Outro dia acompanhei no Twitter uma conversa erótica e divertida entre leitor@s do blog (provavelmente tod@s masoquistas), e aproveitei pra pedir pra Daniela Montper escrever sobre um assunto do qual não entendo nada e nunca foi tratado no meu blog: BDSM, sigla que a Dani vai explicar aí embaixo, o que pra pessoa leiga é o sado-masô. A meu ver, a palavra-chave pra se explorar nossa sexualidade desta forma é só uma: consentimento. Se as partes envolvidas estão de acordo, que mal tem?
Dani é carioca, feminista, e luta principalmente pelos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. Muito obrigada pelo guest post, Dani! Agora, queridas pessoas menores de 18 anos, peço que tirem um dia de folga do blog e voltem amanhã, por favor.
Muitas pessoas acreditam que o BDSM se limita ao sadomasoquismo extremo e violento, mas sabe quando a gente resolve privar @ parceir@ de seus movimentos colocando algemas nel@? Ou quando vendamos ou somos vendados e então aproveitamos para aguçarmos os sentidos usando cremes de chantilly para lambermos o corpo ou passamos cubo de gelo sobre o corpo, sempre com a intenção de experimentarmos sensações eróticas novas e buscando prazer nessa entrega mútua? Pois é, nós já nos aventuramos pelo BDSM, porque esta é a sua essência: explorar eroticamente os sentidos d@ outr@; entregar-se sem reservas e confiando que @ parceir@ fará algo bom com o nosso corpo e para nossa mente.
Podemos usar as práticas do BDSM de forma sutil ou intensa, isso vai depender do que @s parceir@s estão buscando e o nível de dedicação, entrega e confiança empregados. Por isso não é abuso ou violência, porque as ações permitidas e os limites são combinados antes de se por em prática qualquer um dos aspectos do BDSM -- e o meu objetivo aqui é falar um pouco sobre a definição das quatro letras desta sigla para uma melhor compreensão.
BDSM é composto por Bondage e Disciplina (B & D ou B/D), Dominação e Submissão (D & s ou D/s), e Sadismo e Masoquismo (S & M, S/M ou SM) -– que é mais comumente lido como sadomasoquismo para se distanciar dos significados desses termos na Medicina e Psicologia, pois no BDSM a relação sadomasô é consentida e acordada pel@s envolvid@s.
Bondage é somente um dos aspectos do BDSM e significa privar a pessoa de seus movimentos ou outros sentidos, que pode acontecer de um jeito bem simples como o uso de algemas, vendas ou lenços, ou com as práticas mais avançadas como uso de cordas, grilhões, correntes, etc. Este segmento é um fetiche por proporcionar prazer apenas por ser amarrad@ ou por amarrar alguém e é muito usado em sessões sadomasoquistas.
Disciplina no BDSM descreve uma restrição da Psicologia que envolve o uso de regras e punições (e recompensas às vezes) para controlar o comportamento d@ parceir@. Normalmente as punições envolvem agressão física (açoitamento etc), humilhação (agressão verbal ou avacalhamento em público) ou perda de liberdade (desde prendendo-a na cama ou impedindo a pessoa de fazer algo que lhe dê satisfação). A disciplina, geralmente, está inserida nos demais aspectos BDSM.
Dominação e Submissão -- um não existe sem o outro e é composto por um conjunto de comportamentos envolvendo rituais e costumes de doação e aceitação de controle de um indivíduo sobre o outro, podendo ser no dia a dia ou apenas nos encontros sexuais conhecidos como sessões ou cena quando os envolvidos interpretam papeis em um jogo erótico de Dominação e submissão e sadomasoquismo. @s dominantes são conhecid@s como Dom ou Domme, e @ submiss@ de sub, e quem intercalar entre papeis de Dom e sub é conhecid@ como Switch. E este conjunto é essencialmente mental e não precisa envolver os demais aspectos do BDSM, porém, está presente de alguma maneira nos demais aspectos por ser muito amplo e o mais vivenciado tanto no mundo BDSM quanto fora -- e também é por isso que possui diversas vertentes que não dá para discorrer a respeito em apenas um post, porém, gostaria de acrescentar que podemos explorar a dominação e submissão apenas em jogos eróticos sem que haja vínculo amoroso entre @s praticantes -- e que normalmente envolvem o sadomasoquismo -- ou então adotá-lo como filosofia de vida, na qual as ações no dia a dia d@ submiss@ deverão ser autorizadas pel@ dominante, mas para isso deverá existir um contrato entre @s envolvid@s que pode ser verbal ou escrito e em alguns casos esta união chega a ser formalizada diante de testemunhas da comunidade BDSM com a cerimônia de encoleiramento, onde se trocam votos e @ submiss@ recebe algum item para usar que indique a quem pertence (coleira, tatuagem, etc). Essas relações totalmente imersas nesse universo são chamadas de 24/7 que significa “vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana”, onde não há interrupção do contrato entre Dom e sub, e @ dominante zela por seu/sua submiss@ e está atento às suas necessidades (pode ser sexual, física, emocional, vai depender do acordo) e, em troca desse cuidado, @ submiss@ se entrega confiando completamente em seu/sua dominante todos os dias, até que o contrato termine -- é como um casamento em que cada parte tem seu papel muito bem definido na relação com regras determinadas e com a opção de rever o contrato em algum momento, pois neste há a opção de incluir um período de folga ou férias para que @ submiss@ possa ter um tempo sem ser dominad@ e poder reavaliar a relação.
Sadomasoquismo -– sadismo e masoquismo consentidos -– envolvem aspectos físicos quando há a busca pela satisfação sexual através da dor, ou mentais quando há prazer na humilhação ou tortura mental, podendo ocorrer os dois ao mesmo tempo ou separadamente, e a imaginação d@s envolvid@s é o limite! Tudo é permitido, desde que todas as partes concordem, e as sessões de sadomasoquismo mais extremistas geralmente são acompanhadas de alguém como mediador para manter a segurança d@s participantes. E esta modalidade está intrinsicamente ligada à dominação e submissão, sendo @ dominante conhecido como Top, e @ submiss@ como bottom, mas podem continuar como Dom(me) e sub. Quem revezar entre os dois papéis também é conhecid@ como Switch.
Existem inúmeras técnicas sadomasoquistas e algumas envolvem equipamentos e acessórios, e @s praticantes mais entusiastas do sadomasoquismo costumam ter suas cenas eróticas dentro de locais que forneçam os materiais necessários e zelem pela sua segurança quando as sessões são mais intensas ou perigosas, principalmente porque o Dom(me)/Top pode se exceder no calor do momento , ou o sub/bottom não parar o jogo -– e é por isso que, de todas as ‘modalidades’ do BDSM, o sadomasoquismo é o mais perigoso e onde mais se usa as duas regras essenciais da comunidade BDSM, que são:
Safeword -– palavra ou gesto chave para quando um@ bottom/sub quiser que o Top/Dom pare o que estiver fazendo, e isto deve ser acordado antes das sessões e sempre deve haver uma palavra ou gesto (no caso de não poder falar) combinado.
SSC -- Saudável, São e Consentido -– toda sessão BDSM deverá ser de forma segura e que não prejudique @s participantes e tudo deve ser consentido, caso contrário a prática pode ser enquadrada como estupro ou homicídio (raramente ocorreu o segundo), por isso que muit@s preferem ter suas sessões monitoradas.
Mas apesar de tudo isso, o mais bacana é que ninguém precisa seguir à risca nada do BDSM, podemos simplesmente experimentar alguns jogos com @ companheir@(s) de vez em quando, para sair da rotina com coisas simples. E se resolverem experimentar algo mais intenso, procurem locais que ofereçam serviços de treinamento dessas práticas (que existem em várias cidades), ou seja, viva toda sua sexualidade sempre de forma saudável, sã e consentida!
Muitas pessoas acreditam que o BDSM se limita ao sadomasoquismo extremo e violento, mas sabe quando a gente resolve privar @ parceir@ de seus movimentos colocando algemas nel@? Ou quando vendamos ou somos vendados e então aproveitamos para aguçarmos os sentidos usando cremes de chantilly para lambermos o corpo ou passamos cubo de gelo sobre o corpo, sempre com a intenção de experimentarmos sensações eróticas novas e buscando prazer nessa entrega mútua? Pois é, nós já nos aventuramos pelo BDSM, porque esta é a sua essência: explorar eroticamente os sentidos d@ outr@; entregar-se sem reservas e confiando que @ parceir@ fará algo bom com o nosso corpo e para nossa mente.
Podemos usar as práticas do BDSM de forma sutil ou intensa, isso vai depender do que @s parceir@s estão buscando e o nível de dedicação, entrega e confiança empregados. Por isso não é abuso ou violência, porque as ações permitidas e os limites são combinados antes de se por em prática qualquer um dos aspectos do BDSM -- e o meu objetivo aqui é falar um pouco sobre a definição das quatro letras desta sigla para uma melhor compreensão.
BDSM é composto por Bondage e Disciplina (B & D ou B/D), Dominação e Submissão (D & s ou D/s), e Sadismo e Masoquismo (S & M, S/M ou SM) -– que é mais comumente lido como sadomasoquismo para se distanciar dos significados desses termos na Medicina e Psicologia, pois no BDSM a relação sadomasô é consentida e acordada pel@s envolvid@s.
Bondage é somente um dos aspectos do BDSM e significa privar a pessoa de seus movimentos ou outros sentidos, que pode acontecer de um jeito bem simples como o uso de algemas, vendas ou lenços, ou com as práticas mais avançadas como uso de cordas, grilhões, correntes, etc. Este segmento é um fetiche por proporcionar prazer apenas por ser amarrad@ ou por amarrar alguém e é muito usado em sessões sadomasoquistas.
Disciplina no BDSM descreve uma restrição da Psicologia que envolve o uso de regras e punições (e recompensas às vezes) para controlar o comportamento d@ parceir@. Normalmente as punições envolvem agressão física (açoitamento etc), humilhação (agressão verbal ou avacalhamento em público) ou perda de liberdade (desde prendendo-a na cama ou impedindo a pessoa de fazer algo que lhe dê satisfação). A disciplina, geralmente, está inserida nos demais aspectos BDSM.
Dominação e Submissão -- um não existe sem o outro e é composto por um conjunto de comportamentos envolvendo rituais e costumes de doação e aceitação de controle de um indivíduo sobre o outro, podendo ser no dia a dia ou apenas nos encontros sexuais conhecidos como sessões ou cena quando os envolvidos interpretam papeis em um jogo erótico de Dominação e submissão e sadomasoquismo. @s dominantes são conhecid@s como Dom ou Domme, e @ submiss@ de sub, e quem intercalar entre papeis de Dom e sub é conhecid@ como Switch. E este conjunto é essencialmente mental e não precisa envolver os demais aspectos do BDSM, porém, está presente de alguma maneira nos demais aspectos por ser muito amplo e o mais vivenciado tanto no mundo BDSM quanto fora -- e também é por isso que possui diversas vertentes que não dá para discorrer a respeito em apenas um post, porém, gostaria de acrescentar que podemos explorar a dominação e submissão apenas em jogos eróticos sem que haja vínculo amoroso entre @s praticantes -- e que normalmente envolvem o sadomasoquismo -- ou então adotá-lo como filosofia de vida, na qual as ações no dia a dia d@ submiss@ deverão ser autorizadas pel@ dominante, mas para isso deverá existir um contrato entre @s envolvid@s que pode ser verbal ou escrito e em alguns casos esta união chega a ser formalizada diante de testemunhas da comunidade BDSM com a cerimônia de encoleiramento, onde se trocam votos e @ submiss@ recebe algum item para usar que indique a quem pertence (coleira, tatuagem, etc). Essas relações totalmente imersas nesse universo são chamadas de 24/7 que significa “vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana”, onde não há interrupção do contrato entre Dom e sub, e @ dominante zela por seu/sua submiss@ e está atento às suas necessidades (pode ser sexual, física, emocional, vai depender do acordo) e, em troca desse cuidado, @ submiss@ se entrega confiando completamente em seu/sua dominante todos os dias, até que o contrato termine -- é como um casamento em que cada parte tem seu papel muito bem definido na relação com regras determinadas e com a opção de rever o contrato em algum momento, pois neste há a opção de incluir um período de folga ou férias para que @ submiss@ possa ter um tempo sem ser dominad@ e poder reavaliar a relação.
Sadomasoquismo -– sadismo e masoquismo consentidos -– envolvem aspectos físicos quando há a busca pela satisfação sexual através da dor, ou mentais quando há prazer na humilhação ou tortura mental, podendo ocorrer os dois ao mesmo tempo ou separadamente, e a imaginação d@s envolvid@s é o limite! Tudo é permitido, desde que todas as partes concordem, e as sessões de sadomasoquismo mais extremistas geralmente são acompanhadas de alguém como mediador para manter a segurança d@s participantes. E esta modalidade está intrinsicamente ligada à dominação e submissão, sendo @ dominante conhecido como Top, e @ submiss@ como bottom, mas podem continuar como Dom(me) e sub. Quem revezar entre os dois papéis também é conhecid@ como Switch.
Existem inúmeras técnicas sadomasoquistas e algumas envolvem equipamentos e acessórios, e @s praticantes mais entusiastas do sadomasoquismo costumam ter suas cenas eróticas dentro de locais que forneçam os materiais necessários e zelem pela sua segurança quando as sessões são mais intensas ou perigosas, principalmente porque o Dom(me)/Top pode se exceder no calor do momento , ou o sub/bottom não parar o jogo -– e é por isso que, de todas as ‘modalidades’ do BDSM, o sadomasoquismo é o mais perigoso e onde mais se usa as duas regras essenciais da comunidade BDSM, que são:
Safeword -– palavra ou gesto chave para quando um@ bottom/sub quiser que o Top/Dom pare o que estiver fazendo, e isto deve ser acordado antes das sessões e sempre deve haver uma palavra ou gesto (no caso de não poder falar) combinado.
SSC -- Saudável, São e Consentido -– toda sessão BDSM deverá ser de forma segura e que não prejudique @s participantes e tudo deve ser consentido, caso contrário a prática pode ser enquadrada como estupro ou homicídio (raramente ocorreu o segundo), por isso que muit@s preferem ter suas sessões monitoradas.
Mas apesar de tudo isso, o mais bacana é que ninguém precisa seguir à risca nada do BDSM, podemos simplesmente experimentar alguns jogos com @ companheir@(s) de vez em quando, para sair da rotina com coisas simples. E se resolverem experimentar algo mais intenso, procurem locais que ofereçam serviços de treinamento dessas práticas (que existem em várias cidades), ou seja, viva toda sua sexualidade sempre de forma saudável, sã e consentida!
