A Mayara me enviou um email (que dialoga um pouco com o último guest post) cheio de questões interessantes. Reproduzo só parte dele e, embaixo, respondo. Lá vai a parte da Mayara:
Tenho visto, ultimamente, notícias sobre apreensão de cães em freezers de restaurantes, geralmente coreanos, aqui no Brasil. Minha família é da região de Piracicaba-SP, onde há grande fábrica de uma montadora coreana. Essa montadora utiliza mão-de-obra de muitos coreanos que foram se instalar ali pela região. Pois bem, obviamente, alguns restaurantes coreanos foram abertos por lá. E a polícia de Piracicaba tem feito blitzes em alguns deles, encontrado cães mortos acondicionados em freezers, para serem servidos como alimento para os coreanos da região. Parece que mais 8 mil famílias de coreanos chegarão a Piracicaba para reforçar o trabalho na fábrica e, claro, vão precisar de mais cães.
Em São Paulo, há muitos restaurantes coreanos e vi uma reportagem, há alguns meses, que mostrava que várias famílias estavam pegando cães de rua para vender a esses restaurantes. Inclusive, uma cena triste, que mostrou a polícia entrando em uma casa de pessoas simples, mas não miseráveis, apreendendo todos os cães que ali se encontravam, porque essa família foi denunciada por recolher cães de rua para vender aos coreanos. No meio dos cães, havia dois deles que não eram para venda, mas de estimação da família. A reportagem mostrou as crianças, filhas dos donos da casa, chorando muito, desesperadas, pois aqueles dois cães, no meio dos outros apreendidos por serem destinado a comida em restaurantes, eram deles há alguns anos.
Acho que já deu pra vc entender que, agora, no Brasil, temos esse tipo de comércio que é clandestino. Há leis que punem esse tipo de coisa. É proibido por lei servir animais de estimação em restaurantes. Maus tratos são punidos com multa e cadeia, se matarem o animal, a pena é maior. Há distinção entre bichos de estimação e animais criados para abate e alimentação.
No CQC da semana passada, na bancada, o Marcelo Tas fez uma encenação, como era reestreia, de que a Globo havia mandado um presente para eles. Abriu uma grande caixa, e de lá saiu um gato preto, com cara de assutado, e eles riram, dizendo que a Globo havia mandado um gato preto como "mau agouro", desejando má sorte a eles, na reestreia. Depois, apareceram comendo churrasquinho, como se tivessem matado o gato preto azarado e o comido.
Muita gente protestou. Eu não sou de nenhuma entidade de proteção aos animais, mas achei de péssimo gosto, pra variar. O CQC sempre se superando...
Vi muita gente dizendo que quem reclama dessas coisas, sobre matar cães pra comer e servir em restaurantes coreanos ou contra esse tipo de "piada" com os bichos, é gente hipócrita, pois "come carne". E que se queremos que certos tabus caiam, por exemplo, contra homofobia, contra o machismo, não podemos alimentar outros tabus. Nossa! Fiquei meio passada. É isso mesmo? Uma coisa pode ser misturada no mesmo balaio de outra?
E fui xingada de xenófoba, assim como alguns amigos meus, por nos indignarmos que sirvam cães em restaurantes, vendam-nos para esse fim, e por dizermos que, se no Brasil é proibido fazer isso por lei, que esta deve ser cumprida.
Lola, não sou legalista dessa forma, claro que sei que há leis que devem ser peitadas, até porque, se não fossem, não teríamos nem saído da ditadura. Mas essa sobre matar bichos que são de estimação, para os brasileiros, não acho que deva ser "peitada". Se eu vou a outro país, há certos costumes que devo observar por lá, não é?
É mesmo xenofobia ser contra restaurante coreano servir carne de cachorro? Xenofobia é isso? Quebrar tabus não seria quebrar para coisas "boas", para boas causas? Enfim, eu sou contra coreanos virem ao Brasil e se acharem no direito de comer cães! Estou errada? Preciso mudar minha mentalidade?
MINHA RESPOSTA: Eu não sou a pessoa mais adequada para falar de tradições, rituais e costumes, porque estou me lixando pra eles. Modelo patriarcal de casamento (aquele em que o pai entrega a filha pro noivo) é tradição, e eu quero que acabe. Touradas, farras do boi, rinhas de galo, tudo muito tradicional -- e já deviam ter sido proibidas há décadas. Mutilação feminina para que a mulher seja aceita na sociedade? Super tradicional, e daí? Quero mais é que esses costumes morram. Eu não respeito muitas das tradições da minha própria cultura, e não vou respeitar as dos outros.
Não nasci pra ser diplomata. E quando digo isso, não é só porque não tenho apreço às tradições, mas também porque nem morta que eu iria comer alguma coisa que não gosto só pra ser educada.
Comida é algo cultural. Desde as primeiras semanas de nossas vidas, nos ensinam o que nossa cultura considera comestível e o que não considera. Bebê vai levar tudo pra boca, e é nossa cultura que vai dizer que aquele gafanhoto (pra não pensar em inseto pior) que a criança pegou não é pra ser mastigado (trocando em miúdos: "Argh! Tira isso da boca, menin@!").
É especismo sim, e também é cultural, que alguns animais sejam vistos como comida, outros como de estimação, outros como bichos nojentos. E é terrível quando a mesma cultura considera o mesmo animal comestível e de estimação. A cena mais chocante de Roger e Eu, documentário de Michael Moore sobre a falência de toda uma cidade de Michigan quando uma montadora de automóveis vai embora pra se instalar num país mais baratinho, é aquela em que uma americana pobre vende coelhos. Ela vende os mesmos coelhos para servirem de estimação ou de comida, o comprador que decide.
Eu não como coelho porque, na minha cabeça, antes de serem carne, são bichos fofinhos, orelhudos e saltitantes. Mas sei que é hipocrisia minha, porque também considero bois, vacas, porcos e galinhas -- todos bichos que eu como -- animais bonitos e queridos. Só que aí a solução, a meu ver, não é sair por aí comendo todos os bichos que encontro pela frente, e sim deixar de comer carne. Ponto. Estou ciente de como o ser humano explora os animais, odeio isso, e gostaria de ser vegana, ou pelo menos vegetariana. Mas ainda não estou pronta. Meus hábitos alimentares são ruins o suficiente pra eu não ter muito que comer se eu fosse vegana. E eu ainda adoro o gosto da carne. O que tento fazer é reduzir o consumo de carne o máximo possível. E nunca, jamais, criticar quem é mais nobre e altruísta que eu porque conseguiu deixar de comer carne. Tenho grande admiração por vegetarianos, veganos, defensores de animais em geral.
Eu contribuo com cem reais por mês com uma ONG de Fortaleza que ajuda animais abandonados. Amo cães e gatos igualmente, e jamais poderia me imaginar comendo esses animais (espero nunca ter comido churrasquinho de gato na vida). Se eu visse uma vaca antes de ser abatida, não poderia comê-la. Quando eu era bem novinha, presenciei uma vizinha matando uma galinha -- e fiquei sem comer frango por um ano. Depois de ver Babe, o Porquinho Atrapalhado, não comi presunto e afins durante meses. Creio, sinceramente, que a maior parte de nós só é capaz de comer carne se não pensar de onde vem essa carne. Imaginar animais levando uma vida infernal, confinados e explorados, e depois sendo degolados com requintes de crueldade, é de estragar qualquer apetite. Somos hipócritas.
Não acho, de jeito nenhum, que coreanos ou quem quer que seja deva poder comer cachorro. Nem aqui nem na Coreia. Como eu já disse, não é por alguma coisa ser tradição que a gente tenha que falar "amém" pra ela. Mas acho que a xenofobia não está em querer proibir coreanos de comer carne, e sim em associarmos coreanos com comedores de cães. Isso está muito longe de ser verdade. Na escola (internacional) onde estudei, em SP, convivi durante anos com um monte de coreanos. Tudo gente boa, com algumas tradições problemáticas (tipo coreano só poder se casar com coreano, e outras visões bem conservadoras), mas eram amigos simpáticos e perspicazes. Ninguém comia cachorro. Aliás, eles se ofendiam com a sugestão.
Eu comi comida coreana (que é excelente, apimentada, gostosa) inúmeras vezes, e não havia qualquer menção de carne de cachorro no cardápio. Não sei se você lembra das matérias sobre a Copa do Mundo de 2002, realizada na Coreia do Sul. Os jornalistas de toda parte, não muito criativos, insistiam na pauta da carne canina. E os coreanos cansavam de falar que, embora aquele fosse um costume milenar, estava caindo. Jovens coreanos acham horrível a ideia de se comer cachorro, que é animal de estimação pra eles. Em Seul é praticamente impossível encontrar prato feito com cachorro. Em algumas províncias isso ainda existe, mas é cada vez mais raro. Se já na Copa de dez anos atrás os coreanos se apressavam em dizer que não comiam cães, imagina hoje...
Portanto, há várias questões. Primeiro que é exagero pensar que coreanos comem cachorro desenfreadamente, ou que todo restaurante coreano serve carne canina. São casos isolados. Segundo que, se comer carne de cão está por baixo na Coreia, não é nada legal que coreanos queiram consumi-la no Brasil -- um país que só aceita cães como animais domésticos (e que mesmo assim os trata muito mal). Vamos supor que uma família da Somália se mude pra cá, e queira continuar o costume de mutilar os genitais de suas filhas. A família deve poder fazer isso em nome da tradição? Óbvio que não! Nem na Somália, nem aqui. Mas é xenofobia pensar que todas somalis sofrem mutilação genital.
Um terceiro ponto é que o consumo de carne canina no Brasil está relacionado a status. É coisa pra coreano rico, assim como brasileiro rico vai a churrascarias chiques pra comer carne de caça. Ricos fazem essas coisas como demonstração de poder. Pra se diferenciar da gentalha. Pra provar que são especiais e que o dinheiro compra tudo. Se eu já detesto tradições, vou gostar de tradição de rico esnobe e sem empatia? Pra mim, rico querer comer carne proibida é como gostar de snuff film (aquele tipo de filme pornô que é meio lenda urbana, em que mulheres são estupradas, torturadas e mortas de verdade diante de uma câmera). Snuff film é coisa de rico. Só eles podem pagar uma vida. Só eles pra financiarem a impunidade.
Excelente post Lola.
ResponderExcluirNa segunda parte você abordou uma série de temas interessantes e fez umas reflexões muito profundas.
Pra não repetir nada, apenas digo que sou vegetariano (ainda não vegano) e contra qualquer tipo de violência contra animais.
Mas acho uma puta hipocrisia ver gente que come carne à vontade criticando algum povo ou grupo por comer algum tipo de carne "proibido", ou atacando religiões afro por fazerem sacrifícios de animais.
Sou contra tudo isso, mas sou ainda mais contra esse etnocentrismo que justifica todas as atitudes escrotas da nossa cultura e demoniza a dos outros.
E respondendo a pergunta do post:
ResponderExcluirNão sei se é xenofobia, acho que é só hipocrisia.
Um breve comentário sobre a cena do coelho ser a mais chocante do filme do Michael Moore:
ResponderExcluirO próprio Michael Moore - em seu livro "Stupid White Men" - se queixa de que todos sempre falam com ele que a cena do coelho é a mais horrível e a mais chocante do filme. Mas, como o diretor lembra, alguns minutos depois há uma cena de um homem negro levando um tiro e sendo morto pela polícia. Ninguém nunca reclamou dessa cena para ele, disse M. Moore.
Sem dúvida, é um assunto interessante para pensarmos em nossos tabus e também nos limites das nossas relativizações.
Espero que o debate seja produtivo!
Sinceramente, eu acho que é, sim, um pouco de hipocrisia criticar os coreanos quando se come carne de boi, porco, frango, peixe, etc. Eu sou vegetariana com muito orgulho, acho de uma monstruosidade sem tamanho comer animais, e acho que, se você come, você é um assassino por tabela pois financia esse mercado monstruoso. Tem vários documentários legais sobre isso como "A carne é fraca" e "Terráqueos". O buraco é muito mais embaixo.
ResponderExcluirEu acho HORRÍVEL coreanos matarem cachorros, mas acho TÃO HORRÍVEL quanto brasileiros comerem porco, bois, frangos e peixes. Não vejo nenhuma diferença entre cachorros e outros animais. Aliás, porcos, por exemplo, são muito mais inteligentes que cachorros! Pesquisas já comprovaram que os porcos têm a inteligencia de uma criança de 4 anos de idade. Os bois, quando estão no caminho do abatedouro, entram em pânico ao perceberem o que irá acontecer, tentam fugir desesperadamente... A carne que as pessoas comem é um alimento injetado de hormônios de medo e tristeza! Não, esse definitivamente não é um alimento saudável, não é para mim.
Acho que antes de falarmos das outras "culturas", precisamos olhar para a nossa e enxergar o que está errado. Sou contra qualquer cultura que cause tristeza, sofrimento e morte, independente do que seja! Não é porque uma coisa é cultural que não possa e não DEVA ser mudada! E acho que a cultura da alimentação já passou da hora de mudar!
Beijos
É um assunto super espinhoso esse de como tratar as diferentes culturas. Há uma cultura superior as outras? Na verdade, quando o Sarkozy proibiu a burca no espaço público, muita gente saltou dos tamancos afirmando que a burka era um direito das mulheres, que estava inserida em outra cultura, em outro modo de ver o mundo, etc. Não é um pouco a mesma coisa porém em outra escala?
ResponderExcluirLembro há uns dois anos o caso de um indiozinho (um bebê)socorrido pela FUNAI pois tinha problemas serissimos e seria morto pela tribo, pois é um costume entre essa etnia matar as crianças que não têm chance de sobreviver sozinhas, e ter um filho nessas condições constitui uma vergonha para os pais. Então a tribo exigia que a FUNAI devolvesse o bebê para os pais. A coisa foi parar na justiça, e não sei qual foi o desfecho. (Alguém lembra disso?)Os índios no Brasil têm um estatudo diferente dos demais brasileiros, e acho justo que o tenham. Porém essa questão está longe de ser simples.
Apenas menciono dois fatos (de grandeza bem diferente), mas acho que nossa cultura não é melhor do que nenhuma outra só porque não comemos cachorros e não matamos bebês com problemas.
O texto não fala isso, mas a questão está subjacente.
Quando as mulheres ocidentais visitam países como a India (houve até um guest post aqui), não se sentem confortáveis (em com razão, é óbvio) com os costumes locais.
Deveríamos respeitar cada cultura em seu espaço ou querer que todas se transformem segundo nossos valores? Não acho uma questão fácil.
A questão é bem complicada. Envolve condutas criminosas, preconceitos e julgamentos apressados.
ResponderExcluirSobre o consumo de carne de cachorro, acho hipócrita sim considerar como absurdo. Uma coisa é você não querer comer, não querer ver o animal morto. Outra bem diferente é achar que ninguém pode comer porque você e seus amigos veem aquele animal em específico como de estimação.
Sobre o consumo de carne de cachorro no Brasil é uma conduta criminosa pela forma como são obtidos os animais, por não ser permitido esse consumo no Brasil, por se manter abatedouros e frigoríficos a parte de qualquer ficalização sanitária, por sonegação fiscal.
Sobre a ridicularização do povo coreano por comer carne (ou por ter tido esse hábito em outros tempos) isso sim é pura xenofobia. Assim como ridicularizar indianos por não matarem as vacas, ou fazer troça d qualquer hábito alimentar de povo diferente do seu.
Não acho xenofobia não. A lei brasileira proíbe matar e comer cachorros. Então ponto. Coreanos, chineses, canadenses, franceses ou o que sejam, devem seguir a lei.
ResponderExcluirOi Lola,
ResponderExcluiressa questão me lembrou o debate que esta tendo agora aqui na França nesse periodo de eleições em torno da carne halal.
Carne halal é a que os muçulmanos podem comer, pq o animal é morto num ritual diferente. ele deve ser abatido consciente e sua cabeça deve estar virada para uma meca.
a candidata do partido de extrema direita (Marine le pen) e o Sarkozy (de direita) reclamam que a carne halal não é sempre identificada nas prateleiras dos supermercados, então os franceses não muçulmanos estariam consumindo o produto sem saber. qual o problema? explico.
os defensores dos animais dizem que o animal sofre muito mais quando abatido nesse ritual, ja que ele esta consciente. a legislação francesas exige que qualquer animal deve, antes de ser morto, ser "colocado para dormir".
tem também a questão da higiene, porque ja se sabe que os animais abatidos nesse ritual favorisam a contaminação da carne por germes digestivos.
mas eu acho que o problema é mesmo cultural/religioso. os franceses de direita não suportam a ideia de estarem praticando a religião arabe. e o discurso de muitos é um pouco o que foi dito no texto: se eles estão na França, não devem trazer com eles as praticas de um pais muçulmano (lembrando que a França é, em teoria, um pais laico).
Seria mais ou menos como a carne de cachorro, não? Se os coreanos não podem manter os seus habitos alimentares no Brasil, muçulmanos tb não poderiam fazer isso na França.
Dai eu fiquei confusa pq esse discurso por aqui é da extrema direita/direita. E ta dando um bafafa enorme!
Usar a desculpa da higiene ou cuidado com o sentimento dos animais é, pra mim, muito hipocrita da parte dos franceses, pq o que eles mais amam na vida é o tal do fois gras - que é feito de uma maneira abominavel!
Pra mim é um caso bem claro de xenofobia sim, então acho que no caso dos cachorros tb seria, não?
Há vários pontos muito interessantes no post e que renderiam bons debates, mas gostaria de lançar um comentário sobre um ponto específico nessa discussão sobre ser vegetariano ou não: vivemos em um mundo no qual alimentos importantes e que formam a base da alimentação da maioria dos seres humanos como trigo e milho são "commodities", ou seja, mercadoria explorada em bolsas de valores; há uma indústria da fome e muito daquilo que o homem poderia conseguir em termos de nutrição básica não chega à mesa de muitas pessoas. O acesso à alimentação de qualidade, em que o cardápio seja constituído de todos os ingredientes necessários à manutenção da vida (proteínas, vitaminas etc), precisa ser estendido a TODOS. Isso poderia eliminar de nossas vidas a necessidade de comer carne, pois outras fontes de nutrientes encontrados nela estariam disponíveis. Infelizmente essa não é a realidade. Além disso, a indústria alimentícia detém um poder enorme sobre os hábitos de consumo da população e, sob a alegação de que só a industrialização pode garantir alimentação a todas as pessoas, nos força a consumir cada vez mais produtos químicos na forma de conservantes, aromatizantes, flavorizantes e outros. A agricultura também se utiliza de defensivos químicos, muitos proibidos em outros países mas ainda em uso no Brasil, com a mesma alegação.
ResponderExcluirÉ difícil se alimentar com qualidade, mesmo sendo vegetariano, já que até mesmo essa alimentação, para ser boa, precisa ser orgânica - que ainda é cara e de difícil acesso à maioria das pessoas.
Se há uma parcela da população que, acredito, deve ser em sua maioria urbana, escolarizada, de classe média (não é uma ofensa, é um fato) que pode ter o privilégio de ser vegetariana por escolha, a grande maioria é onívora por necessidade.
Antes de simplificar o debate entre "assassinos" hipócritas e vegetarianos "do bem", convém pensar que essa equação tem muito mais variáveis.
Considero ser vegetariano uma coquista importantíssima do ser humano,já que isso envolve não só a determinação de repensar hábitos alimentares arraigados, mas também uma elevada capacidade de pensamento crítico. Isso é admirável. Mas nosso pensamento crítico deve ser capaz de analisar todas as implicações e fatores, nesse caso tão delicados e controversos.
Um abraço a todos.
Ótima discussão!
ResponderExcluirÉ xenofobia ser contra apedrejamento de mulheres (ou homens) em algum outro país? A legalidade ou a clandestinidade da prática muda algo de fato para o animal (sua vida, integridade, interesses), seja ele um cão ou uma galinha? É racismo ser contra uso de animais nas religiões de origem africana, enquanto se consome peixe na "semana santa" e peru no natal?
