Este comercial de 30 segundos sobre rugby no Brasil me foi enviado por email por uma leitora. Só soube por conta dela, já que não tenho TV a cabo, e imagino que o comercial foi veiculado por lá. Nele vemos um apresentador de terno e gravata dizendo que, como o Brasil ganhou da Argentina pela primeira vez, isso abre novas portas pro esporte por aqui: agora estamos prontos pra próxima etapa, que seria atrair Marias Chuteiras pro esporte. Ou seja, mulher não serve pra jogar e mal serve pra torcer, já que não consegue pronunciar o nome do esporte direito. Mas serve pra transar com os jogadores.
Mais ou menos na mesma época que chegou o email, li um artigo do UOL sobre as Marias no Mundial de Rugby da Nova Zelândia. O problema é que, bem, o que é uma Maria Chuteira? É um termo machista (inclusive porque só existe no feminino) para designar uma mulher que corre atrás de um astro de algum esporte -– em geral, futebol. Seu interesse, aparentemente, é casar com o sujeito. Na mentalidade popular (e machista), a Maria Chuteira tem apenas intenções financeiras. Bom, e daí? E se tiver? Pra casar com alguém é preciso duas pessoas. Se o astro do esporte não quiser, não há casamento, né? Existe aquela ideia fixa que uma Maria Chuteira engravidará de propósito para descolar uma polpuda pensão. Se isso é tão comum no meio como se acredita, será que o carinha não poderia usar camisinha e evitar o risco?
Mas pô, chamar qualquer mulher que namora ou casa com um astro de esporte de Maria Chuteira –- como faz a matéria do UOL -– me parece uma tremenda sacanagem. Por exemplo, uma das Marias mencionadas pela reportagem é neta da rainha Elizabeth II (desconfio que dinheiro não seja problema pra família real) e campeã mundial de equitação. Vejamos... Será que ela se aproximou do jogador querendo dilapidar seu patrimônio ou será que, de repente, como ambos são atletas, eles se conheceram em algum evento esportivo, viram que tinham coisas em comum (dinheiro deve ser uma delas), e decidiram ficar juntos? Isso não faria do cara tão Mario Chuteiro como ela?
Outra Maria descrita pela matéria é uma nadadora australiana que ganhou nada mais nada menos que três medalhas de ouro em Pequim 2008. Tipo, ahn, ganhar uma medalha de ouro numa Olimpíada na sua modalidade já te coloca no Olimpo dos deuses, não? Não é pra qualquer um. Mas como a reportagem se refere a Stephanie Rice? “Depois de levar três medalhas de ouro em Pequim-2008, a nadadora australiana não tinha muito mais o que conquistar na vida, a não ser um grande amor. Ok, a introdução foi piegas, mas é nesse tom que o casal predileto da Austrália é tratado pela imprensa local”. A introdução não foi piegas, meu caro rapaz. Isso tem outro nome.
Saindo da matéria, e voltando pro comercial sobre rugby no Brasil, o chato é que os outros comerciais criados pela Talent para a campanha da Topper como patrocinadora oficial não são nada machistas. Pelo contrário, são graciosos. Este aqui é muito divertido e não insulta ninguém. Nele, vemos uma moça um tanto deslumbrada perguntando pra um rapaz se ele não é “aquele famoso jogador de rugby” e pedindo-lhe um autógrafo.
Ele dá, feliz, e entra no carro. E ela entra também, pelo outro lado, mas agora já mais séria. E ele fala pra ela: “Obrigado, amor”. E ela, revirando os olhos: “Uh-huh”. Vem a chamada “Tudo tem um começo”. Quer dizer, ambos estavam atuando, fingindo ser o que não eram (ela, fã deslumbrete; ele, ídolo). É um bom jeito de mostrar como o rugby ainda não é popular no Brasil, assim como tantos outros esportes no país do futebol. Daria pra fazer a mesma coisa com xadrez. Seria um insulto aos jogadores de xadrez? Acho que não.
Este outro, parte da mesma campanha, também é engraçado. Ele compara o crescimento do Brasil no rugby com a estagnação argentina (sempre em primeiro). E há este, mostrando a evolução do time nacional contra o Uruguai. É uma campanha divertida que exibe a melhora do Brasil e também a loucura que é alguém investir no esporte.
Por isso, o comercial com a Maria Chuteira parece não combinar com os outros. Não apenas pelo machismo, mas pelo classismo. Uma coisa é dizer que o rugby ainda é um esporte jogado e conhecido por poucos no Brasil. Outra é meio que gostar desse “exclusivismo”. Sério que eles precisam deixar tão explícito que o esporte é elitista apontando que rugby não é uma palavra fácil de ser pronunciada por não falantes do inglês? O quê que tem se algumas pessoas pronunciarem errado? Incrível como o machismo quase sempre vem acompanhado de outros preconceitos.
P.S.: Renata deixou um comentário que diz muito: "Eu, como jogadora de rugby há quase 5 anos, tenho vergonha desse comercial. Vergonha porque a Topper não valoriza a modalidade feminina do esporte que é MUITO melhor ranqueada no exterior do que a masculina, porque a Topper não nos tratou com dignidade e muito menos respeito. Quem fica na beira do campo dando força aos meninos somos nós, que também jogamos e mesmo sendo melhores temos bem menos estrutura, tendo que nos submeter a vender calendários sensuais pra conseguir disputar campeonatos". Pois é... Mais um esporte em que os jogadores ganham patrocínio, e as jogadoras precisam tirar a roupa pra chamar a atenção da mídia e das empresas. Mas não, imagina, não vivemos num mundo machista. É só impressão.
Mais ou menos na mesma época que chegou o email, li um artigo do UOL sobre as Marias no Mundial de Rugby da Nova Zelândia. O problema é que, bem, o que é uma Maria Chuteira? É um termo machista (inclusive porque só existe no feminino) para designar uma mulher que corre atrás de um astro de algum esporte -– em geral, futebol. Seu interesse, aparentemente, é casar com o sujeito. Na mentalidade popular (e machista), a Maria Chuteira tem apenas intenções financeiras. Bom, e daí? E se tiver? Pra casar com alguém é preciso duas pessoas. Se o astro do esporte não quiser, não há casamento, né? Existe aquela ideia fixa que uma Maria Chuteira engravidará de propósito para descolar uma polpuda pensão. Se isso é tão comum no meio como se acredita, será que o carinha não poderia usar camisinha e evitar o risco?
Mas pô, chamar qualquer mulher que namora ou casa com um astro de esporte de Maria Chuteira –- como faz a matéria do UOL -– me parece uma tremenda sacanagem. Por exemplo, uma das Marias mencionadas pela reportagem é neta da rainha Elizabeth II (desconfio que dinheiro não seja problema pra família real) e campeã mundial de equitação. Vejamos... Será que ela se aproximou do jogador querendo dilapidar seu patrimônio ou será que, de repente, como ambos são atletas, eles se conheceram em algum evento esportivo, viram que tinham coisas em comum (dinheiro deve ser uma delas), e decidiram ficar juntos? Isso não faria do cara tão Mario Chuteiro como ela?
Outra Maria descrita pela matéria é uma nadadora australiana que ganhou nada mais nada menos que três medalhas de ouro em Pequim 2008. Tipo, ahn, ganhar uma medalha de ouro numa Olimpíada na sua modalidade já te coloca no Olimpo dos deuses, não? Não é pra qualquer um. Mas como a reportagem se refere a Stephanie Rice? “Depois de levar três medalhas de ouro em Pequim-2008, a nadadora australiana não tinha muito mais o que conquistar na vida, a não ser um grande amor. Ok, a introdução foi piegas, mas é nesse tom que o casal predileto da Austrália é tratado pela imprensa local”. A introdução não foi piegas, meu caro rapaz. Isso tem outro nome.
Saindo da matéria, e voltando pro comercial sobre rugby no Brasil, o chato é que os outros comerciais criados pela Talent para a campanha da Topper como patrocinadora oficial não são nada machistas. Pelo contrário, são graciosos. Este aqui é muito divertido e não insulta ninguém. Nele, vemos uma moça um tanto deslumbrada perguntando pra um rapaz se ele não é “aquele famoso jogador de rugby” e pedindo-lhe um autógrafo.
Ele dá, feliz, e entra no carro. E ela entra também, pelo outro lado, mas agora já mais séria. E ele fala pra ela: “Obrigado, amor”. E ela, revirando os olhos: “Uh-huh”. Vem a chamada “Tudo tem um começo”. Quer dizer, ambos estavam atuando, fingindo ser o que não eram (ela, fã deslumbrete; ele, ídolo). É um bom jeito de mostrar como o rugby ainda não é popular no Brasil, assim como tantos outros esportes no país do futebol. Daria pra fazer a mesma coisa com xadrez. Seria um insulto aos jogadores de xadrez? Acho que não.
Este outro, parte da mesma campanha, também é engraçado. Ele compara o crescimento do Brasil no rugby com a estagnação argentina (sempre em primeiro). E há este, mostrando a evolução do time nacional contra o Uruguai. É uma campanha divertida que exibe a melhora do Brasil e também a loucura que é alguém investir no esporte.
Por isso, o comercial com a Maria Chuteira parece não combinar com os outros. Não apenas pelo machismo, mas pelo classismo. Uma coisa é dizer que o rugby ainda é um esporte jogado e conhecido por poucos no Brasil. Outra é meio que gostar desse “exclusivismo”. Sério que eles precisam deixar tão explícito que o esporte é elitista apontando que rugby não é uma palavra fácil de ser pronunciada por não falantes do inglês? O quê que tem se algumas pessoas pronunciarem errado? Incrível como o machismo quase sempre vem acompanhado de outros preconceitos.
P.S.: Renata deixou um comentário que diz muito: "Eu, como jogadora de rugby há quase 5 anos, tenho vergonha desse comercial. Vergonha porque a Topper não valoriza a modalidade feminina do esporte que é MUITO melhor ranqueada no exterior do que a masculina, porque a Topper não nos tratou com dignidade e muito menos respeito. Quem fica na beira do campo dando força aos meninos somos nós, que também jogamos e mesmo sendo melhores temos bem menos estrutura, tendo que nos submeter a vender calendários sensuais pra conseguir disputar campeonatos". Pois é... Mais um esporte em que os jogadores ganham patrocínio, e as jogadoras precisam tirar a roupa pra chamar a atenção da mídia e das empresas. Mas não, imagina, não vivemos num mundo machista. É só impressão.
Não sei o porque de tanto espanto, as relações sociais e de gênero, como a vida humana sempre foi pautada por interesses.
ResponderExcluirAs pessoas sempre estão a procura de algo, em alguém: seja dinheiro, fama, prestígio, status, ou conforto emocional.
Ótimo post, Lola. Eu não tinha visto a matéria da UOL, mas, enfim, acredito que em primeiro lugar vem a história de que esporte não é coisa de mulher, para qualquer mulher a prática esportiva e mesmo a medalha olímpica é algo inferior em relação a qualquer feito masculino, e, claro, um passatempo antes que você se direcione para a sua carreira natural, o casamento e a maternidade.
