José Tarcísio Costa tem 25 anos, é de Campinas e está morando na Europa desde agosto de 2010. Depois de um ano na França, agora está em Estocolmo, onde cursa mestrado em Física. Em suas palavras: "Sempre tenho interesse em fazer uma imersão na cultura do país em que estou vivendo. Acho um desperdício de oportunidade morar num país diferente e ficar só focado na Física. Por essa razão procurei conhecer pessoas nativas e também estudar mais sobre a cultura local e acabei descobrindo essa disciplina voltada pra estrangeiros, na faculdade onde estou". Então vamulá. Acho que vocês vão gostar do que o Zé tem a dizer.
Acompanho seu blog como um religioso e sempre acho muita coisa interessante. Hoje estava discutindo com uns amigos sobre a igualdade entre os sexos, machismo, feminismo e etc, quando me dei conta de que muitos homens usam a "diferença natural" dos sexos pra justificar certas atitudes machistas, algo que eu achei absurdo. Contei para eles sobre a minha experiência na Suécia e muitos não acreditaram que as coisas aqui realmente são do jeito que são. Inclusive eu não acreditava muito antes de viver aqui, então achei uma boa ideia te escrever pra contar sobre isso. Não sei se você conhece bem como as coisas funcionam aqui, mas em todo caso...
Eu sempre ouvi falar da extrema igualdade entre os sexos na Suécia, mas nunca tive ideia da real extensão disso até vir morar em Estocolmo e cursar uma disciplina chamada "Sociedade e Política Suecas" no Instituto Real de Tecnologia (KTH) e, claro, viver dentro dessa sociedade. A primeira coisa que aprendi e, não tinha a menor ideia, é que a "licença maternidade" por aqui dura 480 dias, que podem ser divididos entre os pais (sendo o mínimo de 60 dias obrigatório para cada um deles).
Entretanto, a igualdade aqui vai além das leis, ela já está bem imersa na cultura dos suecos devido à educação pela igualdade que eles recebem desde a infância. Eu conversei com algumas garotas mais novas do que eu, na faixa dos seus 20 anos, e perguntei como ocorria o flerte por aqui. Isto é, perguntei como elas agiam quando se interessavam por algum rapaz e a resposta foi unânime: "Vamos falar com ele, oras." Continuei e perguntei se isso não fazia com que os rapazes as vissem como fáceis ou algo do tipo, e pra isso recebi caretas de desaprovação: "Como assim? Por que eu seria julgada como sendo fácil ao conversar com um garoto que me interessa? Não é isso que eles fazem quando estão interessados em alguém?" Tentei explicar pra elas como as coisas funcionam no meu país de origem e vi que elas acharam tudo um pouco absurdo. Para ter certeza de que elas não estavam só falando isso da boca para fora, resolvi conversar com rapazes na mesma faixa etária e, novamente por unanimidade, todos eles me confirmaram que o sistema por aqui é de mão dupla: "Se nós estamos interessados em uma garota vamos falar com ela, se elas estão interessadas em um de nós elas vêm conversar conosco. Nada de mais."
Decidido a levar o assunto um pouco mais a sério e a fundo, resolvi sair com um grupo de amigos e ir a um bar e depois a uma balada para tentar observar o comportamento das pessoas. Em princípio não vi muitas diferenças em comparação à vida noturna no Brasil ou na França (país onde eu vivia anteriormente), mas depois de algum tempo pude constatar o que tinha ouvido. As coisas por aqui realmente acontecem em mão dupla, não existe essa de mulher ter que ficar fazendo "charminho" para que o homem vá falar com ela. Se ela está realmente interessada, ela vem e conversa, e não há nenhum problema nisso. Após essa experiência, voltei a conversar sobre esse assunto com vários suecos e suecas de diferentes idades, e também com estrangeiros que vivem por aqui há algum tempo já. O que eu achei engraçado foi o depoimento que recebi de uma argentina que me disse que "a igualdade entre os sexos aqui era um saco porque acabou com o romantismo." Pedi para que ela me falasse mais sobre isso e ela me disse que um sueco não manda flores, não abre a porta do carro, etc. Levei esse assunto pra um grupo de nativos e eles me disseram que na verdade não era bem assim. Algumas garotas disseram que não viam razão para o rapaz abrir a porta do carro, uma vez que ela poderia fazer isso sozinha e, caso ele fizesse questão de fazer isso, ela faria o mesmo pra ele em algumas situações, por que não? Quanto às flores, todos disseram que na verdade eles mandam flores sim, nada impede você de fazer isso. Segundo eles, o romantismo fica até maior, porque não só os homens mandam flores, como as mulheres também.
Além disso, o homem sueco é mais participativo no lar, ele lava pratos, ele cuida das crianças, ele limpa a casa, sem que isso seja um problema para a sua masculinidade.
Eu achei tudo isso fantástico e, no meu ponto de vista, o mais importante é que mostra que é sim possível uma sociedade igualitária entre os sexos e que essa desculpa do "naturalmente diferentes" não cola. Reparei que existem muitas mulheres policiais por aqui, assim como muitos homens professores do maternal, coisa um pouco diferente do que acontece no Brasil.
Para finalizar, fiquei sabendo de uma escola onde a igualdade é levada mais a cabo ainda, o que gerou e ainda gera uma certa controvérsia por aqui. Nos subúrbios de Estocolmo existe uma escola chamada "Egalia" onde os professores evitam ao máximo "influenciar" a definição do gênero nos seus alunos. Nas palavras de um professor [ou professora?], Jenny Johnsson: "A sociedade espera que as meninas sejam sempre agradáveis e bonitas e os meninos viris e desinibidos. A Egalia lhes dá uma fantástica oportunidade de ser quem eles querem ser." Isso vai desde o espaço físico ao vocabulário utilizado. Em sueco han significa ele e hon significa ela; entretanto, nessa escola, foi inventado um novo termo, hen, que não existe oficialmente na língua sueca, pra ser usado em determinadas ocasiões. A diretora da escola Lotta Rajallin disse que esse termo é empregado em algumas situações como por exemplo quando um bombeiro, eletricista, policial etc vem visitar a escola. As crianças não sabem se será um profissional homem ou mulher, então a escola dizez "Hen vem amanhã nos visitar", o que, segundo Rajallin, aumenta a perspectiva das crianças. Por que dizer "ele" ou "ela" quando não se sabe o sexo da pessoa que virá?
O espaço físico também evita definições. Na sala de brinquedos podemos ver blocos de construção ao lado de fogõezinhos, assim como carrinhos misturados às bonecas. As crianças podem escolher qualquer um deles pra brincar, não existe isso de que alguns brinquedos são de meninas e outros de meninos. Na biblioteca há livros com histórias infantis que tratam de temas como mães solteiras, casais homo e bissexuais, tudo com grande naturalidade. Cabe lembrar que essa escola é única, e esse não é o tipo generalizado de pedagogia utilizada na Suécia.
Em suma, posso dizer que a minha experiência por aqui realmente está sendo fantástica. Eu sempre fui um defensor da igualdade entre os gêneros e sempre achei fraco o argumento de "diferenças naturais". Agora vivendo por aqui, eu pude ver que realmente essas "diferenças" podem ser superadas e a igualdade sim pode ser alcançada. Não é à toa que a Suécia é o primeiro país do mundo em igualdade, e um dos primeiros em termos de qualidade de vida. Se as coisas funcionam por aqui, por que não poderiam funcionar em outros lugares?
Só passei pra avisar que estou indo morar na Suécia com família e tudo!!!
ResponderExcluirTá vendo, gente, o que queremos não é utopia, é possível e vamos conseguir \o\
Obrigada por nos dar essa boa notícia, José!
Que texto maravilhoso!
ResponderExcluirNossa, me emociono muito em ler esse relato, principalmente porque foi escrito por um homem da área das ciências exatas! Parabéns, Zé!
É possível sim uma sociedade mais igualitária e justa!
"Não é à toa que a Suécia é o primeiro país do mundo em igualdade, e um dos primeiros em termos de qualidade de vida."
ResponderExcluirO mundo seria muito melhor se todas as pessoas percebessem a relação direta em igualdade de gênero e qualidade de vida.
Muito interessante!!
ResponderExcluirFiquei curiosa pra saber as estatisticas de estupro na Suécia...
Em tese, deve ser muito muito mais baixo que em países machistas.
Tita
Oi, Lola.
ResponderExcluirÓtimo post, como de costume. Não sei se você clicou no link para a matéria sobre a escola, mas lá, bem no finzinho, tem a opinião de um psicólogo infantil que questiona se o método da escola é válido ou não - críticas são bem vindas, claro - mas o pulo do gato vem no fim da fala dele: "O tipo de coisas que meninos gostam de fazer - correr e transformar varas de madeira em espadas - logo será desaprovado. Assim a neutralidade de gênero está, no pior dos casos, EMASCULANDO A MASCULINIDADE" - grifo meu (e perdoe a tradução feita às pressas e mal ajambrada). De onde é o notável psicólogo que fez esta observação? BINGO! Universidade da Califórnia, EUA. Não e necessário dizer muito mais.
Beijos
A Suécia dever ser um país muito bacana mesmo de morar!
ResponderExcluirE com seus exemplos é uma ótima forma de desmascarar as mentiras dos machistas!!!
XD tó de malas prontas já!
Oi gente!!! Passei pra dizer tbm que vou ser vizinha da Daní Montper lá na Suécia. rsrsrs
ResponderExcluirMe mudando para a Suécia em 3...2...1...
ResponderExcluiré engraçado falar da Suécia, visto que eles só atingiram esse patamar social, que culminou em políticas de igualdade de gênero devido as políticas de welfare state, que trouxe educação e saúde de primeira, conquistadas através da exploração imperialista de suas empresas na América Latina, na África, na Ásia, etc...Olof Palme que o diga. Assim fica fácil chegar a esse nível. Era o projeto deles, transferir riqueza de outros países, para custear o bem estar social deles, inclusive com apoio de embaixadas.Nos países em que tais empresas suecas atuavam, que se danasse o bem estar da população nativa.É isso que as pessoas não enxergam: a social democracia, tão festejada por muitos, era conquistada através da depredação de outros países.Abraço
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ResponderExcluirBando de manginas afeminados esses suecos otarios!
ResponderExcluirSensacional esse post! SEMPRE troco idéia sobre isso, toda vez que converso com alguma gringa pra ter outras referências e pensar sobre o assunto. Vou contar pra vocês minhas melhores descobertas:
ResponderExcluir- Conversando com uma francesa de 21 anos (linda) que morou 2 anos no Brasil, ela me disse: "os homens brasileiros começam a relação te venerando, te tratando como se você fosse uma deusa, e logo enjoam e vão pra próxima. Os franceses são mais difíceis de conquistar [obs. interessante: note como ela se sente parte mais ativa do processo do flerte com os franceses, em relação aos brasileiros) - tem mais jogo, demora mais - mas, uma vez que conquista, é uma coisa mais consistente.
- Conversando com uma inglesa de 33 anos, que morou vários anos do Brasil: "os brasileiros não ajudam nas tarefas de casa, eu acho isso o cúmulo. Além disso, eles são muito grosseiros no flerte, já chegam pegando... odeio isso"
- Conversando com outra francesa, que morou 4 anos aqui: "os brasileiros acham super normal trair a mulher. Que porra é essa? Isso me fez ter uma imagem muito ruim dos homens brasileiros, não ficaria com um. Além disso, os acho grosseiros no flerte (desrespeitosos)".
TEMOS MUITO O QUE REFLETIR. Machinho que bate na menina que não deu moral pra ele na balada, que puxa a menina pelo braço (gente, isso é O COMUM, não é exceção! Passamos por isso EM TODA balada)... somos um país MUITO machista, galera. Isso tem que mudar.
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ResponderExcluirMuito legal a história sobre a Suécia. A respeito de como os suecos se relacionam, achei bem bacana tb. Aqui no Brasil tem mesmo essa cultura de "boamoça/puta". Uma vez fiquei sabendo de uma conversa de um Ex em q ele falava sobre "mulher tem que se dar ao respeito". Engraçado, pq eu fui criada pra respeitar todo mundo e só perder o respeito por ela se ela não respeitar o próximo. Enfim, não venho de uma família rica e mesmo assim muits das coisas que foi colocada na suécia eu vivenciei. Trata-se de como vc passa aos seus filhos. Portanto são possíveis em qualquer sociedade, desde que vc trabalhe.
ResponderExcluirEu estou longe de ser o tipo de mulher que chora, mas teria realmente chorado se não estivesse no trabalho, ao ler esse post. É quase tudo o que sonho para o futuro de homens e mulheres. :)
ResponderExcluirEm contrapartida, vou dizer algo que não posso provar, porque a matéria online foi editada, mas hoje tivemos mais uma denúncia de racismo (ou injúria racial) contar um jogador de vôlei em MG. Uma mulher o chamou de 'macaco' e disse que 'deveria voltar para o zoológico'. O jogador afirmou ter se sentido extremamente ofendido e que o xingamento o abalou psicologicamente. Segundo a primeira versão da notícia, o que ele teria se sentido mais humilhado ainda por ser uma mulher a autora da injúria. Risível, não? Racismo e machismo - ainda temos muito que evoluir em relação a essas duas questões.
Alice
Beleza que as políticas de gênero na suécia vem desde os anos 50.Mas só se chega a esse patamar de igualdade através de educação de alto nível, que foi custeada através da transferência de riquezas de outros países onde empresas multinacionais suecas atuavam, como disse no meu comentário anterior.Abraço
ResponderExcluirUma coisa interessante pra gente refletir é por que o modelo de igualdade de gênero da Suécia incomoda tanto os mascus. Não só os mascus brasileiros, mas os mascus de todo mundo. Eles consideram a Suécia o inferno na Terra. Tem o lado da Suécia ter um modelo de welfare state muito forte, que os mascus (que são todos reaças, quase sempre de extrema direita) detestam, porque pra eles só “os que merecem” devem ter acesso à educação, saúde, segurança etc. Mas o que pega mais, lógico, é a questão de gênero. Pra eles, a Suécia “emascula” os homens. Ou seja, eles têm uma visão totalmente engessada do que é masculinidade. Mas é isso que não consigo entender: como os flertes acontecem na Suécia não seria bom pra eles também? Entendo que eles não queiram abrir mão de seus privilégios em casa. Deve ser ótimo poder chegar em casa, ligar a TV e beber cerveja, enquanto a mulher (que hoje em dia também trabalha) cuida dos filhos, da casa, faz a comida... Então, na esfera doméstica, mascus têm muito que brigar pra que a desigualdade continue. Mas, e nos flertes? Não seria bom que as mulheres também paquerassem, também tomassem a iniciativa?
ResponderExcluirE gente, claro que tudo isso é um paraíso em comparação com o Brasil. Mas ainda há muita misoginia e machismo... até nos países escandinavos. Lembremos de Os Homens que Não Amavam as Mulheres...
Sex Pistol, concordo que a Suécia explorou outros povos pra chegar onde está. Mas isso não é exclusividade sueca, né? Todos os países de “primeiro mundo” exploraram, e continuam explorando, outros. E no entanto poucos têm o welfare state dos países escandinavos. Pense nos EUA. É uma questão de escolhas.
ResponderExcluirE em vez da gente querer se mudar pra Suécia, a gente deve querer mudar o Brasil!
Olá minha amiga mostrou seu blog e gostei muito! Moro em Estocolmo tbm em Haninge!
ResponderExcluirVc tem facebook!? Abraco
Ivana
=D
Só lembrando que essa terra "perfeita" é a 28º no ranking de suicídios: http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_suicide_rate A taxa de suicídios lá na Suécia é três vezes maior que no Brasil.
ResponderExcluirSe a coisa lá está tão boa e funciona tanto assim, pq se matam tanto?
Só lembrando que essa terra "perfeita" http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_suicide_rate A taxa de suicídios lá na Suécia
ResponderExcluirEsses exemplos sempre devem doer na turma do "comportamento natural dos gêneros".