Nessas questões, não dá para ser ingênuo também: é muito mais fácil apontar/demonizar uma cultura que não a dominante, ou usar isso como desculpa para aumentar ainda mais o desrespeito e segregação de quem já está à margem.
Especificamente sobre nossa relação com os demais animais: é uma pena que na internet só está disponível em inglês, mas sugiro a leitura desse texto que, tomando como exemplo o consumo de carne de gato, debate o tratamento diferente que recebe um mesmo animal em diferentes culturas. Espero que todas as perguntas que são colocadas, façam (quem se interessar em ler) pensar, repensar...
http://www.animalsvoice.com/regan/?p=111
Isso me lembra que tem uma coisa que eu acho engraçada...
ResponderExcluirCostumamos defender que as pessoas não deveriam ser supervalorizadas pela beleza, ou subvalorizadas por falta dela. Mas quando falamos em proteger animais, a primeira coisa que nos vem à cabeça são ursos polares, pandas, golfinhos, ou seja... animais agradáveis visualmente, carismáticos, e usamos essa fofura como justificativa para não fazer mal a eles. Como você falou dos coelhos fofinhos.
Pois é, somos muito hipócritas. Eu como carne e tenho cachorros, e acho muito difícil comer um. Mas não vejo mal em quem come.
Outra coisa, eu gostaria muito de poder caçar a carne com que me alimentarei. A criação em escala industrial de animais é realmente muito triste e cruel.
Para mim o problema é a carne ser clandestina. Qualquer carne clandestina é nojenta e perigosa à saúde. Depois é questão de gosto. Realmente é hipocrisia julgar quem come carne de qualquer animal, se eu como de outros.
ResponderExcluirEnfim, não sou contra a que se coma carne, desde que o animal seja criado para isso de forma adequada e abatido de maneira a causar menos dor possível. Escrevi recentemente sobre isso AQUI.
Abraço.
anônimo das 11:13, eu acho que o maior problema é vc vir pro país do outro impor a sua cultura, que é conflitante com a cultura local.
ResponderExcluireu, brasileira, NUNCA porei meus pés na índia, na arábia saudita ou qualquer outro lugar onde mulheres são completamente subjugadas. então se essa gente vier ao brasil, eu vou achar INACEITÁVEL que ousem tratar mulheres desta forma vil por aqui.
eu achei positiva a proibição da burca na frança. uma roupa que tapa até os olhos é diferente de lenços, túnicas... e tem um significado muito opressor. quer imigrar pra frança? beleza, mas adapte à cultura francesa.
Bem, acho que concordo com o texto, xenofobia não é querer que o estrangeiro se adeque a sua cultura, na medida daquilo que se aceita como viável e respeite ambos os lados.
ResponderExcluirMas para isso é necessário observar até a onde as tradições de fora, podem ser incorporadas, o que não pode é querer privar o cidadão estrangeiro de seus costumes com decisões arbitrárias.
No caso dos cães, acho a justificativa bem razoável, diferente de ser especista ou não, comer animais considerados domésticos é mesmo uma prática bem ..bizarra (não sei encontrar outra palavra).
Passa a ser xenofobia se os estrangeiros passarem a ser perseguidos pq associaram a eles certos costumes, (como este de comer cachorro) e não levar em consideração, se todos, de fato ou a maioria realmente pratica, mesmo que seja verdade, perseguir não é o caminho.
Mas é diferente de fiscalizar e regulamentar as "tradições", acho que é possível ajustar as culturas através da lei, em um processo que não seja danoso para a liberdade de ninguém e muito menos, seja permissiva com atos degradantes. Temos que tentar buscar o bom senso...é a única garantia de que poderemos fazer a coisa do melhor jeito possível.
PS: Lola, não entendi o final, vc diz que a imposição de certos costumes é uma forma da gente rica se diferenciar da "ralé", mas os cães não são encomendados para alimentar os empregados? Imigrantes coreanos estão longe de serem ricos ...(generalizando).
Seguinte. Animais domésticos são tutelados pelo estado, daí as leis. Cumpra-se a lei. Segundo lugar. Onde estão os empregos para os brasileiros? Que tanto coreano é esse, entrando no Brasil. Adoro carne de vaca e amo cães. É uma questão cultural. Pretendo deixar de comer carne ter uma postura incongruente, mas isso é uma questão minha.
ResponderExcluirPerfeitas as colocações da Niemi.
ResponderExcluirPs: Pode colocar meu nome na lista de pretendentes. =P
Bom, pensando aqui como estrangeira:
ResponderExcluirPensei em duas situações:
vira e e mexe alguem vem me falar que comer salmão é coisa de "gente rica" que é apenas "luxo" ou algo do tipo (algumas pessoas aplicam isso a carne de arenque também).
Não acho que esse argumento tenha valor, visto que no Brasil a carne de salmão ou de arenque (salmão especificamente) sejam caras mas nos países de "origem" não, pelo menos lá na Finlândia qualquer "pobre" come salmão...ou arenque, então a coisa do ser "rico" é relativo.
Mas é uma falta de educação falarem isso, acho um comentário cretino mas não xenofóbico, pelo menos não sinto isso.
Agora, ser xenofóbico por exemplo é querer impedir que o estrangeiro fale sua lingua materna em ambiente publico ou mesmo que seja "privado" compartilhado por pessoas de nacionalidades estrangeira e nativa.
Aconteceu comigo e minha mãe, ela tinha uma loja, eu e ela sempre que falávamos de assunto relacionado a familia ou dinheiro, conversávamos (e ainda fazemos isso...) em suomi, uma vez um funcionário se ofendeu com isso e exigiu que não falássemos mais em suomi, somente em portugues, pq estamos no Brasil.
Bem, dai já vai além de que se acha aceitável ou bonitinho, não é subjetivo... a pessoa está querendo tomar a liberdade do outro, isso pra mim é xenofóbico.
Algumas pessoas lidam com o problema de comer cães como uma questão de excentricidade, outras como ofensa direta ao costume local.
Ai está pra mim, o linear do xenofóbico.
Niemi, não sei, mas não acho cretino falar que comer salmão é coisa de rico não..
ResponderExcluirSei que comer salmão é rlativamente normal em certos países, caviar (barato) em outros.
Ter i-pad, bolsa de grife é mais acesível para os japoneses médios, bacalhau para otros países é barato, queijo caro no Brasil vinho normal (mediano) na França, sei lá..etc etc..
No entanto qndo falamos que é coisa de rico, é basead no Brasil não? Se pensarmos rlativamente em todos países acaba que tudo seria relativo demais p estabelecermos uma comunicação não?
Nesse raciocínio nada é de rico, ou casse ´média, visto que tudo dependeria do país.
Não sei se entendi bem sua colocação (desculpe se estiver enganada), mas não vejo porq achar isso ruim não..se nos eu país é normal é só explicar p pessoa q ela entendera...O que não elimina que certas cisas é de rico aqui sim..sem perder o valor desta farse...
Bjo
não considero outros animais tão importantes quanto humanos, e fui criada comendo carne de vaca, galinha, peixe e porco, logo não estou disposta a morrer de fome por eles. fui criada tendo nojo de barata, logo quero que todas elas morram.
ResponderExcluireu não comeria cachorro, ainda mais cachorro de rua, pq ele deve ser cheio de toxinas. a vaca é herbívora, o cachorro não. eles são fofinhos e tal, é difícil mesmo imaginar.
mas, por favor, não comparem cachorros com mulheres. mutilação de clitoris é muito mais grave que uma droga de cachorro. eu fico indignada com essa comparação.
Vejo que aqui tem muita gente defendendo o fim do abate de animais como comida (Acredito que o uso de animais em pesquisa científica deve entrar na lista de proibições), por causar sofrimento, exploração e um vasto etc. Faço outra pergunta.
ResponderExcluirQual a posição dos vegetarianos em relação ao aborto? Depois das respostas voltarei a discussão.
Luiz, não existe uma posição do vegetarianismo sobre o aborto, há vegetarianos que pensam coisas completamente diferentes e até opostas sobre esse e outros assuntos. Ser vegetariano não é aderir a uma doutrina sobre moralidade em geral, é apenas a decisão de parar de comer animais.
ResponderExcluirluiz, não sou vegetariana, acho que seres humanos são superiores aos animais. e que embriões ainda não são seres humanos completos. logo a vida da mae, um ser humano adulto, é mais importante que a dele. passei no seu teste de coerencia?
ResponderExcluirA lei proíbe, então nesse ponto não há discussão. Se é proibido, então é proibido.
ResponderExcluirMas acho muita hipocrisia achar que é errado comer carne de cachorro. Lembro de um episódio de South Park em que eles falam da matança de golfinhos e baleias feita pelos japoneses. No final, eles acabam fazendo os japoneses matarem bois e galinhas e um dos personagens fala que agora eles são normais como a gente. Pra mim é bem por aí.
Não consigo ver como comer carne de cachorro pode ser comparada à mutilação genital.
meri pelles, o nome disso é bem-estarismo. eu sou bem-estarista também, sou contra a crueldade, mas não contra o consumo.
ResponderExcluirOi Lola, acompanho seu blog sempre!
ResponderExcluirEu sou coreana e falo sobre isso no meu blog, sou contra isso, no Brasil devem ser punidos de acordo com a lei e na COréia esse costume está acabando.Eu sou uma coreana dos avesso, pois com tanta opção no Brasil lógico casei com um brasileiro.
Quando tiver um tempinho passe por lá, no marcador Sun, PuN e TuN:http://sasesisosun.blogspot.com.br/search/label/SuN%20PuN%20TuN...Bjsss
Eu acho que cachorro é comida, eu escrevi isso em outro post e fui chamado de troll. Se uma pessoa come galinha, bode, vaca, porque não poderia comer um cachorro, um gato, uma cobra, uma capivara, um passarinho?
ResponderExcluirNão existe lei alguma proibindo uma pessoa comer um cachorro ou um gato. Apenas é proibido matar os animais silvestres e os que estão sob ameaça de extinção.
Se uma pessoa considera comer um cachorro algo abominável, então é obrigação dessa pessoa adotar um estilo de vida vegana. Não comer nada que venha de animais, não usar roupas, sapatos, bolsas e nada que seja feito de couro, penas ou derivado de animais.
Eu assisti o CQC ontem e dei muita risada, cheguei a ficar com dor na barriga de tanto rir. Eu considero esse programa um dos melhores da televisão brasileira. Esse estilo do politicamente incorreto é essencial para mover as pessoas inconscientes de suas poltronas confortáveis, chutar o politicamente incorreto faz as pessoas reagirem, questionar, isso é muito bom.
"E fui xingada de xenófoba, assim como alguns amigos meus, por nos indignarmos que sirvam cães em restaurantes, vendam-nos para esse fim, e por dizermos que, se no Brasil é proibido fazer isso por lei, que esta deve ser cumprida." --do Guest Post
ResponderExcluirDesde qdo o termo xenobofia se popularizou o pessoal anda metendo os pés pelas mãos na utilização do termo. -- Cada cultura tem suas próprias leis e costumes. Vamos ver se uma comunidade de brasileiros instalando-se na Índia vai se meter a comer carne de vaca ou de boi ou de bezerro ou de vitelo. Na Índia não se come carne vermelha e ponto final. Na França come-se carne vermelha, inclusive carne de cavalo. No Brasil não se come carne de cavalo.
Os coreanos que optaram por morar no Brasil devem se habituar e tratar de viver segundo o que a lei brasileira permite e ao que não permite. E quem vender cachorro e gato para abate sabe que está infringindo a lei e tanto sabe que o faz às escondidas.
Essa troca de farpas na net prova que o tal CQC ou quais sejam as letras do tal programa, bem essa troca de farpas prova que a mentalidade brasileira como um todo é dirigida, dominada e comandada por comediantes de muito mau gosto, por sinal.
Animal doméstico é tutelado pelo Estado??? De onde saiu isso. Eu quero ver o número da lei, por favor.
ResponderExcluirAqui tem uma relação de leis sobre animais.
http://www.apasfa.org/leis/leis.shtml
LisAnaHD
ResponderExcluirNo Brasil tem abatedouro de cavalos. O que você acha que é feito com os cavalos velhos das fazendas? Você acha que ele recebe aposentadoria e fica comendo e tomando remédio às custas do proprietário? Lembre-se que por lei federal o produtor rural deve mostrar produtividade, ele não pode ficar com animais improdutivos na fazenda.
No Brasil é feito o abate de cavalos, não sei o que é feito com a carne. Eu sei que na Argentina é consumido carne de cavalo normalmente em restaurantes.
Aqui no Brasil são todos por um e um por todos na impunidade. Lembro-me que no auge das polêmicas de Rafinha Bastos eram comuns comentários do tipo "Com tanta coisa podre acontecendo em Brasília, vão reclamar e processar logo o pobre do Rafinha?! Ah, que feio!". Pois é. Como aqui no Brasil políticos roubam e não acontece nada, pessoas matam e ficam impunes, estupradores com dupla nacionalidade são liberados pelo STF (não faz muito tempo o Supremo Tribunal Federal concedeu o habeas corpus àquele ginecologista libanês que estuprou várias pacientes; como ele tem dupla nacionalidade, fugiu pro Líbano...), muitos acham que estão livres pra delinguir. "Logo eu, que só roubei 10 mil reais vou preso? Por que não vão atrás de quem roubou 1 bilhão?!". "O filho do Eike Batista atropelou o ciclista e não aconteceu nada. Eu atropelei, a vítima SÓ ficou paraplégica, então por que estão querendo me prender?!". Os crimes e infrações mais graves são sempre usadas como justificativa para que a impunidade seja geral. Se formos esperar que todos ajam 100% de forma correta pra consertar nossos erros, onde é que nós vamos parar?
ResponderExcluirCara anonima
ResponderExcluirEntão, acho que não usei a melhor palavra, "cretino" não é bem o que quero dizer mas na falta de outra palavra...(as vezes meu vocábulo é meio pobre).
Quero dizer que uma pessoa perguntar a um estrangeiro sobre seu costume já pensando na realidade da sua cultura, no caso a brasileira, pra mim é um ato excludente.
Se para o japones comprar i-Pad não é coisa de rico, para o francês comer certos tipos de queijo ou o escandinavo comer salmão é algo absolutamente normal, pq deveríamos passar a considerar isso coisa de "gente rica"? Se quem não tem o hábito é o brasileiro?
Veja, não defendo imposição alguma, mas pra mim esse tipo de julgamento é uma relativização desnecessária, considerar algo de rico ou pobre é contextual e um tanto subjetivo, para que então o estrangeiro tem que se importar com isso?
Levando essa mesma relativização... para fora, em alguns países comer arroz e feijão parece coisa de gente rica, o brasileiro deveria parar de consumir seu prato típico lá fora por causa disso? Não.
Se alguem pergunta algo sobre minha cultura, eu respondo numa boa, mas me incomodo sim um pouquinho com certos tipos de perguntas já carregadas com valor de juízo, (essa do salmão já tem um julgamento embutido, de que como salmão não pq pra mim é normal, mas pq quero mostrar que sou rica).
Entendeu? :) acho que consegui me explicar melhor, desculpe pelo cretino.
a piada do churrasquinho realmente não teve nada demais, mas defender o politicamente incorreto, não. por favor.
ResponderExcluirisso me lembra o tal show proibidão (você viu isso, lola? http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1062164-a-piada-comigo-foi-a-mais-leve-diz-musico-apos-confusao-em-show.shtml).
Lola,
ResponderExcluirSua lucidez em esclarecer a questão é incrível. Excelente post!
Também não acho que seja xenofobia. Parece mais hipocrisia mesmo, já que a maioria das pessoas consegue fazer uma separação perfeita entre o que é um animal e o que é carne. Com os cães não existe (no caso dos brasileiros) essa separação.Cão é simplesmente cão, vivo ou morto. Eles não viram "filé mignon de poodle" quando morrem. Por isso é tão difícil para as pessoas entenderem que para alguns coreanos cão é carne. Assim como pra muita gente vaca é carne. Dois pontos de vista igualmente equivocados.
De qualquer forma parabéns pela consciência sobre os animais, pela atitude de ajudar uma Ong e pela tentativa de diminuir o consumo de carne.
Abraços!
NÃO EXISTE LEI PROIBINDO O ABATE E CONSUMO DE CACHORRO OU GATO.
ResponderExcluirO que existe é a proibição de vender carne de cachorro ou gato como se fosse boi, lebre ou coisa do tipo.
1) fraude no comércio (art. 175, II CP);
2) exposição da sáude alheia a perigo (art. 132, CP);
E também a venda no comércio de carnes é regulada pela ANVISA que deve fazer a inspeção sanitária. Se o abate é feito na casa do consumidor, isso não se aplica.
EU DESAFIO ALGUÉM POSTAR AQUI O NÚMERO DA LEI QUE PROIBE CONSUMIR CACHORRO OU GATO. Isso non ecxiste. Não existe essa lei.
Não confundam maus tratos de animais, defesa de animal silvestre com alimentação.
É proibido matar uma galinha no quintal de casa e vender no mercado. É proibido matar uma vaca na fazenda e vender no açougue sem o carimbo da ANVISA.
É proibido matar um gato e vender o churrasquinho na porta do estádio dizendo que é de vaca.
Porém um consumidor fazer um abate humanitário de um cachorro em sua residência para que sua família possa consumi-lo como alimento não é crime, é a mesma coisa que matar uma galinha.
Concordo plenamente com a Maíra.
ResponderExcluirSou vegetariana (nunca na minha vida comi carne) e SIM, É XENOFOBIA com os coreanos. Hipocrisia também, mas isso não se discute.
O povo que não acha que é xenofobia está usando como exemplos outras tradições como mutilação de mulheres, apedrejamento de mulheres, etc. Ora, aqui no mainstream do Brasil não é tradição mutilar ninguém, nem apedrejar.
Seríamos xenofobicos se apedrejassemos X e condenassemos o país onde o costume é apedrejar Y.
É o que acontece com o consumo de carne no Braisl: comemos animais X, Y e X e condenamos outro país por comer W.
Sou contra o consumo de carne de cachorro tanto quanto de vaca, porco, peixes e aves. Mas fico revoltada com pessoas que condenam quem come cachorro enquanto comem outros animais. A mais pura hipocrisia.
Pra mim, muito antes de julgar alguém que come qualquer tipo de carne, você primeiro deve VOCÊ MESMA parar de comer animais mortos.
E só uma ultima comparação: eu,particularmente, sou contra as burkas, mas antes de lutar pelos direitos das mulheres muçulmanas, vou tratar de lutar por igualdade dentro do meu próprio país (que está longe de ser modelo de igualdade de qlqr tipo).
ué, se não existe LEI proibindo o abate de cão e gato para consumo alimentício humano, por que todo esse auê sobre o assunto????
ResponderExcluir“En lugar de elaborar teorías y de apasionarse por las ideologías, este animal racional debería ofrecer hasta su camisa a quien lo necesitara —gesto de comprensión y de comunión. La presencia de la miseria en este mundo compromete al hombre más que cualquier otra cosa, y nos hace comprender que este animal megalómano esté condenado a un final catastrófico.”
E.M. Cioran
"E só uma ultima comparação: eu,particularmente, sou contra as burkas, mas antes de lutar pelos direitos das mulheres muçulmanas, vou tratar de lutar por igualdade dentro do meu próprio país (que está longe de ser modelo de igualdade de qlqr tipo"
ResponderExcluirnisso, eu concordo com você. alias, na questao da hipocrisia tambem (por isso sou a favor de comerem carne de cachorro, ja q como carne bovina).
mas pq vou fazer campanha contra fome na africa se, na minha cidade, como eu vi agorinha no jornal, tem uma idosa cadeirante, vivendo com a filha, uma mae solteira, e a neta cega, numa casa sem abastecimento de água. isso provavelmente fica a duas horas da minha casa, é revoltante.
com certeza todo mundo q assistiu achou triste e revoltante, sentiu raiva do governo e se sentiu impotente. eu fico desesperada pra saber oq EU posso fazer. eu ganho o suficiente pra pagar minhas contas, nao sobra pra mais nada, mas pelo menos eu tenho agua encanada. oq EU posso fazer pra ajudar essa moça? serio, é muito deprimente.