ResponderExcluirOutra coisa, é o reforço de que os homens são sempre vítimas de mulheres interesseiras. Eles, coitados, não sabem se defender. Usar camisinha, recusar parceiras que eles percebam serem interesseiras, e por aí vai... São uns coitados. Os caras que fazem vasectomia e congelam esperma devem ser gênios maquiavélicos com 50% pelo menos de neurônios a mais.
isso tudo de o cara ser o carinha feio e pobre (normalmente negro ou o que chamam de pardo)que vira lindo e rico da noite pro dia não rola com as mulheres então, né. pq as meninas do vôlei, temos que dar o braço a torcer, além de lindas, são fortes e poderosas. ok, o vôlei não paga tanto, acho eu. mas será que o tal do status de namorado de fulana não pegaria bem prum homem? claro que não, né. mas eu fico muito incomodada com os desfiles de modelos com legging na fórmula 1 que estão ali rondando com um único interesse (homem? não. homem como degrau da fama). me incomodo até com o fato de o ufc trazer mulheres pro brasil, sendo que aqui as mulheres são mais fortes (as da mídia) do que as americanas magrelinhas que eles trazem. seria pq uma juju salimeni não é frágil o bastante pra ser objeto (sim, ela usa o corpo pra trabalhar, mas a aparência dela não é frágil)?
ResponderExcluirpuxa, Topper, tava indo tão bem. Precisava usar os chavões do machismo?
ResponderExcluire é mais sacanagem ainda quando a gente vê q a seleção feminina de rugby bate um bolão. O texto a seguir está no site da confederação brasileira de rugby:
As Seleções Brasileiras de Rugby servem como um bom referencial do otimismo e evolução do esporte do país. Nos últimos 3 anos o Brasil projetou-se da 45ª para a 27ª posição no ranking da International Rugby Board (IRB) na categoria Masculina Adulta.
Já no Feminino, a Seleção Brasileira conquistou a 10ª posição no último Campeonato Mundial realizado em Dubai-EAU em 2009 – a melhor posição alcançada por uma equipe brasileira em Mundiais. Além disso, a seleção brasileira feminina é reconhecida como a melhor equipe da América Latina, a frente de países tradicionais no Rugby como Uruguai, Chile e Argentina."
sem mais!
Quando li a descrição do comercial da seleção de rúgbi, que não vi ainda, me lembrei dos demais da campanha que eram muito bons.
ResponderExcluirA parte do esclusivismo também inclui um certo pedantismo. Basta usar a palavra em português (como na matéria da uol) que resolve.
É algo como fazer questãos de pronúnica em football (futebol), volleyball (vôlei), basketball(basquete).
Já o termo Maria Chuteira é algo para lá de desagradável. Eu vejo três grande problemas nele. Coloca as mulheres como interessadas em se aproveitar financeiramente do atletas, diminui a mulher que tenha interessesse genuíno em praticantes de esportes e parte do princípio que toda mulher que se interesse por um atleta só o faz por conta da condição de estrela (rico, famoso, etc).
A revista Car&Driver Brasil tem entre os colunistas a piloto da Indy Bia Figueiredo. Ela costuma chamar de "João Gasolina" os sujeitos que ficam babando no carros que ela testa. Deve ser um caso único,e certamente a conotação é diferente de "Maria Chuteira" ou "Maria Tatame", termo que também circula por aí.
ResponderExcluirEssa visão do homem "vítima" da Maria Chuteira... vcs não acham desrespeitosa até com os homens? Eu acho! Parece q o cara é um desmiolado que pensa exclusivamente com o pinto, podendo ser manipulado por qlqr mulher atraente disposta a isso. É uma visão q infantiliza os homens, q nem aquela propaganda horrorosa da Bombril. Se fosse homem, ficava p da vida.
ResponderExcluirAgora, sendo engraçadinha, eu amo rugby e não precisaria de incentivo pra tietar os jogadores não, haha.
Caracala disse...
ResponderExcluirNão sei o porque de tanto espanto, as relações sociais e de gênero, como a vida humana sempre foi pautada por interesses.
A Lola, e nós que frequentamos o blogue, nos espantamos com o fato do absurdo ser considerado normal. Queremos um mundo melhor e não assumir uma atitude passiva de achar tudo "normal".
bem, Caracala, mas trazer isso de forma esculachada para os comerciais e propagandas largamente veicuoladas é realmente um tanto qto chulo, não? o comercial passa a ideia de ser contra o rugby, que poderá competir com o futebol brasileiro e então JÁ estão vulgarizando o esporte, o rugby.
ResponderExcluirbem, LoLa, se vc tem tantas leitoras que te ajudam a descobrir coisas de valor, como decorrência de ler seus post eu tb tenho descoberto muita coisa de importância e aqui vai a última (pra quem leu Os Pilares da Terra).
http://www.youtube.com/watch?v=EocLKUzsaoc&feature=endscreen&NR=1
pra quem quiser, deixo uma dica qto à pronúncia de rugby.
tapete em inglês é RUG
abelha em inglês é BEE
juntem tapete/RUG + abelha/BEE e saberão pronunciar RUGBY
deize, mas aí que tá... babam nela ou nos carros? e, se babam nela, vc não acha que rola uma espécie de respeito e não esse açougue, como é com os homens? é a impressão que tenho.
ResponderExcluirsobre os caras serem vítimas de marias chuteiras... bem, quem se importa? um neymar da vida ganha milhões. o cara já mostrou que se sente dono das coisas e das pessoas. tomou um chamadão dos pais por conta daquele episódio em qeu tentou humilhar uma pessoa por ganhar menos. um guri que ganha mais do que quase 100% da população. eu já me peguei pensando que deve ser triste não conhecer amor, não ser gostado pelo que realmente é, não ter o sabor da conquista... mas, em seguida, pensei:"mas quem se importa? faz uma festinha carésima e a carância passa".
' Parece q o cara é um desmiolado...'
ResponderExcluirJogadores de futebol geralmente são.
Eu, como jogadora de rugby a quase 5 anos, tenho vergonha desse comercial. Vergonha porque a Topper não valoriza a modalidade feminina do esporte que é MUITO melhor ranqueada no exterior do que a masculina, porque a Topper não nos tratou com dignidade e muito menos respeito.
ResponderExcluirQuem fica na beira do campo dando força aos meninos, somos nós, que também jogamos e mesmo sendo melhores temos bem menos estrutura, tendo que nos submeter a vender calendários sensuais pra conseguir disputar campeonatos.
Poxa Renata, q triste e injusto isso!
ResponderExcluirPois é, se a modalidade feminina é melhor colocada a lógica, inclusive de mercado, seria dar espaço para mulheres jogadoras nas propagandas.
ResponderExcluirLola,
ResponderExcluirTempos atrás li um posto seu o qual comentava também sobre uma acusação de assédio por parte de um professor da UFPE(Jorge Zaverucha), cujo enredo já era de meu conhecimento.
Venho participá-la, se é que já não chegou a seus ouvidos, da conclusão do caso na justiça em primeira instância.
Em resumo:
Detenção de 1 ano e 9 meses, a ser cumprida, a princípio, em regime aberto; 10 cestas básicas mensais no valor de R$ 100,00 para entidade pública; uma hora diária de serviços a comunidade; R$ 50.000,00 de indenização à vítima e perda do cargo de professor da UFPE.
Lola, adoro esses posts sobre as propagandas machistas.
ResponderExcluirLana
Jorge Zaverucha acima citado é esse aqui????
ResponderExcluir"Jorge Zaverucha is a professor of Political Science at the Federal University of Pernambuco in Recife, Brazil (e-mail: jorgezaverucha@uol.com.
br). Besides his articles, his books include Saber Rattling: Military Tutelage or Civilian Control—Civil etc. etc."
http://www.resdal.org/ing/producciones-miembros/art-zaverucha-jul05_i.pdf
Exatamente, ele mesmo. De acordo com a lei: culpado!
ResponderExcluirminha nossssssssssssa, é o mesmo sim !!!!
ResponderExcluirhttp://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cidades/policia/noticia/2011/05/31/aluna-acusa-professor-jorge-zaverucha-de-assedio-5972.php
"UFPE
Aluna acusa professor Jorge Zaverucha de assédio. Na queixa, mulher afirma que docente teria tentado segurar a mão da vítima e apalpado seus seios e nádegas . . . .
Publicado em 31/05/2011, às 09h22
Do JC Online
Uma mestranda e funcionária da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) prestou uma queixa, na última quinta-feira, na 1ª Delegacia da Mulher, denunciando o professor e cientista político Jorge Zaverucha de tê-la assediado sexualmente.
http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cidades/policia/noticia/2011/05/31/aluna-acusa-professor-jorge-zaverucha-de-assedio-5972.php
Puxa, Uma Nenhuma Cem Mil, esta é uma boa notícia! Quer dizer que a Justiça acatou as acusações? A punição parece bem justa pra mim. Mas tem recurso? Imagino que ele pedirá um outro julgamento? Vc tem algum link de notícia que fala da condenação desse professor? Gostaria muito de te pedir que colocasse o seu comentário aqui, nos comentários do post sobre o caso.
ResponderExcluirRenata, você tem toda razão. Eu não conheço nada de rugby e não sabia que o Brasil tinha uma excelente equipe feminina. Mais um esporte em que a equipe masculina consegue um ótimo patrocínio e a equipe feminina, pra conseguir se manter, tem que posar com pouca roupa em calendários... Vou incluir isso no post.
Queria aproveitar e perguntar pra vocês: tem alguma feminista anti-pornografia por aqui que gostaria de participar de um debate no POP PORN no dia 3 de junho, em SP? A organização está com dificuldades em encontrar feministas anti-porn e me mandou um e-mail pedindo ajuda. Sei que parece intimidador debater contra a pornografia num evento sobre pornografia, mas... Acho importante ter uma outra visão nesse debate.
ResponderExcluirE a Talent perdeu uma ótima chance de ser inteligente.
ResponderExcluirSe ao invés de boba a Maria Chuteira fosse uma jogadora, o apresentador mordia a língua, noticiavam a seleção feminina - que não está no pacote da Topper, aparentemente - e mantinham o humor auto-depreciativo.
Mas ser inteligente cansa. Ser machista é fácil... Pena.
Mas deixa eu ser pedante em um ponto: o esporte se chama Rugby porque é o nome do colégio onde ele nasceu - William Webb Ellis, seu lindo! - não dá pra aportuguesar tudo. O nome da cidade é Rugby e fica estranhíssimo a grafia portuguesa, da mesma forma que tem New York e fica estraníssimo chamar de Nova Iorque... Mas falar, pode falar como quiser.
E deixa eu concordar com a Betriz: já viu um jogador de Rugby? Os moços são grandes, pernas grossas, peito largo, braços fortes.. Beeem melhor que aqueles magrelos do futebol!hahah
Tambem não gosto desse papo de maria chuteira, eu acho muito prejudicial para homens e mulheres.
ResponderExcluirQuando vc se empenha para fazer bem feito o seu trabalho, é óbvio que vc se destaca e eu acho absolutamente normal pessoas se aproximarem de vc, acho que admiração é algo bacana e não deveria ser tratado com tanta perjoratividade assim, sei lá, eu me considero um "joão-chuteira" da Marta e da Cristiane só para citar o exemplo do futebol feminino, eu as acho pessoas maravilhosas, não somente como atletas, e ai se eu pudesse e elas quisessem....rs seria fantástico.
Acho que admirar outro ser humano pelo que ele é capaz de fazer não é errado, é esse machismo que estraga toda a sinceridade das nossas relações.
E como homem eu não gosto tb de ser tratado como criança, como "vitima", alguem que não consegue pensar alem dos impulsos sexuais, eu sou muito mais que isso! Todos somos.
Eu conheci rugby a pouco tempo, graças a alguns amigos que tem tv a cabo.
ResponderExcluirAchei interessante, embora não tenha habito de acompanhar campeonato.
Tinha ouvido falar da boa colocação da equipe feminina e como infelizmente elas não ganham o reconhecimento merecido.