Respeito a prática e os participantes, todas as formas de alcançar o prazer são válidas.Mas cara, o melhor do sexo é ser indomável e estar fora de controle de algo ou alguém, dando vazão aos instintos selvagens dele e dela.Acho que não é necessário um aparato de apetrechos, criar regras, para se fazer sexo.Há vários outros fetiches sutis e interessantes.
ResponderExcluirLola, legal esse assunto finalmente chegar ao blog. É sempre interessante ver uma prática erótica/sexual ser tratada sem tabus ou preconceitos e explicada pelo que é: uma diversão entre adultos aplicada de forma sã, segura e consensual.
ResponderExcluirMas preciso fazer uma restrição quanto ao seguinte trecho do depoimento: "Disciplina no BDSM descreve uma restrição da Psicologia que envolve o uso de regras e punições (e recompensas às vezes) para controlar o comportamento d@ parceir@."
Como psicóloga e conhecedora da Psicologia Comportamental, preciso explicar que essa disciplina da Psicologia não usa de punições para estabelecer mudanças de comportamento. Esse é um preconceito antigo e arraigado e que tem trazido muitos problemas tanto para quem aplica quanto para quem é paciente dessa técnica. A Terapia Comportamental busca a mudança de comportamento através de um profundo conhecimento da individualidade de cada sujeito, o que o motiva e reforça. Seus objetivos são a alteração de comportamentos indesejáveis e a aquisição de outros mais adaptados, produtivos e saudáveis. Para tanto, o método não usa punições e sim reforços, visando a generalização dos comportamentos adquiridos para que no futuro o indivíduo seja um sujeito independente e feliz.
Enfim, como fã do blog, eu não poderia deixar passar esse pequeno mas problemático detalhe: Psicologia Comportamental, da forma como é preconizada, não tem nada a ver com BDSM.
Dani sempre achei muito estranho perceber traços de masoquismo em minha própria personalidade e em de muitas outras mulheres que conheço, justo eu que busco tanto por igualdade de tratamento com os homens, um dia me deparei com um texto que me chamou muita atenção, pois senti que poderia ser a resposta pra minha indagação.
ResponderExcluirEncontrei esse texto num blog chamado sexismo e misóginia.
Tirei algumas partes do texto.
"Aparentemente as mulheres são masoquistas. Na vida quotidiana, parecem sempre prontas a renunciar aos seus próprios desejos; gostam de se sacrificar pelos outros; aceitam sem contestar a submissão e a subalternidade. Também a sua sexualidade, pelo menos na relação heterossexual, parece ser inerentemente masoquista: aceitam e mostram tirar prazer da relação padrão heterossexual de domínio/submissão. Perante estas aparências, a questão reside em saber se o masoquismo feminino é um traço inato ou se foi adquirido através do processo de socialização.
No primeiro caso, estaremos perante um dado essencial que não valerá a pena querer alterar, no segundo, perante algo que foi adquirido e como tal poderá, se as circunstâncias forem diferentes, ser modificado ou eliminado. A hipótese de que parto é a de que o masoquismo feminino foi uma característica adquirida/construída no decurso do processo de socialização
O masoquismo implica não só submissão, mas também que essa situação seja aceite de bom grado e com naturalidade por quem sofre a sujeição; implica renúncia ao poder. Se o masoquismo for inato também a renúncia ao poder - o desamor pelo poder - deverá ser inato. Mas a possibilidade de o desamor em relação ao poder ser inato não só é contra-intuitiva, como não goza de qualquer evidência empírica e, portanto, o ónus da prova deverá cair sobre quem defende essa hipótese
Por circunstâncias de natureza vária, os homens, desde tempos imemoriais - o que não significa necessariamente desde sempre - puderam exercer diretamente o poder; as mulheres foram afastadas da partilha desse bem, não renunciaram voluntaria e gostosamente, como se pretende fazer passar com a história do masoquismo." segue
Da força física, que inicialmente deve ter sido usada para estabelecer uma supremacia, resultou, para a metade masculina da espécie, uma possibilidade de aprendizagem e de desenvolvimento intelectual e obviamente de maior riqueza material, possibilidade esta que foi sistemática e cuidadosamente negadas às mulheres. Só lhes restou o exercício vicariante do poder e por isso não surpreende que se tenham sentido atraídas por homens fortes ou intelectualmente brilhantes ou ricos, sendo que força física, inteligência e dinheiro são três meios de se conseguir ser poderoso. Mas ao aliarem-se com a «casta superior» perceberam que esse poder a que se aliavam tanto podia protegê-las como submetê-las, ou melhor, perceberam, mais ou menos difusamente, que não o podiam desafiar nem provocar, que tinham de se lhe submeter, o que fariam tanto melhor se «amassem a submissão», isto é, se desenvolvessem traços masoquistas de personalidade. Não seguir este caminho e procurar construir uma existência autónoma, na maioria dos casos não foi sequer viável e, mesmo se viável, exigiria uma coragem de que poucos seres humanos costumam ser capazes. De modo que ainda hoje tudo jogo a favor da manutenção deste tipo de relações e tudo favorece a persistência do masoquismo feminino porque, se as sociedades mantiverem esta assimetria, não é expectável qualquer alteração
ResponderExcluirLola, sem querer pautar o blog, porque você não faz um post sobre sexo fora do casamento, focando as mulheres?.Você não acha interessante?
ResponderExcluirAbraço.
O que estou falando é mais sobre o aspecto da traição feminina.Não acha interessante e polêmico?
ResponderExcluirAbraço.
cruz credo. nem vou ler essa droga.
ResponderExcluirUau.
ResponderExcluirque maravilha de assunto :)
kkkkk
Bem Lola, vou repetir aqui oq disse a uma amiga que me fez perguntas sobre o tema:
Eu pratica o BDSM desde os 20 anos (com intervalos de tempo) e é uma parte importante da minha sexualidade.
Mas não foi facil para mim no inicio, tenho historico de violenca domestica na familia e descobrir que esse fetiche tão "violento" me excitava , me deixou assustado por um bom tempo, com medo de eu tb ser um agressor de mulheres.
Precisei de um bom tempo, de ler mais sobre o assunto de conhecer mais praticante, de um pouco de ajuda psicológica etc, para poder me aceitar.
eu acredito que da sim para ser feminista e SM, na medida em que o feminismo tb luta para as mulheres possam viver sua sexualidade livremente, fazendo aquilo que gostam.
Basta não deixar a fantasia levar acreditar que mulheres são inferiores, que devem sempre obedecer, que todo sexo tem que ser violento, etc.
Enquanto vc acreditar e lutar para que todas as mulheres sejam livre, que a opressão e violência machista acabem, vc será feminista sim.
Pois é Anônimo 12:26
ResponderExcluirAqui é o point de pessoas com sérios problemas mentais e sexuais, a escória:
Tem de tudo: fio terrista, bissexual (que é sacanagem, pois não é gay nem hétero, portanto é putaria mesmo), sadomasô, surubeiro, gang bang.Ninguém aqui é normal, mas o mais engraçado é que a maioria aqui é contra a pornografia, sendo que em suas camas fazem pior que qualquer filme.Ainda por cima hipócritas.
Sex Pistol, e deveria haver diferença entre traição feminina e masculina?
ResponderExcluirNum mundo machista provavelmente sim, traição masculina é vista quase como algo normal, enquanto traição feminina é vista como desonra, sem-vergonhice e motivo pra vingança.
O feminismo busca igualdade, e num mundo igualitário não há motivo pra considerar diferentes as traições feminina e masculina.
Eu costumo achar que na maioria das vezes a culpa é da pessoa traída... ou não soube tratar direito a pessoa com quem se casou e essa teve que procurar fora o que não tinha em casa, ou não soube escolher uma pessoa que preste pra casar. Talvez seja por isso que o Falcão diz "todo castigo pra corno é pouco" (e pra corna também, não?).
Mas aí é só uma opinião, baseada em suposições genéricas, num assunto que deveria ser avaliado individualmente. Cada caso é um caso, e não sabemos o que passa na vida e na cabeça das outras pessoas.
E parabens a Dani por trazer o assunto a baila.
ResponderExcluirSeria legal que os leitores do blog que se interessam pelo assunto conversasem entre si, trocando ideias, historias, duvidas, etc
Black e Anonimos revoltados pq tanta nervosismo com oq pessoas adultas fazem nas suas camas?
ResponderExcluirno que isso interfere na vida de vcs?
Koppe,
ResponderExcluirMas acho interessante um outro ângulo disso,do ponto de vista de uma blogueira feminista.E para expor isso mesmo, o machismo das pessoas quando tocam nessa questão, tratando a mulher como se fosse propriedade.De resto concordo contigo, em número, gênero e grau.Abraço.
Anônimo do 12:46 como assim bissexualismo é putaria? O.O não entendi.
ResponderExcluirIsso não tem nada a ver uma coisa com a outra,não sei se você sabe,mas da sim para gostar dos dois sexos.Coisa mais sem nexo o que você falou.
E pra terminar,o que vem a ser putaria?
Vocês não passam de um bando de falsos moralistas.Cara, se as pessoas estão felizes e sabem o que estão fazendo,o que VOCÊ tem a ver com isso? A vida é delas certo? Viva a sua vida do jeito que você quiser,mas não obrigue os outros a viver a vida do seu jeito.
Pois ÓLEA, se fazer tudo isso q vem explicadinho no guest post for loucura, prefiro ir pro manicômio judiciário do que levar essa vida normal e bege que o povo anda levando por aí!! Não sou nenhuma devassa, mas no quesito sexo, me divirto bastante!! ~Só tem uma coisa que eu gosto mais do que fazer sexo, é discutir~!!
ResponderExcluirtrolls, deixem os adultos conversarem em paz.
ResponderExcluirPorque vocês se irritam tanto com isso,hein?
ResponderExcluirCada um tem o direito de fazer o que quiser,não é da conta de vocês.
Não gosta?Não pratica.Mas deixa quem gosta praticar livremente. O que isso vai mudar na vida de vocês? Nada!
Mas, falando à respeito do post, eu nem sabia que era adepta!! Fiz algumas perguntas pro Lord Anderson, que me indicou um blog e me identifiquei. O problema é q a maioria das pessoas não acha saudável perversão sendo saciada, acha falta de moral, de caráter. Mas, peraí, se é meu parceiro, se a gente conversou sobre o assunto e se concordamos em fazer tal coisa, pq tá errado isso? Até hj só não curti apanhar, chicotada, sentir dor e nem bater, pq essa é uma seara perigosa e se alguma das partes estiver bêbada ou drogada, pode perder o controle. Agora o povo vai me chamar de vagabunda, alcoólatra e craquenta, querem ver?
ResponderExcluirLord Anderson
ResponderExcluirRepetindo:
"mas o mais engraçado é que a maioria aqui é contra a pornografia, sendo que em suas camas fazem pior que qualquer filme.Ainda por cima hipócritas."
O que se faz na vida privada não interessa.Mas querer pautar a sociedade, dizendo que a pornografia é um abuso aos direitos da mulher e que ensina o sexo totalmente errado,
sendo que muitos aqui são adeptos de sacanagens ainda piores que muitos filmes pornôs, é escroto e hipocrisia.Quer dizer, um cara que assiste filme pornô pode ser julgado por qualquer depravado, porque esse é feminista? Qual é rapaz?
trolls:
ResponderExcluirget a life and go live it.
black dhalia:
ResponderExcluira questão da pornografia é que faz com que as mulheres cada vez sejam mais vistas como objetos sexuais.
se a pessoa quer praticar tal ato e tem consciência,beleza.Se há consentimento não há nada de errado.
Alguém sabe me dizer se black dhalia é homem ou mulher?
ResponderExcluirBlack
ResponderExcluirprimeiro que nem todo mundo aqui no blog é contra pornografia, e segundo nem todo mundo no blog tem as mesmas vivencias sexuais.
diversidade lembra?
existe diversidade de opiniões aqui, mas o que se procura é respeito.
Segundo pelo que vejo a maior partes das feministas que é contra a pornografia se refere ao seu aspecto mercantil e a imagem que ela passa, principalmente para os rapazes que são educados por ela.
ninguem quer regular oq pessoas adultas e fazem em suas camas.
e por ultimo tente fugir desses chavões como putaria, sacanagem e depravado.
isso é um moralismo que nada acresta ao debate.
Essas coisas ai me dão medo! kkk
ResponderExcluirTava assistindo um seriado e dai do nada vem uma cena Sado dai eu fiquei assistindo só pensando:
"Nossa, ela ta presa, D-os! uia o que tão fazendo! ah olha a cara dela!" kkkk dai eu desliguei =p
Acho muito punk tudo isso ai de sado, parabens pra quem curte tem que ter coragem! (eu acho)
:)
PS: Lola estou abaixo dos 18 mas não contive a curiosidade ok? rs
ResponderExcluirNão sou contra todo tipo de pornografia, mas acho importante pessoal ler esses depoimentos de atrizes (ou ex atrizes) pornôs antes de comparar uma indústria interessada em fazer dinheiro e o que cada um gosta de fazer em sua privacidade: http://www.shelleylubben.com/pornstars
ResponderExcluirLord Anderson e demais
ResponderExcluirO gosto de vocês também transformam pessoas em objetos sexuais, então sair com essa que a pornografia transforma a mulher em objeto sexual, não é por aí.Você está falando da parte educacional, e a parte instintiva? o filme pornô evoca um desejo assim como a prática de vocês, então esse negócio de educação é furada.
Sobre sacanagem, depravado e outros termos, tô dando nome aos bois, e são termos coloquiais conhecidos e não expressam ofensa de nenhum grau. Sacanagem todo mundo gosta, todos tem desejos e querem dar vazão a eles, mas hipocrisia não vale.
Sobre a pornografia, todo mundo aqui desce o sarrafo contra em menor ou maior grau, sendo sempre a mesma estória: objetificação da mulher.
Ô dhalia, vc falando parece q a gente passa o dia inteiro transando! Parece que ninguém trabalha, sai, vai no cinema, faz cocô, vai na academia, estuda, vai no supermercado fazer compras. Vc é q tá mostrando q tem a mente deprava e fica aí berrando PORNOGRAFIA! PORNOGRAFIA! pq vê maldade e sacanagem em tudo!
ResponderExcluirInteressante vc abordar isso aqui, Lola. Eu tenho uma visão bem negativa do bdsm, baseada na convivência diária que tive com uma adepta há cerca de 3 anos. Eu não conhecia nada sobre o assunto antes de conhecer essa pessoa, pra mim sadomasoquismo era um fetiche sexual, estritamente sexual, onde as pessoas sentiam prazer em causar ou sentir dor durante o sexo.