Anônimo 13:54
ResponderExcluirA questão toda dos cachorros que serão consumidos por famílias coreanas que estã osendo vítimas de discriminação cultural está baseada em uma única lei.
"Artigo 32 da Lei Federal nº. 9.605/98
È considerado crime praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, doméstico ou domesticados, nativos ou exótico
Ou seja, estão considerando que a família de pobres que reunem cachorros de rua estão fazendo maus tratos aos animais. Não tem nenhuma relação a serem mortos humanitariamente para consumo humano.
s atos de maus-tratos e crueldades mais comuns são:
- abandono;
- manter animal preso por muito tempo sem comida e contato com seus donos/responsáveis;
-deixar animal em lugar impróprio e anti-higiênico;
- envenenamento;
- agressão física, covarde e exagerada;
- mutilação;
- utilizar animal em shows, apresentações ou trabalho que possa lhe causar pânico e sofrimento;
Ou seja, essa família de pobres que reuniam cachorros incorrem em maus tratos por "deixar animal em lugar impróprio".
Não tem relação nenhuma com comer os animais, pois isso não é previsto em lei.
Pode até não ser proibido o consumo de carne de cachorro, como disseram alguns anônimos, mas a prática contám um monte de outras ilegalidades.
ResponderExcluirNão há qualquer fiscalização sanitária, tampouco recolhimento de impostos. Assim como provavelmente os animais abatidos não foram obtidos de forma exatamente legal.
Quem está fazendo isso, está fazendo errado. Se há um contingente grande de pessoas que pretende comer carne de cachorro, que tentem viabilizar criação, abatedouro e frigorífico que sigam as normas fiscais e sanitárias.
Eu gosto desse tema, porque é dos poucos em que concordo com veganos. É hipocrisia sim comer um tipo de animal e questionar quem como outro.
Olha, em primeiro lugar, eu juro que pesquisei... não achei lei proibindo o consumo de animais de estimação - até porque não existe lei determinando o que é um animal de estimação. Eu tenho uma conhecida que tem uma leitoa de estimação. É a coisa mais fofa do mundo.
ResponderExcluirContinuando, caso seja efetivamente contra a lei consumir carne de cachorro, cumpra-se a lei no Brasil. Caso não seja, desculpem-me, serei do contra. Come quem quiser.
É a mesma coisa que eu digo pros meus amigos vegetarianos/veganos: eu não tento mudar a forma deles de comer, que eles não tentem mudar a minha. Como carne vermelha sim. Aliás, por mera coincidência, já que alguém falou de carnes hallal, tenho comido muitas dessas (mas isso é porque estou em país muçulmano. É só o que encontro). Não como polvo, ostras, etc, porque tenho nojo. Mas já comi gafanhoto, escorpião, essas coisas, na China. Tem gosto de baconzitos.
Enfim. Não acho que alguém não querer que comam carne de cachorro seja xenofobia. Acho que seja, isso sim, hipocrisia.
A carne de animais domésticos vendida para consumo não é inspecionada pela ANVISA, o que quer dizer que não há nenhuma garantia sobre as condições sanitárias de sua produção. Vender alimento sem essas garantias sanitárias é crime.
ResponderExcluirConcordo que as pessoas devem se adaptar às leis do lugar onde estão, mas criticar só pq vc acha um cão fofinho e um boi não é hipocrisia.
Sobre o salmão, pelo que tenho visto no mercado ele muitas vezes sai mais em conta do que a picanha, então não é tão coisa de rico assim não.
"O que você acha que é feito com os cavalos velhos das fazendas? Você acha que ele recebe aposentadoria e fica comendo e tomando remédio às custas do proprietário?"--Anon de 20 de março de 2012 13:12
ResponderExcluirAnon, da próxima vez, basta você reportar-se a mim esclarcendo o assunto e deixar de lado pergunta menos inteligente, assim eu apreciarei bastante sua elucidação.
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sobre esse comentário besta "isso é comida de rico", o prato típico caboverdiano é Chalupa -um cozido (tipo feijoada) feito com milho moído, feijões, couve, vegetais a gosto e peixe e, então, temos a Chalupa Pobre; se houver carne vermelha ou frango no lugar do peixe, então Chalupa Rica.
já almocei na casa de juiz brasileiro e o menu era arroz feijão couve refogada carne moída... o homem era milionário... ele comia comida de rico, porém a a mesma comida na mesa do pedreiro favelado é comida de pobre?
meu marido come todos os dias ora no McDonald's ora em algum similar... ele come comida de rico ou comida de pobre? Nos EUA milionários e vagantes pelas ruas comem no McDonald's e seus afins...
eu não sou de comer carne... como vez ou outra então corro o risco de ficar anêmica... ocasionalmente como peixe e aprecio salmão... sou pobre comendo comida de rico ou sou rica comendo apenas?
qdo meu marido pede um espaguete com almôndegas e eu peço salmão com batata assada e pagamos o mesmo preço pela refeição, então, um de nós está comendo comida de pobre e o outro está comendo comida de rico?
Carol, a ANVISA não tem NADA a ver com a venda e inspeção de carne. Isso é atribuição do MAPA.
ResponderExcluirNão vamos confundir alhos com bugalhos.
Eu como carne, não morro de amores, mas também não tenho vontade nenhuma de ser vegana/vegetariana.
Sou contra os maus-tratos. Sou contra foie gras, por exemplo.
Se fosse o caso, comeria carne de cachorro, gato, papagaio.
Lembram da história da tragédia aérea dos Andes? Muitos sobreviveram comendo carne humana. Vai fazer o que?
Esta questão é muito complicada. Esta é uma questão puramente cultural da Coréia, mas os restaurantes coreanos estão em território brasileiro, e tem que seguir as leis nacionais, a lei brasileira proíbe. É aquele velho ditado: "em Roma, como os romanos".
ResponderExcluirMas também tem o problema de respeito às outras culturas. Sabem aquela prática de algumas tribos indígenas de matar bebês? Já tentaram fazer uma lei para criminalizar tal prática, chamada Lei Muwaji (http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=351362). Muitas entidades em defesa de povos indígenas foram contra a lei. Para nós, esta prática é horrenda, é bárbara (desde que não sejam crianças afegãs ou iraquianas, desde que não seja numa guerra) mas para algumas tribos indígenas, é aceitável e justificável.
Na questão deste post, cada cultura deve ser respeitada, e cada um na sua, contanto que sejam observadas a legislação de cada país.
ResponderExcluirBrasileiro come cachorro quente todo dia
ResponderExcluirtsc tsc tsc
uhauhauha cachorro quente tem esse nome pq era feito de cachorro? alias, eu prefiro nem saber oq tem na salsicha, deve ser só sebo e condimentos. mas é bom demais
ResponderExcluirEssa piada foi boa, rsrsrsrsrsr
ResponderExcluirminha direta e humilde opinião: sou vegetariana. realmente é especismo, hipocrisia etc, mas não considero xenofobia. não é porque acho hipocrisia o fato de onívoro sentir "peninha" bichos fofinhos que vou retroceder e achar que coreano (ou qualquer outra etnia que seja) tem direito de comer carne de animal doméstico. just saying.
ResponderExcluirOlha, eu vou dizer: me sinto muuuito confusa com esses assuntos. Lendo muitas coisas sobre diferenças culturais, transculturação etc. eu percebi o quanto é difícil se posicionar perante certos assuntos: até que ponto o meu humanismo fere a cultura do Outro e até que o ponto a cultura do Outro fere o meu humanismo? Não é uma resposta fácil, certamente, e eu estou longe de encontrá-la.
ResponderExcluirO valor do quilo do salmão é o mesmo que o valor do quilo da alcatra no supermercado
ResponderExcluirO Anônimo das 15:38 tocou num assunto que tem tudo a ver com o que eu falei. Como tomar partido numa situação dessas? Eu acho complicadíssimo. Cultura é algo muito delicado, tem que tomar muito cuidado antes de falar qualquer coisa. Só que a questão dos direitos humanos (no caso que o Anônimo citou) PARECE prevalecer. E talvez deva, realmente não sei.
ResponderExcluirConsidero que depois de conhecer o assunto, é possível respeitar a cultura de outros povos, entender e aceitar seus costumes. É possível aceitar que o cachorro para uma pessoa é tão comida quanto o boi é para mim. Mas, não considero hipocrisia comer carne de alguns animais e morrer de pena de outros só por considerá-los fofinhos. Eu jamais comeria gatinhos, coelhinhos e cachorros pq fui ensinada a conviver com eles como animais domésticos, assim como fui ensinada a ter horror de outros. Eu posso aprender a respeitar outras culturas e posso conviver bem com a minha própria.
ResponderExcluirNara,
ResponderExcluirAcho que um ponto importante para se começar a pensar a respeito é sobre a tolerância e respeito para com o outro.O que é a xenofobia, a não ser intolerância e falta de respeito para com o "que vem de fora", a partir de um sentimento de superioridade cultural?
A carne de cachorro ou de qualquer outro bicho, num pensamento xenófobo, somente serviria como alibi para a exteriorização de um preconceito.
Acredito que a legislação é importantíssima para a equalização
de comportamentos e formentação da tolerância.
Nesse caso, acredito que é apenas a completa falta de sintonia entre as duas culturas ( coreana e brasileira), uma que considera carne de cachorro como alimento ( embora essa prática, como foi dito, esteja sendo banida) e a que considera o cachorro como animal de estimação, sendo agravada pela falta de uma legislação específica.
Abraço
a questao pra mim é bem diferente. não é questão de respeitar outra cultura. eu não respeito culturas que vão contra direitos humanos. direitos HUMANOS. no resto, eu não palpito.
ResponderExcluirOutro adendo que me veio à cabeça.
ResponderExcluirCriminalizar somente através da lei não é caminho, veja ai que acabou-se criando um mercado ilegal de confinamento e morte de cães, afim de suprir a necessidade de consumo da carne.
É igual criminalizar maconha, não se evita que pessoas fumem maconha ou comam cachorros, mas acaba gerando um tráfico de ambos.
Isso completa aquilo que falei de regulamentar com o que outros comentaristas disseram, independente de achar hipocrisia ou não, se a coisa tiver regras bem definidas a situação será bem diferente da que está ocorrendo.
Sobre o salmão, acho que está provado aqui nessa caixa de comentários que este não é costume de "gente rica".
O que é a legislação, a não ser a adotar regras bem definidas, que definem o comportamento em sociedade?
ResponderExcluirSobre a maconha, é um outro assunto: hipocrisia pura.
O álcool é tão ou mais prejudicial que a maconha e é legalizado por lei.O mesmo o fumo "normal".E com a maconha é porrada e achaque ao usuário.Realmente não tem sentido a proibição da maconha.Mas isso é devido as leis de merda que nosso país tem.O código penal deveria ter sido modificado a muito tempo
legalizado por lei foi ótimo, pffff, isso que dá escrever com pressa.
ResponderExcluirEsse último anônimo resumiu bem o que eu penso, não consigo respeitar nenhuma cultura que não respeite os direitos humanos, já me falaram que sou eurocentrista por pensar assim, pode até ser, mas essa é minha linha de raciocínio.
ResponderExcluirAgora ele deu a entender que os direitos dos animais não são importantes, e eu não compartilho dessa opinião, acho que os animais merecem respeito, e tudo o que for possível que se faça para minorar seu sofrimento e incrementar seu conforto, deve ser feito pelos humanos, também sou radicalmente contra o uso de animais em sacrifícios religiosos de qualquer tipo. Até mesmo na alimentação procuro restringir a quantidade de carne ao mínimo.
Não critico quem se alimente de animais sejam la quais eles forem, pois não consigo fazer diferença entre um animal e outro, o que incomoda a minha consciência e que eu não sou capaz de matar um animal para comê-lo, e para fazer isso vou a mercados onde alguém já fez o "trabalho sujo" pra mim.
E penso que se faço isso é porque no meu intimo sinto que isso é reprovável.
Sobre o post. É uma questão cultural. Aceitável no país onde esse costume é vigente e visto com desaprovação por aqueles que ão fazem parte daquela cultura.
ResponderExcluirSobre comida de rico ou pobre, a diferença está entre ser pobre e classe média. Pobre não come carne diariamente, tampouco alcatra ou picanha, ou salmão. Ser pobre é beeeem diferente de ser classe média. Sobre haver comida " de pedreiro" em casa de rico, é questão de opção. Pobre não tem muita opção. ;-)
VBN, obrigada, eu esqueci totalmente a função do MAPA nessa estória toda. Mas o ponto que eu quis focar é que não se pode comercializar alimentos de forma irregular, sem nenhum tipo de inspeção de higiene, já que isso coloca em risco a saúde do consumidor.
ResponderExcluirPessoas, não façamos agressões gratuitas aqui, por favor.
Niemi,
ResponderExcluira questão do salmão ser visto como comida de gente rica não é ligado somente ao preço do produto, mas ao ser visto como algo requintado ou sofisticado.
Às vezes alguns produtos ganham essa fama e boa parte das pessoas não se interessa por partir do suposto de que é muito caro.
E a relação entre preços de salmão e carne tem a ver com a conjuntura econômica. Salmão é importado, com real valorizado tende a ter preço mais acessível.
Já a carne bovina é uma commodity internacional. Como as commodities andam em período de alta internacional,seus preços relativos aumentaram. Há uns 5 anos atrás, provavelmente as relações entre esses preços devia ser diferente.
A propósito, ambos vão muito bem na brasa. Assim como cebolas, batatas e abacaxi.
Cara Lola,
ResponderExcluirexcelente post e boa resposta. Sou vegano e fui levado a não consumir ou explorar vidas devido ao meu amor pelos animais. Qual a diferença de comer vaca, cachorro, golfinho, baleia ou outro animal? Só a cultura. E as leis são resultantes dos aspectos culturais temporais de cada povo. Considero crimes contra o planeta qualquer forma de exploração de seres sencientes. Não precisamos de carne para sobrevivermos. Não precisamos matar para nos alimentarmos.
Gosto da sua coerência, Lola! Contra o consumo de carne e a favor do aborto!
ResponderExcluirMatar galinhas é mesmo uma monstruosidade, não?
bem, galinhas estão mais vivas que um embrião. sentem dor, ciscam, trepam, cacarejam...
ResponderExcluirsara, não é pq eu considero humanos superiores aos animais que eu maltrato animais. sou oq os vegs chamam de "bem-estarista". sou a favor de um abate sem sofrimento, mas acredito na utilidade dos bichos (ou seja, que eles servem pra gente consumir mesmo). se eu tivesse sido criada consumindo pouca ou nenhuma carne, talvez pensasse diferente. mas é o alimento que eu mais gosto e que compõe a maior parte da minha alimentação. não estou disposta mesmo a mudar.
ResponderExcluir"Não acho, de jeito nenhum, que coreanos ou quem quer que seja deva poder comer cachorro. Nem aqui nem na Coreia."
ResponderExcluirNão entendi, Lola. Você mesma admitiu que tem um quê de hipocrisia no fato de você comer carne bovina e achar bizarro comer carne canina. Ainda assim, acha que comer carne de cachorro deveria ser proibido (e não apenas no Brasil, como na Coreia)?
Ou proíbe qualquer dieta que inclua carnes ou deixa tudo permitido, cabendo a cada um se alimentar dos animais que acha confortável.
De resto, é puro especismo.
. . . mas pq vou fazer campanha contra fome na africa se, na minha cidade . . . Anônimo 20 de março de 2012 14:09
ResponderExcluirÉ por aí, cada país que cuide de seus famintos e assim o mundo poderá melhorar... bilhões e bilhões já foram enviados pra matar a fome africana por décadas e décadas e a fome continua a mesma dos tempos do Velho Testamento .... os tantos e qtos milhões enviados pra socorrer o Haiti e o país continua num caos, até hoje gente morando em tendas e a diarreia correndo à solta e o perigo da raiva se alastrando...
Depois de muito tentar ajudar uma criança brasileira e não conseguir apoio nem mesmo de procuradora federal, meu marido me disse que se eu quiser investir em alguma criança, posso fazer dentro dos EUA pois aqui tem muita criança carente tb e estou considerando seriamente, mas não vou dar meu dinheiro pra nenhuma instituição que se limita a dar de comer pra criança e a protege somente pelo meio do caminho ... a África recebe ajuda tremenda de milionários americanos e aquilo lá nunca teve jeito e nem nunca terá ... é como todo o Oriente Médio e as perrenhas entre os vários países da região, caso perdido acreditar que por lá algum dia haverá paz.
Será que é xenofobia mesmo? Comer cachorro é um traço marcante da cultura, algo que a identifique e a individualize? Ou é só um costume e sendo assim pode ser limitado, regrado... Se por outro lado é um hábito fundamental de toda uma cultura, acho que a questão merece maior cuidado. Mas no caso parece que nem na própria Coreia esse costume é praticado ordinariamente. Então, sopesando os valores: mero costume x direito à vida e dignidade de um ser vivo senciente, acredito que este pesa mais.
ResponderExcluirQueria que essa discussão fosse sobre especismo, porque respeito muito quem come carne mas tem absoluta consciênica que o faz por escolha e o que implica esse hábito (maus tratos provocados por uma indútria cruel, dor e, obviamente morte). Mas me incomoda a hipocrisia sim de quem acha aceitável comer determinados animais e outros não por necessidade biológica, econômica ou qualquer outra desculpa. Carne é carne. Tecidos de animais que, no mínimo, sentiram dor para o mero deleite do paladar.
A fome no mundo não deriva da falta de carne para todos. Por muitos motivos que agora não cabem.
Mas compare a conta do supermercado de um vegetariano e de um onívoro. Vê quem gasta mais e diga se é impossível viver como vegetariano.
ÓTIMO POST LOLA,COMO SEMPRE.CARA,SÓ DE SABER QUE EXISTEM PESSOAS CAPAZES DE MATAR CACHORROS PRA COMER,EU FICO MALUCA DE ÓDIO,ESSAS PESSOAS NÃO TEM SENTIMENTOS.
ResponderExcluireu não sei se é caso perdido, sabe, lisana? mas é que é difícil saber oq fazem com o nosso dinheiro/ajuda até aqui, a duas horas da minha casa, que dirá na áfrica. o brasil é um país riquíssimo e existem centenas, talvez milhares, de famílias como a dessa senhora que me comoveu.
ResponderExcluireu trabalhei no mp um tempo, e lidava com a parte de benefício previdenciário. oq eu achava certo a fazer era conceder benefícios sempre que possível, para famílias como essa. o estado tem mais é que arcar com esse ônus. mesmo que essa moça que cuida da filha cega e da mãe cadeirante de fato tenha um trabalho, deve ser um trabalho que paga mal. então não acho certo ela deixar de ganhar um benefício assistencial só pela existência desse vínculo trabalhista. o jornal mostrou as condições da casa dela, toda no tijolo, sem reboco, uma tristeza. eu tenho um pouco de vontade de fazer prova pra defensoria pra trabalhar diretamente com essas pessoas. me sinto muito mal de não conseguir ajudar.
eu acho a adoção um ato de muita responsabilidade (igual ao de ser mãe biologicamente, por sinal). até tenho vontade de ser mãe, mas isso me desanima pq não sei se seria capaz de dar o meu melhor o tempo todo. só que esse lado de estar ajudando alguém me faz pensar melhor a respeito. quem sabe no futuro...
aí nos estados unidos é fácil adotar? nos filmes e séries que eu vejo, normalmente, as pessoas adotam crianças de outros países, da ásia e da áfrica, principalmente. não tem muita criança abandonada por aí, não?
"Sou contra foie gras, por exemplo."
