Hoje estou me sentindo praticamente de férias, já que passei os últimos dois finais de semana preparando palestras e viajando. Claro que tenho um monte de coisas pra fazer, inclusive responder uns duzentos emails (sem brincadeira). Desculpem não estar respondendo emails, gente. É que às vezes não dá tempo mesmo.
Bom, os últimos dois lugares que visitei foram ótimos. E queria deixar umas fotos que vocês me mandaram, só pra registrar. Dias 5 e 6 de março estive no Rio, pra uma palestra na UFRJ sobre estereótipos de gênero na mídia brasileira, e uma aula inaugural sobre educação, gênero e blogs, também na UFRJ, mas no Centro de Tecnologia. Praticamente não tenho fotos da aula, que foi muito interessante, durou quatro horas... mas senti uma certa resistência d@s participantes, quase todos coordenador@s pedagógicos. Só quando estava preparando esta aula é que me toquei que, na minha graduação em Pedagogia, não tivemos uma só discussão sobre gênero, sobre como meninos e meninas são tratados de forma diferente numa sala de aula (e fora dela também, óbvio), de como segregamos os gêneros nas filas e nas brincadeiras, de como escolhemos nossas profissões, do porquê de 90% dos profissionais no ensino fundamental serem mulheres. Não é incrível? Nunca falamos disso. Pelo jeito, esse silêncio é constante não só nos cursos de Pedagogia, mas em todos. A gente passa a graduação inteira fingindo que a divisão em gêneros é algo que não existe, que não afeta profundamente a cada um de nós -- em todas as áreas.Muitas leitoras maravilhosas vieram falar comigo depois da palestra
Esse é um dos motivos que venho adorando dar todas essas palestras. Pra algumas pessoas, é a primeira vez que pensam no assunto. Pra outras, o tema é objeto de estudo. Sempre rende muita discussão, uma discussão saudável e inteligente, mesmo quando acalorada (e é como eu disse pra uma leitora querida no Twitter: na vida real não existem trolls nem haters. Todo mundo é super educado, até nas discordâncias. Que é, claro, como deveria ser). Sala lotada na palestra da UFRJ (Janaína em primeiro plano)
Gostaria de por legendas e identificar cada pessoa nessas fotos que vocês me mandaram, mas minha memória pra nomes é péssima. Também queria dizer que ainda é muito estranho pra mim ser tão paparicada, ter fãs confess@s, tirar fotos, ganhar chocolates e brownies e lindos desenhos. Mas não vou dizer que não gosto, né? Quem não gosta de ser abraçada com o maior carinho?Lindos desenhos que Lidia e Ines (foto acima) fizeram pra mim. Obrigada, fofas!
Também é bem esquisito que o pessoal realmente lote as salas pra me ouvir falar. Foi o que aconteceu na palestra na UFRJ, com essa gente linda das fotos (sempre me impressiono como todas minhas leitoras e leitores são lind@s). Depois a diretora de um CIEP (sabem os famosos Brizolões?) me convidou pra falar lá. Quem sabe isso se concretiza até o final do ano...Essa moça ultra-competente do meu lado é a Amana, professora de Psicologia da UERJ. Ainda espero trabalhar muito em conjunto com ela e com a Susana, da Filosofia da UFRJ. Fui convidada, e aceitei correndo, para entrar no grupo de pesquisa delas!
Domingo passado eu viajei pra Franca, SP, e fiquei lá até terça. Adorei também. Parece que foi a primeira vez que a Faculdade de Direito de Franca, uma das mais conceituadas do Brasil na área, conseguiu eleger uma chapa de esquerda para seu diretório estudantil. E como o centro quer incentivar a criação de um coletivo feminista, um coletivo LGBTTT, um coletivo negro, uma das alunas, a Nickole, teve a ideia de me chamar. A faculdade não costuma ter muitas palestras sobre assuntos não relacionados com Direito, mas quer saber? Fui muito bem recebida. Numa cidade, numa faculdade e numa área tidas como conservadoras, ideias feministas foram debatidas e aceitas. Como eu não ficaria feliz?No dia seguinte dei uma palestra na Unesp, também em Franca. E também foi ótimo. Lá conheci alun@s de várias áreas. E tod@s cheios de entusiasmo, com muita vontade de mudar o mundo mesmo.