ResponderExcluirAcontece que observando essa pessoa e a forma como ela conduzia TODOS os seus relacionamentos (com os parceiros sexuais, com as amigas e amigos, com estranhos e com a própria mãe) comecei a notar que aquilo ia muito além do sexo, que ela dividia as suas relações sempre na chave dominador-dominado, fazendo o papel de um ou de outro, dependendo da sua vontade. Nisso eu a vi humilhar a mãe incontáveis vezes, humilhar algumas amigas, ser humilhada por outras, e submeter estranhos (geralmente em posição """"inferior"""" - muitas aspas, por favor - como porteiros, entregadores, pintores, aos seus caprichos sádicos. Tudo isso me fez pensar sobre a prática do bdsm, se era assim com mais gente, se era só ela que era daquele jeito, e eu fui vendo que em vários níveis muitas pessoas adeptas agiam da mesma forma. Não consigo achar legal ou saudável, porque simplesmente a ideia do "seguro, são e com consentimento" não se aplica às pessoas que nem sabem o que está acontecendo ali. Dessa forma eu vi essa pessoa se tornar cada vez mais intragável, percebi diversos outros transtornos psicológicos nela (que claro, podem provavelmente ser a chave pra essa vivência dela com o bdsm) e ela atrapalhar a vida de pessoas que até então gostavam ou não tinham nada contra ela. Enfim, tudo isso pra dizer que, na minha opinião, baseada nessa convivência com ela e com outros adeptos que conheci através dela, que o bdsm seria totalmente ok se se limitasse ao sexo com seu(s) parceiro(s), mas eu percebo que ele atravessa diversos outros pontos da vida das pessoas, e acho bem tenso.
Essa estória de que a pornografia ensinaria sexo 'errado' por fazer com que a mulher ficasse cada vez mais parecendo um objeto é meio que boba e deturpada. Primeiro que pornografia lida com fantasias, com aspectos da sexualidade que nem sempre serão realizadas. Assim, um homem pode muito bem assistir um filme ponográfico onde ele usa a mulher como um objeto sexual e AINDA assim ser um homem que vê a mulher como pessoa humana, titular de direitos e não um meio para uma finalidade.
ResponderExcluirA mulher, por sua vez, pode muito bem querer assistir um filme onde ela é totalmente dominada pelo marido ou por vários outros homens (sexo casual), sendo 'usada como mulher objeto' e ainda assim saber que não é um objeto e viver sua vida lutando por seus direitos enquanto pessoa humana.
O casal pode também realizar algumas fantasias e ainda assim terem respeito mútuo e respeito pela humanidade de outros homens/mulheres. Meu marido já me chamou de puta na cama e já me tratou como objeto, tudo com o meu consentimento; e isso jamais me ofendeu ou ofenderia.
Primeiro pq não sou uma puta, não tiro meu sustento do sexo; segundo porque, mesmo que eu fosse, isso não implicaria em eu ser um 'meio para uma finalidade' ou uma 'coisa'à disposição de outras pessoas para satisfação de seus desejos. Ainda que uma pessoa disponha de seu corpo para dar prazer à outras por dinheiro, isso não faz dessa pessoa um objeto pelo simples fato de que OBJETOS não tem o poder de ESCOLHA e NÃO SÃO remunerados.
Uma prostituta escolhe quais práticas fará ou não e tem o poder de escolher; se ela fosse um meio para uma finalidade, ou um objeto, ela não teria tal poder. Assim, ainda que a mulher fosse prostitua, ela ainda assim não seria um objeto; da mesma forma que as atrizes que fazem pornô também não são objetos.
A autora do texto está correta: CONSENTIMENTO é a palavra que diferencia um ato que torna a pessoa uma 'coisa, um objeto' de uma prática sexual que possa trazer benefício aos adeptos. O resto é balela.
Sabe, fica difícil compreender essas coisas de BDSM:
ResponderExcluirhttp://minhasconfissoesmaisintimas.wordpress.com/2011/05/22/sim-senhora-primeira-fase-como-submissa/
http://minhasconfissoesmaisintimas.wordpress.com/2010/04/14/meu-primeiro-video-indiscreto/
Esses depoimentos me deixaram um pouco chocada, claro que não é td mundo que vivencia o bdsm dessa forma, mas sei lá, pra se pensar mesmo.
Ué dri caldeira,
ResponderExcluirO post não é sobre um gosto sexual? então estamos falando sobre o assunto, de uma maneira ampla.Não estamos falando sobre quantidade de sexo, mas gostos sexuais.Sacou?
rsrsrsrsrrsrsr
E não parte para o pessoal não, tá, donzela.Rsrsrsrsrsrsrsr
ResponderExcluirFazebdi coro ao depoimento da Dri.
ResponderExcluirBDSM não é uma caxia fechada com formas hiper definidas.
Embora alguns praticantes gostem de estipular regras e mandamentos rigidos, como forma aproveitar melhor as sensações, enquanto outros fazem de maneira mais livre.
A quem goste de ser dominado na cama e não quer saber nada de dor e hã quem goste apenas de algumas praticas "dolorosas" mas sem querer sem controlado por ontem.
O campo é vasto e diverso, assim como a propria sexualidade.
Não dhalia, o post é sobre uma das formas de vc exercer sua sexualidade. É muito diferente de ser apenas um gosto sexual. Adeptos do BDSM são mais complacentes, compreendem melhor a alma humana. Como que eu posso me declarar feminista, exigir respeito, se eu não respeito a vontade dos outros?? Pensa nisso...
ResponderExcluirAmanda
ResponderExcluirSIm, infelizmente a pessoas que estrapolam os limites do SM e querem levar esse aspecto para suas vidas no geral.
Na maioria das vezes são pessoas com personalidade manipuladores ou egos enormes (ou por outro lado auto-estima muito baixa) que acabam usando o SM como desculpa para agirem assim.
Lord Anderson
ResponderExcluirPois é, eu fiquei pensando em como isso pode fazer mal à própria pessoa e a todos que a cercam, e a partir dessa experiência não consigo mais ver numa boa quem é adepto do bdsm, tenho sempre um pé atrás... E eu sei que não são todos que são assim, não quero fazer juízo moral ou de valor sobre ninguém, mas foi realmente chocante conviver por mais de 1 ano com uma pessoa assim.
C
ResponderExcluirPela primeira vez vou postar em anônimo, mas só porque é um tema tão controverso.
Eu sou mulher, e me identifico, na vida pessoal, como Dominadora. A verdade é que olhando pra trás, sempre pensei assim. Até entender que isso podia ser normal foi dificílimo, porque né? A gente aprende a ser feminina. A obedecer. De repente você descobre que gosta de amarrar seu parceiro?
Alguns psicólogos por onde passei tentaram me convencer que isso seria uma reação por eu ter tido uma vida estressante, trabalhar numa área eminentemente masculina, etc. Mas a verdade é que eu sou assim e pronto.
Meu marido também, só que ele é sub. A gente não se conheceu na cena e nos descobrimos juntos, aos poucos. O que gostamos ou não.
Não vivemos numa relação 24/7. Não é isso. Mas há uma relação de força no relacionamento, de poder, que existe. E nós gostamos.
Não falamos sobre isso abertamente com todo mundo porque quando as pessoas ouvem, já pensam que ele vive de coleira, ou que eu vivo batendo nele, ou coisas assim. Não é isso. No nosso caso, a relação de forças é mais psicológica que qualquer outra coisa - embora a parte física seja tão boa quanto e tão necessária quanto.
Respeito a diversidade das práticas sexuais, e acho que cada um sabe o que lhe dá prazer. Afinal, quem nunca brincou com a dor? ... rsrsrs
ResponderExcluirMas, o sexo enquanto uma "performance" não pode ser encarado como algo natural. Principalmente, quando refletimos que homens e mulheres são socializados de foram diferente.
Por vezes, temos que nos ater aos mecanismos de gênero e poder. Tentar evidenciar o que alimenta a performance de uma sexualidade violenta, submissa, agressiva, etc.
Algumas práticas de BSDM são alusões a "estupros". Aquele que quer ser estuprado e aquele que quer realizar o ato. Mesmo sob consentimento dos parceiros, existe muito a ser analisado (e não condenado pela moral).
Precisamos ter um cuidado no trato.
Pois pode existir diferenças que passam batido pelo que chamamos de "consentimento".
Pois em tese, uma relação heterossexual violenta por cair na normalidade do "se fazer acreditar" que no fundo, "eu gosto de apanhar". Podemos perder de vista o que é "violência de gênero" e o que é "BSDM".
Conheço muitas mulheres com um pensamento normalizador. Acreditam que gostam de uma certa violência, q no caso, nunca passou por um comum acordo. Pelo contrário, agrada o parceiro. Isso é complicado.
Numa relação onde a submissão e a violência não é o comum acordo, mas pode se fazer crer que é, pois esta mulher, foi socializada para isso.
Mas é complicado demais.... rsrsrs
E sempre bom discutir!
Dri Caldeira,
ResponderExcluirUm bom amante que trata sua mulher com carinho e respeito, permitindo que essa mulher se entregue totalmente, também tem uma mentalidade complacente com a alma humana e sabe enxergar a individualidade de sua parceira.Isso não é exclusivo do BDSM. Quando falo gostos sexuais, estou falando de preferências.Mas acho chato, voltando a questão antiga, de se criticar a pornografia, dando a desculpa de objetificação da mulher.
Como exemplo de dois pesos, duas medidas
Viu um filme chamado o "último tango em paris"? esse filme não é pornô mas tem cenas tórridas e
e muito brutas,sendo que esse filme é muito criticado negativamente até hoje, por vários críticos de cinema, que sabe-se lá como vivem suas respectivas vidas.
O último tango em paris é aquele da cena da manteiga?
ResponderExcluirdhalia - vi tb o Império dos Sentidos q pra mim é um compêndio maravilhoso de BDSM e surpreendente ter vindo do cinema japonês q a gente imagina ser travado, recatado e careta. O sexo que vc faz com seu marido/esposa/parceiro/companheiro/pau amigo/amizade colorida ou sei lá qual a definição que vc dá p/ quem faz sexo com vc é do seu único e exclusivo dever, interesse e domínio. Eu não tenho nada a ver com isso, nem ninguém tem. Não me acho vagabunda por satisfazer as fantasias sexuais de meus parceiros, assim como não acho q eles sejam pervertidos por me proporem a vivenciar as q eles tem com eles. E tb não me acho menos "feminista" por curtir ser algemada, amarrada e dominada.
ResponderExcluirE tem mais: tem dias q quero viver uma prostituta na cama, tem outros que quero ser tratada feito uma rainha. Dá pra entender? É FANTASIA SEXUAL, tem hora certa pra acontecer, não saio por aí batendo nos homens na hora do sexo, nem apanhando!!
ResponderExcluirAproveitando o gancho da Amanda, queria falar da parte não divertida.
ResponderExcluirAssim como tem namoros em que o cara começa charmoso e educado e depois se torna violente e controlador, infelizmente existem sim pessoas que usam o SM como desculpa para ter comportamento manipulador, ofensivo, grosseiro e machista (ou femista).
Por isso uma das coisas mais importantes numa relação BDSM é o estabelecimento de limites serios a respeito do que cada pessoa quer.
Por exemplo eu nunca interfiro na vida pessoal das minhas parceiras. Não dou "ordens" em nada que se refira a vida familiar ou profissional.
tb não as exponho, nem em fotos ou videos ou em qualquer situação que possa constrange-las ou torna-las alvos de preconceito.
Por isso quem embarcar nessa, conheça o maximo possivel a pessoa e fique atenta se ele respeita seus lemites.
quem ultrapassar um que seja melhor cair fora.
Olá! Eu me identifiquei com os comentários da Amanda e da Mariana.
ResponderExcluirAcredito piamente que a vida sexual das pessoas diga respeito apenas a elas, desde que respeitem seus parceiros. Para mim, uma traição quando o parceiro acredita em uma relação monogâmica é tão condenável quanto uma relação sexual forçada ou qualquer outro tipo de prática que não satisfaça aos dois.
Eu não tenho nenhuma vontade de me expôr ou provar de práticas sadomasoquistas e me reservo no direito de não gostar, mas não vou criticar quem gosta.
Essa ideia do consentimento é que me apavora um pouco, porque eu acredito que o consentimento pode ser manipulado. Como já disseram antes, a pessoa consentir só para agradar ou ser convencida de que quer aquilo por um parceiro manipulador.
Simone
Ok, eu precisava de um tema como esse para me fazer "sair do armário" e, depois de quase um ano lendo o blog da Lola, finalmente comentar. Sempre fui quietinha demais, tímida, anti-social mesmo (some a isso uma família controladora demais, que acabava por me reprimir no que diz respeito a interações com outras pessoas) e, por conta disso, acabei demorando bastante para conseguir me soltar, me descobrir, me relacionar com outras pessoas. Só fui conseguir iniciar esse processo aos 25 anos, depois de sair de casa. E foi nessa que comecei a me admitir como feminista, resgatar valores que eu acreditava quando pequena, mas que acabaram ficando para trás na adolescência. Refletir mais sobre o machismo na sociedade, como isso afeta a tod@s e o que eu poderia fazer quanto a isso.
ResponderExcluirE foi uma surpresa quando, ao começar a exercer a minha sexualidade de maneira mais livre, descobri minha identificação com o BDSM! Como disse o Lord Anderson, é assustador perceber como um fetiche "violento" assim pode excitar. Levou um bom tempo, muitas reflexões e muuuuuita leitura até cair a ficha do quanto a questão do São, Seguro e Consensual é a chave. Se existe um acordo, um contrato com @ parceir@, uma safeword e ambos estão a fim, observando SEMPRE o SSC, a violência de verdade não é o BDSM: é reprimir a sexualidade em nome de uma moralidade que é externa aos participantes.
Em tempo: sou bissexual, Switch e agnóstica. Segundo um anônimo ali em cima que disse que bissexualidade é "putaria porque não é uma coisa nem outra", nossa, por que eu não estou rica me prostituindo ainda? Sou a pessoa mais "nem uma coisa nem outra" que vocês podem encontrar! =D
Sexo é uma coisa, pornografia é outra, já começa por aí.
ResponderExcluirÉ certo que a pornografia depende do sexo para ser pornografia, mas o contrário não ocorre.
Igualar práticas sexuais com pornografia, portanto, não faz sentido.
Outra, é preciso prestar atenção ao que está sendo criticado na pornografia, para então ver se é possível traçar um paralelo com BDSM ou não.
SE a crítica à pornografia for pelo sexo EM SI, aí sim é possível traçar um paralelo.
Agora, se a crítica à pornografia for sobre a indústria pornográfica; a forma como o sexo é vendido; a padronização do sexo; entre outros aspectos em relação a AUTONOMIA, VONTADE e HUMANIZAÇÃO. Aí não há como traçar um paralelo. Sexo consentido não é a mesma coisa do que sexo não-consentido, bem como a objetificação privada e consentida versus a pública e imposta.