Quanto ao termo Maria Chuteira, é o velho caso né?
a sociedade (e a midia como parte dela) faz propaganda de que ter varias mulhers ao seu redor é uma das recompensas dos atletas/artistas/politocs bem sucedidos e sempre da destaque a grande prensença de mulheres "lindas" em festas, shows eventos onde esses caras estão.
E tb concedem um certo "status" aquelas que aceitam participar, mesmo assim não perdem a oportunidades de condena-las e apresenta-las como interesseiras e oportunistas.
rubens, achei fofo vc falar da marta. hahahah. eu só pensava nela aqui lendo os comentários. mas é aquela coisa: ela aparece só às vezes nos noticiários (quase sempre ganhando prêmios)e é como se não tivesse vida sexual. na verdade, acho que tudo deveria ser assim, já que a vida sexual é de cada um. mas só de isso nunca ser discutido já mostra que existe diferença entre tratamento de homens esportistas e mulheres esportistas.
ResponderExcluirnão gosto de futebol, mas acho a marta toda poderosa.
lord anderson, tem umas coisas que me deprimem muito. umas festinhas que rolam em brasília... qdo rola encontro de políticos do brasil todo em brasília, o setor hoteleiro lota de prostitutas. nada contra as prostitutas. mas tudo contra esses políticos. me parece que muitos querem esse poder exatamente pra pegar o tanto de mulher que eles quiserem.
ResponderExcluirstefanie, ai, nem fala... eu morro vendo os jogos - não vejo em casa, mas deixam os jogos na minha academia e eu fico dando umas olhadas.
Sim, Lola, no caso Zaverucha a justiça acatou as acusações. A mídia local deu visibilidade a este caso logo depois do ocorrido, mas depois da sentença houve certo silêncio. Tive acesso à sentença do juíz pela página do tribunal de justiça de Pernambuco publicizada por uma amiga nas redes sociais. O acusado ainda tem direito a recurso, em segunda e em terceira instância. Mas acho que já devemos comemorar uma sentença tão lúcida. Colocarei o comentário no post do caso.
ResponderExcluirObrigada Lola obrigada: pelo combate tão preciso de ideias e ações que minam nossa subjetividade[de mulheres e de homens] e aprisionam em categorias nosso estar no mundo.
uma, nenhuma, cem mil - sim, ele pode recorrer, mas já é grande coisa o que aconteceu. pô, queriam chamar o cara pra se desculpar. duvidaram da mulher, como se ela não fosse capaz de saber o que tinha acontecido com ela. eu comemorei. e eu não duvido que isso aconteça ainda muito por aí. não só no brasil.
ResponderExcluirAnonima
ResponderExcluirNão é exclusividade do Brasil, vide os escandalos do Berluscani na Italia e os varios casos nos EUA.
Mas infelizmente em qualquer forma de poder e fama as mulheres aparecem como "recompensa".
E os mesmo comentarios e jornalistas que exaltam os caras por estarem cercados de mulheres, as condenam.
Esse termo Maria Chuteira é do próprio meio esportivo. Não acho justo culpar toda a sociedade por ele, nem me sinto diminuido por existirem atletas babacas que não conseguem lidar com as consequências de suas escolhas.
ResponderExcluirStefanie,
ResponderExcluirvoce tem razão. Realmente a versão aportuguesada de rugby (rúgbi) não pegou muito.
Mas quem fala que passou férias em New York? Nesse caso sim seria pedante. Geralmente escuto as pessoas falarem/escreverem Nova York.
André
ResponderExcluirTermos do meio esportivo são:
União, força, talento, grupo, sáude, conquistas.
Maria chuteira é termo proferida da boca de gente machista, isso sim.
Ninguém aqui vai negar q Marias Chuteiras existem aos montes e muitas delas assumidíssimas! Os homens sabem e as procuram ainda assim. E é verdade, grande parte pensa com o pinto! Não vejo problema, a mulher escolher este caminho, seja Maria Chuteira ou Maria Tatame. Na relação cada um tem seus interesses. Os delas podem ser claramente dinheiro e conforto. Os deles, o de ter uma mulher gostosa. Mas, obvio nem tdas são motivadas por isto..basta ver a Gisele ultra milionária! O termo é machista pq a situação vai d encontro aos preceitos do feminismo também!
ResponderExcluirO que mais me irrita nesse nosso mundinho machista é que sei lá, não dá pra saber os números, mas vamos supor que 1% das mulheres trabalhem como panicats, outras se casem com homens muito mais velhos ou muito mais feios só por causa do dinheiro.
ResponderExcluirA maioria tá aí trabalhando, estudando, ocupando a maioria das cadeiras nas universidades, exercendo profissões que até então eram masculinas, se destacando nos esportes, se esforçando pra criar seus filhos com dignidade, muitas vezes com uma pequena ajuda mensal do pai que não dá pra nada.
Mas a imagem que fica, que é passada em todo o canto é que a maioria das mulheres rebola pra viver ou passa a vida à espreita pra dar um golpe do baú. E se é mulher nada mais importa, o que você fez, o que você conquistou, só vão falar da roupa que você usa, do tamanho dos seios e da barriga, se você tem celulite e se você já conseguiu "fisgar" um marido que se destaque.
É cansativo e falso.
lola, não sei se alguem te mandou ou se você vai ter tempo de ler, mas tem essa reportagem aqui bem interessante de feminismo no funk - que completa bem aquilo que você disse de o feminismo não ser um clubinho...
ResponderExcluirhttp://super.abril.com.br/cultura/funk-feminista-684751.shtml
lord anderson, eu sei que não é só no brasil. mas falei da realidade daqui pq é aqui que pago impostos e voto...
ResponderExcluirum amigo já me disse que o poder de um homem é a grana (direta ou indiretamente) e da mulher é a beleza (muito confundida com juventude).e um compra o outro com sua moeda de troca.
isso me angustia de um tanto...
Eu não vi essa ultima propaganda, só tinha visto as primeiras e achei que eram divertidas. Uma pena terem estragado uma boa campanha.
ResponderExcluirlaurinha, é bem isso! vai ver se a mulher que sai de manhã pra trabalhar, volta, dá comida pra filhos, sai pra trabalhar o segundo turno e ainda estuda à noite é exaltada. jamais. ou a que tem dois empregos, quer mais da vida, quer estudar mais... e,sim, sei que somos a maioria. e sei como é triste vc estar lá conversando sobre algo acadêmico, por exemplo, e achar que estão te ouvindo. e, daqui a 10 minutos, surgir a cantada. óbvio que gosto de sexo, de cantadas, de ser elogiada. mas tudo tem seu lugar. se eu estou expondo ideias, eu quero que elas sejam consideradas. não minha bunda, minhas pernas ou algo assim. não quero chegar em algum lugar e já ter gente me oferecendo bebida.
ResponderExcluirLola, não sei se vc já conhece, mas segue o link sobre uma matéria de uma professora da PUC sobre como o funk carioca pode ter um viés feminista. http://super.abril.com.br/cultura/funk-feminista-684751.shtml Muito interessante!! Abraços.
ResponderExcluirKd a mama Buschetha que não veio dar pittys hoje? faz um tempão que ela não vem dar chilique!
ResponderExcluirserá que ela teve um enfarte?
kkkkkk
saudades dos trolls xingadores, Dig Din e Dri Caldeira!
eles animam o barraco.
Jessica, eu achei meio falha uma coisa nessa matéria do funk: não citam a Gaiola das popozudas, q tem as letras mais feministas (apesar de muitas serem bem objetificantes).
ResponderExcluirMe permitindo o palavrão, um dos refrões delas é "pq eu dou pra quem quiser q a porra da buceta é minha"
Esse post me lembrou uma história...
ResponderExcluirHá um tempo atrás, uma colega de república me contou sobre um amigo dela, que é jogador de futebol. Não lembro o nome, mas ela disse que ele joga no exterior, é relativamente conhecido lá, e ganha bem. E o cara aproveita, né? Só dirige carrões, vai a muitas festas, esbanja dinheiro com as tais "marias-chuteira"... E reclama! Diz que as pessoas que se aproximam dele só estão interessadas no dinheiro dele. Mas até parece que o cara não sabe disso, e que ele não atrai pessoas interesseiras com essa postura dele, né?
O que me irrita nesses jogadores famosos é que eles adoram reclamar das mulheres interesseiras atrás deles. Eles sabem que não são obrigados a gastar tempo e dinheiro com essas pessoas, né?
Achei interessante a matéria sobre o feminismo e o funk, gosto quando dão destaque a manifestações culturais geralmente marginalizadas; a maioria da classe-média-branca-mimimi considera o funk lixo, e sequer cogita pensar nele como cultura/manifestação válida.
ResponderExcluirmas discordo que haja um viés feminista no funk. claro que é muito legal ver mulheres cantando "a porra da buceta é minha" e tomando as rédeas do seu prazer.
mas numa análise mais profunda,
as letras do funk ainda se baseiam em arquétipos prejudiciais pra mulher.
exemplo: a mulher casada e a mulher amante. (tem até letras que são "disputa" entre a "oficial" e a "amante". disputa pelo homem, claro.)
enfim.. isso é tema prum longo comentário, haha.
mas acho que o que mais me faz duvidar do "feminismo" no funk não são as letras e a parte performática; são os bastidores.
muitas dessas mulheres funkeiras são agenciadas por seus maridos ou irmãos, que controlam seu dinheiro. esse aparente feminismo nas letras não se manifesta nas vidas pessoais das pessoas que ouvem e produzem o funk. tem um livro muito legal que foi lançado aqui no rio de janeiro, uma pesquisa justamente sobre os "bastidores do mundo do funk". um dos capítulo é dedicado todo a isso, se existe ou não feminismo no funk.
a conclusão da autora é que não, baseada principalmente em entrevistas e no contato que ela teve com as próprias opiniões das funkeiras. elas, ao serem indagadas sobre feminismo, respondiam coisas como: "não, não confundam as coisas, eu respeito meu marido, não tem nada disso não. no palco é só uma personagem."
não formei uma opinião definitiva lendo o livro, mas foi uma reflexão muito legal.
só o que conclui definitivamente é que uma mudança real nas coisas tem que começar com a abolição de qualquer arquétipo ou falsa dualidade que ajudam a manter o machismo. como "santa versus puta", mulher séria versus mulher vagaba. e o funk ajuda a calcar esses preceitos, não eliminar. essa "Mulher livre que fala de sexo" do funk não é a esposa, sabe? tanto que as próprias esposas que interpretam as funkeiras-sexualizadas não querem essa imagem na vida pessoal delas! haha.
vou procurar o nome do livro e boto aqui pra vocês!
de qualquer forma, é uma discussão muito legal.
Carla, obrigada! Eu gosto muito de funk (é, nerd paulista metaleira q gosta de funk, haha) e tenho muita curiosidade sobre o assunto.
ResponderExcluirAlgumas letras da Valesca Popozuda realmente me empolgaram, como essa q falei e "Se um tapinha não doi, eu falo pra vc, segura esse chifre quero ver tu se fuder" (nessa letra ela chuta um marido q a agride), mas ela tb canta coisas como "um otário pra bancar" q é super machista. Legal ver uma discussão mais profunda a respeito.
Sou da perifa e Funk não tem nada de manifestação "válida"
ResponderExcluirAs letras só pregam um culto ao consumismo de objetos de marca para fins de que? De ostentação de poder, é ai a velha lógica machista, homem morre em disputa de poder e as mulheres assumem papel de puta-objeto.