Gostei muito da cidade em si. Tranquila, bonita... Comprei um par de sapatos lá. E comi o bife JK, um prato tradicional criado na década de 50, quando o então presidente do Brasil foi a Franca. É só carne a milanesa com presunto e queijo (não parmegiana) e vários acompanhamentos, mas é muito gostoso.Nickole, da FDF, eu, e Jessica, da Unesp, na Faculdade de Direito de Franca
Também foi bacana que uma equipe de filmagem foi lá me entrevistar. Os quatro simpáticos rapazes estão fazendo um documentário (deve ficar pronto em maio) sobre os limites do humor. Conversamos durante duas horas. Eles haviam ido ao Rio na semana anterior pra filmar a palestra, e agora querem que eu vá a SP assistir a um show de stand up comedy pra registrar minhas reações. Imagina eu lá, jogando uma cadeira no palco toda vez que um gênio do humor chama um negro de macaco!
Além de todos esses cafunés que ando recebendo, fiquei muito feliz que meu ex-orientador de doutorado pela UFSC (e que acaba de lançar essa bela tradução da peça de Shakespeare Péricles, Príncipe de Tiro) indicou meu nome para um congresso internacional sobre Shakespeare, que será realizado em agosto na Inglaterra. Ainda não fui e nem sei se serei convidada, e, se for, não sei se irei, porque os convidados precisam pagar tudo do seu próprio bolso, mas me senti honrada com a indicação, porque é um congresso fechado e até agora só uns quatro ou cinco brasileiros já participaram de alguma edição. E meu orientador conhece uma multidão de estudiosos pra poder indicar.
Ontem vi que saiu um livro fantástico, que vocês podem por enquanto ler em PDF: é O Direito Achado na Rua, Vol. 5 - Introdução Crítica ao Direito das Mulheres, publicado pela UnB. No meio de um monte de artigos incríveis escritos por referências nacionais (tô ansiosa pra ler tudo), tem lá, perdido, um textinho desta que vos fala.
E já falei que vai sair um livro de crônicas de cinema minhas publicado pela Editora da USP, né? Pois é, ainda este semestre, espero. Vamos ver se teremos noite de autógrafos pra eu abraçar mais um montão de gente. Eu aviso.
Ah, quinta começa o curso de extensão Análise dos Preconceitos na Mídia. Será das 11 às 13 horas na sala de reuniões do DLE, UFC, campus Benfica. É aberto a toda a comunidade, e é grátis. (Este aí na foto ao lado é o Bruno, meninas!). Pra finalizar um post que era pra ter meia dúzia de linhas e muitas fotos, e acabou se transformando num compêndio, esta semana falei pra um aluno que não estava compreendendo muito bem um conto que terá de apresentar pra procurar um post aqui no blog, porque eu já havia escrito um pouquinho sobre o conto. Aí uma aluna doce ouviu e perguntou: "Ah, você tem um blog?"Eu com algumas professoras da UFRJ e UERJ (Susana à extrema direita -- só na foto!)
Esse é um dos motivos que venho adorando dar todas essas palestras. Pra algumas pessoas, é a primeira vez que pensam no assunto. Pra outras, o tema é objeto de estudo. Sempre rende muita discussão, uma discussão saudável e inteligente, mesmo quando acalorada (e é como eu disse pra uma leitora querida no Twitter: na vida real não existem trolls nem haters. Todo mundo é super educado, até nas discordâncias. Que é, claro, como deveria ser). Sala lotada na palestra da UFRJ (Janaína em primeiro plano)
Gostaria de por legendas e identificar cada pessoa nessas fotos que vocês me mandaram, mas minha memória pra nomes é péssima. Também queria dizer que ainda é muito estranho pra mim ser tão paparicada, ter fãs confess@s, tirar fotos, ganhar chocolates e brownies e lindos desenhos. Mas não vou dizer que não gosto, né? Quem não gosta de ser abraçada com o maior carinho?Lindos desenhos que Lidia e Ines (foto acima) fizeram pra mim. Obrigada, fofas!