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As críticas que eu li sobre pornografia referem-se ao segundo caso. Modo de tratamento dos atores pornôs (condições de saúde, dignidade). Se os atores são tratados com respeito e estão seguros em seu lugar de trabalho, tudo certo.
Além disso, a objetificação é um fetiche sim, e não há nada de errado nisso ENQUANTO FETICHE. O problema é que cada vez mais vemos esse fetiche em particular se transformando em padronização do sexo, especialmente quando é objetificação da mulher.
*Descrições explícitas abaixo*
É só ir em sites mais famosos na net, por exemplo, para notar esse padrão. Na home, aparecem vídeos mais vistos, vídeos novos, etc. O que eu mais vejo? A relação sexual sendo reduzida à dominação do homem sobre a mulher.
- Jatos de esperma na cara e no corpo da mulher, inclusive com vários homens.
- Homem sendo filmado em sua totalidade, enquanto a mulher é filmada em partes (e sua cabeça quase nunca aparece*). Em muitos vídeos a mulher é reduzida a peitos, bunda e vagina (não, o clitóris não é manipulado).
* E quando a cabeça aparece, é quase sempre na hora do sexo oral.
- O prazer sendo focado no homem, no seu gozo. Quando ele goza, o sexo acaba, simples assim. A mulher é somente o meio de prazer.
- Várias mulheres fazendo sexo oral em um homem, focadas apenas no prazer dele.
- Sexo reduzido à penetração. Penetração essa feita de modo violento, "socação" mesmo.
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Essas cenas não são ruins por si só, enquanto mais um fetiche, o problema está na padronização.
O problema é saber que muitas pessoas aprendem o sexo apenas dessa forma.
O problema é homem achando ruim que a mulher não queira fazer sexo com ele nesses termos e não saber outro modo de fazer sexo.
O problema é que muitos homens não sabem que o sexo (1) NÃO acaba quando ele gozam, (2) não se preocupam em fazer a parceira gozar, (3) não têm delicadeza na primeira vez, metendo tudo de uma vez pq acha que assim é normal e ponto, (4) não entendem que o sexo não é apenas penetração.
Já falei, não se trata da vida pessoal, mas sim da hipocrisia de fazer de tudo na cama e se escandalizar e se revoltar com vídeos pornôs e defenestrar publicamente com falso moralismo e hipocrisia, sendo que isso é típico do EUA e virando moda aqui.
ResponderExcluirÉ disso que trato em todos os meus comentários...
Lola Stalkeando no twitter. rs
ResponderExcluirBem, eu acho que a colocação foi bem feita aqui no Post da Dani, mas mesmo assim o povo tem confundido as coisas, achando que é questão de "gosto". Simplificar assim a questão não ajuda muito, parece que fica a cargo de uma pessoa decidir se quer algo ou não e pronto, sendo que o texto prega o contrário, toda as decisões são tomadas em conjunto pelos envolvidos na relação. Independente do número de pessoas envolvidas nela, (aproveitando ai o link do poliamorismo..rs. Nas relações sado-maso pode-se admitir uma nova gama de possibilidades, mas todas são concordadas entre todos.
Há quem diga ainda, dentro do próprio meio que é ó sub que "domina" a relação, afinal o Top não vai simplesmente forçar ninguem a nada, de modo que vá ferir a sua pessoa, sua subjetividade. É o consenso que rege as ações no BDSM.
Tb não deve-se confundir pornografia com sado-masoquismo, pornografia nem erotismo é, é sexo explicito filmado e pronto, muitas vezes retrata uma realidade sexual absurda e a mulher está na maioria das vezes num papel de objeto mesmo, sem qualquer dignidade, nem os filmes sado-maso retratam o universo BDSM, fora alguma ou outra produtora europeia dedicada ao tema...(mas são raras).
A pornografia é uma industria e ela se alimenta da margem de lucro sobre a imagem, da mulher em primeiro lugar, longe do sado-masoquismo que é nada mais do que uma vertente da sexualidade.
Bem o papo e extenso.
carolinapaiva
ResponderExcluirNada a ver.Há filmes pornôs italianos dos anos 70, que são verdadeiras obras de arte.
Mariana é exatamente isso q penso tambem.
ResponderExcluirOutro filme para vocês pensarem
ResponderExcluirCalígula, com o Malcom McDowell
O problema é estereotipar uma pessoa por essa ou aquela preferência, sexual ou não. Liberdade, minha gente, é a raiz da moralidade. Nada que vc faça por imposição é lícito.
ResponderExcluirblack dhalia
ResponderExcluirComo eu falei em meu comentário, o problema não está no fetiche da objetificação em si, mas na padronização desse fetiche.
Não sou contra filmes pornôs, inclusive gosto bastante de alguns gêneros, o que não tem absolutamente nada a ver com a minha crítica.
Há filmes pornôs muito bons sim, mas não é disso que estou falando. Preste atenção.
.
Outra, a questão não é "se escandalizar" com as cenas pornôs, mas criticar a padronização de um fetiche como se fosse o único modo de sexo.
Tal fetiche, ENQUANTO FETICHE, não é ruim. Não é o sexo EM SI que se critica.
Não disse que a indústria pornô só produz filmes assim, mas que há essa padronização.
Desculpa, mas estou rindo muito d@ black dhalia aqui. A pessoa comparando a industria pornográfica com o que as pessoas fazem em quatro paredes. E o outro falando que gay tudo bem, mas bi já é pedir demais. ~WHAT
ResponderExcluirOs trolls da Lola devem escrever os ~contos eróticos ~ Marcelinho lê.
que o Marcelinho lê.*
ResponderExcluirPs.: Comentários ótimos, queria ter paciência de discutir com esses pseudo-moralistas.
Concordo com a colocação que a Mariana fez tbm, e obrigada ao Lord Anderson por ter comentado sobre "a parte não divertida". Eu não gosto nem de me imaginar na posição de juíza ou cagadora de regra na sexualidade alheia, como disse antes, a questão que me levou a comentar hj é esse lance de o bdsm extrapolar as quatro paredes e as relações sexuais, e adentrarem nos relacionamentos entre amigos, familiares e desconhecidos...
ResponderExcluirEu acho que existe um certo consenso aqui de que com consentimento cada um faz o que quer na sua vida sexual, mas não lembro quem falou aí em cima que consenso pode ser manipulado, e acho que é verdade... Mas isso subverte a coisa toda, não? E agora? Acho que é algo a discutir tbm...
Sobre isso do consentimento ser manipulado ou não, os links postados aí em cima do blog "Minhas confissões mais íntimas" são pra se fazer pensar tbm...
* affe, corrigindo: "consentimento" pode ser manipulado, no 2º parágrafo
ResponderExcluirEu não quero usar cordas, nem me ajoelhar, nem bater, nem sentir dor nenhuma, mas posso ser BDSM? Afinal, eu também sou feminista... mas não leio nada de feminismo. Eu sou marxista, mas nunca li nada do Marx. Eu sou esquerdista, mas não tolero movimentos sociais. Sou culta, mas não gosto de nada chato, principalmente da literatura machista do Tolstoi, que aliás eu não li. Enfim, era uma dúvida que tinha. Posso, enfim, ser como o capitalismo: ser tudo sem pagar o preço por nada?
ResponderExcluirAmanda - mas tem gente q curte ser subjugada, humilhada, maltratada. E não conheço muitas mulheres q curtam isso, conheço muitos homens, mulheres curtem mais dominação que submissão. E manipulador todo mundo é, num grau maior ou menor, o que determina isso é a vontade da pessoa de querer que o desejo dela seja atendido.
ResponderExcluire o nível desce sem pararrrrr
ResponderExcluirPrecisa ser muito idiota, muito ignorante, muito reprimido pra achar q o que tá sendo discutido aqui é baixo nível. Baixo nível tem os trolls, desde intelectual até moral!!
ResponderExcluirDri caldeira, sim, e sobre quem curte e consente ser submetido eu não tenho nenhuma colocação a fazer, eu só retomei um questionamento feito acima sobre o consentimento poder ser manipulado ou não.
ResponderExcluirMas acho que falar que td pode ser manipulado e que todos são manipuladores não fecha a questão...
Anônimo disse...
ResponderExcluirPosso, enfim, ser como o capitalismo: ser tudo sem pagar o preço por nada?
18 de abril de 2012 14:56
TUDO VOCÊ PODE MAS NEM TUDO LHE É CONVENIENTE.
Amanda - claro que não, mas exemplifica melhor as coisas. A gente sempre busca por algo e se sumete a dar algo em troca daquilo que vc muito deseja. Vão dizer q estou louca, que só eu sou assim, mas é verdade. Relacionamentos nada mais são do que trocas: de vontades, de afetos, de posicionamentos. Tipo, vc me faz isso hj, que eu faço aquilo pra vc amanhã. A sabedoria consiste em saber dosar as suas realizações e permitir que o outro realize as dele..
ResponderExcluir"Dri Caldeira disse...
ResponderExcluirAlguém sabe me dizer se black dhalia é homem ou mulher?"
Black Dahlia (Dália Negra) foi um apelido dado a Elizabeth Short (29/07/1924 - 15/01/1947), assassinada, cujo corpo foi encontrado severamente mutilado (separado em duas partes pela cintura), torturado (corte na boca de orelha a orelha, mamilo direito arrancado, ventre cortado...), nu, completamente sem sangue em um terreno baldio de Los Angeles.
Desculpem-me pelos detalhes, só quis mostrar o quão serio e cruel foi esse caso, que aliás suspeita-se de que foi praticado por mais de um sujeito, pois houve um ritual envolvido; amarração e imobilização, tortura e diferentes tipos de cortes.
Sinceramente, um sujeito que resolve por seu nickname de "Black Dahlia" e resolve chamá-los de hipócritas e depravados, enquanto defende a pornografia (que hoje em dia 90% nada mais é que puro sadismo) não merece a atenção de vocês.
Anônimo,
ResponderExcluiré fácil atacar o outro sem ao menos usar um nick.Outra coisa, para rir basta se olhar no espelho, palhacinho.
é general, por isso vc é assim, pq vc acha q seu pênis, só serve pra mijar, se vc fosse um homem de verdade, saberia que ele tem muitas outras funções. Vc nunca usou ele sem ser pra mijar, otário.
ResponderExcluirAmanda
ResponderExcluirNesse caso se torna um relacionamento abusivo, não muito diferente do que infelizmente acontece nos mais variados tipos de relacionamento.
Claro que o BDSM pode ser uma boa camuflagem, assim como algumas pessoas disfarçam a sua possessividade e ciumes com a desculpas de que esta perdidamente apaixonado.
por isso mesmo a cautela é recomendada (como em qualquer relacionamento mais intenso) e ajuda bastante ter amigos que conheçam o meio, pq vc pode ter suporte e apoio.
Anônimo sabichão,
ResponderExcluirblack dhalia, é também o nome de uma banda de thrash/death metal que eu curto muito.
Antes de fazer palhaçada com o nick alheio, tentando descredenciar o comentário dos outros, certifique-se, na wikipédia, que você utilizou as mais variadas possibilidades de uma frase ou palavra.Certo? agora volta para o ostracismo, que é o seu lugar.
E use um nick, sabichão covarde, antes de falar algo de alguém.
Black Dahlia,
ResponderExcluirConvenhamos que a mensagem dele foi muito melhor trabalhada que a sua. Traz mais informação, tem ligação lógica entre as idéias... Acho que vou é concordar com ele.
Sobre BDSM, é engraçado, eu passei um bom período mergulhado nisso, principalmente no que se refere a bondage e dominação. Fui me distanciando, distanciando, hoje em dia sou um baunilhão de novo, até porque minha namorada tem horror a cordas e coisas do tipo. heheh
Mas ainda acho legal quem tem o equilíbrio pra falar sobre o assunto de boa, pra se conhecer o bastante no que diz respeito aos próprios desejos. Isso traz uma tranquilidade às pessoas, uma confiança, enfim é bem legal.
Ah, agora entendi, general come o tenente e tá todo mundo infeliz...
ResponderExcluirScandella,
ResponderExcluirse você acredita em qualquer coisa, azar o seu.Só prova que você gosta de ir na onda alheia.
Pense por si próprio, rapaz.
Qualquer um fala ,qualquer coisa.Principalmente covardes anônimos.
Outra coisa há uma banda chamada de countless bathory, que foi uma assassina cruel e que seduzia suas vítimas antes de matá-la.Posso fazer o que se os nomes das bandas de thrash/ death/black metal possuem esse tipo de nome apelativo? o importante é o som, com seus instrumentos e vocais.
Scandella
ResponderExcluirpois é, são raros quem vive o BDSM o tempo todo.
eu tb fiquei tempos parados quando não encontrava uma parceira adequada.
e ja tive romances baunilhas tb rs.
atualmente tenho consegui consiliar ambos.
Bom, eu conhecia a história da Black Dahlia. Há, inclusive, um filme ruim, vários livros e vasto material reunido pela polícia e perícia na época.
ResponderExcluirLady Bathory não foi SÓ uma assassina cruel e blábláblá. Não seduzia propriamente suas vítimas e nem sabemos se tudo isso que é falado sobre ela é fato ou não, visto que ela viveu há um tempão atrás e o povo sempre foi de inventar histórias. Então, se ela tomava banho com sangue de virgens ou não, sei lá.
O que importa não é só o som. O que importa é conhecimento em todas as suas formas. Se não, que graça teria ouvir a P. J. Harvey cantando a Ballad of the Soldier's wife sem nunca ter ouvido falar de Brecht?
Fico feiz por você, Lord Anderson.
ResponderExcluirDe qualquer forma, nessas afastadas, é sempre bom para se experimentar um pouco das práticas que a pessoa traz pro relacionamento.
É a coisa do "vivendo e aprendendo". :)
Cara, som é para ser sentido, não racionalizado.
ResponderExcluirVocê pode ouvir bach, por exemplo e tentar fazer várias ligações sobre a época dele e o contexto de sua música.Mas nada é melhor do que você ouvir e trazer aquela melodia para a sua imaginação e emoção.
Arte é para ser sentida, não racionalizada.
Black Dahlia, infelizmente discordamos em parte. hehe
ResponderExcluirConversemos sobre isso em outra ocasião, enfim. Acho que estamos fugindo ao assunto, aqui.
Scandella - fui conhecer Brecht ao ouvir a Ópera do Malandro do Chico Buarque. Não importa como o artista exprime sua arte, só não pode continuar desconhecendo o assunto após entrar em contato com ele. Acho legal ir conhecer o nome das bandas e o significado deles. Se for homenagem à determinada figura, ir conhecer essa pessoa.
ResponderExcluirExatamente, Dri. Concordo totalmente.