ResponderExcluiré mesmo desumano... uma tortura ao que os gansos são submetidos e o Presidente da França rejeia a forma como os muçulmanos matam os animais???!!! piada, uma piada!
Trata-se apenas de uma questão de regulamentar o mercado. Se temos demanda por carne de cachorro no Brasil, devido à imigração coreana, então chegou a hora de criarmos cachorros para o abate, desde que em condições sanitárias controladas. Não duvido, inclusive, que o costume de comer cachorro possa se difundir pela população em geral.
ResponderExcluir". . . aí nos estados unidos é fácil adotar? nos filmes e séries que eu vejo, normalmente, as pessoas adotam crianças de outros países, da ásia e da áfrica, principalmente. não tem muita criança abandonada por aí, não?" Anônimo 20 de março de 2012 19:01
ResponderExcluirNos EUA pode ser fácil e pode ser difícil adotar... é um sistema complexo. O número de crianças negras abandonadas, sob guarda do estado, é tremendo... porém, as famílias negras não são dadas a adotar e os negros americanos fazem o maior fuá pra botar obstáculo a que família branca adote criança negra, a menos que a criança negra sofra de alguma doença e nesse caso até mesmo um casal masculino gay consegue adotar. (Digo "até mesmo" extamente pelo que vão pensar ao ler meu comentário, portanto gente xereta de plantão, não bote o bico na minha conversa, OK?)
Há 15 anos, qdo trabalhei num day-care (creche) de classe média alta recebemos um nenê negro, doentinho o tempo todo, sempre com a carinha suja de catarro, tossindo, olhos remelados o tempo todo, adotado por um casal gay. Os rapazes brancos, engenheiros, financeiramente em boa situação, conseguiram a adoção unicamente pq a criança já não seria adotada por nenhum casal negro e crianças negras doentes somente pessoas muito bondosas as querem e geralmente são pessoas brancas, sinto muito dizer isso. Foi um trabalho e tanto cuidar do bebê, e na sala eram 10 crianças para duas cuidadoras: eu e a outra que é negra então aquele nenê ficava sob os cuidados dela mesmo pq, entre mim e ela, somente ela sabia dar os cuidados higiênicos que bebês negros requerem (sim, há diferença) e ela ensinava ao casal de rapazes. Bem, o nenê ficou muito bem de saúde e os rapazes resolveram adotar uma menina e mais uma vez conseguiram uma nenê negra com alto risco de saúde. O casal se amava tanto e queria tanto tanto as crianças adotadas que um deles não deu a mínima qdo a família rica o deserdou.
Depois tivemos outro bebê negro, sob os cuidados de um casal branco... pais substitutos pq o nenê nasceu rejeitado pelos pais e o casal branco queria adotá-lo, mas o sistema não liberou a adoção pela cor, até que apareceu um casal negro querendo adotar e daí o nenê foi para o casal negro depois de passar quase um ano sob os cuidados do casal branco e como esse casal sofreu!!! Até as funcionárias negras da creche achavam que foi injustiça o sistema negar o bebê ao casal branco pq o bebê era negro... enfim.
A dificuldade em adotar nos EUA é que sempre há um risco dos pais quererem a criança de volta. Sabe aquela moça que era amiga sa Paris Hilton, a Nicole? Pois bem, mesmo que Nicole esteja com um visual que a distancia da raça negra, ela é sim negra e filha adotiva tb daquele cantor negro cujo nome me esqueci. A adoção dela foi fácil pq não houve conflito de raça. Muita gente nos EUA prefere adotar criança do exterior pra evitar a perrenha dos pais biológicos quererem a criança de volta... Ah, se vc tem dúvida qto a ser mãe biológica, nem se arrisque, a menos que aconteça a gravidez e vc queira dar à luz. Aqui acontece muito de uma adolescente estar grávida e já se compromissar com um casal para adoção do bebê... mas é um risco que o casal corre pq na última hora a mãe biológica pode dizer NÃO e, no caso, o casal que se propõe a adotar assume todas as despesas de prenatal + parto e isso há 20 anos atrás chegava a 10 mil dólares por bebê... conheci um casal rico, ele neurocirurgião e ela dona-de-casa milionária que adotaram três crianças e cada uma custou 10 mil dólares. A exigência do casal foi:
1. criança branca
2. pais estudantes universitários
3. pelo menos o pai ou a mãe tivesse o QI alto, acima do normal
Uma moça loira, adolescente, universitária, de família rica, engravidou com gêmeos, de um rapaz oriental, inteligentíssimo, QI 120 ou mais, nem me lembro qdo o neurocirurgião me contou. Nasceram dois meninos lindos lindos com olhos amendoados e um deles tinha os olhos esverdeados. Essas duas crianças saíram por 20 mil dólares.
Qdo os meninos estavam com quase 5 anos, foi adotada uma menina, ainda bebezinha tb... até parecida com os pais adotivos... ele se parecia ao Sean Connery e ela era uma versão de uma atriz americana lindíssima, loira, de olhos azuis, porém a tal mãe adotiva do meu relato tem os olhos verdes. Qdo eu digo que os bebês custaram tal preço me refiro a que os pais adotivos bancaram o prenatal, parto, e tudo o mais com os papeis pra legalizar a adoção.
ResponderExcluirqq dúvida, pode perguntar e se eu não souber a resposta, vou pesquisar pra vc.
Esse assunto me deixou confuso, mas quero que esclareçam coisas na minha cabeça.
ResponderExcluirEu não consigo ver diferença em carne de cachorro ou carne de boi ou frango. Não vejo NENHUMA diferença.
Mas acho que a nossa tradição, por termos mais frango e boi, é de comermos dessas carnes.
Eu também acho que a solução é não comer carne, e eu admiro muito quem consegue. Mas, por enquanto, eu não consigo. Eu já tenho uma alimentação diferente por não comer e beber nada com leite, não tomo refrigerante, e raramente bebida alcoólica, eu fico meio sem muita alternativa de o que beber além de suco e água. Em festas já é um sacrifício para achar comidas que não contenham essas coisas, e a maioria das festas não contém suco.
Voltando ao assunto, acho hipocrisia dizer que comer carne de cachorro é pior, porque não é o fato do animal ser fofinho ou não que faça ele ser digno de abatimento.
Eu sou contra mortes de animais para beneficio humano, mas não sei se existe alimentação de carne de bichos com morte natural, que eu já não vejo problema, isso eu já compararia com doação de órgãos , depois que o bicho ou o ser humano morreu, não vejo problema se o uso do corpo for benéfico a saúde de outros.
Se, para alguém, eu falei merda no texto acima gostaria de saber o porquê.
ResponderExcluirCQC é lixo mas só de dar atenção pra essas merdas já é bom pra eles
ResponderExcluirPior que o CQC é o povo q dá ibope pra isso, e esse é um problema sem solução pq os políticos querem uma massa de imbecis descerebrados que dizem amém pra tudo.
Nossa, acho que o Lucas não entendeu o que você quis dizer Lola.
ResponderExcluirComer carne de cachorro que faz é o Coreano rico, os médios não comem e até são contra.
É o mesmo que ricos brasileiros irem a restaurantes riquíssimos e exclusivos para comer carnes de caça.
Eles são ricos e pagam pela impunidade. É proibido comer carne de cachorro no Brasil.
Julgar uma pessoa que ama os animais, mas come carne, sendo que é uma questão de ter nascido aprendendo que comer tal tipo de alimento pode, e tal tipo não pode, e a pessoa tem consciência de que deveria não comer nenhum animal, mas ainda não conseguir fazer isso, é um absurdo.
Existem muitos arautos do direito de se comer carne ou matar pra sacrifício que são muito agressivos e ofendem mesmo as pessoas por isso.
Tem um povo bem radical e fanático sobre essas questões e, pra mim, qualquer fanatismo é uma perda enorme pra sociedade.
Qualquer fanatismo é nefasto.
Claudia Pucci
Se vou à Coreia, sabe,eu tenho que respeitar os costumes deles. Se eles estão no Brasil, a mesma coisa.
ResponderExcluirVeganos têm facilidade em criticar quem é contra coreanos acharem que têm direito de comer carne de cães no Brasil.
É fácil mesmo, já que vc não é "hipócrita".
De resto, como Lola disse, coreanos pobres e médios já não têm esse hábito, apenas os ricos que podem pagar a impunidade, como os que gostam do tipo de filme que estupram e matam gente ao vivo.
Como quem vai ao Pantanal fazer safari proibido para depois comerem carnes de bichos exóticos, porque são ricos e podem pagar por isso.
Não acho nada estranho que a maioria das pessoas se sintam mal em saber que se possa comer carne de animais de estimação.
Esperava que não houvesse julgamentos, mas uma reflexão, entre os leitores.
Parece que alguns vieram do alto de seu vegetarianismo, julgar.
Assim, o debate fica pobre. Que pena.
Ana Paula Costa de Oliveira
Eu acho que a palavra fanatismo está erroneamente empregada na sua frase.
ResponderExcluirO ideal é não comer nenhuma carne. Nós comemos carne de boi por tradição,e, para nós, não é errado. Talvez tenha algum outro grupo que ache um ABSURDO isso. E eles estão certo.
Como disseram, cachorro e boi são iguais se os dois forem abatidos da mesma maneira.
Como já foi dito acima, comer carne de cachorro na Coréia não é exatamente uma tradição, mas um costume que caiu em desuso pelo fato de que os cachorros se tornaram animais domésticos por lá. Então se n]ao é algo realmente importante, eles podem abrir mão em função do fato de que amamos os cachorros e não queremos que eles sejam comida.
ResponderExcluirPessoalmente não gosto do discurso que diz que comer qualquer animal dá na mesma, pois existem outros fatores a serem considerados.
Nós comemos animais de abate, animais com os quais não nos relacionamos e que são socialmente (e afetivamente) invisiveis para nós. O que se pode questionar sim é que existam vidas descartáveis. Acho que não deveriam haver vidas descartáveis, pessoas ou animais "matáveis".
Mas existe uma questão de prioridade. É positivo que animais silvestres sejam protegidos por leis ambientais e não possam ser consumidos. Não porque eles são superiores, mas porquê a existência deles faz parte de um habitat que precisa ser preservado. Matar animais silvestres compromete o equilibrio de seus habitats naturais.
Com os animais domésticos temos uma situação diferente. Cachorros e gatos, por exemplo, foram domesticados pelos seres humanos há milhares de anos e nós interferimos em seus cursos evolutivos e eles no nosso.
A relação entre a humanidade e os animais domésticos vai muito além de serem "fofinhos". Em diversos lugares do mundo as pessoas têm essa relação mais íntima com esses animais (especialmente cães e gatos)e é demais querer que os coloquemos no mesmo nível.
Um dia desses debati por outro lado o critério do "fofinho". Disse que tinha curiosidade sobre como seria o gosto de um coelho e uma amiga disse "eu não comeria". Eu perguntei por que e ela respondeu "eles são tão fofinhos!". Daí eu disse "porra fulana, que critério de merda!"
Eu acho um critério de merda não só porque acho as vacas bonitas e fofas também, mas porquê o critério estético não é muito justo.
Daí eu tenho um dilema moral ainda porque por mais que eu ache que animais domésticos não devam ser comidos pela justificativa acima, me incomoda que existam animais de abate, criados unicamente para serem comercializados e com certeza meu dilema moral não é resolvido com "então comam-se todos, ora!".
Eu já considerei incluir como critério o desenvolvimento cognitivo dos animais que como, o que faz com que sobre apenas peixes e talvez galinhas (se bem que como onde moro tem galinhas e vacas, tem ficado problemático comer) ter proteína animal disponível.
Acho triste que a sociedade não possa crescer neste ponto. Não sou contra o consumo de carne, mas sou contra o abatimento de qualquer tipo de bicho, seja cachorro, seja boi. Acho que pessoas entendidas deste assunto deveriam analisar a melhor forma do consumo ser feito sem que seja necessário o abatimento cruel com os animais
ResponderExcluirNosa, nunca leio os comentários da Lisanahd porque é mega longo e todos citicam, mas hj q resolvi ler..
ResponderExcluir"cuidados higiênicos que bebês negros requerem (sim, há diferença)"
Oi??? entendi por que é tão criticada, não sei nem se levo a séio...
opa...desculpe os muitos erros de digitação no post aí em cima, este teclado é duro e come letras..
ResponderExcluirTem galinhas que são criadas para serem animais de estimação. São galinhas de raça e tem ração própria.
ResponderExcluirSe a domesticação de galinhas for difundida no brasil teremos que parar de comer frango?
Acho errado definir isso pelo critério de afetividade já que este é bem amplo.
Bem, eu souber de algum lugar onde estejam servindo carnes proibidas, como de cães, gatos, caça, no Brasil, perto de mim, é simples: EU Denuncio à Polícia.
ResponderExcluirE fim de conversa.
Karina
Augusto: existem galinhas de estimação, mas as galinhas não foram domesticadas pela humadidade com o mesmo propósito que cães e gatos por exemplo.
ResponderExcluirO critério da afetividade é pessoal, quando se trata de galinha, porque é um animal exótico em termos de animal doméstico.
Mas o critério de afetividade com relação a cachorros e gatos é coletivo, então não é a mesma coisa.
Eu não gosto que matem ratos e nem que utilizem como comida própria ou de outros animais (criadores de cobras, arrrgh). Mas esta recusa tam a ver com o fato de que eu fui criadora de ratos e tenho com eles uma relação especial, mas não espero que outras pessoas tenham a mesma relação e pensem da mesma forma.
Pensar sobre essa questão de coreanos, e Lola disse que conhece muitos, não comem carne de cães, somente os ricos, como os ricos brasileiros que comem carne de caça, inclusive há safáris proibidos no Pantanal que só os ricos podem pagar, inclusive muitos estrangeiros é que participam, é uma coisa.
ResponderExcluirComer pra matar a fome, é outra.
E outra é que pessoas insandecidas saiam xingando "Xenófobo!" "xenófobo!" "Seu xenófobo FDP!" de forma agressiva e completamente insana, porque a pessoa se horroriza em saber que recolhem cães de rua pra servir em restaurantes no Brasil, é bem outra.
Isso aí que desqualifica a discussão e torna os defensores dos comedores de cães em fanáticos, como disseram aqui.
Luca Matteo
Já viram como essa questão é "debatida" por alguns, no twitter? Não há debate, é agressividade pura e simples.
ResponderExcluirIsso desqualifica qualquer tipo de reflexão.
Minha experiência é essa. Fui acusada de xenófoba por dizer que sou contra venderem carne de cães pra restaurantes, seja qual for. Não me deixaram falar nada.
Xingaram, somente. Sua xenófoba! Xenófoba! Xenófoba! Hipócrita! Idiota! Burra!
Foi assim o "debate".
Pra mim, deu.
A chata sou eu
Admito: sou extremamente hipócrita em termos alimentares. Se a carne vier como carne pra mesa, como qualquer coisa. Frango, boi, coelho, cachorro (aqui é permitido). Se eu vir o bicho vivo antes, não como. Eu não consigo ver minha comida antes de ela virar comida.
ResponderExcluirnossa, lisana, não sabia que era complicado assim.
ResponderExcluirfui até pesquisar, a nicole é filha adotiva do cantor negro lionel richie. não sabia que ela era negra. aqui tem uma foto dela com a mae adotiva, antes das plasticas http://www.nicolerichie.com/wp-content/uploads/2010/04/Nicole-Richie-Brenda-Richie-Childhood-Photo-cropped-040810wtmk.jpg
aqui no brasil havia uma prática bem comum, que tem sido combatida, a chamada "adoção à brasileira". existe até um estudo, no direito civil sobre isso, a ideia era simplesmente catar a criança na rua e levar pra casa, dar comida, carinho, botar na escola. bastava registrar a criatura como se fosse filho biológico, o que a rigor é crime de falsidade ideológica.
minha vó chegou a pegar um menino de rua assim, não chegou a registra-lo, mas criou por alguns meses, ensinou-o a ler, em casa, mas um belo dia ele fugiu (justamente quando ela ia coloca-lo na escola e ele não quis). conheço mais de uma pessoa que teve algum caso assim na família.
tenho a impressão que de uns anos pra cá isso vem mudando. começou a vigorar o entendimento de manter um vínculo entre a criança e os pais que a abandonaram, de modo que eles possam "reaver" o filho a qualquer tempo, oq complica o processo de adoção. acho isso meio absurdo, considerando que há muita criança abandonada aqui, muitos pais doentes, viciados em crack. além disso, quase sempre os juizes tendem a entregar a criança para os avós ou tios, no caso dos pais não poderem ficar com a criança. mas eu acho complicado, sabe? pq na maioria das vezes esses pais doentes saíram de um ambiente tão hostil quanto oq eles podem oferecer (sofrerem abusos, violência, exploração, etc. por esses avós que agora irão criar os netos). seria tão melhor se essa criança pudesse ser adotada mais facilmente por uma família estruturada (inclusive casais gays).
eu tenho vários problemas com adoção, justamente por essa história dos pais biológicos. adotaria um órfão tranquilamente, mas teria receio de adotar alguém que depois pudesse ser arrancado de mim por um pai que o maltratou e abandonou.
daí até entendo o pessoal que vai buscar em outros países pq há menos chances de esses pais aparecerem. mas não ajuda em nada a realidade do próprio país...
Quem falou que cada país deveria ajudar apenas os seus pobres, e os países em que mais de 70% da população está abaixo da linha da pobreza? Quem vai ajudá-los?
ResponderExcluirEu sou, sim, absolutamente favorável a que o brasil ajude, como Estado, países africanos, o haiti, etc. E digo isso com conhecimento de causa de viver em um dos países mais pobres do mundo. sem o apoio internacional, eles nao tem chances! E esse apoio não deve ser só financeiro - embora a parte financeira seja essencial. É um apoio sobretudo técnico. Sabe aquilo de ensinar a pescar? Pois é. Aqui o brasil tem projetos de apoio técnico pra várias ´areas, de ouro e petróleo a treinadores de futebol. E isso é excelente!
ah, sim. eu também fiquei curiosa sobre que cuidados especiais os bebês negros precisam. é sobre a formação de queloides? eu sei que o excesso de queratina pode fazer com que surja uma espécie de cicatriz em certas áreas do corpo. seria isso, lisana?
ResponderExcluirLisAnaHD,
ResponderExcluirQuais são as diferenças?
"somente ela sabia dar os cuidados higiênicos que bebês negros requerem (sim, há diferença)"
Se a domesticação de galinhas for difundida no brasil teremos que parar de comer frango?
ResponderExcluir+1
então, gente, eu dei um google e acho que é isso mesmo. evitar que a queratina deixe a pele áspera. http://www.babycenter.com/0_african-american-babies-skin-care_10330459.bc
ResponderExcluire ainda achei um outro link falando dos cabelos pq esses gringos tudo de cabelo lisinho não sabem lidar com o cabelo REALMENTE crespo. chamam qualquer cabelo ondulado de curly
"cuidado especial" seria aquela paciência de desembaraçar, hidratar, trançar, prender, enfim, evitar que o cabelo vire um ninho.
Também dei uma pesquisada e vi que a formação de queloides é mais frequente em pessoas de origem africana, asiática e hispânica, mas na prática pode acontecer com qualquer pessoa. Quanto aos cabelos, é lavar e pentear com cuidado como em qualquer bebê. Acho que isso não justificaria uma frase dessas.
ResponderExcluirPriscila Feitoza diz:
ResponderExcluirÉ especicismo é, derivado de uma cultura. Além disso, da forma como é feita a venda da carne, é crime. Sem questionamentos. Cri-se fazenda para criação de cachorros e gatos, regulamente-se, inspeciona-se e venda-se. Aliás, boa sorte com isso por aqui, é meio impossível. Poderia passar horas descrevendo as ligações entre cães e humanos no ocidente e os motivos que causam tamanha repulsa seu consumo. Como poderia fazer quase o mesmo tanto da repulsa indiana sobre consumo de carne de boi, ainda que por motivos culturais/religiosos diferentes.
