Uma comentarista querida e frequente que assina como Laurinha Mulher Modernex decidiu analisar a entrevista incômoda que uma pesquisadora deu a uma revista recentemente.
Lendo a matéria da Veja -- a respeito do tal feminismo às avessas da socióloga inglesa Catherine Hakim -–, várias questões começaram a passar pela minha cabeça.
Primeiro que a socióloga parece enxergar homens e mulheres quase como inimigos naturais, que precisam conviver por força das circunstâncias, mas que sempre estiveram e sempre estarão disputando o espaço entre si, quase como se constituíssem duas espécies diferentes. Time dos meninos contra time das meninas, como a gente já via desde crianças no Xou da Xuxa. Eu pelo menos não consigo ver as coisas dessa forma. Tem gente que está do meu lado e tem gente que não está, mas não é por eu ser mulher que necessariamente quem está no meu time será mulher e quem está contra mim será homem.
Em certo momento Hakim diz: “Os homens sempre exploraram as mulheres, razão pela qual o feminismo foi necessário. Nós, mulheres, deveríamos explorar qualquer vantagem que temos sobre os homens, sempre que possível.” Fiquei com essas frases na cabeça. Quer dizer, quando você que é mulher se esforça pra conseguir alguma coisa, uma vaga no vestibular, um emprego melhor, com quem você está competindo no fim das contas? Contra si mesma, em busca do seu melhor? Contra as outras mulheres? Contra os homens? Contra todos que estão ali querendo a mesma vaga que você independente de serem homens ou mulheres?
“Acho justo que os mais belos ganhem mais”, diz ela. Também acho... se você estiver em uma profissão onde o que realmente está em jogo é sua beleza. Também acho justo que um modelo mais bonito seja mais requisitado que outro que não seja tanto quanto ele. É o que conta nesse meio. mas vamos parar por aí.
“Christine Lagarde, a diretora do Fundo Monetário Internacional, o FMI, é um exemplo de mulher que não ostenta a beleza clássica, mas é extremamente atraente. Tem personalidade, carisma, charme e boas maneiras. Se você não é bonito, por favor, vá à luta.”
Comentários como esses é que me fazem pensar que a digníssima socióloga faz uma enorme confusão e no lugar de defender que mulheres (e homens também, claro) busquem aprimorar qualidades que fazem a diferença no mercado de trabalho e em qualquer outro lugar, como simpatia, educação, jogo de cintura, bom humor, etc, procurem se diferenciar apenas pela beleza. Afinal de contas, que diferença faz nas nossas vidas se a diretora do FMI é atraente ou não? Ela não vai ser mais ou menos competente por isso.
Há pouco tempo me submeti a uma cirurgia e na sala de operações, por acaso, só havia mulheres. Médica, anestesista, enfermeira. Se tudo correu muito bem e estou viva nesse momento, não é porque elas eram bonitas, mas porque eram competentes. O que me fez escolher aquela médica, entre todos os médicos do mundo, foi antes de tudo a confiança que ela me passou, a forma atenciosa e simpática como me tratou desde o começo e, claro, graduações, especializações e experiência. É muito óbvio escrever coisas assim, mas diante de matérias como essa da Veja, parece que precisamos continuar repetindo esse tipo de obviedade.
“Tenho ao meu lado as intelectuais francesas e as alemãs. De maneira geral, elas reconhecem e valorizam o capital erótico das mulheres. As anglo-saxãs repudiam esse conceito. Elas rejeitam tudo o que está relacionado ao sexo e ao prazer e têm aversão à beleza.”
Preconceito pouco é bobagem, vamos estereotipar e atacar de uma vez. Ver alguém que se considera feminista usando os mesmos clichês machistas contra outras feministas fica estranho. Me parece que implicitamente Hakim chama feministas anglo-saxãs de feias, bobas, chatas e mal amadas. Um machista não faria melhor, só seria mais explícito. Pra mim, pelo menos (e aqui é uma visão pessoal) o problema não é alguém, seja homem ou mulher, ganhar a vida através da beleza ou sexualidade. O problema é se a única opção for essa. E isso parece ser o que a socióloga faz, querendo nos colocar como femme fatalles ainda que na posição de professoras, médicas, arquitetas, psicólogas (insira aqui qualquer profissão que você quiser que não tenha a ver com o uso da sexualidade).
“Em estudos realizados em todo o mundo, quando questionadas sobre as características mais valorizadas em um parceiro, as mulheres afirmam preferir homens com recursos, condição que viabiliza a permanência delas no lar.”
Existe uma coisa chamada contexto que a socióloga parece não levar em conta ao ver tais pesquisas. Se você vive em uma cultura que te diz o tempo todo que tudo o que você precisa é ser bonita no caso de mulher e rico no caso de homem (e essa matéria da Veja é apenas mais uma a fazer isso), não é mesmo de estranhar que muitas busquem isso no momento de um relacionamento sério.
Outra questão é que a sociedade diz o tempo todo que mulheres só se realizam quando têm filhos (como a própria socióloga critica em certo momento), mas outra característica dessa sociedade é que para se sobreviver nela é necessário ter dinheiro, pra ter dinheiro é preciso trabalhar e se você tem filhos é mais complicado trabalhar. Então ou você tem alguém que cuide dos filhos por você ou precise de alguém que trabalhe por você, e essas duas opções muitas vezes são complicadas.
Outra questão minha em relação ao mundo do trabalho é o quanto se insiste que a maioria das mulheres está insatisfeita com o emprego. Mas e os homens? Até parece que a maioria também está satisfeita!
A questão mercado de trabalho é muito mais ampla e não dá pra ser englobada apenas pelo feminismo. É um problema geral. A maioria das pessoas não trabalha por gosto ou por realização, mas por necessidade de sustento. É claro que podemos (e na minha opinião, devemos) buscar uma atividade que tenha a ver conosco, que dê algum tipo de realização, mas inicialmente a ideia não é essa. Duvido que a maioria dos homens também não adoraria não ter que trabalhar. A maioria das mulheres ganha pouco e tem condições ruins de trabalho. Os homens também, apesar de ganharem melhor.