ResponderExcluirEnquano a participação masculina em tarefas domésticas for chamada de "ajudar em casa" saberemos que ainda estamos um passo atrás.
SEX PISTOL
ResponderExcluirconcordo totalmente com você e acho muito importante alguém ter colocado essa questão.
No entanto, acho que esta postagem é fundamental pois nos mostra que existem outras possibilidades nas relações de gênero, vivendo num planeta que tem tantas culturas machistas é bacana ressaltar alternativas mais inclusivas.
A maneira como esta alternativa foi construída é espúria, por isso acredito que a luta feminista perde muito se não for acompanhada de tantas outras.
Se a gente constrói igualdade sobre desigualdade se que tipo for não me parece muito justo nem sustentável.
beijo!
O país (Suécia) tem uma das mais altas taxas de denúncias de agressões contra a mulher da Europa. Segundo um relatório da Anistia Internacional sobre o tema, o número de denúncias de estupro quadruplicou nos últimos 20 anos.
ResponderExcluirLola,
ResponderExcluirEu vou explicar porque. Quando a mulher não pode "chegar" num homem, ele fica livre do "constrangimento" de ter que ficar com a menina mesmo não querendo. Já que macho que é macho pega todas. Ou seja, ele perde o controle, o poder, e deixa de ser macho.
É burrice, deveria ter sido superado aos 15 anos, mas é assim que muitos pensam.
Li, outro beijo para você, legal que você tenha achado relevante meu comentário, ampliar discussões ( no bom sentido) é essencial para ampliar a mente e a visão da realidade e de mundo.
ResponderExcluirAnônimo,
ResponderExcluirNão é isso que os números mostram. http://ailusaodavisao.blogspot.com/2006/12/o-mito-do-suicdio-sueco.html
Acho engraçado que sempre achei isso a coisa mais natural do mundo: se estava a fim de um garoto, ia atrás dele e demonstrava minhas intenções. Eles me achavam fácil? Não, eles tinham MEDO de uma mulher que não fazia doce (que acho a coisa mais ridícula do mundo, por sinal). Esse exemplo da Suécia me soa tão natural em tudo, como disse alguém em outro comentário, meu exemplo veio de casa, fui criada pra ser assim (se um homem abre a porta pra mim, por que não posso abrir a porta para ele?), para ambos os pais participarem da criação de um filho e coisas do tipo. É um mundo muito possível para nós, desde que estejamos dispostos a enfrentar a questão.
ResponderExcluirPois é, a Suécia e a Escandinávia vão bem obrigado.
ResponderExcluirMas o que os mascus e machistas de plantão nunca vão entender que isso não se deve somente a uma economia forte, aliás, não tem muito haver assim com economia, tem haver mais com educação.
A Educação na Suécia e na Escandinávia é a prioridade maior, sabemos que só podemos melhorar a sociedade através da cultura pq o ser humano é um ser social, da mesma forma que o preconceito é aprendido, não é algo natural ou que se pode sustentar com "explicações naturais das coisas como são" como as mentes tacanhas destes machistinhas querem fazer crer.
Somente através da educação igualitária é que os futuros cidadãos podem aprender a verdadeira noção de relação justa e isso começa com a construção do próprio eu sem o impedimento de regras de gênero, quando somos livres para construirmos quem queremos ser, não vemos motivos algum para tirar a liberdade do outro, que tem o mesmo direito :)
Agora para o "intelectual" sex pistol:
A Suécia e assim como outros paises da Europa até podem ter enriquecido a base de exploração de paises pobres como o Brasil...
Mas pelo que sei o Brasil faz a mesma coisa hj, na america do Sul, vide o tratamento que ele presta a imigrantes asiáticos e bolivianos... fora também as "missões de paz" e como trataram bem os Haitianos que tentaram escapar da fome da miséria causada pela guerra por lá.
Acho bom antes de apontar o dedo, vermos se não estamos olhando pro espelho né?
Sobre o suicidio:
As pessoas tem a mania de achar que paises frios as pessoas são frias também e tristes tendendo a serem suicidas, corta essa, os dados são super inflamados para "reforçar" essa "verdade"
PS: Lola tava com saudades de comentar no seu blog! não pude deixar de fazer isso neste texto!
Saudades! abraços pra e pra tod@s
Tita,
ResponderExcluirO problema das estatísticas suecas em comparação a outros países é que estupro lá tem uma definição mais ampla que em muitos países. O Brasil recentemente ampliou seu conceito, o que faria parecer pra quem é de fora que os estupros aumentaram.
Fora isso, num país em que as mulheres não são tão oprimidas como aqui e nem cumlpadas pelo estupro, elas denunciam mais.
Também tenho essa curiosidade, mas estamos falando de um dos crimes com a maior cifra negra, talvez o caminho seja pesquisar ONG's que dão apoio às vítimas, mas mesmo assim encontrar um critério equalizador seria dificílimo.
Vou voltar mais tarde pra comentar o post, mas por hora só queria dizer o quanto fiquei feliz em ver a Niemi aqui! Ela não me conhece, mas eu a conheço (como qualquer leitor da Lola de algum tempo, acredito), e fico radiante de vê-la comentando novamente!
ResponderExcluirBem-vinda de volta, Niemi!
Oi Lola, tudo bem?
ResponderExcluirJá acompanho um tempo seu blog, mas ficava meio receoso de comentar devido a trolls e outros comentaristas mais, digamos assim, temperamentais rsrsrsrs. Mais tomei coragem e agora, estou na roda rsrsrs
Mais vamos lá: o fato de a suécia ter conseguido essa igualdade,é consequência de algo maior, que foi a implementação de um projeto nacional, e políticas relacionadas a isso.Eles decidiram o que eles queriam ser, o que eles queriam para eles e assim executaram: " vamos ser uma nação de bem estar social, com elevadas taxas de educação, saúde, emprego".E para custear isso, resolveram implementar políticas que envolviam a diplomacia e a atuação de suas empresas em outros países, com o objetivo de sustentar esse projeto nacional, que era obter bem estar social.Entende?
Como o projeto nacional do Irã é obter energia atômica, custe o que custar.
A verdade é que no Brasil, nós não temos um projeto nacional.Nós não sabemos o que queremos ser.Uma nação com uma indústria de ponta? com altos indicadores sociais? entende... ninguém está pensando nisso... as políticas de inclusão social que foram feitas no Brasil nos últimos anos, foram demais! contudo o principal ainda não foi feito: essa nação, que cara tem essa nação? é uma nação de cientistas, empresários, de acadêmicos, é uma nação que quer ser uma potência global,etc.
A igualdade conquistada pela suécia é consequência do projeto nacional que eles escolheram para si.
Ufa! tá acabando... no caso dos EUA, isso ( com todo o respeito) do "foda-se o bem estar social" retrata um aspecto cultural deles, tacanha para esse tipo de viés.Abraço
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMelhores países para ser uma mulher, segundo o relatório de 2011 Gender Gap Report, que analisa participação econômica e oportunidades, desempenho educacional, saúde e sobrevivência, e poder político: 1) Islândia, 2) Noruega, 3) Finlândia, 4) Suécia (o relatório considera que a Suécia tem uma taxa de igualdade de gênero de 80%), 5) Irlanda, 6) Nova Zelândia, 7) Dinamarca, 8) Filipinas (!), 9) Lesotho (!!! Lesoto é um pequeno país encravado na África do Sul e com um dos maiores índices de contaminação por Aids no mundo), 10) Suíça, 11) Alemanha, 12) Espanha, 13) Bélgica, 14) África do Sul (!!!!), 15) Holanda, 16) Grã Bretanha, 17) Estados Unidos, 18) Canadá, 19) Letonia, 20) Cuba.
ResponderExcluirO levantamento envolveu 135 países. Na última colocação ficou Iemen, seguido por 134) Chade, 133) Paquistão, 132) Mali, 131) Arábia Saudita, 130) Costa do Marfim, 129) Marrocos, 128) Benim, 127) Omã, 126) Nepal.
O Brasil está na 82a posição!
As posições nos relatórios de 2006 a 2011 podem ser vistas aqui. Merece um post, né?
Niemi,
ResponderExcluirSe você não sabe brincar não desce para o play. Sobre a suécia, não falei nada demais, isso é um fato histórico. É fato, capisce?
Estou aquém de ufanismos, aquém de radicalismos.Só levantei um aspecto de uma parte histórica da suécia e suas consequências, se você acha bom ou ruim, problema é seu.Ocorreu, tá aí para quem quiser ver.
Beleza? é isso aí...tapetão não vale comigo.
Os homens não sabem quando acaba a gentileza e começa o machismo.
ResponderExcluirIh, Júlio Cesar, não perde seu tempo com indireta não...
ResponderExcluirNiemi querida, que bom te ver de volta! Volta, please!
ResponderExcluirLove Makes a Family, é triste mesmo, muitas vezes dá vontade de desistir, mas não podemos desistir. Isso de derrubar árvores me dói tanto, tanto...
Sex Pistol, comente! Não ligue pros trolls.
Pois é, isso do suicídio na Suécia é uma daquelas mentiras espalhadas à exaustão. Eu ouço isso desde pequenininha. Toda vez que alguém falava do bem estar social da Suécia, TINHA QUE OUVIR o velho “Então por que a Suécia é o país com maior número de suicídios?”. É ridículo pensar que as pessoas vão se matar porque tem igualdade. Sério mesmo? Tipo, vou me matar porque não vi um mendigo na rua quando saí hoje? Vou me matar porque tenho acesso à educação e saúde pública de qualidade? Vou me matar porque no meu país as mulheres tomam a iniciativa na paquera? Ah, então se mata, vai!
ResponderExcluirEu acho ótima a igualdade entre os sexos que existe por lá, mas ainda tem um grande caminho a ser percorrido.
ResponderExcluirLá 1/3 das mulheres foi vítima de violência sexual depois de completar 15 anos, e 1/5 das mulheres sofreu violência sexual antes de completar 15 anos.
Cá está a fonte da informação: http://www.brottsoffermyndigheten.se/Sidor/EPT/Bestallningar/PDF/Captured%20Queen%20.pdf
O estudo tem 10 anos, mas acho que dá pra ter uma idéia.
O próprio livro do Stieg Larson mostra estatísticas de violência doméstica entre os capítulos.
Não estou querendo destruir a imagem da Suécia, só estou querendo dizer que a gente não pode esquecer dos problemas.
Só um comentário sobre uma expressão que está sendo muito usada aqui nos comentários: homens que "ajudam" nas tarefas domésticas.
ResponderExcluirSó eu que acho o cúmulo essa expressão? Ajudar significa que não é coisa deles, mas que eles fazem por bondade. E esse é um raciocínio errado. O certo seria "homens que fazem a sua parte nas tarefas domésticas".
Anonimo 11:50 e Joana 12:43 - o aumento em casos de agressao contra mulheres coincide com o aumento da imigracao muculmana. O choque de culturas e violento, e o homem muculmano nao aceita a liberdade da mulher ocidental. Isso e um problema que vem aumentando na Europa, mas as pessoas tem receio em falar nisso, pois podem ser acusadas de racismo. Veja no comentario da Lola 12:30 a diferenca gritante na posicao das mulheres escandinavas e as de paises arabes.
ResponderExcluirNiemi voltou, q feliz!
ResponderExcluirSex Pistol, antes do seu comentário mais elaborado, ficava parecendo q vc era so mais um troll q usava qq coisinha pra tentar desbancar uma conquista feminista ou coisa assim. Bom saber que vc realmente veio pra discutir e acrescentar.
Acho que o ponto aqui é não perdermos o foco. Creio que uma sociedade como a sueca pode ser alcançada sem ser necessária a exploração de outros países que foi realizada.
Aliás, acho que qq modelo a ser seguido, não precisa ser 100% copiado e sim melhorado em seus pontos fracos.
Homem não "ajuda" nas tarefas. Se ele mora comigo não faz mais do que a obrigação em cozinhar, lavar louça etc. Tb acho um absurdo falar isso como se o cara merecesse uma estrelinha dourada.
ResponderExcluirCarol NLG,
ResponderExcluirfoi exatamente sobre isso que falei em meu outro comentário.
O termo ajudar carrega a ideia de que é uma tarefa do outro, ao qual ele dá uma forcinha.
Niemi,
bom te ver comentando aqui. Espero que possa ser mais presente.
Claro, gente! Vcs têm toda razão. A Suécia não é um paraíso. Tem muitos problemas. Não existe paraíso pra mulher no mundo. E não é pra copiar tudo, só o que a gente acha que deve. Mas os países nórdicos estão muito mais avançados que os outros na questão de igualdade de gênero. Como vcs disseram, já tem mais de 50 anos que a Suécia está se empenhando nisso. E mesmo assim ainda falta muito.
ResponderExcluirE concordo totalmente com vcs quanto a isso de “homem ajuda em casa”. Ajudar não é a palavra adequeda, porque fica parecendo que a função de cuidar da casa é da mulher, e que o homem, por ser tão bonzinho, “ajuda”! Estamos ainda começando a discordar desse termo do senso comum do “homem ajuda em casa”, por isso é difícil até verbalizar isso. Colaborar, auxiliar, cooperar, tudo isso cai no mesmo problema do “ajudar”. Talvez “homem faz sua parte”, “dividimos as tarefas domésticas”. Mas ainda é raro que haja essa divisão no Brasil. Por isso que usamos tanto o “ajuda”. Porque a situação por aqui ainda é assim...
Idosa é presa por não pagar pensão alimentícia a netos em GO
ResponderExcluirA Polícia Civil do município de Vianópolis, a cerca de 80 km de Goiânia, manteve presa por mais de 24 horas uma idosa acusada de não pagar pensão alimentícia aos netos. Luzia Rodrigues Pereira, 74 anos, foi detida na terça-feira e liberada no dia seguinte, após pagar a quantia de quase R$ 2 mil à ex-nora. O valor, total de pensões atrasadas, foi conseguido por meio de doações de moradores da cidade, que conta com pouco mais de 12 mil habitantes.
De acordo com a polícia, Luzia seria a responsável legal pelo pagamento das pensões já que seu filho não teria condições de arcar com as despesas. No entanto, nos últimos meses, a idosa, que afirmou ganhar R$ 272 por mês, não teria conseguido efetuar os pagamentos devido a problemas de saúde que geraram gastos com remédios.
No censo 73% da população da Suécia se declararam pertencentes a Igreja Luterana Sueca, 2% católicos, 1% evangélicos pentecostais e 11% outras religiões.
ResponderExcluirPensei em falar sobre a composição étnica do país, mas imagino que não será bem recebido. Então vamos falar sobre música.
ABBA, Roxette, Europa (the final countdown) e muito heavy metal.
No cinema: Greta Garbo, Ingrid Bergman, Dolph Lundgren e Anita Ekberg.
Brigada Lorena e Lola pela recepção!
ResponderExcluirLorena, a gente não se conhece mas temos muitos ideais em comum, e isso já nos torna próximas :)
Sex Pistol
Eu tb não falei nenhum achismo, é tudo "fato".Só que com eles, não quero impor nenhuma verdade.
E desculpa ae, não sei brincar, vou embora do seu parquinho e ir jogar video game com @s amiguinh@
Sobre a questão da "debandada" para a suécia.
Super apóio os dois pensamentos, tanto de quem que ir quanto de quem quer ficar para colaborar com o Brasil.
Creio que quem quer (nossa que frase mal feita) ir pra Suécia quer viver uma nova experiência, e isso não significa de forma alguma uma "fulga", acho q certas perspectivas só se vivem mesmo em locais diferentes, pessoas diferentes, enfim.
E acho que essas pessoas podem colaborar com o Brasil da mesma forma! Escrevendo em blogs, livros, publicando idéias na internet (para quem acha que o mundo só é feito de coisas mensuráveis...).Ajudando assim a revermos conceitos e ações aqui.
