Só recentemente arranjei tempo pra ver um documentário que foi lançado nos EUA com grande estardalhaço no ano passado. Estou falando de Miss Representation. Pra quem não percebeu, é um trocadilho entre Miss Representação e misrepresentation, ou seja, representação equivocada, representação falsa -– no caso, da mulher na mídia. O doc trata estritamente da mídia americana, mas, como a gente copia tanta coisa dos EUA, quase tudo que é discutido no filme parece muito familiar. Recomendo fortemente Miss Representation, e pretendo dedicar alguns posts ao filme, já que ele traz inúmeros dados e vários depoimentos de gente reconhecida em suas áreas. Ele está disponível com legendas em português.
A diretora e roteirista Jennifer Siebel Newsom começa contando sua história. Apesar de privilegiada, ela perdeu sua irmã mais velha num acidente, tentou ser duas para substituir a perda, foi violentada por um treinador, e passou a ter distúrbios alimentares que consumiram dois anos de sua vida. Fez o filme pra sua filha.
O ponto central do documentário é que, em todo lugar na mídia, a mulher só é valorizada por sua aparência. Não importa sua profissão, é só o poder que ela alcança através de sua beleza (uma beleza irreal para a maior parte da população) que é avaliado. Que mensagem isso passa às meninas? E aos meninos? Eles vão aprender a valorizar a mulher por alguma outra coisa que não seja a aparência?
O jeito como a mídia trata mulheres no poder é irresponsável, pra dizer o mínimo. E o documentário lembra que, em 2008, ano das últimas eleições americanas, duas mulheres concorreram (ou quase). Uma foi Hillary Clinton (que durante longos meses disputou com Obama para ser a candidata democrata, e perdeu), tratada como vadia castradora, masculina, baranga. A outra foi Sarah Palin, candidata a vice pelos republicanos, pintada como linda, feminina, inspiração para masturbação. E as duas foram execradas. Ficou a lição: não importa o tipo de mulher, mulher na política será sempre insultada. As meninas que acompanharam todo o processo (em outras palavras, que ligaram a TV em 2008) entenderam essa lição. Qual menina vai querer se sujeitar a esse tipo de abuso? Ela vai pensar dez vezes antes de sonhar com um cargo público de poder.
E isso a gente vê no dia a dia: quantas garotas e mulheres se calam por medo de chamar a atenção para sua aparência? O pior é que nós mesmas somos duríssimas umas com as outras. Como é mais difícil analisar o que é dito, nos centramos no corpo de quem fala. O cabelo não está nos conformes? É ele que vamos criticar. A mulher com voz é gorda? Oba, trollfest! A moça que fala se enquadra no padrão de beleza? Sem problema: vamos diminuí-la por ela ser bonita (logo, fútil), ou acusá-la de anorexia.
Desse jeito, não é de espantar que 17% das adolescentes americanas se auto-flagelem. Isso é assustador, e é algo que eu nunca tinha ouvido falar até uns tempos atrás. Não sei, mas não parece ter sido um fenômeno muito comum na minha adolescência. As meninas se odeiam tanto que se cortam. Ferem sua própria pele. Há um depoimento comovente no documentário de uma adolescente chorando por sua irmã se odiar tanto que ela mutila a si mesma. É alarmante: vivemos numa sociedade que faz tantas meninas se sentirem tão mal com elas mesmas que elas se punem fisicamente (pra não falar o que fazemos conosco mentalmente). E aceitamos isso numa boa. “Dói muito ver minha irmãzinha sendo machucada pela mídia. Quanto tempo vai levar até que alguém tome uma atitude?”, pergunta a garota, aos prantos.
Lembrem-se, meninas: apesar do que a mídia, sua família, suas amigas e amigos te dizem todo santo dia, vocês não estão aqui pra enfeitar o mundo. Vocês não são candidatas a Miss Universo. Suas vidas não dependem de vocês serem consideradas lindas. Vocês podem (e devem) buscar poder de outras formas que não tenham nada a ver com a superfície. Pensem em todas as mulheres que mudaram o planeta um pouquinho. Nenhuma era top model. Nenhuma era miss. A única miss que entrou pra história foi Martha Rocha. Ela virou nome de bolo. E nem é de chocolate.
O ponto central do documentário é que, em todo lugar na mídia, a mulher só é valorizada por sua aparência. Não importa sua profissão, é só o poder que ela alcança através de sua beleza (uma beleza irreal para a maior parte da população) que é avaliado. Que mensagem isso passa às meninas? E aos meninos? Eles vão aprender a valorizar a mulher por alguma outra coisa que não seja a aparência?
O jeito como a mídia trata mulheres no poder é irresponsável, pra dizer o mínimo. E o documentário lembra que, em 2008, ano das últimas eleições americanas, duas mulheres concorreram (ou quase). Uma foi Hillary Clinton (que durante longos meses disputou com Obama para ser a candidata democrata, e perdeu), tratada como vadia castradora, masculina, baranga. A outra foi Sarah Palin, candidata a vice pelos republicanos, pintada como linda, feminina, inspiração para masturbação. E as duas foram execradas. Ficou a lição: não importa o tipo de mulher, mulher na política será sempre insultada. As meninas que acompanharam todo o processo (em outras palavras, que ligaram a TV em 2008) entenderam essa lição. Qual menina vai querer se sujeitar a esse tipo de abuso? Ela vai pensar dez vezes antes de sonhar com um cargo público de poder.
E isso a gente vê no dia a dia: quantas garotas e mulheres se calam por medo de chamar a atenção para sua aparência? O pior é que nós mesmas somos duríssimas umas com as outras. Como é mais difícil analisar o que é dito, nos centramos no corpo de quem fala. O cabelo não está nos conformes? É ele que vamos criticar. A mulher com voz é gorda? Oba, trollfest! A moça que fala se enquadra no padrão de beleza? Sem problema: vamos diminuí-la por ela ser bonita (logo, fútil), ou acusá-la de anorexia.
Desse jeito, não é de espantar que 17% das adolescentes americanas se auto-flagelem. Isso é assustador, e é algo que eu nunca tinha ouvido falar até uns tempos atrás. Não sei, mas não parece ter sido um fenômeno muito comum na minha adolescência. As meninas se odeiam tanto que se cortam. Ferem sua própria pele. Há um depoimento comovente no documentário de uma adolescente chorando por sua irmã se odiar tanto que ela mutila a si mesma. É alarmante: vivemos numa sociedade que faz tantas meninas se sentirem tão mal com elas mesmas que elas se punem fisicamente (pra não falar o que fazemos conosco mentalmente). E aceitamos isso numa boa. “Dói muito ver minha irmãzinha sendo machucada pela mídia. Quanto tempo vai levar até que alguém tome uma atitude?”, pergunta a garota, aos prantos.
Lembrem-se, meninas: apesar do que a mídia, sua família, suas amigas e amigos te dizem todo santo dia, vocês não estão aqui pra enfeitar o mundo. Vocês não são candidatas a Miss Universo. Suas vidas não dependem de vocês serem consideradas lindas. Vocês podem (e devem) buscar poder de outras formas que não tenham nada a ver com a superfície. Pensem em todas as mulheres que mudaram o planeta um pouquinho. Nenhuma era top model. Nenhuma era miss. A única miss que entrou pra história foi Martha Rocha. Ela virou nome de bolo. E nem é de chocolate.
Dois pontos: essa questão de ser avaliada pela aparência afasta muitas mulheres de trabalhos que exijam maior exposição pública, como política, cargos de chefia, cargos que exijam apresentação/exposição de ideias.
ResponderExcluirA questão da auto-flagelação explica muito do porque muitas mulheres não se afastam de seus agressores.
Minha família é de mulheres fortes, de personalidade forte, quero dizer. Minha mãe é daquelas batalhadoras, com profissão "de homem" (geóloga). Minha avó trabalhava antes de se casar (casou "velha", com 22 anos...quase fica pra "titia"). Sempre aprendi que poderia fazer o que eu quisesse, ser quem eu quisesse.
ResponderExcluirMesmo com tudo isso, tive momentos de me achar um lixo. Elas (minha mãe e minha avó) também.
No nosso subconsciente ainda temos que precisamos ter as "qualidades" da beleza, simpatia, delicadeza, magreza.
Precisamos "enfeitar" o mundo.
Não importa que eu tenha uma carreira considerada de sucesso, que tenha pós, que não dependa de absolutamente ninguém. Imagina, não tenho marido, estou sem namorado. Sou uma mulher "sozinha".
Se eu fosse homem, seria "garanhão". Um homem solteiro na minha idade (32) é considerado um "aproveitador da vida".
Pessoas da minha família me olham com aquela cara de "pena" porque eu estou "envelhecendo" e estou "sem ninguém" (leia-se, sem um homem para me "amparar").
Alguém explica para essas pessoas que eu não *preciso* de ninguém? E que, aliás, não vou ficar com ninguém com a finalidade de não ficar sozinha. Dá licença que eu prefiro ser feliz só a infeliz acompanhada.
Eu passo por esse problema - estou chegando aos 30, trabalho com o que gosto, faço o que quero da vida, me divirto, estudo, escrevo. Minha família acha isso normal (e minha mãe me dá a maior força pra "não parar a vida por causa de homem"), mas rola um estranhamento muito grande com algumas pessoas, que me olham chocadas quando digo que sou solteira por opção. Quando descobrem que não quero casar, então, vish. E quando ficam sabendo que eu não quero ter filhos? Viro herege, mesmo que eu fale outras línguas, seja capaz de conversar sobre ou compreender um monte de coisas, que escreva, que viva a minha vida, que ame animais, seja vegan, adore velhinhos e faça o que posso pra tornar a vida deles melhor. Porque afinal, nessa idade, se estou solteira, "alguma coisa ruim, defeito grave, tem". Tipo, oi?
ResponderExcluirEu só queria ter compreendido mais cedo que eu não precisava me torturar por isso. Mas antes tarde do que nunca, não é mesmo?
E assim mensagens entram em nosso subconsciente, desestimulando a ação.
ResponderExcluirJustamente a ação que poderia mudar essa situação...
Eva, então, é desse jeito mesmo. Falo inglês, francês, morei na Europa, viajo, etc.
ResponderExcluirMas quando falo que não quero ter filhos, falto ser jogada na fogueira em praça pública. A mãe do meu ex namorado, quando descobriu isso, falou que EU tinha que TERMINAR o realacionamento com o FILHO DELA, já que ELA quer ser avó.
Detalhe: ele também não queria filhos. Mas ela nunca perguntou pra ele.
Eu tenho um defeito gravíssimo pelo visto: tenho opinião própria, formada da minha vida. Sou financeiramente independente, emocionalmente independente, etc.
Agora, você que ainda não chegou aos 30, vai ver como aumenta a pressão depois dessa idade. Afinal, a mulher vira "balzaquiana". E isso é defeito grave.