Também é bem esquisito que o pessoal realmente lote as salas pra me ouvir falar. Foi o que aconteceu na palestra na UFRJ, com essa gente linda das fotos (sempre me impressiono como todas minhas leitoras e leitores são lind@s). Depois a diretora de um CIEP (sabem os famosos Brizolões?) me convidou pra falar lá. Quem sabe isso se concretiza até o final do ano...Essa moça ultra-competente do meu lado é a Amana, professora de Psicologia da UERJ. Ainda espero trabalhar muito em conjunto com ela e com a Susana, da Filosofia da UFRJ. Fui convidada, e aceitei correndo, para entrar no grupo de pesquisa delas!
Eu não pisava no Rio desde 1991, e não me lembrava de muita coisa. Fiquei encantada com a cidade, com os campi universitários, com as pessoas, com tudo. Eu na FDF entre futuros advogados -- de esquerda!
Domingo passado eu viajei pra Franca, SP, e fiquei lá até terça. Adorei também. Parece que foi a primeira vez que a Faculdade de Direito de Franca, uma das mais conceituadas do Brasil na área, conseguiu eleger uma chapa de esquerda para seu diretório estudantil. E como o centro quer incentivar a criação de um coletivo feminista, um coletivo LGBTTT, um coletivo negro, uma das alunas, a Nickole, teve a ideia de me chamar. A faculdade não costuma ter muitas palestras sobre assuntos não relacionados com Direito, mas quer saber? Fui muito bem recebida. Numa cidade, numa faculdade e numa área tidas como conservadoras, ideias feministas foram debatidas e aceitas. Como eu não ficaria feliz?No dia seguinte dei uma palestra na Unesp, também em Franca. E também foi ótimo. Lá conheci alun@s de várias áreas. E tod@s cheios de entusiasmo, com muita vontade de mudar o mundo mesmo.
Gostei muito da cidade em si. Tranquila, bonita... Comprei um par de sapatos lá. E comi o bife JK, um prato tradicional criado na década de 50, quando o então presidente do Brasil foi a Franca. É só carne a milanesa com presunto e queijo (não parmegiana) e vários acompanhamentos, mas é muito gostoso.Nickole, da FDF, eu, e Jessica, da Unesp, na Faculdade de Direito de Franca
Também foi bacana que uma equipe de filmagem foi lá me entrevistar. Os quatro simpáticos rapazes estão fazendo um documentário (deve ficar pronto em maio) sobre os limites do humor. Conversamos durante duas horas. Eles haviam ido ao Rio na semana anterior pra filmar a palestra, e agora querem que eu vá a SP assistir a um show de stand up comedy pra registrar minhas reações. Imagina eu lá, jogando uma cadeira no palco toda vez que um gênio do humor chama um negro de macaco!
Além de todos esses cafunés que ando recebendo, fiquei muito feliz que meu ex-orientador de doutorado pela UFSC (e que acaba de lançar essa bela tradução da peça de Shakespeare Péricles, Príncipe de Tiro) indicou meu nome para um congresso internacional sobre Shakespeare, que será realizado em agosto na Inglaterra. Ainda não fui e nem sei se serei convidada, e, se for, não sei se irei, porque os convidados precisam pagar tudo do seu próprio bolso, mas me senti honrada com a indicação, porque é um congresso fechado e até agora só uns quatro ou cinco brasileiros já participaram de alguma edição. E meu orientador conhece uma multidão de estudiosos pra poder indicar.
Ontem vi que saiu um livro fantástico, que vocês podem por enquanto ler em PDF: é O Direito Achado na Rua, Vol. 5 - Introdução Crítica ao Direito das Mulheres, publicado pela UnB. No meio de um monte de artigos incríveis escritos por referências nacionais (tô ansiosa pra ler tudo), tem lá, perdido, um textinho desta que vos fala.