Algumas poderão voltar e colaborar diretamente com o futuro brasileiro empregando suas experiências de lá.
E quem quer ficar aqui, pode debatar já por essas bandas a cultura nacional e propor melhorias, somos todos agentes dessa transformação, dentro ou fora do território.
Assim como a Tita, tb fiquei curiosa em relação as estatísticas relacionadas a violencia sexual. O número de denuncias é dos maiores da Europa, o q nao quer dizer q seja o lugar no continente onde mais ocorre esse crime. Achei uma matéria na veja falando dos casos de estupro na Suécia. O tema era: "Suécia: uma postura audaciosa contra a agressão sexual". Segue um trecho: "As leis penais suecas sobre crimes sexuais não são necessariamente as mais rigorosas na comparação com outros países europeus, disse Bergstrom. Mas as mulheres suecas, apoiadas por uma forte consciência dos direitos femininos e uma história pública de discussão do flagelo da violência sexual, podem estar mais dispostas do que a maioria a procurar a lei para ajudá-las. O número de estupros registrados na Suécia é de longe o mais alto da União Europeia, de acordo com as estatísticas judiciais do continente, que cita 53 delitos por 100.000 habitantes. A Grã-Bretanha tem a segunda maior taxa, com 24 por 100.000. Stefan Lisinski, um veterano repórter policial do jornal Dagens Nyheter, disse que passa quase a metade de seu tempo escrevendo sobre crimes sexuais. No mês passado, um chefe de polícia foi condenado por estupro. Provavelmente não é resultado de maior violência sexual na Suécia, disseram especialistas, mas sim a decorrência do maior número de denúncias. Mais rigor - Algumas pessoas dizem que, de fato, se o maior poder das mulheres - econômico, social e também legal - tem uma qualidade diferente na Suécia em relação a outros países, é por que os homens também estão no centro do debate sobre igualdade de gênero. Oitenta e cinco por cento dos homens suecos tiram licença paternidade e até mesmo políticos conservadores se descrevem como feministas. Com homens e mulheres com mais igualdade no trabalho e em casa – e a preocupação pela intromissão do estado em assuntos familiares e pessoais - alguns tabus que poderiam proteger agressores sexuais podem estar desaparecendo.
ResponderExcluir"
Que cultura diferente, gostaria de conhecer esse país. Mas, só uma coisa, se a garota está interessada em você ela vem e puxa assunto, só não é nada do tipo "E aí, príncipe", ou "Tamo aí nessas carnes"...
ResponderExcluirTá faltando interesse no nosso amigo da Física por essas bandas, ;D
Otimo guest post! Parabens José. Acho o máximo essas pessoas que procuram conhecer mais da cultura do lugar onde moram ou do lugar em que vão visitar, dá uma boa reflexão sobre a nossa própria cultura. Já decidi que toda vez que for passar um tempinho que seja em outro país vou fazer uma aula de cultura.
ResponderExcluirSempre ouvi falar da Suécia e sempre a cito como referencia de que uma sociedade igualitária é melhor pra todo mundo.
'Tem que querem mudar o Brasil' É verdade, pena que cultura é uma das coisas mais difíceis de mudar.
Tem que ver o que os suecos chamam de estupro.
ResponderExcluirUma vez uma alemã baixou na minha frente e pagou peitinho, eu dei uma olhada nas muxiba da gringa e ela deu escândalo e quase chamou a polícia. Ainda bem que isso foi aqui no Brasil.
Aqui no Brasil se a mulher toma umas cachaças e fica zoró e o cara mete o ferro na boneca, ela pode alegar que foi estupro.
Partindo dessa coisa sem noção que acontece aqui, na terra onde o estupro é patricinado pelo governo do Estado nos presídios, até com distribuição de preservativos para um estupro consciente, imagino o que pode ser chamado de estupro lá na Suécia.
Dependendo do ponto de vista se um cara chega e faz um convite mais audacioso para uma mulher pode ser visto também como tentativa de estupro moral. Vai saber o que passa na cabeça desses suecos.
As vezes o cara olha a bunda, chama de gostosa e a mulher denuncia o cara por tentativa de estupro verbal.
A taxa de suicídios na Suécia, bem como de países escandinavos se deve à depressão pela falta de luz solar durante o inverno escuro e longo. Nada a ver com ateísmo, ô gente ignorante...
ResponderExcluirNão sei onde que nós aqui não entabulamos conversa com alguém que nos interesse romântica ou geralmente falando. Quero saber quem toma a iniciativa de dar as mãos, de beijar, de começar o namoro.
Agora, fazer amizade com completos estranhos, fora de um contexto familiar ou profissional e dentro do mesmo círculo social me parece cada vez mais um comportamento de risco e não recomendável, prá moças e rapazes igualmente.
LOVEMAKESAFAMILY, tenho sabido de muita coisa ruim acontecendo em Brasilia. Tá pior que Nova Iorque antes da tolerância zero.
Anônimo, 1 de março de 2012 14:06, dependendo do lugar e da cabeça da mulher, convidar prá tomar café pode ser um pré-estupro, hein?
ResponderExcluirMuito legal o post. Eu também moro na Suécia e a igualdade de gênero é algo que eu AMO neste país. Só gostaria de acrescentar um dado ao texto: para desnaturalizar ainda mais os papéis de gênero, os homens aqui fazem xixi sentados. Isso mesmo! Não precisa, porque todo mundo sabe, mas para os desinformados, já vi até cartaz em porta de banheiro mostrando que não se deve fazer xixi em pé.
ResponderExcluirSinto um alívio e uma liberdade imensas em poder andar na rua sem sequer ser encarada, e nunca, nunca mesmo, vi nenhuma mulher "assobiada" e chamada de coisas.
Sinto um alívio e uma liberdade imensas em poder andar na rua sem sequer ser encarada, e nunca, nunca mesmo, vi nenhuma mulher "assobiada" e chamada de coisas.
ResponderExcluirIsso eu já vi com as alemãs, olhar é um tipo de ofensa, por isso que eu acho que lá qualquer coisa pode ser chamada de estupro.
Em um país desses o correto é fazer o convite por escrito na presença de testemunhas e registrar em cartório para evitar qualquer alegação que houve violência de gênero.
Recebi uma moça belga pelo couch surfing. Num dia ela foi passear e voltou chocada para casa. Comentou que parou em um lugar para tomar um café e um cara veio paquerá-la, ela disse que não estava interessada e ele insistiu. Ela considerou a atitude do cara de um tremendo abuso e quando eu disse que no Brasil isso não era incomum ela ficou mais chocada ainda. Ela também se impressionou quando foi caminhar num parque aqui perto de casa e viu um monte de cara sem camisa se exibindo nos aparelhos de ginástica. Sabe o que ela me falou? Que achou os homens brasileiros extremamente vulgares. Saiu com uma imprensão péssima. Que fique de recado para os homens que acham que estão abafando quando na realidade agem como verdadeiros panacas.
ResponderExcluirUrinar sentado é totalmente anti-natural... tanto para o homem, como para a mulher.
ResponderExcluirO correto do homem é urinar de pé, dessa forma o canal e tudo mais fica na posição correta.
O correto da mulher urinar é de cócoras (agachada) dessa forma é feito a abertura do quadril e o canal fica alinhado.
Sentado é coisa das francesas obesas do século 17 e 18. Nessa época foi inventado um monte de coisa anti natural para adaptar à nobreza hiper obesa francesa.
O vaso sanitário ideal é aquele chamado de vaso turco, pois a pessoa fica em uma posição totalmente natural e tem uma maior eficácia na eliminação de fezes e urina.
Esses caras que ficam fazendo palhaçada sem camisa e enchendo o saco da mulheres são os manginas.
ResponderExcluirEsse tipo de homem paspalhão são um bando de molequinho mimado que não recebeu limites de sua família.
Esses manginas queimam o filme dos masculinistas verdadeiros, pois confundem atitudes viris com comportamento babaca.
O verdadeiro masculinista é aquele gaúcho tradicionalista que respeita e tem admiração pela prenda.
Esses manginas consideram a mulher um simples objeto que se pega, come e descarta a vai atrás de outra.
Lola, permita-me divergir de você, que embarcou na trolada do sex pistol:
ResponderExcluir"só se chega a esse patamar de igualdade através de educação de alto nível, que foi custeada através da transferência de riquezas de outros países onde empresas multinacionais suecas atuavam, como disse no meu comentário anterior."
O erro é supor que a Suécia começou a desenvolver o seu estado de bem estar social depois que se tornou um país rico. Nada mais distante da realidade! Foi exatamente o contrário que aconteceu! No início do século XX, os países nórdicos eram tão pobres quanto os sulamericanos (PIB per capita). Mas a partir daí, deram o ponta pé inicial no estado de bem estar social, enquanto a América do Sul, de um modo geral, permaneceu no modelo casa-grande-e-senzala. Enquanto a América do Sul empobreceu, a Suécia prosperou.
Esse é o tema da pesquisa do sociólogo e professor Samuel Valenzuela, da Universidade de Notre Dame, que dedicou sua vida acadêmica à questão.
Patrícia Araújo
ResponderExcluirOi lola,
Estou numa experiência nova pra mim no trabalho. Leciono Sociologia para alunos do ensino médio da rede pública estadual do RJ.Propus que utilizássemos o facebook como ferramenta da disciplina e eles adoraram a ideia.
Comecei contextualizando a Sociologia para as turmas de 1º ano, utilizando como exemplo os comportamentos de gênero. Chego aqui e encontro esse post! Compartilhei na minha página e já obtive resposta.
Fiquei muito feliz!!! Minha geração cresceu na frente da TV e estou me acostumando com esse novo mundo.
Queria agradecer a você pois muito das minhas aventuras cibernéticas decorreram depois que descobri seu blog. Percebi o poder desta ferramenta e comecei a me aventurar também.
Mais uma vez, muito obrigada
(São no mínimo mais 450 pessoas conhecendo esse espaço).
Adorei esse post, Lola! Dá até um pouco mais de ânimo ver um brasileiro constatando que numa sociedade mais justa e igualitária nas questões de gênero TODOS saem ganhando, o bem estar é geral.
ResponderExcluirNo Brasil, noto que muitos homens já perceberam que esse modelo falido de masculinidade tem trazido muitos prejuízo aos homens também, mas não entendo porque diabos eles tem tanta relutância em desistir dele.
O autor do post poderia explicar (caso saiba) a acusação de estupro contra o Julian Assange, fundador do Wikileaks.
ResponderExcluirPatrick:
ResponderExcluirEssa sua informação sobre em que momento países com tantos problemas sociais quanto o Brasil começaram a se desenvolver socialmente enquanto nós ficamos no atraso é muito pertinente. Um fator importante para isso está na elite econômica brasileira, que é uma das mais ricas do mundo porém é uma elite ignorante e inculta. Não entendem que esse modelo social casa-grande/senzala entre as classes sociais é um dos motivos te termos uma qualidade de vida tão ruim. Esses mesmos ricos brasileiros quando viajam à Europa ficam encantados com a estrutura social de vários países, mas são incapazes de pensar que parta que isso acontecesse por lá, até a elite precisou mudar sua postura, enquanto o rico brasileiro continua enxergando a sociedade com uma mentalidade do século XIX. Acho graça dos ricos do Brasil que elogiam tanto os programas sociais de alguns governos europeus, mas caso algum governo quisesse implantar no Brasil, seriam os primeiros a espernear.
A elite brasileira é formada por pessoas que não valorizam o estudo, o conhecimento, a cultura. Muitos tem diploma disso ou daquilo, mas é uma formação meramente decorativa, no fundo são pessoas completamente ignorantes sobre tudo o que diz respeito à formação social do Brasil, não tem nenhuma educação política. Se esses são os ricos do nosso país, os empreendedores, os que detém o dinheiro que pode fazer tanta coisa acontecer, fica explicado por que qualquer evolução social no Brasil custe tanto a acontecer.
André:
ResponderExcluirAcho que no decorrer das postagens isso tudo já foi explicado: a noção de estupro por lá é bem mais ampla que aqui. E isso foi um fator determinante para que a postura e mentalidade dos homens por lá mudasse, não tenho dúvida. Porém, é claro que apesar da maioria ter mudado, criminosos existem. Ainda assim, uma mulher que passe por qualquer situação de abuso ou assédio da Suécia está muito mais bem aparada que uma que passe pela mesma situação no Brasil. E lá tais casos tem tanta repercussão por que são exceções, enquanto aqui infelizmente é algo tão comum que muitos casos sequer chegam ao nosso conhecimento.
Oi gente, sou o autor do post. Li todos os comentários e vim aqui só esclarecer algumas coisas. O minha ideia com o post foi a de passar uma impressão mais pessoal e menos técnica, por isso evitei números. A maioria das coisas que conto ali vieram de experiências reais andando pelas ruas, em bares, na fauldade e etc, nada veio do papel (exceto a parte sobre a Egalia).
ResponderExcluirComo vocês viram no início no início do post, eu não sou da área de humanas, então não tentei fazer um post antropológico ou um artigo de ciências sociais, nem tenho competência pra isso. É mais um conto mesmo...Tive que me aproximar e estabelecer laços com nativos que são amigos e/ou colegas meus até hoje. Não saí com uma prancheta na mão fazendo perguntas. rs
Dentro da disciplina que eu cursei no KTH, nós estudamos a fundo mais números e etc, como os dados da violência contra a mulher e etc e também toda a história do welfare state, assim como o fato de o país ter esterelizado à força milhares de pessoas nas décadas passadas e etc..Como eu disse, eu tentei evitar uma coisa técnica e resolvi escrever um texto de impressões e diálogos.
Fico feliz que tenham gostado.
É por isso que eu faço sueco. (y)
ResponderExcluirQue bom! que bom ver mais alguém dizer essas coisas, eu conto tudo isso pros meus colegas e eles acham que estou de ondinha, puxando o saco dos suecos e falando bobagem.
O melhor de tudo mesmo é poder sair na rua com qualquer roupa sem ouvir algum grosseria ou coisa assim. Libertador.
Sobre suicídio já ouvi isso sobre a Suíça, o Canadá e a Suécia...ai ai ai falácias.
ResponderExcluirE nem notei o ajudar hahahaha mesmo, porque eu acho que se duas pessoas vivem juntas independente de sexo AS DUAS SE AJUDAM.
José Tarcisio, vc sabe alguma coisa sobre o aborto na Suécia? Não adianta uma sociedade em que a mulher não é assediada na rua mas que não pode recorrer ao aborto quando de gravidez escandalosa/indesejada, hein?
ResponderExcluirabçs
"Na Suécia, o direito ao aborto é tratado como uma questão de direito humano e não como problema de saúde pública. É um direito fundamental para as mulheres terem a possibilidade de decidir sobre a própria vida. O que contribui para um estado democrático."
ResponderExcluirhttp://blog.julianamoreira.se/2009/03/a-suecia-e-a-questao-do-aborto/
(nesse post diz 1975. eu achava que era legalizado desde 1938... mas no caso do post é aborto LIVRE)
Eu
ResponderExcluirA legislação atual da Suécia diz que até o fim da 18° semana de gravidez a mulher tem a escolha de abortar seja por qual razão for.
Entre a 18° e a 22° ela precisa da autorização de um comitê (Socialstyrelsen) e esses abortos tardios normalmente acontecem caso haja risco da saúde para a mãe ou para o feto.
A maioria dos abortos é feito por mulheres entre 20 e 24 anos, seguido pelo grupo 25-30 e por fim o grupo de mulheres entre 15-19 anos ocupa a terceira posição.
Suicídio?
ResponderExcluirVivemos num país "cristão" onde suicídio é tabu. Se vocês soubessem quantos casos de suicídio no Brasil são classificados como "morte acidental" ou "causas inconclusivas"... Precisamos acreditar mesmo que aqui todo mundo é mais feliz que em países onde a sociedade é muito mais avançada que a nossa, ou ficaríamos muito revoltados. Se não somos os melhores em nada (e a maioria dos nossos governantes e elite não querem que as coisas mudem), temos que acreditar que somos os mais felizes, ora!