Agora, me desculpem os que sairam em defesa dos índios. pq, vamos lá, aquela tribo sem contato com a 'civilização' manter seus costumes é uma coisa, pq reralmente sua existencia depende da eliminação do mais fraco. Indiozinho subiu na arvore, quebrou a bacia, vai pro buraco. Agora aquele bando de indio de havaina, camisa de futebol, usuário de crack, piloto de moto e que mal sabe umas poucas palavras da sua lingua poder fazer o mesmo por causa de sua cultura... Mas me poupe, não tem mais cultura para ficar pelado, mas tem tradição pra abandonar idosos? Faz-me rir. Esse conceito de constituição para uns e para outros não me doi na alma.
Voltando aos cães, toda criação comercio para consumo humano precisa de regulação, gostaria de ver MUITO alguém conseguir voto para passar uma medida que libere criação de fazenda para criação de cachorro para corte.
É especicismo, é. Hipocrisia, não tenho tanta certeza. Me desculpem os veganos e vegetarianos, mas ainda existem muito médicos que defedem a necessidade da alimentação com proteína animal. Então o argumento de que não precisa passa a ser relativo. Além disso, vejo muito vegano, que passa longe de ovos, quer sejam fecundados ou não, mas é super a favor do aborto. E não falo só dos ovos de granja que exploram as pobre galinhas (o que é verdade), mas tb daquelas de quintal, que nunca vão ser abatidas, e vão ficar velhinhas. Pq os pintinhos merecem direito a vida enquanto ainda são fetos nos ovos, mas o feto humano não. E depois eu sou hipócrita pq como boi, vaca e porco e protejo cães...
Ao Anônimo das 22:09. Os índios que você citou, que jogam futebol, tem havaianas, pilotam moto e até usam crack, são os índios que tiveram contato com a civilização e vivem próximos a ela.
ResponderExcluirAbandonar os idosos? Quantos "civilizados" abandonam idosos em asilo? Aliás, o que você a me dizer sobre as políticas que os governos vem fazendo na atualidade para arrochar os idosos, como prolongar o seu período de serviço (em muitos países, é trabalhar até 65, 66 ou até 67 anos é obrigatório). O que tem a dizer sobre governos (de países de primeiro mundo) que vê idosos com um encargo para sociedade, e que há até quem defenda que tem que deixar os velhos morrer para não ser um encargo? O que tem a dizer sobre estas políticas "civilizadas"?
Desculpe, não fui completamete direta, quando eu falei de abandonar os idosos, foi jogar ele num poço vivo e cobrir de terra. :) Ma so idoso foi um exemplo para não repetir a criança muda ou o adulto que tenha ficado inválido.
ResponderExcluirTb sou contra os maus tratos que o idoso vem sofrendo na 'civilização', e acho que várias politcas publicas devem mudar e serem criadas, mas ainda não é enterrar vivo, ou é?
Anônimo disse... 20 de março de 2012 21:20
ResponderExcluir"nossa, lisana, não sabia que era complicado assim. fui até pesquisar, a nicole é filha adotiva do cantor negro lionel richie. não sabia que ela era negra. aqui tem uma foto dela com a mae adotiva, antes das plasticas http://www.nicolerichie.com/wp-content/uploads/2010/04/Nicole-Richie-Brenda-Richie-Childhood-Photo-cropped-040810wtmk.jpg
-- sim, a Nicole é negra e eu poderia chamar sua atenção para uma característica fisiológica dela que não há como disfarçar, mas se eu comentar isso vai dar o mó sururu pq nesse espaço tá cheio de gente facilmente melindrada... eminglês a gente diz que a pessoa "carries a chip on her shoulder"... isso é pra dizer que a pessoa é complexada sempre pronta na defensiva.
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"aqui no brasil havia uma prática bem comum, que tem sido combatida, a chamada "adoção à brasileira". existe até um estudo, no direito civil sobre isso, a ideia era simplesmente catar a criança na rua e levar pra casa, dar comida, carinho, botar na escola. bastava registrar a criatura como se fosse filho biológico, o que a rigor é crime de falsidade ideológica.
minha vó chegou a pegar um menino de rua assim, não chegou a registra-lo, mas criou por alguns meses, ensinou-o a ler, em casa, mas um belo dia ele fugiu (justamente quando ela ia coloca-lo na escola e ele não quis). conheço mais de uma pessoa que teve algum caso assim na família."
-- aqui tudo tem de ser feito dentro dos critérios... eu sei pq passei por seleção para adotar dois meninos negros e fiquei surpresa ao saber da dificuldade que seria, pois meu marido é alemão-irlandês e eu sulamericana... quero dizer, meu marido vem de gerações e gerações nascidas nos EUA, mas aqui as pessoas conservam as raízes e somente as pessoas que se envergonham de sua origem a nega... a Liza Minelli diz que é italiana... a Mariah Cary se diz que é negra, e por aí vai... é tudo tão diferente do Brasil !!! bem, acontece que eu queria dois meninos de 4 ou 5 anos e não me importava que fossem crianças difíceis sim pq mim lidar com criança é como tomar sorvete, sempre um prazer imenso... mas foi um tal de meu marido ser transferido de um estado para outro que nem te conto e a cada estado tudo tem de recomeçar e finalmente desisti mesmo pq eu quis trazer criança do Brasil, mas eu precisaria da colaboração da minha família, uma cambada de gente burguesa cheia de tititi que não quis me ajudar, mas faz duas semanas me caiu de bandeja uma menina brasileira, que até cata latinha vazia na rua (eu nm sabia disso), e ela mesma me procurou pedindo alguma lembrancinha dos EUA, imagine vc minha alegria. Lembrancinha? Vou é dar o mundo dos livros pra essa menina e tenho planos para prepará-la para um programa de intercâmbio estudantil.
ResponderExcluirquerida, eu e meu marido somos muito naturais... ele foi apaixonado primeiramente por uma moça obesa e depois por uma moça negra... eu tb tive namorado obeso e namorado negro, então qdo alguém aqui no espaço vem com cretinice pra cima de mim, eu apenas respiro fundo e penso assim: "tadinha" pq geralmente esse tipo de cretinice pra cima de mim vem de mulher, sorry.
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tenho a impressão que de uns anos pra cá isso vem mudando. começou a vigorar o entendimento de manter um vínculo entre a criança e os pais que a abandonaram, de modo que eles possam "reaver" o filho a qualquer tempo, o q complica o processo de adoção. acho isso meio absurdo, considerando que há muita criança abandonada aqui, muitos pais doentes, viciados em crack. além disso, quase sempre os juizes tendem a entregar a criança para os avós ou tios, no caso dos pais não poderem ficar com a criança. mas eu acho complicado, sabe? pq na maioria das vezes esses pais doentes saíram de um ambiente tão hostil quanto oq eles podem oferecer (sofrerem abusos, violência, exploração, etc. por esses avós que agora irão criar os netos). seria tão melhor se essa criança pudesse ser adotada mais facilmente por uma família estruturada (inclusive casais gays).
eu tenho vários problemas com adoção, justamente por essa história dos pais biológicos. adotaria um órfão tranquilamente, mas teria receio de adotar alguém que depois pudesse ser arrancado de mim por um pai que o maltratou e abandonou. daí até entendo o pessoal que vai buscar em outros países pq há menos chances de esses pais aparecerem. mas não ajuda em nada a realidade do próprio país..."
-- é por aí sim mesmo... eu cuidei de uma bebê cujo pai é negro (de um país africano de idioma francês) e a mãe japonesa que falava somene o japonês... qdo a nenê nasceu, com marcantes características da raça negra, minha colega negra foi quem ficou com os cuidados da nenê na creche e pôde dar toda orientação à mãe japonesa de como dar os cuidados ao bebê (e lá vem UMA que nunca me lê, mas resolveu me ler hoje... espera só... rs...).
ResponderExcluirUma cantora americana, de pai negro e mãe índia nativa dos EUA, é um barato ela contando como a mãe dela ficava perdida pq não sabia como cuidar do cabelo da filha, e pedia ajuda pra vizinha negra... mas aqui esse tipo de conversa, qdo feito na espontaneidade, sem segunda intenção, como eu o faço, bem as pessoas aqui têm sim estrutura para não dissimular que existe diferença e ninguém se ofende por isso e por aquilo, mas vc sabe como é lidar com gente da terra brasilis (não me refiro a vc).
Enfim, minha querida, eu ajudo a muita gente sim... algumas com dinheiro e outros de outra forma. E qdo ajudo com dinheiro quero saber como meu dinheiro vai ser empregado e não abusado. bjs
ah, em toda creche onde trabalha cuidadora negra, os pais negros não querem que a cuidadora branca cuide de seus filhotes, preferem a mesma raça... as mães brancas não se importam se quem cuida de seus rebentos é pessoa branca ou negra ou seja lá... isso se aplica aos EUA e essa conversa estou tendo com vc. Mete o bedelho quem nunca nunca me lê, mas hoje, especialmente hoje e nesse assunto, resolveu me ler... e palpitar de forma desagradável... enfim...
Xenofobia não é ser contra que se sirva carne de cão no Brasil, a quem quer que seja. Passei um tempo na China e lá, alguns locais servem carne de cães, mas nem todo chinês gosta, aprova ou come. Só que esses cães não são pegos nas ruas, mas são criados em locais específicos, justamente para abate. É bem diferente de se pegar um cão que pode ter escapado e se perdido na rua, matá-lo para ser servido de comida. Essa ideia deve horrorizar qualquer pessoa, não é possível que alguém ache normal seu cão escapar e ser pego pra comida. Ou me engano?
ResponderExcluirVamos reler o que Lola escreveu?
"Primeiro que é exagero pensar que coreanos comem cachorro desenfreadamente, ou que todo restaurante coreano serve carne canina. São casos isolados. Segundo que, se comer carne de cão está por baixo na Coreia, não é nada legal que coreanos queiram consumi-la no Brasil -- um país que só aceita cães como animais domésticos (e que mesmo assim os trata muito mal). Vamos supor que uma família da Somália se mude pra cá, e queira continuar o costume de mutilar os genitais de suas filhas. A família deve poder fazer isso em nome da tradição? Óbvio que não! Nem na Somália, nem aqui. Mas é xenofobia pensar que todas somalis sofrem mutilação genital"
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ResponderExcluirAnônimo 22:33
ResponderExcluirMas infelizmente as políticas (e não só no Brasil, como em todo o mundo) de mudar tem sido no sentido oposto: de piorar a vida dos idosos.
E se os índios enterravam os velhos, que eu sei eram poucas tribos (assim como a prática de enterrar bebês, era feitas por poucas tribos). A maioria das tribos que vivem da caça e da coleta tem um certo respeito e admiração pelos mais velhos: eles valorizavam as pessoas mais vividas, que tem mais experiência de vida, ao contrário da nossa cultura ("estes velhos rabugentos. Que morram logo! É um encargo a menos").
Uma coisa que me pega é como alguns de nós, e talvez eu mesma, somos abertos e a coisas vindas de outras culturas, mas temos um preconceito danado e tratamos muito mal o vizinho, quem tá ao nosso lado, aquele velho "nosso semelhante", um familiar. Por que será que até temos essa obrigação ideológica de entendermos que devemos respeitar culturas diferentes, não ser xenófobos de jeito nenhum, mas, por exemplo, no twitter, esses mesmos que defendem com unhas e dentes o não-preconceito e a não-xenofobia, são contra homofobia e racismo, ao mesmo tempo seguem o perfil chamado "Filha do Justus" e acham engraçado o uso da aparência da menina que, ao que parece, nasceu com alguma síndrome que deforma o rosto, apesar de que parece que Justus disse que ela não tem problema algum, a aparência esquisita é aquela mesmo..
ResponderExcluirPor que seguir aquele perfil e rir com ele, por a menininha ter aquela aparência estranha e ser neta da Garota de Ipanema, tão linda, é legal e válido, mas quando se trata de outro tipo de preconceito, essas mesmas pessoas que seguem aquilo, voam em cima, querendo botar "Moral" nos outros?
LoLal, veja só que cara mais linda !!!
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?NR=1&v=hES524vyiWs&feature=endscreen
imperdííííível
Nossa, gente. por que alguns que aqui comentam querem monopolizar os comentários e não param de postar? eu não tô entendando nada, está havendo uma conversa paralela?
ResponderExcluirSobre o caso citado pelo anonimo sobre os que seguem e riem da filha do justus, no twitter, concordo plentamente. Vejo muitos homossexuais que lutam todo dia pela causa e que também brigaram com muita gente por causa de "xenofobia", no caso dos cães em restaurantes, que seguem essa filha do justus e acham bacana e não enxergam nenhum preconceito nisso
um já até me disse que ela é assim mesmo, não tem nenhuma síndrome, então, qual o problema de trollar a aparência da criança?
Triste, não é?
Lelê
há um YouTube com o Chico Buarque comentando sobre o preconceito que parte da família dele sofre por serem pessoas negras (genro dele e creio que 2 ou 3 net@s)... no vídeo CB diz que a família era tão discriminada no condomínio onde tinha um apê no Rio (durante férias, pois moram na Bahia) que vederam o imóvel e agora qdo a família vai pro Rio se hospeda na casa da Marieta... se nem Buarque de Hollanda conseguiu segurar a peteca !!! daí qdo alguém como eu aborda o assunto na boa, é mal empétrepada??? rs... rs... digo mal interpretada.
ResponderExcluirgente, credo. "nossa cultura" nada. eu não quero que minha mãezinha morra, magina se eu vou falar da mãe dos outros desse jeito? :(
ResponderExcluirsobre a questão da aposentadoria: eu não me importaria de trabalhar até o fim da vida, desde que fosse algo razoável. por ex, se todos nós só tivessemos que dar meio expediente, e tivessemos mais tempo para as nossas atividades, não seria tão pesado. é melhor trabalhar feito um condenado a vida toda e ganhar "férias" nos últimos 10 ou 15 anos de vida? ou trabalhar moderadamente até o fim da vida? eu prefiro a última
já sobre os deficientes, eu acho triste que a cultura deles seja essa, de eliminar. mas não sei como funciona esse sistema cooperativista, se realmente se torna um fardo tão pesado... quem estuda a cultura deles deve saber explicar.
só sei que no nosso mundinho individualista, é péssimo. deficientes mentais, em especial, tem quase nenhuma estrutura para viverem bem. só gente rica consegue dar um mínimo de dignidade pros filhos deficientes. isso sem contar as deficiências motoras e visuais... pessoas que precisam de ajuda pra se locomover, pra comer, pra tomar banho. uma vida muito infeliz, tanto pra quem precisa dos cuidados, quanto pra quem precisa eternamente estar ali dando suporte.
". . .seguem essa filha do justus e acham bacana e não enxergam nenhum preconceito nisso . . "
ResponderExcluircomo eu desconhecia totalmente o assunto, fui buscar... nem sei o que falar do bullying pra cima da criança (ou os pais dela)... clro que fazem isso na net e não cara a cara com o pai da menina. O que me chamou a atenção na fisionomia da criança, é um foto em como a testa dela fez lembrar a testa do Vinícius de Morais, poeta que compôs a letra para Garota de Ipanema. Ninguem notou essa semelhança?
OFF TOPIC
ResponderExcluirsabem a Pomada Minâncora?
bem, estou conseguindo eliminar pequenas verrugas passando nelas pomada Minâncora, sério mesmo... a médica disse que a remoção é considerada cosmética e o seguro não paga... e não estou a fim de pagar um absurdo por algo que no Brasil me custaria qq trocado; então resolvi passar a Minâncora, assim de alegre, de tanto ler sobre as maravilhas da pomada... tiro e queda! tem de ser disciplinada e persistente... passar a pomada na área afetada duas vezes por dia... dia-ria-mente...
lisana, quando vc falou dos cuidados especiais, eu fui logo pesquisar, pq não imaginei que a intenção fosse ofender. mas entendo a reação dos comentaristas, o racismo no brasil é diferente, é mais sutil, talvez por isso seja algo difícil de lidar e haja tanto melindre na simples menção do assunto. não sei quanto tempo você está fora daqui, mas não acho q esse assunto tenha mudado em nada nos últimos 20 anos...
ResponderExcluiraqui não tivemos uma política de apartheid declarada, oq não quer dizer que ela não existia. minha vó ruiva de olho azul sabe muito bem oq enfrentou quando casou com meu avô pardo, as famílias nem se visitavam. mas nisso esse assunto acaba virando um tabu.
não sei se aí racismo é crime, mas aqui é. eu eu acho certo que seja, quando alguém resolve usar a raça do outro de forma pejorativa ou comparar alguém a macaco (como fizeram recentemente num show de stand up comedy)
mas tem vezes que é algo absurdo, por ex: numa aula de processo penal, o professor citou como uma caso terrível de racismo (palavras dele) o de uma moça de cabelo crespo (afro) que foi a um salão, já perto do horário de fechar, e pediu um determinado tratamento. a moça do salão avisou do horário de funcionamento (iria fechar a loja em 15 minutos) e pediu pra cliente retornar outro dia, que a atenderia.
até onde eu sei, pelo oq ele conta, a moça foi educada, apenas se recusou a ficar depois da hora para atendê-la.
nisso, entra na loja uma moça de cabelo liso, que é prontamente atendida. quando a moça do cabelo crespo ouviu isso, perguntou pq ela atenderia a moça do cabelo liso e não a ela.
a cabeleireira então respondeu: "pq o cabelo dela é mais fácil, eu termino em 10 minutinhos. o seu eu demoraria pelo menos uma hora".
a moça do cabelo crespo, indignada, ligou para a polícia e deu queixa, processou, etc. mas, poxa, eu realmente não sei o tom de voz da cabeleireira (se ela tiver falado do cabelo crespo com desdem, eu até entendo a revolta) mas oq ela disse é a maior verdade.
o meu cabelo é crespo (não tão crespo quando o da maioria das negras, ele parece mais com o da ana paula arósio, antes de ela alisar) e eu sei como dá trabalho. eu demoro um tempão só pra desembaraçar e todas as vezes que eu fui ao salão, de fato levou mais de uma hora pra ser atendida. minha mãe, por outro lado, tem o cabelo liso. eu já vi cabeleireiras lavarem, cortarem e escovarem em coisa de 20 minutos, não mais que isso.
imagino que num país onde não há tanto miscigenação, o cabelo afro seja realmente um desafio a primeira vista. nada demais, nada que não se aprenda rapidamente, mas também não é tão simples quanto a anônima ali disse: "é lavar e pentear com cuidado como em qualquer bebê". eu, pelo menos, garanto que meu cabelo não é igual ao da minha mãe.
lola, sobre a filha do justus: até hoje eu não sei se a menina tem ou não uma síndrome. os pais dizem que não, mas muita gente acha que ela "tem cara" de doente. eu já estudei com uma menina que tinha cara de sindrome de down, mas não tinha nada (digamos que ela era considerada "feia", só isso, mas era totalmente saudável). então, de qualquer forma não vejo pq fazer piada sobre a menina. se ela é doente, é maldade; se ela não tem nada, é só idiotice.
ResponderExcluirOlha eu vi o twitter da filha do justus e era igual ao perfil fake do Eike Batista, cheia de piadas com o fato de ela ser rica...
ResponderExcluirEnfim, também vi muita gente dizendo que ama a menina e que o twitter dela não é para fazer sátira.
Dái eu vejo que existem muitas contas de famosos e de filhos de famosos por aí, que são provavelmente gerenciadas por desocupados mas não necessiramente preconceituosos...
tem fake da Nair Belo, do filho da Luana Piovani, do Thor Batista...
Me parece que só estão chamando de preconceito porque a menina é diferente. Até então não tem nada ofensivo além é claro, de ser uma conta fake de uma menor de idade
mas eles nao fazem piada da aparencia/sindrome dela? é só do fato de ela ser rica? pq aí é outro papo
ResponderExcluire, gente, o tuiter do eike verdadeiro é mais comico q o tuiter fake hehe serio, o cara é ridiculo.