Eu tenho a "sorte" de ser "bonita" e as pessoas acham que eu sou mais nova. Mas, ahhh, quando descobrem faltam me perguntar como é que eu não "arrumo uma barriga" para não "morrer sozinha". Oi?
Aliás eu queria muito saber de onde as pessoas tiram que os filhos cuidam dos pais na velhice. Porque são casos raros, viu? Pelo menos na minha experiência de vida.
E, aliás, é dever/obrigação de filho cuidar de pai? Tá escrito em algum lugar?
Aí me perguntam "ah, e quando você ficar velha?" Ué, quando eu ficar velha, vou morar num asilo, num hotel, num condomínio de velhinhos nos EUA que ficam jogando golfe. Sei lá. Vou jogar bingo às quintas-feiras. Vou visitar minhas irmãs, passear com as minhas sobrinhas.
Se eu ficar gagá vou para um lugar especializado no que eu tiver. Contrato uma enfermeira, sei lá.
Mesmo que eu tivesse um filho, não ia querer depender dele para ter a fralda trocada na velhice.
O mundo está mudando, meu povo...
No site O Globo tem uma brincadeira muito interessante. Eles pegaram os quadros clássicos da várias Vênus (nu feminino) e fizeram alteração para o padrão estético moderno. Ficou ótimo.
ResponderExcluir(obs: tem que puxar a barrinha para ver a diferença entre as versões).
http://oglobo.globo.com/infograficos/anna-utopia/
A verdade é uma única e dói. O padrão é relativo a população. Você olha as pessoas diferentes e cria uma correlação estatística automática em sua cabeça com base na Curva de Distribuição Normal, ou Gaussiana.
E você diz que 10% é muito abaixo da média, que 10% é muito acima da média, que 1% é extremamente abaixo da média e que 1% é extremamente acima da média. E dos "normais" você tem os acima da média e os abaixo da média.
Isso é automático. Altura, peso, aparência. Tudo é processado e classificado por nossa mente.
Eu fico chocada com isso. Tenho filhas adolescentes, criadas por mim e a ausencia do pai delas... acho que elas lidam bem com essa situação. Por incrivel que pareça elas são mais fortes que algumas amigas que tem a familia "estruturada". Uma delas inclusive já tentou o suicidio e é bastante depressiva. Outra se corta com alguma frequencia. Não sei até onde elas são realmente frágeis, ou copiem padrões, não sei se sou muito pessimista, mas acho que é reflexo da educação que damos hoje: Ausente e um tanto permissiva por causa do sentimento de culpa. Vc viu a materia que a brum fez sobre a atitude protetora do Eike. (ignore a revista, a colunista é excelente)http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/eliane-brum/noticia/2012/03/eike-batista-um-superpai.html
ResponderExcluirAcho que devargarzinho algumas coisas estão mudando. Esse texto é bem tocante pq é tudo real, a ditadura da aparência parece que só piora mesmo. Mas em relação a casamento tenho uma história diferente. Casei aos 28 pq não aguentava mais ficar um minuto longe do meu amor, sou viciada em ficar junto com ele, fazer td junto. Pra minha família, lógico, td perfeito. Mas, minhas amigas (a maioria estudou comigo na faculdade ou são da mesma área que eu, muitas estão seguindo uma carreira acadêmica, etc.) acharam muito estranho, diziam que era cedo, estranharam até a gente casar direto no lugar de morar junto antes, coisa que pra mim não faz a menor diferença, casamos "no papel" como dizem pq facilitou algumas coisas pra gente, ponto. Acho que muitas mulheres hoje tem tantas perspectivas independentes de casamento (e isso é maravilhoso!!) que casar está até virando um verbo estranho, rs
ResponderExcluirTriste, muito triste isso.
ResponderExcluirE essa "perseguição" é tão comum que uma grande maioria a considera "normal" e "natural", e não conseguem ve-las como oq são, um abuso, uma tentativa de controle.
Olá querida, adorei este texto e fiquei muito interessada no documentário..Acredito que muitas coisas estejam mudando, mas em passos lentos.Há muito mais indignação do que ação!!Aqui no Japão é demasiado o poder da aparência, que chega a me enervar essa equivocada obsessão..bem..tem muito mais..enfim muita coisa precisa mudar!!
ResponderExcluirSuper bjs,
Elo
As qualidades da mulher tem o seu espaço proprio. Como em casa, na familia, na igreja, ate na midia, claro.
ResponderExcluirMas ela se tornar menos mulher para ocupar outros espaços é realmente uma violencia.
Mas Marcelo, como é que faz para se tornar menos mulher?
ResponderExcluirMuito bom o post sobre feminismo, como sempre. Vou procurar o documentário com toda certeza. Só acho que a premissa não é procurarmos exercer poder de alguma forma, mas sim tentar horizontalizar ao máximo as concentrações de poder a fim de que tod@s possam exercer livremente sua autonomia. :)
ResponderExcluirhttp://www.cracked.com/article_19785_5-ways-modern-men-are-trained-to-hate-women.html
ResponderExcluirLola, queria indicar esse link por alguns motivos: Foi escrito por um homem, que não tem background algum em questões de gênero, para um site de humor. Mesmo assim, alguns pontos ficaram bem interessantes, mesmo que incorretos - no fim dá pra encontrar várias questões que acho que nem mesmo o autor imaginou quando estava escrevendo.
Outra coisa essa questão de ser solteiro.
ResponderExcluirEu tenho 34 anos, e ja disse varias vezes que escolhi não me casar e não ter filhos (prefiro ser tio coruja dos meus muitos sobrinhos, rs), mesmo assim, não passa uma semana sem que alguem, principalmente da familia pergunte quando vai acontecer o casorio, sem contar todas as "profecias" terriveis sobre o meu futuro, como vou ficar velho e sozinho, vou ter depressão, nunca vou ser uma pessoa completa...
Isso irrita absurdamente. Em alguns momentos nem tento argumentar mais, ja mando a pessoal cuidar da vida ...ou lembro de todos os casamentos que deram MUITO errado na familia....
Anonimo, menos feminina, digo.
ResponderExcluirA pessoa escolher ficar solteira, as outras pessoas extranham por varios motivos inclusive esse.
ResponderExcluirVoce esta privando as outras mulheres ou os outros homens de se casarem com voce. Repare que voce deixando de se casar uma outra pessoa vai ficar na mão tambem. Por assim dizer.
Entao nao quer dizer que a implicancia seja exatamente com voce. Mas com a falta que voce faz para as outras pessoas.
Marcelo
ResponderExcluiroq é menis feminina?
quem definie oq é feminino?
"Mas ela se tornar menos mulher para ocupar outros espaços é realmente uma violencia."
ResponderExcluir"Anonimo, menos feminina, digo."
Deve ter um índice para medir a feminice.
Devem colocar as feministas no zero.
Lord, voce mesmo pode definir o que é mais ou menos feminino. Compare uma calça e uma saia, por exemplo, o que é mais feminino. Uma vez desconhecida no telefone, se é mais feminina ou se é mais masculina, por exemplo.
ResponderExcluir* voz desconhecida
ResponderExcluirLola, você viu isso? Quer comentar?
ResponderExcluirhttp://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/bahia-aprecia-veto-a-cancoes-consideradas-machistas#more
Pessoalmente, concordo com o projeto de lei. Se você achar interessante e postar alguma coisa, eu comento minhas razões para concordar e não ver isso como censura (o pessoal usa essa palavra, querendo ressuscitar fantasmas, mas com uso completamente inadequado e descontextualizado, como quando disseram que Rafael Bastos - não suporto aquele cara - estava sendo censurado).
Beijo!
A única opção é crescermos emocionalmente e não nos preocuparmos com a opinião alheia, afinal cada um pensa e fala o que quer.
ResponderExcluirClaro que isso não é uma tarefa nada fácil, mas um dia chegaremos lá =)
Lola eu sempre leio os seus posts e gosto muito das suas reflexões. Este último post me chamou atenção pelo final: Pensem em todas as mulheres que mudaram o planeta um pouquinho. Nenhuma era top model. Nenhuma era miss. A única miss que entrou pra história foi Martha Rocha. Ela virou nome de bolo. E nem é de chocolate.
ResponderExcluirVocê finalizou o post esteriotipando as misses como mulheres bonitas mas sem conteúdo e incapazes de mudar a história. Sua reflexão final reproduziu justamente o que está tentando criticar... que não importa o que a mulher seja bonita ou feia sempre vêm as críticas para derruba-las e muitas vezes vem das próprias mulheres. No meu ponto de vista como mulher que se considera feminista, a recomendação as outras mulheres seria: meninas vocês sejam livres para ser o que quiserem, misses, presidentes, putas...não importa o que. Mas fiquem muito atentas para como a sociedade tenta te prender, moldar, influenciar. E também atentas para não reproduzir a opressão sobre outras mulheres..julgando as por suas aparências, comportamentos sexuais, ect e tal. Viva a diversidade.
Marcelo, o que você quis dizer com "As qualidades da mulher tem o seu espaço proprio"?
ResponderExcluirDesenvolva, por favor.
Como é dificil lutar contra isso!
ResponderExcluirEu não sou do tipo vaidosa, mas justamente por isso que todos a minha volta ficam me aborrecendo, dizendo que eu não vou a lugar algum, pq eu não me cuido.
Como não me cuido? Eu estudo (muito, muito, muito) e treino bastante tb, como podem dizer pra mim que não estou cultivando coisas boas? Eu fico realmente deprimida pq acham que se não podem perceber nada pelo lado de fora acham que não tenho nada de bom por dentro...
Eu gostaria que tivessem menos pessoas querendo cuidar de mim, me encher o saco, me atrapalhar. Destes cuidados eu passo longe, brigada.
As pessoas dizem que não posso ir longe, mas como eu vou longe se as pessoas querem botar uma barreira no meu potencial! Se querem colocar um muro chamado de beleza?
Nossa, é muito foda ser adolescente e não ter só a midia dizendo que vc é estranha, esquisita, mas pessoas que deveriam te amar do jeito que vc é. E não venham dizer que é fácil superar a raiva que eu crio por mim mesma, pq não é. Fato.
=/
Então se eu deixar de usar maquiagem, salto alto, saias, sutiã etc minha vagina vai cair?! Porque, né, qual outra forma de ser menos mulher?!
ResponderExcluirVelhos conceitos sobre gênero, isso é feminino e isso é masculino, fim. Sempre acompanhado de é a ordem natural das coisas, sempre foi assim, blá blá blá. Será que esses energúmenos são tão imbecis assim que jamais conseguirão enxergar fora da caixinha?
Enfim, mulher é um ser humano e tem o direito de ser como quiser, os demais têm o dever de respeitar e não ficar tentando fazê-la ser como el@ acredita o que é ser mulher.
E muito me indigna ter ter que ler/escutar um indivíduo qualquer dizer que deixar de ser menos mulher/feminina é uma violência. Violência pra quem? Por quê?