Décadas atrás um salário mínimo sustentaria um casal e filhos (é o que dizem, mas meu avô recebia salário mínimo nessa época e nunca foi suficiente nem para ele e nem para as outras famílias da cidade -– uma cidade pequena e pobre). Só que nessa época a vida era muito mais barata, provavelmente sua bisavó costurava as roupas da família, havia uma horta e animais no quintal, os adolescentes não tinham a necessidade do tênis de marca e da troca de celular a cada semestre...
Enfim, tanta digressão apenas para dizer que existe um problema geral que é seres humanos x mercado de trabalho, não é apenas mulheres x mercado de trabalho, como tanto backlash muitas vezes faz parecer.
Voltando a matéria da Veja, é claro que nem tudo o que a socióloga diz me parece ruim, como quando ela fala de mulheres que abdicam da maternidade e também da barriga de aluguel como atividade paga. Mas em relação a outros pontos que ela defende, querer chamá-los de feminismo, quando esses simplesmente repetem preceitos machistas, embora “catando” vantagens para as mulheres, é realmente estranho.
Primeiro que a socióloga parece enxergar homens e mulheres quase como inimigos naturais, que precisam conviver por força das circunstâncias, mas que sempre estiveram e sempre estarão disputando o espaço entre si, quase como se constituíssem duas espécies diferentes. Time dos meninos contra time das meninas, como a gente já via desde crianças no Xou da Xuxa. Eu pelo menos não consigo ver as coisas dessa forma. Tem gente que está do meu lado e tem gente que não está, mas não é por eu ser mulher que necessariamente quem está no meu time será mulher e quem está contra mim será homem.
Em certo momento Hakim diz: “Os homens sempre exploraram as mulheres, razão pela qual o feminismo foi necessário. Nós, mulheres, deveríamos explorar qualquer vantagem que temos sobre os homens, sempre que possível.” Fiquei com essas frases na cabeça. Quer dizer, quando você que é mulher se esforça pra conseguir alguma coisa, uma vaga no vestibular, um emprego melhor, com quem você está competindo no fim das contas? Contra si mesma, em busca do seu melhor? Contra as outras mulheres? Contra os homens? Contra todos que estão ali querendo a mesma vaga que você independente de serem homens ou mulheres?
“Acho justo que os mais belos ganhem mais”, diz ela. Também acho... se você estiver em uma profissão onde o que realmente está em jogo é sua beleza. Também acho justo que um modelo mais bonito seja mais requisitado que outro que não seja tanto quanto ele. É o que conta nesse meio. mas vamos parar por aí.
“Christine Lagarde, a diretora do Fundo Monetário Internacional, o FMI, é um exemplo de mulher que não ostenta a beleza clássica, mas é extremamente atraente. Tem personalidade, carisma, charme e boas maneiras. Se você não é bonito, por favor, vá à luta.”
Comentários como esses é que me fazem pensar que a digníssima socióloga faz uma enorme confusão e no lugar de defender que mulheres (e homens também, claro) busquem aprimorar qualidades que fazem a diferença no mercado de trabalho e em qualquer outro lugar, como simpatia, educação, jogo de cintura, bom humor, etc, procurem se diferenciar apenas pela beleza. Afinal de contas, que diferença faz nas nossas vidas se a diretora do FMI é atraente ou não? Ela não vai ser mais ou menos competente por isso.
Há pouco tempo me submeti a uma cirurgia e na sala de operações, por acaso, só havia mulheres. Médica, anestesista, enfermeira. Se tudo correu muito bem e estou viva nesse momento, não é porque elas eram bonitas, mas porque eram competentes. O que me fez escolher aquela médica, entre todos os médicos do mundo, foi antes de tudo a confiança que ela me passou, a forma atenciosa e simpática como me tratou desde o começo e, claro, graduações, especializações e experiência. É muito óbvio escrever coisas assim, mas diante de matérias como essa da Veja, parece que precisamos continuar repetindo esse tipo de obviedade.
“Tenho ao meu lado as intelectuais francesas e as alemãs. De maneira geral, elas reconhecem e valorizam o capital erótico das mulheres. As anglo-saxãs repudiam esse conceito. Elas rejeitam tudo o que está relacionado ao sexo e ao prazer e têm aversão à beleza.”
Preconceito pouco é bobagem, vamos estereotipar e atacar de uma vez. Ver alguém que se considera feminista usando os mesmos clichês machistas contra outras feministas fica estranho. Me parece que implicitamente Hakim chama feministas anglo-saxãs de feias, bobas, chatas e mal amadas. Um machista não faria melhor, só seria mais explícito. Pra mim, pelo menos (e aqui é uma visão pessoal) o problema não é alguém, seja homem ou mulher, ganhar a vida através da beleza ou sexualidade. O problema é se a única opção for essa. E isso parece ser o que a socióloga faz, querendo nos colocar como femme fatalles ainda que na posição de professoras, médicas, arquitetas, psicólogas (insira aqui qualquer profissão que você quiser que não tenha a ver com o uso da sexualidade).
“Em estudos realizados em todo o mundo, quando questionadas sobre as características mais valorizadas em um parceiro, as mulheres afirmam preferir homens com recursos, condição que viabiliza a permanência delas no lar.”
Existe uma coisa chamada contexto que a socióloga parece não levar em conta ao ver tais pesquisas. Se você vive em uma cultura que te diz o tempo todo que tudo o que você precisa é ser bonita no caso de mulher e rico no caso de homem (e essa matéria da Veja é apenas mais uma a fazer isso), não é mesmo de estranhar que muitas busquem isso no momento de um relacionamento sério.