Pregar que vc fuma maconha, que mata policiais (que se dane se são agentes de um Estado 'opressor' mas são seres humanos que estão lá), isso não é "protesto válido", vc me desculpa.
Muitas "familias" de funkeiros nada mais são do que gangues com uma nova máscara, mas a dinamica é a mesma, droga prostituição, violencia, eles cobram pra pessoas passaram pela comunidade a certas horas da noite pra fazer "proteção", protege só se for deles mesmos. São bandidos.
Nem vou falar da má educação.
Até onde eu sei, Maria-Chuteira seria a mulher que vai atrás de atleta só por ele ser atleta (e ter grana e etc), o que não designa todas as mulheres que se relacionam com atletas por Maria-Chuteiras, mas sim, uma parte que seria beneficiada com a grana do atleta.
ResponderExcluirO termo é machista por ser uma inversão de um valor já imposto: a mulher não pode ser ativa na sociedade, não pode ter um emprego, mas também não pode se relacionar com alguém que tem um emprego determinado. É como se os ricos só pudessem se casar com ricos e os pobres com pobres.
É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha que o anônimo das 14:54 ser da "perifa".
ResponderExcluirE aqui o povo fala perifa, pq? hein senhor Branco, que palavreado mais correto eu tenho que usar hein? me fala ai sr meta linguistica
ResponderExcluirBeatriz:
ResponderExcluirnossa, não consigo lembrar o nome do livro por nada nesse mundo. a autora é Adriana Lopes, ela é uma linguista. e jogando rapidinho no google não achei, tem uma cantora famosa com esse nome também, haha.
é, eu também me empolgo com algumas letras do funk. realmente é bom ouvir mulheres cantando palavras que a gente tá tão acostumada a só ouvir da boca de homens. por isso que a gente até esquece de prestar atenção se essas letras não continuam validando os mesmos preceitos que a gente luta contra, só que com uma voz feminina!
mas na verdade o que mais me chama atenção mesmo são as vidas e pensamentos das mulheres por trás da "indústria do funk". pode existir feminismo "involuntário"? haha.
isso fica bem claro no livro da Adriana, o quanto o funk é uma imensa "indústria do entretenimento" - só que underground, já que não é validada pela sociedade mimimi - que movimenta rios de dinheiro.. e que é dominada por homens (produtores, letristas, agentes, mariodos, familiares) e que explora mulheres.
é foda né? =/
e pro Anônimo(a) "da perifa":
em nenhum momento usamos o termo "protesto" pra falar do funk.
o que eu disse quando me referi a "manifestação válida" é que o funk é uma manifestação de CULTURA. manifestação não tem só o sentido de "protesto/marcha".
e funk é cultura sim, assim como pagodão, sertanejo, bossa nova, samba, jazz, roda de samba etc etc.
e se você é mesmo "da perifa", deve saber que o "funk putaria" - como é chamado - não é a única manifestação do funk nas periferias, e que existem muitos artistas funkeiros envolvidos com trabalhos sociais, recuperação de jovens, e que o funk desenvolve a auto estima de muitas pessoas que são acostumadas a nunca serem representadas na cultura mainstream. enfim.
te indico também o livro da Adriana Lopes, que dedica vários capítulos sobre a história do funk nas periferias do brasil, e como isso é positivo. e cultural, sim, independente da opinião de quem quer que seja.
Entrevista com Jorge Zaverucha
ResponderExcluirCientista político e diretor do Núcleo de Estudos de Instituições Coercitivas e de Criminalidade da Universidade Federal de Pernambuco. Jorge Zaverucha autografa seu livro na Livraria Saraiva, em São Paulo.
http://www.brasil.org.il/index.php/entrevistas/275-entrevista-com-jorge-zaverucha
lemos lá CRIMINALIDADE....
LisAnaHD
ResponderExcluirEle quis passar da teoria à pratica
Carla:
Vou procurar por ela no Lattes então, obrigada mesmo!
Anônimo "da perifa":
ResponderExcluirsó vi seus comentários ofensivos/passivo-agressivos depois, me desculpe, haha.
jamais se passaria pela minha cabeça a idéia de chamar alguém de "branquelo mimimi classe média", até porque eu não ofendo PESSOAS, muito menos usaria termos como "branquelo" pra me referir a alguém.
eu usei o termo "classe média branca mimimi" pra me referir a todo um segmento da sociedade, como tenho certeza que todo mundo entendeu. não significa que todos os brancos ou todas as pessoas com salário acima de x se encaixem nessa categoria, por exemplo.
não precisava nem explicar isso, né?
vou ignorar o "branquela azeda de merda", já que não me ofendi com isso de forma alguma, passou bem longe da minha etnia ou da visão que eu tenho de mim mesma - não incomodou.
e se você acha que o feminismo é uma luta de mulheres brancas classe média, você está tão totalmente enganado que nem tenho como começar a abrir sua cabeça. vc já pesquisou sobre feminismo alguma vez na vida?
duvido.
e desde quando "pisar na comunidade" valida algum argumento? haha.
na verdade, já morei em comunidade, já fui em muito baile funk (moro no rio) e já trabalhei em comunidade também. e em todos os anos em que "pisei em uma cumunidade", JAMAIS ouvi alguém dizer que é "da perifa".
mas enfim, vc deve vir de uma "perifa" diferente da minha.
haha.
Beatriz: quando eu lembrar o nome do livro volto aqui!
Adoro o Rugby. É um jogo muito mais viril que o futebol, mas tb bem mais justo. Uma minoria étnica se manifesta grandemente através dele, os Maoris, na Nova Zelândia, com o time dos All Blacks. Cada país tem um "apelido" Nova Zelândia (All Blacks),Austrália (Wallabies), Argentina (Los Pumas), etc. Apesar da dominação britânica na Nova Zelândia, os Maoris é que são os craques. Antes de cada jogo, os All Blacks entoam a hacka, uma dança de guerra, que chama o adversário pra briga. É maravilhoso, aqui um vídeo http://www.youtube.com/watch?v=SJJecHyOUsk&feature=related. E cá entre nós, não é de hj, nem só com o rugby que a propaganda brasileira apela com as mulheres! Nos tratar como objetos, como aproveitadoras, como burras sempre foi artifício desses idiotas. E o pior é que a maioria dos imbecis q assistem essas propagandas ACREDITAM verdadeiramente q toda mulher que gosta desses esportes e acompanha as partidas nos estádios, só o faz pq querem "CAÇAR MARIDO"! Idiotice ao alcance de todos, essa é a propaganda agora.
ResponderExcluir"O poder de um homem é a grana (direta ou indiretamente) e da mulher é a beleza (confundida com juventude); e um compra o outro com sua moeda de troca. --Anônimo das 14:00
ResponderExcluir>>>Concordo que isso angustia sim, mas sempre foi assim... basta ler algum livro do Velho Testamento, escrito há sei lá... 6.000 anos?!
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General da Real disse... "Por mim todos vc's morreriam. Favelados, feministas, todos." 15 de maio de 2012 15:10
>>>Sim, morrerão todos e você tb morrerá... rs... talvez até antes de algum dinóis....
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tudo bem dizer perifa, caso contrário o idioma que não aceita o linguajar popular, o linguajar regional, o linguajar geográfico, esse idioma perece.
show de bola o comment da DriCaldeira !!! arrazzzooouuuu geralllllllllll
ResponderExcluire obrigada pelo vídeo.
Beatriz: achei o livro! até o facebook da autora achei antes de chegar no livro.
ResponderExcluiro nome é "FUNK-SE QUEM QUISER: NO BATIDAO NEGRO DA CIDADE CARIOCA", aqui o link na livraria travessa: http://www.travessa.com.br/FUNK_SE_QUEM_QUISER_NO_BATIDAO_NEGRO_DA_CIDADE_CARIOCA/artigo/b2174ad6-f1d2-44d1-9658-03279483ae75
LisAnaHD:
ninguém tá questionando norma linguística não, haha. claro que se pode dizer "perifa". estamos questionando é se o Anônimo não usou esse termo poque ele achou que poderia nos convencer de que sua opinião é "mais válida" devido a um determinado lugar de fala.
inclusive fica bem claro que ele tentou intimidar todo mundo pelo linguajar - acho até que a Lola já apagou uns comentários mais agressivos. do tipo "sou preto da perifa, vc é branquela azeda que nunca pisou numa comunidade".
haha.
me muero con estos requeteguapísimos!!!!!
ResponderExcluirLos pumas- Rugby Argentina... Imperdible!!!
http://www.youtube.com/watch?v=Hjn0A3D8qsw
Amigo, sou uma favelada feminista e se você realmente tem algum problema com isso, embora tá mais que na cara que só quer chamar a atenção, não quero que morra, quero que se trate. Seu grau de preconceito já é doença.
ResponderExcluirObrigada Carla! Eu e umas amigas q tb curtem funk vamos ler com certeza :)
ResponderExcluirdel Rugby argentino
ResponderExcluirCharla de Agustin Pichot sobre Motivacion y Liderazgo
http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&NR=1&v=CLqec8jLz9c
Quién es Agustin Pichot?
http://fr.wikipedia.org/wiki/Agust%C3%ADn_Pichot
Como de praxe, troca de ofensas é o que não falta na página de comentários e o que (me) incomoda é qdo pessoas que poderiam se expressar melhor, se embrenham na troca de grosserias com aqueles que consideram "demenos"...
ResponderExcluirFui atraás do vídeo que a Dri Caldeira postou e encontrei a versão feminina: http://www.youtube.com/watch?v=hDmJhCTD4Ao&feature=related
ResponderExcluirAchei bem legal, só não gostei nem um pouco do comentário com 56 likes q apareceu....
Patrick,
ResponderExcluirrapaz, vamos encarar a realidade?
-Você sairia com uma mulher/ homem burro(a)?
-Você sairia com uma mulher/hoemem sem perspectivas de nada na vida?
-Você, sem perspectivas de nada, conseguiria aprofundar um relacionamento com aquela mulher/homem que você está pensando em levar uma vida adiante?
E não estou falando de beleza aqui, pois esta é subjetiva.
Essa é a realidade, pragmática.O resto é utopia.
Olá, Lola e você já viu o comercial de um carro que como sempre é um homem ao volante pensando em como seria se só existisse ele no mundo, melhor ele e somente as mulheres vestidas de uniformes sexys. Pois é como sempre retratadas como burras e objetos. Essas empresas de comerciais ainda não se deram por conta que a sociedade está mudando e a mulher além de mãe e esposa, também trabalha, dirige, tem dignidade e exige respeito.O foco dessas empresas deve mudar.
ResponderExcluirAh, gente, eu estava aqui pensando em termos que eu já ouvi muito falar, parecidos com os tais Maria Chuteira e Maria Tatame: Maria Rodinha (skatista), Maria Palheta (guitarrista), Maria Agulha (cara tatuado), Maria Parafina (prancha). Deu para reparar que esse vocabulário saiu direto da minha adolescência, né? Faz anos que eu não escuto essas palavaras!
ResponderExcluirEnfim, me ocorreu que alguns não são tão pejorativos. Maria Chuteira ou Maria Tatame pressupõe que a mulher está atrás do dinheiro/fama/prestígio do cara, já Maria Agulha soa só como uma maneira "inocente" de chamar as mulheres que curtem caras com tatuagens. Entretanto, lembrei do que a Lola escreveu no post, sobre não ter um termo equivalente para o masculino. E, é mesmo, não tem. Não tem "João Agulha", ou "João Qualquer-coisa". Mesmo quando eu escuto um cara falar que adora mulheres que fazem determinada coisa (um esporte, ou hobbie), não consigo imaginar ninguém usando o termo "João xxxxxx" para se referir a eles.
