto-promovendo ou aentão mais uma historinha triste. Estava errado, e fiquei feliz ao ver alguns conceitos serem descontruídos.
Ou vocês acham que nós também não somos enganados, com prostitutas que prometem tudo mas na hora não entregam? Que só dão
selinho, não fazem oral sem camisinha, não fazem sexo anal, e se você reclamar
elas chamam o segurança pra te bater, isso quando não te assaltam.
_______________
oxxxi... tu quer pegar dst quer???
tu quer beijo de lingua da profissa que acabou de botar a boca
em ... né? ta loco fio???
valha me deus, não é atoa que a mulherada ta pegando aids
do marido.... olha esse cara o que ele fala, não é só ele.
um montão deve agir assim como ele. só tenho uma coisa a dizer
COITADA das esposas e noivas do nosso Brasil.
''e esquecer a imensa maioria de homens gentis,que tratam as meninas com respeito e pagam tudo corretamente.'' E que depois são enganados e roubados também. ''
sim, eu sei que também existe as enganadoras... mas pera ai..
vc quer sexo com uma gp sem camisinha??? tem ideia do risco que corre? acha que não vai pegar nada não? que vc está imune isso?
''Sobre a regulamentação, sou contra. As pessoas tem
que entender que esse projeto não foi feito pensando no bem estar das prostitutas, mas em tirar dinheiro delas, através de impostos, e no final o encarecimento será
repassado ao cliente, que vai pagar ainda mais por cada vez menos''
vc tabém não está pensando no bem da prostituta, está pensando no seu bolso em primeiro
lugar.
''Daqui a pouco estamos como na Europa,onde o preço do programa é um absurdo e você não pode nem encostar direito na mulher.''
Por isso que a Europa é o que é. Lá as leis funcionam.
muitas prostitutas aqui são mortas e desaparecem e a falta
de regulamentação é um dos problemas.
Tenha dó ,para se vender não precisa nem saber ler.
Se é assim mesmo que vocês pensam que ninguém precisa de estudo para trabalhar e ser considerado profissional ,então vamos estender isso para todas as areas.
Ia ser uma maravilha ser atendido por um médico que nunca estudou medicina.
Vou largar meu curso de turismo e atender os turistas de qualquer jeito,sem o minimo de preparo vou parar com os cursos de idiomas também.
A Bruna Surfistinha, por exemplo, recebeu muito destaque na mídia e acabou transmitindo uma ideia glamourizada da prostituição, algo que a Monique até desmistificou um pouco.
___________________
não, vc leu o primeiro livro da bruna???
em nenhum momento ela glamouriza a prostituição muito pelo contrário.
quem glamouriza é a midia.
''Então, me pergunto por que justamente essas garotas de programa (como a Bruna) que optam por essa atividade por vontade/curiosidade/prazer têm tanto espaço na mídia.''
no livro dela ela relata que entrou por curiosidade, mas depois ficou desesperada pra sair pois não aguentava mais, tanto que saiu!
''Arrisco uma resposta: porque a mídia quer passar a ideia de que a prostituição é algo natural,
legal e que todas as mulheres que estão nessa vida são umas safadeeenhas que sentem muito tesão em fazer sexo por dinheiro, e acaba encobrindo toda
a podridão que há nesse meio, para o bel-prazer dos homens que recorrem a esse serviço.''
ai sim, a midia é 100% responsavel por isso!
veja os bbbs, o programa panico são dois programas que pregam a prostituição velada.
''Fico indignada com esses homens que conderam o seu prórpio tesão a coisa mais importante do mundo e
c*gam para os sentimentos e para a humilhação que os outros passam,
como se as mulheres só estivessem no mundo para lhes servir e lhes agradar.''
bem vinda ao maravilhoso mundo da misoginia...
Cora disse...
-
Cora leia a parte da entrevista em que ela diz " a oferta de sexo casual para mulher e muito grande"
Já para o homem, só tem sexo farto casual, se tiver dinheiro para pagar prostitutas, quem e o objetificado então Cora ? Levando em conta a prostituição, que e uma livre opção ( diferente da exploração sexual, que e um crime) as mulheres se prostituindo tem mercado farto, mas se um homem for se prostituir, e sò quiser atender mulheres, ele vai passar fome.
E não se engane, s prostitutas de luxo, ou nivel medio ( que atende,m mais a classe media, escolhem sim, seba como ? pelo preço do serviço, se garota de nivel medio cobram 90 reais o programa, e ela não for com a cara do possivel cliente, ela joga o preço la em cima para desencoraja-lo, cansei de ver.
O problema mesmo esta no nivel baixo 9 boca do lixo) aonde a degradação e exploração e absurda, na maioria das vezes devido a vicios.
depois, não é a prostituição q objetifica a mulher(o feminino). a objetificação da mulher é justamente o q torna a prostituição degradante. e a degradação se completa qdo ela é empurrada para as
sombras. a objetificação e a degradação tiram, inclusive, a agência da mulher. como assim uma
mulher escolhe negociar serviços sexuais? como assim uma mulher escolhe tornar-se objeto? mas,
esquecemos q nossa cultura (e não estou falando de capitalismo) nos reduziu a objeto há alguns milênios. somos todas objetos, independente do q façamos. a autonomia não pertence à mulher. a prostituição não surgiu, há milênios, por iniciativa da mulher. ela surgiu como consequência da apropriação do feminino pelo masculino. apropriação da sexualidade feminina pelo masculino. por isso a ideia de q alguém possa escolher tal profissão parece-nos tão esdrúxula. e por isso tb a condenação de qq expressão da sexualidade feminina.
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exatamente!!!
objetivificação vai muito além disso QUALQUER mulher está
sujeita a objetificação, uma dona de casa pode ser objetificada
como uma utilidade doméstica, empregadinha e babá. por exemplo.
ou atendentes de loja de carros, bibelos para enfeitar
o ambiente. isso também é objetificação.
e jogando a prostituição para o limbo, fica muito mais fácil elas sofrerem toda sorte de violencia e serem mortas sem ninguém saber.