Outra questão é que a sociedade diz o tempo todo que mulheres só se realizam quando têm filhos (como a própria socióloga critica em certo momento), mas outra característica dessa sociedade é que para se sobreviver nela é necessário ter dinheiro, pra ter dinheiro é preciso trabalhar e se você tem filhos é mais complicado trabalhar. Então ou você tem alguém que cuide dos filhos por você ou precise de alguém que trabalhe por você, e essas duas opções muitas vezes são complicadas.
Outra questão minha em relação ao mundo do trabalho é o quanto se insiste que a maioria das mulheres está insatisfeita com o emprego. Mas e os homens? Até parece que a maioria também está satisfeita!
A questão mercado de trabalho é muito mais ampla e não dá pra ser englobada apenas pelo feminismo. É um problema geral. A maioria das pessoas não trabalha por gosto ou por realização, mas por necessidade de sustento. É claro que podemos (e na minha opinião, devemos) buscar uma atividade que tenha a ver conosco, que dê algum tipo de realização, mas inicialmente a ideia não é essa. Duvido que a maioria dos homens também não adoraria não ter que trabalhar. A maioria das mulheres ganha pouco e tem condições ruins de trabalho. Os homens também, apesar de ganharem melhor.
Décadas atrás um salário mínimo sustentaria um casal e filhos (é o que dizem, mas meu avô recebia salário mínimo nessa época e nunca foi suficiente nem para ele e nem para as outras famílias da cidade -– uma cidade pequena e pobre). Só que nessa época a vida era muito mais barata, provavelmente sua bisavó costurava as roupas da família, havia uma horta e animais no quintal, os adolescentes não tinham a necessidade do tênis de marca e da troca de celular a cada semestre...
Enfim, tanta digressão apenas para dizer que existe um problema geral que é seres humanos x mercado de trabalho, não é apenas mulheres x mercado de trabalho, como tanto backlash muitas vezes faz parecer.
Voltando a matéria da Veja, é claro que nem tudo o que a socióloga diz me parece ruim, como quando ela fala de mulheres que abdicam da maternidade e também da barriga de aluguel como atividade paga. Mas em relação a outros pontos que ela defende, querer chamá-los de feminismo, quando esses simplesmente repetem preceitos machistas, embora “catando” vantagens para as mulheres, é realmente estranho.
Essa entrevista da Veja, pra mim, soou como 'pegadinha do malandro, rá' (não consigo esperar nada de bom da Veja)... igualzinha àquele texto da Tati Bernardi (não consigo esperar nada de bom da Alfa), onde a autora vomitava machismo, hipocrisia, generalizações e sandices.
ResponderExcluirMas, enfim, adorei as respostas da Laurinha. Assino embaixo.
Buenas,Lola, a revista Veja(a família Civita portanto) só estão cumprindo com o seu dever de defender o regime e as suas crenças e isto eles fazem muito bem, afinal uma outra sociedade diferente e sem injustiças de toda espécie é tudo o que eles não querem. Sem segmentações e estereótipos, o capitalismo não teria como se sustentar. Me deixaria extremamente intrigado se um dia fosse publicado um texto não preconceituoso na Veja e nos demais meios de comunicação do grande capital.
ResponderExcluirAs ideias da entrevistada me parecem bastante confusas ou equivocadas em algum ponto.
ResponderExcluirMas a promoção desse "contraponto" ao feminismo me parece ter um objetivo bem claro.
Eu já tinha lido essa entrevista e achei tudo nela tão detestável, que não repassei, nem comentei, porque não queria ajudar a vender a imagem desse tipo de pessoa. Cientista social? Não sei, não...
ResponderExcluirMulher na história
ResponderExcluirDo matriarcado ao patriarcado - A mitologia grega apresenta Apolo matando a sacerdotisa Píton, e dividindo seu corpo em dois, como uma ação necessária para se tornar dono do oráculo de Delfos[28]. Na mitologia babilônica a morte da deusa Tiamat pelo deus Marduk, que divide seu corpo em dois, é considerada um grande exemplo de como correu a mudança de poder do matriarcado ao patriarcado: "Tiamat, a Deusa Serpente do Caos e das Trevas, é combatida por Marduk, deus da Justiça e da Luz. Isto indica a mudança do matriarcado para o patriarcado que obviamente ocorreu"[29] [30].
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mulher_na_hist%C3%B3ria
Que pena saber que essa foto tão interessante e emblemática adveio de um beijo forçado e não, de uma comemoração genuína entre duas pessoas que se gostam. http://www.techtudo.com.br/curiosidades/noticia/2012/08/casal-de-foto-historica-do-fim-da-segunda-guerra-se-reve-apos-67-anos.html
ResponderExcluirA primeira convenção dos direitos da mulher data de 1848, em Sêneca Falls, Nova Iorque. O aumento do número de mulheres no mercado de trabalho trouxe também o aumento da exploração: as diferenças salariais eram justificadas pelo fato de que as mulheres "tinham quem as sustentasse", os melhores postos eram destinados aos homens, as mulheres eram as primeiras demitidas. Inicia-se aí o entendimento de que a luta das mulheres está inserida num contexto de classes, fortalecendo a visão socialista da opressão da mulher como parte da luta pelo fim da exploração e da opressão.
ResponderExcluirhttp://www.sinttelmg.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=76&Itemid=71
Eu li essa reportagem também, e como estava com meu amigo ficamos rindo e fazendo piadas, porque é realmente uma entrevista ridícula. Mas está na Veja, e muita gente vai falar que é verdade. Mais uma matéria patética de uma revista patética que somente traz um desfavor para nosso país.
ResponderExcluirFico feliz que alguém tenha feito um texto tão bom contra essa reportagem, fiquei com vontade de escrever, mas esse é um dom que não possuo.
Parabéns!
Lolinha, meio off topic: A Kristen Stewart foi cortada da produção da sequência de "Branca de Neve e o Caçador" pelo "êscandalo em que se envolveu". O diretor com quem ela se envolveu, no entanto, continua a dirigir o filme.