Escutar/ler isso que é uma violência para qualquer pessoa!
O tema tem me rondado muito principalmente por causa de minhas sobrinhas, porque já existe essa preocupação delas serem bonitas, bonequinhas, meiguinhas, comportarem-se como mocinhas etc enquanto meu sobrinho pode ser o Shreck que tá bom, homem tem que ser forte e macho. Em casa isso dá para se gerenciar, mas e os outros ambientes onde a criança frequenta como a escola, ou os desenhos animados que fazem separação? Péssimo.
é absurdo mesmo e sobre casamento eu tb tenho q aguentar a cara de espanto das pessoas quando digo q n quero e nunca quis casar e nem quero ter filho.
ResponderExcluirtenho 25 anos e o q mais me irrita é quando digo q n quero ter filho,sempre vem uma mulher pra me dizer q ela tb dizia isso e no final teve um filho,ou seja,eu n tenho escolha.
vou engravidar e acabou,q merda é essa?!
Lord, também passo por isso, porque não quero casar e ter filh@s, e isso parece ser uma afronta, daí escuto todo tipo de barbaridade.
ResponderExcluirLembro que alguns anos atrás, quando estava numa relação monogâmica, as pessoas sempre perguntavam quando saía o casório (para o namorado, como se ele estivesse me enrolando, sendo que eu que não queria o casório) e quando que vinha o rebento (pra mim) e a família do ex tinha uns papos estranhos em que me sentia com vontade de socá-los (mas me controlava) como dizer que eu tinha os quadris largos e que isso era bom pra engravidar e parir (!!!) ou então sempre perguntavam pra mim (e apenas pra mim) quando que daria um netinho/sobrinho/bisnetinho etc pra eles, até que um dia em que tava já de saco cheio respondi "teu parente é ele, ele que tem que te dar isso, não eu". Imagina o choque quando disse que não queria ter filh@? E que se engravidasse (algo que sempre evitei muito bem) abortaria sem remorsos?
Já ouvi muito "você é nova, vai mudar de ideia ainda" ou "você não encontrou o homem certo" ou "as que dizem isso sempre têm um monte de filhos". Nem mudar o discurso eles conseguem.
Eu moro na Alemanha e tempos atrás eu fiquei revoltada quando li uma notícia no jornal e lá estava - "(...)A chanceler Angela Merkel, vestindo um terninho preto(...). Ta, era um jornaleco desses tablóides, mas caramba, alguém por acaso escreve uma notícia "O presidente Obama, vestindo um terno preto"; ou do tipo - "Bill Gates, dono da Microsoft, casado, pai de "x" filhos". Eu NUNCA vi isso numa entrevista/reportagem com um homem, seja ele quem for.
ResponderExcluirNas poucas vezes que a mídia retrata a história de mulheres de sucesso eles sempre apelam para os clichês do estado civil, número de filhos, cor do sapato, o tom da maquiagem e o fato de ter (ou nao) o "corpo ideal".
As conquistas femininas só sao validadas se as mulheres carregarem junto si um marido, filhos e uma cara/corpo bonito - caso sejam bem sucedidas sem esses atributos, algo de errado elas devem ter - devem ser amarguradas, solitárias e o célebre "mal-comidas".
O fato é que muitas mulheres conseguem dar conta do que a sociedade, a familia, o editor do jornal, o marido etc esperam (nem escrevo que exigem). outras não conseguem dar conta. isso chegar a ponto de causar bloqueios e problemas nas mulheres eu acho uma violencia muito grande.
ResponderExcluirAh, autoflagelação... aqui me tens de regresso.
ResponderExcluirConheço essa história, Lola. Participei dela. Quando era mocinha, não ligava. Mas depois de entrar na universidade, fui notando que eu não era feminina, como diziam. E que, apesar de ser boa pessoa, era tímida e não me vestia "bem" (não tenho paciência pra usar roupa bonita pra ir pra aula). Via que nenhum menino se aproximava de mim... e que as mulheres falavam pelas minhas costas. Doía. E em um momento de crise, quando eu achava que nem mesmo era boa pessoa, fiquei sem uma corda pra segurar. E comecei a me golpear.
Primeiro tapinhas. Depois beliscões. Nas coxas. Nos seios. Depois socos. Barriga, peito, testa, têmpora. Pra mim era uma forma de me purificar. Só comecei a me dar conta do nocivo que era isso quando me dei golpes tão fortes nas têmporas que fiquei tonta por dois dias, perdendo o equilíbrio e com a cabeça doendo. Acabei contando pra um amigo, que disse: "Branca, se mata bois no matadouro assim. Não faça isso com você mesma." Mas me bater me fazia sentir bem. Era como um castigo merecido por ser tão patética.
Só depois de basante tempo que consegui me levantar. Sozinha. Me dei conta de que isso n4ao ia resolver, e que eu tinha meus defeitos, mas vestir-me mal não era um. E me aceitar...
(e deixei de me golpear em definitivo quando tive uma recaída este ano, bati nas têmporas e vomitei. Assustou. Muito.)
Adorei o post!
ResponderExcluirSoube desse documentario ha alguns meses. Realmente nos faz refletir sobre oque vemos na midia e como ela nos afeta.
Outra dica muito boa eh o killing us softly. Deixo o link para os 4 videos
Killing us softly - Advertising image of women part 1:
http://www.youtube.com/watch?v=QSXDCMSlv_I
Killing us softly - Advertising image of women part 2:
http://www.youtube.com/watch?v=9zudgbjFvvo
Killing us softly - Advertising image of women part 3:
http://www.youtube.com/watch?v=fs-SQ385Zek
Killing us softly - Advertising image of women part 4:
http://www.youtube.com/watch?v=j6i9sxatgVM
Marcelo, ainda não deu pra entender o que você quer dizer. Escreva um comentário grande, mas explique melhor o que você está pensando. Lembre-se que estamos discutindo justamente a obrigação que a mulher não tem que ter de ser feminina, delicada ou que quer que seja para ser considera mulher, pessoa, gente...
ResponderExcluire o que falar também das mulheres bonitas que são "burras"? as pessoas não dão credibilidade às que se enquadram nos padrões estéticos e que podem acrescentar algo. já vi situações de mandarem uma mulher assim ficar quieta pois ela já fazia a parte dela sendo agradável aos olhos de outros. situações extremas que pertencem ao mesmo saco.
ResponderExcluirAgora, vamos e venhamos, a Sarah Palin e a Hilary não são nem um pouco coitadinhas. Não justifica a atitude dos eleitores, abviamente. Chauvinismo é sempre errado. Mas ambas já falaram palavras muito preconceituosas em público, contra outros povos, contra pessoas com condições especiais, etc.
ResponderExcluirE particularmente a Palin não está nem um pouco interessada em avaçar agendas feministas, então, não faz diferença se ela tivesse ganho ou não as eleições. Antes, ela é realmente uma mulher que não se importa em oprimir as outras mulheres.
@Lola: Aliás, a Sarah Palin defende o uso da palavra "slut" para ofender outras mulheres - http://www.dailykos.com/story/2012/03/07/1072046/-Shocker-Sarah-Palin-defends-Rush-Limbaugh-s-slut-crusade
ResponderExcluirLord e Daní,
ResponderExcluiressa pressão social do casar é bem chata mesmo. Mas nos atinge de formas bem diferentes.
Quando digo que casar não é prioridade, sou visto como enrolador. E a minha namorada como coitadinha.
Quando ela diz o mesmo, ninguém leva fé. Acham que ela diz para parecer "moderninha" ou para me agradar. Até por que onde já se viu mulher que não tem casamento como projeto de vida?
E para as moças ainda tem o agravante de que ela só seria interessante para um casamento até determinada idade. Já ouvi uma frase assustadora uma vez. Dizia que até 26 anos a mulher escolhe com quem casa, depois disso ela é escolhida, se tiver sorte.
> Sarah doesn't give half a damn about sexism directed at women who are not named Sarah Palin. In fact, before she discovered the usefulness of "whining" about sexism, she criticized other women for "whining" about sexism and insisted such whining "doesn't do us any good."
ResponderExcluir"Sarah não se importa com sexismo dirigido a outras mulheres que não sejam ela mesma. Na verdade, antes que ela descobrisse a utilidade de "reclamar" de sexismo, ela criticou outras mulheres por reclamarem de sexismo e insistiu que tais reclamações "não fazem nenhum bem a nós".
Namorei por 6 anos antes de casar. Por ele, teríamos casado até bem antes. Eu não queria casar ainda. Todo mundo me olhava com cara de "coitadinha, está sendo enrolada por ele e nem percebe!"
ResponderExcluirCasei quando quis. Agora é a pressão do "e quando vem os filhos?" ¬¬
Eu e meu parceiro planejamos morar juntos quando ambos estivermos empregados.
ResponderExcluirMas não pretendemos nos casar (talvez casar no civil por motivos burocráticos - fica mais fácil conseguir vistos, tem direito à visita no hospital se um de nós ficar doente, etc - mas realmente ia ser um contrato e não uma festa com essa frecura toda) e tampouco ter filhos.
Mas já ouvi muita pergunta idiota, do tipo: "uh, mas... você pretende trabalhar também?" (perguntado como se não fosse óbvio) -> não, fiz ensino superior para passear!
"logo vocês vão ter filhos, né?" -> camisinha e vasectomia funcionam muito bem, sabia?
@Amanda,
ResponderExcluiro problema com as críticas a Hillary e Palin é que grande parte dessas críticas focavam nos motivos errados.
Em vez de criticarem as linhas ideológicas em relação, por exemplo, à política externa ou ao conservadorismo social (este mais no caso da Palin), grande parte dos críticos apelaram para a baixaria sexista, limitando-se a ofendê-las (Hillary foi chamada de diversos nomes pejorativos).
Hillary Clinton e Sarah Palin podem mercer críticas, mas que estas sejam pelos motivos certos. E as críticas serão mais producentes se focadas mais nos argumentos do que na pessoa das candidatas.
Sabrina, Dani.
ResponderExcluirEu até posso mudar de ideia no futuro, afinal não tem videncia, mas oq enche o saco são 2 coisas
1- o fatalismo, a gente TEM que casar ou nunca sera feliz.
2- a intromissão na vida alheia, pq o fato de eu não planejar ser marido e pai, choca tanto?. tipo no que isso atrapalha a vida alheia???
Marcelo.
ResponderExcluirDesculé, mas vc só ta se complicando e não esclarecendo nada.
Pq as mulheres teriam que aguentar todas essas exigencias?
E vc acha que a violencia é algumas não aguentarem, não a pressão em si?
Sempre que falam em feminilidade e mulheres menos femininas ou menos mulheres eu lembro de uma conversa que tive com minha avó:
ResponderExcluir"mas como vão notar que tu é mulher se não está de brinco, guria?!"
Resposta: o que isso tem a ver?