E já falei que vai sair um livro de crônicas de cinema minhas publicado pela Editora da USP, né? Pois é, ainda este semestre, espero. Vamos ver se teremos noite de autógrafos pra eu abraçar mais um montão de gente. Eu aviso.
Ah, quinta começa o curso de extensão Análise dos Preconceitos na Mídia. Será das 11 às 13 horas na sala de reuniões do DLE, UFC, campus Benfica. É aberto a toda a comunidade, e é grátis. (Este aí na foto ao lado é o Bruno, meninas!). Pra finalizar um post que era pra ter meia dúzia de linhas e muitas fotos, e acabou se transformando num compêndio, esta semana falei pra um aluno que não estava compreendendo muito bem um conto que terá de apresentar pra procurar um post aqui no blog, porque eu já havia escrito um pouquinho sobre o conto. Aí uma aluna doce ouviu e perguntou: "Ah, você tem um blog?"Eu com algumas professoras da UFRJ e UERJ (Susana à extrema direita -- só na foto!)
Bom! Muito bom! quando leio relatos como este seu eu vejo que é verdade: estamos hoje melhor do que estivemos no passado.As vezes os que lutam pela manutenção do status quo e, consequentemente, do machismo, nos fazem duvidar do avanço das lutas pela igualdade. Mas, pessoas como você, lolinha, e suas queridas e queridos leitores, mostram que estamos avançando. Vamo lá!
ResponderExcluirLolinha, você merece e muito! Porque você faz a diferença, porque você é gente que conta e conta muito pra melhorar o mundo.
ResponderExcluirIsso aí ainda é pouco. Se eu pudesse te pegaria no colo e levaria pra casa. E olha que sou hetero e tenho marido. hahah
Você está com uma cara saudável, bronzeada, hein, moça?
Linda! Mulher bonita é isso.
Beijos, Mayara.
Fiquei cansada só de ler Lola!!! Mas também fico feliz por você!!!
ResponderExcluirParabéns, Lolinha! Você merece muito mais.
ResponderExcluirQue lindas as fotos! Queria que você fizesse palestra aqui em Juiz de Fora.
ResponderExcluirPS: Alguém sabe de alguma série FEMINISTA? Quero indicações de séries que eu não tenha que ficar chateado com o machismo do criador...
Augusto, compreendo sua situação. É tão chato se chatear com quase todas as ficções produzidas (filmes, livros, seriados, músicas), mesmo as ditas alternativas... Bem que poderia existir um selo "livre de machismo", aí, quando a gente estivesse cansad@ e só quisesse se divertir um pouco, sem passar raiva, podia escolher um filme com esse selinho e relaxar.
ResponderExcluirCerta vez um amigo meu me disse "tal filme é muito bom, mas não é pra feministas". Fiquei indignada. Como assim é bom mas não pra feministas? De certo eu deveria me matar, então, já que o mundo desse jeito com certeza não é pra feministas.
PS: muito legal os relatos e fotos. gostaria muito de participar de alguma dessas discussões. não esquece de avisar aqui quando vier para Curitiba!
Abraços,
Lu (decomposta.wordpress.com)
Que massa, Lolinha =) Parabéns por tudo =)
ResponderExcluirMe diz uma coisa, por amor aos deuses: Vc pretende vir ao Recife quando? Já conto os dias pra vc chegar por aqui e conhecer a galera do bem daqui.
Abração!
puxa... qdo vc vier pra brasília, eu vou ver se tomo coragem e falo com vc. trabalhei com imagem das mulheres em comerciais na unb... queria retomar a vida acadêmica depois de uma depressão fodida. e me deu vontade de te conhecer. pena que, no meio de tanta gente que deve ir atrás de vc, não sei se eu teria alguma chance. mas, se vc vier, fala aqui no blog pra eu tentar te conhecer! =)
ResponderExcluirParabéns, Lola!