ResponderExcluirE as feministas que são chatas.
Sobre o post, honestamente, quando as pessoas começam a falar em capital erótico eu perco o foco pq, sério? Acabei de ver um livro na Saraiva com esse título inclusive. Aff.
Lola eu havia lido essa entrevista que alguem não me lembro quem linkou aqui no blog, não concordo com muita coisa que essa senhora disse, mas reconheço um tom de verdade em alguns dos pontos que ela aborda.
ResponderExcluirUm ponto convergente é o da maternidade, assim como ela, tb acho que a maternidade é o calcanhar de Aquiles do feminismo, nosso ponto mais vulneravel.
A mulher que opta por sair, ou muitas vezes nem chega a entrar no mercado de trabalho, para exercer a maternidade, se coloca na mesma situação que nossas antepassadas, se expõe a todas as mazelas que o machismo nos impinge em um grau muito superior que o das mulheres que optam por continuar suas carreiras.
A que se lembrar tambem a luta nem sempre facil daquelas que tem um carreira , mas que no momento da maternidade se vêem as voltas com sentimentos muito conflitantes, de seguir suas carreiras ou abandona-las para cuidar da cria, nunca achei que essa decisão fosse facil para nenhuma mulher por uma serie de fatores.
Outro ponto que concordo com ela, é sobre explorar vantagens que o próprio machismo provoca em certas situações, pode não ser muito nobre da minha parte , mas uso e abuso disso, pois tambem acho que o machismo sempre nos explorou até a exaustão, e não vou ser eu que vou bancar a heroina e não me aproveitar de alguma vantagem que ele me ofereça.
Bem, sou nova por aqui, muito interessante os textos deste blog, vou procurar acompanhar sempre e me aprofundar no assunto.
ResponderExcluirqd eu digo q a imprensa brasileira - veja principalmente - é um dos maiores fatores de atraso da nossa sociedade, o pessoal diz q eu exagero...
ResponderExcluirLola, uma pérola pra você:
ResponderExcluirLoophole in female psychology exposes how to sleep with ANY woman in 6 easy steps!
http://zacgorman.com/wp-content/uploads/2012/02/LoopHole_WEB.gif
Claro que em menor grau, mas os homens também sofremos com a tal da ditadura da beleza (não fosse funcionário público de carreira, por certo eu não poderia ir ao trabalho de cabelo longo, jeans surrado e tênis, por exemplo).
ResponderExcluirVá em qualquer livraria que você encontrará alguma, ou algumas, publicação(ões) sobre o tal do "Marketing Pessoal" que prega que a capacidade das pessoas está estampada na forma como elas se apresentam...
Fico pensando quantos empregadores contratariam figuras como Einstein, e de resto a maioria, ou quase totalidade, das cabeças pensantes da história da humanidade.
Quando se fala em mulheres no mundo do trabalho, aí que o bicho pega. Muitos empregadores procuram não uma profissional, mas uma "possível presa", aliás um cliché inclusive no cinema...
Mas vamos ao ponto. Se as relações humanas fossem imutáveis, perpetuando todas as formas de opressão, por certo estaríamos neste momento sendo chicoteados, ou chicoteando, para a construção de uma nova pirâmide. Como diria Renato Russo "...'pra sempre' sempre acaba um dia...", cabe aos movimentos sociais a derrubada dos tabus. Não é fácil, mas não é impossível.
Homens e Mulheres perdem a vida hoje em dia em empresas privadas trabalhando como escravos de empresarios sugadores.
ResponderExcluirperdendo saude e sendo humilhados.
depois tudo que juntaram em vida perdem pra recuperar a saude.
é a unica coisa que posso concluir com a chegada das mulheres no mercado de trabalho,também vieram ser exploradas e mal pagas e depois perderem saude como os homens,e pelo mesmo estresse hoje também bebem,fumam,homens e mulheres de hoje estão cada vez mais ESCRAVIZADOS PELO TRABALHO.
é outra igualdade ambos os sexos estão extressados,endividados e cheios de problemas da correria do dia a dia.
O mercado de trabalho Brasileiro é um mercado ESCRAVO para ambos.
ResponderExcluiros patrões vivem a humulhar seus empregados com seguinte frase NÃO TÁ SATISFEITO ? OU Satisfeita peça as contas,amahã tem outro em seu lugar.o diploma hoje em dia nada mais que um cargo a mais para vc ter dor de cabeça.
Mascaram o mercado de trabalho até revista intima seus empregados e empregadas sofrem...EU QUE O DIGA.
ResponderExcluirnunca mais me iludo em trabalho lixo no Brasil,é o que mais falo para minha esposa.
Idiota é aquele que rivaliza com outro ser humano para poder se dar bem em serviço.tenho dó.
Seria ela o esteriótipo de uma feminista direitista?
ResponderExcluirAnonimo das 14:31
ResponderExcluirConheco feministas de direita (em relacao a opinioes sobre economia) e elas certamente n defendem q a mulher deve ser sexy em qqr atividade, ou q devemos tirar vantagem dos homens sempre q preciso.
Pra mim a entrevistada eh machista as avessas. E esta fazendo um grande desservico em chamar isso de feminismo.
Eu tenho um lema: Leu a veja? Azar o seu...rss... Essa revistinha não merece minha atenção, nada mais me surpreende. Aliás, vc leram a revista Carta Capital dessa semana?? Relações ilícitas entre a Óia e o Cachoeira. Um horror!
ResponderExcluirSeria uma forma desonesta a perversa de incutir e valorizar conceitos machistas nas feministas.....
ResponderExcluirfazendo com que as feministas ou mulheres em geral acreditem que o machismo É BOM PARA ELAS!
Ou seja , o mais do mesmo e ela não é a primeira a tentar fazer isso...só que mais uma vez , não conseguirá porque aqui tem gente que pensa.
La Mamacita, seguís en el controle de los comentarios? Bueno, un regalito para vos.