Ah não, Mordred. Adorei o que vc falou aqui na caixa de comentários sobre o tema do post, mas não quero propaganda de um twitter escrotossauro como este da filha (fake) do Justus. Eu nem sabia que ele tinha filha, ou que ela tinha alguma síndrome. E muito menos que já tem twitter e FB pra tirar sarro da menina. De uma menina de 2 anos! De uma menina de 2 anos que bem possivelmente tem alguma síndrome. Isso é bullying. Isso é estupidez. Isso é falta de caráter. E o fato desse twitter ter não sei quantos mil seguidores me faz um pouquinho mais misantrópica, pelo menos hoje. I HATE THE LIVING.
ResponderExcluirÉ meio difícil a gente lidar com as pessoas pela net, qdo não sabemos qual é o visual da pessoa e eu parto do princípio que tod@as que passam por aqui sejam pessoas esclarecidas, devidamente educadas... educadas no sentido de boas maneiras e educadas no sentido digamos acadêmico... mas o que acontece é que tem gente que não apenas se melindra, como assume que é tal coisa e já parte pra cretinice ao se expressar.
ResponderExcluirnos EUA não é toda cabelereira que sabe lidar com cabelo afro não, e isso não é motivo pra ninguém fazer escarcéu, deusdocéu... uma pessoa de cabelo afro não vai entrar em qq salão e querer que a cabelereira arrume o cabelo dela... a cabelereira vai dizer na boa se ela trabalha ou não com cabelo afro... simples assim.
de tanto ler assunto de cabelo aqui no blog, deparo-me como o assunto é bem mais pesado do que tudo o que jávi jáli jáouvi sobre cabelo afro pelos próprios negros americanos... a Oprah já se apresentou tantas vezes com o cabelo dela ao natural, totalmente pixaim ou encarapinhado (que não é cacheado e menos ainda ondulado) e depois do trato fica cacheado ou ondulado ou liso conforme o cabelereiro dela o fizer e ela quiser, claro.... mas foi aqui nesse blog que descobri todo o cuidado e lero-lero que a gente tem de ter pra abordar o assunto CABELO e todo esse lero-lero é o que dá em fuzuê...
meu cabelo é liso e faz uns dois meses ou até três que suspendi o uso de todo e qq xampu que não seja pra frizzy hair (e nem ouso traduzir isso pra não corer risco com a semântica) e sempre fico lá na prateleira com os produtos pra cabelo afro pq pro meu cabelo basta um xampu daquele e adeus condicionador e tudo o mais... meu cabelo fica ótimo, excelente mesmo.
aqui nos EUA existe o xampu WEN vendido pela TV... é UM ÚNICO xampu pra todo tipo de cabelo e fim de conversa... numa casa de casal interracial onde um pode ter cabelo liso e outro carapainha e outro cacheado e outro ondulado apenas um único xampu dá certo pra toda a família, segundo eu vi na TV.
eu lamento qdo me interpretam mal pq sei que tenho muito a oferecer, mas infelizmente tem gente que deixa passar o importante do que exponho pra se melindrar com um nadica, a meu ver... já considerei deixar de comentar aqui, mas a LoLa me animou a continuar... bem, hoje meu marido me devolveu meu Kindle com a tese de mestrado da LoLa prontinha pra eu ler e agora tereiu motivo pra marcar menos presença, assim quem tanto se incomoda comigo já aviso que estarei ausente pq vou me dedicar a ler a tese da LoLa, que tem a ver com o romance "LoLiTa" e qq uma de vcs poderão ler tb, basta ter interesse... e... empenho.
desculpem aí se "cuidados especiais" é algo que soa pejorativo a alguns pares de ouvidos... não me ocorreu isso, pois as cuidadoras negras de creches americanas falavam assim mesmo... special care.
ah sim, aqui o racismo é crime sim e vou te dizer uma verdade que poderá surpreender... qdo eu trabalhei em loja de deptos, loja bem refinada mesmo, era um desafio danado lidar com retorno de roupa... USADA... a gente já sabia que qdo tava na cara descaradamente que a cliente usou a roupa, se fosse cliente branca a gente dizia não e não mesmo e fim de conversa; mas qdo se tratava de cliente negra, a gente dizia não, mas se a cliente insistisse a gente aceitava o retorno da roupa usada e não raras vezes até cheirando a comida e fim de conversa... isso pra evitar show dentro da loja, pra evitar acusação de preconceito e afins...
ResponderExcluirhá uns pares de anos, uma mãe negra com seu filho adolescente tb negro, foram acho que na J.C. Penny e a mãe se separou do filho e combinou de encontrarem em tal depto da loja dentro de tantos minutos ou horas, seja lá... o menino de vez em qdo tirava o relógio do bolso pra checar a hora e qdo ele e a mãe saiam da loja, um segurança os reteve acusando o menino de shoplifting (furto na loja?)... foi a maior besteira que a loja fez pq a mãe do menino contratou um super advogado que alegou racismo e a loja teve de pagar mais de milhão de US$... não tenho certeza se foi realmente a J.C.Penny ou outra loja do gênero... se fosse uma mãe branca ela tb teria sido ressarcida pela loja, mas em menor valor pq não haveria o agravante da acusação de racismo.
Não sou bom com as palavras(muito menos com a norma culta da linguá), mas queria expor um ponto de vista um pouco diferente da maioria. Acho que a maioria vai achar coisa de maluco, mas queria só adicionar algo mais pra pensarem sobre, mesmo sendo meio distante do tema post (pra quem estiver interessado claro).
ResponderExcluirSabia que nas plantas que comemos existem larvas e outros pequenos animais que se não forem engulidos juntos com elas são mortos e lavados? As vezes esquecemos que as plantas também são vivas. Por não gemerem ou não serem de fácil visualização, alguns seres podem morrer sem problema?
Se legalmente não pode comer cachorro no Brasil, então esta certo ser contra quem come cachorro no Brasil. Mas querer diferenciar um cachorro de uma vaca como um sendo comestível e outro não é um simples gosto seu/cultural. Ser contra alguém que pense diferente parece simples preconceito. Quando você come uma vaca um indiano pode te julgar da mesma forma que você julga quem come um um cachorro. Porquinhos também são bons animais de estimação.(Torresmo!!!)
Se não for um “porquinho de estimação”, pode comer? E se não for um “cachorro de estimação”? Conheci pessoas apaixonadas pelo sapinho que criavam em casa,mas carne de rã boa mesmo assim.
Se for expandir mais a visão, quem passa a linha do que pode morrer ou não?
Há um nível taxonômico determinante que marca o que pode morrer pra estar no seu prato ou não?
Quem separou o que animal de vegetal, assim como separou um cachorro de um lobo, foi o homem. Pra natureza é tudo a mesma coisa:Vida.
O que importa é ser alguma especie que não tenha "carinha bonita"? Que não vá gemer de dor? Que não vá se debater? Não ter tecido nervoso pra fazer sinapse e encarar a dor como você? Organismos unicelulares respondem a danos e agressão externa, você acha que organismos mais complexos não?
Vegetarianos, Veganos e carnívoros(seja qual for o cardápio, cachorros inclusos ou não) matam pra comer. Se você não faz fotossíntese ou quimiossíntese(e não, você não faz), você mata pra comer. É coisa do bicho homem achar que uma especie é mais importante que outra.
Matar pra comer faz parte da nossa vida.
Matamos por muito menos. Matar pra comer pra mim faz mais sentido que pra fazer uma bolsa, uma hidroelétrica ou salvar seu móvel novo dos cupins.
http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/1063497-em-crise-industria-porno-se-reinventa-para-nao-morrer.shtml
ResponderExcluirEm crise, indústria pornô se reinventa para não morrer.
O trabalho de garota de programa deixou de ser uma opção provável e se tornou uma necessidade para atrizes de filmes pornográficos que trabalham no Brasil.
Com a venda de DVDs pornôs em baixa, a indústria do sexo tenta se reiventar. O aumento da pirataria e o surgimento de novas opções para quem procura conteúdo sexual na rede --como as strippers virtuais-- tirou mercado de atrizes e produtoras pornôs.
Mulheres com trabalhos comuns largaram tudo para faturar com shows interativos na web. Dizem ganhar até R$ 10 mil por mês, sem sair de casa ou ter contato físico com clientes. São encontradas às dezenas em salas de bate-papo e serviços de buscas.
Resultado: "Uma cena que valia R$ 1 mil hoje vale R$ 500. Não tem como aceitar. Não dá para se sustentar só com filme [pornô] no Brasil", diz a acompanhante Patricia Kimberly, 28, estrela de longas como "Aula de Sacanagem" e "Garotas do Boliche".
TORMENTA
No ano passado, a produtora mais famosa do país, a Brasileirinhas, chegou a divulgar uma nota desmentindo boatos de que estaria fechando. A empresa já trabalhou com celebridades como Leila Lopes (1959-2009), Alexandre Frota, Gretchen e Rita Cadillac.
Nos EUA, Steven Hirsch, fundador da gigante pornô Vivid Entertainment, criada em 1984, admite que o setor vive numa "tormenta perfeita".
Na wikipédia tem um artigo chamado Reductio ad Hitlerum, uma brincadeira para lidar com o fato de que tantas discussões na internet acabam com alguém chamando alguém de nazista.
ResponderExcluirO interessante é que existe uma subregra parecida: toda vez que se discute diferenças culturais entre povos, surge o argumento da burca. E a crítica é sempre à burca dos outros, é claro. A nossa, não. A nossa burca brasileira é uma necessidade da sociedade contemporânea. A dos outros é que é errada.
Agora, sobre o ponto de comermos carne de caça de vários animais em extinção, isso é devido a busca do ser humano para novos sabores,ainda mais agora com a gastronomia em alta.Daí, o leque de animais abatidos hoje ser maior que os usuais.Hoje há um movimento dos chefs que pregam a gastronomia com responsabilidade ambiental.Porém, acredito que essa proposta ainda seja incipiente.
ResponderExcluir"Estou ciente de como o ser humano explora os animais, odeio isso, e gostaria de ser vegana, ou pelo menos vegetariana. Mas ainda não estou pronta."
ResponderExcluirJóia isso. Você não está pronta? Por quê? Por que é demais sair da sua zona de conforto? Porque sempre haverá uma desculpa. Ou você acharia plausível que eu viesse aqui e falasse:
"Sou machista ainda, mas eu sei que os homens exploram as mulheres... É horrível, mas eu não estou pronto para lavar minha própria louça!"
Por favor.
Primeira vez em anos que vejo algo aqui que não curti nem um pouco.
Texto sem um pingo de consistência. Os coreanos não devem comer carne da cachorro, mesmo por ser tradição? Então, aos olhos dos indianos, nós não devemos comer carne de vaca, mesmo sendo tradição. E faltou uma análise histórica aí. Os coreanos não criaram essa tradição de comer cachorro, mas foram impostos a ela pelas penúrias e pela fome ao longo de gerações, em que não havia mais nenhuma proteína animal disponível para a dieta senão a canina.
ResponderExcluirUm texto sem nenhum valor, visto não vir de uma vegetariana. Relativizar geograficamente quais animais devem ser mortos para serem comidos é de um hipocrisia gritante, é de um orientalismo e eugenismo enrustido constrangedor. Por que os "normais" somos nós, comedores de vaca, e não os coreanos?
Recomendo à doutora em letras que leia Elizabeth Costello, de J.M. Coetzee, e se defronte de forma mais adulta com a questão.
Bom, eu adoro cães e gatos. Já tive vários.
ResponderExcluirMas, por outro lado, o vegetarianismo não me diz nada. Sou mais pelo que se chama de bem-estarismo. Não é porque vou comer o bicho, que ele precisa viver mal.
Sobre culturas: Não sei se na Índia, por exemplo, me seria permitido comer carne de vaca. Eu não faria questão. Acho que a cultura do lugar deve ser respeitada.
Por outro lado, por mais que eu goste de cães, ele não é tido no Brasil como sagrado. Existe uma diferença.
Em relação a carne de cachorro ser comida de coreano rico, eu estranho, porque se estava falando de fábrica. Restaurantes que servem para funcionários das fábricas. Só o alto escalão é rico.
Além disso, você pode considerar que carne de avestruz também é pra rico, e eu não tenho nada contra o consumo. Muito pelo contrário, é mais saudável e espero que barateie pra entrar no prato de mais pessoas.
Bom Patrick,
ResponderExcluirSeguindo a sua linha, também temos que ver "nossa burca" e tomar conta dela, ao invés de criticar os coreanos por comer carne canina ( embora a tradição esteja em desuso), achando que somos mais "civilizados" por isso.
Como disse antes: cada um na sua, e cada cultura respeitada, obsevando-se as leis do país onde cada indivíduo está.
Eu acabo associando 'comer carne' a 'consumir' de modo geral, mais ou menos assim: eu realmente quero que nenhum produto passe pela tortura de humanos ou animais, mas é quase impossível que algo que consumimos hoje não tenha esse pé. Quem me conhece sabe o quanto tentei conscientizar as pessoas sobre as relações Brasil-China e fazê-las se postarem contra a vinda da Foxconn para Minas Gerais (dinheiro de Eike Batista e isenção de impostos na jogada), além de dezenas de suicídios e da ameaça de suicídio coletivo do ano passado. O Naji Nahas apareceu todo pomposo dizendo que tem um sócio que é grande explorador de cérebros de coelho para produzir vacinas. Esses coelhos são criados e mortos de maneira humanizada? Não sei. Sei que os maus tratos a animais e a seres humanos na produção de coisas que julgamos essenciais são generalizados. E sei que não vou poder deixar de comer carne (já tentei e minha saúde sofreu muito), nem de tomar vacina, nem de comprar roupas. Mas se eu souber de maus tratos a animais vou denunciar. Se souber de trabalho escravo vou denunciar. E se um dia tiver uma fazenda ou uma indústria NÃO vou maltratar ninguém.
ResponderExcluirAnônima Beócia
'e, gente, o tuiter do eike verdadeiro é mais comico q o tuiter fake hehe serio, o cara é ridiculo.'
ResponderExcluirClaro que twitter é só pra coisas simples,ter contato com os amigos, mensagens rápidas, 'oi, como vai, to indo n sei pra onde,' coisas assim
Esse pessoal que espera uma aula de economia dentro de 170 caracteres é que são umas bestas quadradas
A única coisa imbecil do twitter do EB é quando ele elogia a gangue petralha.Também com o que o BNDS dá pra ele é pra ser assim mesmo
Outro nome para o texto:
ResponderExcluir"Quando o radicalismo, travestido de politicamente correto, chega a mesa do indivíduo. Incluindo aí, uma boa dose de superioridade cultural, contra outros países"
Comparar a burka com um carro de vidro escuro é uma das coisas mais imbecis que eu já vi na vida
ResponderExcluirPrimeiro que a burka é uma coisa IMPOSTA, vidro escuro bota quem quer, (mas eu sei que é difícil um parasita do governo entender o que é uma coisa imposta, já que o próprio salário dele vem do uso da força)
Segundo o que o Tony Blair criticou foi o uso da burka como uma barreira cultural que os próprios imigrantes criam.Tipo, eu vivo na sua terra, me beneficio da sua economia mas desprezo seus costumes e valores.Nada disso tem a ver com carro de vidro escuro, coisa bastante normal aqui.Até entre os pobres.
Terceiro, fazer comparações irrelevantes entre o Brasil e aquela terra de fanáticos religiosos é prova de desonestidade intelectual imensa.O Brasil não tem praticamente NADA a ver com a cultura e a cabeça daquele povo.Comparar com a burka é coisa de quem está desesperado pra bancar a vítima, como a maioria dos esquerdistas estão.
'Aqui nos EUA isso, aqui nos EUA aquilo'...
ResponderExcluirIsso é coisa de gente medíocre querendo se afirmar
Hahahahaa. Aqui neste blog é cheio dessas coisinhas, "aqui na França", "aqui nos EUA". Constrangedor.
ResponderExcluirVoltando ao texto, há uma mistureba danada aí, uma costura de todas as transgressões que afligem a Lola. Mistura de carne de caça com gente rica e filmes pornôs violentos. Nada a ver.
mas é cada pessoa cheia de ódio no coração que chega aqui... vão comer um bife (ou um kibinho de soja, para os mais chegados) e se acalmem
ResponderExcluireduardo, eu vi que você recomendou um livrinho e tal. achei bacana. mas vc pode, por favor, dar a sua opinião sobre o assunto, resumidamente?
ResponderExcluirO livrinho é bastante agradável, anônimo, não tem fotos mas com um pouco de esforço a gente até consegue ler de boa.
ResponderExcluirMinha visão sobre o assunto, partindo do fato que sou carnívoro, é que para se condenar o consumo de carne seja de qual animal for, o debatedor deve, fundamentalmente, não consumir nenhuma carne de animal. Se se defende apenas o consumo das carnes do cardápio corrente no ocidente, e se deprecia como barbarismo que orientais comam bichinhos que aqui consideramos fofos e inteligente, isso é de uma estupidez fora de qualquer contexto, e cai no equívoco nocivo das ortodoxias religiosas. A Lola, que visivelmente não é vegetariana, não é nem um pouco a pessoa legitimada para falar sobre o assunto. Daí que qualquer coisa que parta de seus silogismos vai sair meio-a-meio, relativizado, preconceituoso e obtuso. Há um outro filósofo de uma certa escola ideológica famosa alemã, que por acaso vi uma citação em uma revistinha da Mônica, que diz que a gênese dos campos de extermínio nazistas passa pelos nossos matadouros de animais. O livrinho o qual citei aqui, diante essa célebre plateia de leitores internacionais e cosmopolitas, a personagem do título discursa sobre a grande fonte de violência que existe na civilização que ainda está longe de se livrar de sua propensão carnívora. É um assunto que merece maior acervo de caráter que qualquer de nós, carnívoros, temos. Daí ser mera erudição barata para encher linguiça (perdoe o trocadilho) a Lola vir escrever relacionando poder econômico e os mesmos velhos clichês da opressão generalizada e do politicamente correto, sendo que basta que não veja o enorme sofrimento que um animal passa para chegar-lhe à mesa já basta para que ela coma um suculento filé sem a mínima culpa.
Olha só a coerência do anônimo:
ResponderExcluirPrimeiro que a burka é uma coisa IMPOSTA, vidro escuro bota quem quer,
E ao mesmo tempo:
Segundo o que o Tony Blair criticou foi o uso da burka como uma barreira cultural que os próprios imigrantes criam.
Também tem muita gente no Brasil que afirma ser a nossa burca uma imposição das circunstâncias, não um ato voluntário ;).
P.S.: da próxima vez tente argumentar ao invés de xingar os colegas que comentam no blogue da Lola, talvez isso ajude a melhorar o seu carma.
Edy até concordo com o que vc disse, mas eu sou perfeitamente capaz de plantar para comer, pegar os ovos de uma galinha poedeira, ordenhar uma vaca e me alimentar disso, sem dor na conciência, mas matar um animal, até mesmo um rato, eu não conseguiria, nem sei se mesmo em situações extremas.
ResponderExcluirMas realmente o que vc falou faz todo sentido.
E é por esse motivo que acho injusto criticar a dieta alheia.
A forçação de barra do politicamente correto aqui no blog é tão radical que se ignora culturas, e história dos povos.
ResponderExcluirMuitos aqui acham que "civilização" é um conceito linear e de sua visão limitada de muito
eduardo, eu realmente não entendo o seu tom agressivo. livrinho com figuras? eu realmente fui dar uma olhada no livro e me interessei. vc se incomodou só pq pedi pra vc dar a sua opinião? o ideal é q se faça isso sempre, sabe? sob o risco de parecer arrogante e sem opinião própria.