ResponderExcluirQueria muito que você desse uma palestra na UNIFESP de Guarulhos, onde eu estudo. Não deixe de avisar no Twitter caso aconteça. ;)
Lolissima partilho de sua alegria e suas realizações! Queria tanto ainda estar na Universidade para estar no meio de vocês! E de novo quando voltar a sampaavisa que também quero ficar na paparicacaoB-)
ResponderExcluirmuito bom saber que há tanta gente boa por aí, dá até um ânimo <3
ResponderExcluirÉ SEMPRE LINDO VER UMA CENA DESTA....ONDE A MULHER NA SUA MAIS PURA FRAGELIDADE CONSEGUE NOS PASSAR ALGO TAO BELO E ENCANTADO DE DIANTE DA MAGNITUDE QUE FORA FEITA.....BJ LINDA UM BOM E UM ÓTIMO INICIO DE SEMANA.
ResponderExcluirLolinha e amigos da Lolinha...
ResponderExcluirO meu comentário em nada tem a ver com o post ou com o blog, eu só queria uma ajuda, eu não sei mais o que fazer.
Eu tenho um namorado que é muito meu amigo, ele era meu amigo há anos antes de namorarmos e ele sempre se mostrou muito preocupado com os problemas do mundo e isso era uma coisa que eu admirava nele, mas nunca discutimos mais a fundo.
No mais, ele é uma pessoa de muitas virtudes, é honesto, se preocupa com os outros, com a família, é educado, fiel, enfim, muitas virtudes admiráveis em alguém, claro que sempre vai faltar uma coisinha ou outra, mas até aí, tudo bem!!
Acontece é que nós andamos (eu) intensificando um pouco mais as discussões acerca de machismo, por exemplo e ele argumenta e é contra aborto, o que eu digo que é discriminação de gênero ele não concorda (nós fizemos uma prova hoje e nas questões havia vários exemplos, nenhum nome era feminino) e a gente acaba discutindo.
Ele diz que eu não respeito as opiniões dele e não vou mentir aqui, eu não consigo respeitar mesmo...
Mas o que eu faço?
Eu gosto muito dele, não quero estragar tudo por sermos divergentes em alguns assuntos que, pelo menos pra mim, são sim muito importantes.
Alguém consegue me dar uma luz?
Obrigada.
Beijos.
Lola, tenho uma amiga que estuda em Franca, mas bem no dia da palestra ela não foi pra cidade :( queria taaanto ver uma palestra sua...Vem pra São Carlos-SP!!!
ResponderExcluirLola
ResponderExcluirA única coisa que está faltando para o seu sucesso ser completo, para conquistar a verdadeira felicidade em sua vida é encontrar uma filosofia que te leve a D'us, ou como você queria chamar, arquiteto do universo, adonai, thor.
Esses prédios cheios de gente que estudam livros e seguem preceitos não é religião, isso é uma instituição para divulgar valores espirituais.
A verdadeira religião é algo 100% interno, intímo e se conquista apenas por experiência e não por teorias. Eu sugiro que você experimente a projeção astral para conhecer o mundo do outro lado. A técnica é simples e tem vários tutorias na internet.
Dif-tor heh smusma.
mais bonito que @s leitor@s e amig@s da Lola só esse bife JK! me deu vontade de ir a Franca só pra provar este prato lindo. Lola, se alguma destas palestras, aulas e discussões foi filmada e disponibilizada, linka pra nós, por favor! gostei muito da que vc participou na CPBR5.
ResponderExcluirLola, vim justamente te perguntar se vc viu Tomboy. Viu? Nossa, qe coisa mais linda.
ResponderExcluirSegue um link dum peqeno post pq tem 2 links lá, pra facilitar, tá?
http://mgabrielagalvao.blogspot.com.br/2012/03/tomboy-desenha-tudinho.html
Um beijo
Parabéns, Lola,
ResponderExcluirpor seu trabalho, seu blog, suas realizações. Vc merece td esse carinho.
subscrevo integralmente o comentário da aiaiai.
Vamos lá!