''o homem sempre viu e tratou a mulher como meio. meio para ter filhos, ter sexo, ter um lar. e pra isso, reduziu a mulher à sua biologia. e não pretende deixar de fazê-lo, como o surgimento desse movimento deixa bastante claro.''
e quem sustenta essa visão objetificada e utilitarista é a famigerada psico evo!
resumindo, mulher é objeto utilitário e depositária e SÓ! porque assim a natureza determinou e toda essas cretinices que temos que ler, vou te contar viu!
eu já paguei por sexo, mais de uma vez e provavelmente vou pagar de novo - aliás, pagaria toda semana, se não fosse tão caro (o programa masculino é muito mais caro que o feminino). e por que isso? porque pra eu ter essa oferta tão grande de sexo casual preciso de me fantasiar de gostosa e eu não tenho nenhum interesse nisso. Claro que posso chegar em qualquer cara, me vestindo de forma pouco sexy como me visto, e dizer que quero trepar com ele, mas a possibilidade de ele ser um babaca machista, que vai me tratar como mero buraco pelo simples fato de ter admitido meu desejo, me brocha de fazer isso. daí que eeu passo bastante tempo sem transar, o que eu realmente detesto (AMO sexo). e, pra não passar um tempo absurdo, eu acabo pagando um prostituto. enfim, mascu tosco, se mais homens admitissem o direito da mulher ao tesão e ao sexo como algo natural e não como coisa de 'puta de graça', a 'oferta' de sexo casual para homens aumentaria bastante.
Helen, tu escreveu o seguinte:
"Se é assim mesmo que vocês pensam que ninguém precisa de estudo para trabalhar e ser considerado profissional ,então vamos estender isso para todas as areas.
Ia ser uma maravilha ser atendido por um médico que nunca estudou medicina."
Estamos falando de prostituição ser uma profissão que dispensa formação universitária, o que não significa que todas as profissões dispensem formação.
Ou seja: várias profissões requerem estudo especializado e regulamentado. Ao meu ver, prostituição não é uma delas (embora não fosse fazer mal a ninguém, já que se aprimorar e adquirir conhecimentos, na minha opinião, é sempre algo positivo).
anon 12.24hs tenho uma amiga na mesma situação sua, ela realmente é muito bonita, mas NÃO quer compromisso, nem cobranças, ela tem uma vida super confortavel com seu filho, vive muito bem assim, não quer mudar sua rotina.
Ela uma vez tb me confessou q gostaria que houvesse a mesma oferta q ha para os homens, pois ela tb sente falta do sexo e é jovem ainda.
Como ela é super reservada não cheguei a perguntar se ela ja se utilizou desse tipo de serviço, mas acho q com a independência da mulher esse nicho no mercado da prostituição logo sera explorado.
Yulia, acho mais provável pegar uma DST de uma civil do que de uma prostituta limpinha.
A prostituta trabalha com o sexo, então ela é obrigada a cuidar mais da saúde, ao contrário da civil, que transa sem camisinha com qualquer um que a convença e depois vem se fazer de santinha limpinha pra cima de "moá".
E vocês falam de objetificação, mas na minha opinião, é mais objetificador um descolado que come dezenas de mulheres sem pagar nada e depois esquece o nome delas, tipo esses cafas que vocês mulheres adoram, do que um sujeito que transa com prostitutas, tem suas favoritas e as visita regularmente. Quem é que está tratando a mulher como objeto aí?
Aliás, mulher procurando michê já está virando uma tendência, acho que futuramente, haverá bastante gps masculinos circulando por aí oferecendo serviços.
"Os homens usam os cérebro para enriquecerem, por que as mulheres não fazem o mesmo?"
Os homens que detém propriedade,logo mulheres pagar um prostituto é raro,esses seres quase são inexistentes pra publico feminino.Por isso a obrigatoriedade de homem usar força e/ou cérebro pra trabalhar e não com o sexo, não há demanda.Se houvesse demanda obviamente existiria homens trabalhando nisso também na mesma quantidade ou mais que mulheres com isso.
Por trás de tudo isso está o patriarcal em varias frentes como por exemplo condenação do prazer sexual da mulher, não há estimulo nas mídias, principalmente.
"Civis"... Mascu é o único ser na face da Terra a dividir as mulheres entre profissionais do sexo e civis. Olha a misoginia desse tipo de pensamento! Pra eles, toda mulher é prostituta, pois - segundo eles - toda mulher cobra pelo sexo ("a prostituição é o estado inerente da mulher"... Quem disse isso recentemente? Ah, o mascu sancto Engenheiro Emerson, aquele que os outros mascus dizem não ter nada a ver com eles). Um dos lemas mascus é que a prostituta é mais honesta e mais barata que uma "civil". Ou seja, mascus estão estacionados num tempo em que as mulheres (de classe média pra cima) não trabalhavam fora e dependiam de seus maridos. Pra mascu, mulher que depende do marido é parasita, e mulher que trabalha fora é carreirista. Ou seja, né? Basta ser mulher pra ser detestada por mascus. Mas vcs não são misóginos, Mordechai! É só a impressão que passa...
Seus comentários são super idiotas e normalmente já seriam deletados. Mas, se continuar usando linguagem mascu, serão deletados. Vá viver sua misoginia num fórum mascu, aqui não!
O comentário da anônima das 12:24 (que mostra que, se homens passassem a encarar desejo sexual de mulher como algo natural, não como algo de "vadia", haveria muito mais mulheres querendo sexo casual) já destrói 50% da ideologia mascu. Sabe como eles negam isso? Inventando que mulher não gosta de sexo e, portanto, não tem desejo! (contra todas as evidências).
"e quem sustenta essa visão objetificada e utilitarista é a famigerada psico evo!
resumindo, mulher é objeto utilitário e depositária e SÓ! porque assim a natureza determinou e toda essas cretinices que temos que ler, vou te contar viu! "
Lembrou uma das comentaristas desse blog q reforça psico evo
''A prostituta trabalha com o sexo, então ela é obrigada a cuidar
mais da saúde, ao contrário da civil, que transa sem camisinha
com qualquer um que a convença e depois vem se fazer de santinha limpinha pra cima de "moá".''