ResponderExcluirnão acrescenta em nada se remeter a obras de forma vazia, sem dizer o pq de tal referência, sem explicar em como tal obra contribuiu para a formação do próprio ponto de vista. imagina se todo mundo fizesse isso, todas as monografias seriam: "tema tal - ler livros x, y, z". fim)
a lola só disse que não acha certo que outros matem bichos pelos quais ela sente afeto. não tentou criar uma teoria mirabolante sobre nada, e ainda apontou a própria incoerência ao não conseguir parar de conseguir carne bovina. oq ela considera correto é ser vegetariana. não acho que ela defenda o consumo de filé suculento sem culpa, como vc sugere.
ao contrário de mim, que defendo a livre matança de animais, pois julgo os seres humanos superiores. entre nós, humanos, não deve haver diferenças. mas entre nós e os macacos, sim. é nisso q me baseio pra comer meu filé suculento sem culpa.
limitada de mundo, corrigindo.
ResponderExcluirAnônimo, você está certo em tudo que diz, de forma que me perguntei o que estamos fazendo aqui discutindo. Desculpe os erros de julgamento de meus comentários.
ResponderExcluirhttp://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/03/21/medico-e-preso-em-motel-com-paciente-epiletica-de-13-anos-em-catende-pe.htm
ResponderExcluirFala aí que mundo é esse dos homens.
Anônima Beócia
Eu provavelmente sou hipócrita como você: também como carne, embora gostaria de ser vegana. Já fui vegertariana, mas acho que também algumas pessoas que vivem nos grandes centros não entendem o quanto é difícil ser vegetariano/vegano FORA do eixo Rio-São Paulo (e falo das capitais). Em uma cidade pequena como a minha (e, convenhamos, em um estado onde tudo chega com atraso - Santa Catarina (sim, aqui tudo chega com muito atraso, é o estado menos desenvolvido do sul)), é muito difícil encontrar opções veganas/vegetarianas. Não há restaurantes que sirvam esse tipo de comida, e quando se precisa comer fora todos os dias, não dá pra viver de salada, arroz e feijão. Isso pra nem citar a impossibilidade de socializar, quando família e amigos costumam se reunir pra fazer churrasco (na minha época de vegetariana, eu só comia pão, maionese e salada). Então acho complicado que os vegetarianos rotulem todo mundo que come carne, mas sentem pelos animais, como sendo hipócritas, meramente. Imagine se todo mundo que come carne, com o perdão da palavra, c*gasse pros direitos dos animais? Se acoisa já está feia, estaria muito pior. Eu sempre contribuo com protetores, auxilio a da minha cidade, e já trouxe pra casa vários animaizinhos necessitando de cuidados (alguns eu consegui doar, outros estão aguardando adotantes, e outros viraram "filhos"). Imagine se eu não fizesse nada disso, assim como várias outras pessoas? Seriam muitos animais a mais nas ruas, desamparados. Então eu acho que cada um deve fazer o que pode e está ao seu alcance, sem críticas, e evoluir por si mesmo, porque os defensores já são poucos, se forem se dividir então, uns achando que são melhores que outros... afunda de vez.
ResponderExcluirA questão dos coreanos em si, eu entendo de forma muito simples, que você explicou muito bem: eles não estão na Coréia. Se lá é permitido, que vão pra lá comer. Aqui é proibido, então não pode e pronto. É questão de respeito às leis e à cultura do país que o acolheu, simples assim. Transgrediu? Que seja penalizado.
Esses dias li sobre muçulmanos decretando jihad a cães na Europa (cães seriam animais do demônio segundo o Corão), então os muçulmanos que estão morando em países como Inglaterra, Bélgica, França e Espanha estão não só matando cães, mas, por exemplo, se um motorista de ônibus segue o islã, ele impede que um cego e seu cão guia entrem no ônibus, por exemplo. Oras, isso é um tremendo desrespeito e um absurdo, porque eles foram acolhidos por um outro país, que tem outras tradições. Não gosta das restrições, volte a seu país, onde a cultura local não entra em choque com suas crenças. Assim como eu jamais iria a algum outro país pra desrespeitar a cultura local, acredito que a recíproca é verdadeira.
Então, em resumo, meu pensamento. Coreanos no Brasil, ok. Coreanos no Brasil comendo carne de cachorro, not ok.
Sofia
Usaram muito a palavra hipocrisia nos comentários mas acho que a única atitude hipócrita aqui é achar que nós não somos especistas. Obviamente todos somos, da pessoa que comentou para não comparar a "droga" dos cachorros com a mutilação feminina (ela coloca a própria espécie acima das outras), passando pelas que preferem animais com os quais se identificam (alguém aí se identifica com uma minhoca? Vê sentimentos em seus olhos minhocais?) e chegando naquelas que acham que os seres humanos são toscos e os outros animais melhores.
ResponderExcluirAnimais mais próximos despertam maior empatia, e aqueles com os quais nos comunicamos com facilidade, como os cães, muito mais. me sinto desconfortável com a morte de qualquer animal, com a de um cão muito mais. Hipocrisia é negar isso. Acredito que tenha gente que iguale todos os animais, mas é minoria.
Além disso, acredito que a maioria das pessoas tenha problemas com tradições que causam sofrimento, seja a uma pessoa ou um animal, vide os protestos contra a matança de focas e golfinhos.
Não é racional, mas somos assim. Não quero ninguém aqui comendo cachorro e acredito que no futuro as pessoas consumirão cada vez menos carne.
Olha, quando veganos entram no debate eu logo me lembro de Scott Pilgrim...
ResponderExcluirMuitos me passam a impressão de que são veganos para se sentirem superiores e não porque sentem pena dos animais. Acho bom e coerente ser vegano, mas por que isso pode dar direito a alguém de dizer aos outros o que devem comer? E mais ainda, por que isso pode dar a alguém o direito de apontar o dedo na cara de alguém e dizer que ela (no caso aqui, a própria Lola) não tem direito de falar sobre isso. Como assim? Ser vegano te dá super poderes? A mim parecem fanáticos religiosos.
E Lola, sobre o tal twitter eu tenho uma observação a fazer: os pais da menina declararam que ela não tem síndrome alguma, que é uma criança feliz, saudável e inteligiente. Continuar dizendo que ela tem uma síndrome, mesmo depois de os pais terem negado, não é contribuir para uma desnecessária estigmatização da menina? O que se escreve na internet fica pra sempre, então eu acho que se nos importamos com esta menina o melhor a fazer é não apontá-la como sindrômica, ou insinuar. O twitter em questão é sem graça demais e logo vai desaparecer e é bom que ninguém mais lembre disto, pelo bem da menina.
Alguém falou algo sobre o fato de que aqui o cachorro não é sagrado como seriam supostamente as vacas na Ìndia. Bem, se o diferencial é a questão religiosa (para a qual, me lixo), então vou fundar uma religião que diga que os cachorros são sagrados, fica melhor assim?
ResponderExcluirAlgumas observações:
1 - Reafirmo para quem ainda não entendeu que a relação que grande parte das sociedades humanas estabeleceu com cachorros (principalmente) e gatos é diferente. Não a toa, são animais MUITO humanizados. Nosso hábitos provocaram mudanças significativas em seus instintos naturais. Fica muito difícil achar tranquilo comer cachorro/gato quando você mesmo tem (ou já teve) um em casa e o considera seu melhor amigo. Isso é cultural? Óbvio que é cultural, uma grande dãããã~pra quem não entende isso, mas não é porque é cultural que não seja real. Apontar o dedo na direção de quem não quer que cachorros sejam comida e chamar de hipócrita é no mínimo desprovido de empatia, para não dizer insensível.
2 - Outro ponto é que preferir animais mais próximos a mim não significas deixar de ter compaixão a outros animais. Dificilmente alguém consegue assistir a um abate (seja de porco, galinha ou boi) e ficar tranquilo com isso. A questão afetiva não pode ser desconsiderada e que bom que existem animais que não podem ser comidos. Vocês iriam preferir que todos os animais pudessem ser comidos em nome da coerência?
3 - E para os que se acham assim tão coerentes por não comerem proteína animal, vou colocar o dedo na ferida de vez. Vocês veganos ou vegetarianos precisam comer proteína de soja (a maioria ao menos come). Pois bem, esta linda e inocente soja que vocês consomem é transgênica, desenvolvida pela Monsanto. Dentre as modificações, uma em particular é curiosamente permitida: suas sementes produzem plantas inférteis, o que quer dizer que os produtores são obrigados (já que eles detém o monopólio)a sempre comprar estas sementes...Eu achei canalhice...
Mas fica pior! Ô se fica! A monocultura é sabidamente prejudicial ao meio ambiente e esta é a forma como a soja é produzida e além disto a soja expulsa o trabalhador do campo (é tudo mecanizado), acaba com os pequenos agricultores e devasta florestas para plantar sua preciosa soja. O que você acha que acontece com os animais?
4 - Eu pretendo em algum momento virar vegetariana, simplesmente pela questão afetiva que eu tenho com os animais. Eu quero sim deixar de comer qualquer animal e acredito que muitos querem. Eu planejo ser vegetariana quando puder arcar com isso de verdade. Comer soja transgênica não resolve o meu dilema moral nem um pouco.
5 - Acho incoerente uma pessoa deixar de comer carne e continuar comendo açúcar. Quer dizer, o cara morre de pena de vacas e galinhas mas tá se lixando para crianças subnutridas que estão submetidas a trabalho escravo nos canaviais. Todo mundo sabe que a produção da cana é desde sempre baseada em trabalho escravo e ninguém pára de comer açúcar. Resumindo: submeter animais a maus tratos, não pode! Submeter seres humanos a maus tratos, ok.
Daí chega em uma questão que dialoga com outro post: querem combater o especismo sem questionar o sistema.
A título de registro:http://consciencia.blog.br/2012/02/peta-agora-faz-troca-com-mulheres-agredidas-fazendo-apologia-a-sexo-violento.html
ResponderExcluir21 de março de 2012 16:35
ResponderExcluirMordred Paganini disse...
"Alguém falou algo sobre o fato de que aqui o cachorro não é sagrado como seriam supostamente as vacas na Ìndia. Bem, se o diferencial é a questão religiosa (para a qual, me lixo), então vou fundar uma religião que diga que os cachorros são sagrados, fica melhor assim?"
Se você se lixa para a questão religiosa, então como é isso de você fundar uma religião com sua fé? --no seu caso, opinião.
"Fica melhor assim?"
Responderemos após vc fundar sua religião e ela ter alguma repercussão.
Mordred Paganini é inteligente, mas não toma cuidado com a revisão de texto que posta aqui. Mistura temas, faz comparações que não procedem... não procedem na maneira como ela joga as comparações. É uma lástima qdo pessoas com tanto potencial se deixam dominar pela emoção antes de expor suas ideias por vezes de grande valor se devidamente explicadas.
ResponderExcluirOlha, o comentário nem merece resposta, até mesmo porque, explicar a piada a quem não entende é algo sabidamente inútil.
ResponderExcluirVem pra minha igreja você também, sualinda!
E como promoção de inauguração, o dízimo sai com 10% de desconto!
ah, ela não tem jeito e, pelas pedradas, insiste em que nunca terá... pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto??? ou o pepino se torce de pequeno, mas pra que ter de torcer o pepino?
ResponderExcluir"A Igreja é coisa séria como garantia da sociedade." --Suassuna
ResponderExcluircapítulo "O Testamento da Cachorra"
peça/filme "O Auto da Compadecida"
http://www.youtube.com/watch?v=yqbKJCxJ49k&feature=related
é certo...
ResponderExcluirnão entendo nada de nadica;
apenas entendo tudo de muitão
rs... e o vírus que vc alega entrou no meu HD é High Definition... coisa de EUA... LOL...
e, agora, aqui
http://www.youtube.com/watch?v=yqbKJCxJ49k&feature=related
Campanha "Lesa Ana, formate o HD, tenha pena de nós!"
ResponderExcluirseu espírito de liderança vai levar a um único final: fracasso... isso pq vc escolheu uma campanha furada, so sorry...
ResponderExcluirPomada de la Campana nada tem a ver com campanha, OK? é o produto que recebi ontem à noite pelo correio.
Esse perfil HORROROSO da Filha do Justus está ganhando dinheiro da Sundown e Credicard, não sei se de outras empresas, para fazer propaganda.
ResponderExcluirTô chocada! O perfil pode não ter sido contratado diretamente pelas empresas, mas por ag de publicidade, de midia, etc, mas mesmo assim, é uma sujeira inominável utilizar o perfil criado para rir da aparência de uma criança para fazer "case" de publicidade, porque ele tem tantos mil seguidores imbecis!!
Que mundo é esse? Que mundo é esse??
Ah, que lamentável. A sessão de comentários virou briguinha/monopólio entre LisAna e Mordred?
ResponderExcluirGente, marquem um encontro, vão tomar um café e botar as cartas na mesa entre ambas. rsrs
Brincadeirinha. Não tenho nada com isso, o blog não é meu.
Hermética, como é que essas duas empresas fazem dinheiro em cima do perfil? Gostaria de saber sobre isso. Obrigada.
ResponderExcluirLisAna, o perfil da Filha do Justus está fazendo propaganda da Sundown e da Credicard. Que tenhamos visto hoje, desses produtos.
ResponderExcluirAlguma empresa "intermediária", não diretamente a Credicard e Sundown, entra em contato com o perfl e pergunta se quer divulgar os produtos em troca de dinheiro. E assim, as tuitadas que promovem esses produtos, são remunerados.
Já que esse perfil horroroso tem muitos seguidores, é interessante, porque é mais uma forma de propaganda. No twitter, tem muita gente que é paga pra isso.
Mas empresas sérias usarem um perfil preconceituoso como esse pra se promover, deveria ser um tiro no pé do produto. Só que não, porque tem muita gente que segue e acha engraçado, dá RT, repassa..
E quem reclama ou denuncia, leva muito xingo de gente que aparece pra defender aquela excrescência de todo lado.
Eu tô realmente indignada!!
Eu gostei muito do post, e também de muitos comentários. Deu um bom debate.
ResponderExcluirConcordo que não seja xenofobia, e que os coreanos devem respeitar nossa cultura, enquanto estiverem em nosso país.
Com relação a não comer carne, eu já tentei por duas vezes, tendo ficado com uma grave anemia, o que me fez aceitar que sim, somos carnívoros. E que absorção de vitamina B12 e ferro heme (indispensável para a absorção dos outros tipos de ferro e presente apenas em origem animal) depende de cada organismo.
Assim, pretender que todos sejam vegetarianos é negar que todas as pessoas sejam saudáveis.
E ainda, gostei do comentário da Maíra:
"O próprio Michael Moore - em seu livro "Stupid White Men" - se queixa de que todos sempre falam com ele que a cena do coelho é a mais horrível e a mais chocante do filme. Mas, como o diretor lembra, alguns minutos depois há uma cena de um homem negro levando um tiro e sendo morto pela polícia. Ninguém nunca reclamou dessa cena para ele, disse M. Moore.
Sem dúvida, é um assunto interessante para pensarmos em nossos tabus e também nos limites das nossas relativizações."
Isso vem, mais uma vez, fortalecer meus comentários sobre o texto anterior (referente à defesa dos animais), de que, ultimamente, está surgindo um fenômeno em que as pessoas estão ficando mais sensíveis aos animais, do que com outros seres humanos.
Como Cientista Social sou contra qualquer pratica etnocêntrica(pois isso etnocentrismo Lola e não xenofobia).
ResponderExcluirGeralmente demonizamos as outras cultura em favor da nossa.Semana passada ouvi um relato de um grupo de indígenas que haviam passado nos cursos de uma determinada universidade federal estavam realizando a caça de capivaras que viviam no campus; algo que segundo a narrativa dos mesmo era algo comum dentro das suas tradições.Bastou um conselho universitário formado de homens brancos para proibir até mesmo ameaçar os indígenas com punições.
21 de março de 2012 20:48
Li todos os comentários gostei da maioria.Tbm acho muito escroto saber desse perfil da filha do justo nem tive curiosidade acessar o link .
ResponderExcluirAh! Faça-me um favor! Caça tem local e epoca do ano correta. Vir um bando de índio já aculturado (muito provavelmente) caçar dentro da area da faculdade, serem punidos e isso ser considerado como perseguir uma cultura? Me poupe!
ResponderExcluirFaça sua PORRA no lugar certo, mermão! Sempre falo, nada contra comer cachorro, lá no seu país, aqui não!
Quanto aos casos de mutilação na africa, assasinato de parentes 'improprios' pelos indios, acho que devia ser combatido. Pq se até preso tem direitos humanos essas pessoas não vão ter?
E só para finalizar, gente, religião é um parte da cultura...
outro dia uns índios entraram num orgao publico, onde era proibido entrar armado, portando facas (tipo TRAMONTINA, uma parada industrializada!) alegando q aquilo fazia parte da cultura deles. uma vez lá dentro, fizeram os funcionarios refens e mataram um servidor publico. q merda de "cultura" é essa?!
ResponderExcluirpara quem tem/cuida/se interessa por crianças
ResponderExcluirhttp://chc.cienciahoje.uol.com.br/revista-chc/
Hermética,
ResponderExcluirO que estão fazendo com essa criança teria dado brigas fortes aqui nos EUA e o assunto estaria fora do ar. Advogadas feministas teriam acabado com a moral das tais empresas. Obrigada por me explicar o marketing, pois como eu não tuito, nem assim o que aparece na página, agora sim ficou claro!
Hermética: eu não briguei, apenas respondi o comentário da Lisana.
ResponderExcluirSe alguém brigou, foi ela sozinha. Eu não tenha nada a ver com isso.
Opa, a menos que o anônimo que clonou meu perfil tenha postado alguma coisa enquanto eu estava fora...Vai saber
ResponderExcluirO que eu vi foi a pessoa em questão falando sozinha...
Qdo um não quer, nem dois e nem duas brigam e LisAnaHD não briga. Ela esclarece. Ela ensina. Ela é HD, High Definition.
ResponderExcluirPaganini, vai lá tocar umas duas horas de violino, vai. Depois você volta e comenta aqui sobre a partitura que você escolheu.
ResponderExcluirÓ reencarnação de Voltaire! Nos ilumine com a sua sabedoria!
ResponderExcluirSó que não...
Paganini, vc se refere a Voltaire mas não faz caso do violino? q agravo ou será grávid@?
ResponderExcluirpegue a partitura, Paganini
agarre o taco, Paganini
deslize o taco nas cordas do violino, Paganini
ou então ó Paganini tome em conta essa hora, q essa hora é hora q se faz tarde e vai fazer naninha, Paganini... cuidado com o bicho-papão!
Acho incrível como uma cagada evolutiva faz com que a galera se sinta tão distante dos animais, vide muitos aqui que demonstram não se importar com os bichos.
ResponderExcluirClaro, é fácil falar enquanto é o ser dominador e não o dominado... depois ainda vem mulher achar absurdo comparar cultura de mutilação genital com a de comer carne. Nós, mulheres, somos oprimidas pela cultura machista assim como os animais sofrem com a cultura especista. Homens têm passe livre sobre as mulheres e humanos têm sobre animais, tudo bem em manter isso, então?
É muito fácil pagarmos de feministas, acharmos injusto o que sofremos porque é na nossa pele, mas continuar contribuindo diariamente e no mínimo 3x ao dia com a violência ocasionada aos animais. Ou por acaso vocês vão me/se convencer de que matar alguém não é um ato que fere a integridade física e interesses do indivíduo, por mais banal que julguemos sua vida???
A pessoa que consome carne ou qualquer produto de origem animal (já que a indústria de leite mata bezerros, a de ovos mata pintinhos etc) está financiando uma violência que dá prazer momentâneo assim como um cara que paga pra transar com uma guriazinha traficada.
A desculpa da caça é igualmente ridícula. É como se parecesse mais justo estuprador em cultura indígena... como se um caso mais natural fosse menos ruim. Não é porque na natureza tem espécie estupradora que devemos copiar esse péssimo exemplo.