ResponderExcluirMartes, 14 de Agosto de 2012 15:47
Quito (Pichincha).- El Jefe de Estado anunció esta noche que, tras varias consideraciones, es probable que esta semana se tenga un resultado sobre la solicitud de asilo de Julian Assange.
http://tecedora.blogspot.com/
Senhora mãe da Lola.
ResponderExcluirCortou meu comentário da última vez e novamente eu o faço. Nós, docentes que estamos lutando por uma reestruturação de nossa categoria, estamos observando que muitos companheiros e companheiras nossas estão voltando ao trabalho como o fizeram os professores de história da UFRJ. Nem li sobre o que é este post, mas fico abismada sobre a falta de compromisso com o CNG. Isso mesmo Lola, companheira,vá trabalhar e deixar a nós numa situação que não há mais volta. Ou paralisamos realmente as atividades, ou vamos voltar ao trabalho de mãos abanando. Nenhum dos sindicatos aceitou a proposta e estamos tentando convencer os companheiros a não fazer as funções administrativas justamente para que os reitores não cortem nossos pontos. Aí, o que infelizmente alguns colegas como você faz? Vai trabalhar.
ANDES SEMPRE...
Ah gente, e Veja! A mesma que fas Super desinteressante e NOva!Próximo post.
ResponderExcluir(não desmerecendo o post, mas querendo dizer que nada que é da Veja deve-se levar em consideração ^^)
Sr Anonymous das 3:40, docente em greve,
ResponderExcluirNão cortei seu comentário. Deixei ele reservado para a Lola responder ela mesma quando regresse. (Quinta Feira).
Tem muitos outros que cortei sem dor pois ou são muito intolerantes e preconceituosos ou estão cheios de palavrões. Incrível como temas como machismo e feminismo atraem pessoas que não gostaríamos de conhecer.
Também não gosto da Veja, e de um monte de revista por aí. Mas, como já falei por aqui, a gente não pode viver ignorando tanto essas revistas porque ainda são as mais vistas nas bancas. Toda banca tem uma Veja bem em evidência, e é aquela revista que milhares de pessoas ainda consideram como séria. Então, as manchetes são vistas e comentadas, e formam opinião (ou reforçam opiniões) de centenas de pessoas. Ok se a gente já aprendeu que a revista não é lá essas coisas, mas vamos perder a chance de mostrar outros pontos de vista só por essa atitude 'coitado de você que leu essa revista ruim'?
ResponderExcluirAcho que não, né?
La Mamacita tem toda a razão! =)
ResponderExcluirQuanto ao texto: ela me parece uma mulher bastante equivocada nos seus valores - em conflito com as próprias ideias e com argumentos fracos...
Abraços!
A pessoa estuda sociologia p escrever uma atrocidade dessas?
ResponderExcluirCompletamente machistas esses conceitos dela. Uma coisa é se apresentar bem e fazer marketing pessoal (oq eu ja acho forçado).
Outra é tirar vantagem da aparência em detrimento da competência.
Que bom que gostaram do guest post. Acho importante questionarmos esses textos e entrevistas sempre que tivermos oportunidade.
ResponderExcluirEscrevi e mandei pra Lola assim que acabei de ler a entrevista, acho que ideias como as dessa socióloga são extremamente ofensivas à todas as mulheres, como se estivesse nos dizendo que não somos inteligentes ou competentes o suficiente.
Abçs pessoal!
"La mamacita" ...que bonitinho! rs
ResponderExcluirAdorei! Pra variar.
@Laurinha
ResponderExcluirBelo guest post! Gostei muito :)
"o problema não é alguém, seja homem ou mulher, ganhar a vida através da beleza ou sexualidade. O problema é se a única opção for essa." [2]
E né, se eu ganhasse cinco centavos toda vez que uma mulher é retratada mais pela beleza que por qualquer outra coisa...
O grande problema é que quase sempre é assim. Quando o assunto é mundo femino o destaque sempre acaba descambando pra Mulher=Beleza. Não é só com quem ganha a vida disso, é com toda mulher no planeta - bem como se todo mundo fosse 'femme fatalle' mesmo.
Algumas pessoas são avaliadas pela beleza por causa de sua função, ok. Agora, avaliação massiva como acontece com as mulheres em tudo que é meio já é dose.
(Reconheço que homens também tem pressão estética. Mas não sei, os caras já estão malhando pra ficarem bombados pra entrevista de emprego? Porque a gente já ouve esse tipo de ameaça. E do jeito que a coisa vai, só piora...)
Achei a fala da Hakim meio desconexa. Ela prega tolerância à 'beleza não clássica' (como a da diretora do FMI que tem 'boas maneiras' e charme); mas ao mesmo tempo impõe que os não-belos 'vão à luta'.
Impressão minha ou ela só mudou o conceito de beleza e continuou na mesma imposição de sempre?
"Se você vive em uma cultura que te diz o tempo todo que tudo o que você precisa é ser bonita no caso de mulher e rico no caso de homem (e essa matéria da Veja é apenas mais uma a fazer isso), não é mesmo de estranhar que muitas busquem isso no momento de um relacionamento sério."[2]
90% das vezes em que se discute feminismo, sempre aparece alguém com alguma opinião "fantástica" (e muitas vezes munid@ também de exemplos pessoais) que esquece totalmente o papel da cultura.
Se a gente pega meninas e cria elas a vida inteira pra se preocuparem muito mais com cor de batom do que com qualquer outra coisa, não me espanta mesmo que muitas acabem escolhendo homem por bolso.
Nada contra vaidade, rs. Meu ponto é simplesmente que, exatamente como disse a Laurinha, se você tem uma cultura que associa PURAMENTE mulher=decoração e homem=grana, então não dá pra reclamar das garotas que exigem da sociedade o que lhes foi prometido - um provedor. Elas estão simplesmente seguindo o caminho. O problema não são elas, é o senso comum vigente.