ResponderExcluirAcho que nem há mais nada que e possa dizer sobre o assunto. heheh
utilizando o wikipédia do anônimo sabichão:
ResponderExcluirO death metal é uma das diversas ramificações do heavy metal. Surgiu simultaneamente em várias partes do mundo, como EUA, Brasil e Suécia, na década de 1980. O estilo tem raízes no Thrash metal, porém ele apresenta mais agressividade que seu antecessor, letras com temas niilistas, sobre violência, morte e sobre a fragilidade da vida humana.[1][2]
* O vocal gutural é uma das características mais notáveis das bandas de death metal. Os vocais normalmente em geral são guturais graves (podendo ter algumas variações para guturais agudos, o vocal scream), porém algumas bandas usam vocal rasgados como o Possessed.
* A bateria é mais cadenciada e faz uso intensivo da técnica de "Blast Beat" que emite um som semelhante ao de uma "metralhadora",ou então batida bate-estaca, similar a do Hardcore porém mais acelerada.
* Guitarras bem distorcidas e baixos com andamentos bem acelerados
* As letras das bandas do estilo possuem temas mórbidos relacionados com a morte, violência, filmes de terror, filosofia, batalhas épicas e outros.
Em relação às bandas, na Europa o Bathory, o Sodom e Celtic Frost tomaram o termo para si. Nos Estados Unidos surgiam o Mantas (futuro Death) e o Master. A última tinha gravado um disco para a gravadora Combat em 1985; porém nunca foi lançado. Apesar disso, as demonstrações do Master foram bastante influentes no underground americano, assim como o Deathstrike, projeto paralelo do líder da primeira banda
Dri eu conheci a opera o Barbeiro de Sevilha num episodio do Pica-pau, e varias musicas classicas nos desenhos antigos da Disney.
ResponderExcluirRs, eu acho legal essas referencias quando uma obra te leva a outros.
"Você tenta encarar o extremo da vida, o limite do medo, e se tornará uma pessoa mais forte e humana"
ResponderExcluirAhá, generala, toda essa irritação comprova o q todo mundo já sabe. Se assume loca, sai do armário, vc vai ser bem mais feliz.
ResponderExcluirE q foi bb, aquela gorda q te rejeitou te falou na frente de um monte de gente q não curte inversão, fofo? Ah relaxa, vc ainda vai encontrar quem te satisfaça...
ResponderExcluirFugindo um pouquinho do tema (ou não):
ResponderExcluirDe uns tempos pra cá o mercado da pornografia vem explorando muito o nicho do sexo agressivo, até violento mesmo, e há uma demanda muito grande por esse tipo de produção. Sei que o tema já foi discutido aqui no blog, mas lendo esse guest post onde a questão do consentimento, da liberdade de escolha, é o ponto principal pra mim. Onde quero chegar com isso tudo é no fato de muitas feministas abominarem esse tipo de pornografia violenta, mesmo que todos os envolvidos nesse tipo de produção saibam o que estão fazendo e só façam por livre escolha (até que se prove o contrário). Pelo que entendi, existe BDSM em vários níveis, desde a "clássica" venda nos olhos, algemas, até práticas mais agressivas. Então, se é consentido, se quem faz faz porque quer (e gosta), onde estaria o problema com as produções pornográficas mais pesadas e com quem gosta de assisti-las?
OBS: procuro não ter preconceitos de qualquer espécie, muito menos sexual, por ser a sexualidade um campo totalmente subjetivo. Entendo que mesmo que pra mim esteja fora de cogitação a possibilidade de sentir prazer sendo humilhada ou "agredida" mesmo de forma consentida e combinada, nem estando no papel da "agressora", dominadora, outras pessoas sentem-se plenamente realizadas sexualmente com essas práticas. Se disser que compreendo alguém sentir prazer dessas formas estarei mentindo, mas respeito.
Drica Leal
ResponderExcluirNão vejo problema nenhum, desde que não seja visto como o único modo de fazer sexo, como o fetiche da objetificação nos é apresentado (repetindo que o fetiche da objetificação em si não é o problema).
Acho que o q a Drica Leal disse tem a ver com a preocupação da Amanda, de alguma das partes consentirem na prática do BDSM para agradarem ao parceiro, de se deixarem manipular facilmente. Pra ser aceito, talvez.
ResponderExcluirNossa, Mariana tocou num ponto que me lembrou outro questionamento interessante:
ResponderExcluirPor que hoje em dia acreditamos (maioria) que sexo só é bom quando é performático? Tem que ter um fetiche, uma fantasia ou algo do tipo envolvido sempre pra ser bom? Sei lá, fica me parecendo tudo muito pensado, calculado, pirotécnico, rs. Parece que saímos de um extremo ao outro: do sexo "engessado", regulamentado para o sexo performático.
De acordo com a "Encyclopaedia Metallum" o nome da banda é "The Black Dahlia Murder" baseado no infame assassinato de Hollywood de 1947, nunca resolvido, de uma jovem mulher chamada Elizabeth Short, a "Black Dahlia"; seu nickname.
ResponderExcluirQue aliás, fica ainda mais óbvio que seu nickname não é baseado no nome da banda, quando o nome da banda é HONESTAMENTE postado por completo; "The Black Dahlia Murder"
Ah, escreve-se Dahlia, não Dhalia.
Num so chegada nessas parada ai não
ResponderExcluirObrigado por corrigir anônimo, ok?
ResponderExcluire eu já copiei o texto sobre o estilo de som que essa banda faz, e sobre a "filosofia" por trás dessa corrente do heavy metal.Pode sossegar o facho.
Um beijo se for mulher, um abraço cordial ( mas nem tanto...) se for homem.Agora vaza.
Entendi, carolinapaiva.
ResponderExcluirPensando por esse lado, faz sentido. Mas os fetichistas, de qualquer modalidade, só sentem prazer se o sexo for daquele jeito que eles idealizam, estou enganada?
Alguém adept@ do BDSM pode me responder se quem curte só sente prazer, plenitude sexual, dentro da prática?
Dri Caldeira:
É isso mesmo, algumas pessoas podem aderir à determinadas práticas sexuais só para satisfazer o outro. Estou tentando entender a discussão aqui partindo do pressuposto de quem faz porque quer, e somente por isso, mas não podemos esquecer esse detalhe, embora a autora do guest post tenha focado apenas na autonomia e vontade.
Anônimo 16:32 (Ô maniazinha de não colocar nickname. É um saco ficar colocando horário aqui).
ResponderExcluirSério que tu ta discutindo as possíveis razões por trás de um nick fake? Sério?
Ah, o nome completo é esse sim, mas todo mundo simplifica falando somente black dahlia. Problem?
Drica Leal
ResponderExcluirQuando falo em padronização, falo em quesitos gerais.
Exemplo: se o fetiche BDSM fosse visto como a única forma de fazer sexo, até entre quem não gosta, não tem esse fetiche.
Isso ocorre com o fetiche da objetificação da mulher. Mulheres achando que seu orgasmo não faz parte do sexo; homens não sabendo (ou não se importando) como estimular suas parceiras, etc.
Tudo é válido,se os envolvidos curtem,eu não me considero domme e nem sou adepta do bdsm,massssss gosto e MUITO,de inversão de papéis e de homem de calcinha tudo fora desse contexto de dominar/humilhar,pra mim,é só sexo,e só vale se o parceiro curtir,nunca faria isso numa atmosfera em que o cara encarasse isso como uma humilhação(como muitos encaram)acho,e digo bem,é achismo,acho tudo teatral demais(no bdsm),e assim como há os que criticam o pessoal desse meio,os adeptos do bdsm tmb não são muito tolerantes não,é um tal de chamar de baunilha os que não gostam desse meio,como se curtir isso os tornasse os doutores do sexo "evoluído" eu vejo assim,acho super sexy,um cara com postura "máscula" de calcinha a outra pode não achar,e isso é um direito dela e não me faz mais esclarecida no sexo que a mesma,é só tesão e cada um tem o seu.
ResponderExcluirCética
Obrigado carolinapaiva.Isso é muito chato, ainda mais porque eu tô comentando na boa aqui e não tô querendo ofender e nem afrontar ninguém.E o/a comentarista tenta me desqualificar por causa do meu nick.
ResponderExcluirAbraço.
Drica Leal - eu entendo q ela escreveu isso pensando q adultos de mente aberta, sem preconceitos, pré-conceitos e estereótipos que iriam ler o post. Pessoas q sabem diferenciar fantasia de realidade. Acho normal q alguns se choquem, mas dizer q é sacanagem, safadeza, baixaria como tem vários comments anteriores ao seu é demais p/ minha cabeça.
ResponderExcluirfiquei um pouco assustada com esse 24/7...
ResponderExcluirsabe, fico pensando... tenho amiga que sofria pra caramba com o namorado, ele era grosso, desumano, ciumento, controlador e eu desconfiava inclusive que batia nela as vezes. Tive várias conversas com ela sobre isso, e uma vez ela me disse "ah, mas eu gosto dele assim, significa que ele gosta de mim". me pergunto qual a distância de uma situação de opressão terrível como essa e o caso do bdsm 24/7. é o consentimento? bom, ela achava que estava consentindo, afinal, podia terminar o relacionamento a qualquer momento. (e, no fim das contas, só terminou porque o cara quis)
"carolinapaiva disse...
ResponderExcluirDrica Leal
Não vejo problema nenhum, desde que não seja visto como o único modo de fazer sexo, como o fetiche da objetificação nos é apresentado (repetindo que o fetiche da objetificação em si não é o problema)."
O problema não é o filme em si, mas normalizar/padronizar o jeito que é praticado o sexo nesses filmes pornográficos.
Por exemplo, os rapazes terem sua performance totalmente baseada em filmes pornos e/ou exigir isso da parceira, até mesmo tratando-as da forma como as "personagens mulheres" são tratadas nesses filmes, acreditando que a mulher gostaria desse sexo mecânico, como a "personagem" que atuando finge gostar.
Há filmes eróticos bem legais, assim como há praticas BDSM bem legais quando desejadas, também.
Pesquisem por "shibari".
Lendo o comentário da carolina paiva me lembrei de 2 filmes provocadores, q mexeram com minhas fantasias por meses, por coincidência, os 2 estrelados por James Spader, o delício: Crash - Estranhos prazeres e Secretária. O primeiro é de um absurdo total, pessoas q sentem prazer em acidentes de carro e fazem coisas q até eu q sou sem vergonha tenho vergonha de dizer aqui. O segundo é sobre uma garota que só tem prazer sendo humilhada. Conta-se nos dedos as vezes em que ela faz sexo convencional no filme. Ela goza com broncas, tapas, humilhações mil, mas conjunção carnal tem poucas no filme. Sugiro q assistam pra entenderem o q é satisfazer desejo sexual.
ResponderExcluirDri e Drica
ResponderExcluirVaria da intensidade do fetichismo.
conheço sim algumas pessoas para quem o SM tem que estar presente em todo o sexo, mas não necessariamente na sua forma mais "elabora"
as vezes usar lenço para prender a mão do(a) parceiro(a), dar uns tapas na bunda, etc.
eu por exempo deixo coisas mais elaboradas para momentos especiais.
nunca deixo de curtir o momento de maneira mais livre.
Dri Caldeira,
ResponderExcluirJá viu um filme chamado " A professora de piano"?
"O problema não é o filme em si, mas normalizar/padronizar o jeito que é praticado o sexo nesses filmes pornográficos.
ResponderExcluirPor exemplo, os rapazes terem sua performance totalmente baseada em filmes pornos e/ou exigir isso da parceira, até mesmo tratando-as da forma como as "personagens mulheres" são tratadas nesses filmes, acreditando que a mulher gostaria desse sexo mecânico, como a "personagem" que atuando finge gostar."
Resumiu meu pensamento sobre isso perfeitamente, Anônimo 16:53
Eu gosto mais dos amadores, têm mais chance de ter preliminares, mas ainda assim é preciso peneirar muito, pois os vídeos artificiais são a norma.
Não teve um guest post da Niemi sobre bdsm ano passado?
ResponderExcluirDahlia - se for o filme com a Isabelle Hupert, vi sim. Bom tb. Olha, eu acho q O Piano tb fala sobre desejo sexual. Sobre perversão, fetiches...
ResponderExcluirA professora de piano tb é um bom exemplo de relações SM não ocnseintida, vide a maniera que a mãe da personagem a manipula e controla.
ResponderExcluirO que chamou mais atenção foi o desejo reprimido da professora em questão... e a falsa moralidade que ela pregava diante da sociedade e de seus alunos...
ResponderExcluirAgora, o que vocês acharam do último tango em paris?
ResponderExcluir"carolinapaiva disse...
ResponderExcluirAnônimo 16:32 (Ô maniazinha de não colocar nickname. É um saco ficar colocando horário aqui).
Sério que tu ta discutindo as possíveis razões por trás de um nick fake? Sério?
Ah, o nome completo é esse sim, mas todo mundo simplifica falando somente black dahlia. Problem?"
Sim. É sério. Tem problema para mim que sou feminista e vejo alguém vir num blog feminista com um nickname de um psicopata que assassinou uma MULHER e provavelmente - de acordo com o seu perfil psicológico de psicopata, um serial killer - assassinou muitas outras mulheres.
Daqui a pouco a galera vai vir aqui com nickname de Charles Manson, Bandido da Luz Vermelha, Chico picadinho...
Anônimo 17:10
ResponderExcluirMas a questão é que o nick pode sim ter sido inspirado na banda, ora bolas, já que Black Dahlia é o nome da banda, simplificado, mas É.
É a mesma coisa do povo falas "Os Stones", ao invés de The Rolling Stones.
O que eu acho de extremo desrespeito é tu achar que pode ler mentes e ver a razão por trás de um nick que tem mais de uma interpretação.
Agora só falta tu achar que os Astecas/Celtas/Budistas/Hinduístas/etc são nazistas por terem a suástica como símbolo, por exemplo.
Já falei mil vezes, que se trata de uma banda de deathmetal.
ResponderExcluirEstou comentando numa boa sem ofensas.Pô, agora você vai querer controlar o nick que as pessoas usam? Se eu usasse Countless Bathory não haveria problemas, pela sua lógica, né? já que foi uma mulher que supostamente matou, depois de seduzir,muitas pessoas.Não tem nexo isso.O feminismo é uma abordagem séria de igualdade de direitos e não uma discussão boba sobre nicks...
Manera aí.
Pra época, Tango foi um marco. Ousou mexer com o lado sórdido das ligações humanas. Ah, me lembrei de Ligações Perigosas, o livro é bem melhor, mas o filme tb é muito bom e demonstra dominação, submissão, falta de respeito para com o parceiro, iniciação sexual... gosto muito, mas tem outros bem mais perturbadores. Secretária é um.
ResponderExcluirObs.: Dália Negra era o apelido da VÍTIMA, não do assassino.