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sim, ela é obrigada e TODOS são obrigados a cuidar da saúde uma vez
que dst não tem cor, raça, religião, sexo e profissão.
vc está sendo tremendamente ignorante, não podia esperar coisa diferente vinda de masculixista feito vc, mas ainda me dou ao trabalho de argumentar.
e caso vc não saiba muitas prostitutas recebem o DOBRO do programa para transar sem camisinha. e muitas aceitam isso.
mas vai, transa sem camisinha com uma , vai fundo, depois não chora.
''é mais objetificador um descolado que come dezenas de mulheres sem pagar nada e depois esquece o nome delas, tipo esses cafas que vocês mulheres adoram,''
não tenho tempo pro seu choro mascu.....
não temos culpa se vc não pega nada.
''Quem é que está tratando a mulher como objeto aí?''
ao contrário do que vc pensa, homens com sua mentalidade
não faz falta nenhuma, viva sua vida com prostutitas e deixem outras mulheres em paz, agredecemos!
Masculixo é um ser que não faz falta pra ninguém, ninguém mesmo por mim pode viver de prostitutas PARA O RESTO DA VIDA, inclusive...
alias é um favor que fazem a nos outras.
Anônima 12:24,
Aí vira Tostines, as mulheres não fazem sexo casual porque os homens as achariam vadias, ou os homens acham vadias as mulheres que fazem sexo casual porque as mulheres não fazem sexo casual?
Yulia2,
Remember, we are paladins. Vengeance cannot be a part of what we must do. If we allow our passions to turn to bloodlust, then we will become as vile as the Orcs
Uther, the Lightbringer
Pense nisso ;)
Lola,
"Civis"... Mascu é o único ser na face da Terra a dividir as mulheres entre profissionais do sexo e civis. Olha a misoginia desse tipo de pensamento!
Na verdade, "civil" é jargão de putanheiro mesmo. Bem legal os "Homens Honrados" incorporarem em seu linguajar, termos oriundos do submundo da putaria, né?
"se mais homens admitissem o direito da mulher ao tesão e ao sexo como algo natural e não como coisa de 'puta de graça', a 'oferta' de sexo casual para homens aumentaria bastante"
BINGO!!! Como vamos curtir sexo casual se corremos riscos de todo o tipo, basicamente pela dupla moral escrota e débil mental da maioria dos homens brasileiros??? Querem oferta COMO, se a primeira coisa que a maioria dos imbecis faz é desqualificar (ou fazer coisa até pior) as mulheres que transaram... justamente COM ELES???
Ps: Lola, sugiro um post que eu não sei desenvolver, mas alguém há de saber.. Acho importante falarmos aqui de riscos e maneiras de autoproteção para a mulher no sexo casual... Uma coisa é a gente afirmar teoricamente nosso direito ao prazer, outra é a sociedade entender isso na prática. Até lá, é um olho no gato e outro na frigideira... Educar os homens para não estuprar, mas também saber que o estupro existe e evitar situações que o favoreçam...
Numa boa, vou lhes meter a real:
Maioria das pessoas que falam mal de prostitutas por elas usarem o corpo para ganhar muito tutu tem é inveja mesmo. Cuidado, que inveja é um veneno que destrói a criatividade, entorpece a alma e o resto nem lembro.
Se não fosse por eu ser ultrarromântica e ter nojinho de homens, eu até faria uns programinhas de vez em quando, só para descolar um extra mesmo :3
baby, não tem nada de tostines nessa história - essa é a minha história e de mais outras muitas mulheres e machismo não dá pra negar. e, sinceramente, a questão primeira nem é achar, é tratar como vadia = 'menor, inferior, sem valor'. eu estaria pouco me lixando se os caras que transam comigo me acham vadia se fizessem sexo 'de verdade'. mas não (e isso é uma coisa que, sendo homem, você provavelmente nunca vai saber) - eles se masturbam com o nosso corpo, em vez de transar de verdade. dá pra ser diferente? pra achar uma mulher vadia e não fazer isso? claro que dá! também já me aconteceu de ter sexo delicioso no one night stand. problema nenhum uma noite: eu queria sexo casual, não uma história de cinema. o que me cansou foi a loteria (q, vc sabe, é difícil ganhar).
anônimo 14:39 - sempre existe um mascu pra querer 'desvirtuar' as palavras da gente. não tem a ver com riscos e como se precaver. tem a ver com sexo ruim, cara pálida.
André 14:22
Não tem segredo de Tostines. Se o problema fosse simplesmente nós não querermos sexo casual, as mulheres que se atrevem a fazê-lo seriam endeusadas em vez de questionadas e até maltratadas...
Vocês não acreditam, mas não, não somos as coitadinhas pudicas do século XIX... O caso é que o homem sim, pelo menos o brasileiro com a sua dupla moral cretina, ficou lá... Vai morrer sofrendo com a falta de oferta e palma da mão cabeluda e creditando sua falta de sorte à falta de dinheiro. Mas sem nunca deixar de contar vantagem no bar...
BINGO!!! Como vamos curtir sexo casual se corremos riscos de todo o tipo, basicamente pela dupla moral escrota e débil mental da maioria dos homens brasileiros??? Querem oferta COMO, se a primeira coisa que a maioria dos imbecis faz é desqualificar (ou fazer coisa até pior) as mulheres que transaram... justamente COM ELES???
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pois é , por isso eu disse que mulher procurando michê está se tornando tendência...
e mais, não somente a dupla moral porca é um dos entraves... a segurança também é, se vc transar com um qualquer no sexo casual vc pode estar correndo perigo , pode ser um psicopata ou pode ser um IMBECIL que se recusa a usar camisinha por exemplo... e dependendo do lugar que vc estiver vc pode até estar sujeita a estupro, ou sujeita a ser dopada estuprada e ainda por cima o cara te filmar e mandar pra rede sem vc perceber, como ocorre atualmente tua cara esfregada la em todas as redes sociais.
numa casa prive onde tem regras, suponho que um gp JAMAIS deve fazer isso.