Ela: vão achar que tu é "machorra".
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WTF?
Um pouco disso eu acredito que seja repetição de comportamento... quando eu era mais nova, lá pelos 14 anos, tinha essa "moda" de se cortar. Tanto de meninos quanto de meninas. Um garoto na minha sala na faculdade, de uns 19 anos, chegou a escrever o nome da ex com estilete na parte interna do braço.
ResponderExcluirGinger, Sabrina e demais,
ResponderExcluiracho que a gente tem que começar a reagir no dia a dia. Pode ser com agressividade mesmo, sem medo de perder a amiga nem de ser considerada amarga pela família. Devolver o bullying à altura, sabe? Do tipo (para mulheres): 'você acha que ser mãe é a verdadeira missão de uma mulher? Eu não. Tenho mais o que fazer.'; 'se casar desse tão certo assim não existiriam milhões de assinantes de sites de traição, não concorda? Será que seu marido não está em um deles? E você, está?'. Ou ainda: 'se eu não for modelo de beleza a vida acabou? Então, todas as mulheres devem se matar aos 60 anos (porque só é bonito, pelo modelo, quem é jovem, né?'. Para os homens é mais fácil ainda devolver o bullying (quase todos, sobretudo os que xingam as mulheres, se acham lindos e jovens sempre): 'pra quem que eu tenho que ser bonita? Pra alguém como você? Deus me livre! Vai se olhar no espelho!'
As novas mães também podiam dar uma ajuda, né? Incutir nas suas filhas a curiosidade do saber e do mundo - colocar pra correr, pra pesquisar, conhecer, ler, viajar, analisar, lutar, CRIAR. Deixar de empetecar as meninas, de reparar nelas (não precisam parecer mendigas, mas tbm não precisam parecer bonecas) - fazê-las pessoas arrojadas (ajudá-las, não podá-las). Ah, falo para as mães porque eu estou chamando para uma luta feminina e de formiguinha, mesmo.
Não são os homens que nos vão dar poder, nós nos empoderaremos. E a maneira para tal será fazermos as pazes com nós mesmas, ganhando força aos nossos próprios olhos. De início, esse tipo de ação poderá parecer antipática mas, com o tempo, a maioria de nós perceberá que há escolha, que não temos apenas duas fases na vida: a de decorar o mundo, quando somos jovens solteiras, e a de cuidar da casa e dos filhos, depois.
Eu tenho 30 anos. Pareço mais jovem e sou bonita, mas não caio nessa de que beleza e juventude são a minha FORÇA. Minha força é a minha cabeça.
O mundo é tão vasto e há tanta coisa que quero fazer e conhecer que não consigo conceber espaço para cuidar de um filho. Poderia ter um companheiro que tivesse o espírito livre e curioso como o meu, mas a maioria dos homens que conheço, se querem relacionamentos, os querem nos moldes convencionais ('casar para sossegar'). Eu olho meus amigos casados (de trinta anos e que mal saem de casa) e penso: 'é a vida que eles querem pra sempre? Ok. Eu estou fora.'
Anônima Beócia
Melhor depoimento ate agora ^^^^
ResponderExcluirEu tenho uma dúvida muito séria a respeito dos mascus.
ResponderExcluirEles odeiam mulheres, certo? E alguns chegam a pregar extermínio das mesmas, correto?
Dizem que o que vale, na real, é o homem branco "honrado". E que o resto (gays, negros, nordestinos), que não presta, também deve ser exterminado.
Supondo que eles realizem toda a onda de extermínio e sobrem apenas os machos "honrados", como farão para apaziguar o desejo sexual iminente que sentem?
Farão sexo uns com os outros?
Mas, se assim o fizerem, não serão, sei lá, gays? E, sendo gays, não serão "desonrados"?
Ou será que se tornarão zoófilos?
Sério, a (falta de) lógica mascu me fascina.
Bom, eu sou bastante "do contra"...
ResponderExcluirNão quero casar - não na igreja, não pretendo engravidar, me formei e trabalhava até pouco tempo numa área predominantemente masculina, não sou muito vaidosa, etc, etc, etc.
Pra completar, tenho 29 anos e meu namorado tem 23! ;) Então vocês podem imaginar os olhares tortos que aparecem pra mim. E esses olhares (e às vezes palavras) vêm da minha família, dos meus amigos, às vezes até eu mesma me questiono, etc.
Mas o fato é... quanto mais o tempo passa, menos eu me importo com esses julgamentos. E mais eu me aproximo de quem pensa parecido comigo. ;) E assim as coisas vão melhorando...
PS: Quanto ao texto, 17% é uma porcentagem assustadora...
Lord Anderson. Nao disse que todas as mulheres tem que aguentar a pressao. Disse que algumas, muito privilegiadas, aguentam e ate superam muito essa pressao. o padrao é violento, cara,nao sao todas que aguantam nao.
ResponderExcluirEu nao questiono os motivos das mulheres, porque umas sao assim outras sao assado, umas seguem o padrao, outras nao, outras sao contra-padrao. Acho que cada uma tem os seus motivos.
Mas eu nao desmereço o merito de nenhuma delas. Nem das que chegaram no auge do padrao nem das que correram por fora.
Carolinapaiva
ResponderExcluirPois é, algumas pessoas esquecem que ha não muito tempo atraz mulheres não podiam nem usar calças e em alguns lugares do mundo homens usam saias e vestidos.
Mesmo assim repetem os cliches do que é natural.
Lola, onde viu esse doc? Estou procurando pra baixar há meses, e nunca encontro...
ResponderExcluirQuerem um fato bacana sobre mídia? Uma das melhores faculdades do Brasil na área de comunicação não tem um núcleo de estudo sobre a representação feminina em propagandas.
ResponderExcluir(não vamos ser inocentes a ponto de ignorar que entretenimento e publicidade se fundiram de maneira irreversível e que em todo local tem uma ideia a ser vendida)
Questionei um professor sobre, e a resposta foi:
- Não, não tem.
Só isso.
É complicado quando há recusa ou fuga de estudar algo tão necessário em um ambiente onde, teoricamente, deveria se pensar além. É brochante.
Estou com a Anônima Beócia... acho que temos que reagir em vez de nos escondermos em um quartinho escuro pra chorar/praticar automutilação.
ResponderExcluirE ensinar as meninas a fazerem o mesmo. Sim, eu sei que falar é mais fácil, mas tenho a impressão que criamos as garotas para serem completas bananas que não sabem lidar com esse tipo de coisa...
Thaissa, vc está falando como se a pressão pras meninas serem qualquer coisa que elas queiram ser fosse tão forte como a pressão pra que elas sejam top models e misses. Ou como se a mídia desse o mesmo destaque pra mulheres em outras profissões como dá pra modelos. Existe um slogan feminista que funciona bem em inglês: “Your role model shouldn't be a top model”, algo como “seu modelo de vida não deveria ser uma top model”. Nada contra modelos e misses, é uma profissão, mas tudo contra um sistema que faz com que meninas de 8, 10, 13 anos não sonhem em ser presidentes, e sim top models.
ResponderExcluirAmanda, a gente pode criticar Hillary e Sarah Palin (e qualquer outra mulher) à vontade. Mas por que basear nossas críticas na aparência ou na sexualidade delas? Essa é a questão. Uma crítica ou uma ofensa é sexista quando só pode ser feita a um gênero.
Ah, ações maiores são imprescindíveis: passeata, twittaço, blogagem coletiva, recorrer à SPM, aos MPs, ao MPF...
ResponderExcluirNão devemos tolerar, na vida íntima ou pública que nos destinem papeis limitadores.
Anônima Beócia
existe um terrorismo nefasto na midia , na educação de casa , na sociedade em geral de que se vc se destacar, vcs será julgada sem dó, se não for pela aparencia, será por outra coisa qualquer. Não importa, a moral da história é.... não se destaque, não lute, não vá em frente, fique trancada em casa levando uma vida bem mediocre , na sombra....
ResponderExcluirVc só serve de auxilo masturbatório e nada mais.
Anônima Beócia
ResponderExcluirEu concordo cm o que vc diz, mas não é fácil chegar neste estágio de auto confiança viu.
=/ eu pelo menos tento ir contra o bullying, mas parece que toda vez ele volta pior!
E há, não basta ser bonita (dentro dos padrões), vc tem que ser "descolada" tb, diga-se de passagem .
Não precisa ir muito longe, quando houve toda aquela polemica sobre a infeliz propaganda da amélia bundchen daquela marca mequetrefe de quinta de langerie, a midia foi com toda a sua ferocidade pra cima da secretária da mulher... e advinha pelo que ela foi julgada???
ResponderExcluirolha só pra ela, a baranga que tem inveja da modelo.... brincadeira!
Acabei de ver essa imagem e acho que tem a ver com essa discussão, sobre como as mulheres são sempre criticadas, não importa a atitude/aparência/etc: Life As a Woman
ResponderExcluirGinger,
ResponderExcluirnão é fácil mesmo, eu sei, a palavra é uma arma muito forte. Afie a sua.
Abraço,
Anônima Beócia
@Lola:
ResponderExcluir"Amanda, a gente pode criticar Hillary e Sarah Palin (e qualquer outra mulher) à vontade. Mas por que basear nossas críticas na aparência ou na sexualidade delas? Essa é a questão. Uma crítica ou uma ofensa é sexista quando só pode ser feita a um gênero."
Concordo plenamente Lola. Por isso comentei que o chauvinismo dos eleitores americanos é completamente condenável. Não é pela aparência ou sexualidade que devemos jogar uma mulher, até porque, no caso das duas, essas são as últimas coisas que contam nas decisões políticas.
Estava querendo mais é assinalar a falata de solidariedade da Sarah Palin para com a condição das outras mulheres.
Não que não devessemos cirticar quem chamar a Sarah de "c*nt", óbvio que é errado usar essas palavras para referir-se a ela, mas é triste ver que ela acha que não tem problema que alguém se refira a outra mulher dessa maneira.
Ginger,
ResponderExcluirignore esse tonto aí. Uma ótima maneira de se fortalecer é olhar pra esse tipo de fala e saber que é puro lixo (assim como o ser inumano que a proferiu).
Anônima Beócia
Há uns 2 anos eu acompanhei o blog de uma menina que tinha anorexia e se cortava. Acho que ela chegou a parar no hospital, e estava tentando continuar nuam clínica de recuaperaçào, porque ela tinha certeza que sozinha não iria conseguir continuar o tratamento. Enfim, um dos médicos falou com ela que nada na clínica iria ser tão eficiente para aliviar a dor emocional que ela sentia do que o hábito de se cortar. Pois é, porque nem todo mundo entra na onda do self-harming só porque se odeia (opa, me odeio vou ali me cortar), mas sim porque as vezes esse comportamento alivia a dor que emocional. Eu já li muitos depoimentos de pessoas dizendo que se sentiam "melhores" depois que se cortavam.