ResponderExcluirAi gente, tô tentando ignorar esse anônimo q tá pegando no pé da Dahlia mas tá fogo. Daqui há pouco ele me convence q o Jack Estripador tb era adepto do BDSM!! Pelamor, só de ver o CONTEÚDO dos comentários dá pra ver q não é nada disso, caraca!
ResponderExcluirDri Caldeira,
ResponderExcluirvocê achou que o filme foi sobre o lado sórdido das relações humanas?
Eu achei que foi sobre a inconsequência das pessoas darem vazão aos seus desejos sem se preocuparem com seus sentimentos, sem avaliar as consequências de seus atos.A relação dos protagonistas era violentamente carnal, sem qualquer fundo emocional, simplesmente uma possessão, tanto dele, quanto dela.
Acho que essa discussão sobre nicks deve ser mantida no mínimo até amanhã, visto que está tão proveitosa!
ResponderExcluirAdorando os posts!
ResponderExcluircarolinapaiva, Dri Caldeira, Lord Anderson, @ anônim@ que me respondeu também... Tô gostando muito das novas abordagens e informações.
Fiz esse comparativo entre a pornografia violenta o a prática BDSM pela questão da autonomia, escolha, prazer, como já disse anteriormente e se esses conceitos não poderiam ser aplicados a quem faz esse tipo de pornô. carolinapaiva bateu exatamente no ponto que faltava, de quando sexo dessa ou daquela maneira vira uma espécie de norma e não se conhece nada além daquela forma. Entendi que isso pode ser negativo tanto para o sexo mais performático quanto para o papai/mamãe: se vira uma cartilha que TEM QUE ser cumprida, temos um problema. No sexo, se a coisa é na base do "tem que", o caldo desanda, rs. Pra mim, vale a espontaneidade, a vontade.
Sobre pornografia, acho que falta promover mais a diversidade, sei que existem produções de todos os tipos, para todos os gostos, mas infelizmente a pornografia de dominação do homem, do prazer do homem em primeiro lugar e acima de tudo virou padrão do mercado. Alguns videos nesse estilo me chocam sim, e acabam fazendo com que muita gente se volte contra o mercado pornográfico por conta dessa representação quase exclusiva de sexo.
Não sou nenhuma especialista na área, mas assisti a alguns vídeos pornô gays e no sexo homem com homem nessas produções a coisa anda mais interessante que nos filmes de sexo heterossexual. O último pornô hétero que vi num site me deixou pasmada, homens forçando os pênis na garganta da atriz para fazê-la engasgar até vomitar, não consegui nem terminar de ver o filme depois que ela vomitou, e por mais que eu saiba que foi consentido, consciente (até que provem o contrário, repito)não tive como não me chocar imaginando como aquilo pode ser prazeroso pra alguém. Mas se tem quem goste... O importante é, como bem disse carolinapaiva, não se tornar regra, padronização, como infelizmente tem se tornado esse tipo de produção.
Abraços!
Então Dahlia. Relacionamento pressupõe q seja uma coisa boa, prazerosa pra ambos os envolvidos, mas ele tinha prazer em subjugá-la, humilhá-la. Ele era egoísta, quase violento. Sabia q a idéia do roteiro veio de uma fantasia sexual do Bertolucci, de pegar uma desconhecida na rua e forçá-la a transar com ele?
ResponderExcluirdo "Dahlia", sou um cara fã de deathmetal.Abraço e muito obrigado pela defesa.Vocês são muito legais.
ResponderExcluirAgora voltando ao papo...
Drica Leal
ResponderExcluirOlha, como adepta posso dizer que não é só através do sexo com sadismo que chego ao ápice ou me sinto satisfeita, aliás, nem sempre quero estar numa relação sado-masoquista.
Mas o que posso te garantir é que isso é bem subjetivo, há pessoas que só se realizam assim? Sim há, e se frequentar a cena SM encontrará muitas, tanto masoquistas quanto sádicas, mas como irá encontrar pessoas que enxergam outras formas de prazer tb inclusive no sexo baunilha.
Alguém tocou no assunto do orgasmo indiretamente.
Acho que o controle do orgasmo não é necessáriamente uma anulação ou uma restrição (embora haja esse acordo dentro de alguns relacionamentos), mas pra mim fica claro que se busca muito mais a intensidade de um orgasmo mais trabalhado, demorado e esperado do que simplesmente gozar, de fato. Pode haver controle mas eu creio que não é o objetivo eliminar a possibilidade d@ parceir@ ter um orgasmo.
Anonimo
Não, meu Guest Post foi sobre bissexualidade.
è assustador comoe ste blog está cada vez mais recionério!! açgo que se tem lutado tanto para desmimtificar aqui no Brasil é "direito da mulher"??Então,por que vcs são contra violência machista?
ResponderExcluirSe para o feminismo tudo vale,ainda amis para justificar práticas violentas nascidas da opressão da prostituição,realmente vcs são o machismo ao contrário,nós mulheres não temos o direito de reclamar de NADA!Nós asinamos embaixo de tudo o que é atrocidade quando vem trajada de "escolha feminina"
Ah e Maria Schneider dizia q tinha sido humilhada sexualmente por Marlon Brando fora das filmagens. Se disse enganada por ele e por Bertolucci na cena da manteiga... tolinha ela. Só reclamou 40 anos depois.
ResponderExcluirNão sabia dri caldeira.Na época do filme, o Marlon Brando falou que se sentiu humilhado pelo Bertolucci e que este extrapolou os limites com ambos, ele e a Maria Schneider.
ResponderExcluirMas, sobre inflingir humilhação, com certeza, em ambos.O personagem do Marlon Brando era um cara extremamente reprimido e, pela estória, sofreu diversos abusos.Há uma cena em que, ele mesmo se inflige uma humilhação e possessão.Depois da famigerada cena, um pouco adiante do filme, ele pede para ela cortar a unha e introduzir o dedo dela no ânus dele. Ficou uma parte extremamente pesada do filme, e foi um choque para a época, e creio que mesmo hoje seria controverso
Niemi Hyyrynen,
ResponderExcluirObrigada pela resposta! Assim vamos desmistificando nuances da sexualidade, vividas como opção, não como prisão.
Ah, Dahlia, se vc encontrar assista O Pecado de Todos Nós, filme com o Brando tb e a Liz Taylor. Conta a história de um militar, casado com uma ninfomaníaca, nos anos 60. Eles moram numa base militar e ele se descobre gay. Esse filme é um compêndio sobre perversão, dominação, humilhação... é maravilhoso!!
ResponderExcluirAs mesmas que falam que o feminismo defende tudo que seja rotulado como "escolha feminina" - de forma pejorativa, são as mesmas que falam que o feminismo não tem sentido já que as mulheres conquistaram tudo.
ResponderExcluirEngraçado é que o Marlon Brando de filmes de cowboy texano evoluiu para atuações de extrema dramaticidade e controvérsia...
ResponderExcluirMas, trata-se, sobretudo, de um grande ator.
Drica Leal
ResponderExcluirEu achava que era só impressão minha, mas o pornô homossexual (lésbico incluso) é bem mais humanizado do que o heterossexual. Os parceiros geralmente são vistos como dois sujeitos, e há mais reciprocidade, não focando somente no prazer de um.
Pornô hetero é uma B*sta,tudo é em função do homem,e cada vez mais as exigências vão aumentando,raro um cara que gosta de pornô,se contentar com o bom e velho,nãooooo a mulher tem que rebolar,chupar,engolir e dizer que o gosto é maravilhoso,tem que levar no r*bo,com brutalidade,e fazer cara de que é o máximo,tem que gemer,como se tivesse no sétimo céu,e sempre dizendo o quanto o garanhão é bom de cama,e ao final,a depender da vontade dele,deixar ele g*zar onde quiser e se sentir realizada,o prazer dela? ahhhhhh sonha...
ResponderExcluirCarolinapaiva,
ResponderExcluirtalvez a chave é que estes não precisam demonstrar "virilidade", entendendo isso como "sexo bate estaca".Esse tipo de filme é tipicamente americano.
Os grandes filmes eram os italianos, nos ano 70.Em que havia muita eroticidade e detalhados em toques e prliminares.
Não sei, Anônimo das 17:57...
ResponderExcluirConcordo que esse pornô mainstream é assim, mesmo, e, de fato, é o mais assistido por sujeitos por aí, muitos acreditando que "mulher tem que ser tratada assim, mesmo". Mas também há uma porrada de produções mais udigrúdi, sabe? São bem fáceis dese encontrar, como tudo hoje em dia, e devo dizer, por isso, que esse meio tem de tudo, absolutamente. Desde amateur-fake até o infinito.
Não que isso mude muita coisa, enfim.
carolinapaiva, na verdade eu não desrespeitei ninguém, não fui irônica ou grosseira.
ResponderExcluirIsso aqui sim é um "extremo desrespeito", como você diz:
"black dhalia disse...
Pois é Anônimo 12:26
Aqui é o point de pessoas com sérios problemas mentais e sexuais, a escória:
Tem de tudo: fio terrista, bissexual (que é sacanagem, pois não é gay nem hétero, portanto é putaria mesmo), sadomasô, surubeiro, gang bang.Ninguém aqui é normal, mas o mais engraçado é que a maioria aqui é contra a pornografia, sendo que em suas camas fazem pior que qualquer filme.Ainda por cima hipócritas."
Foi a soma dessa postura desrespeitosa + nickname que me impulsionou a escrever o comentário.
O rapaz chama vocês de escória - entre outras ofensas - e é defendido e eu levemente hostilizada [risos].
Obs: assino o comentário das 16:53 feito para você, Carolinapaiva.
Taiga.
Sem querer polemisar, uma pergunta aos adeptos: O submisso dessa relação não é um objeto sexual???
ResponderExcluirJá vi mulheres serem "convencidas", ainda que não se sentissem a vontade a praticar BSDM, e normalmente quando isso ocorre eslas são as "submissas" na relação.
P.S. Eu não gosto de rótulos, odeio, acho até engraçado quando alguém define ser adepto de uma coisa ou outra com relação a sexo, (excetuando-se definir-se como hetero, homo e bissexual), de resto sexo pra mim é liberdade, e vc pode sempre que ambos "consentirem" diversificar, isso não te faz alguém que só transa de um jeito ou de outro...
Taiga
ResponderExcluirDesculpe, não notei esse comentário aí, feito por ele. Se tivesse visto, minha postura seria outra em relação a ele, com certeza.
Porém, não retiro o que disse sobre Black Dahlia ser o nome simplificado de uma banda, muito menos sobre meu exemplo dos Rolling Stones e sobre a suástica.
E desculpe qualquer grosseria vinda de minha parte também.
Pô taiga, você resolveu pegar no meu pé hein?
ResponderExcluirIsso já foi discutido entre os comentaristas, inclusive com o Lord Anderson e a Dri Caldeira, que responderam a altura.O assunto foi evoluindo, assim como minha compreensão.Pare de distorcer o andamento do debate, tentando criar conflito entre os comentaristas.Pare de justificar o fato de você estar inflingindo uma perseguição a mim devido ao meu nick.O assunto evoluiu: as pessoas aqui já sabem que não sou troll, e que apenas fiquei um pouco chocado com o post, mas expandi minha mente, e passei mais a saber desse universo. E eu sei que o Lord Anderson e a Dri Caldeira são comentaristas muito pertinentes e com paciência para os arroubos de novos comentaristas e leitores.
Peço que pare de intrigas.
carolinapaiva,
ResponderExcluirnão me imiscuo de ter dito isso.Foi errado e peço desculpas.Algo nesse post me chocou e fiz esse comentário, com esse teor, pois fiquei na defensiva.Você tem todo o direito de ficar com raiva de mim.Mas peço que passe uma borracha, pois expandi minha mente.Agora, essa Taiga está agindo de má fé, me perseguindo por causa do nick e querendo causar intrigas me indispondo com outros comentaristas.Abraço.
Gente, não é só o sexo sadomasoquista algo performático. A performance sexual está ligada a qualquer forma de ato sexo porque somos seres que vivemos de representações sociais. No caso do sadomasoquismo, essa prática está ligada a um fetiche sexual.
ResponderExcluirA performance sexual sadomasoquista é a erotização do poder das relações humana. Trocamos poder, só que de forma consensual (se quiserem, contratual). Ele se desprende, por exemplo, da genitália como única fonte de prazer e leva isso as outras representações e passa por diversas alusões à instituições humanas.
Mas, apesar dele brincar com as relações de poder existentes, ele também é um sexo transgressor da nossa normalidade. Pq ele brinca com objetos que não são comuns no sexo ou até pq no BSDM, os homens também podem (e são) ser os "dominados".
Já a pornografia, ela reforça a sexualidade heterossexual. Pq ela reforça determinadas relações de gênero. O prazer está na genitália feminina e masculina com um único objetivo. Não transgride regras. Parece radicalmente subversivo, mas não é.
Não há como purificarmos a relação sexual. Isso é impossível. Aliás, isso é discurso de igreja. E disso eu to fora!!!!!!!!!!!!
Vejo que algumas de vcs entraram num debate truncado e bem pessoal. E é óbvio que isso ia ocorrer. Estamos em um blog de luta contra o PODER e de repente nos deparamos com práticas consentidas desse PODER, extremo. Jamais chegaremos à um consenso aqui... e isso é bom.
Prefiro mais as dúvidas do que as certezas.
Ótimo post, hein? Particularmente achei muito esclarecedor - porque sempre ficava sem saber bem o que significam certos termos e não encontrava fontes confiáveis pra confirmar.
ResponderExcluirAcho meio ingênuo isso de dizer que 'não pode ter regra no sexo'. Imagina você transando com alguém e a pessoa te dá um tapa, por exemplo - e você não curte. Corta o clima na hora. Enfim, não acho que 'no sexo vale tudo', sem um tipo de acordo antes.
Veja bem, não estou falando de um contrato cheio de detalhes, burocrático e tal. Mas um estabelecimento de limites entre os parceiros.
E acho que foi isso que quem escreveu o post quis mostrar: que há tanto preconceito em torno dessas práticas que a maioria das pessoas nem sabe o que elas são de verdade.
Não sou adepta, não me acho careta por isso. A única coisa que a gente TEM QUE fazer é estar bem na situação, com o outro e consigo mesmo. Se o meu jeito é mais, digamos, tradicional, qual o problema, né?
Tá tudo muito bom mas tenho a dizer o seguinte: quando eu assisto pornô hétero, homo, de arte, qq um, durante os primeiros 10 minutos eu quero trepar daquele jeito pro resto da vida, mas, 10 minutos depois, é tanto sexo sem emoção que eu nunca mais quero trepar na minha vida. Por isso que eu prefiro esses filmes q citei, não falam só do sexo, discutem tb sua implicações.