Realmente, tem coisa errada nessa história de Maria! Olha só: Maria Palheta é a definição (pejorativa) da garota que curte o cara, famoso ou nem sempre, só porque ele toca guitarra ou violão. Às vezes se diz apaixonada por um guitarrista, mas nem sabe o nome da banda (tem bandas em que os guitarristas são mais famosos que o vocalista, às vezes só por serem bonitos ou terem um estilo que chama a atenção); ou está com um cara só porque ele toca, mesmo ele sendo péssimo, talento zero. Isso pressupõe também que a garota não entende nada de música.
É uma maneira de recriminar o exercício da sexualidade feminina. Dizer que uma garota é Maria Rodinha é dizer que ela fica com um cara só porque ele é skatista. Poxa, ela fica com quem ela quiser, certo? Sem que a sociedade precise ficar cobrando um motivo, uai. Namora porque quer, e pronto, sem ter que dar satisfações (e que seja assim de ambas as partes). Então, mesmo que Maria Agulha não soe extamente ofensivo, ainda é uma maneira de, com sutileza, recriminar as mulheres.
LisAna HD,
ResponderExcluirAs propagandas e comerciais refletem a vulgaridade dos dias atuais.
O padrão é o vulgar e o banal.
Não podemos nos ater a elas, precisamos expandir nossa crítica em torno dos rumos da sociedade, para podermos tentar mudá-la.
A propaganda é consequência, a sociedade é o alvo.
Poxa, eu sou feminazi e acho engraçada a propagando da "adoro rubguy!", não me ofende não. Tem muita gente que faz de conta que gosta de algo só pra aparecer.
ResponderExcluirSobre tirar a roupa pra chamar a atenção, procurem por Dieux du Stade, calendário em que os jogadores franceses tiram a roupa para gerar grana para a caridade... e atrair mais fãs mulheres para o esporte.
http://en.wikipedia.org/wiki/Dieux_du_Stade
Eu vi um comercial de Rugby não lembro de que pais em que enfocavam a ideia dele ser jogo mais de "macho" que o futebol.
ResponderExcluirMas ele caia nos esteriotipos de sempre, mostrando os jogadres de futebol que caiam com "pancadinhas" como delicados
(m um deles, quando um jogador cai, vem o socorro e começa a passar maquiagem e pentear o cabelo...)
enquanto os de rugby seriam os durões de verdade.
enfim, nada de novo.
Onde eu escrevi "prancha", ali em cima, leia "surfista", okay?
ResponderExcluirE sobre guitarristas e vocalistas, não acho que o segundo deva ter mais destaque que o primeiro. Aliás, quando a banda é boa mesmo, a banda inteira é conhecida e respeita (mesmo que um ou outro sobressaia). Apenas fiz a comparação porque geralmente os vocalistas são mais conhecidos, mesmo, por serem a "cara" (a voz, né?) do grupo.
Ah, é só procurar por Dieux du Stade no google imagens com safe search desativado pra verem umas fotos.
ResponderExcluirMais uma sobre rugby feminino:
https://fbcdn-sphotos-a.akamaihd.net/hphotos-ak-snc7/426297_321069157946446_307111659342196_764369_1890039441_n.jpg
lala - eu me lembrei justamente disso, a versão feminina. Mas vc sabia que até alguns anos atrás, as mulheres eram PROIBIDAS na Nova Zelândia de executar a haka? Só os homens tinham essa permissão. Em 1995, as Spice Girls, sim aquelas, fizeram um show em Auckland e dançaram a haka. Foram praticamente expulsas do país. O país foi duramente criticado. A Madonna foi fazer um show lá e tb dançou a haka. Depois, as mulheres começaram tb a dançar. A sociedade maori é um primor no machismo, cada absurdo q parece piada.
ResponderExcluirLendo o comentário do "feminazi" ali em cima, lembrei de um amigo meu. Gay, não assumido e convincentemente hétero para a família, os amigos e colegas, ele curtia muito futebol. Pelo esporte, claro: entendia mesmo, torcia feito louco, não perdia um jogo do time, dos rivais. Só que não era apenas por esporte! Apesar de tudo, ele também curtia ver os jogadores bonitos. Aliás, há umas duas Copas, foi ele quem me ensinou o nome de uma porrada de jogadores internacionais (todos eles, claro, "gatos"!) HAHA
ResponderExcluirViu, quem disse que não dá para curtir o esporte E os esportistas?
:P
Dri Caldeira, desculpa pelo comentário aleatório, mas eu tinha uma cachorrinha igual ao seu bichinho da foto. É lhasa apso?
ResponderExcluirA minha morreu na época da páscoa.
Haha é normal essa brincadeira do rugby ser mais durão. E é verdade. Enquanto os jogadores de futebol desmontam só de encostar, os jogadores e jogadoras de rugby têm que aguentar bastante pancada. E acham divertido. Meu namorado volta do jogo com uns roxos horríveis na perna, feliz da vida. Não é questão de ser mais macho, e sim de curtir a adrenalina do esporte de contato.
ResponderExcluirSerá que essa brincadeira precisa ser levada tão a ferro e fogo?
No time dele, eles até fazem alguns treinos mistos. Já vi muitas vezes os caras levando baile das garotas.
É sim, Camila.
ResponderExcluirRealmente, Caracala, propaganda e comercial refletem a sociedade e é de responsabilidade da sociedade combater ou aceitar aquilo que a propaganda e o comercial apresentam.
ResponderExcluir=======
É fato sabido que brasileiros de um modo geral não sabem apreciar o idioma espanhol... lamentable... mas pra quem está acima dessa postura inferior, aqui vai um vídeo sobre Motivação e acho que até poderia ajudar a uma e outra pessoa a aprender a se expressar a um nível ou tom que poderia realmente deixar a entender que o blog recebe o devido apreço que merece.
http://www.youtube.com/watch?v=PVAcPeIMO-I&feature=related
Dri, que graça!
ResponderExcluir(Gente, juro que parei com os comentários aleatórios. É que toda vez que eu vejo a foto da Dri Caldeira eu fico lembrando da minha cachorrinha, poxa. A Lola gosta de animais, ela me entende! rs)
Apesar de ser um dos esportes mais viris q existem, surgiu no rugby a história de atleta homossexual mais poderosa que se tem notícia até agora: em 2009, Gareth Thomas, capitão da seleção do País de Gales, machão, armário, casado, pai se declarou gay e continuou jogando!! Não perdeu emprego, continuou sendo respeitado por seus companheiros.
ResponderExcluirHaka é um grito de guerra expressado através de uma dança, originado entre o povo tribal Māori, na Nova Zelândia.
ResponderExcluirHaka original
http://www.youtube.com/watch?v=yvlO-_oX3SQ&feature=related
Haka moderno com uma mulher dando o grito de comando
LSV march out Haka
http://www.youtube.com/watch?v=-rDoV0EBu44&feature=related
vou me interessar pelo Rugby !!!
LisAnaHD
ResponderExcluirSe interesse sim, é muito legal ir em pubs assistir aos jogos
Haka Funeral Send Off for Long Tan Veteran Morrie Stanley - Vietnam War
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=aYlP8mLFRPs&feature=related
Não entendio o porquê deste post,não sei porque a ofensa.Já vi muita gente aqui defendendo pornografia;uma das consequência dela é exatamente esta: fazer com que os homens vejam todas nós mulheres como prostitutas interesseiras.Hugh Hefener que vcs tanto acham "revolucionários" foi un dos pioneios em nos classfificar como bundas ambulantes,alimenatndo nossa insegurança quanto á aparência f´sica,medo de envelhecer( enquanto ele com seus 70 anos vive rodeado de coelhinhas jovens),etc.
ResponderExcluirSe vcs aqui tentam achar pontos positivos na pornocultura,fica muito hipócrita reclamar das conequências desta.Não é este tipo de liberdade que tantas vezes aqui vi sendo defendida?Pelo menos assumam!
Olha, não generaliza não pq eu mesma não defendo nem defenderia pornografia e acho o Hugh Hefner um cafetão daquele bem exploradores e escrotos viu.
ResponderExcluirLola agora defendendo as marias chuteira. Elas são o símbolo de como a mulher é guiada por status e dinheiro. Alguém aqui já viu "joão chuteira" correndo atrás da Marta, dizendo para a mídia que está tendo um "affair" com ela ou mesmo só comendo, utiliando o nome dela pra se promover com o intuito de posar pelado? Acho que não.
ResponderExcluirLegal, então agora a Lola quer defender as marias chuteiras que LITERALMENTE SE ENVOLVEM POR INTERESSE e quer provar que isso é NORMAL, ACEITÁVEL! ¬¬
ResponderExcluirAnônima das 17:05 - uma coisa é pornografia, outra coisa é ridicularizar a mulher, afirmando que toda mulher que se aproxima de esportista o faz pq quer dinheiro. Se bem que quando acontece de um desses atletas cheios de grana sofrerem o golpe da barriga, não sinto pena dele não. Como diz o post, tem camisinha.
ResponderExcluirAnônimo (is it you, Isabel?), onde neste blog você viu uma defesa do Hugh Hefner? Eu sou uma (das poucas, acho) feminista anti-porn, o que não quer dizer que quero censurar ou proibir a pornografia. Quero só ter o direito de criticá-la como critico qualquer outro produto cultural e comercial. Estou querendo escrever um post sobre o Hefner faz tempo, inclusive.
ResponderExcluirMas uma coisa não tem nada a ver com a outra. Acho que mesmo feministas pró-porn podem ser contra o conceito machista de Maria Chuteira, não? O conceito de que uma mulher que sai com jogadores (de futebol, rugby ou outro esporte) só está interessada em dinheiro...
E quanto a Beatriz Preciado, ainda não li Pornotopia, mas no trecho que citei ela não faz nenhuma defesa da pornografia ou do Hefner. Dizer que ele é um arquiteto mais que um pornógrafo não é um elogio. E lembrar que o objetivo de toda a pornografia mainstream é o lucro (ou seja, que tem muito mais relação com dinheiro que com sexo) é sempre uma crítica à pornografia. Crítica esta que @s pró-porn esquecem, tratando os pornógrafos como grande visionários, rebeldes e idealistas, e não pelo que são, antes de mais nada: capitalistas.
Deize disse...
ResponderExcluir"A revista Car&Driver Brasil tem entre os colunistas a piloto da Indy Bia Figueiredo. Ela costuma chamar de "João Gasolina" os sujeitos que ficam babando no carros que ela testa. Deve ser um caso único,e certamente a conotação é diferente de "Maria Chuteira" ou "Maria Tatame", termo que também circula por aí."
Acho esse termo "João Gasolina" inapropriado nesse caso, porque o sujeito está babando pelo carro e não por ela por estar usando esse carro. Essse termo só seria apropriado se o sujeito normalmente não sentisse atração por ela e subitamente mudasse de opinião simplesmente por a mesma estar com este carro.
É diferente pornografia e obras com erotismo. Eu vejo sexo de forma natural e sou a favor q seja retratado assim na arte. Se um filme mostra uma cena de sexo com contexto e tal, pode ser explícito q acho ok. Fotos, idem, gosto muito do trabalho do Mapplethorpe. O problema é q, como a Lola citou, pornografia é uma baita indústria q estetiza e padroniza o sexo pra tirar lucro. Não é uma questão de mostrar sexo, é de vender padronizado, igual imagem de beleza. Aí não acho legal mesmo, pq gera um monte de grilo e padroniza uma atividade q é, na sua raiz, instintiva
ResponderExcluirLola,
ResponderExcluiracho q o Ego se equivocou. Uma coisa é uma mulher que se interessa por alguém que por a acaso é do meio do esporte. Outra coisa, completamente diferente é aquela mulher que só sai se o cara for jogador de futebol (fama, status, dinheiro), isso é o que se conhece como Maria Chuteira...