é um grande asssunto a ser debatido aqui também , seria interessante a Lola entrevistar um michê para contar como é o dia a dia e o perfil das clientes que eles pegam.
Lola, viu isso? Off, mas nem tanto:
Por não ter se casado, Mulan não é considerada princesa pelas crianças
http://www5.usp.br/22326/pesquisa-da-fflch-analisa-influencia-das-princesas-da-disney-nas-meninas/
BINGO!!! Como vamos curtir sexo casual se corremos riscos de todo o tipo, basicamente pela dupla moral escrota e débil mental da maioria dos homens brasileiros??? Querem oferta COMO, se a primeira coisa que a maioria dos imbecis faz é desqualificar (ou fazer coisa até pior) as mulheres que transaram... justamente COM ELES???
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boa!!!
por isso eu disse que mulher contratando michê está virando tendência.
não é só a dupla moral porca não, hoje em dia mulher corre mais riscos com sexo casual com homem ( pode ser um psicopata estuprador..) do que com um profissional.
outra, muitos homeNS BRIGAM, ATORMENTAM pra não usar camisinha, e dependendo do lugar que vc estiver com ele , ele pode estuprar caso vc negue fogo por ele não querer camisinha...
outra coisa, vc pode também passar por constrangimentos como o cara te filmar sem vc saber e te esfregar nas rede sociais e te submeter a muitas humilhações na rede como já aconteceu com algumas
eles filmam e fotografam sem vc saber....
pois é...
a tal oferta de sexo casual para mulher no fundo não é tão vantajosa assim.
seria bom a lola entrevistar um michê , seria interessante.
Lendo os comentários vejo que não estou só: tem muita mulher brochando e tendo menos sexo por causa do insistente atraso da mentalidade masculina...
Eu queria ter mais sexo, estar mais com os homens... Mas você nunca sabe o que a estupidez deles te reserva...
Maioria das pessoas que falam mal de prostitutas por elas usarem o corpo para ganhar muito tutu tem é inveja mesmo.
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depois que eu li o veneno do escorpião deixei de ter qualquer inveja de quem faz isso.
Não e que mulher não gosta de sexo, mulher não gosta e de homem pelo menos não de forma simples e natural.
Ps: Lola, sugiro um post que eu não sei desenvolver, mas alguém há de saber.. Acho importante falarmos aqui de riscos e maneiras de autoproteção para a mulher no sexo casual... Uma coisa é a gente afirmar teoricamente nosso direito ao prazer, outra é a sociedade entender isso na prática. Até lá, é um olho no gato e outro na frigideira... Educar os homens para não estuprar, mas também saber que o estupro existe e evitar situações que o favoreçam...
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bingo de novo...
muitos acham que mulher disposta a sexo casual é uma licença para estuprar....
muitos não tem habilidade ou começam a te tratar como lixo mesmo antes de começar... ai é claro que vc não vai querer continuar, dai vc quer parar e sair fora e pronto, pode ser o gatilho para a violencia sexual.
por isso digo, a tal oferta pra mulher de sexo casual é ilusão...
eu chamaria de oferta de estupro, isso sim.
Anotem,mulher contratando garotos de programa vai virar realidade dentro de alguns anos.
Pô, anônima, abra uma conta e assine seus comentários, pra que a gente possa te aplaudir!
Excelentes esses comentários. Faz muito tempo que preciso escrever um post sobre essa dupla moral. Obrigada pela inspiração!
(e a todxs que fazem comentários lindos e combativos).
Eu acho engraçado quando a pessoa, toda bem intencionada e cheia de si, elabora um comentário acreditando piamente que está promovendo uma ideia, mas, o que ela faz, é promover um pensamento exatamente contrário ao que ela inicialmente havia planejado. Um típico caso de suicídio argumentativo que, apesar de trágico para quem comete, é sempre divertido para quem testemunha.
A anônima das 12:24, querendo promover a ideia de que as mulheres são tão dependentes de sexo quanto os homens (e que só não transparecem isso por causa de uma repressão social), diz que gostaria muito de fazer sexo casual, de literalmente se oferecer para os homens, mas não o faz porque tem receio de que seja tratada por eles como uma mera boneca inflável. Ela diz que esse motivo seria suficiente para fazê-la “brochar.”
Pergunte para a maioria esmagadora dos homens, se eles se importariam, para conseguirem algumas transas casuais, que as mulheres os tratassem apenas como meros vibradores. E veja quantos deles seriam capazes de brochar por esse motivo.
Já posso até imaginar a cena: “Você está transando comigo como se eu fosse um mero objeto do seu prazer individual, está montando em mim, fazendo eu te penetrar, e isso e algo broxante para mim”.
Tu tenta provar o teu fascínio pelo sexo, mas não hesita em colocar um empecilho para praticá-lo. Isso dificilmente vai acontecer com um homem. O homem não vai colocar empecilhos para conseguir sexo, muito pelo contrário, ele vai tentar romper as barreiras (aceitáveis, evidentemente) que possam limitar o seu acesso a ele.
yulia e demais que falam de riscos: qualquer mulher corre riscos, tendo qualquer comportamento, em qualquer lugar. se formos falar de comportamento de risco teremos que falar sobretudo de pouca instrução, pouco dinheiro e fragilidade psicológica - que são circunstâncias e não comportamentos. sou contra qualquer espécie de 'ideologia da prudência' que no fim só busca confinar a mulher. por isso, insisto: eu cansei de ter sexo ruim e por isso reduzi as minhas atividades com 'civis' (ai, mascus - hahahaha), não foi pra me precaver de porcaria nenhuma. se algum dia me acontecer algo, tenham certeza, não vou achar que a culpa é minha pelo meu comportamento, vou saber que quem é o culpado é quem cometeu o crime. pra terminar: já fiz sexo casual com dezenas de homens e só cansei, reitero, de sexo ruim com homem babaca cabeça frouxa.