Todo esse paparico tem uma simples razão de ser: você é ótima no que faz, dar voz a questões que nos dizem respeito, nos apresentar a outros pontos de vista, a lutar incansavelmente por tudo o que acredita, E é essa pessoa doce que você é. Eu já sabia disso, mas foi maravilhoso ver como você é querida, simpática, inteligente e carinhosa ao vivo.
ResponderExcluirTemos muito a fazer juntas! Estou realmente empolgada com esse encontro...
um beijo grande! E até breve!
Lola, vem pra San-Fran! (:
ResponderExcluirLola, eu fico muito feliz por saber do carinho que as pessoas têm por você.
ResponderExcluirVocê inclusive já me ajudou a superar vários problemas com seus textos.
Muito obrigada.
Lola, você me inspira. sou sua leitora diária há tempos. Suas ideias são libertadoras, e é claro que isso assusta os opressores machistas. Quando você vem novamente a BSB? gostaria muito de participar de uma palestra sua e poder ter dar um abraço.
ResponderExcluirLola eu vi esse prato do bife com queijo e me lembrei de uma coisa que aconteceu comigo.
ResponderExcluirEu assisti um filme chamado "Forks over Knives" que mostra que a origem de várias doenças comuns está ligado aos habitos alimentares e principalmente o consumo de derivados de leite na idade adulta. O filme é dirigido por dois médicos.
Após ver o filme eu decidi parar de tomar leite, comer queijo, coalhada e qualquer outra coisa derivada. E foi assustador o que aconteceu. Depois de uma semana eu comecei a passar por algumas mudanças que foram acontecendo ao longo do mês seguinte. As dores das articulações desapareceram, emagreci sem fazer nada quase 10 quilos, fiquei mais disposta e senti sindrome de abstinência de droga em relação ao leite (acordava a noite querendo leite, sentia desespero por leite).
O meu pé nunca mais inchou, aumentou a minha disposição e comecei a dormir bem melhor.
A intolerância a lactose pode ser subclínica, ou seja, você tem, não percebe, mas ela está te destruíndo por dentro.
Com a idade nós perdemos a capacidade de digerir a lactose. Isso varia de acordo com a etnia. Por exemplo, entre os suecos é mais raro, entre os asiáticos é muito grande com mais de 80%, já entre os africanos é mais de 90% da população. A América do Sul tem uma média acima dos 50% de pessoas com intolerância.
As vezes esse bife parece muito bonito, tem um sabor maravilhoso, mas ele acaba nos matando aos poucos. Assista o vídeo (não tem legenda, inglês puro) que tudo é super bem explicado.
Beijos.
Parabéns querida, com divulgação de excelentes temas!!Super bjs
ResponderExcluirEu acho que isso é uma qualidade nas pessoas que se destacam, que fazem a diferença: a de se incomodar com o elogio. Acha imerecido, fica constrangida, se sente desconfortável, como se estivessem mentindo à respeito de seus feitos. Vc é mais do que imagina ser Lola. Vc é mais inteligente do que soa, mais humana do que tenta disfarçar e mais engraçada do que finge não ser!! Depois que passei a ler o blog, muitas coisas que me pareciam erradas, desconexas, sem sentido na minha vida passaram a fazer TODO sentido. Por que vc está me ensinando a ser uma mulher melhor. E tb um ser humano melhor. Ai, deixa eu parar, pq tá me dando vontade de chorar.
ResponderExcluirGente querida, agradeço demais o carinho! Me chamem (com uma certa antecedência) que eu vou. Logo depois de aceitar o convite de Franca, recebi convite dos Correios da Paraíba, que queriam uma palestra para o Dia Internacional da Mulher. Fiquei chateada em ter que declinar (ainda mais porque estive em João Pessoa em janeiro), mas não dá pra estar em dois lugares ao mesmo tempo! Mas em geral eu aceito, desde que eu não tenha que cancelar nenhuma aula na UFC. Então, organizem-se. Quem quiser me ver aí, fale com o centro acadêmico, ou organize algum seminário. EU quero organizar um congresso de gênero na UFC e chamar um montão de gente... O mais bacana é que dá pra falar de gênero em qualquer área. É um assunto totalmente interdisciplinar. Por isso é ótimo ter estudios@s de diversas áreas, porque temos várias perspectivas diferentes.