Sabe como é - casamento bom pra homem é a gostosa, e pra mulher é o rico (e isso se é que existe casamento bom pra homem, né? Porque se for olhar o senso comum mesmo, a pressão é pra ser solteiro e pegar todas, não pra 'se amarrar' - isso quem quer é mulher, pra poder ser sustentada...)**.
Particularmente não acho que a questão seja preferência por 'ficar no lar', como disse Hakim... Muita mulher fica nessa de escolher homem com 'boa condição financeira' porque é quase natural no sistema sexista. Não sei se a reflexão delas chega tão longe assim não, rs. Mas posso tranquilamente estar errada...
Mais incentivo ao questionamento faria muito bem pra sociedade, meldels. Eu desconfio que pelo menos metade das pessoas (e estou sendo boazinha) nunca parou pra se informar sobre questões de gênero e etc. Não, todo mundo muito ocupado fazendo alisamento ou se matando de trabalhar pra comprar alguma coisa que 'impressione'. Urgh.
**PS: Já viram a propaganda do casal que manda SMS avisando que vai casar?
Não é ofensiva, como as Nova Schin da vida. É só que o feminismo deixou meu sensor de sexismo afiado, então eu não pude deixar passar... kkkk
@Giovanni
ResponderExcluir"Se as relações humanas fossem imutáveis, perpetuando todas as formas de opressão, por certo estaríamos neste momento sendo chicoteados, ou chicoteando, para a construção de uma nova pirâmide. Como diria Renato Russo "...'pra sempre' sempre acaba um dia...", cabe aos movimentos sociais a derrubada dos tabus. Não é fácil, mas não é impossível."[2]
Bravo!
@Rosanna
"Pra mim a entrevistada eh machista as avessas. E esta fazendo um grande desservico em chamar isso de feminismo."
Realmente. Ora, 'tirar vantagem'... eu não quero vantagem, eu quero igualdade, que é o mínimo do mínimo. Essa mulher dá munição pro inimigo, pelamor...
@Isabela
"Aliás, vc leram a revista Carta Capital dessa semana?? Relações ilícitas entre a Óia e o Cachoeira. Um horror!"
Não li a revista, mas estava bem feliz fazendo o jantar ontem ou anteontem e ouvi a notícia na tv (jornal nacional, eu acho? não tenho certeza).
Não sei vocês, mas eu ri sozinha... Quero mais que a Óia (KKKKK) vá pro buraco.
Entendo o ponto de vista da Dayane, mas a Veja ainda me parece ser uma revista de boa aceitaçao, assim é válido trazer para o blog algum artigo. Nao leio a Veja e nem tenho acesso a tal revista.
ResponderExcluirLa Mamacita está coberta de razao. Comentar dizendo que discorda pode até dar em uma boa conversa se as partes souberem se conduzir com civilidade, mas trazer agressao verbal para o blog é mesmo de lascar.
Sobre o link do anônimo das 12:52:
ResponderExcluirQue absurdo! O homem descaradamente abusou da mulher e é louvado pela mídia?! Não importa se a foto virou um símbolo. A mulher inclusive disse que não viu ele se aproximar e de repente foi agarrada. O que nossa sociedade faz? Lança um livro intitulado "O marinheiro beijador", enaltecendo o agressor.
Absurdo TOTAL!!!
Eh meio fora do tema, mas na unica vez q comprei Veja, a reportagem principal era sobre a "quimica do amor", citando casais famosos e dizendo porque eles estao juntos(seriam pq eles se amam?) E tinha toda aquela coisa machista de ela ta com ele pq ele eh rico e ela eh mais nova, blah blah blah.
ResponderExcluirParei de ler a Veja há mais de 15 aos pq acho os artigos e/ou matérias tudo e todos mal redigidos.
ResponderExcluirAcho que a Veja poderia ter pelo menos "tentado" parecer imparcial e colocado uma entrevista mostrando alguma outra teórica feminista para mostrar dois lados diferentes. Eu até tentei enxergar o lado da socióloga, mas não consegui porque a maior parte do que ela disse pareceu apenas reforçar estereótipos sobre o apelo sexual feminino e sobre nosso suposto desejo de "voltar ao lar". Quer dizer, devemos nos sentir valorizadas e privilegiadas porque possuímos (algumas poucas, é bom lembrar disso) um poder de sedução capaz de colocar os homens de joelho? Fica difícil quando vemos mulheres intelectuais defendendo esse tipo de ideia. Eu não acho que o feminismo tenha algo contra o apelo sexual feminino, mas a impressão que ela dá quando fala sobre os diferentes pensamentos feministas é que demonizamos a sexualidade e suas manifestações.
ResponderExcluir"Sem segmentações e estereótipos, o capitalismo não teria como se sustentar."
ResponderExcluirErrado, Mihaelo. Foi o capitalismo que colocou as mulheres no mercado de trabalho e ele pune fineanceiramente preconceituosos. o capitalismo corrói o preconceito.
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1370
Nossa, que horror! Eu sei há muito tempo que a Veja é um "genocídio" de árvores, mas continuo me espantando com a capacidade de falar besteira dessa revista!
ResponderExcluirSempre compartilhei da opinião da Lola de que feminismo não é clubinho fechado e que não cabe a ninguém distribuir a carteirinha, mas dessa vez tenho que dizer: essa mulher não é feminista! Me sinto pessoalmente ofendida quando ela diz que as mulheres devem tirar proveito de sua beleza pra ganhar alguma coisa em cima dos homens. Estudo numa universidade federal e já escutei algumas vezes insinuações de que fulana tinha alcançado alguma coisa por ser bonita ou por ter "dado" pro orientador. Até pode ser que existam algumas mulheres que realmente tenham feito isso, embora eu não conheça nenhum caso, mas tenho certeza que a grande maioria quer ser levada a sério por sua competência e inteligência e justamente por isso não se sujeitaria a uma coisa dessas. Essa mulher só está perpetuando a noção machista de que mulher é burra e que se conseguiu alguma coisa, foi pela via sexual.