@renpmelo
"Não quero ser moralista. Acho que as pessoas devem fazer o que bem entender com seus corpos, mas considerar a prostituição como "profissão como outra qualquer" é um pouco demais."
Se filha minha disser que quer ser prostituta eu vou insistir que ela antes conclua uma faculdade para depois escolher a profissão. Se decidir ser militar termina expulsa de casa. Valores são plurais. Mas para sorte do muleque, farei vasectomia antes de ter...
@Capa Preta
"Posso saber como vc pretende educar psicopatas ? e acredite, eu sei por onde andei, eles são muitos."
Existem psiquiatras...
"Quantas mulheres vocês conhecem que procuram o serviço de um "prostituto' para se satisfazer ?"
Pessoalmente uma. Quando entregava compras no supermercado e conversava com as clientes acabei conhecendo mais duas pessoas.
@Tales, @yula e @Raziel
Não tive tempo de ler todas as conversas, mas como sempre vcs me dão gosto de ler o que posso e faço questão de ler e concordar.
@Caroles
Como ex aluno de universidade paga também conheço quem se prostituiu. Alguns homens inclusive...
@Sara
"Eu não consigo fazer julgamento moral de quem escolhe esse tipo de profissão, acho que são necessárias, cumprem um papel social e deveriam ser respeitadas por isso.
E mais acho que deveria haver o mesmo respeito com os homens que tb exercem esse tipo de trabalho, concordo com a Monique quando ela diz que a mulher tem muito mais oferta de sexo casual q os homens, mas isso não é uma regra.
E eu conheço mulheres super bonitas bem resolvidas, que gostariam de ter acesso mais facil a esse tipo de profissional, mas q tem dificuldades pq a prostituição masculina não é tão organizada e nem tem tanta oferta como a feminina.
É um mundo fascinante, mas q esconde muitos riscos, fisicos e emocionais, sem contar q por não terem regulamentação nenhuma, abrem uma porta enorme para o crime, no caso o tráfico de pessoas."
Todos estes seus pontos tiraram as palavras de minha boca. Alem de levantar um ponto complicado, o do preconceito com o homem quando profissional do sexo. Sempre que abordei o assunto notei um certo machismo em achar que todos são homossexuais que atendem essa clientela. Realmente há uma procura dessa clientela, mas não só dela e isso costuma ser ignorado.
Há riscos imensos na marginalidade.
Pontuo em especial meu apoio ao que falou pois normalmente discordamos feio sobre as coisas.
Felipe Barreto:
"Isso dificilmente vai acontecer com um homem. O homem não vai colocar empecilhos para conseguir sexo, muito pelo contrário, ele vai tentar romper as barreiras (aceitáveis, evidentemente) que possam limitar o seu acesso a ele."
Curioso, não sabia que "homem" era uma coisa única e indiscutível, igual para todos os seres humanos que nasceram com pênis.
Esse é o grande problema nessas discussões: conceitos universalizantes. A gente pega uma ideia e acredita que, por sermos assim ou por termos lido assado, que todo o resto da humanidade que compartilhe uma ou outra característica deve ser igual. É homem? Não dispensa sexo por nada. É mulher? Não sente tesão. É prostituta? Não tem moral.
A lista de preconceitos é longa. É demais querer que as pessoas parem e considerem um pouco melhor a diversidade incrível dentro da qual vivemos?
felipe barreto, em primeiro lugar, gostaria de te dizer que já transei com mais homens do que vc jamais irá transar com mulheres (homens não sei) em toda a sua vidinha deprimente. em segundo lugar, se mulheres transassem com os homens, gozassem em dois minutos (pq, puta q pariu, a média de capacidade de segurar uma ejaculação do brasileiro - e olha que tenho experiência, hein? - é absolutamente vergonhosa) e deixassem os cabras na mão, duvido que eles não chiassem e começassem a tentar 'sacar' as mulheres que não fariam isso. terceiro: vc convenientemente ignora que eu contrato gps e que o faria sempre se não fossem os altos preços. vc acha que entende muito de retórica, mas é só um babaca punheteiro. :P
Ainda bem q é assim Huan Icaro as vezes concordamos outras não, essa é a graça da vida, discordar não deveria implicar em querer se impor, e sim trazer suas ideias para o debate, defender o q se pensa, quem sabe se chegar a um consenso...
tales, pare de ser coerente ou vou me apaixonar por você. rs
ah, e fui generalizante na resposta, mas minha fala faz sentido...
felipe barreto: não se trata de 'fascínio' por sexo. só um tolo ou um louco, ou os dois, pode ter 'fascínio' pelo que quer que seja (sexo, poder, dinheiro, pureza, virtude, deus etc.). eu adoro sexo, adoro homens que não sejam babacas como você, mas 'fascínio', ah, não.
pois é,acho q esse perigo sobre sexo casual nao corremos ou raramente em países q conta-se nos dedos da mao, do norte da Europa.
anonima de 16:12
Eles gozam e vao embora?Nossa.
Nem masturbar a parceira depois fazem?
bonobo rules, tá ironizando?
eles vão embora, sim. mas fica de boa que não acontece só no sexo casual não: namorados e maridos tbm fazem a mesma coisa, só que pior - gozam, não masturbam a parceira e ainda ficam na cama, viram pro lado e dormem. pra isso, basta ser machista.
"Ainda bem q é assim Huan Icaro as vezes concordamos outras não, essa é a graça da vida, discordar não deveria implicar em querer se impor, e sim trazer suas ideias para o debate, defender o q se pensa, quem sabe se chegar a um consenso..."
Parece que hoje tiramos o dia para termos vários consensos "^^
Tales Guedes,
Nao foi isso que eu disse. Depois que você aprender a interpretar os comentários, então poderemos conversar.
Bem, Felipe Barreto, agradeço pela tua educação e pela cordialidade de me apontar de que maneira eu te interpretei errado =)
teve jeito não. tales guedes, me apaixonei por você. ;)
nao nao to ironizando,estou em meu primeiro relacionamento e estavel realmente nao tenho experiencia com machistas.