ResponderExcluirRelicário - olha não sou adepta, mas eu entendo q não haja um submisso na relação BDSM pq a pessoa procura por isso. Ela não faz a vontade do outro apenas, ela satisfaz tb aos desejos dela, pois ela curte ser humilhada, maltratada, pisada. E se ela tem tesão nisso, ela nada tem de submissa, eu acho. Submissão eu entendo ser eu fazer algo que não goste, mas me presto a fazer pra deixar meu parceiro ter prazer. Não se trata de usar e ser usada, se trata de satisfazer desejos cada um do seu jeito. Mas o especialista aqui é o Lord Anderson.
ResponderExcluirOpa, reaparecendo só agora.
ResponderExcluirBom ver como o papo rendeu.
Mudando o pouco o angulo da conversa, sabe uma das coisas que mais me surpreendeu quando comecei a conhecer pessoal do meio BDSM?
em ver como todos somos "comuns".
serio, tirando eventos ou festas proprias, vc não encontra ninguem andando de roupa de latex no dia-a-dia (ainda mais com o calor brasileiro), com chicote na mão acertando as pessoas rs.
O mais sadico e dominando Dom tb tem que bater ponto no trabalho e ouvir reclamações do chefe, rs
enfim, com raras excessões, todos nós sabemos conciliar nossa vida cotidiana com nossas fantasias, pq isso que o BDSM é, um estilo, uma fantasia uma vivencia de jogos de poder e prazer que nos completa.
Ainda não li os comentários, mas tem um filme belga sobre a temática muito bom. Se chama "SM Rechter " (Juiz Sadomasoquista). Conta uma história real de um casal que tem o S&M como estilo de vida e todo a reação da sociedade por esta situação.
ResponderExcluirMuito bom!
Em Boston aconteceu uma tragédia entre um casal, pois essa prática se escalou a tal ponto que o cara morreu no bembom do vaidavalsa. O assunto ficou um tempo nos noticiários, pois a mulher teve de enfrentar a justiça.
ResponderExcluirMariana disse...
ResponderExcluir"Gente, não é só o sexo sadomasoquista algo performático. A performance sexual está ligada a qualquer forma de ato sexo porque somos seres que vivemos de representações sociais."
performance = desempenho
performance faz parte em tudo o que fazemos ou não fazemos na vida já que perfomance é desempenho, puro e simples.
OFF Topic
ResponderExcluirZeitgeist - Moving Forward, recomendo MUITÍSSIMO. --A Tal da Menina Xisdê
Zeitgesit = Ijustiça Social?
Vou ver, pois assunto sobre Injustiça Social me interessaa
LisAnaHD - me lembrei do David Carradine, q curtia aquela técnica do sufocamente e acabou morrendo... esse é o problema, perder o controle da situação!!
ResponderExcluirDri, o cinema japonês não tem nada de "travado, recatado e careta"..este estereótipo do povo japonês que muitos tem não acontece no cinema, que diga-se de passagem é muito bom.
ResponderExcluirInclusive, para quebrar com os estereótipos, sabia que Império do Sentidos é uma história real? A senhoria vivia até a década de 1990 pelo que parece..;)
Vivi - não disse q eu acho q o cinema japonês seja assim, só disse q a visão q a maioria das pessoas tem dos japoneses, seja no cinema ou na vida normal é daquela pessoa muito inteligente, estudiosa e trabalhadora, pouco afeita à esse tipo de coisa, desculpe se me expressei mal. Sim, eu sei, ela ainda vivia e não se arrependia de nada
ResponderExcluirOlá, galera! Sou a autora do texto e fiquei contente em poder trazer esse tema aqui. Obrigada, Lola! =)
ResponderExcluirEntão, mais de 100 comentários, que lindo!!
Bom, acessei a internet ainda há pouco e foi para participar de um chat sobre direitos sexuais e reprodutivos então só agora que pude vir aqui e ler todos os comentários, e nem sei por onde começar... bom, agradeço a Niemi, Lord, Dri e Carolina por terem respondido algumas questões que surgiram.
Tentei fazer algo mais informativo, porque muita gente não entende que BDSM não é só o que falam por aí, sobre violência e dominação diabólica, tem muito mais a ver com jogos sexuais e emocionais e liberdade de vivenciar coisas diferentes, e entendo algumas pessoas se preocuparem até que ponto de fato as pessoas envolvidas entram nessa porque querem e não para agradar alguém... Só posso dizer que uma pessoa que faz o que for por causa de outra pessoa que não ela mesma será manipulada sempre e no BDSM não será diferente, mas as práticas não exigem isso, não é um problema do BDSM e sim das pessoas envolvidas, como tudo, e não recomendo a ninguém a se aventurar no BDSM mais 'intenso' se não estiver a fim, se for por barganha de qualquer tipo, como para não perder @ parceir@ etc.
Enfim, falando de minha experiência, conheço BDSM há muitos anos, entrei nessa sozinha porque sempre pesquisei muito sobre sexualidade e já tive várias experiências mais fortes que outras e alguns relacionamentos mais imersos nas práticas que outros, e alguns que não tinham nada de BDSM, bem baunilha. Não vivo isso 24/7, conheço uma ou outra pessoa que consegue isso, e sou dominadora - não sou nada submissa, e vejo mais como mais uma forma de experimentar-me sexualmente ou emocionalmente do que um estilo de vida ou performance sexual.
E falando nisso, não vendo BDSM como estilo de vida ou performance sexual, apenas acho que antes de julgarmos qualquer coisa devemos ter o mínimo de informação e que devemos nos permitir mais experimentar nossa sexualidade sem nos preocuparmos com o que podem achar ou com medo do que vamos encontrar e por isso nem tentar saciar alguma curiosidade que o senso comum fala que é pervertida.
Ótima discussão. Só fico meio encrencada com a ideia comum nos comenta´rios de que as pessoas "devem" viver sua sexualidade "livremente". Não existe tal reino da utopia "livre" no que se refere ao sexo. Pelo contrário, se as pessoas pudessem praticar tudo o que desejam sexualmente, não haveria mais espaço para o desejo. Sexo não é somente desejo livre, é principalmente desejo estruturado por certas narrativas. Ao invés de chamar tal prisão de liberdade, o melhor que nós feministas fazemos é nos manter vigilantes e autocríticas, sem nos deixar levar por ideias prontas do tipo sexo = liberdade. Além disso, a maneira como se tenta justificar as tendências masoquistas e sadomasoquistas pela ideia de consentimento merece reflexão. Consentimento remete à ideia de contrato social romântico e, a meu ver, não descreve o momento de escolha da mulher frente às suas tendências masoquistas. "Consinto em sentir dor" é a frase-resumo de tal postura. Penso na tradição feminista, que vocês não gostam de ler, e lembro de ideias como "ruptura", "radicalismo", "resistência". Todas elas poderiam compôr de maneira mais complexa e autocrítica o vocabulário feminista diante das práticas sado-masoquistas. "Consentir" é o fim do feminismo. É o vocabulário machista por excelência entrando nas práticas feministas. Nas camas feministas.
ResponderExcluirA autora disse: "uma pessoa que faz o que for por causa de outra pessoa que não ela mesma será manipulada sempre e no BDSM não será diferente". Empobrecimento imperdoável. Não existe esse "eu" que decide por si. O mito do "eu" que decide por si é a coisa mais patriarcal, machista e atrasada que existe. Uma crítica ao "eu" onipotente é uma das primeiras necessidades do feminismo contemporâneo, como Judith Butler e outras mostram à exaustão.
ResponderExcluirPenso na tradição feminista, que vocês não gostam de ler, e lembro de ideias como "ruptura", "radicalismo", "resistência". Todas elas poderiam compôr de maneira mais complexa e autocrítica o vocabulário feminista diante das práticas sado-masoquistas. "Consentir" é o fim do feminismo. É o vocabulário machista por excelência entrando nas práticas feministas. Nas camas feministas.
ResponderExcluir________________________
o anonimo das 21:34 botou pra quebrar!
onde eu assino???
Anonima das 21 e pouco (desculpe ainda acho meio ridiculo chamar alguem pelo horario), elabora um pouco mais por favor.
ResponderExcluirEu ainda não sou muito avançado em toda a leitura feminista, ´por isso não entendi pq o termo "consentir" traria o machismo ao debate.
Até pq não se fala apenas do masoquismo feminio. Grande parte dos submssos sexuais são homens que se entregam a mulheres dominantes.
Entendo que ninguem é completamente livre nas suas escolhas, mas todos temos graus de autonomia, principalmente se comprendermos o pq de tomarmos essas decisões.
Mas como vc encararia ou conduziria um debate a cerca do BDSM?
Graças a mim mesmo não tenho nenhuma curiosidade pelo assunto.
ResponderExcluirAnônimo 21:34
ResponderExcluirConcordo com suas observações, mas me pareceu que você enxerga um modelo de sadomasoquismo em que somente a mulher é a masoquista, a submissa, como se não fosse concebida a ideia de que os homens também se submetem, são masoquistas, consentem sentir dor, confere?
E o momento em que a pessoa decide sobre suas tendências masoquistas, e sádicas permita-me acrescentar, não devem vir sem reflexão com certeza, e a pessoa tem que ter certeza do que ela sente/quer para não ser influenciada, manipulada, devemos ser sempre críticas para não deixarmos as nuances machistas que existem no BDSM se perpetuem, por isso que acho importante o tema ser discutido por nós, feministas. Até onde vai a autonomia da mulher nesse tema? A Niemi e eu estamos com um projeto sobre feminismo e BDSM, se tiver interesse, seria muito importante tê-la nesse espaço.
Obrigada!
Gente, teorizar o tesão não dá né? Não é consentimento, eu falei de ter de ser consensual a decisão do casal em praticar o BDSM, uma coisa não tem nada a ver com a outra!! E em nenhum dos comentários, foi dito q a mulher consente em participar da prática, foi justamente ao contrário, que tudo tem ser proposto, conversado, ENTENDIDO PELO CASAL!!! Sempre vai haver alguém lembrando dos ideais feministas, das bandeiras levantadas, etc, etc... mas e se não for assim? Mulher q curte tudo isso q estamos discutindo desde as 11 da manhã é machista? Ah, não né, me poupe!
ResponderExcluirE as dommes???? Elas não são submissas e sei de uma em SP q ganha fortunas dos homens q ela domina. Ela não cobra, pq não é prostituta, ela ganha presentes por dar tanto prazer a quem a procura!!
ResponderExcluirAh, eu acabei de comentar, mas como o meu texto não aparece, não sei se deu certo!
ResponderExcluirO que a Dani disse no seu comentário das 21:46 é verdade, há homens q até pagam para levar chicotada e ser pisoteado (este último é um fetiche chamado de "trampling") por uma mulher. Eu ñ consigo entender isso. Será q ele só sente prazer, ñ dor? Ou o prazer está na dor? Isso é puramente subjetivo. Eu ñ permitiria uma mulher me dar chicotada e pisar em cima de mim e alegar q isso é prazeroso, assim como ñ gosto de fazer estas práticas com mulheres ao menos q ela pedisse, e mesmo assim, tentaria fazer com o maior cuidado para ñ machucá-la, pois o imbecil q ñ sabe fazer, machuca a mulher...
ResponderExcluirOutra coisa, na pré-história o homem carregava a mulher pelo cabelo pois era uma fantasia delas (se fosse possível inventar uma máquina do tempo e vc pedisse para o homem da caverna parar com aquela "loucura" e "salvasse", aconteceria como naquele desenho do pica-pau: a mulher ia se zangar e ia te bater, pois estaria acabando com a fantasia dela), mas ñ havia machismo, ñ havia a instituição do patriarcado, pelo contrário, era uma sociedade MATRILINEAR (e algumas viviam no matriarcado), a figura do pai ñ existia. Então isso ñ quer dizer nada.
Pelo visto não deu certo, né? Vou tentar refazer o comentário.
ResponderExcluirEu ia dizendo que a Lola sempre me surpreende positivamente com a escolha dos posts convidados. O tema da vez é interessante e foi tratado de uma maneira esclarecedora e responsável, portanto, parabéns à autora!
Quanto à mim mesma, tenho uma enorme curiosidade sobre o assunto, apesar de experiência nenhuma. Confesso que só conheço alguma literatura a respeito, nada mais. Adoraria conversar sobre isso com o pessoal aqui, trocar ideias, opiniões!
Para tudo...
ResponderExcluirHomem puxando mulher pelo cabelo na pre-historia (provavelmente depois de acerta-la com um tacape)?
disse tudo, isso é coisa de desenho.
Talvez fosse importante frisar aqui que o BDSM não é heteronormativo e sexista em si, algumas comunidades são, mas as práticas podem ser realizadas por todo tipo de gente, da maneira que quiserem, inclusive, conheço casais de gays e lésbicas que curtem BDSM e muitas mulheres heterossexuais que são dominantes (como eu) e homens heterossexuais submissos, ou que curtam ambos os papeis, então não há regra.
ResponderExcluirNossa o debate foi super produtivo. Como foi bom!
ResponderExcluirUm ultimo comentario:
Yulia, "consentir" não é abrir mão, ou anular-se ou dar o braço a torcer, consentir é combinar, ou seja, as duas partes de comum acordo, como IGUAIS combinam coisas que agrada a AMBOS.
Não sei pq vc e a/o anonimo pregam isso como um "fim" do feminismo na cama, talvez seja sua visão negativa sobre a palavra que está encerrando a questão pra vc.
Camila Fernandes
Como a Dani disse, estamos com um projeto ai para falar de feminismo e sexualidade dando foco ao BDSM se quiser participar das discussões, entra em contato comigo e com a Dani, meu email está no meu perfil ou pode deixar coments no meu blog tb.
Convite estendido a todos que participaram desta caixa de comentários.
Claro, Niemi, tenho o maior interesse!
ResponderExcluirVou te enviar um email, então. Obrigada pelo convite!
Não, Lord, vc ñ entendeu. Era um fetiche da mulher primitiva, e se fosse inventada uma máquina do tempo (como naquele desenho do pica-pau), e vc fosse lá e visse aquela "loucura" e tentasse "salvá-la" (como fez aquele professor maluco do desenho), ela que ia te acertar com um tacapé (como naquele desenho), pois era um fetiche dela e ninguem tinha de se meter. Como foi dito, naquela época ñ havia instituição do patriarcado e nem o machismo.
ResponderExcluirDaní Montper, só uma alerta: BDSM pode ser sua fantasia sexual (e ninguém tem de se meter nisso), mas se cuide com o homem q está fazendo, ele pode ser um idiota, ñ saber fazer e aí... vc sabe, acabar toda machucada.
Bem, o que eu acho realmente complicado, em qualquer situação, é confiar na outra pessoa.
ResponderExcluirCamilia
ResponderExcluirConfiança é a base de tudo no BDSM.
e não tem receita pronta para isso.
é algo que vc vai trabalhando constantemente.