Daqui a pouco até os mascus vão adotar essa mulher como grande guia intelectual!
A única coisa que se aproveita do texto dela é a parte relativa a maternidade. Tao irritante quanto a equacao mulher = beleza é mulher = mae. O resto é um amontoado de clichês machistas. As colocacoes delas foram muito infelizes e ajudam a propagar e manter o sistema que ela diz combater!
ResponderExcluirAh sim... e nada que venha da revista Veja ou da rede Globo deveria ser levado muito a sério.
O problema é que, como muitos já disseranm, uma parcela importante da populacao toma esse tipo de reportagem como verdade absoluta! Triste!!!
Ana
La Mamacita batendo um bolão na moderação de comentários!!!
ResponderExcluirTinha lido essa matéria, até tinha pensado em escaneá-la e mandá-la pra Lola no dia em que recebi meu exemplar da revista, mas desisti. Parecem mais opiniões pessoais do que conclusões acadêmicas de uma cientista social, por isso concluí que não valeria a pena repassar pra ninguém as opiniões da "famosa" de quem eu nunca tinha ouvido falar, e cujo nome eu até já esqueci. Sou assinante da Veja há anos. Nem sei se vou renovar a assinatura. Já comentei isso aqui antes, e vou repetir: acho estranho que uma revista seja tão venal. Semanas atrás Veja estampou na capa as protagonistas de "Avenida Brasil", Nina e Carminha. A matéria era sobre vingança, mas obviamente o objetivo era aumentar mais ainda o IBOPE da novela. A Veja faria uma reportagem de capa sobre uma novela da Globo de graça? Duvido muito. De vez em quando assistia a essa novela - parei completamente de ver por estar achando a trama principal muito chata - e acho que a maioria dos leitores da Veja são como a Verônica, personagem da Débora Bloch. Ela é engraçada mas é puro preconceito social (é um exemplar da classe média que "trabalha e paga impostos e sustenta este país", expressão que a Veja adora, esquecendo-se de que proporcionalmente à renda os pobres, inclusive os do Bolsa Família, pagam mais tributos do que os classemedianos que "trabalham e pagam impostos"). Pois é. Aquela reportagem da Veja tem o objetivo de aumentar o IBOPE da novela entre as verônicas (e suas versões masculinas) leitoras e leitores da Veja. Sobre a assinatura, vou acabar renovando. Quando me habituo com uma coisa, mesmo que ruim ou não tão boa assim, acabo me deixando levar pela inércia. Pelo menos já sei como a revista é. Já sei o que posso esperar dela e já aprendi a desvendar boa parte de sua agenda oculta.
ResponderExcluirCatherine Hakim e a Tati Bernardi não seriam mascus disfarçados de mulheres ?
ResponderExcluirla mamacita, a Lola pode sair para brincar ???
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O Humanista pode ser feminista também? Não entendo muito disso. Me confundo com os termos!
ResponderExcluirLaurinha Mulher Modernex e Lola,
ResponderExcluirQueria saber se posso publicar esse guest-post no meu blog. Tb escrevi recentemente sobre ( http://etnografiaerotica.blogspot.com.br/2012/08/a-mao-invisivel-passando-mao-na-sua.html ) e queria deixar outros olhares sobre esse tema.
Me autorizam?
beijão
Adorei o texto
alguém viu a palhaçada que o FEMEN fez na frente da embaixada da russia? a Sara Winter ensinando como causar tulmuto com a policia diante das cameras de tv ?
ResponderExcluirAnônimo disse...
ResponderExcluirA única coisa que se aproveita do texto dela é a parte relativa a maternidade. Tao irritante quanto a equacao mulher = beleza é mulher = mae. O resto é um amontoado de clichês machistas. As colocacoes delas foram muito infelizes e ajudam a propagar e manter o sistema que ela diz combater!
Ah sim... e nada que venha da revista Veja ou da rede Globo deveria ser levado muito a sério.
O problema é que, como muitos já disseranm, uma parcela importante da populacao toma esse tipo de reportagem como verdade absoluta! Triste!!!
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há sim claro, o que lhes convém se aproveita, o que não e machismo, tipico !!!
"Elisa disse... Estudo numa universidade federal e já escutei algumas vezes insinuações de que fulana tinha alcançado alguma coisa por ser bonita ou por ter "dado" pro orientador. Até pode ser que existam algumas mulheres que realmente tenham feito isso, embora eu não conheça nenhum caso'
ResponderExcluir-
?????
você tem saido pouco de casa né moça ?
Buenas os anônimos só confirmam a alienação que o capitalismo provoca e a incapacidade de compreendê-lo.os capitalistas jamais punem preconceituosos, e a prova disso é a Revista Veja, que está praticando preconceito contra mulheres impunemente, exatamente porque o dono da revista está acima da lei por ser um poderoso capitalista.Da mesma forma quando as policias militares matam pessoas pobres e afrodescendentes, ninguém é punido.Fica tudo na vala comum de "assassinatos misteriosos". Numa sociedade baseada em trocas monetárias é totalmente impossível eliminar os preconceitos.Isto é um fato comprovado cotidianamente e a Veja é a prova viva disso!!!
ResponderExcluirBah, a Veja me deixa embasbacado a cada nova capa dela...e queria não ver, mas infelizmente há gente demais que vê para eu poder ignorar o que ocorre ao meu redor. É como novela ou futebol, você não quer saber, mas sempre vai ter gente perto de você conversando sobre e por isso, então mesmo sem ver, você acaba sabendo o que vem ocorrendo.
ResponderExcluirA Veja infelizmente é uma base para a opinião publica que toma atitudes totalmente comprometedoras, enfraquecendo movimentos sociais sérios, atacando grupos de resistência civil e lutando para empurrar seus pensamentos deturpados nas pessoas. O que me preocupa é que eles tem muito sucesso nessa empreitada...