E o que so ouço falar é que homens se importam q mulher tenha prazer, mesmo os machistas.Nao sabia q fosse comum o contrario.
cont. do ultimo coment.
as pessoas q conheço nao tenho conhecimento sobre a intimidade delas,vejo isso ser propagado pela midia de homem se importar
Você também é contra a profissão de empregada doméstica, suelen?
Porque tudo o que elas fazem é limpar a casa ninguém precisa estudar e fazer faculdade para isso... Dois preconceitos em uma única declaração infeliz.
adorei esse guest post,acho que foi um dos melhores que já li.Bem é estranho depois de ler os comentarios como apenas algumas pesoas notaram algo,ue existe sim prostituição masculina e acho legal que a o Lola também aborda-se esse tema.
Uma linha bem clara divide o que é prostituição do que é trafico e exploração sexual de pessoas,e temos que nos atentar a isso.quando vejo alguns ``grupos feministas `´praguejando contra a proetituição,elas não se percebe que mesmo que seja ,digamos apenas 2% das prostitutas que escolheram esta ``profissão`´(desculpe quem não concorda,mais para mim,se vc escolhe é profissão)esse 2%tem que ter seu diretio assegurado e poder,sim,até se aposentar como prostituta.
Logico que niguem sonha em ver sua filha(E só para Reforçar)ou filho neste mundo,mas,sou eu que tenho que julgar?sou eu que tenho que me envolver em questões que só cabem a pessoa escolher?Tb existe aqueles argumentos que prostituição é o capitalismo objetivando mulheres,etc,etc,mas,historicamente falando vc tb vai ver mulheres que se tornaram cortesãs(acho tão lindo quanto meretriz),para er poder,por motivos religiosos(as prostitutas sagradas ainda existem em alguns países)e até por questão de educação(em algumas cidades como Veneza,só as prostitutas entravam em bibliotecas)então é um assunto bem mais complexo,pq tb envolve,o travesti que não é aceito pela familia e só tem a esquina e o corpo para se sustentar,a moça que pga a faculdade,..
acho que é um assunto que ainda tem muito a se falar.
Mas parabéns a Monique,que escreve muito bem e consegue prender nossa atenção.
Também fiquei curiosa em relação aos meninos que engajam nessa mesma atividade. Não sou contra a prostituição no geral e acho que cada pessoa deve fazer o que deseja com o corpo, apenas se gosta, mas não porque passa fome e necessidade.
liga não, Tales
o felipe nunca aceita que disse o que ele disse realmente. a gente é q nunca entende nada.
pode desistir. ele nem consegue perceber as incoerências do próprio discurso.
fabio,
prostitutas de luxo escolhem pq tem controle sobre a sua atividade. é essa a questão chave, controle. e é ótimo q a internet tenha possibilitado esse controle, ainda q não tenha eliminado a exploração e a degradação.
as prostitutas q não podem escolher são aquelas q NÃO tem esse controle. foi exatamente isso q eu disse no comentário. e, se o controle da atividade não está com ela, violência e exploração são o resultado. e violência e exploração só surgem por conta da desumanização da mulher e, evidentemente, da marginalização.
a possibilidade de sexo casual pra mulher é fenômeno recente, fabio. a objetificação é um processo antigo, q deixou marcas profundas na forma como lidamos com a sexualidade. não à toa, a sexualidade é discutida até hj. e provoca polêmica até hj. a prostituição como atividade degradante, marginal e vergonhosa (e como forma de punição) surge como consequência desse processo. perceba q a violência faz parte da história da prostituição.
"felipe barreto, em primeiro lugar, gostaria de te dizer que já transei com mais homens do que vc jamais irá transar com mulheres (homens não sei) em toda a sua vidinha deprimente."
Vejam só que interessante, acabei de descobrir uma espécie raríssima: uma feminista machista.
Eu estou morrendo de inveja de você, anônima.
Cora,
Nao seja injusta comigo. Você parece que está tentando me perseguir porque eu não concordei com o seu ponto de vista, nos debates que nós tivemos. Eu sei que é difícil para uma feminista conviver com opiniões contrárias, mas é necessário. Exercite a sua tolerância. Vale lembrar que até agora eu estou esperando que você me aponte as incongruências dos meus comentários.
Anônima das 15h46, eu sou a anônima das 14h36, 14h46 e das 15h10 (Lola, hj to com preguiça, mas esses dias vou criar vergonha e abrir conta, rs... E pra mim é vc quem merece aplausos por este blog tão pertinente. Um grande abraço!). E não concordo quase nada com vc, anon das 15h46. Acho falaciosa a idéia de que os riscos que corremos são iguais em qualquer circunstância. O risco que uma mulher corre de ser filmada nua sem consentimento, por exemplo, é o mesmo tomando um banho em casa que estando num motel com desconhecido???
Vc fala em circunstancias como pobreza e falta de instrução e eu pergunto: sério mesmo que perigo de qualquer agressão ou desrespeito sexual são exclusivos dessas situações?? Pois os meus parceiros todos tinham alto grau de instrução e quase todos tentavam se fazer de tontos com a camisinha (teve até quem a tirasse no meio da transa com ar triunfal!!)
A "ideologia prudência" aqui não tem nada a ver com confinar a mulher. Ninguém aqui, por exemplo, disse coisas como "se a mulher sabe se comportar nada acontece" ou que a mulher não deve ter sexo casual para se proteger, e sim que temos que discutir cuidados para fazê-lo com segurança. Ser livre envolve fingir que perigos não existem ou administrá-los? Pelamor!!!! Vc nunca ter se sentido em perigo no sexo não significa que ele não exista... E de onde vc tirou que se algo acontecer à mulher alguém aqui acha que a culpa é dela??
Assim como vc, achamos que se há culpa é do agressor. E se existem agressores em diversos níveis, não vejo por que não discutir maneiras de identificar situações em que os riscos se acentuam.
