Muito boa a dica que a LisAnaHD me passou no final de semana! Este site britânico refez os posters de alguns filmes indicados ao Oscar para que eles ficassem mais honestos em relação ao produto que estão vendendo. Meu preferido é este para Histórias Cruzadas (The Help), filme indicado a quatro Oscars: “Pessoas brancas resolvem o problema do racismo”. Acima, mais ironia: “De nada, pessoas negras”. Pois é, concordo totalmente. Eu já tinha cantado essa bola quando assisti ao trailer pra comentar as indicações. Vi o filme no sábado. Eu estava certa. Minha crítica sai na sexta, quando acontece a estreia no Brasil.Os Homens que Não Amavam as Mulheres foi solenemente ignorado em todas as categorias, menos atriz. Eis o poster honesto, batendo na tecla que trata-se de uma refilmagem de uma produção sueca: “O filme que você já viu... Agora em inglês”. Ha ha, eles não estão mentindo. “Todo o estupro. Sem legendas”.Não aguento quando uma mulher é chamada de bitch, vadia. Mas o trailer que vi de Dama de Ferro me pareceu uma hagiografia tão grande (e descarada – desde quando Margaret Thatcher fez um bom governo durante os dez anos em que jogou a Grã Bretanha no conservadorismo?) que o troço chega a ser engraçado: “Aleijou nossa nação. Roubou nosso leite” (é verdade, um dos muitos cortes de gastos efetuados por Thatcher causou a interrupção de um programa que distribuía leite de graça aos alunos de escolas públicas). “Vadia Total”. Ela foi a única primeira ministra na história britânica, mas isso não significa que tenha sido um boa governante. E não a torna um ícone feminista de maneira alguma. A maior parte de sua política foi anti-mulher, anti-minorias, anti-trabalhador@s, anti qualquer coisa que fosse social. Todo mundo esperava que Tudo pelo Poder (dirigido pelo George Clooney) fosse indicado a mais Oscars. Foi só a roteiro original. Essa montagem de poster é muito legal: “Política sexy”. E a explicação: “Se os políticos de verdade se parecessem com eles, talvez você ligasse”. Olha, se o George falasse de horóscopo, eu finalmente trataria de descobrir meu signo (o Ryan Gosling eu passo; ele deve ser o melhor ator de sua geração, mas não o acho bonito).
Tem mais no site. Incluindo aquele da Árvore da Vida com um grande “Uh?” no meio do poster.
E participe do bolão do Oscar, faça o favor.
Lola, concordo totalmente sobre "The help", fiquei revoltada com o filme e aguardo sua crítica.
ResponderExcluirGostei muito da sacada da página britânica. Não assisti à maioria dos filmes indicados ao Oscar e nem pretendo, mas acho válido uma análise mais honesta sobre as mensagens que Hollywood quer nos passar.
ResponderExcluirE, aproveitando o espaço, vou dizer que não compartilho da mesma excitação pela premiação do Oscar, não, Lola. Afinal, premia-se de acordo com os critérios dos membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, mas quais são os critérios? Posso estar enganado - e, por favor, me corrija caso esteja -, mas não vejo transparência nem comprometimento social na definição dos critérios nem na avaliação das obras.
Quanto ao filme "Iron Lady", segue uma entrevista bem ingênua, para dizer o mínimo, de Meryl Streep acerca da abordagem cinematográfica e da própria Margaret Thatcher.
http://www.youtube.com/watch?v=hFp2SD-AUdw
Há também uma petição pública no Reino Unido solicitando que o funeral de Margareth Thatcher não seja financiado pelo Estado, em homenagem e consonância com suas inclinações políticas:
http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2011/dec/22/privatising-thatchers-funeral-fitting-tribute-legacy ---> A matéria do "The Guardian" sobre isso.
http://epetitions.direct.gov.uk/petitions/18914 ---> A petição em si.
P.S. = Os Estados Unidos são responsáveis por 90% dos filmes do mundo, Lola? Eu havia lido em algum lugar que Bollywood produzia mais filmes que Hollywood. Onde você encontrou os dados?
só fiquei c vontade de ver Shame. Se tiver o q eles prometem, já valeu, né? kkkkkkkkkkk
ResponderExcluirhttp://papelpop.com/2012/01/michael-fassbender-shame-the-hollywood-reporter/
Não só bollywood (Mumbai-Bombay), tem tb tollywood (Calcutá-Kolkata), kollywood (Tamil Nadu)e mais quatro polos cinematográficos espalhados pelo país.