Lola, você vai voltar para Florianópolis em algum momento? Se voltar, avise se vai aparecer na UFSC, adoraria poder te conhecer! ^^
ResponderExcluirMuitíssimo obrigada pelo guest post, Dani! E obrigada a tod@s vcs pelos comentários. Foi/está sendo uma caixa de comentários riquíssima, com poucos trolls e muitas observações (e críticas) interessantes. Certamente uma das melhores caixas de comentários do ano!
ResponderExcluirGostaria de pedir a vcs, que sabem muito sobre o assunto, que escrevessem um outro guest post sobre o asssunto, falando desse conflito (se é que há um) entre feminismo e BDSM. Dá pra conciliar as duas coisas? Quer dizer, claro que dá, afinal, a maior parte de vcs é feminista. Mas como fica essa reflexão? Adoraria um guest post a respeito. E fico feliz que vcs estejam pensando num grupo de discussão sobre BDSM.
Black Dahlia, que bom que a discussão tomou outro rumo. Mas, sinceramente, espero que vc tenha aprendido: antes de chegar chamando as pessoas de "escória" por elas terem outros gostos e experiências diferentes das suas, ouça o que elas têm a dizer. É mais inteligente.
Anderson, acredito que a confiança seja mesmo a base. De qualquer relacionamento, aliás.
ResponderExcluirGente, realmente, temos o poder de voltar ao passado... olha, fica meio difícil eu me colocar no lugar de um desenho animado... como que eu vou poder discutir a representação de um desenho animado? Deve ser o sono, mas não consigo entender essa conexão. Estamos falando de coisas q existem e não, BDSM não é fantasia sexual. Fantasia sexual é desejar o inatingível, é possuir ou se entregar aquele q vc não pode ter. BDSM é externar teus desejos mais profundos. Olha, vou dormir pq tô cansada, mas adorei o tema de hj e inclusive os trolls babacas deram um tempo. Agradeço a todos os q opinaram.
ResponderExcluirPois é Camila
ResponderExcluiro BDSM pede um nivel de confiança alto e quase total.
apesar de praticar e adorar, eu entendo quem se assusta ou tem dificuldade em compreender.
Lola, pq vc ñ expressa a sua opinião sobre o BDSM? E a discussão sobre o feminismo x BDSM, é a mesma q feminismo x prostituição, feminismo x pornografia, feminismo x vaidade. Já foi dito aqui: o feminismo ñ é homogêneo (nenhum associação, agrupamento de mais de uma pessoa é homogênea, pois há diversidade de idéias). Há feminista q é contra o BDSM, e o vê como uma dominação machista; e há feminista q é a favor, q vê como um fetiche feminino, uma escolha da mulher. O feminismo ñ é homogêneo.
ResponderExcluirPois é, Anderson, eu acho quase surreal conseguir confiar numa pessoa a esse ponto!
ResponderExcluirGente, os comentários são ótimos. Nem tenho muito pra complementar.
ResponderExcluirMas gostaria só de destacar o seguinte: casais que curtem BDSM são casais como qualquer outros. Eu curto e sempre pratiquei nos meus relacionamentos, principalmente no último em q os fetiches se completavam bem (eu tendo a ser dominadora e ele adorava). Mas isso não quer dizer que só tinha sexo ou qualquer intimidade com meu ex dentro dessa dinâmica. Tinha dias em q a gente transava o mais carinhosamente possível e ficava abraçado conversando o resto da noite. Tinha dias em q eu pedia colo e queria ser mimada, e ele fazia o típico homem protetor estereótipo. Tinha dia q ele queria colo e eu o mimava. A gente via filme abraçado na cama, ia no parque, jogava videogame, como qlqr outro casal. Nossa vida não girava em torno do BDSM, e nem fazíamos só isso, e olha que a prática era, mesmo assim, bem frequente.
Eu acho que as pessoas se assustam pq pensam q a dinâmica de um relacionamento de gente q curte é agressiva, violenta. Não é. É uma coisa de quatro paredes. Tem casos em q as pessoas exageram, mais aí o problema é o exagero, não a prática. Se vc for viciado em chocolate, é um problema. Mas isso não quer dizer q o chocolate é um problema.
Anônimo das 23:14, claro que o feminismo não é homogêneo. É plural, eu vivo repetindo isso. Mas eu conheço muito pouco, pra não dizer nada, de BDSM, pra sequer ter uma opinião. Não parece ser algo que agrade a minha sexualidade, mas acho ótimo que as pessoas experimentem outras sensações. Estou tendo dificuldade pra comparar BDSM com prostituição ou pornografia porque vejo BDSM como uma fantasia sexual, algo no âmbito pessoal, e que não é uma transação financeira, ao contrário da indústria do entretenimento para adultos e da prostituição, que visam o lucro. Não acho que no sexo existam posições sexuais machistas, e não vejo problema em mulheres fantasiarem e realizarem fantasias de submissão e até violência. Mas é completamente diferente de lucrar com essas fantasias. O que me incomoda mais sobre o BDSM é que, pelo que vejo nas fotos (e não foi fácil encontrar imagens “apropriadas pro horário” pra este post!), às vezes fica parecendo um catálogo de moda. Chicotinho, corsete, algemas, salto alto, coleira, whatever. E uma das coisas que adoro do sexo é que é uma atividade que não custa nada, ou custa muito pouco (o valor de uma camisinha?). Não tem muita coisa que a gente faça na vida sem precisar gastar, e sexo é uma dessas coisas. Eu, como anti-consumista, fico muito feliz com isso. Então todos esses itens fetichistas do BDSM me lembram um pouco de Admirável Mundo Novo, sabe, em que o Controlador explica porque condiciona as pessoas a odiarem a natureza (não se gasta nada na natureza), mas a gostar de praticar esportes na natureza. Mas não pode ser qualquer esporte – tem que ser esporte que exija equipamento pesado e caro!
ResponderExcluirMas, enfim, tenho certeza que dá pra gostar de BDSM sem todos esses apetrechos...
Lola
ResponderExcluiro apetrechos são acessorios
da sim pra se divertir sem eles
palavra de um fetichista páo-du...digo economicamente responsavel
kkkkkk
Quanto a essa questão do BDSM e do feminismo, há uma literatura extensa advogando para os dois lados da questão. Pessoalmente, eu acho que o lado que fala negativamente e coloca o BDSM todo num mesmo saco (assim como a pornografia e a prostituição) é o lado mais caga-regra e colonizador da história. Um livro que ainda não tive a oportunidade de ler é o "Against Sadomasochism: A Radical Feminist Analysis". Mas todos os ensaios nele, segundo resenhas, assim como a maioria das críticas que vejo da pornografia e prostituição partem de um ponto de vista teórico e pouco empírico. Uma crítica interessante e bem embasada da pornografia (e cujos parametros podem ser estendids para outros campos polemicos, como o BDSM) é essa aqui: http://web.mit.edu/sgrp/2008/no2/EatonSAPF.pdf
ResponderExcluirAgora vou colar aqui o que eu tinha comentado em outro post, e cabe at[e melhor aqui, pois foi uma resposta à crítica que Andrea Dworkin fazia ao BDSM.
ResponderExcluir"A proposta (errônea) que mulheres são seres naturais e que sua sexualidade, se deixada em um estado de natureza, fora da história, poderia ser livre de relações de poder. As implicações do argumento de Dworkin - e da posição anti pornografia feminista em geral - é que homens são seres carnais, perversos, poderosos, violentos que "amam assassinato", enquanto mulheres são seres assexuais ou gentilmente sexuais e mesmo quase inerentemente lésbicos. Esse argumento sugere, erroneamente creio eu, que se a sexualidade feminina se livrasse de suas contaminações patriarcais ela não expressaria violência, não teria relações de poder, e não produziria fantasias sexuais transgressoras".
(Linda Williams em Hard Core: Poder, Prazer e o Frenesi do Visível)
Ah, e falando de Feminismo e BDSM:
ResponderExcluirhttp://www.psychologytoday.com/blog/shameless-woman/201204/even-feminists-enjoy-sexual-surrender
Lola, falando em apetrechos... Olha o site sobre jóias eróticas que eu vi hoje e que tem umas algemas e coleiras (de ouro e prata): http://www.betonyvernon.com/featured
ResponderExcluirEu admito que achei bárbaro!
O problema é que o preço é uma barbaridade maior ainda, viu.
ResponderExcluirHAHAH
Camila
ResponderExcluiré como acontece com o latex, rs
é lindo, mas caro e praticamente não da para usar no verão brasileiro
(tenho alguns amigos SM no nordeste que dizem que não conseguem usar em epoca nenhuma rs)
Anderson, imagino! Nem um pouco prático, né?
ResponderExcluirMas eu fiquei apaixonada por esse anel: http://www.betonyvernon.com/paradise-found/rings/cat-clow
Ah, e parabéns à Dani Montper pelo texto.
ResponderExcluirSó uma coisinha para quem falou de Judith Butler aí em cima. Sim, a idéia de um "eu" onipotente é criticada no feminismo contemporaneo. Mas a ausencia de um "eu" nao implica a ausencia de acordos e consentimento na medida do possível entre as partes envolvidas. Embora os comportamentos sejam moldados pelos discursos, e estamos fadados a repetir os discursos que nos atravessam, há o espaço para o que Butler chama de "repetição subversiva", que é a grande sacada dela ao contrapor a idéia de algumas feministas de que o BDSM e @s transsexuais estao "reificando papéis opressores de genero". É a capacidade de cruzar informaçoes e inserir o seu desejo como singularidade no processo discursivo como um todo, já que o seu desejo só começou a existir com voce (tcharan). Isso vale para o BDSM, para a prostituiçao e para a pornografia (Vide Annie Sprinkle, Linda WIlliams, a própria Butler, etc.).
Ah, dois filmes:
ResponderExcluir"A história de O" (esse eu tinha o livro)
"9 1/2 de Amor"
divirtam-se!
Camila eu gosto quando minhas meninas usam gargantilhas ou tornozeleiras rs
ResponderExcluirmas esses tão fora do meu padrão de fato.
Camila Fernandes e Lord Anderson, parem de postar esses sites. É sacanagem atiçar o apetite alheio.
ResponderExcluirCAMILA NAMORADA DA LOLA LESBICA VO PUXA TEUS CABELO VADIA VAI ARRUMA O QUE FAZE QUE EU QUEBRE VC NO MEIO CADELA MINHA PUTINHA OU VC VAI OBEDECE VO FAZE VC FICA DE JOELHA VO TE HUMILHE VC VAI FICA DE 4 SO PRA MIN E VAI PAGA UM BOQUETE DEPOIS VO GOZA NA SUA BOQUINHA SAFADA PUTINHA CACHORRA KKKKKKKKKKK
ResponderExcluirkkkk
ResponderExcluirok Yuri
alias, to indo deitar que ja ta na hora
mas o debate foi bom rs
até amanha galera
Nah, com certeza, eu também acho muito bonito, mas um grande exagero gastar tanto com um acessório.
ResponderExcluirEngraçado eu ter visto esse site logo antes de ler o post aqui. Por isso fiquei tão animada para comentar!
Ah, Yuri, eu nem ia postar, foi a Lola que entrou no assunto dos acessórios! haha!
ResponderExcluirLOLA PIRANHA AGORA EU ENTENDI O PORQUE TU E FEMINISTA DA ESQUERDA TU E SEGUIDORA DO BLOG DA DILMA NE MENSALAO TU VIVIA DE BOLSA FAMILIA SUA VADIA DESOCUPADA VAI TRABALHA SO QUE VIVE DE BOLSA FAMILIA E VALE GAZ COMO TA A LEI DA DILMA PRAS FEMINISTAS PRA SE APOSENTA 20 ANOS MAIS CEDO EM KKKKKKKKKK VAGABUNDA SO VE NA NOVELINHA DA REDE BOBO COMO SE TRATA UMA MULHER VEJA NO YOUTUBE LOLA DEBORA SECO APANHA NA CARA E ASSIM E NAO TEM CONVERSSA E MULHER E OBEJETO VC MESMO NAO SE VALORIZA E QUE TE DIREITO PERANTE E A LEI SUA HIPOCRITA TOMA VERGONHA QUE EU SEI QUE O PT E A DILMA TE FINANCIA PRA ESSAS MARCHAS FEMINISTAS KKKKKKKKKKKKKKK POR ISSO QUE O BRASIL NAO VAI PRA FRENTE DIZ AE A DILMA E FEMINISTA TA FAZENDO O QUE DE BOM PRO PAIS TA AFUNDANDO DE NOVO KKKKKKK
ResponderExcluirLola
ResponderExcluirda para ter um "armario" SM gastando pouco e fazendo muitas coisas caseiras!
kkkk quiser te dou umas dicas....
rsrsrs
Tô passando para dizer que esse blog é alto nível e os comentaristas excelentes.Desculpe mais uma vez pelo primeiro comment, e quero dar um abraço na dri caldeira, então: abraço dri caldeira rsrsrsrsrs
ResponderExcluirvaleu!
cAcho que entendi o que "Anônimo 21:34" quis dizer. Que especificamente no caso da mulher masoquista/dominada no BDSM, mesmo por vontade, consentimento, acordo, não existe nada de sexualmente inovador ou transgressor, digamos. É apenas a repetição do padrão.
ResponderExcluirEntendi certo?
Outra coisa: quando discutimos práticas sexuais que fujam do padrão, qualquer uma que seja, os discursos chegam ao extremismo com muita facilidade. Tipo: "quem faz isso é depravado, sujo, doente" ou "quem não faz e não gosta disso é sexualmente limitado, quadrado, careta e não vive sua sexualidade plenamente.". Ainda bem que esse debate aqui rendeu para além desse maniqueísmo, gostei muito!
Oi Lola, primeiramente devo dizer que adoro o blog, mas é a primeira vez que comento.
ResponderExcluirAcho que você já publicou, mas não encontrei como faz pra denunciar os blogs misóginos.
Acabei de encontrar este: http://detonandoamatrix.wordpress.com/ e fico cada vez mais chocada.
Bom, obrigada por compartilhar suas idéias e informações conosco.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLord Anderson disse...
ResponderExcluirAnonima das 21 e pouco (desculpe ainda acho meio ridiculo chamar alguem pelo horario), elabora um pouco mais por favor.
>>> e se não for pelo horário como vamos distinguir um entre tantos? será que não como a LoLa eliminar a opção Anônimo com exceção para um e outro post... a menos que não haja como elimitar o Anônimo aqui, mas em outros blog há sim.
BDSM sempre existiu...
não é prática da idade moderna, minha gente... durante a Era Vitoriana, escritores ingleses publicavam seus livros como Anônimo e ainda há pouco tempo encontrei um num sebo... pelo que estou percebendo hoje filmes e afins estão abrangendo um público maior e causando sensação, acho que é isso.