ResponderExcluirEu acho muito triste quando algumas pessoas acham que o auto-flagelamento é sinal de fraqueza (não que alguém aqui tenha falado isso, nem sei), pois o que eu vejo são ess@ menin@s tentando ser fortes, ainda que de uma maneira um tanto destrutiva. Elas não tem auto-estima, elas se sentem miséraveis, elas tem depressão, elas são ansiosas, elas tem uma população inteira para julgarem seu comportamento não importa o que façam e elas se sentem completamente sem apoio.
Por anos, eu me cortava na barriga toda vez que me sentia muito feia ou gorda (as vezes mais de duas vezes por dia, dezenas de pequenos e profundos cortes). Principalmente depois de ler revistas ou assistir filmes / seriados. Ninguem soube perceber. Agora carrego cicatrizes horriveis e tenho vergonha de usar qualquer coisa que possa fazer aparecer. Se estou uma uma blusa que nao seja muito longa, me controlo ate no espreguicar, por exemplo. O engracado eh que hoje eu sei que nao sou e nunca cheguei nem perto de ser gorda ou feia, so nao sou como as modelos - em sua maioria photoshopadas.
ResponderExcluirMto bom seu recado Lola! Qria dizer q isto da auto-mutilação ñ tem a ver apenas com sentir-se fisicamente inadequada. As razões podem ser outras tbem, outros sentimentos d inadequação q proporcionam sensação de inferioridade, desamor, solidão..etc.
ResponderExcluirbj, Luciana
cheguei atrasada, mas vou fazer coro com o anônimo: Lola, olhe este artigo
ResponderExcluirhttp://www.cracked.com/article_19785_5-ways-modern-men-are-trained-to-hate-women.html
por um lado, o autor reconhece a misoginia logo no título, ao afirmar que homens são treinados pra odiar mulheres (e são mesmo). alguns motivos que ele apresenta me parecem muito generalizadores, simplistas, reduzindo tudo a "somos loucos por sexo e por isso agimos como babacas diante das mulheres", mas eu achei interessante ler isso sob o ponto de vista de um cara aparentemente não ligado ao feminismo, mas também não insano o suficiente pra compactuar com os mascus.
Lola, acho que essa matéria aqui tem tudo a ver com o que vc fala na sua postagem, dá uma olhada, achei bem bacana mesmo - tirando aqueles argumentos biológicos que sempre aparecem ne, tanto do lado feminino qto masculino
ResponderExcluirhttp://www.cracked.com/article_19785_5-ways-modern-men-are-trained-to-hate-women.html
Um post interessante sobre a imagem das mulheres na mídia (no caso, em seriados: star trek voyager).
ResponderExcluirhttp://blogueirasfeministas.com/2012/03/janeway-e-eu/
Seria ótimo ver mais exemplos assim.
Vamos cair na real. Se beleza é mesmo tão importante, 80% da população está lascada e eu me incluo, pois beleza e, também, a extrema feiúra não chega a atingir 10% da população. Oitenta por cento não é feio e nem é bonito. Está na média. Houve alguns momentos da minha vida, tenho 47 anos, em que quis ser mais bonita, todavia, foram momentos e não projeto de vida. Nem por isso pirei, achei que a minha vida não valia nada, porque o meu cabelo não era assim, a minha cara não era assada, etc. Enfim, para quem tem inteligência normal, a aparência não é impeditivo para a conquista de uma vida digna. Penso ainda que, quem não trabalha com o corpo e rosto e, mesmo assim, gasta dinheiro e muita energia nisso e não é adolescente, de nada adiantam nossos conselhos, pois a pessoa sofre de algum mau psicológico.
ResponderExcluirnossa, lola. esse texto faz TANTO sentido que chega a doer. sabe que é por isso que eu prefiro comentar anonimamente?
ResponderExcluireu respeito todo mundo, não uso a ferramenta de anonimato para ofender e agredir. uso para me preservar. antes eu assinava aqui com um nick, mas nem isso eu tenho feito.
gosto quando as pessoas ficam na dúvida se eu sou homem ou mulher falando, pq elas realmente param pra ler oq eu tenho a dizer.
eu tava lembrando dos cargos de destaque no colégio, em como as meninas bonitas sempre se candidatavam, pq eram autoconfiantes e tinham uma simpatia gratuita dos outros alunos.
eu sempre fui de me esconder, de querer me misturar na massa. nunca concorri à representação de turma ou monitoria. pq eu já sabia que não seria votada. eu não queria nem mesmo me expor e aguentar a avaliação pública do meu corpo, do meu cabelo, da minha acne, dos meus pêlos.
quando eu era mais nova eu não era assim, tão insegura. eu gostava de liderar nos trabalhos em grupo, até pq eu sempre fui dessas de carregar o grupo nas costas e fazer a maior parte do trabalho. só q isso foi morrendo em mim. acho que a última vez eu devia ter uns 12 ou 13 anos, lembro de sentir o meu rosto queimando enquanto alguns colegas olhavam pra mim e riam, no fundo da sala. foi ali que eu comecei a morrer de vergonha de falar em público.
é engraçado como definem a nossa personalidade como se fosse algo inato, timidez, insegurança, baixa autoestima. e não são.
Branca - muito obrigada por vc compartilhar sua dor, eu tô aqui tomando coragem pra compartilhar a minha, o momento mais horrível da minha vida, que me levou a praticar o aborto. Mas tô quase conseguindo.
ResponderExcluiranonimo q falou da auto-estima q se destroi.otimo vc se lembrar do dia q tudo começou.achar est ponto é uma das vias p buscar a cura. se um dia qser, conte isto p um psicologo ou psicoterapeuta. ele pod t ajudar a voltar a ser como antes.ou melhor.
ResponderExcluirbeócia disse tudo,eu tb tenho essa vontade de viajar,aprender idiomas, ficar mofando em casa,cuidando do lar,pra mim n existe.
ResponderExcluirSó acho meio exagerado falar que a Hilary Clinton foi execrada pela mídia. Ela foi super respeitada como candidata à presidência e brigou até o fim pela nominação do Partido Democrata. Se ela entrar na disputa em 2016, é favorita com certeza.
ResponderExcluirMas eu posso fazer um adendo com relação ao comentário à respeito da roupa da 1ª ministra Angela? É corrente vigente no mundo de que se deve fazer comentários à respeito da roupa da mulher para agradá-la. Se não for pra ridicularizar, somente para comentar a roupa, é costume de homem fazer isso. E por mais feminista q eu seja, sempre me derreto qdo. minha companhia repara na minha roupa, no cabelo.
ResponderExcluirNussa fica mandando o povo baixar filme através de Torrent !!!! Isso da cana !
ResponderExcluirEstou passando para dizer que suas palvras sao como favo de mel....goteja sabedoria....naquilo que diz: Desejo que contunue a nos dar alegrias com tuas sabias palvras....Palavras as quais sempre trazem por si um aprendizado daquilo que diz...E na formosura e na simpliscidade das tuas elaboradas escritas vai sempre um pedacinho de voce...era como se nos desce parte do seu coração que carrega teus mais puros sentimentos de mulher na qual foste tu criada na sua mais pura sinceridade e na sua fragelidade naquilo que foste formada de maneira honrosa .
ResponderExcluirUM BJ AFETUOSO EM TEU CORAÇÃO LINDA....
Lola, um dia desses eu estava assistindo ao programa "Ellen DeGeneres Show" e ... você tem que ver isso:
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=ABzMAuI1vj0/
Concursos de beleza infantil são o fim da picada, eu sei, mas apesar disso a menininha se destaca entre as outras candidatas pois é a única que age como uma criança.
Estava lendo uma matéria da Regina Navarro Lins, aquela sexóloga super polêmica porque defende o fim da monogamia, do amor romântico e fiquei pasma de ver nos comentários que o pessoal que se revolta com o que ela fala, não argumenta com ela, só sabe falar mal da aparência dela e falar que falta Deus na vida dela. Fico sem saber o tipo de crítica que me assusta mais.
ResponderExcluirE o pior é que a maioria dos comentários do tipo é assinado por mulheres...
As pessoas ainda acham, e muitas mulheres infelizmente, que pra calar a boca de uma mulher basta criticar a aparência dela, não precisa questionar nada do que ela falou.
Quando um homem que está fora dos padrões de beleza diz algo polêmico e bem argumentado, a gente costuma ver suas idéias sendo criticadas, não seu físico.
Por outro lado, se Regina estivesse dentro dos padrões de beleza ainda seria criticada, iam dizer que diz o que diz porque é bonita e burra, puta, promíscua, blábláblá.
É complicado.
ontem mesmo eu vi um documentario sobre a Thatcher dizendo que ela era bonita e usava seu sex appeal na política.
ResponderExcluirluciana mendonça, obrigada pela dica.
ResponderExcluirmas não foi um caso isolado. eu consigo me lembrar desse, mas era uma época em que eu me expunha mais frequentemente. então não foi a única vez que senti vergonha.
eu era de responder pergunta de professor, por ex. e parei, pq isso era coisa de nerd e as pessoas nao querem ser amigas de nerds.
depois eu fui parando de querer apresentar trabalhos. foi nessa época tb q eu fui evitando contato social, ir à praia, essas coisas. um monte de grilos juntos.
e eu consigo ver claramente que isso não é inato. mas eu ainda sinto muita vergonha do meu corpo o tempo todo, me sinto insegura e isso só se agravou quando eu deixei de ser a inteligentinha e passei a ser uma aluna medíocre. pq agora eu não tenho segurança em mim nem mesmo intelectualmente.
eu entendo o sentimento, só não sei como evitar. quando eu tava num curso de inglês, por ex, que era uma turma menor (umas 8 pessoas só, a maioria de mulheres) e eu voltei a ser a melhor aluna (pq idiomas é o meu ponto forte) eu vi que naquele espaço eu voltei a ser mais autoconfiante. eu respondia, apresentava, fazia prova oral. não era soooolta como deveria ser, mas estava bem mais à vontade.
enfim, eu me identifiquei com o texto pq acho q essa é uma ótima explicação pra que mulheres não se metam com política, por ex. medo de exposição, medo de críticas não relacionadas ao seu trabalho, mas ao seu corpo, medo da hostilidade mesmo.
alguém aí já teve curiosidade de assistir tv camara e tv senado? eu assisti no dia da votaçao de uma lei contra a homofobia. enquanto os evangelicos falavam, todos escutaram quietos. alguns vaiaram, alguns replicaram. mas tudo relacionado ao tema.
quando uma mulher resolveu falar, era uma mulher, de uns 40 anos, gorda, do psol, esses mesmos evangelicos começaram a dar risinhos ironicos. a cochichar, apontar e rir, tipo criança mal educada. um horror a falta de respeito.
E, aliás, é dever/obrigação de filho cuidar de pai? Tá escrito em algum lugar?