ResponderExcluirObrigada, Dri querida! Mas eu não me sinto constrangida nem desconfortável. Só acho um pouco estranho mesmo isso de pessoas tão legais, tão inteligentes, quererem me ouvir falar, me abraçar, falar comigo, tirar foto... Estranho porque eu sou gente como a gente. E é estranho também porque eu me sinto muito próxima d@s leitor@s. O pessoal vive dizendo que eu falo do jeito que escrevo – e, bem, apesar d'isso ser um defeito (escrever é uma coisa, falar é outra, e escrever academicamente é bem outra), sei que isso me aproxima do leitorado. Mas é estranho entrar numa sala, como foi na palestra da UFRJ, e ver que tá todo mundo olhando pra vc, esperando vc, e vc quer logo sair abraçando todo mundo, mas tem que manter um mínimo de... de... nem sei do quê. De seriedade? De academicismo? Nem sei o que estou querendo dizer. Não esperava nada disso quando comecei meu blog, 4 anos atrás, nem quando terminei o doutorado, há quase 3 anos. Não procurei nada, não fui atrás. Acho que é por isso que me surpreendo com cada convite, com cada recepção calorosa, inclusive com a oportunidade de poder trabalhar junto a pessoas muito especiais. Sei que estou ajudando um tiquinho a termos um mundo mais tolerante e menos opressor, e fico super feliz.
ResponderExcluirfico feliz que vc tenha falado em franca.
ResponderExcluiras faculdades de direito precisam das suas idéias, e vc nem tem idéia do quanto.
acho que vc podia abrir uma conta na vakinha ou um projeto catarse pra arrecadar grana pra ir pro congresso, lola. tenho certeza que muita gente contribuiria e vc poderia ir!
ResponderExcluirEu tô em uma dessas fotos aí \o\
ResponderExcluirFoi um prazer conhecê-la, Lola! Sucesso aí!
Lola, você vai assinar o termo para assistir o stand up show? Prometendo não se ofender com as piadas? Hahahahaha!
ResponderExcluirAh, eu apareci no blog! haushuahuasha
ResponderExcluirDani, estamos na sexta foto de cima pra baixo, cada uma numa ponta, junto com Mariana e Samira =)
Lolaaaaaaa, parabéééns, tá bombando pelo Brasil ein?!
ResponderExcluirSó falta vir pra Salvador, vou procurar o pessoal do núcleo de gênero e ver se tem essa possibilidade de trazer você pra cá, sua lynda!
Beijo!
Eu tava nesse da UFRJ. Até fui fotógrafo na foto da Daní e da Carol M.
ResponderExcluirE também apareço numa foto lá no final.
Foi interessante ver a sala bem cheia. Dá para perceber que o universo de leitores é bem maior que nossos universo de comentadores frequentes (acho que uns 50, não muito mais que isso).
LOLAAA
ResponderExcluirEu vou pro WEBFOR em Abril, muito pra ouvir e conhecer vc pessoalmente. Tô ansiosa !!!!!!!
Quero saber também quando virá a Salvador!! Se eu fiquei nervosa quando vi Berenice Bento, sou capaz de desmaiar por você (rsrsrsrs). Sucesso, Lola!! Você nos faz acreditar no nosso trabalho de formiguinha, que dia após dia vai tentando desconstruir preconceitos, sobretudo de gênero.
ResponderExcluirOlha eu lá na sexta foto, de camiseta verde, esperando a minha vez pra te cumprimentar! Foi um prazer te ver falando pessoalmente.
ResponderExcluirDepois conte mais sobre esse grupo de pesquisa do qual vai participar.
Augusto, essencialmente feminista essa série não é. Mas gosto muito da personagem principal: The Closer http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Closer. Veja o que acha.
fã incondicional sua sempre!
ResponderExcluirADORO vc!