Se procurar na net, há entrevistas de várias delas declarando que sai com jogador de futebol para entrar em festas, arranjar contatos, jantar em lugares caros (for free) e , claro, presentes caros...Uma delas inclusive diz que, se esses mesmos jogadores fossem um cidadãos comuns, não falariam nem bom dia para eles. Tremendo desfavor para o feminismo defender mulheres interesseiras e utilitaristas.
Ellen
Não tenho opinão formada a respeito da pornografia, mas vc dizer, Lola
ResponderExcluir"Crítica esta que @s pró-porn esquecem, tratando os pornógrafos como grande visionários, rebeldes e idealistas, e não pelo que são, antes de mais nada: capitalistas"
Perfeito!!
No capitalismo a lógica machista com a capitalista é de tal modo imbricada que, o impulso ao lucro mobiliza tendências machistas ao seus caprichos mesmo.
O difícil é nós diferenciarmos as nuances entre liberdade sexual-lucro disfarçado de liberdade etc etc....
Complicado mesmo..
Ai é que o feminismo que não é de esquerda (ou anti-capitalista), ou seja, feminismo elitista peca feeio ao meu ver!
Parabéns.
Bjos
O problema não é as marias-chuteiras serem o que são, por que não existe marias-chuteiras que vão "prestigiar" e se oferecer aos jogadores de pelada (futebol amador)? Por isso o apelido; elas se assemelham às alpinistas sociais numa versão especificada.
ResponderExcluirMaria Chuteira é isso:
ResponderExcluirpublicada em 18/4/2012 atualizada em 18/4/2012
Maria-chuteira assumida revela segredos de festas de jogadores
Mellissa Natsuny, cantora de funk, teve casos com vários: '(Alguns) bebem tanto que na hora do sexo não conseguem ter uma performance boa.'
Monique Arruda do EGO no Rio
Maria-chuteira é como são chamadas as mulheres que adoram se envolver com jogadores de futebol. Na novela “Avenida Brasil”, Isis Valverde vive uma delas, Suelen, que terá um caso com o jogador Leandro, vivido por Thiago Martins.
Mellissa Natsuny, de 25 anos, é maria chuteira assumida. A funkeira nasceu no Pará, mas mudou-se para São Paulo em busca de fama e dinheiro, e é nas festas dadas por jogadores que ela se sente feliz.
“Desde os 16 anos eu me envolvo com jogadores. Sei onde são as festas e vou atrás deles. Já fiquei com atletas do Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Internacional, Clube do Remo, Ponte Preta e até da Seleção Brasileira”, contou.
[...]
De acordo com Melissa, fidelidade é uma coisa que existe, sim, nesse meio. “Tem jogador que tem namorada, respeita isso e vai só para curtir e fazer social. Mas o que eles gostam mesmo é de disputar quem pega a mais bonita na festa. E, no fundo, eles são carinhosos, e como vêm de famílias humildes, nos entendem e nos ajudam bastante. Muitos têm consciência de que são feios e que se fossem pedreiros não estaríamos com eles”, finalizou.
http://ego.globo.com/famosos/noticia/2012/04/maria-chuteira-assumida-revela-segredos-de-festas-de-jogadores.html
Precisa dizer mais alguma coisa?
Depois jogador de futebol se ofende quando são chamados de burros.
ResponderExcluirDostoieviski (triste ver um dos meus autores prediletos servindo de nickname você)
ResponderExcluirSabe porque não existem os joão-chuteira? Por que as mulheres não se submetem à comprar pessoas pelo dinheiro, sair fazendo filho a torto e direito e depois choramingar dizendo que foi golpe, que está difícil a vida sustentando 16 filhos, cada um de uma pessoa. As mulheres bem-sucedidas se preocupam unicamente em focar em suas carreiras, ao invés de esbanjar iate, festinha, prostituta. E essas mulheres que vivem em busca de pensão polpuda são minoria. É só olhar pelas ruas a quantidade de mulheres trabalhando, estudando, cuidando de suas vidas sem precisar se vender para ninguém.
Lola,
ResponderExcluirdesculpe a confusão...
O artigo que seu texto cita é da Uol, né?
Então, na minha humilde opinião, quem se equivocou foi o Uol...
O Ego cita o que são, de fato, as famigeradas Maria Chuteiras.
Ellen
LisAnaHD, mas será que "sempre" foi assim? não conheço a islândia, mas pelo pouco que sei, lá a mulherada meio que tem mais poder, não? e outras culturas, como celtas, vikings...? a impressão que tenho pelo que li (li mais sobre celtas (antes da mistura com cristianismo) e um pouco sobre vikings) é a de que as mulheres (inclusive as mais velhas - sábias)tinham importância igual à masculina. com seus papéis, mas com a mesma importância. eu li que os vikings só saíam pra grandes navegações depois de consultarem as mais velhas da tribo. mas não sou expert nisso e não posso discutir muito.
ResponderExcluirmas vamos supor que sempre tenha sido assim. pô, hj podemos ser tão importantes quanto os homens. e meu valor não pode existir só enqto minha bunda for dura. eu morro com isso.
sabe, é sempre tanto preconceito pra cá e pra lá. até na academia, eu já tive problemas pq uma cadeia famosa de academias tem como padrão não dar certos tipos de treino pra mulheres. gente, por quê? se eu consigo, por que eu não posso fazer igual aos caras? aí não troquei de academia e fiquei na minha e pego mais peso que muito homem. o que prova que isso de gênero não seria tão determinante.
e, aliás, por eu frequentar academia há mais de 10 anos, sou burra, quero só pegar macho (me sugeriram ir pra academia de cabelo solto pq "tá cheio de homem solteiro". me sugeriram botar silicone), só tenho corpo e não estudo. sabe? meu c*! fico tão triste de não poder existir do jeito que eu sou! desculpa se eu pratico esportes e meu corpo mostra isso, mas eu quero ser mais do que minha bunda.
eu comentei isso no outro post: qdo eu penso em mim, nessas fantasias de daydreaming, eu me imagino sendo homem. acho que só assim me sinto livre pra fazer o que eu bem entender.
Dri Caldeira, espero que vc não se ofenda em chamar vc de preconceituosa no seu comentario. È muito comum aqui no Brasil, pela origem humilde de muitos jogadores, a associação geral destes como burros. Como se o problema da educação fossem falha deles, exclusivo deles. (raciocínio semelhante é qndo dizem loira burra.) Acho que temos que tomar cuidado com isso. Mesmo que vc tenha se referido a um caso específico, frases generalizantes tende a ser preconceituosas.
ResponderExcluirAbraços
Lindo Larissa disse tudo....
ResponderExcluirLola, sobre a pornografia e Hugh Hefner. Tem uma coisa q eu tenho notado. Vcs vivem criticando a pornografia masculina, mas ñ criticam os chamados "pornô para mamães", como Fifty Shades of Grey, e q faz sucesso entre o público feminino, estas sim tratam as mulheres como objeto, mesmo...
ResponderExcluirLarrisa disse TUDO.
ResponderExcluirEssas marias chuteiras estão longe de ser a maioria,ademais,não existem coitados/as nesse jogo,eles sabem MUITO BEM o que querem delas e vice versa,morri de rir,quando li os comentários indignados a respeito da pensão que o Neymar irá pagar ao filho,muito hilário, um bando de macho preocupado com isso,chamando a menina de santa pra baixo,como se ela tivesse estuprado o boleiro,e o coitadinho fosse vítima desse ser tão vil,que o embucetou e embuchou hehehhe,é muita falta do que fazer ou é inveja mesmo,só não sei se é dela ou dele =p
Cética
E se caso existisse “João-pega modelo” ou algo do tipo, acredito que não seria ofensivo, seria tratado como “ô cara!”.....
ResponderExcluirE também não engulo o papo de muitas mulheres,que se dizem envergonahdas com o comportamento dessas garotas,como se o que uma fizesse,manchasse a todas nós,isso é o que querem que a gente pense,pq ai fica mais fácil e justificavél,a patrulha que nós mesmas fazemos umas nas outras,"ai essa fulana envergonha todas as mulheres,vão pensar que todas nós somos assim" PN!!! é HIPOCRISIA MESMO.
ResponderExcluirCética
Bom, eu particularmente tenho horror a pessoas oportunistas. Seja homem, mulher,o falso bonzinho, homo afetivo, trans,feminista ou mascu... Não faço distinções. Pessoas assim quero longe de mim.
ResponderExcluirAssim como critico Maria Chuteira, critico tb jogador de futebol.Sabe que são oportunistas, mesmo assim saem com elas. Às vezes traindo suas esposas/namoradas que estão com eles desde que eles não tinham nada. Ae dá uma vacilada feia (não usa camisinha), engravida a moça e fica falando aos quatro ventos que foi vítima de uma oportunista, quando na verdade foi vítima da própria estupidez.
Ellen
Vivi - eu não disse burro por falta de cultura ou de estudo. Burro por cair no conto da gostosa que anda atrás dele somente pela $$$ e pelo status que ele adquiriu. O que foi publicado pelo anônimo das 18:53 funciona como uma espécie de manual para se evitar a ação da Maria Chuteira... tem uma profissão exclusiva pra homem: o marido de modelo, tipo o da Ana Hickmann, que não trabalha, apenas "agencia" a vida dela...
ResponderExcluirHoje teve uma pequena discussão na minha sala envolvendo questões de gênero e assédio sexual que algumas alunas sofrem por parte de um professor específico. Aí eu me controlei para não fazer alocka feminista e não sair brigando com os meninos por falarem que talvez a gente enxergue assédio pq outras turmas falaram que rola, que o prof é gente boa e a gente que chega cheia de pedra na aula dele. Enfim... saindo da aula comentei com um colega e ele falou que isso de feminismo já acabou, que a gente já tem nosso lugar e pá (de 160 alunos de medicina na minha turma, mais ou menos 100 são mulheres, sim, temos um lugar aqui). Fiquei sem acreditar que ele realmente ache que só porque a gente hoje em dia tem mais papéis de destaque a luta por direitos reprodutivos, valorização da mulher e RESPEITO tenha acabado. Isso porque eu já cortei relações com dois coleguinhas por serem machistas... Hummm, só um desabafo!
ResponderExcluirQuanto à reportagem do UOL eu não li, mas entendo que marias-chuteiras existem, mas não são as mulheres citadas, não é gente como Vicky Beckham, que namora o David desde o tempo em que famosa era ela e ele era um jogadorzinho desconhecido. Relaciono mais com gente do tipo das "ronaldinhas", que obviamente ganharam muita projeção namorando o Ronaldo, jogador talentoso e rico, mas sem maiores atrativos.
Achei um absurdo monstro a situação do time feminino de rugby. Mas tb achei a propaganda que vc julgou machista muito engraçada. Claro que a idéia de maria-chuteira é machista, mas convenhamos que existem marias-chuteiras e pronto! E acho que o comercial lidou bem com o ridículo que é essas mulheres se prestarem a esse papel de loucas interesseiras sem nem saber direito do que se trata o esporte.