ResponderExcluirolha, é sim. moralmente falando, voce deve fazer por quem fez por ti
Que coisa mais utilitarista isso, achar que a mulher deve ter filhos para garantir cuidados de graça na velhice.
ResponderExcluirAh, e essa obrigação moral não é só com pais não, mas também com os demais familiares/amigos que nos ajudam ao longo da vida.
Na boa, acho injusto demais que uma pessoa nasça com essa obrigação de realizar a vida da mãe.
Oi. Li esse texto aqui e lembrei dos assuntos do teu blog, o que acha?
ResponderExcluir5 formas que os homens modernos são treinados para odiar as mulheres:
http://www.cracked.com/article_19785_5-ways-modern-men-are-trained-to-hate-women.html
Mundo machista, mídia machista. Mulher "bonita" é puta, mulher "feia" é pior ainda! ou seja, mulher, é melhor ficar na sua e ñ aparecer muito ñ, ou se prepare p ser condenada.
ResponderExcluirLord, solteiro é? conhece Brasília? linda cidade, tem a Chapada dos Veadeiros pertinho, vale a pena...
Sobre ter filhos, engraçado q os motivos são sempre os piores, sempre egoístas, será q alguém quer ter filho unicamente p se dedicar a criação e educação d um ser humano? ou é sempre p ñ ficar só quando for idoso, p ver sua genética em outra pessoa, o pior é: "p dar p meu filho tudo oq eu ñ tive, p q ele seja quem eu ñ pude ser"...coitada da criança, já nasce tendo q cumprir metas.
"Enfim, um dos médicos falou com ela que nada na clínica iria ser tão eficiente para aliviar a dor emocional que ela sentia do que o hábito de se cortar. Pois é, porque nem todo mundo entra na onda do self-harming só porque se odeia (opa, me odeio vou ali me cortar), mas sim porque as vezes esse comportamento alivia a dor que emocional. Eu já li muitos depoimentos de pessoas dizendo que se sentiam "melhores" depois que se cortavam."
ResponderExcluirVou comentar anônima porque é constrangedor, mas há uma semana fui capaz de entender as meninas que se cortam. Eu estava sozinha em casa, muito sozinha...
Uma dor muito forte me abateu, uma ansiedade que eu nunca tinha experimentado. Pensei em suicidio e consegui afastar essa idéia. Tentei me cortar e como não consegui, as idéias de suicídio tomaram conta de mim de novo.
O que me salvou naquele dia foi ter lido uma reportagem sobre um menino de 16 anos que se suicidou. Era uma entrevista com o psicanalista dele. Aquilo me tocou de tal forma, que não tive coragem.
Eu não sou uma pessoa depressiva, sou recém-casada, formada, feliz, etc., mas naquele dia senti uma dor que era incapaz de suportar. Era como se todo o peso da existência viesse sobre mim.
Tentei me machucar para fazer a dor parar.
nem todo mundo que se machuca se odeia. As vezes os laços que te prendem à vida se enfraquecem por motivos diversos e você sofre e não sabe como fazer isso parar.
Acredito que o sofrimento existencial faz parte da nossa perpétua condição de prematuridade diante da vida. Como já dizia o Cazuza:
"Oh baby suporte, foi apenas um corte/ A vida é bem mais perigosa que a morte."
"e o que falar também das mulheres bonitas que são "burras"? as pessoas não dão credibilidade às que se enquadram nos padrões estéticos e que podem acrescentar algo."
ResponderExcluirLorraine, resumiu bem... Não importa que eu fale 4 idiomas, tenho 2 cursos superiores, pós e mestrado, ninguém vê nada além da LOIRA gata, e é assim q sou tratada diariamente, até em entrevistas de emprego...
George Clooney casou-se uma vez e durou pouco tempo... divorciado desde 1993 prometeu nunca mais se casar.
ResponderExcluir=======
trailler do documentary Miss Representation
http://vimeo.com/28066212
(DVD à venda a partir do dia 10.04.2012 por 15 dólares)
outro legal tb é "14 Women" (2009)
lema do filme:
“You can't be what you can't see."
"Você não consegue ser o que você não consegue ver."
bem, LoLa cheguei ao que escrevi acima, todas as linhas, a partir de seu post. Obrigada, mais uma vez, e novamente de novo. E aqui pra ler comentários sobre o MissRepresentation.
http://documentaryheaven.com/miss-representation/
sobre autoflagelação, há dois filmes bons que abordam isso... um é francês e outro é americano... "The Piano Teacher" e "The Secretary"... não sei os títulos em português... vi os filmes há muitos anos.
============
hoje comprei a boneca Baby Alive e depois de analisar a boneca, marido disse que essa boneca é invenção de mulher feminista... pra desanimar as meninas em serem mãe... é que a boneca fica pedindo comida e isso e aquilo e ele acha que acaba dando estresse... que de tanto ouvir isso a menina criança desiste de ser mãe... rs... ai antes que alguém me ataque, meu marido nunca se importou em ter filhos, OK? e se tivéssemos tido filhos biológicos ou adotados, tanto faz, um de nós dois ficaria em casa cuidando das crianças, não importa qual dos dois, mas as crianças não seriam criadas em creche coisa nenhuma. No caso, quem ficaria em casa seria eu, uma vez que a maternidade teria sido opcional.
anonimo das 22:57
ResponderExcluireu usei o caso q pelo q vc escreveu pareceu ser o mais marcante.Mas,quando ocorrem situaçõesque nos marcam elas tendem a se repetir. Vc poderia (é só uma opinião) se quisesse,interromper este ciclo através de uma reorganização que pode ser feita em terapia.Nada impede de que vc lembre de muitas outras ocasiões,mas p processo terapeutico, busco escolher uma cena, preferencialmente a mais marcante. O mundo vai mudar se alguem fizer terapia? Os homens mudarão? As mulheres passarão a serem vistas de outra forma? Imediatamente não. Mas, vc pode passar a se posicionar de forma diferente, não "se escondendo", não "evitando falar", enfim sendo vc do q jeito q lhe é autentico.
Voltei aqui pq LOla tuitou d novo sobre o post.Bom, é a primeira vez q falo c leitor do blog!
Lola, EXCELENTE post. Ótima recomendação. Já baixei o filme e vou ver - depois volto aqui pra falar dele.
ResponderExcluirSomos mesmo as vilãs contra nossas iguais - vejo isso todo santo dia no meu trabalho. É uma disputa pra ver quem se veste melhor, quem é mais magra, mais bonita. Aff! E o pior: TODAS SE VESTEM IGUAIS, PINTAM O CABELO DA MESMA COR E ALISAM-NO!!!
Essa cobrança é excessivamente exercida de uma mulher sobre outra. Se a mulher não "anda" de acordo com um padrão, ela é tachadíssima de várias coisas horríveis - mal amada pra baixo.
O maior exemplo de tudo isso é a Dilma. Ela é sempre questionada e/ou criticada por algum atributo considerado pela sociedade como 'coisa de mulher' - irritada, nervosa, estressada, solteirona, feia, fora de moda etc etc etc. Eu tenho uma raiva daquela colunista de política da CBN - a Lúcia Hipólito -, porque todo santo dia que há algum problema no governo, ela fala alguma besteira dessas sobre a presidenta! Acho que ela devia repensar seus comentários absurdamente machistas. Ela já chegou a comparar a competência de Dilma e outros presidentes, afirmando veementemente que ela não serve para o cargo porque é muito afetiva! É mole???
Também já vi muita reportagem afirmar, implícita ou explicitamente, que a Dilma é lésbica, porque não aparece com homem ou porque se veste assim ou assado. Valham-me os deuses!!!
Eu sou uma mulher bonita, inteligente, articulada, crítica. Não fico calada quando acho que devo falar. Sou autêntica, falo o que penso e apenas do que sei e entendo. Mas, às vezes, sinto que as pessoas não "conseguem me engolir", entende? Parece que estou cometendo um pecado e, sempre que querem tentar me desarticular, apelam para a aparência. Não tem problema, não me maquio todo dia! hehe
A gente tem de rir pra não chorar, porque isso tudo é triste!
Abraço, Lola!
Luara.
ResponderExcluirSim ,sou solteiro rs
E to devendo uma visita a Brasilia. Conheço muito gente boa dai :)
Prazer em conhecer mais uma.
para coroar a nossa função decorativa:
ResponderExcluirhttp://esporte.uol.com.br/basquete/ultimas-noticias/2012/03/28/basquete-copia-futebol-americano-e-cria-liga-de-lingerie-com-modelos-e-ex-universitarias.htm
Assisti ao documentário ontem à noite...
ResponderExcluirFiquei chocada como as americanas são tratadas como material de masturbação, e mais ainda com o desrespeito odioso dos “jornalistas” com essas mulheres que não querem rebolar para as câmeras e / ou estão em cargos políticos de destaque. Não concordo com a política do governo americano. E as mulheres da politica que foram citadas no documentário compartilham dessas ideias danosas para o país. É tudo machismos desses babacas, pois mesmo elas compartilhando as mesmas ideias politicas, por elas serem mulheres, sua voz não tem alcance, e é ridicularizada por não ter uma vírgula no meio das pernas. Debater ideias é interessante, mas ofender um gênero é muita falta de argumentação e cérebro.
A mídia nacional só importa pensamentos ruins dos Estados Unidos. A TV brasileira vomita essas mesmas asneiras. Isso me lembrou de quando a Dilma se tornou presidenta. No jornal da Globo, só deram destaque a esposa (jovem) do vice. 1ª mulher presidente?! Isso não conta? Eu não concordo com o PT, não acho um partido de esquerda, e sim uma direita revoltada. Os partidos que são realmente de esquerda neste país são o PSOL e PSTU.
Enfim, sugiro o sábio concelho do Noam Chomsky: Desliguem suas TVs!
Link pro torrent: https://thepiratebay.se/torrent/6776665
ResponderExcluirOw...tem gente que posta comentário maior que o texto da moça !!! O blog é dela num é para fazer uma carta para comentar !!!
ResponderExcluirPS: Voto na Miss Coritiba, JESUS !
PS2: Não tendo a liga de Futebol de Lingerie tá OK...Senão ja viu !
". . . . o sábio conselho do Noam Chomsky: Desliguem suas TVs!" 28 de março de 2012 12:07
ResponderExcluirendoss... e do a ligarem, selecionem o canal e tb a apresentação que o canal transmite.
E se ligar TV que seja no Playboy TV!
ResponderExcluirLola, nada a ver, mas muito bom esse artigo sobre uma professora que perdeu o emprego por falar abertamente de sua carreira como profissional do sexo, para pagar a faculdade entre outras coisas: http://www.guardian.co.uk/lifeandstyle/2012/mar/28/lost-job-teacher-call-girl?CMP=NECNETTXT766
ResponderExcluirOlá Lola,
ResponderExcluirgostaria de escrever um depoimento sobre auto dano, como anônima. Será que vc me dá esse espaço? Eu acho importante.