OBS: Seria engraçado se não fosse trágico o fato de que no Brasil somos tão mais felizes que suecos, canadenses, etc., mas quase todo mundo aqui conhece alguém que cometeu suicídio...
Sim, prafalaremmuseu, o aborto na Suécia pode ser por qq motivo, inclusive eugenia. O que se busca lá é que TODA gravidez seja desejada.
ResponderExcluirCurrent
The current legislation is the Abortion Act of 1974 (SFS 1974:595). This states that up until the end of the eighteenth week of the pregnancy the choice of an abortion is entirely up to the woman, for any reason whatsoever. After the 18th and until the 22nd week a woman needs a permission from the National Board of Health and Welfare (Socialstyrelsen) to have an abortion. Permission for these late abortions is usually granted for cases in which the fetus or mother are unhealthy.[3]
The issue is largely settled in Sweden and the question of the legality of abortion is not a highly controversial political issue.
Most abortions in Sweden are performed on women aged 20–24 years old, followed by the age group 25–30 years old, and teenage abortions (15–19 years old) constitute the third largest group. Before the age of thirty most women have not established a family life and abortion is more common amongst this age group, with multiple sex partners in the younger age groups parenthood is less desired and abortion more likely.[4] The fact that most women in the younger age groups are still studying, combined with them being new on the labour market, influences the choice to perform abortion.[4]
Consensus in Sweden is in favour of preventing unwanted pregnancies by the use of birth control and the primary goal is not to lower the amount of abortions, but rather the goal is that all children that are born should be wanted. The number of abortions statistically follows the number of pregnancies. In comparison with the other nordic countries Sweden ranks high in number of abortions and low in number of young parents, while the number of pregnancies in relation to total population is largely the same in all nordic countries.[4]Wikipedia
Prafalardemuseu
ResponderExcluirA lei de 1938 foi atualizada em 1974, uma vez que a mais antiga não limitava o tempo de gravidez (a mulher poderia abortar até o nono mês se quisesse) e continha uma cláusula controversa que permitia o aborto por questões eugênicas. O texto foi reescrito em 1974, mas em termos de legalidade, o aborto é legal desde 1938 sim.
Existe um acordo na midia brasileira de não se cobrir ou noticiar suicídios. Acho que tem um pouco a ver com o art. do CP que criminaliza a indução ao suicídio, coisa que acabaria acontecendo involuntariamente. Mas bem que poderíamos tomar consciência da causa mais recorrente em suicídio de jovens, i.e. a homossexualidade não resolvida.
ResponderExcluirPuxa, super legal as informações. Obrigada José Tarcísio Costa.
ResponderExcluirótimo post.
Eu
ResponderExcluirNão sei quem te contou essa historia dos escandinavos tristes pq la não tem Sol.
Lá as vezes tem Sol até demais, é só ver as noites de Kaamos.
Mas como falaram, até números são manipulados...no Brasil muitos casos de estupro e suicidios e até outros crimes são "maquiados" no processo. E viram "agressão", "morte acidental"...isso deve ser levado em conta tb.
Eu me lembro de conversar com amigos que estudavam medicina e faziam residência no HC da Unicamp e eles diziam que não se pode confiar nunca nas estatísticas sobre suicídio no Brasil.
ResponderExcluirComo já mencionaram aqui, essa tradição cristã impera e a própria família nega que tenha sido suicídio ou pede para que não conste como tal na certidão de óbito.
Quanto à ausência de sol, que alguém comentou aqui, é sim realmente duro no inverno. Ter sol só 4 horas por dia e ainda ser um lusco-fusco não é nada agradável, mas sei lá, os suecos que conhecem parecem não se incomodar tanto com isso porque já estão acostumados. Eu, como brasileiro que adora o sol e tudo, me sinto bem mal as vezes. Mas enfim...
Niemi, não é tristeza, é depressão mesmo. Um dos sintomas da depressão é ideação de suicídio, razão pela qual os anti-depressivos são controlados, porque a pessoa começa a tomar e antes de fazer o efeito pleno, ela executa a ideação.
ResponderExcluirHoje tem umas lâmpadas que simulam a luz solar nesses países escandinavos justamente prá isso.
bjs
Fiquei com vontade de ir a Suécia fazer umas "pesquisas de campo" rsss - quem sabe um dia ;)
ResponderExcluirMuito bom o texto! E muito bom ver uma sociedade com perspectivas diferentes.
Alguém mme leva para a Suécia por favor
ResponderExcluirBom, o suicídio não é causa mortis mesmo, assim como acidente de carro tb não é. Na certidão de óbito tem que constar a causa física, como politraumatismo, falência dos órgãos vitais, septicemia, asfixia, parada cardiorespiratória, e por aí vai...
ResponderExcluirQue tal mandarmos os mascus daqui do Brasil (como o despirocado do Emerson) pra um exílio na Suécia?
ResponderExcluirDrica Leal,
ResponderExcluirLi quase todos os comentários e não vi explicação. Quando do caso do Julian Assange, todas as notícias diziam que a legislação sueca era confusa e mesmo os relatos do caso não eram claros. Li notícias relatando desde um simples caso de camisinha furada até que ele havia subjugado fisicamente uma das moças para fazer sexo.
Oi, Lola.
ResponderExcluirEu vivi por três meses em Gotemburgo na Suécia. Lá, os relacionamentos são mais ou menos assim como a autora descreveu. Me lembro, quando eu estava passeando por uma das ruas de Gotemburgo, quando uma bela garota começou a conversar comigo. Não pude deixar de aproveitar essa. Nas baladas também, não precisamos nos esforçar muito para "traçar" uma mulher, lá quando elas estão afim de um homem, elas mesmas abordam. Eu me dei muito bem na Suécia. Talvez os mascus não gostam da Suécia porque além de eles não se dar bem com as mulheres, ainda contratar o serviço de uma profissional do sexo (leia -se garota de programa, a única maneira de eles fazer sexo) é crime na Suécia. Aqui no Brasil, o deputado João Campos (PSDB-GO, homofóbico, muitos "mascus" o veneram) tem um projeto de lei similar à lei sueca: www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=918ADCB1F806D462CEDF9B7656CA6B64.node1?codteor=839127&filename=PL+377/2011 Eu também discordo disso, embora eu nunca tenha comprado os serviços de uma GP. Gostaria de saber o que você (Lolinha) pensa sobre isso.
Agora, cuidado quando você fála em serviços de qualidade. Você já esteve na Suécia? Não posso dizer nada sobre a educação na Suécia (que eu sei, o melhor sistema de educação do mundo é a Finlândia, que também não posso dizer nada pois nunca estive lá), mas a saúde deles não é de qualidade e nem de primeira. Eu me espantei com um episódio que eu ví, de um senhor que sofreu um acidente nas ruas de Gotemburgo. O senhor quase morreu porque não aparecia uma ambulância, eu fiquei tão apavorado que cheguei a perguntar bem alto: "e a ambulância que não chega?" (os suecos não entenderam nada, pois falei bem assim, em português), foram feitas ligações e o serviço de emergência negava o envio de uma ambulância, e se não fosse um cidadão sueco levá-lo a um hospital em seu carro, aquele senhor não teria sobrevivido. Infelizmente é assim que o serviço de saúde da Suécia funciona. Para você ter idéia, eu já morei em Leeds, no norte da Inglaterra, por questões profissionais, e mesmo o NHS que está a cada ano mais sucateado é melhor do que o sistema de saúde da Suécia. Pelo menos ambulância não falta (sobra) na Inglaterra. Se precisar de ambulância ela socorre quase hora...
José Tarcisio, morte por suicídio obstava ao enterro em cemitério católico, essa é a razão pro tabu. Não sei como está agora.
ResponderExcluirHouve um caso em Ubá em que a moça se suicidou mas o padre considerou que ela tinha sido 'morta' realmente quando levou um tiro acidental na garganta anos antes.
Drica, não conheci ninguém pessoalmente que tenha cometido suicídio. Só o caso que citei acima, e não era minha parente ou amiga. Faz muitos anos tb.
Niemi
ResponderExcluirFaz me rir... apesar de somente comentar no blog da Lola agora, venho acompanhando os textos e os comentários da galera, então seus rompantes de arrogância e grosseria não me são novos; o ponto é que você confunde a defesa contundente de seus argumentos,o que é válido com grosseria sem noção. E não, não gosto de jogar videogame: prefiro namorar, beber chope com meus amigos e ir a shows de rock, do que ficar de retórica nonsense e de grossria infantil com comentaristas que acabaram de chegar.Sorry, se eu não escrevo o que você quer ler, o mundo não gira ao redor de seu umbigo ordinário ( no sentido de comum, tá,não de vulgar).Abração.
Eu,
ResponderExcluirNo link que eu passei lá em cima diz que a Suécia é o 30º país em suicídios. Os três primeiros são Lituânia, Coréia do Sul e GUIANA(!). Será que suicídio causado pela falta de luz solar não é lenda urbana?
Trollada Patrick? tem certeza?
ResponderExcluireu tô aqui de boa fé comentando, não tô desmerecendo conquista nenhuma, eu nem abordei a questão do feminismo aqui, cara! para de paranoia! eu nunca falei que as políticas de igualdade começaram com o welfare state sueco, mas que essa questão do desenvolvimento social foi importante para que a questão da igualdade fosse conquistada. Simples, assim. Pô cara, pega leve aí rsrsrsrsrsr
Ótimo relato. Eu me comporto como uma sueca já que to pouco me importando com o que os outros pensam. ñ é fácil, mas é muito melhor do que bancar a senhorita do século XIX.
ResponderExcluirEu,
ResponderExcluirSim, eu me lembro de alguém comentar essa história do enterro, inclusive um conhecido espanhol me disse que na Espanha ainda é assim. Mes enfim, eu imaginei que suicídio não entrasse como causa mortis, mas não sei como funciona o mapeamento pra se dizer quantos suicídios acontecem no país então prefiro não opinar muito. O que disse acima foi o pouco que me lembrei de conversas com colegas da faculdade.
Quanto ao sistema de saúde que mencionaram aqui, eu realmente não conheço nada. Até agora não dependi dos serviços de saúde (ainda bem), mas vou perguntar pra algumas pessoas como tudo funciona pra saber se esse caso de Gotemburgo foi a regra ou a exceção. Eu sei que existe muito uma cultura por aqui de se ir ao hospital para emergências o menos possível. Quer dizer, eles encorajam as pessoas a se manterem saudáveis fazendo check-ups periódicos e etc a ter que buscar emergências em hospitais. Mas enfim, não sei mais do que isso.
E antes que me confundam com algum troll, sei lá, rsrsrsrssr, o meu nick vem da banda inglesa sex pistols, que é uma das minhas favoritas!
ResponderExcluirNão é nenhuma ode a potência sexual ou fálica não... sei lá... antes que alguem aí com quatro pedras na mão fale algo... rsrsrsrsrsr.Abraço
Veja só, André, o motivo recorrente do suicídio pode variar de país prá país. No Japão, também assim a Coreia, como vc citou, o motivo é o fracasso ou não correspondência de expectativas escolares ou a desonra. Na Inglaterra muitos jovens se suicidam devido ao bullying. Aqui, onde não é divulgado, seria o homossexualismo não compreendido/aceito, pp nas famílias e igrejas, mas não posso afirmar com certeza.
ResponderExcluirTambém não sabemos qual o percentual de suicídios entre idosos e doentes terminais...
Sex pistol, relaxa. Ser chamado/a de troll é o bullying cibernético. Liga não.
ResponderExcluirAntes de 1998, pessoas que atentavam contra a própria vida e não conseguiam se matar, ainda tinham de responder um processo por isso, uma coisa abominável. Enquanto fiz estágio numa Vara criminal em Santos, cansei de discutir com juiz, promotor, chamando atenção para a crueldade da coisa. Não sei se ainda é assim hj em dia. Acho que todos os países eslavos são os melhores no trato das mulheres por vivência mesmo. O que prevalece é a felicidade pessoal de cada um e não uma lei ou costume idiota e retrógrado. Quanto à morar na Suécia, me desculpem, mas lugar frio não dá!! Não sei viver sem andar de bermudinha, camiseta e havaianas!! Brancas, claro!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirProcesso pelo quê, Drica? O CP não pune tentativa de suicídio, né?
ResponderExcluirRealmente, parece o paraíso...
ResponderExcluir'500.000 suecos atualmente tomam antidepressivos (=receberam de seus médicos receitas para antidepressivos). 500.000 pessoas em uma população de 9.000.000 — isso representa 5,6% da população, e a maioria deles provavelmente é formada por jovens!'
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=113
Alguém avise por favor aos beócios q querem tumultuar e diminuir a Suécia, QUALQUER MÉDICO receita antidepressivos hj em dia. Endocrinologista receita p/ gordo, dermatologista receita p/ careca, cardiologista receita p/ empresário... até veterinário receita antidepressivo, essa estatística q esse covardão desse anônimo postou é inútil e idiota e ocorre no UNIVERSO inteiro!
ResponderExcluir'Sorry, se eu não escrevo o que você quer ler, o mundo não gira ao redor de seu umbigo ordinário'
ResponderExcluirCorreção: umbigo cabeludo.
Adorei o post!
ResponderExcluirHa alguns dias estava pensando no meu futuro e ponderando se uma escola similar a esta funcionaria no Brasil.
Nao fazia a menor ideia de que ja existia algo assim!
Bom, nao custa nada sonhar...
' ocorre no UNIVERSO inteiro!'
ResponderExcluirEita que bola de cristal potente! Mas é só nessas horas e sem prova nenhuma né? Acerta os números da sena agora!
Ah, realmente, postagem de blog reacionário, racista, preconceituoso, sexista, que faz apologia à violência é a base dessa sua pesquisa infantil... escolheram os nos. pq resultou numa combinação bonitinha. Mostre nos. apresentados por agências especializadas, renomadas e reconhecidas por órgãos internacionais, bobão. Pesquisas que foram realizadas, nome e local onde o pesquizador atua!! Vc acha q só pq é articulado vira catédrático? Chorei por vc!!
ResponderExcluirPesquisa realizada recentemente revela: 98% dos suecos não são felizes. Na verdade, nem existem, são hologramas. A pesquisa é séria, pq EU QUERO QUE SEJA!! E ponto.
ResponderExcluirTaí a fonte em sueco, mas de que adianta, tu não vai entender mesmo
ResponderExcluirhttp://www.svd.se/kultur/understrecket/ta-en-tablett-mot-blygheten_1263429.svd
E mesmo que entenda, não consegue sair do 'ah vc é xato feio bobo nao gostei'
mimimimimimi
Além de ser machista e bobo, vc é machista e burro: diz no começo da reportagem que os pacientes tem pedido aos seus médicos a prescrição dos anti-depressivos PARA ACABAR COM A TIMIDEZ!! É, realmente, é um povo tristíssimo... kkkkk, a pesquisa é de 2009, TEM 3 ANOS!!
ResponderExcluirNão dá mesmo pra levar vcs mascus à sério, além de pouca cultura, esperteza, higiene, sociabilidade e várias outras qualidades, a boçalidade faz parte da vida de vcs como uma obrigação! Que vergonha, moço!!
ResponderExcluirEi, o que a Angélica quer dizer com "principalmente porque foi escrito por um homem da área das ciências exatas"? Eu sou bacharel em ciência da computação... pra que o preconceito?? :-P
ResponderExcluirFalando sério agora, eu moro há 5 anos na Suécia e posso confirmar tudo o que foi escrito no post.
Sobre ter acabado o romantismo, eu concordo em parte porque acho que algumas mulheres levaram tão a sério o negócio da igualdade que passaram da conta. Explico: já conversei com conhecidas suecas sobre isso e algumas dizem que se sentiriam ofendidas (!) se um homem quisesse pagar a conta do restaurante ou abrir a porta para ela, como se o homem quisesse dizer que ela não pode pagar a conta ou abrir a porta sozinha. Achei radical, mas lógico que não são todas que pensam assim.