Quando eu estudava no colegial o rugby fazia muito sucesso entre as meninas, elas davam o sangue e algumas jogam até hoje, isso eles não mencionam né?
ResponderExcluirEntendi Dri. Mas acho que qndo vc diz
ResponderExcluir“Depois jogador de futebol se ofende quando são chamados de burros.”
Este “chamados de burros”, na verdade eles são chamados de burros pela falta de cultura mesmo (mesmo que não seja o seu caso). Não é a toa as reportagens de como eles enriqueceram e compraram carrão chamativo, fizeram dívidas, não souberam administrar seus $$, não se adaptaram à Europa, e as piadas disso de que eles falam tudo errado, não sabem nem escrever, entre outras. Mesmo que parte disso seja realidade, isso não faz deles burros, mas sim que não tiveram “oportunidade” de acesso à cultura considerada “elevada”..Pois são pessoas de origem humilde. Daí que vejo a implicância de muitos com a suposta “burrice” deles..Na minha família é muito comum piadas de jogador burro.
Não sei se fui clara, mas mesmo não sendo sua intenção, a associação de jogador=burro, é neste sentido que é pregado para nós. Mesmo que vc tente usar em outro sentido, não é assim que será interpretado. Porque a generalização de jogador=burro é um preconceito que existe.
Dei o exemplo de loira burra para dizer isso. Se acontecer de haver “uma” ou “algumas” loiras burras, e dissermos “depois loira se ofende de ser chamada de burra”..entende que vai soar preconceituoso??
Só para dizer que temos que tomar cuidado em como dizemos as coisas..
Pois as frases ditas se inserem em todo um contexto.
E não estou defendendo nenhum jogador não viu...longe de achar legal o rio de $$ que ganham, nem sua atitude “joão pega modelo” mas sim, temos que admitir que a origem humilde deles é fonte de preconceito ..
Abração e espero ter sido clara..
Georges Bataille foi um escritor francês que escreveu bastante sobre erotismo e pornografia. Uma de suas obras é L'Erotisme mas não sei se foi traduzida para o português. Outro pequeno romance dele, autobiográfico, A História do Olho, trata da perversão sexual praticada por um casal de adolescentes... esse livro foi publicado baixo um pseudônimo. Acho que obras de Georges Bataille poderão permitir que entendam a diferença entre pornografia e erotismo. Creio que no YouTube haja algum vídeo dele dando entrevista... ele morreu ali por volta dos anos qdo morreu Camus.
ResponderExcluir15 de maio de 2012 21:22
ResponderExcluirVem cá, chega perto pra escutar melhor ou ler de uma vez por todas: Meu HD é High Definition.
O carro me foi pedido sim, mas eu disse NÃO nem pra ajudar no pagamento da prestação. Fui boazinha e liberei a grana pra burocracia necessária pro carro sair da revendedora. Mais do que isso, eu disse NÃO, mas estou sim buscando saber o preço prum ar condicionado pro carro Renault Clio 2012 ano 2011... presente combinando 'niversário e Natal, coisa e talz. Te incomoda? Too bad, pq eu estou ótimaaaaaaa.... acabei de ver LoLiTa, versão 1962, sob direção de Stanley Kubrick; e logo mais vou ver LoLiTa na outra versão, com Jeremy Irons no papel que previamente foi de James Mason. Te incomodo? Também estou lendo a monografia da LoLa Aronovich, qdo do mestrado, onde ela aborda a obra LoLiTa no cinema e na literatura. Te inomodo? Paralelamente estou lendo o romance LoLiTa, de Nabokov. Te incomodo? Ou vc se incomoda pq é realmente uma pessoa incomodadamente desacomodada?
ooopsss. Renault Clio 2011 modelo 2012
ResponderExcluir"Também estou lendo a monografia da LoLa Aronovich, qdo do mestrado, onde ela aborda a obra LoLiTa no cinema e na literatura."
ResponderExcluirLisAna,acho que você se equivocou...
monografia=graduação
dissertação=mestrado
tese=doutorado
LisAna,acho que você se equivocou...
ResponderExcluirmonografia=graduação
dissertação=mestrado
tese=doutorado
15 de maio de 2012 21:49
Obrigada! Tenho tudo como "paper" ou "thesis" e como sempre leio ou ouço em português monografia, pensei que fosse assim pra todos. Agora já sei que estou lendo a dissertação. Valeu!
Alguém conhece o programa da TV americana "Are You Smarter Than a 5th Grader"? É que saiu em DVD pra gente jogar me casa e me ocorre que seria um presente interessante pra quem estuda inglês no Brasil, se é que conhecem o programa via TV a cabo no Brasil.
ResponderExcluirachei... pra quem se interessa por literatura, Georges Bataille falando sobre a maldade na literatura ou a maldade da literatura, algo por aí assim... assunto realmente pra quem se interessa por literatura e sabe inglês ou francês.
ResponderExcluirhttp://supervert.com/elibrary/georges_bataille/
"Na mentalidade popular (e machista), a Maria Chuteira tem apenas intenções financeiras. Bom, e daí? E se tiver?"
ResponderExcluirMas vcs feministas não defendem a independência feminina e agora querem acobertar as interesseiras que não passam de mulheres machistas que querem ser sanguessugas de homem? Parece que pra certas feministas, o machismo quando convém é válido...
Na minha época do futebol amador (jogava quando era criança), as Marias Chuteiras eram comuns sim, é uma realidade que não dá para ser negada.
ResponderExcluirSó que não é pelo dinheiro, e sim pelo status. Tanto é que todos ali eram pé-rapados e as Marias Chuteiras estavam lá.
Lola,
ResponderExcluirAproveitando a deixa do tema propagandas machistas, você reparou que as escolas de inglês tem feito alguns abertamente desse tipo?
O primeiro que reparei foi da cna (ou será ccaa, p*, esqueci)! Eles mostram uma gostosona x o mike tyson. Quem fizer ingles na escola, para na ilha da gostosona com milhares de cópias dela, quem não fizer, para na ilha do mike.
A outra é da Open English. Primeiro, um rapaz carinha de nerd que perde tempo fazendo um curso presencial com a Joana, uma mulher meio gordinha que não chama a atenção pelos atributos físicos. O outro, um rapaz charmoso, faz o curso online com a professora Jeanie, uma loira gostosona de sorriso fácil.
Será que eles querem vender os cursos só para os homens? Alguem me explica please!!!!!!!!!
"Anônimo disse...
ResponderExcluir"Maria Chuteira é isso:
publicada em 18/4/2012 atualizada em 18/4/2012
"Maria-chuteira assumida revela segredos de festas de jogadores
Mellissa Natsuny, cantora de funk, teve casos com vários: '(Alguns) bebem tanto que na hora do sexo não conseguem ter uma performance boa.'
Monique Arruda do EGO no Rio
"Maria-chuteira é como são chamadas as mulheres que adoram se envolver com jogadores de futebol. Na novela “Avenida Brasil”, Isis Valverde vive uma delas, Suelen, que terá um caso com o jogador Leandro, vivido por Thiago Martins.
"Mellissa Natsuny, de 25 anos, é maria chuteira assumida. A funkeira nasceu no Pará, mas mudou-se para São Paulo em busca de fama e dinheiro, e é nas festas dadas por jogadores que ela se sente feliz.
“Desde os 16 anos eu me envolvo com jogadores. Sei onde são as festas e vou atrás deles. Já fiquei com atletas do Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Internacional, Clube do Remo, Ponte Preta e até da Seleção Brasileira”, contou.
[...]
"De acordo com Melissa, fidelidade é uma coisa que existe, sim, nesse meio. “Tem jogador que tem namorada, respeita isso e vai só para curtir e fazer social. Mas o que eles gostam mesmo é de disputar quem pega a mais bonita na festa. E, no fundo, eles são carinhosos, e como vêm de famílias humildes, nos entendem e nos ajudam bastante. Muitos têm consciência de que são feios e que se fossem pedreiros não estaríamos com eles”, finalizou.
http://ego.globo.com/famosos/noticia/2012/04/maria-chuteira-assumida-revela-segredos-de-festas-de-jogadores.html
"Precisa dizer mais alguma coisa?"
Esses jogadores e seus gostos por mulheres feias pra caralho. tsc tsc
Essa tem que dar graças a Deus pela vida de regalias que tem mesmo tendo essa cara de cu.
http://f5.folha.uol.com.br/estranho/1088898-em-media-mulheres-olham-o-proprio-reflexo-oito-vezes-por-dia.shtml
ResponderExcluirDá pra levar a sério esse cidadão falando sobre homossexualidade? Dá pra levar a sério a maioria do evangélicos? "Até onde sei, homem é homem e mulher é mulher. Os que se travestem, na verdade, são vítimas de uma possessão, conforme confessam homossexuais arrependidos. A maioria diz que até tem vontade de se libertar, mas existe uma 'força maior' (no Brasil conhecido por exu pombagira) que os domina. Conheço muitos ex-homossexuais, hoje casados e pais de famílias, o mesmo acontecendo com as lésbicas, hoje casadas e mães de família. O local onde existe o maior número de transexuais é na fronteira da França com a Itália, onde brasileiros e pessoas de outras origens vão para Milão e redondezas praticar o ph e o ph o zis mo e, juntando dinheiro, fazem, finalmente, a cirurgia. Mas estudo revela que ali também existe o maior índice de suicídio por crises existenciais. O indivíduo, nascido homem, faz a cirurgia para mudar de sexo e, em determinado momento da vida, entra em crise, pelo fato de não mais ter identidade. Sabe que é homem, mas não tem mais os documentos. Por outro lado, sabe que tb não é mulher... fica o vazio. E, se não tiver ajuda espiritual para se libertar, cai em depressão e termina se suicidando. É concretizada, então, a vontade do Inimigo das nossas almas, que veio para roubar, matar e destruir as vidas."
ResponderExcluirVou por minha colher neste angu,se me permitem.
ResponderExcluirAcho que uma parte de vocês é demasiado maniqueísta.Nesta questão da pornografia é preciso levar em conta o modo como a sexualidade se manifesta no homem e na mulher.
Não sou especialista,vou logo avisando,mas estudos científicos e a experiência empírica mostra que a do homem é mais visual do que a da mulher,e a da mulher maís tátil .Claro que eu sei que a sexualidade não é tão simples assim,mas explica muita coisa,tipo,os homens serão capturados por imagens eróticas
de maneiras muito mais intensas do que as mulheres.Uma mulher nunca vai entender o que acontece com um homem quando ele vê uma mulher que ele considere atraente.
A Beatriz perguntou se são desmiolados para cair no conto das MC,até certo ponto ficam sim,há pesquisas que mostram que os homens ficam mais burros diante de uma mulher bonita.
Esta reação básica não pode ser mudada,é biológica,não é aprendida.
Agora o desrespeito,a falta de ética são aprendidos.Contra estas atitudes,eu participaria de passeatas feministas,porque eu acredito na educação para sermos seres humanos melhores.
A crueldade e a perversidade não e´monopolio dos machos.É um dado da espécie,está presente em todos ,macho e fêmea,merece ser combatida com todas as armas que tivermos.Eliminar os homens apenas
não irá acabar com as dores do mundo.
Renata caríssima jogadora de Rugby. Também gosto muito de Rugby. Aprendi a jogar num colégio inglês que estudei quando isso era um esporte de alienígenas nessas terras de palmeiras e sabiás (Conta-se que Charles Müller trouxe uma bola de futebol e outra de Rugby para o Brasil). Fui um full back mediano.