Att,
anônima
É muito triste essa ditatura q obriga as mulheres a embelezarem o mundo. Sofrem não só as mulheres q não cumprem o seu dever de serem belas, mas até mesmo os homens podem ser vítimas dessas cobranças. Hj vi uma matéria na internet sobre o Zuckeberg, o fundador do Facebook. Ele está na China, acompanhado de Priscilla Chang, sua namorada. A matéria era seguida de vários comentários criticando-o pelo mau gosto na escolha da namorada. Isso pq ela não segue os padrões de beleza atuais, não é loira, siliconada, não é magra, enfim... não é uma capa da playboy nem uma rainha de bateria. Então, de acordo com os comentários dos assinantes do tal site de notícias e de vários outros sites q acabei encontrando na net, ela não é o tipo q se espera q esteja ao lado de um dos homens mais ricos do mundo. Ela não o merece e Zuckeberg é extremamente criticado por isso. Os sites americanos são muito cruéis com ela. Eu particularmente o achava um babaca, por conta do filme A rede, mas depois fui pesquisar mais a fundo sobre a sua história e vi q, claro, ele não é um santo, pois santos não existem, mas a história de q ele criou o site pra dar notas a beleza das mulheres por conta de um fora q levou de uma outra menina, não é de todo verdade. Ele está com Priscilla Chang desde bem antes da criação do Facebook. E se a ama, pq a largaria agora q é bilionário? Talvez seja difícil para a maioria das pessoas entenderem q mulheres não são objetos, não são como carros ou casas, q quando temos maior poder aquisitivo trocamos por um mais bem equipado. Mulheres são gente de carne osso.
ResponderExcluirMe perdoe por discordar, mas o Zuckerberg está com Priscilla Chan não porque goste dela, mas porque não tem sucesso com as mulheres. Apesar de rico, ele não tem o "sex appeal" de um Russel Brand. E segundo as fotos, a tal da Priscilla, sua esposa, além de feia, é antipática, pois é possível notar pelas fotos que ela não se sente satisfeita.
ResponderExcluirem comparação com a Yoko Ono, que eu adoro, a Priscilla dá de 10X0. Alguns ocidentais gostam muito das orientais. no big deal.
ResponderExcluirNunca tinha ouvido falar da namorada ou mulher do Mark Zuckerberg. Fiquei sabendo disso hoje, através de vcs. E a curiosidade me fez procurar algumas fotos no Google. Então me digam: como que essa mulher pode ser considerada gorda? Anônimo que comentou aqui por último, como vc sabe por que o Z está com a Priscilla? Vc acha que só pessoas com sex appeal conquistam outras pessoas? Além do mais, Z é rico e famoso, e isso faz com que ele possa conquistar muita gente (e eu acho ingênuo quem diz que homens ricos atraem muitas mulheres “porque mulher gosta de dinheiro”, como se mulheres ricas não atraíssem muitos homens). Se ele está com Priscilla, é porque quer, e porque ela quer também. E acho incrível que vc possa julgá-la antipática e dizer que ela é infeliz só de olhar pra algumas fotos!
ResponderExcluirEu não gosto do Z (o filme do Fincher me convenceu), não gosto do Facebook. Mas acho incrível que tanta gente queira avaliar a namorada ou esposa do cara.
Lola, o meu comentário anterior (das 21:49) apresenta muitos erros de digitação que tornaram o comentário ininteligível. Por isso escrevo outro:
ResponderExcluirLola, eu não concordo com esta idéia machista de que mulher escolhe homens por dinheiro, fama e/ou status. Isso equivaleria a dizer que mulheres não gostam de sexo e só escolhem homens por interesse. Como já foi debatido aqui, mulheres gostam de sexo e elas escolhem e transam com homens que elas consideram sexy (assim como nós homens escolhemos e transamos com as mulheres que consideramos "sexy"). Sendo assim, Zuckerberg é rico, mas não é considerado sexy pela maioria das mulheres. Ele não apresenta o "sex appeal" de um Mike Tyson, Alexandre Frota, Adriano (o Imperador). Então se não for "sexy", não tem sucesso com as mulheres, mesmo sendo rico e famoso. É o que eu penso.
Quanto à Priscilla Chan, realmente ela não é gorda (vou deixar uma coisa bem clara aqui: eu tenho atração por mulheres gordas, já comentei aqui que curto a pornografia "BBW" e "Mature e Granny Sex", escondido dos amigos, é claro!), mas a considero feia, e ela tem um perfil de antipática. Pode ser que eu esteja enganado, que ela não seja antipática, mas tem todo o aspecto de uma pessoa assim.
Anônimo das 22:40, acho melhor você dar uma olhada em volta quando andar na rua. Você iria perceber que uns 80% das pessoas não são sexy, e têm namorada/namorado.
ResponderExcluirPelo contrário, Eneida, 80% dos homens que tem namorada são sexys.
ResponderExcluir"Ele não apresenta o "sex appeal" de um Mike Tyson, Alexandre Frota, Adriano (o Imperador)"
ResponderExcluirCara, você tem uma visão muito peculiar do sex appeal masculino.
Luana, não sou eu que tenho uma visão peculiar sobre o "sex appeal" masculino (sou hétero, então não tenho visão sobre "sex appeal" dos homens, apenas as mulheres e os homoafetivos podem considerar que é ou quem não é sexy), mas a maioria das mulheres que tem. Basta observar ao seu redor, quem é que tem mais sucesso com as mulheres: um homem com o comportamento de um Zuckerberg ou de um Bill Gates, ou um homem com o comportamento de um Alexandre Frota ou Chris Brown? Acho que você entende o que eu quero dizer.
ResponderExcluirNossa, quanta bobagem, anônimo! Never say never, mas pessoalmente eu não conheço nenhuma mulher que ache Alexandre Frota ou Mike Tyson sexy. Quem é Adriano, jogador de futebol? Em geral, generalizando bem mesmo, mulheres não gostam de caras muito musculosos. Ver quem fica mais musculoso é uma competição pra se exibir pra outros homens, não pra se exibir pra mulheres. Assim como é a competição pra ver quem fica mais magra. Mas, enfim, isso não tem nada a ver com o Zuckerberg e a namorada. Concordo com o filme na parte em que a namorada ficcional diz pro Z ficcional que não é por ele ser nerd que ele não faz sucesso com as mulheres. É por ele ser um babaca.
ResponderExcluirPerdão Lola, mas é a realidade. VOCÊ e AS MULHERES QUE VOCÊ CONHECE, podem não considerar o Alexandre Frota e o Mike Tyson sexys, mas a MAIORIA DAS MULHERES considera-os. Ou como você explicaria o sucesso que esses homens têm com as mulheres? Se você disser que é por fama e dinheiro, estaria concordando com o pensamento machista de que as mulheres escolhem os homens por interesse. Mas se fosse por isso, como explicaria que o Zuckerberg não tem o mesmo sucesso com a mulheres? Ele é bilionário e famoso.
ResponderExcluirCadê a pesquisa internacional dizendo que A MAIORIA DAS MULHERES acha Alexandre Frota e Mike Tyson sexy? Por enquanto só temos a sua opinião sobre o que a maioria das mulheres considera sexy. Claro, vc é expert no assunto. Vc olha pra FOTOS da namorada do Zuckerberg e já sabe que ela não é feliz. Do mesmo jeito que vc olha pra Priscilla e imediatamente conclui que o Z não faz sucesso entre as mulheres.
ResponderExcluirgente, eu to rindo TANTO do leitor que acha o mike tyson e o frota sexy. uhauhauhauha
ResponderExcluirse eu tivesse que escolher entre pegar um deles e pegar uma mulher, eu virava lesbica. beijos
Alexandre Frota e Mike Tyson sexy? AHAHAHAHAHA
ResponderExcluirq sucesso q eles fazem com as mulheres? só se foi no anos 80 e olhe lá.
Se for assim, o mick Jagger faz sucesso também. Ele é o padrão de beleza?
ResponderExcluiro adriano é sexy (mas bate em mulher, eeew. e era amigo do goleiro bruno, o esquartejador)
ResponderExcluiro zuckerberg é bonitinho. carinha de bebê, cachinhos loiros... mas ele não é sexy.
agora oq isso tem a ver com o fato da priscila, que tb é bonita, ser antipatica?
e oq isso tudo tem a ver com esse post?
Eu sei quem são as "mulheres" que consideram esses 3 ícones do poderio sexual sobre o inconsciente feminino: as "cachorras", "periguetes", "Ex-BBB". Infelizmente, esse tipo de mulher existe, a que prefere viver de aparências, e que privilegia o TER sobre o SER. Elas só pensam em ter uma aparência perfeita, ter um namorado perfeito, ter uma vida perfeita, NAS APARÊNCIAS. Agora, anônimo, vc deve ser muito infeliz no que diz respeito à vida afetiva/sexual. Vc deu uma opinião absurda à respeito da namorada do Zuckerberg, e tb percebe-se que vc não entende nada de homem. Não sei qual sua prefência sexual. E melhor nem saber, pq já se viu q vc não tem muito alcance mental pra entender o que seja AFETO. O q mantem um relacionamento saudável duradouro é o afeto que une o casal, não a aparência física, ou conta bancária. Segundo seu raciocínio, então Lady Di jamais teria sido trocada pela madrasta da Branca de Neve, a Camilla Parker Bowles e nem Eike Batista teria sido trocado por um BOMBEIRO! Reconheço que era O BOMBEIRO MAIS LINDO QUE EU JÁ VI, mas não tem a grana q o Eike tem.
ResponderExcluirivou deixar uma coisa bem clara aqui: eu tenho atração por mulheres gordas, já comentei aqui que curto a pornografia "BBW" e "Mature e Granny Sex", escondido dos amigos, é claro!
ResponderExcluircara. vai curtir suas fantasias abertamente, sem medo dos amigos.
deve ter gente que acha o alexandre frota sexy, afinal de contas ele é um ator pornô de sucesso. mas estranhas seriam as mulheres que o acham sexy, mas só quando "escondidas dos amigos"
Opa, leitora anônima prestes a virar lésbica! Não ofenda o comentarista perspicaz. Não é que ELE acha Mike Tyson e Alexandre Frota sexy! Ele é um macho man, então ele não acha homem nenhum sexy, como ele já afirmou em outro comentário! Ele está mansplaining por A + B que AS MULHERES acham Tyson e Frota sexy! O comentarista perspicaz entende TUDO sobre o que as mulheres acham sexy.
ResponderExcluirE sim, se eu tivesse que escolher entre Zuckerberg, Tyson e Frota, eu ficava com o Zuckerberg. E acho que pouco depois viraria lésbica.
Moderação pessoal. Não me apedrejam, não sou mascu.