Yeah! Eu conheci a Carol e o Bruno, temos agora até um e-mail de leitores da Lola pra marcar uns chopps xD
ResponderExcluirAh Lola, Carol e eu ficamos depois gravando para esse documentário também, O Riso dos Outros, por causa da marcha das vadias, e os rapazes são 10, né? Sei até que o Pedro lê teu blog, então mando um beijo pro Pedro e sua esposa por aqui =)
Eles fizeram o seu Geraldo nos levar em casa depois e fiquei com receio deles se perderem porque são todos de SP, mas depois soube que deu tudo certo.
Teresa, você tava pertinho da gente! Poxa, depois me manda e-mail pra te adicionar na lista de leitores da Lola pra quando marcarmos algo te chamarmos! É danimontper do gmail.
E acabei de perceber que vc não recebeu o presente que te mandei de Natal, tempo!! Vc não dorme, meu deus...
ResponderExcluirObrigado Dani Montper, enviarei!
ResponderExcluirAh! Mas eu ainda vou viver para ver todo este apparatchik naufragar.
ResponderExcluirah e lá vai muito carinho à longa distância tb, se é que ainda não me declari, o que duvido.
ResponderExcluirCara professora,
ResponderExcluirVim a seu blogue recomendada por uma sobrinha, cuja foto está nele - UFRJ -, pelo entusiasmo dela. Ela estava com a razão. Reconheci aqui muito do que penso. Sou doutora em Literatura pela mesma UFRJ e trabalho com gênero. Minha linha de pesquisa é na área de autoria de mulheres. Em meu blogue "Literatura em vida 2" já publiquei duas matérias específicas (endereços abaixo). A primeira joga com as concepções de gênero da(do) leitora(leitor). Parabéns. Estamos na mesma luta.
Eliane F.C.Lima
http://literaturaemvida2.blogspot.com.br/2009/09/comentando2.html
http://literaturaemvida2.blogspot.com.br/2009/09/comentando1.html
fui lá visitar os dois links acima... e fico cá a matutar se os livros e os jornais e as revistas e os dicionários sempre tivessem tido páginas em papel negro com letras brancas, se a leitura teria se tornado a força que é... e a Literatura, teria?
ResponderExcluirPrezadíssima professora,
ResponderExcluirPeço-lhe desculpas pela ousadia de haver lhe indicado meus textos e pelo desconforto de sua outra visitante ter ido lá lê-los, se os leu. Tentei retirar a postagem anterior feita aqui, mas não havia modo. Como não pretendia causar incômodo aos olhos de ninguém, solicito-lhe que retire tal postagem, se for possível, a bem da saúde pública. Assim fica o dito pelo não dito, ou melhor, o lido (?) pelo não lido. O que eu esperava era só discutir noções de gênero. Que pena!
eliane, vc tá falando com a lola? pq quem te respondeu foi só uma leitora, uma comentarista, não a dona do blog.
ResponderExcluirSeria incrível uma palestra sua na Univille em Joinville, eu curso História lá e estamos carentes de palestrantes que tenham algo a dizer, pois todos lá, eu garanto, estão sedentos por discussões além do campo da história.
ResponderExcluirCaro "Anônimo",
ResponderExcluirSim, eu estava falando com a Lola, pedindo desculpas a ela por haver incomodado uma de suas visitantes - exatamente o que você constatou -, pessoa que frequenta, com seus comentários esse espaço e, portanto, por cuja opinião se deve ter consideração. Como eu havia encaminhado a mesma Lola para meu blogue, achei que devia isso. Ainda mais que, se ela achar conveniente, é ela que tem de retirar aquela postagem. Tenho o maior respeito pela professora dona do blogue. Minha sobrinha, que assistiu à palestra dela ficou encantada. E eu também, com os textos que tenho lido aqui.
Continuo querendo conversar sobre gênero - o que faço em "Literatura em vida 2" - e outras questões pertinentes, apenas.
Um grande abraço,
Eliane F.C.Lima
estou lendo isso e pensando: que pena que eu nao tava no rio no comeco de marco! =(((
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