ResponderExcluirAgora podemos ver o que nos conta sua excelência, os fatos. Até onde eu sei a seleção brasileira feminina que consegue algum sucesso é a seleção brasileira de sevens. Como jogadora de Rugby você sabe que tanto o Rugby sevens quanto o Rugby League não são muito populares. Ou seja o apelo financeiro se vai todo para a modalidade famosa e que é o segundo esporte mais visto no mundo, o Rugby Union cuja copa do mundo realizada no ano passado teve a Nova Zelândia como campeã.
Outro detalhe é que algumas modalidades de esporte feminino não são muito populares sob o ponto de vista econômico e a Topper é uma empresa e empresas precisam pagar contas no fim do mês. Gostaria que fosse diferente, mas por enquanto não é. Quer um exemplo. Futebol tem um grande apelo popular mais até que o Rugby, no entanto as ligas de futebol feminino ao redor do mundo enfrentam problemas financeiros por causa da pouca presença de público nos estádios. Nos EUA onde o futebol feminino é muito popular e é tido como um "esporte de mulher" a liga local fechou as portas por causa da baixa audiência. Redes de TV cancelaram contratos por causa da fuga de patrocinadores dos jogos. Os estádios estavam vazios e não geravam receitas para cobrir os custos de manutenção dos clubes. No basquete acontece a mesma coisa. A WNBA enfrenta algumas dificuldades por causa do prejuízo financeiro. No Brasil o Santos montou um timaço de futebol feminino. Contratou a Marta a melhor do mundo e chegaram a final da Libertadores de futebol feminino. No dia da final os ingressos custavam 5 Reais e somente 7 mil pessoas foram assistir a final na Vila Belmiro. A Band que comprou os direitos de transmissão teve prejuízo pois não vendeu todas as cotas de publicidade por causa da baixa audiência registrada pelo IBOPE. O Atlético-MG estuda fechar o seu time de futebol feminino. O oposto acontece com Neymar e companhia. Uma final de Libertadores do time masculino renderá ao Santos uns 3 milhões de reais só com bilheteria. Nem mesmo no tênis onde há um "equilíbrio" maior, tanto de cotas de patrocínio quanto de preço dos ingressos para jogos, os valores são mais baixos na modalidade feminina.
Recentemente vi a final do Campeonato brasileiro de Rugby Union (O super 10) na ESPN e no SPORTV. Se der audiência ficarão caso contrário, não. Simples assim. Convém ressaltar também que os campeonatos masculinos de Rugby Union da Argentina, Inglaterra, Irlanda, Escócia, França, Africa do Sul, Austrália, Nova Zelandia, Itália são tão ou mais populares que os de futebol e movimentam muito dinheiro inclusive com negociação de jogadores. dai a idéia da Topper investir mais no Rugby Union masculino. Empresas precisam pagar as contas no fim do mês senão podem ser condenadas pela justiça trabalhista. Patrocínio não é caridade.
Luiz, parabéns, você é o milionésimo comentarista que vem aqui dizer que o mundo é machista mesmo e que devemos abaixar a cabeça e aceitar esse fato.
ResponderExcluirLuiz vem com um comentário bem escrito e esclarecedor e foi rebatido com mediocridade... Luiz fala a verdade sobre o esporte; ele não está desclssificando o esporte praticado por mulheres; ele não enche linguiça com mimimi "vou levar meu bebê no evento para adultos e vamos ver quem vai me impedir e afins".
ResponderExcluirContinuo achando horrível o comercial... de mau gosto... mas pelo visto agrada a quem o esporte, é isso o que interessa e isso eu lastimo tb.
agrada a quem banca o esporte...
ResponderExcluirClaro, claro, LisAnaHD, tudo que segue a lógica do dinheiro está certo.
ResponderExcluirA questão das mulheres serem taxadas de marias chuteiras, interesseiras, não é culpa apenas dos homens, mas das próprias mulheres tb. Nós tb temos culpa e nós tb contrinuimos e muito pra isso. Infelizmente há muitas q pensam assim. O pensamento de se "dar bem" as custas de casamento ou barriga existe e muitas vezes entre mulheres com estudo e bom nível social. E se vc se coloca contra isso, fala pra essas moças q o importante é trabalhar, estudar e ser independente, ainda riem da sua cara e te chamam de ótaria. Ou de feminista lésbica. O q muitas almejam é ser capa de playboy ou ter pensão alimentícia. Vamos encarar!! Infelizmenmte é a realidade.
ResponderExcluirO pior inimigo da causa feminista não é o homem, é a própria mulher. Pq homem não vai fazer nada para mudar a situação, está tudo ótimo pra eles. O q querem é mulher objeto, gostosonas descartáveis. Vide o Neymar, q noutro dia tirou onda no CQC dizendo q de vez em qdo faz caridade pegando uma mulher feia. Nas festas q ele dá, tem um "olheiro" pra selecionar 60 mulheres lindas pra ele ficar. Ou seja, somos objetos de consumo e nada mais. E essas 60 reclamam? Nem um pouco.
São as mulheres é q têm q correr atrás e mudar a forma de se pensar. Acham q as empresas estão preocupadas em mudar status quo? Elas querem vender e mesmo nos esculachando elas vendem e vendem principalmente pra mulheres, porq somos em maior número... A Topper vacilou? A Volks tb? Vamos boicotar a marca, oras!!!
Anônimo disse... Claro, claro, LisAnaHD, tudo que segue a lógica do dinheiro está certo. 17 de maio de 2012 13:24
ResponderExcluirA afirmação é sua e não minha.
Vamos discutir mais esses temas. Primeiro vamos discutir mais a questão do poder. O antropólogo Roberto Damatta tem um bom livro sobre o tema. Eu concordo com ele quando ele diz que todo poder emana de três fontes: Poder físico (Beleza), poder econômico (dinheiro) e poder social (inteligência, habilidade artística ou esportiva ou qualquer outra). Isso é fato. Homens mais ricos, mais bonitos ou mais inteligentes e poderosos farão mais sucesso com as mulheres. O oposto também é verdadeiro.
ResponderExcluirPorém, acho que tem uma diferença básica entre os sexos. Parece que mulheres nem sempre colocam a beleza como critério primordial de escolha. Não estou dizendo que mulher não adota a beleza como critério de escolha. Acho que a beleza é um critério que os homens adotam com um grau maior de exigência (Isso eu vi até na Alemanha onde a beleza não é tão valorizada assim, mas descobri que uma coisa que deixa os homens alemães caidinhos são as mulheres francesas. Eles as consideram muito bonitas e charmosas). Mulheres parecem preferir homens bem sucedidos e homens parecem preferir mulheres bonitas. Isso não é arbitrário, pois outros critérios entram na conta e ser só bonito ou ser só rico não basta, mas mulheres bonitas tem mais poder de causar um encantamento inicial nos homens. Da mesma forma, homens bem sucedidos tem mais chance de causar uma primeira impressão positiva nas mulheres (Parece que isso é assim a 6 mil anos está la em nossa Torah e na bíblia dos cristãos). Não acho isso ruim. o sucesso de um casamento é as duas pessoas sentirem que a qualidade de vida delas melhorou depois de casadas quando comparado aos tempos de solteiro. Ou seja, as pessoas sentem que ganharam alguma coisa. Nesta conta entra tudo. Dinheiro, programas a dois, projetos e expectativas de vida para o futuro.
Quanto a questão do esporte é simples. A final da Libertadores feminina rendeu ao Santos 35 mil reais de renda na bilheteria. Já a final da Libertadores masculina rendeu ao Santos 6 milhões de renda de bilheteria no Morunbí. Ou seja, a pessoa que se dispõe a pagar 80 reais para ver o Neymar jogar é a mesma que não se interessa em pagar 7 reais para ver a Marta jogar. Essa é a conta a ser feita. Para tentar salvar a WNBA a liga de basquete feminina nos EUA estuda até permitir que os times estampem patrocínios nas camisas. Quem acompanha esportes nos EUA sabe que patrocínio em camisa não é habitual por lá. No tênis e na natação eles acharam um jeito de viabilizar as modalidades femininas intercalando as com as modalidades masculinas. Em Roland Garros em todos os outros torneios, os jogos de tênis masculino e feminino vão acontecendo de forma intercalada mas no mesmo período do ano. Um dia joga mulheres e outro dia os homens de maneira que um sempre funciona como complemento do outro. Isso parece mais difícil de ser feito com basquete, rugby ou futebol. Eu particularmente prefiro assistir aos jogos de modalidade masculina, seja no futebol, basquete ou tenis. Isso quer dizer que se Victoria Azarenka e Maria Sharapova forem decidir um título feminimo na mesma hora que Roger Federer e Novack Djokovic forem decidir o título masculino eu certamente irei assistir Federer e Djokovic. a razão é o fato de o jogo masculino ter mais agilidade, destreza e competitividade que o feminino. Não falo de nível técnico mas de competitividade física mesmo, porque entre as modalidades competitivas mas que não se enquadram no conceito de esporte como xadrez, poker, biriba, as mulheres competem em pé de igualdade com os homens.
PS. Define se como esporte as modalidades competitivas que exigem habilidades físicas e intelectuais intercaladas.
os alemães têm rezão, as francesas são de um charme tremendo!!! até mesmo qdo desarrumadas parecem displicentemente arrumadas... são femininas, elegantes, maneras, à vontade, naturais.
ResponderExcluirA mensagem por tras do esporte é a da superação, da vitória pessoal, da quebra de limites... O atleta é qse um herói e isso desde a Grecia antiga. E como a sociedade cobra muito mais q os homens sejam vencedores, muito mais q das mulheres, talvez por isso gostem mais de esportes, torçam mais q nós mulheres. Pq geralmente qdo vc torce por algum time de determinada prática esportiva ou jogador, vc está se projetando, imaginando-se naquilo. Ou seja, está se imaginando aqle hérói, o vencedor, o cara q quebra todos os limites, o fodástico. Muitos até imaginam demais, levam muito a sério essa questão de torcer, tanto q dão até a vida por isso. Chega a ser algo irracional.
ResponderExcluirComo torcer é se identificar, isto faz com q seja mais raro um homem torcer por um esportista feminino. Ele não se identifica, não se vê nesse atleta, não se coloca em seu lugar. Na verdade esse tipo de projeção ocorre não só no esporte, mas tb em filmes e livros, por ex. O homem se identifica com os heróis masculinos, já a mulher consegue se identificar tanto com os masculinos qto com os femininos. Não sei se é só uma característica das psiquês ou é pq as mulheres não têm muita opção mesmo e entre os homens ainda existe muito a idéia de separar o mundo em coisas de "mulherzinha" e coisas de macho.
Assim, como o público q se interessa em assistir esporte, é em sua maioria masculino e tudo é uma questão de dinheiro mesmo, as categorias masculinas têm audiencia e geram retorno financeiro, as femininas não. O q resta às atletas femininas é estampar capa de revista em poses sensuais. O q, aliás, não ajuda muito a mudar a imagem da mulher na mídia.
Lola, ouvi hoje pela manhã no rádio a propaganda do Fiat Brava. Não prestei muita atenção, mas a moral da história é de que se o cara tiver um Fiat Bravo, a chefe dele vai dar um jeito de pedir carona e, quando ele a deixar na porta de casa, ela vai convidá-lo para subir (a chefe diz, com uma voz sensual-quero-dar: "oi, vai querer subir?"). Mais alguém ouviu?? Não sei se só tem spot pra rádio ou se tá circulando na TV também, porque quase não vejo TV. Mais alguém viu/ouviu essa propaganda?? Acho que rende mais um post sobre propagandas machistas, né??
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