ResponderExcluirNão sou nenhum Tom Cruisse, mas não sou infeliz no que diz respeito à minha vida sexual, não vivo num deserto sexual. Mas o que estou dizendo é a realidade. É só observar ao seu redor. Não precisa fazer pesquisa, mas basta ver que estes homem tem sucesso com as mulheres.
Sei que vocês não consideram estes homens sexy, mas são a exceção, não a regra. Assim como eu ter atração por mulheres gordas e curtir a pornografia BBW sou exceção e não a regra.
O Adriano bate em mulher e era amiguinho do Bruno? Pois é, parece que a maioria das mulheres são masoquistas, pois estes homens têm sucesso com as mulheres. O próprio ex-goleiro Bruno, preso, estava namorando uma dentista linda. Pergunto: o que uma mulher como aquela dentista tem no cérebro? Ou melhor, será que em cérebro? Com tantos homens foi ter um caso com o Bruno preso por assassinar a sua ex? O que quer? Ter o mesmo destino da Eliza? Se tornar ração para cães? Só pode ser masoquista.
Não é porque eu olho pra Priscila que eu já concluo que o Zuckerberg não faz sucesso entre as mulheres, mas se fizesse já teria sido divulgado. Estão entendendo?
Anônimo, você precisa urgentemente sair e conhecer mais mulheres, porque as que você conhece não parecem ser um bom parâmetro.
ResponderExcluirAliás, ainda bem que eu já sou lésbica de nascença, porque ter que engolir Alexandre Frota e Mike Tyson como modelos de homens sexy, é ofender o bom gosto de qualquer mulher hétero.
ResponderExcluir*Diferente do querido anônimo, eu tenho essa capacidade de reconhecer homens bonitos/sexy mesmo não sentindo atração por eles.
o bruno goleiro deve ter ativado o instinto maternal da dentista, só isso. Homem gosta de dar uma de coitadinho e mulher gosta de alguém pra cuidar.
ResponderExcluirLuana, pra falar a verdade, depois que o Frota se converteu, passei a notá-lo. Mas aquele físico todo não me atrai mesmo não.
ResponderExcluirO Anônimo das 02:24 não sou eu, ou seja, não é o mesmo anônimo que postou os comentários das 21:08, 22:40, 23:37, 00:43 e 01:55. Fiquem atento para os troll clonadores.
ResponderExcluirNão imaginei q a minha postagem do Zuckerberg fosse dar tanto pano pra manga. É que estava revoltada com os comentários dos leitores da "foia" de são paulo a respeito da moça
ResponderExcluirAcho meio equivocada essa ideia : "Zuckerberg não faz sucesso entre as mulheres, mas se fizesse já teria sido divulgado" Sera q é tão importante assim pra ele ser um sucesso com as mulheres? Ele já tem a mulher da vida dele. Então isso já não é ter sucesso? Quantas pessoas têm essa sorte?
Lola, quanto ao fato de eu ter escrito q ela não é magra, é pq ela não está dentro dos padrões de magreza atuais, ou seja o numero Zero, o padrão das modelos, que a maioria acha q devam estar ao lado de um ricaço.
Qto ao q andaram dizendo q ela é infeliz, não me parece não. Ela é uma mulher inteligentíssima ( acho q é o mínimo q se espera de quem estudou em harvard ) , descolada, casada com o homem q ama. P q não estaria feliz? Antipática? NA maioria das fotos ela está sempre sorrindo. Isso não é atitude de quem é antipático. E ela até teria motivo pra ser antipática com a mídia, pq é metralhada por críticas. Até do filme baseado na vida dele, ela foi limada.
Li um monografia q analisava o filme e questionava pq de terem criado a namorada fake e ignorado Priscilla. Tem uma parte q diz: "Por que no filme aparece a tal Erica ficcional enquanto a Priscilla Chan real é completamente ignorada? Seria uma tentativa de fazer o Mark da ficção parecer ainda mais anti-social e misógino? Num filme como A rede Social que evita fazer o retrato manequeísta de seus personagens, possibilitando tantas nuances de interpretações, parece estranho que justamente esse dado tão importante da vida pessoal de Mark tenha sido não só ignorado mas distorcido de forma intencional pra prejudicar a percepção da personalidade do protagonista"
Na minha humilde opinião quiseram mesmo pintá-lo como um fracasso com as mulheres só pq a mulher q ele ama não se enquadra nos padrões.
Bjs, Leila
Anonimo das 03:38, o que você está pregando é nada mais do que a monogamia masculina pura. Achar que o homem tem que ter a "a mulher da vida"...tudo baboseira monogâmica. É o mesmo que dizer que mulher tem que ter o "homem da vida". Ai vocês não gostam, né? Defendendo a monogamia, a base do patriarcado. Ou esta regra vale só para nos homens?
ResponderExcluir"Qto ao q andaram dizendo q ela é infeliz, não me parece não. Ela é uma mulher inteligentíssima ( acho q é o mínimo q se espera de quem estudou em harvard ) , descolada, casada com o homem q ama. P q não estaria feliz? Antipática? NA maioria das fotos ela está sempre sorrindo." - Quais fotos você viu? Nas fotos que eu ví e nas quais ela estava acompanhada pelo Zuckerberg, ela não demonstrava nenhum sorriso no rosto, muito pelo contrário, ela estava com um perfil antipático....Isso que me levou a pensar que ela é antipática.
Alexandre Frota sexy? kkk
ResponderExcluirO tiozinho que vende picolé lá na praia é mais sexy que ele!
É uma figuraça, sempre de shorts florido e oculos escuro, as vezes chapéu de palha.
Conta as piadas sacanas mais sem graça da face da terra e dá risada sozinho!
Muito style.
Agora vende trufa tb, tem a incrivel promoção "mulher que compra duas trufas ainda ganha um beijinho do tiozinho".
Inteligencia e bom humor é muito mais sexy do que musculos.
Eu acho perfeitamente possível que haja mulheres que achem o Alexandre Frota, o Adriano, o Zuckerberg e até mesmo o Mike Tyson como sexys, ao contrário do que tão dizendo aí.
ResponderExcluirO que é problemático é achar que todas as mulheres vão ver cada um deles da mesma forma, como se fosse um gosto homogêneo. Não é.
Olha, o que o anônimo dia 28/03 as 22:40 (o do Mike Tyson)tá falando tem um pouco de verdade.Saio na noite direto e vejo isso ocorrendo muito aqui no Rio.Claro que não somente caras assim, mais aqueles caras que andam bem "alinhados", que sabem se vestir maneiro,chegam na malandragem e desenvolvem uma personalidade extrovertida, vejo eles também se dando bem.Acho que o caso não é o machismo exalado por esses caras, mas sim o fato de eles se mostrarem masculinos, explico: a mulher , para sair e para ter envolvimento, quer um homem, não um filho.É o que tá acontecendo: muitos caras correm nesse erro de procurar na mulher um senso maternal, daí se mostram infantis e inseguros.Esses caras, ao menos, passam segurança e desapego, e é o que a maioria das mulheres valoriza.Abraço
ResponderExcluirVBN, felizmente minha família não cobra. Minha mãe apoia minha decisão de não ter filhos, e só me comprometer novamente com alguém depois que alcançar alguns dos meus objetivos profissionais. Ela sabe muito bem o quão terrível é depender financeiramente de outra pessoa, então ela sabe do que fala, e eu ouço.
ResponderExcluirE também acham que eu sou mais nova, a maioria só descobre a minha idade quando pergunta. Ai quando descobrem, fazem aquela cara de "mas como assim você ainda é solteira?". Não entendem, a maioria, que é opção pessoal, e só. Mas se eu for me incomodar com a opinião alheia nesse nível, deixo de viver, né? Então deixa pra lá.
Steve Jobs fez sucesso entre as mulheres? E Bill Gates?
ResponderExcluirambos fizeram. suas esposas sao lindas.
ResponderExcluirO Steve Jobs era gatinho na juventude.
ResponderExcluirAuto-mutilação é um sintoma de Transtorno de Personalidade Borderline.
ResponderExcluirA maioria dos acometidos é mulher, e sofreu violência na infância/adolescência (violência psicológica e/ou física e/ou sexual).
É um quadro social/cultural terrivelmente cruel: ao que parece, a violência que sofrem não é mais exclusivamente praticada por um membro da família.
Caberia a avaliação de psicólog@s, mas podemos estar diante de uma fenômeno novo: casos de T.P. Borderline como resultado de uma violência praticada pela sociedade toda, em suas representações e práticas doentias.
Thata, me ocorre que o ato de roer as unhas, particularmente qdo chega a sangrar, tb seja um forma de automutilação, no caso TPB, é assim mesmo?
ResponderExcluir'vou deixar uma coisa bem clara aqui: eu tenho atração por mulheres gordas, já comentei aqui que curto a pornografia "BBW" e "Mature e Granny Sex", escondido dos amigos, é claro!'
ResponderExcluirAqui pra vc, se delicie!
http://www.maniacworld.com/star_wars_jokes/Star_Wars_Jokes.html
'se eu tivesse que escolher entre Zuckerberg, Tyson e Frota, eu ficava com o Zuckerberg. '
ResponderExcluirPô, o cara não tem nem trinta anos e já é bilionário, pode pegar praticamente quantas quiser, AÍ VEM A BALOFA PELANCUDA RIDÍCULA ACHAR QUE TERIA CHANCE COM ELE
HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHU
Bem que eu tento ficar longe desse blog mas nao dá, é hilário demais!!!!!!!
LisAna,
ResponderExcluirNão sei, pesquisei na internet e não encontrei referência a este ato específico.
A auto-agressão típica do TBP é cortar o próprio corpo.
Sei que arrancar cabelos/pelos do corpo é descrito como outra coisa, tricotilomania.
Vou pesquisar mais, se encontrar algo posto aqui.
eu amo a Lola! ;)
ResponderExcluirLola,
ResponderExcluirO link para este doc no youtuve foi banido por copyrights. Contudo ainda ha no vimeo na integra. E creio que é um otimo material para pensar porque nao conseguimos preencher as miseras 30% da cota para cantidatas, que é o que todos os partidos politicos alegam. Como as mulheres sao tratadas quando se expoem na politica? Elas tem que serem lindas? Elas sao castradoras? Elas sao barangas? Qtos presidentes sao medidos como a presidenta Dilma é se ela se depila, se ela é gorda, se ela é chic..se ela é isso ou aquilo...? Mas qual é a soluçao para atrair mais mulheres para a politica e para ter maior representatividade? Estou fazendo uma pos em Poder Legislativo e Cidadania, e a minha monografia gostaria que fosse neste campo, contudo estou procurando um caminho a escrever. Gostaria de entrevistar as politicas estaduais para saber delas como elas sao, o que elas tem experiencias nisso, o que elas pensam, o que elas acreditam ser a soluçao... http://vimeo.com/37703485
Baixar o Documentário - Miss Representation - O filme explora a falta de representatividade na grande mídia do gênero feminino em posições de poder - http://mcaf.ee/cgv2d
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