Pensando bem, na Suécia quase não se vê gentilezas de um modo geral. Eu desisti de oferecer meu lugar no ônibus ou deixar algum idoso passar na minha frente na caixa de mercado (aqui não tem nada preferencial pra ninguém em lugar nenhum) porque já fui xingado várias vezes: "tu achas que eu não consigo ficar em pé?" ou algo do tipo. Tudo por causa da igualdade.
Já escrevi sobre isso no meu blog, inclusive: http://leonardo-schenkel.blogspot.com/2010/09/um-pouco-de-gentileza-faz-bem.html.
(Desculpe a propaganda, Lola.)
Zzzzzz
ResponderExcluirSex Pistol, passo, vc com toda sua elegância e compostura realmente vc mostrou que sou infantil e tenho "rompantes" de arrogancia. (obrigada, gosto de aprender palavras novas).
Vc que já criou uma imagem negativa de mim e acha que to aqui unicamente para intimidar vc (depois sou eu que acho que tudo gira em torno do meu umbigo...).
Mas não é o caso, estou aqui para comentar, quem gosta do meu comentário lê, quem não gosta não lê e passa (vc pode se incluir nesse grupo) é a regra de conduta né...acho que ninguem precisa ficar recitando aqui. Não sou trovadora.
Olha, quem veio já botando "fatos" e se sentiu ofendido com a argumentação alheia, não foi eu não :) vc chegou aqui achando que tava abafando com essa coisa do países ricos.
Como o Patrick bem disse, os países Nórdicos até poucas décadas eram paises modestos de economia praticamente agrícola, meus avós "esses colonizadores europeus malvados" não tinham nem cobertor para dormir, o meu país assumiu uma divida com Portugal e tudo mais. Mas é claro, ESSES fatos, parece que vc não estudou ou esqueceu por conveniência, (agora quem quer sustentar um ponto a qualquer custo?).
Vc pode tb dizer que todo escandinavo é um triste-depressivo-suicida só de ouvir dizer e falar que é FATO, sem nunca ter pisado um pé seu lá também, tudo que é ilícito é válido porém.
Olha, pintar os outros na internet, qualquer um faz, eu poderia fazer isso com vc, dizer que vc é um adolescente que descobriu o Punk agora e acha que tá "mandando ver no sistema". Poderia, mas nem isso me dá vontade de fazer, relaxa baby, não se ofenda, vc tem todo direito de me odiar, mas não perca seu tempo com uma arrogante infantil não, não te faz bem.
E não perca seu tempo me respondendo, vc está acima de "ufanismo" e "radicalismo" como vc mesmo disse, vc está em outro plano, está no mundo dos fatos irrefutáveis.
Eu moro na Suécia há um ano, tenho uma filha de 1 ano e 11 meses e TODAS as vezes que precisei do sistema pública de saúde fui MUITO bem atendida. É como a pessoa que comentou antes, existe a cultura de manter-se saudável, ativo e não ir ao hospital por causa de qualquer febrezinha.Mas se você demonstra verdadeira preocupação, você vai ser examinado, sim, serão feitos exames e serão receitados remédios. O que você precisa é ser convincente, por exemplo, o médico pergunta, mas você está com muita dor de cabeça? E a pessoa já meio tímida: é, mais ou menos... assim não vai ser levada a sério. Tem que ser verdadeira e objetiva. Eu adoro morar na Suécia e escrevo o http://vivernasuecia.blogspot.com/
ResponderExcluirJá que o negócio é "endeusar" o suicídio, a Argentina tb tem uma taxa alta de suicídios. Será que é pq eles estão no nível da Suécia? Ou pq estão no nível do Brasil? Não tem jeito, hater gonna hate e mascus gonna inventar qq coisa pra justificar o ódio babaca deles por lugares onde homem e mulher não são diferentes!! Já que vcs não aceitam isso, taí um bom motivo p/ suicídio!!
ResponderExcluirMinha mãe tb foi brindada com uma receita de anti-depressivo sem ter se queixado de depressão. Eu é que vi a caixa na mão dela e li o princípio ativo...
ResponderExcluirTem gente aí romantizando os suecos...ou seria bionizando?
Defeito de fábrica dos brasileiros...
Fernanda, o que leva a população a procurar os pronto-socorros no Brasil é a total falta de condições de moradia, alimentação e sanitização decentes. Sem contar que não têm dinheiro nem prá aspirina, além de não saberem nem ler prá se manterem saudáveis. É por isso que vivem no hospital, né?
ResponderExcluirEu tive muito contato com suecos e suecas porque, quando eu estava na sétima série, na escola americana de SP onde eu estudava, houve uma invasão sueca. Sério, não sei ao certo o que aconteceu, mas dezenas de jovens suecos entraram na escola. Era gente bacana e bem variada, tinha de tudo. Eu me lembro bem do Karl, um loirinho que sempre andava com camiseta do... Sex Pistols! E lembro da Pia, da Anne, da Astrid, da Karen, do Urban, do Patrick, do Pier, da Bente (que era norueguesa)... Toda essa gente, e muitas outras, estavam na minha classe, estudavam comigo. E toda gente muito legal.
ResponderExcluirOlá, Lola Gostei muito do post e me deu vontade de conhecer a Suécia. Mas vim aqui só pra te mostrar um blog q postou algumas propagandas de antigamente. Sério mesmo, são inacreditáveis!
ResponderExcluirhttp://www.nopreach.com/2010/11/propagandas-que-jamais-seriam-aceitas.html
Um tempo atrás escrevi esse texto sobre minhas impressões nessa questão do namoro na Suécia. Como o amigo disse não sou especialista e apenas registro meu olhar: http://vivernasuecia.blogspot.com/2011/10/diferencas-na-valorizacao-do-sexonamoro.html
ResponderExcluirNiemi,
ResponderExcluirme sentir ofendido?, nunca... entrei nesse blog com o espírito aberto a qualquer discussão, eu entrei aqui sabendo o que ia encontrar... quem tá na chuva é para se molhar, faz parte do jogo.Critiquei sua postura, não você, até porque, criticam-se idéias, comportamentos e não pessoas.Agora em off, sobre punk rock, já que você tocou no assunto: sex pistols é uma banda formada na inglaterra em 1976, sendo que o movimento punk já estava rolando nos EUA, desde 1974, com o primeiro disco dos ramones, e em clubes como o CBGB em Nova York. Logo, os sex pistols são mais para uma banda alternativa para a época, do que propriamente punk,já que o punk havia começado nos EUA. No final dos anos 70, as políticas neoliberais de Margareth Tatcher (para não dizer facistas) estavam a todo vapor, daí todo o clima de contestação social da banda.Nos EUA, havia a indignação pela perpetuação da guerra do vietnã e dos jovens, de serem capachos dos donos do sistema.Aliás, é justamente na época do punk que surgiu uma das minhas poetisas, que é feminista, favoritas: Pati Smith.Se você não conhece, sugiro que conheça, vale a pena.Abraço carinhoso.Rsrs
E eu adoro o heavy metal escandinavo, principalmente o Nightwish.Sobre os suecos, eles tem um coração de ouro, conheci vários.Mas não posso deixar de mencionar fatos.Sobre suícidio, você tá me confundindo com outro comentarista, nem toquei no assunto.
ResponderExcluirObs: Niemi, me chama de baby mais uma vez que me apaixono.HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA (com muito sarcasmo).Me divirto...
Vou lá beber chope, aproveitar o calorzão do Rio...
não acho que estamos romantizando os suecos. O problema de muitos é a desilusão, e aí quando há uma boa notícia as pessoas ficam logo admiradas "puuuuxa, trabalham pela igualdade entre os sexos" ok, estamos ressaltando pontos positivos, isso não é dizer que o local é perfeito, temos que aprender a respeitar O RECORTE do autor e não sair generalizando e usando argumentos espalhados para atacar o país.
ResponderExcluirÉ bom? deu certo? vamos adaptar! Vamos pegar as coisas eficientes e lutar por elas! Deixem de ser birrentos e chamar a Suécia de chata, feia e boba. Temos muito a aprender com ela!
mulheres suecas,fazendo as brasileiras parecerem fubangas mimadas desde 1389
ResponderExcluirHá deslumbramento? Há, infelizmente há...boas coisas nos enchem os olhos.
ResponderExcluirNão digo que é certo e errado, só digo que ele veio a um blog feminista dizer que igualdade é uma coisa que pode ser desejada por um país, um país pode lutar por ele. Aí as pessoas começam a descer a lenha na Suécia sem olhar para o próprio país. Isso é bem triste, A suécia não é perfeita mesmo, tem problemas, mas com certeza está em um caminho que deu no mínimo certo. O que podemos aprender disso e aplicar na nossa realidade?
Vamos usar a informação ou fazer picuinha.
Sem lição de moral, é que acho que a Lola é uma ativista e a última coisa que um ativista quer é briga vazia. Qual o assunto do post?
Igualdade ou "a Suécia é um lixo e não nos serve de exemplo." ? acho que não. Um dia vou sim estudar na Suécia, vou aprender muito e vou tentar melhorar a realidade do meu país, nem que seja uma realidade bem pequenininha em um grupo pequeno, mas já ajuda.
Muito bom.
ResponderExcluirprafalardemuseu, não desci a lenha na Suécia em momento algum. Mas o brasileiro tem essa mania de valorizar demais tanto sobrenome estrangeiro e país de loiros e olhos azuis. A Suécia é uma monarquia,(cuja rainha consorte atualmente é uma brasileira) como de resto praticamente toda a Europa desenvolvida. Será uma vantagem ou desvantagem? Mas vai falar na volta da monarquia aqui prá ver. E olha que a nossa família real era mais progressista do que a da França, hein? D Pedro II era cultíssimo e um ótimo imperador.
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ResponderExcluirQuando mais nova eu era muito orgulhosa de ser menina.
ResponderExcluirMas achava que ser menina signhificava brincar de boneca, usar saia e cor-de-rosa.
Agradeço muito aos meus pais por terem me mostrado, nem sempre da melhor forma pedagógica, que meninas podiam ser fortes, fazer esportes, e, inclusive, namorar com quem quisesse, fazer sexo livremente.
Cheguei a ouvir besteiras machistas como que eu era muito fácil de amigos, mas isso só me fez mudar de amigos, não de comportamento.
Hoje em dia estou muito feliz, namorando um menino que não acha o fim do mundo botar roupa para lavar ou estender a cama - o resto ele aprende com o tempo.. - e que me dá flores, mas também gosta quando eu dou flores.
Eu ainda sou vista como uma esquisita.
Ainda reconheço infinitos traços de machismo no meu copmportamento e no de meus amigos - principalmente amigas.
Mas luto para mudar, a mim e às minhas amigas, que nem percebem quando dizem "barbeira, só podia ser mulher mesmo".
O que eu queria dizer é que a suécia não é o paraíso na terra.
Mas tenta ser!
Lá tem suicídio - motorista embriagado é considerado suicida, pq sabe dos riscos - tem estupro, tem racismo e crimes de ódio, mas também tem um governo que reconhece que o valor de uma sociedade está na educação, e que age para transformar a realidade em algo melhor e mais igualitário, de forma sustentada.
Isso, por si só, é louvável.
Ainda que, como disse o sex pistol, tenha se iniciado com exploração...
Lola, faz tempo que não te visito, mas sempre gosto de dar uma passada aqui.
Beijos e ótimo guestpost.
PS:
O que são esses Anônimos que não sabem o que é estupro!
Pegar na bunda não é estupro, mas é desrespeito, colega. Argumento inválido.
Ah!: E só mais um comentário de bióloga: A presença de luz solar realmente melhora nosso humor - impede a transformação de serotonina em melatonina na pineal...
Ah!2:Avisa pro Anôninmo das 16:52 que a maioria da população sueca NÂO é de jovens. Portanto, ele perde pontinhos na indignação falaciosa.
Stefanie, eu acho louvável tb, mas vamos ser honestas: a Suécia é um país homogêneo. A minoria mais numerosa é de filandeses, rs...e em país homogêneo a elite não diz 'nossas crianças' mas 'nossos filhos'.
ResponderExcluirQue blog fantástico. Amei o texto.
ResponderExcluirBeijo
Quero me matar na Suécia!!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNão entendo esses posts falando sobre os problemas da Suécia. O post é sobre igualdade de gênero, não sobre suicídios. Não podemos olhar coisas boas de outros países e tentar inserir aqui no Brasil?
ResponderExcluirÉ a mesma coisa se eu dissesse: o nosso sistema eleitoral é exemplo mundial.
E vir outra pessoa e dizer: ah, mas o Brasil é um país tão violento.
Uma coisa não tem a ver, nem diminui, a outra.
CAROLINA PAIVA.
ResponderExcluirreceba um abraço.
Estou tentando dizer isso que você disse, mas as armas e as pedras de alguns são tantas que ... hahahaha xapralá.
não precisamos nos esforçar muito para "traçar" uma mulher
ResponderExcluirAnônimo... "traçar"?...
Deixe esse vocabulário pros mascus. ;)
O post é sobre igualdade de gênero (carolinapaiva)
ResponderExcluirigualdade de gênero que passa por um monte de outras coisas, inclusive pela vontade política e pela ausência de corrupção.
Gente, venho mais uma vez falar da ideia do meu post. Eu nunca quis vir aqui, escrever pra Lola pra dizer: hey, o Brasil é o fim do mundo, larguem tudo e venham pra Suécia. Essa não foi minha intenção. Eu estudei, presenciei e presencio várias nuances da cultura sueca por aqui mas decidi escrever sobre a igualdade entre os sexos, justamente porque estava falando com um amigo brasileiro sobre isso e ele me veio com a clássica é "homens e mulheres são naturalmente diferentes, a igualdade entre eles é impossível". Como eu já conhecia o blog da Lola e a abordagem dele, eu resolvi escrever pra ela.
ResponderExcluirEu mesmo fico por aqui por mais um ano só e já me mudo de novo, não estou falando que essa é o país é a Utopia realizada. Resolvi falar de uma aspecto que me tocou. Agora, não sejamos hipócritas, problemas eles têm, como todo país do mundo tem mas convenhamos que são muito pequenos e até insignificantes as vezes, se comparados aos problemas do Brasil.
Agora, nêgo vem com estatística de anti-depressivo pra tentar mostrar que o país é o inferno. É isso mesmo? Enfim, talvez eu escreva um outro post pra Lola falando de outros aspectos ou não. No fim se você acha que a igualdade entre os sexos aqui não vale nada ou é exatamente igual ao Brasil é porque você tem problemas.
J.Tarcisio, ligue não. Esse anônimo deve ser um dos bebês da Lola associando depressão ao nivelamento dos gêneros. Deve ser duro não ser machista na Suécia...:))
ResponderExcluirJosé Tarcísio, eu quero outro guest post! Acho que a maioria aqui entendeu perfeitamente o que vc quis dizer. Eu adorei o guest post. Pra mim o tema central é que um outro mundo é possível, e que esse mundo existe na Suécia. Mas estamos falando mais especificamente da igualdade de gênero. E principalmente, no meu entender, sobre como funciona o flerte na Suécia. Uma leitora no Twitter resumiu muito bem: aqui no Brasil, se a moça quer conquistar um cara, ela espera linda e fofa até que o cara venha falar com ela. Na Suécia, se a moça quer conquistar um cara, ela vai lá e fala com ele. No nosso universo, essa é uma mensagem bem revolucionária. Quer dizer, eu, na época em que queria conquistar os homens, sempre agi assim. Mas a mulher que age assim fica falada, é vista como pouca feminina, e outras besteiras. Só que isso é igualdade, pô. Acho que todos os homens deveriam endossar essa ideia de que as mulheres podem e devem tomar a iniciativa. Tira muita responsabilidade do ombro dos caras. Então, se vc é homem, e gostou da ideia, a primeira coisa que deve parar de fazer é chamar mulher que faz isso de p*ta, e parar de separar mulher entre santa e p*ta, entre mulher pra traçar e mulher pra casar. E convencer seus amigos a fazerem o mesmo.