Bom, tudo isso são pinceladas, não estou inspirada pra desenvolver com profundidade.. Por fim quero dizer que falei em coisas mais gritantes como estupro, na maneira como o senso comum o entende, e agressão, mas existem vários tipos de abuso, como filmar a transa ou tentar forçar o sexo sem camisinha. E homem babaca com sexo ruim não deixa der ser um perigo também, neh, rs...
pq tb envolve,o travesti que não é aceito
Corrigindo: A travesti que não é aceitA
Travestis são mulheres e devem ser dirigidas utilizando-se da linguagem apropriada.
Te recomendo encarecidamente ler o seguinte texto:
http://transfeminismo.com/2013/01/10/travestis-tem-genero-respeite/
grata
bem...
cabe uma pergunta o que é melhor?
pagar um garoto de programa que não tem como te ver de novo (a menos que vc queira depois)... ou pegar o cara do escritório e correr o risco dele te difamar na empresa inteira ou te filmar sem vc saber jogar na net?
Muito interessantes os comentários.
Acho que sobre essa história de prostituta podendo escolher clientes e aí só transando com aqueles que lhe agradaram de alguma forma (visualmente, inclusive) é mito.
A própria Bruna Surfistinha que a mídia glamouriza soltou no seu livro que onde tinha mais segurança pra trabalhar, eram nas casas de prostituição e lá, se dispensasse um cliente, teria que pagar pra casa o mesmo valor que ele lhe pagaria... Ou seja, né... Estaria fazendo um programa de graça com alguém que quisesse pra poder se dar ao luxo de dispensar aquele que não quisesse.
Só depois de muito tempo e de conseguir juntar algum dinheiro ela passou a atender em flat e ter algum poder de escolha. O dinheiro ia todo pra ela, mas em compensação tinha menos segurança, estava sozinha.
Sobre mulheres contratando garotos de programa. Bem, creio que a imensa maioria não faça, mas considerando a forma machista como nossa sociedade vê o sexo, como algo a dar prazer mais ao homem, várias mulheres relatando que transaram e o cara só se preocupou com o próprio prazer, fico imaginando se a maioria em uma sociedade mais livre para mulheres, acharia ruim pagar por alguém que, sei lá, tivesse uma beleza acima da média e se comportasse na cama exatamente do jeito que ela quisesse, de modo a satisfazê-la totalmente... Enfim, pensamentos, rsrs...
As próprias mulheres se objetificam ao aceitarem disputar uma minoria de cafas, alfas e destacados. Não se importam em sair com atores, cantores e jogadores famosos mesmo que já tenham tido 1000 casamentos, não se importam em namorar com homens promíscuos e tendem a desprezar os inexperientes, virgens e inseguros. Um exemplo: hoje mesmo, uma mulher beijou o jogador Fred do Fluminense. Vai falar de objetificação? Dificilmente, um homem mediano é assediado por mulheres como são estes destacados.
O mito da mulher objeto é falso justamente por isso: elas preferem os cafas, alfas e destacados, riem dos virgens e tímidos, tratam nerds como invisíveis e acham que um homem que sai com várias é atraente porque já passou pelo crivo de várias mulheres, e é "experiente". Portanto, elas mesmas se tratam como objetos sexuais ao ceder à disputa por uma minoria destacada.
Como disse a Monique Prado, a oferta de sexo grátis e casual para mulheres é ampla, especialmente dos 18 aos 25 anos, que é quando são jovens e bonitas. Depois disso começam a encarquilhar e não são mais atraentes para os alfas e cafas. É neste ponto que começa a bater o desespero, pois ela já perde terreno para as jovens que estão no frescor da juventude e prontas para se deitar com os alfas. É neste ponto também que elas começam a reclamar que são tratadas como "objeto sexual", que sempre foram vítimas dos homens e que elas são incompreendidas (vide Monique Evans, que foi trocada por uma jovem de 19 anos e saiu reclamando que "homem é incapaz de amar", e que as tratam como "coisa"). Mas mesmo assim, elas ainda tem mais oferta de sexo casual que o homem mediano devido à alta demanda por sexo da parte dos homens que não podem competir com os cafas e alfas pelas jovens e bonitas.
Anônimo 15:11,
Já escutei reclamações idênticas de amigos meus.
"As próprias mulheres se objetificam ao aceitarem disputar uma minoria de cafas, alfas e destacados."
Ai...ai...
Esses mascus funcionam como sonífero.
Muito interessante a (parte da) entrevista. Rende bastante reflexão. Sempre achei a profissão de prostituta degradante demais, um sofrimento terrível para uma pessoa como eu, que aprecia a intimidade nas relações sexuais. Mas, ainda bem, as pessoas são diferentes, têm gostos e limitações diversas. Fico feliz que ela tenha começado por curiosidade e permanecido por vontade própria. Vemos tanto por aí relatos de mulheres que acabam se submetendo a homens asquerosos nessa atividade por obrigação. Depoimentos assim ajudam as pessoas a pensar além dos rótulos clássicos e opostos de que prostituta ou é "piranha" ou "coitadinha".
Ou seja, que cada garota tem a sua história, entrou e continua no ramo por motivos muito mais complexos do que os que a gente pensa.
Além disso, acho que na maioria dos trabalhos existe alguma forma de degradação, seja física ou psicológica. E isso não serve de argumento pra desqualificar nenhuma outra profissão. Empregadas domésticas, trabalhadores braçais, ambulantes... todos sofrem um desgaste físico enorme e pra ganhar muitas vezes bem menos do que alguém que vende serviços sexuais.