Já a justificativa da anemia por ferro é, no geral, preguiça de fazer a coisa direito... mas até há razão em darmos essa desculpa, pois não recebemos uma educação nutricional, não é a toa que no Brasil a farinha é fortificada com ferro e ácido fólico, o sal com iodo e por aí vai... e se o organismo da pessoa ainda assim requer suplementação de b12, não vejo nada absurdo perante todas essas medidas governamentais citadas acima em um país de hábitos onívoros.
A quem diz que respeita quem seja protetor animal e pede respeito para comer carne... sério que você desrespeita o bicho a ponto de (pagar para) matá-lo e ainda acha tem moral pra pedir respeito? E um cara que estupra as filhas, pode pedir que respeite afinal é uma preferência dele e as filhas são dele?
Antes que alguém venha com a filosofia bem-estarista de que tudo bem matar o bicho contanto que seja indolor e que até o momento do abate ele tenha uma vida livre, seja acariciado e ouça música clássica, pergunto se uma mulher bem tratada na maior parte do tempo pode ser espancada pelo marido ao menos uma vez na vida?
Assim como os direitos das mulheres não podem ser adiados já que a gente se ferra diariamente, vocês acham que os animais podem esperar pra que paremos de explorá-los no dia que supostamente enjoarmos de sua carne ou sei lá que motivo vocês esperam que caia do céu? A gente tenta se organizar em movimentos, já eles, nem isso podem! É justo lutar por uma ou outra causa que nos beneficie e dane-se o resto que não tem voz ativa para tal?
Defender apenas bicho "fofinho" tipo yorkshire espancado me lembra uma tal de "salva lindas, afoga as feias". Sério... quem não consegue fazer uma relação entre os tipos de dominação, é porque resolveu se acomodar.
Enfim, não pude ler muitos comentários, é bem provável que esteja repetindo alguém.
No mais, adoro o blog e não tenho a intenção de ofendê-l@s, embora tenha parecido rude. Lutamos pelas mesmas causas, creio que o fim das injustiças seja um desejo comum a tod@s aqui. Tenho o mesmo tipo de discussão com vegetarianos/veganos em defesa de feminismo e outros, é igualmente complexo tentar que façam um elo entre as causas.
Bi
O anonimo de 22 de março de 2012 02:39 fumou umas 3 pedras de crack antes ou durante escrever esse comentário para Mordred. Certeza!!
ResponderExcluirCarnívora assumida e mataria para comer. Zootecnista. Assim, embora eu não coma de jeito nehum nem cachorro, nem cavalo, reconheço que não há diferença entre eles e uma vaca ou coelho(que eu como.
ResponderExcluirCom um outro olhar, acho que a existem aí duas questões fundamentais e indiscutíveis: a lei tem que ser respeitada, se você é de outro país, está no Brasil e aqui é proibido, não pode fazer e ponto; e, não existem abatedouros de cachorro legalizados, assim, não é seguro, não é igiênico e não tem normas de respeito aos animais no abate.
Ou seja, não pode e não é xenofobia.
Mas lá na Coréia a questão é outra, lá os coreanos tem o direito de decidir o que querem, seguir os próprios costumes que neste caso não são mais lesivos que consumir frango, ou seguir o que dita o mundo globalizado: é feio comer animais de estimação e os considerados fofinhos.
Se eu fosse coreana talvez comesse, talvez não. Pior que comer carne de cachorro é deixar que se reproduzam de maneira descontrolada nas ruas e virem possíveis transmissores de zoonoses, isto sim é crueldade!
O problema em não comer carne não é apenas a falta de vitamina B12, o problema maior é a falta de ferro heme.
ResponderExcluirE a absorção de ferro depende de CADA PESSOA, CADA ORGANISMO.
Não é porque alguém deixa de comer carne e continua saudável, que pode achar que isso acontecerá com TODAS as pessoas.
Nós, seres humanos, precisamos de ferro heme para conseguirmos absorver os demais tipos de ferro.
E o ferro heme é apenas de origem animal.
Muitas pessoas precisam sim de carne na alimentação.
No entanto, para isso, não precisa fazer o bicho sofrer. Os abatedouros são um absurdo! Um horror! Até por isso, eu não gosto de comer carne.
Eu não perderei tempo discutindo se os indígenas são 'aculturados' acho risível essa argumentação acredito que hoje nenhum antropólogo ou pessoa deva acreditar nesse tipo de tese.
ResponderExcluirAcho interessantes as perceptivas das culturas, pois até mesmo entre varias tribos antropofágicas era interessante como às mesmas entendiam que tal ato era hediondo ou não.
Também acho imprescindível que não juguemos as pessoas por não pertencerem a nossa cultura 'ocidental'(Que sempre se senti como epicentro da racionalidade e tornando-se dona da razão, esquecendo-se das toneladas de detritos tóxicos que gera é incapaz de planejar qualquer programa eficaz de sustentabilidade sendo que os povos indígenas conseguem manter uma relação harmoniosa com meio ambiente mesmo fazendo uso do ato da caça). Sobre o consumo desse tipo de carne o problema está mais para mim no fato do Brasil não ter abatedouros legalizados o que colocaria em risco a saúde do consumidor.
Não vejo diferença entre a extrema direita e os ativista da defesa dos animais mais ortodoxos.
ResponderExcluirOs vegetarianos e veganos esquecem de onde vêem a sua fonte de proteína ?
Ela vêem de grande plantios monocultores que por muitas vezes não possuem nem um respeito ambiental como ocorre no caso da região de Dourados no MS.
"Em Seul é praticamente impossível encontrar prato feito com cachorro."
ResponderExcluirLola eu já estive lá mais vezes do que posso contar nos dedos e garanto a você que isso NÃO é verdade. E não precisa procurar muito. Turistas amam comer carne de cachorro (e não apenas eles, ainda existe o costume da população mais abastada).
Já provei também e não achei lá essas coisas, sou mais uma picanha brasileira mesmo.
Bjos
Anônimo 22 de março de 2012 11:20
ResponderExcluirOlha é exatamente isso que eu disse acima, ainda frisando que a alimentação deles mata animais silvestres e trabalhadores pobres do campo...Sinceramente, vegans preferem não pensar nisso assim como os onívoros não gostam de pensar que sua comida já foi um bicho.
O que eu detesto dos vegans (ou veganos) é que eles gostam de apontar o dedo na direção das pessoas e chamar de assassinos (e nisso me lembram muito os ativistas "pró-vida), falar de libertação dos animais e esquecer que não dá para comer eticamente, não dá para colocar o prato na mesa e comer tranquilamente no sistema em que vivemos a menos que você plante o que come.
Quase tudo que comemos é obtido às custas de vidas (humanas ou animais). Então antes de me apontar o dedo e me chamar de assassina e hipócrita, quel tal se olhar no espelho e avaliar se o que você consome é ou não ético?
Hey, tudo que você usa (ou ao menos quase tudo) foi produzidos às custas de trabalho escravo e não é raro que este trabalho escravo seja infantil.
Depois desta avaliação, qualquer pessoa com Q.I. razoável vai chegar à conclusão de que não dá para falar de libertação e deixar o sistema como está. Isso sim é ser bem-estarista.
(achei engraçado o anônimo usuário de crack falando sandices, mas preferi ignorar)
Isso sem mencionar que os onívoros foram comparados a homens que estpram suas filhas e ainda, com homens que espanquem mulheres...
ResponderExcluirEu tive minha fase vegan dos 18-23, baita perda de tempo.
ResponderExcluirA uma, que a sua vida social vai pro saco. Comemos não só para nos alimentar, mas para socializar também e por mais vegan que batatinhas fritas sejam simplesmente não dá pra viver disso. Assim como não dá pra ficar regulando o prato alheio no boteco. Então você acaba andando apenas com vegans, porque são pessoas que te entendem, que não se importam quando você pega um cardápio e faz questão de saber o que tem em cada prato, o que aos olhos dos outros é uma chatice sem fim.
A duas, que ser vegan não é apenas deixar de comer toda e qualquer proteína de fonte animal, mas sim um estilo de vida que engloba uma série de coisas que, a rigor, se você não morar em um sítio construído por você mesmo e se alimentar, vestir e consumir apenas daquilo que planta e colhe, está sendo um baita hipócrita. É muito bonito ter pena dos animais e continuar usando uma série de produtos do dia-a-dia que contém, em algum nível, compostos de origem animal. Então você não come carne mas usa shampoo, toma remédios, usa o velho e bom papel branco na sua impressora que veio de navio lá da China despejando um zilhão de litros de combustível no mar, é super ativista contra o foie gras mas tá todo contente com seu Iphone fruto de trabalho semi-escravo em um país que, como a maioria, tá se lixando para questões ambientais. Belo ativismo esse.
A três, que não é fácil ser vegano quando seu corpo é perfeitamente moldado ao onivorismo por essa própria natureza que queremos tanto proteger. Para me manter saudável dentro de uma dieta tão restrita - e engana-se quem diz que "eu apenas não como carne, tem todo o resto ainda para me alimentar" - praticamente tive que regular minha vida em torno do que comia. Só que ao final da minha jornada vegana eu senti efeitos no corpo que, a rigor, não deveriam estar aparecendo em uma dieta controlada no lápis por nutrólogos também de orientação vegana e mais do que especialistas na matéria: cabelo caindo, menstruação suspensa, pele escamosa, unhas fracas, uma irritabilidade eterna sem causa alguma entre outras coisas. Tive que partir para a suplementação, e adivinhem daonde estavam vindo as cadeias de aminoácidos que me faltavam...
Pois foi só reintroduzir na dieta ovos e leite (+derivados) que tudo isso começou a sumir por mágica.
Não deixei de comer proteína animal porque odeio carne mas porque tinha pena dos animais. Só que eu me dei conta, vendo os efeitos no corpo, que eu TAMBÉM sou um animal, onívoro e com necessidades nutricionais muito específicas.
Não moro em sítio, logo não posso ter a minha própria vaca, acompanhada de um bezerro eterno, nem criar galinhas dentro de um apartamento. Então esses ovos, leites e queijos vieram sim de exploração animal - e não pensem que é uma coisa bonita aquela fazendinha romântica, na grande cadeia de produção isso não existe. E eu continuava usando shampoo, desodorante, pasta de dente, sabonete, aspirina, dorflex, batom, roupas compradas, celular etc.
Hoje em dia eu como de tudo e não sinto a menor culpa. Mesmo.
Eu concordo que existem formas menos agressivas de manejo animal, até vi uma reportagem na internet sobre isso sobre fazendas com certificação nesse sentido, que os animais são são seviciados sem propósito durante o processo que os leva da manjedoura ao abate e achei muito bom, mas a verdade - a minha pelo menos - é que não existe uma forma bonita de se tirar a vida de um ser, qualquer um que seja, da minhoquinha desfacelada pela construção civil ao cavalo velho que vai virar ração pro cachorrinho da ativista.
Respeito todas as opções alimentares - leiam: OPÇÕES - mas acho muito errado fazer bandeira em cima disso.
Anônimo disse...
ResponderExcluirO anonimo de 22 de março de 2012 02:39 fumou umas 3 pedras de crack antes ou durante escrever esse comentário para Mordred. Certeza!!
22 de março de 2012 04:14
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crack é em forma de pedra?
aqui a gente aprende um bocado de assunto variado, hein?
Certeza... que aprende.
Anon de 12:46
ResponderExcluir"Pois foi só reintroduzir na dieta ovos e leite (+derivados) que tudo isso começou a sumir por mágica. . . . Hoje em dia eu como de tudo e não sinto a menor culpa. Mesmo."
Nem todo sistema fisiológico humano é igual... suspendi ovos e todos os derivados do leite pra resolver problema digestivo e problema alérgico (coceira no ouvido!). E podemos sim comer de tudo sem culpa, desde que comamos para viver e não vivamos para comer.
Outro dia vi no iperçupermerkado do WalMart umas frutas tropicais lindas e tentadoras... qdo vi o preço me pus a pensar que provavelmente o hispano que colheu as frutas ganhou um miserê se compararmos ao preço que a fruta é vendida... tava por comprar as frutas, mas deixei lá e voltei pra casa me sentindo em controle total das minhas vontades. Agora vou lá no post sobre dinheiro...
"Nem todo sistema fisiológico humano é igual... suspendi ovos e todos os derivados do leite pra resolver problema digestivo e problema alérgico (coceira no ouvido!)."
ResponderExcluirExatamente. Na minha jornada veganita conheci gente que não ingeria proteía animal por décadas e passava muito bem, obrigada. E parto do princípio que elas falavam a verdade, já que não podia monitorar seus pratos ou gavetas ocultas de salgadinhos 24hs por dia.
Durante uns 3 anos a coisa funcionou bem para mim, depois disso não mais.
"qdo vi o preço me pus a pensar que provavelmente o hispano que colheu as frutas ganhou um miserê se compararmos ao preço que a fruta é vendida..."
Com toda certeza ele, animal humano, também foi bem explorado na cadeia de produção.
LisAna e Anônimo,
ResponderExcluirCom certeza, nem todo organismo é igual.
Eu tenho alergia ao ovo e preciso de proteína animal.
Portanto, preciso sim de carne.
Conheço pessoas veganas que se dão muito bem sem qualquer proteína animal. Apesar de, assim como o anônimo, achar contraditório ficar sem comer carne e não lutar contra o sistema.
Por outro lado, é muito comum pessoas passarem uma fase vegana (ou mesmo apenas vegetariaao ou ovolactovegetariana) e terem problemas de saúde, necessitando voltar a ter uma alimentação com proteína animal (às vezes, não só ovos, mas carne também).
Eu como carne e acredito que a maioria necessite de carne em seu cardápio.
Só acho que os abatedouros poderiam ter práticas menos dolorosas com os animais.
"Por outro lado, é muito comum pessoas passarem uma fase vegana (ou mesmo apenas vegetariaao ou ovolactovegetariana) e terem problemas de saúde, necessitando voltar a ter uma alimentação com proteína animal (às vezes, não só ovos, mas carne também)."
ResponderExcluirSim, é MUITO comum, mas você não lê isso nos sites e livros que promovem o veganismo, sabe porque?
Porque é feio falar a verdade.
Que essa opção alimentar+estilo de vida simplesmente não é pra todo mundo, não vai salvar o planeta e que a culpa não é sua quando o regime alimentar não dá certo por conta de suas necessidades individualizadas.
Tem gente que defende alimentação vegana até para CACHORROS E GATOS, ensinando receitinhas e tudo mais, porque já que você é vegano seu bicho tem que ser também. Não entendo muito de cachorro, mas de gato sim. Gatos são carnívoros exclusivos e se não é um crime fazer isso, deveria ser. Mesma coisa quem impõe dieta veganita para crianças, abstendo-as inclusive de leite materno, porque é de origem animal, sem contar a recusa em vacinar os filhos. Acham que tudo isso não existe, que é invenção? Pesquisem e fiquem chocados vocês também.
Sim.
ResponderExcluir"Tem gente que defende alimentação vegana até para CACHORROS E GATOS, ensinando receitinhas e tudo mais, porque já que você é vegano seu bicho tem que ser também. Não entendo muito de cachorro, mas de gato sim. Gatos são carnívoros exclusivos e se não é um crime fazer isso, deveria ser. Mesma coisa quem impõe dieta veganita para crianças, abstendo-as inclusive de leite materno, porque é de origem animal, sem contar a recusa em vacinar os filhos. Acham que tudo isso não existe, que é invenção? Pesquisem e fiquem chocados vocês também."
ResponderExcluirEu preferia até não saber que isso existe, assim como preferia não saber que um casal vegan infeliz matou uma criança por alimentá-la à base de suco de maçã...Estupidez pouca é bobagen...
Impor seu próprio estilo de vida a outro ser é uma opressão tão brutal que eu nem sei por onde começar...
Ah, e lembrei de um episódio de House, quando uma criança fica doente por não ter sido vacinada e a justificativa da mãe foi a milionária indústria farmacêutica...
Daí ele respondeu: sabe outra indústria milionária? Fábricas de caixões pequeninos para bebês!
Estupidez tem limite, né?
Aqui a notícia: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2007/05/070510_casalvegetariano_as.shtml
ResponderExcluirNão é que todo vegetariano é estúpido e nem que toda criança criada com alimentação vegan vá morrer, mas se para um adulto já é difícil estar bem nutrido sem proteína animal, imaginem para um bebê!
Por que não esperar ele crescer e ter discernimento suficiente para escolher?
Se o costume fosse o de comer larvas ou insetos (escorpiões, grilos) acho que ninguém diria nada. Muitas pessoas antropomorfizam os animais de estimação e os tratam, às vezes, melhor que os próprios filhos. Qual é a diferença de um cachorro para uma galinha? Uma coisa seria pegar cães de estimação para fazer tais pratos, outra coisa seria criá-los para este fim específico, cumprindo regras sanitárias etc.
ResponderExcluirGostei do final do debate qdo partimos para questionar o "mito do vegam'.
ResponderExcluirConcordo muito com Mordred Paganini.
bjos
quem não sabe nem respeitar a cultura de um lugar,como exigir respeito para outras causas?
ResponderExcluirAcho que é de bom tom, estando em outro país, respeitar a cultura local. E sempre que ouço algo sobre uma interferência cultural, ainda que seja pelo fim da mutilação feminina na Somália, fico apreensiva. É claro, óbvio que eu sou totalmente contra a mutilação, mas não consigo deixar de pensar que todas as culturas são, por si só e em seu meio, soberanas, e precisam muito ser respeitadas.
ResponderExcluirPode ser que isso seja um pouco tradicionalista, mas eu não acho que exista alguém com autoridade suficiente para dizer "isso está certo" e "isso está errado" sobre a cultura de um povo.
Reafirmo: sou contra muitas práticas culturais. Contra todas as que são agressivas ao corpo ou à psique, mas ainda assim, acho que não se pode impor a um povo uma mudança na sua cultura. Como diz a Lola, a maioria dos coreanos não come mais cachorros, o que provavelmente aconteceu naturalmente, sem imposição. Estando eles aqui no Brasil eu acho, sim, que o que deve prevalecer para questões coletivas (que afetem outros, não apenas os coreanos) é a nossa cultura e é claro que nossas leis devem ser respeitadas.
Sempre atual o conto "The Lottery" de Shirley Jackson!!!!!!!!!
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=pIm93Xuij7k
Tradição é desculpa para barbáries mil.
Tradição e sinônimo Barbárie na perceptiva de quem ?
ResponderExcluirLola, adorei o fato de que você citou o especismo. Este é um ponto muito interessante que deve ser levado em consideração. Qual a razão de amarmos alguns animais e comermos outros? Hábito, apenas e tão somente. Aqui na Índia dou aula para alunos do primário, a maioria deles vegetarianos. Mas eles não são vegetarianos por terem escolhidos, dentro da religião deles, o Hinduísmo, é o natural a se fazer. Quando mostrei uma apresentação de powerpoint sobre as comidas do Brasil, um aluno quase vomita ao ouvir de mim que a carne bovina (ninguém quer dizer carne de vaca para não lembrar da pobre vaquinha. Ele olhou para mim indignado, pergunto o porquê de se comer as pobres vacas. Ele não é desnutrido, não tem qualquer deficiência por não comer carne (até pq a dieta vegetariana da Índia é completíssima, sendo inclusive mais saudável).
ResponderExcluirSe pra gente comer carne de cachorro é um absurdo, pra certos indianos (no sul se consome carne de vaca pois a região é de maioria mulçumana)comer vaca é a coisa mais nojenta do mundo. Sinceramente, pra mim é a mesma coisa. Fui onívora a vida inteira e me arrependo muitíssimo disso. Amo os animais e se tenho um gato em casa e o amo, não faz sentido para mim comer uma vaca, uma galinha ou até um cachorro. Não é fácil ser vegetariana, principalmente no Brasil, mas resolve uma boa parte dos nossos problemas ambientais como o desmatamento e o aumento do rombo na camada de ozônio. E discussões como "comer carne de cachorro ou não" ou "importar os jumentos do Ceará para que os chineses comam ou não" seriam passado.