ResponderExcluirNão me lembro se publiquei este comentário ou não (é este o nível da minha confusão mental no momento), então lá vai:
Gente! O Sex Pistol não é troll! Bom, também não vi ninguém aqui dizer que ele era. Mas este nem é o primeiro post que ele comenta. E considero muito válido o que ele diz. Mas concordo contigo, Patrick. Já faz tempo que a Suécia tem um projeto pro país que quer ser... Só que não sabia que no começo do século XX os países escandinavos eram tão pobres quanto os da América do Sul. Que chocante isso! Bom, sem dúvida a elite latino-americana é uma das piores do mundo.
Lola, pois assim que sobrar um tempinho eu escrevo um outro post pra você. Estou trabalhando na minha dissertação agora e estou numa loucura..hehehe hoje quando vi que você tinha publicado o meu post resolvi tirar um tempinho pra vir aqui comentar. :D
ResponderExcluirMas eu prometo que assim que der eu te envio um outro texto falando de outros aspectos da cultura sueca que me chamaram a atenção. Agora é até mais fácil porque já estou mais "enturmado" e conheço mais gent e por aqui. :D
OFF TOPIC
ResponderExcluirAté quando vamos perder filhos, amigos e parentes em acidentes em parque de diversões aqui? Até quando vamos fingir que não estamos chafurdados na corrupção?
NUNCA deixei meus filhos irem a Hopi Hari algum durante todo o curso fundamental e colegial.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/03/01/hopi-hari-ficara-fechado-por-dez-dias-afirma-ministerio-publico.htm
Na verdade um tema que pouca gente abordou nesta caixa de comentários foi a minha dúvida (genuína e verdadeira e sincera): Por que a Suécia é vista como o inferno na Terra pros mascus de todo o mundo? É por propor um outro modelo de masculininidade, certo, mas só por isso? Pros mascus, internacionalmente conhecidos como Pega-Ninguém, não seria BOM que as mulheres também tomassem a iniciativa? Assim, quem sabe, alguma poderia se interessar por ele e ir até ele e falar com ele durante alguns minutos, antes que o mascu começasse a falar que "Nenhuma mulher presta e não existe mulher-exceção uga uga uga", e a moça se afastasse rapidinho. Sério: entendo que os mascus queiram manter seus privilégios nas esferas profissional e doméstica, mas eles também não se beneficiariam de uma maior igualdade nos relacionamentos afetivos e sexuais?
ResponderExcluirBom Lola, eu não entendo bulhufas do que se passa na cabeça de um mascu então não sei dizer porque eles olham pra Suécia como se fosse Mordor. Mas taí uma coisa interessante de se discutir...eu conheço, infelizmente, alguns mascus por aí. Vou perguntar e ver o que me dizem.
ResponderExcluirEu adorei o post, mesmo, foi muito informativo.
ResponderExcluirLola, primeiro temos que desmontar o mito da Imaculada e SEMPRE Virgem E MUDA Nossa Senhora como o modelo (inatingível) a ser seguido pelas mulheres tanto lá quanto cá.
ResponderExcluir" Se as coisas funcionam por aqui, por que não poderiam funcionar em outros lugares?"
ResponderExcluirPorque em outros lugares talvez não exista um grau de civilidade como na Suécia. Imaginei a Igreja criticando cada ponto do seu artigo, caso as situações se passassem no Brasil, e um monte de ovelhas dizendo que "é isso mesmo, onde já se viu falar de homoafetividade para os jovens" e aquele discurso americanóide medonho do "PENSEM NAS CRIANÇAS!!!" (assim mesmo, em letra capital).
Cada povo tem o governo, a sociedade as leis que merece ter.
Pietra
ResponderExcluirA Suécia não foi sempre assim, acho que temos condições de mudar também. Claro que mudar a cultura de um lugar é difícil, mas temos que começar, não é?
Particularmente não gosto da expressão "cada país tem o governo que merece" e derivados, pois carrega uma visão fatalista do mundo, tudo o que se critica aqui. Esse discurso de que "as coisas são como são e ponto".
"Sério: entendo que os mascus queiram manter seus privilégios nas esferas profissional e doméstica, mas eles também não se beneficiariam de uma maior igualdade nos relacionamentos afetivos e sexuais?"
ResponderExcluirNão Lola, por uma questão de finalidade: o mascu não quer ter um relacionamento afetivo e sexual, quer sim uma relação de manutenção de poder com benefícios sexuais exclusivos a eles.
Por isso que não pegam ninguém.
Carolina eu reafirmo que sim, cada povo tem o governo que merece porque onde existe democracia,a coisa vem de baixo pra cima. "Todo poder emana do povo", vc escolhe representantes, métodos educacionais, o que vai ensinar para seus filhos, o que vai aprender para si mesmo e se a sociedade está como está não é culpa de governantes e sim de governados que colocaram essas pessoas em uma posição de poder. Quando o povo mudar, o resto acompanha também. Tal como foi na Suécia e em qualquer lugar que se diz desenvolvido não só em aspectos econômicos, diga-se.
ResponderExcluirPietra
ResponderExcluirEntão, se dá pra mudar, por que o Brasil não seria capaz de mudar? Só colocar a culpa na sociedade não resolve. Todos nós somos a sociedade, todos temos parcela de culpa. O que fazer então? Permanecer assim, porque "merecemos"? Acho que podemos sim melhorar.
Eu concordo com Pietra e Carolina ao mesmo tempo.
ResponderExcluirSim, o poder emana do povo e é este quem elege aqueles que estão lá governando agora que, por sinal, também vieram do povo e não do espaço. Mas o fato de o poder emanar do povo per se não é fatalista porque o povo pode sim mudar. O problema é que, especialmente no Brasil, a população vive muito na inércia do "vamos deixar como é que está pra ver como é que fica" e é isso que ferra com tudo.
Esperar que mudanças venham de quem já está em posição privilegiada é sonhar. Infelizmente e raro o homem branco de classe média (alta) que pensa naqueles que estão em situações mais difíceis. Por isso movimentos feministas, GLBT, anti-racistas são tão importantes. O problemas é conseguir conscientizar a galera toda de que ela tem mais força do que imagina. Muito brasileiro ainda pensa que a atitude tem que vir de cima e não dele.
Mas como já foi dito: isso dá pra mudar. Talvez leve tempo, mas dá.
ResponderExcluirJosé
ResponderExcluirSim, concordo com você. Não acho que o poder emanar do povo é ser fatalista, mas que temos uma mentalidade fatalista quando pensamos "as coisas são assim e não vão mudar".
Ótimo texto! Parabéns para o autor.
ResponderExcluirSeria maravilhoso viver com um nível de desigualdade de gênero assim, muito menor do que o do Brasil. Quando usamos nosso país como parâmetro, porém, cabe lembrar que somos uma sociedade muito machista e de valores conservadores. Ou seja, a questão não é só a Suécia ser avançada neste aspecto e uma inspiração para nós, mas principalmente nos perguntarmos por que o Brasil é tão atrasado, mesmo com crescimento econômico e c/ os recentes avanços sociais. Estamos bem longe de países como EUA e dos latinos europeus França, Itália e Espanha. Diria que estamos "atrasados" um bom par de décadas... Acho importante pararmos de naturalizar nossa realidade.
Quanto às flores e ao fato das mulheres chegarem nos homens, gente!!!, isso também acontece aqui há certo tempo e tem mudado cada vez mais rápido. Mas entendo que para muita gente e em muitos lugares ainda seja novidade. No Brasil parece que "eras" diferentes coexistem. Mas mesmo com as mudanças de comportamento, por experiência pessoal vi que, mesmo em ambientes ditos modernos, os homens se assustam com a abordagem da mullher. Mas nem sempre essa surpresa é mal recebida ou mal interpretada...
Lolíssima! Prazer em reve-la!
ResponderExcluirMuita coisa pra falar, mas são comentários demais para eu conseguir ler todos. Alguns pontos depois de ler os coments e os trolss:
1. O suícidio nos países escandinavos não tem absolutamente nada a ver com o nível de igualdade ou de desenvolvimento. Tem unicamente a ver com a dificuldade do corpo em se adpatar a 4 meses e meio de escuro. Os dias no inverno começam as 10 da manhã, são cinza escuro e terminam as 3 da tarde.
2. Eu escrevi muitos posts sobre a igualdade entre homens e mulheres na vida real, no dia a dia e o guest post me lembrou o que sempre vi e como eu não conseguia não viver jogando confetes nos homens e mulheres suecas.
3. não é o paraíso, mas comparado com o que vivemos está há muitos, muitos anos luz bem mais próximo do paraíso do que podemos imaginar.Só a vivência lá pode dar a real idéia do que seja.
4. a idéia de uma mulher ter de esperar o homem tomar atitude para algo que ela também queira não existe para a geração que nosso colego do guest conheceu porque elas nem mesmo conheceram isso. Soa como primitivo mesmo.
5. Em tb falei muito a respeito de nunca NUNCA ter ouvido um fiu fiu na rua em 4 anos lá ao passo que dois dias de férias no brasil tinha que ouvir qualquer coisa do tipo "gostosa vem pro papai" com o cara com a língua pra fora. Isso se estivesse de calça, de vestido, de biquini. Nem olhares. O corpo não é cultuado como cultuamos aqui, os interesses são humanos, mas não centrados apenas nas curvas do corpo.
beijocas, bom lembrar-me da terra onde muito dos sonhos são possiveis! saudade da
suecia!
Nossa, que maravilha de texto. Vivi em muitos países diferentes, infelizmente na Suécia não, gostaria de ter experimentado isso também. Parabéns pelo texto.
ResponderExcluirSó tem uma coisa que eu não entendo. O ranking que você citou sobre a situação da mulher. Você realmente acredita que em Lesoto, a situação da mulher é melhor do que na Suíça, Alemanha e Holanda? E você acredita que a situação da mulher na Uganda é boa (que está 29° no ranking citado)? Você acredita que a situação da mulher na Uganda é melhor do que na Áustria, França, Brasil, Israel e Costa Rica? Sei não...este ranking tem tanta credibilidade quanto as agências de rating.
ResponderExcluirLola, acho que estes mascus, por odirarem as mulheres, no fundo apesar de quererem sexo iriam se sentir intimidados com estas suecas.
ResponderExcluirSimplemente eles não saberiam reagir eu acho. O prazer deles em sua imaginação do sexo seria a dominação não? (meio psicopata isso né...)Mulher com vontade não combina com isso.
Há sexos e sexos...
Sobre o Anônimo das 15:52
ResponderExcluirOs comentadores resolveram ignorar o troll? Acho bom. Mas para os HOMENS de VERDADE, ou que se dispõem a sê-lo, uma mulher que 'chega' não é pra 'aproveitar' e 'traçar' - essa mulher só está dizendo a você que está interessada e que felizmente não vive mais em uma sociedade que reprime o desejo feminino. Portanto, se o interesse for mútuo, fique com ela - se ela for legal, fique mais vezes, namore, case. Se o interesse não for mútuo, diga não. Tenho certeza de que essa mulher vai respeitar a sua negativa e parar de incomodá-lo.
Alice
demais! ah, eu sonho que um dia o brasil vai ser assim =)
ResponderExcluirlembrei de uma amiga que morou lá quase 1 anos e falou pra mim que eu faria sucesso por ser pretinho hahahahahahahahahahaha
LOLA, VOCE É +QD+
Tudo o que eu posso dizer é que agora estou morrendo de vontade de ir pra Suécia! Nossa parece um sonho. Sempre achei a maior bobagem quando os meus amigos diziam que achavam feio meninas com atitude,sempre debatia isso com eles e felizmente consegui mudar o pensamento de alguns. Me considero uma mulher de atitude, se eu quero algo qual o problema em eu correr atrás? É claro que acho meio ridículo aquelas mulheres que se utilizam só do seu físico para conquistar homem. Se uma mulher tiver atitude e tentar conquistar um homem usando uma boa conversa e inteligência, qual o problema?
ResponderExcluirÈ por isso que a Suécia é o que é...
ResponderExcluirGente, eu tenho a alma sueca, só pode hehehe. SEMPRE tomei a iniciativa com os homens que me interessavam (confesso que na adolescência eu era mais corajosa rs). E não ligo se o cara não faz gentilezas típicas masculinas, mas gosto de dar e receber demonstrações práticas de afeto. Enfim, acho que me daria muito bem por lá rs.
ResponderExcluir♪Sueli Alves♪
ResponderExcluirNa Suécia, Finlândia e Noruega existe um problema muito importante de ser conhecido por quem está pensando em mudar para lá. A cor da pele tem uma influência muito forte com a saúde.
Isso não é questão de pensar isso ou aquilo, isso é a biologia bioquímica do ser humano. A pele ultra-branca, cabelo loiro e olhos verdes ou azuis tem uma razão de ser, tem uma função bioquímica.
Nessa região existe uma escassez muito grande de raios solares. O sol que você toma aqui ao sair na rua e andar até algum local, lá você levaria meses para receber a mesma quantidade.
Uma pessoa com pele escura nesses paises nórdicos teria muitos problemas de saúde e se tornaria dependente de suplementos e hormônios para conseguir sobreviver.
A pele branca é uma estratégia de sobrevivência ao clima frio que apareceu no ser humano a uns 50 mil anos atrás, quando houve a ocupação da região européia. O hominídio conhecido como Neanderthal era de pele branca e cabelo ruivo. Uma adaptação para captar mais raios solares.
Ao contrário quem vive nos trópicos sobrevive melhor com a pele escura e com epiderme mais grossa para fazer a proteção contra os raios solares intensos.
Nem precisa ir à Escandinávia, para achar mulheres que vão à caça... em Belém é assim mesmo. Mulher paraense vai à luta.
ResponderExcluirQuando eu leio que há países milhões de anos-luz mais justos e igualitários, eu também tenho vontade de sair do Brasil. Não o faço pq lá provavelmente deve haver xenofobia, já que igualdade entre homens e mulheres é bom para todos, diminuir o índice de pobreza é bom para todos, mas ser invadido por estrangeiros certamente aguça um sentimento anti-igualitário em certos grupos já que o elemento alienígena, o desconhecido, é sempre uma ameaça à ordem estabelecida. Então o jeito é continuar tentando viver aqui nesse lamaçal mesmo...
ResponderExcluirAnonimo 00:05, o norte da Europa, Escandinavia incluida, esta cheio de imigrantes de pele escura. Ninguem ouve falar em "muitos problemas de saude" em gente de pele mais escura. Aqui na Finlandia fala-se na importancia da vitamina D, principalmente para crianças. Trabalho na area de saude, e creia, se houvessem "muitos problemas de saude", eu saberia.
ResponderExcluirQuerida Ângela (1 de março de 2012 19:07), admito que agi nesciamente ao usar a expressão "traçar". Perdão. Mas compreenda que vivemos numa sociedade na qual, no dia-a-dia, todo o mundo (homens, mulheres, gays, travestis, transexuais) usa estas expressões. Veja bem: quando é referente à mulher fazer relação sexual com o homem, todo o mundo diz que ela "dá"; quando é referente ao homem fazer relação sexual com a mulher, logo todo o mundo usa expressão como "traçar", "comer" e mais ridícula e criminosa ainda: "matar" (esta ultima eu nunca uso sempre considerei ridícula. Me dá asco. E quando alguém usa eu zombo deste idiota)... Então, são expressões tão usadas que já constitui um hábito, e mesmo num blog feminista, não conseguimos abandonar tais hábitos. Compreende? Assim como expressões como "vadia", "periguete". Expressões tão comum que as até houve uma marcha feminista intitulada "marcha das vadias". Então se você compreende e admira a "marcha das vadias" (sendo "vadia" uma expressão machista), terá de me compreender.