Maicon estou compadecida da sua miséria intelectual, se achasse seu chapéu deixaria umas esmolas p vc...
não tenho opinião formada sobre a prostituição ainda, embora não condene e defenda a regulamentação. isso traz visibilidade. obviamente, a regulamentação não vai eliminar nem a exploração, nem a violência, nem mesmo o tráfico de pessoas. esses são aspectos q só mudam se mudar o ser humano e aí... só nascendo de novo como espécie. a história da humanidade, especialmente da q chegou até o séc. xxi, é uma história de violência e exploração. dá pra diminuir mas não eliminar. eu tento, mas não tenho muita fé na humanidade.
divagando de novo.
evidentemente condeno a exploração e critico a forma como a atividade ocorre, não só no brasil, mas no mundo. tem sempre uma aura degradante. mas relaciono essa degradação justamente com a questão da sexualidade feminina, sempre reprimida e condenada (q fez surgir as santas e as putas, umas louvadas e assexuadas, outras condenadas e com a sexualidade a serviço de outro). posso estar errada, mas se não houvesse esse tabu em relação à sexualidade da mulher, teríamos um outro olhar a respeito do sexo (e mesmo da prostituição) e, ou não existiria a oferta de serviços sexuais ou existiria e seria prestado por homens e por mulheres. mas não como degradação, como em geral ocorre hj, mas serviço comum, sei lá, uma espécie de terapia.
não afirmo, me faltam dados, mas acredito q mulheres não busquem tanto assim o serviço por conta da marginalidade, preconceito delas mesmas com a prostituição em si e da dificuldade de encontrar e contratar um gp. pq do ponto de vista operacional, digamos assim, a ideia de um gp é muito interessante, afinal vc faz sexo do seu jeito, combinado previamente. acaba sendo menos arriscado do q sexo casual com pessoas desconhecidas. confesso q nunca me arrisquei e só fiz sexo casual com amigos, bem mais difícil q me deixassem na mão (e mesmo assim, tive q insistir no uso da camisinha), com gp isso não seria problema.
mas, mais do q perguntar se mulheres contratariam o serviço de gps, vale perguntar se homens seriam gps para mulheres. sabemos q fazem programas para homens e que atendem casais. mas homens exclusivamente heterossexuais seriam gp? fariam sexo com o único objetivo de satisfazer a mulher e não a si mesmos? seriam tão estigmatizados qto são as mulheres? teriam q lidar com degradação e violência? seriam humilhados e explorados?
os clubes de mulheres existem, mas é mais “familiar”, digamos assim, já q, em geral, não permitem q os caras façam programas (pelo menos não oficialmente), eles não ficam totalmente nus e não pode nem pegar no pau.
e é incrível como o ambiente não é degradante, mesmo os caras tirando a roupa. aí eu penso pq, qdo é uma mulher q tira a roupa, mesmo q não faça programa, ainda assim ela será estigmatizada? muitos dançarinos tem família, são casados, às vezes têm filhos, inclusive costumam ter outra profissão e fazem uma boa grana extra dançando. mas a mulher, na mesma situação, será sempre julgada, estigmatizada, diminuída. difícil q se case ou tenha relacionamento estável. impossível q tenha outra profissão e q seja respeitada nessa outra profissão se dançar com pouca roupa para homens.
então, não existe simetria nessa história.
e aí acho engraçado qdo alguns homens vêm aqui dizer q mulher isso e aquilo, q a sociedade não tem nada a ver com nada, q mulheres é q não querem contratar gps pq não gostam de sexo, e mais essa bobajada td, qdo sabemos q a mulher não pode mesmo fazer a mesma coisa q homem faz e continuar levando a vida numa boa, como se nada tivesse acontecido.
recentemente, o vídeo de um casal hetero transando foi parar na net. ambos solteiros e desimpedidos, maiores de idade e vacinados. ambos funcionários do congresso. adivinha quem foi demitido e quem continuou trabalhando normalmente?
por mais q se queira negar, NÃO existe simetria. a mulher é julgada moralmente (e punida) qdo faz sexo e tds ficam sabendo. negócio é q mulher não pode contar pra ninguém q transa. e ai dela se aparecem fotos ou vídeos. tá perdida.
taí a realidade mostrando pra gente q não é a mesma coisa mesmo!!
tá ansioso, felipe?
vc pode discordar de mim o qto quiser.
e acredito q eu tenha o mesmo direito q vc, não?
ou eu posso discordar só em pensamento, sem escrever nada?
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siga seu próprio conselho e interprete os comentários.
aliás, onde e quando fui intolerante?
A única coisa chata é ficar lendo comentários dos guerreiros de um real, que nunca mudam.
mimimi alfadestacado mimimi virgens inexperientes bonzinhos mimimi mulheres novas fazendo sexo com destacados
É muito chato abrir um blog ou site feminista e ter q ficar lendo o machismo e os clichês sendo levado aos extremos.
Meu problema não é com as mulheres que se prostituem, meu problema é com o tipo de trabalho que tem como finalidade atender um público, em sua grande maioria, machista, egoísta, preconceituosa, que trai, mente, engana.
A prostituição, na minha visão, está mais para servir o público masculino em seus prazeres sexuais do que serve de autonomia à mulher ou para seu crescimento e independência. Então, vejo a prostituição muito mais contra as mulheres do que uma profissão a favor. Homens procuram prostitutas porque não querem ser exigidos de nada, não querem dar amor, carinho, ser bom na cama, enfim, eles querem um serviço rápido e sem exigências, um corpo, um objeto. E elas estão ali para servir. E isso eu acho cruel para as mulheres, servir à isso.
Nós valemos mais, creio não sermos só objeto sexual, e devemos sair dessa condição, unidas.
Bem interessante a entrevista, e as proximas partes devem ser ainda melhores.Não tenho nada contra a regulamentação da profissão, mas aguns anos atras eu tive um namorado que me passou gonorreia que ele pegou de uma moça que cobrava 300 reais a hora.Antes de eu descobrir a doença, ele mudou de comportamento comigo, me chamava de gorda relaxada dizia que minhas estrias eram nojentas e que eu devia me cuidar mais.Nesse tempo eu trabalhava de caixa em supermercado como é que eu ia pagar academia, cabelereiro, manicure, depiladora e tratamentos esteticos com sálario minimo?Nem preciso dizer que a baixa auto estima foi lá no alto né?
Mas mesmo assim prostitutas são como gays, negros e outras minorias, podemos não gostar mas temos que respeitar.
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