'-'
Alias:
1- Infelizmente é um fato Brujeria, o trabalho é basicamente escravo para o proletariado.
2- A Veja atende aos quesitos que o Mihaelo expôs. A analise dele foi deveras marxista em terminologias, o que revela um posicionamento clássico contra a Veja, porem preciso. (ps.: nada contra o marxismo já participei de grupos de debate sobre a linha de pensamento na faculdade, só estou pontuando)
Acho q nem a parte da maternidade se aproveita, pq ela parte do principio q td mulher sonha em ser mãe.
ResponderExcluirObvio q precisamos de boas crehces publicas integrais e horarios de trabalhos flexiveis para quem tem filhos (mães E pais).
Mas daí achar q td mundo quer é bobagem.
Anonim@ das 10.34hs não acho que o FEMEN seja um grupo ridiculo como vc diz, elas usam seus corpos para chamar a atenção para suas causas.
ResponderExcluirAlias pra mim elas são um grande exemplo do que é usar do machismo para obter vantagens, o machismo sempre usou o corpo da mulher das mais variadas maneiras, para vender , como objeto sexual, controlando o corpo da mulher para fins reprodutivos, reprimindo a sexualidade da mulher, então porque a própria mulher não usar seu corpo para defender as causas em que ela acredita???
sabe essa história de mulheres preferirem homens ricos e homens preferirem mulheres bonitas? me fez pensar na psicologia evolucionista, que prega que isso seja uma questão de sobrevivência (mulheres bonitas = "mais férteis" e homens ricos = bons provedores). que hoje em dia essas diferenças estejam se reduzindo, ninguém leva em conta...
ResponderExcluirlaura, gostei dos seus comentários!
abs, livia
Lola, não publique este comentário
ResponderExcluirsó pra pedir desculpa sobre um dos comentarios em que creio que fui ofensivo, creio não eu fui, a maioria das feministas que conheço são seres mimados que gostam de citar karl marx, filhinhas de burgueses e que acham que toda dona de casa é alienada e ignorante por não sair as ruas tirando as roupas, lendo e lendo e relendo além de conhecer o blog da niemi que me deixou triste vi que apesar de não concordar com as idéias ainda se cabe debate aqui
embora a maioria espagadora pareça concordar com tudo
mas me desculpo pelo comenatrio no melhor estilo ogro ignorante acéfalo
Dra. Libido, peço sempre, quando alguém quer publicar um texto daqui no seu blog, que publique apenas os 3 ou 4 parágrafos iniciais, seguido de um aviso, “Continue lendo o texto aqui”, com um link para o post original. Pode ser? Isso vale para os guest posts também, a menos, é claro, que a autora ou o autor do guest post queira publicar o post que saiu aqui no seu post pessoal (ou, às vezes, publicou o texto lá antes de ser publicado aqui).
ResponderExcluirAnônimo das 15:40 falando sobre a greve: por que vc não assina seu comentário? Eu assino tudo que escrevo. Não tenho medo.
Olha, eu votei a favor da greve no plebiscito que tivemos na UFC em junho. E votei contra o encerramento da greve e contra a proposta salarial do governo no último plebiscito que tivemos, segunda-feira agora. Eu não voltei ao trabalho, e nem sei por que vc está dizendo essa besteira. O que acontece é que, apesar de nós da UFC não estarmos em sala de aula, temos reuniões de departamento, palestras, orientações, atividades de pesquisa, etc. Esta semana, entre segunda, dia 13, e hoje, dia 17, estive em Sobral, CE, participando de uma banca de seleção de professores. Quem nos convidou foi a UECE, Estadual do Ceará, que não está em greve (aliás, um dos exemplos de que greve funciona é que a UECE esteve em greve durante vários meses alguns anos atrás, e por causa disso – unicamente por causa disso – seus docentes hoje ganham muito mais que seus colegas de federais; fica cada vez mais claro que praticamente qualquer professor universitário ganha mais que nós das federais). Apesar da greve, universidades que não estão em greve continuam organizando concursos, bancas, seminários etc. Quando me chamam, eu vou. Não creio estar furando greve por causa disso. No meu entender, a greve se refere à sala de aula.
A maior parte dos docentes da UFC, em plebiscito, votamos pela continuidade da greve. Ninguém voltou a trabalhar.
sempre usou o corpo da mulher das mais variadas maneiras, para vender , como objeto sexual, controlando o corpo da mulher para fins reprodutivos, reprimindo a sexualidade da mulher, então porque a própria mulher não usar seu corpo para defender as causas em que ela acredita???
ResponderExcluir___________________
mascu troll responde:
cri cri cri cri cri...
Publicado!
ResponderExcluirValeu, Lolinha!!!!
Segui sua recomendação, mas se fiz algo errado (ainda não domino muito bem as ferramentas do blog) me avise que faço as correções.
Beijãooo a todas!!!!
http://etnografiaerotica.blogspot.com.br/2012/08/feminismo-as-avessas.html
O orientador dela foi o Pondé? (ele diz que reunião sem mulher bonita é um deserto... eu já acho que pra ser um deserto basta ser com ele, rs...)
ResponderExcluirmais teorias sociais derivadas do neo evolucionismo... Beleza importa, mas nós somos uma humanidade que aprendeu a valorizar, também, outras formas de linguagem para conhecer e reconhecer nossos mundo e seus agentes. Tá na moda ser polêmico, por isso acho que não ta sendo muito complicado juntar ideias idiotas e tentar parecer inteligente. O difícil mesmo é fazer esse seu trabalho tirando leite de pedra e fazendo um consenso mostrando que até mesmo na estupidez pode existir algo, mesmo mínimo. A sexualidade o tema biológico mais importante desse século e poucas pessoas estão fazendo alguma reflexão sobre isso com tanta ponderação. Fico muito grato de poder ler seus textos.
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