ResponderExcluirAlice (1 de março de 2012 11:30). "uma mulher que 'chega' não é pra 'aproveitar' e 'traçar' - essa mulher só está dizendo a você que está interessada e que felizmente não vive mais em uma sociedade que reprime o desejo feminino." - Talvez o seu espanto foi o uso da expressão "traçar". Já expliquei acima. Como você disse, ela fez isso para mostrar que estava interessada em mim, e eu fiquei interessado nela, eu queria ter uma relação sexual com ela, e ela queria ter uma relação sexual comigo, por isso digo que eu aproveitei, assim como ela também aproveitou. Portanto, foi MÚTUO. Entendeu? Claro que sim, você é inteligente.
sobre as críticas aos países escandinavos: não existe perfeição. mas pra quem vive num país machista como o brasil ou a itália, parece o paraíso. uma coisa q achei surpreendente neste ranking da onu é q a espanha é um país mais igualitário q a frança. mas isso deve ter sido antes dessas ultimas eleiçoes, onde a direita teve uma vitoria esmagadora (justo agora q eles tavam cheios de projetos de lei contra discriminaçao)
ResponderExcluirlola, já ouviu falar no filme partículas elementares? eu achei extremamente misógino, além de racista (não necessariamente o filme, que poderia ser interpretado sob um viés crítico, mas os personagens mesmo. eu fiquei torcendo o tempo todo pro protagonista se dar mal. pra vc ter uma ideia, a "musa" do cara é declaradamente anti-feminista ¬¬ ).
pois bem, resolvi buscar agora o nome original pra te indicar (Elementarteilchen, no alemão. em inglês recebeu 2 nomes: atomised ou the elementary particles mesmo) pq o filme em si é bom, ganhou até o berlinale.
o problema é q ele n parece criticar as coisas mostradas, mas q o autor realmente pensa daquele modo! lendo o artigo sobre ele na wikipedia, e algumas entrevistas q ele deu, dá pra ver q os personagens q ele cria (não só desse livro/filme, mas das outros 3 ou 4 obras) são muito parecidos com ele mesmo.
no caso desse filme específico, encontrei vários trechos auto-biográficos: a raiva da mãe hippie que o abandonou (no filme isso tb acontece e ele tb só tem raiva da mae. o pai q o abandona ele acha totalmente perdoavel), a criação por avós longe de sua terra-natal, o pensamento racista, a obsessao doentia com sexo... parecem os mascus q surgem aqui nos comentários.
acho que vale a pena dar uma conferida, quando você tiver tempo (eu sei que é difícil), mas mesmo q n dê, se sobrar uns 15 minutinhos dá pra dar uma lidinha a respeito, é pouca coisa:
http://en.wikipedia.org/wiki/Atomised_(film)
http://en.wikipedia.org/wiki/Michel_Houellebecq
http://en.wikipedia.org/wiki/Atomised
lógico q ele foi abraçado como gênio politicamente incorreto pela Veja, q interpretou como positivo justamente oq eu vi de negativo http://veja.abril.com.br/240402/p_120.html
mas esse artigo quer dar a entender q ele nao é misogino, olha http://www.nybooks.com/articles/archives/2012/mar/08/work-not-sex-at-last
esse outro diz q ele n odeia as mulheres, é apenas misantropo http://www.curledup.com/lovecrft.htm
pelo oq eu entendi, o cara tava frustrado pq nao pegava ninguem e começou a questionar a importancia q o sexo tem na nossa sociedade. teve relacionamentos ruins, saiu com prostitutas, e chegou a conclusao de q sexo n era tao importante assim, mas q o trabalho era. o cara fica se perguntando sobre o sentido da vida, achando q relaçoes humanas n acrescentam em nada, mas q sente falta delas. ele ate fala mal do padrao de beleza feminino (oq n combina com o resto do discurso, ao meu ver). enfim, achei tudo tao incoerente q fiquei sem saber mto bem oq pensar dele. oq vc acha? (sem pressao, ta? hehe só oq vc acha por alto...)
Eu moro na Suécia, em Estocolmo, e garanto que é assim mesmo! Igualdade de gêneros é realidade por aqui. Me sinto livre, muito livre, ao andar na rua. Ando de cabeça levantada e nunca escutei uma cantada, nunca me senti ameaçada por nenhum homem, nunca vi ninguém xingando uma mulher daquele jeito "tinha que ser mulher, viu?". Aqui também tem estupros e não conheço as estatísticas, mas decerto os números são menores que em outros países. Prova disso é que as mulheres voltam sozinhas pra casa depois de uma festa, de madrugada, sem medo. Eu já fiz isso várias vezes, caminhar de madrugada. Só me assustei mesmo com essa sensação esquisita que é sentir liberdade depois de tantos anos sentindo medo.
ResponderExcluir***
Lola, não sei se você viu um texto que o Jorge Furtado publicou no blog dele alguns dias atrás. Ele denuncia um programa de TV que pregou abertamente o extermínio de menores infratores. Segue o link: http://www.casacinepoa.com.br/o-blog/jorge-furtado/comentarista-da-tv-da-fam%C3%ADlia-de-gilmar-mendes-prega-o-exterm%C3%ADnio-de-crian%C3%A7
Só para Corrigir um erro: o meu comentário de 2 de março de 2012 02:11 post não foi dirigido a nenhum comentárista de "1 de março de 2012 11:30". Na verdade, eu me dirigí à Alice de 1 de março de 2012 21:48. Só para não confundirem.
ResponderExcluirO importante em nossa vida é impedir que os impuros nos toquem.
ResponderExcluir. 11:11 .
A Suécia é um país nórdico, bem diferente do Brasil.
Oii!
ResponderExcluirMoro na Suécia, na cidade de Göteborg e não concordo com a observação da senhorita argentina de que homens suecos não são românticos: meu noivo me presenteia com flores, prepara jantar a luz de velas regado a vinho, me leva para jantar e é um verdadeiro gentleman. Acho que a postura de algumas suecas está mudando com relação ao o que significa ser feminista (no sentido de que muitas associaram quer ser feminina não combina com ser feminista, dai não depilavam pernas, nunca usavam maquiagem ou brincos ou o quê); percebo como bastante positivo, afinal, os homens também estão deixando para trás aquele fenótipo de que macho tinha que estar quase sujo e suado, além de ser grosseiro e fortão.
Quando eu estava no mercado, tinha uma coisa muito comum, quando a menina estava interessada em alguém ela pedia para uma amiga(o) dar um toque nesse alguém para ir falar com ela. Tem um pouco de teatro e de Suécia, mas essa passividade toda que dizem das mulheres na night não bate bem com a realidade.
ResponderExcluirOutra coisa, ficar falada por quem? Pelo que vocês chamam de mascus? Por senhoritas casadoiras? Pelas tias cocotas? Já não tá na hora de mandar esse pessoal todo para a PQP?
Olá,
ResponderExcluirmt bom ver homens de mente aberta. Viagens ajudam mt nesse processo.
Conheco a Suécia, é lindo ver tudo isso ao vivo. Moro na Alemanha e aqui é tudo muitíssimo parecido com o que o Tarcísio observou na Suécia. Mulheres tomam partido na paquera, se assim desejarem, e dizem nao ao homem que nao tem interesse, sem medo que ele vá agredi-la "lá fora" por receber um nao. Aqui mae tem um ano de licenca maternidade e se decidir ficar mais tempo em casa, pode ficar por mais dois anos ainda, ja sem salario, mas com direito a sua vaga garantida na empresa quando voltar,e os pais ajudam EM TUDO na educacao dos filhos.
Qt aos comentários sobre os suicídios, acho altamente irrelavante falar nisso, é como aquele tipo de comentário ,"ahh o Brasil é o melhor país do mundo, nao tem terremoto". Suicídios nesses países, acontecem como em todos os outros lugares, é uma questao de cuca! E aqui, o grande agravante pra esse tema, é o clima. Quem nunca saiu do Brasil nao sabe a falta que o sol faz à alma.
Um beijo Lola, gosto mt do teu blog.
Lola,sobre o seu comentário em 1 de março as 19:57, talvez a resposta para isso seja O fato de haver a imposição dos papeís sociais de homens e mulheres, daquele lance que o cara quando fica atraído por uma mulher, ter que seduzi-la, através de alguma cantada "espirituosa".O cara quer ser cool, mas acaba virando um "coolzão". Agora tem a moda do pick up artist ( PUA),chegando dos EUA, com cursos onde o cara paga 5.000 reais para aprender a seduzir mulheres... e onde ele aprende dicas de comportamento feminino que possam demonstrar interesse, de tal forma, que qualquer mexida de cabelo de uma mulher, o cara já acha que ela está dando "mole".Parece um teatro em que o cara tem que desempenhar o papel de Don Juan.E pela construção social imposta, é ele que conquista a mulher e não o contrário, visto aquele estereótipo babaca do "caçador".
ResponderExcluirPor isso a liberdade sueca dói nessas pessoas, pois o machismo imposto pela sociedade (e por eles mesmos, que afeta eles mesmos!) os impede de relacionar com as mulheres de uma forma sem pressões e sem papéis impostos.Grande Abraço.
Perguntinha que talvez não seja tão importante, mas que me deixou curiosa: os 480 dias podem ser desfrutados simultaneamente pelo pai e pelo mãe? Tipo, cada um fica com 240 dias pra si, mas usam ao mesmo tempo? Obrigada.
ResponderExcluirAdorei o post :)
ResponderExcluirOlha que interessante:
http://en.wikipedia.org/wiki/Rape_statistics#Sweden
Sweden has the highest incidence of reported rapes in Europe and one of the highest in the world. According to a 2009 study, there were 46 incidents of rape per 100,000 residents. This figure is twice that of the UK which reports 23 cases, and four times that of the other Nordic countries, Germany and France. The figure is up to 20 times the figure for certain countries in southern and eastern Europe.[37]
The Swedish National Council for Crime Prevention claims that it is not "possible to evaluate and compare the actual levels of violent crimes... between countries", but that in any case the high numbers are explained by a broader legal definiton of rape than in other countries, and an effort to register all suspected and repeated rapes. It asserts that comparisons based on victim surveys place Sweden at an average level among European nations.
Gostaria de saber qual é a relação entre a igualdade de gênero e a herança protestante. Países protestantes costumam ser mais igualitários, grosso modo... ou não?
Alguns fatos sobre a herança protestante, por exemplo: os católicos pregam que Maria tenha continuado virgem por toda a vida, enquanto que para os protestantes, após o nascimento de Jesus, Maria passou a ter vida sexual ativa normalmente e teve vários outros filhos.
ResponderExcluirDiálogo entre eu e uma amiga
ResponderExcluirAmiga: (toda orgulhosa) eu nunca cheguei em cara nenhum?
Eu: por que?
A: nunca precisei oras
Eu: mas não é questão de precisar, ja vi vc enrolar a noite inteira esperando um sujeito chegar em vc, não seria mais prático chegar nele logo?
A: eu não vou fazer uma coisa dessas!
Eu: mas pq, essa foi a pergunta
a coisa parou por aí, mas vencer os preconceitos internos q dizem que devemos ser princesas esperando os conquistadores já seria um adianto pra muitas mulheres.
Fiquei boba quando vi esse post pq fiz um intercambio a um ano atras conheci dois garotos, um da suecia e outro da noruega. Não conhecia as estatisticas de que esses são um dos melhoores países para você ser uma mulher e quando li esse texto fiquei impressionada pq ambos eram ultra conservadores, machistas e preconceituosos. Não era descarado, mas dava pra perceber no discurso dos caras. Pelo jeito conheci apenas as maças podres infelizmente.
ResponderExcluirFiquei com muita vontade agora de ir conhecer esses países!
Lola
ResponderExcluirEvito escrever por aqui para não causar transtornos, mas considerei importante emitir uma opinião sancta para abençoar o seu blog.
O problema do Brasil não está no masculinismo e sequer no feminismo. O problema está na hyper valorização da relação sexual.
Durante décadas o homem aprendia que para ser respeitado ele deveria "comer" o maior número possível de "putinhas". Isso criou as castas de gênero do passado "as de casar" e "as de comer".
O processo do feminismo não corrigiu esse problema da hyper valorização da relação sexual, apenas transferiu para a mulher a responsabilidade de "comer" o maior número possível de homens para ser respeitada perante a sociedade.
Um homem sancto não valoriza a relação sexual e não considera a mulher um objeto para ser consumido. O hoem honrado valoriza a mulher pelo conhecimento, a capacidade intelectual e física, a responsabilidade social e a organização doméstica. E não por ser bonitinha e servir como objecto de decoração.
As revistas "Men's Health" e a "Woman's Health" apodreceram o conceito da relação sexual, porque não só é necessário "comer alguém na balada" mas também é importantíssimo "levar a outra pessoa à loucura". E ai divulgam todo tipo de parafilia e desvio como importante.
Várias revistas tem aquela tabela asquerosa.
7 relações sexuais por semana: ótimo
6 relações sexuais por semana: bom
5 relações sexuais por semana: médio
4 relações sexuais por semana: problema
3 relações sexuais por semana: crise
2 relações sexuais por semana: fim do casamento.
Isso é a hyper valorização da relação sexual.
As vezes encontro alguém legal e convido-a para jantar. E quero conversar, desenvolver um relacionamento. Mas se a levo para casa ela já pergunta se eu não gostei dela porque eu não a convidei para transar. Isso é uma estupidez, não se cria empatia e nem amor. A cada dia que passa a minha misoginia aumenta devido essas coisas por qual eu passo.
No antigo fórum Homens Honrados, apesar de algumas poucas homofobiazinhas e misoginiazinhas que te deixava brava conosco havia uma tentativa de resgatar nos homens esses valores de masculinidade, no sentido de equilibrio, de valorização do relacionamento e do amor.
Eu mesmo sempre defendi que a mulher jamais deveria tomar anticoncepcional porque essa porcaria arrebenta com o ciclo hormonal e depois vem aquele monte de problemas de útero das balzacas.
Um Homem Honrado pode muito bem fazer a tabela menstrual e se abster de relação sexual durante os dias do ciclo menstrual e os 7 dias de risco de concepção. 12 dias em 30, 28 dias para se ter uma relação sexual saudável. Qualquer homem de verdade aceita isso com honradez. Anticoncepcional é para quem hyper valoriza a relação sexual e considera esses 12 dias uma violação de sua liberdade sexual.
Eu vi inúmeras propagandas de anticoncepcional ligando o uso do químico ao feminismo, a liberdade da mulher transar qualquer dia. E hoje vemos as adolescentes tomando aquela bomba hormonal da pílula do dia seguinte que causa até mesmo homorragia no útero, dores de cabeça, náuseas. Bela foda essa, a garota que se fodeu.
Resumindo: o problema todo está quando permitimos o governo fazer propaganda da relação sexual como algo importante para a pessoa ser aceita e respeitada na sociedade e divulgar a promiscuidade como algo benéfico para todos.
oopss, correção..
ResponderExcluir12 dias em 30, sobram 18 dias para se ter uma relação sexual saudável.
Para quem não conhece a tabela é divulgada com muita força pela Igreja Católica.
O ciclo menstrual é de 28 dias (em média) e a ovulação acontece no dia 14. Evita sexo 3 dias antes e 3 dias depois dessa provável data de ovulação. Não falha, se o casal for responsável no controle, a mulher não engravida.
Portanto abstem de sexo nos 4 a 7 dias de menstruação e depois mais 7 dias (1 da ovulação, 3 antes e 3 depois), o que dá metade dos dias do mês para namorar gostoso com sexo e a outra metade para namorar gostoso sem sexo.
Sílvio Sancto,
ResponderExcluirRevistas trazem pouca informação confiável, por isso eu leio Men´s Health, Playboy, Cláudia, Capricho, Veja, etc. sempre com muito cuidado. Prefira os livros.
"Mas se a levo para casa ela já pergunta se eu não gostei dela porque eu não a convidei para transar." Isso acontece muito com você ou só quando sonha com Two and a Half Man (que eu também adoro)?
Anticoncepcional é uma bomba, concordo. Prefira a camisinha, protege contra outras coisas além da pensão. Mas não deixe de fazer sexo no período fértil dela, pois é quando ela vai estar mais quente.
Meu deus, onde estava esse governo maldito que não promovia a promiscuidade quando eu tinha 15 anos?
PS: Seu vocabulário é hilário, um vocabuhilário.
André
ResponderExcluirNão sei o que é esse Two Half Man, detesto esse lixo cultural americano. Eu vejo as pessoas fanatizadas com esses seriados.
O que acontece é que se você sair com uma guria por umas duas vezes para passear e conversar PORÉM não convidar para transar ela já acha que tem algum problema. A mulher hoje ficou tão condicionada ao "fuck and run" que se não é tratada como objeto sexual sente-se desvalorizada.
Isso é uma técnica sancta de flertes. Você sai e não toca em nenhum assunto de natureza sexual, se a guria valoriza isso significa que é prenda que vale a pena proseguir com o relacionamento, se a guria baixa o nível então a misoginia come quente na orelha da promíscua.
Por isso no fórum Homens Honrados havia um grupo de misóginos que defendia que o relacionamento com uma mulher deveria durar no máximo 5 sessões de sexo.
gostei muito do post, só prova aquilo que quando dizemos aqui parece utopia ou extremismo feminista. não apenas as mulheres perdem a liberdade quando são tratadas como funcionárias da cultura machista, mas também os homens, que são obrigados, por exemplo, a assistir a criação de seus próprios filhos de camarote, com apenas participações especiais. dividir tarefas é uma necessidade de ambos os gêneros. li essa semana um post no Blogueiras Feministas sobre como os pais saem perdendo com esse afastamento de seus filhos e as mulheres se sobrecarregavam de responsabilidades que deveriam ser naturalmente divididas... citava uma cena interessante: um homem entrou com seu filho de colo no ônibus e causou uma comoção geral, todos o ajudaram nessa "árdua tarefa", enquanto o contrário tanto não causa espanto quanto mais a colaboração das pessoas...
ResponderExcluirgente, como assim as pessoas pagam pra ter aula de sedução? seduzir é tão simples: é só conversar. seja interessante, tenha uma vida interessante, tenha uma paixão ou hobby, tenha metas de vita. enfim, algo vai dar papo.
ResponderExcluira coisa que eu mais gostava no meu ex é que eu podia puxar papo sobre oq fosse que ia render. filosofia, cinema, mapas, quadrinhos, música, comida, tv, arte, fofoca, video game, enfim, uma pessoa interessante e nem um pouco preconceituosa. e ele era (é até hoje) tímido, desengonçado, magrelinho, com uma risada esquisita e naquele limiar entre a feiura e a beleza (que a gente acha lindinho quando tá apaixonada e feioso quando o amor acaba hehe).
Anônimo 11:53
ResponderExcluirPara você ver o nível em que chegou a bagaça, rsrsrsrsrrsrsrs.Abraço
Anônimo 11:53
ResponderExcluirVocê consegue ter uma relação tão boa e conversas ótimas porque ele é um nerd. Esse jovem com certeza é totalmente desprezado e ironizado pelas "novinhas do funk" e a turma dos péssimos alunos que veêm na inteligência do jovem uma ameaça.
Aula de sedução é coisa dos PUA - Pick Up Artist - esses caras são um bando de moleques manginas que usam do conhecimento de psicologia, antropologia, filosofia e engenharia social para praticar o "fuck and run".
Leia os sites deles. Não entendo porque essa feministaiada e esquerdalha não ataca esses doentes e deixa os homens honrados praticarem seus rituais sanctos em paz. Esses caras são realmente perigosos para as feministas.
http://puatraining.com.br/
http://puasbrasil.blogspot.com/
Essa do flerte na Suécia é simplesmente FANTÁSTICO, uma coisa que detesto são mulheres que fazem o tal "joguinho" no relacionamento, homem de verdade não tolera isso, gostamos de mulheres decididas, joguinho é infantilidade.
ResponderExcluirSobre essa escola, acho exagero, eu jamais colocaria um filho meu numa escola dessa, pra mim chega a ser radicalismo, homens são homens e mulheres são mulheres, não to querendo dizer que um é superior ao outro, mas somos diferentes e não há movimento feminista, machista ou seja lá o que for que mude isso.
Eu vou fazer uma requisição sancta agora.
ResponderExcluirLola e maridão;
Feministaiada que acessa esse blog
Esquerdalha que acessa esse blog
Por favor, leiam esse artigo PUA:
http://cafajestelifestyle.com/?p=165
E me respondam: por que vocês perseguem um pobre e inocente grupo de homens honrados cujo único erro é não aceitar a redução da idade de consentimento para que o professor Luiz Mott possa encontrar o seu mancebo?
Me respondam por favor: por que vocês não perseguem e derrubam esse site PUA que posta esse tipo de artigo e cobra de R$ 500 a R$ 5.000 pelo ingresso dos eventos que ensina esse tipo de coisa?
OBS: Lola, não se preocupe, depois dessa unção não causarei mais transtornos.
Gurias, preciso compartilhar uma coisa com vocês!
ResponderExcluirAcabei de desmontar minha cama. Tirei todos os 30 e tantos parafusos de lá numa boa; usei a chave de fenda e a chave philips direitinho.
Um "obrigada" ao meu pai que sempre me deixou observá-lo enquanto ele lidava com as ferramentas e um "segura essa!" à minha mãe que sempre me disse que isso não era coisa de mulher e ficava me aporrinhando o saco quando eu queria fazer algo assim sozinha.
Beijos a tod@s! O próximo passo é trocar o chuveiro! =D
Estava querendo mesmo fazer intercambio mas ainda sem destino certo. Acabei de encontrar.
ResponderExcluirFantástico !!!
Anônimo das 02:11 (coloca um nome qualquer, vai! ;)
ResponderExcluirTalvez eu possa ter uma ideia da SUA inteligência ao vê-lo ignorar uma parte importantíssima do meu comentário e insistir em fazer a defesa de como você se refere às mulheres (aludindo inclusive à Marcha das Vadias, que busca ressignificar a palavra, enquanto você mantém tanto palavra quanto pejoração). Acho que eu o entendi perfeitamente.
Alice
Gostaria de saber, se possível, qual a proporção de mulheres na Suécia que trabalham em áreas como mineração, construção civil, ou seja, nos empregos onde o risco de vida para os empregados são mais latentes.
ResponderExcluirE também, pelo que li, imagino que na Suécia, o alistamento militar seja obrigatório para ambos os gêneros, correto ?
E só para finalizar, a Suécia é um dos países do mundo onde se tem uma das maiores taxas de estupro do mundo !! Em partes isso se deve pq as mulheres de lá não pensam 2 vezes em denunciar, mas também pq lá qualquer coisa pode ser considerado estupro, como um beijo roubado por um homem, ou a não utilização de camisinha.
Não podemos reduzir a questão de iguadade de gênero, e outras igualdades, ao capital,ou a homogeneidade étnico-cultural,é o mesmo que dizer que só é capaz de ter igualdade onde não há diversos,ou só onde há riqueza, eu sei que pros marxistas é difícil aceitar,mas muitas relações humanas não são baseadas em trabalho e capital. Igualdade de direitos civis, e de oportunidades, e mesmo de obrigações,no que tange a distribuição das mesmas numa sociedade,não é algo exclusivo de países ricos,é algo que se constrói,é uma decisão de ser justo,de mudar, de tentar adaptar os antigos, e tentar não passar o problema adiante pra gerações futuras.
ResponderExcluirLugar nenhum do mundo é perfeito,educação,respeito a diversidade são o caminho.
Alice, eu não defendí, pelo contrário, reconheço que agi nesciamente. Apenas expliquei sobre o uso comum de expressões como "traçar" (todo o mundo usa, acha que é fácil abandonar?), e foi aí que eu citei a Marcha das Vadias, sendo "vadia" uma expressão pejorativa à mulher, mas o uso é tão comum, tão normal, que até uma marcha feminista usou (e por isso foi criticada por algumas feministas mais radicais).
ResponderExcluirE qual é a parte importante do seu comentário que eu ignorei? Você apenas disse que a sueca fez isso para mostrar que estava interessada em mim e que o interesse deveria ser mútuo. Expliquei que foi mútuo: a sueca estava interessada (queria fazer sexo casual) e eu também nela. Tanto eu como ela aproveitamos o bom momento.
Ricardo
silvio, eu tinha uma relação boa com esse nerd, pq eu tb sou nerd. procurei uma pessoa parecida comigo. talvez ele fosse rejeitado mesmo por uma "novinha do funk" (?) pq ele mesmo não é um sarado do funk. seria até incoerente (mas não impossível) ele buscar uma mulher assim, ou uma mulher assim querer alguém como ele.
ResponderExcluirolha, eu não vi o tal site, nem posso falar em nome de todas as mulheres/feministas, mas eu não cairia num papo desses caras (PuA) pq não é autêntico. ninguém consegue fingir por muito tempo. me parece bem patético e ineficiente alguém querer usar estratégias generalizantes pra conquistar uma garota, mas enfim...
por isso, acho q eles não são nem um pouco perigosos, duvido muito que uma mulher se deixasse enganar assim. a não ser que a especialidade deles seja aproximar homens adultos de garotas inexperientes. abusar da ingenuidade dos outros é realmente cruel (e por isso mesmo os pais tem que saber direitinho com quem os filhos andam no começo da vida)
ralf, claro que homens e mulheres são diferentes, mas isso não precisa influenciar em hábitos ou escolhas de vida. o que há de errado em ensinar às crianças a fazerem atividades juntas? eu acho muito ruim uma sociedade em que homens e mulheres quase nunca são amigos, pois se presume que sempre há um interesse amoroso/sexual e que, se não há, a amizade deve ser descartada.
sabe quando seu amigo te ajuda ou pede sua ajuda pra instalar alguma coisa no computador? você ajuda numa boa pq o cara é seu amigo.
quando uma menina pede isso pra um garoto, as pessoas logo pensam que ela está dando mole (ahn?) pra conseguir um favor ou que ele está ajudando pq está interessado nela.
sendo que ela está simplesmente pedindo um favor para um amigo que entende do assunto. um cara pode fazer favor pro outro, mas se há uma mulher envolvida, então é pq há segundas intenções? não!
da mesma forma que ela poderia ajuda-lo, mas a ele é ensinado que mulheres não sabem de nada, não tem nada para ensinar ou ajudar, que são fúteis, que não se interessam pelas mesmas coisas que ele, que "coisas de menina" são desinteressantes. e os 2 perdem a oportunidade de aprender e compartilhar algo legal. aí realmente não há amizade q sobreviva.
parte desse pensamento se origina nessa divisão a qual as crianças são submetidas desde cedo. você já viu o documentário boys and girls alone? é da bbc, mas tem legendado aqui http://www.youtube.com/watch?v=7YbwUv3mVPM
ajuda a gente a entender um pouco a dinâmica das relações, quando não há adultos por perto, influenciando (embora obviamente aquelas crianças já estejam contaminadas com os conceitos e preconceitos de seus pais e professores) e segregando. as crianças de início reproduzem exatamente os padrões de comportamento que aprenderam, mas depois se soltam, se perdem (pq a bagagem q eles traziam não respondia a novas inquietações). é um experimento fascinante, embora tenha durado pouco tempo
tem criança ali que já aprendeu a desprezar negros, tem outras que já aprenderam a serem humilhadas e aceitam docilmente. tem algumas que são autoritárias e egoístas, outras são tímidas e inseguras.
numa escola como essa sueca, eles aprenderiam a respeitar uns aos outros, por conseguirem se ver como iguais. como isso pode ser negativo?
anônimo, na suécia não há serviço militar obrigatório. veja aqui o mapa dos países onde ainda há essa prática medieval http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Conscription_map_of_the_world.svg
ResponderExcluirpelo oq eu li, até 2002 a suécia não aceitava mulheres no alistamento VOLUNTÁRIO e isso foi questionado por não ser igualitário. ainda assim, há um pensamento anti-militarista por lá, de modo que eles oferecem (a todos) a chance de escolher outro tipo de serviço. alias, sugiro que leia o post da lola a respeito http://escrevalolaescreva.blogspot.com/2012/02/pobres-homens-obrigados-servir-o.html
e, sim, mulheres tb trabalham nesses setores arriscados pq pagam bem mais do que serviços domésticos. veja o filme North Country http://escrevalolaescreva.blogspot.com/2011/07/critica-terra-fria-mulher-sozinha-num.html
Anônimo Ricardo :)
ResponderExcluirQuando eu era pequena e estava na escola, se não entendia algum texto, a tia dizia: 'vai e lê de novo'. Se depois de ler o que você mesmo escreveu e o que as outras pessoas disseram sobre isso você ainda não entender qual é o problema, qual será o diagnóstico: machismo crônico, incapacidade de autocrítica ou obtusidade? Ou tudo junto?
Alice
ps: essa é a última resposta que escrevo.
Alice, agora você apelou. Está me acusando de coisas que você sabe muito bem que eu não sou. Me acusar de incapacidade de autocrítica, eu reconhecí meu erro. Machista? Qual a abordagem machista do meu comentário?
ResponderExcluirLola,
ResponderExcluirEu disse que o sex pistols fez uma trolada, não que ele é um troll ;). Não qualifiquei a pessoa, mas uma determinada ação.
Quando a Suécia começou a implantar o estado de bem estar social, lá pelo início do século XX, era um país pobre de marré-marré. Foi esse estado de bem estar social que enriqueceu o país, não as multinacionais suecas que fazem sacanagem mundo afora. Multinacionais raramente pagam impostos em seus países sobre os lucros obtidos no exterior, pois preferem deixar esses lucros em algum paraíso fiscal. Pelo contrário, as multinacionais suecas se aproveitaram desse estado de bem estar social para ter uma mão de obra mais qualificada que representou o diferencial para sua projeção internacional. (O primeiro país a ser explorado pelas multinacionais suecas foi... a Noruega! Que era uma nação ainda mais pobre e atrasada! Mas também lá os trabalhores e trabalhadoras deram duro para criar um estado social e finalmente deram um chute na bunda nessas multinacionais).
Digo isso porque há um nhenhenhem à direita do espectro político (incrivelmente repetido também à esquerda) de que só países ricos podem ter estado de bem estar social. Que estado de bem estar social é um "luxo", um "desperdício", algo que "bota pra trás" uma nação. Que obviamente não é verdade. Qual seria, apenas para dar um exemplo, nossa produtividade como profissionais se tivéssemos que despender boa parte do nosso tempo e recursos cuidando dos nossos pais? Felizmente existe a previdência pública!
Alguns comentários foram feitos sobre a tradição protestante da Suécia. A grande vantagem que ela deu ao país foi a difusão da alfabetização (já que os protestantes queriam ler a biblia por conta própria e não confiar na Igreja Católica) num momento histórico (fim do séc. XIX, início do XX) em que isso foi fundamental na difusão das ideias relacionadas aos direitos sociais e dos trabalhadores.
Ajuda também o fato de que na Suécia, em função de todo o contexto histórico da época, as igrejas cristãs estavam evoluindo para uma interpretação da fé cristã como uma fé ética, muito próxima do que chamamos de "esquerda". Isso também estava ocorrendo nos EUA, mas o magnata Lyman Stewart (dono do que depois veio a ser a Unocal, uma das maiores empresas petrolíferas do mundo até sua fusão com a Chevron em 2005) patrocinou uma série de pregadores conservadores, entre os quais A. C. Dixon, editor de The Fundamentals (de onde surgiu o termo "fundamentalista" para tratar de religiosos radicais), para travar uma batalha ideológica no meio protestante americano. Com muito sucesso, como se vê pelo que vem à nossa mente quando pensamos em "americano" e "religioso" ao mesmo tempo.