ResponderExcluirP.S. = Os Estados Unidos são responsáveis por 90% dos filmes do mundo, Lola? Eu havia lido em algum lugar que Bollywood produzia mais filmes que Hollywood. Onde você encontrou os dados? (Matheus)
"Bollywood, Tollywood e Kollywood", que bonitinho. XD
ResponderExcluirEu vi uma postangem tempos atraz mostrando uma divisão do tipo de posters e uma analise do tipo de filme que eles apresentam.
ResponderExcluirMuito legal, preciso achar o link novamente.
Embora não tenha visto a maioria dos filmes, eu gostei muito dos posters.
ResponderExcluirSó não achei o Tudo Pelo Poder tão bom assim. Gostei mais da caracterização do cenário de camapnha e dos personagens do que da forma como a trama acaba sendo definida.
Matheus,
acho que a firmação da Lola era sobre a exibição de filmes, não sobre a produção. Não sei se a cifre de 90% é exata, mas com certeza a indústra de cinema norte americana é a mais relevante internacionalmete.
Margareth Thatcher não se elegeu primeira ministra do Reino Unido pelas vias do feminismo, e sim pelas vias da política partidária, de igual prá igual com homens privilegiados, afortunados, bem preparados. E chegando lá, não se propôs a governar em nome do feminismo, mas em nome de uma monarquia imperialista milenar, em que o dever (duty) está acima do sexo, da orientação sexual, da construção de gênero, e que tais. Mas NADA anula o fato de que ela é mulher e nunca deixou de sê-lo, quer peitando os militares argentinos nas Malvinas, quer se avistando semanalmente com a rainha; sempre penteada, maquiada e bem vestida, por sinal.
ResponderExcluirAcho que é esse link, Anderson
ResponderExcluirhttp://ohnotheydidnt.livejournal.com/64047251.html
Bruno,
ResponderExcluirConcordo que a indústria cinematográfica dos Estados Unidos seja uma das mais influentes do mundo.
E, sim, Lola se propôs a analisar os filmes e nos convidou a participar do bolão do Oscar. Gosto das análises de Lola, mas não tenho o mesmo entusiasmo para com o Oscar.
Julio
ResponderExcluirEsse mesmo.
valeu !!!
Matheus,
ResponderExcluirconcordo que a cerimônia do Oscar é chata e também nao me empolgo nem um pouco. Acho que nunca assisti inteira.
Geralmente os filmes que gosto não são dos mais premiados.
Ainda assim, os seus resultados acabam influenciando o cinema que será feito nos anos seguintes. O tipo de filme que será privilegiado ou descartado.
Mas bolão é diferente. Fazer aposta tem a ver com tentar acertar o que vai fazer a cabeça de quem vota. Não tem a ver tanto com saber se o filme é bom ou ruim.
Bruno,
ResponderExcluirEu acho a cerimônia até bonita, o prêmio em si é que não representa muito para mim.
Sim, o Oscar influencia boa parte da produção cinematográfica mundial, mas não necessariamente de uma maneira que julgo positiva.
Quanto ao bolão, nada contra, cada um é livre para fazer o que quiser. O meu post foi apenas uma expressão do meu descontentamento pessoal com o Oscar, não uma tentativa de impedir as pessoas gostarem dele ou de participarem do bolão de Lola.
BITCH tem várias conotações... vaida é uma delas, mas há outras mais... no caso do filme não é vadia e sim uma mulher mandona, que controla todos e tudo... a vontade dela tem de ser realizada... ela sabe e fim de conversa... "Stop bitching me." é como dizer "Pára de mandar em mim; pára de me dar ordens."
ResponderExcluirA apresentação do OSCAR ajuda a indústria de modas e afins e gera empregos, pois no dia seguinte ao OSCAR os modelitos copiados já estão indo pra produção e em uma semana estão nas lojas.
ResponderExcluirEu não assisto à cerimônia, mas como dura tantas horas vez ou outra dou uma passadinha básica pelo canal.
Vou dizer que desde que eu vi o cartaz de The Help, antes mesmo de ler qualquer coisa sobre o filme... eu já imaginava que teria exatamente a conotação que esse cartaz "alternativo" traz. Me dá uma sensação mto esquisita (pra dizer o mínimo) essa foto, as duas mulheres brancas, lindas, magras, bem-vestidas, ricas, sentadas despreocupadamente... enquanto as duas mulheres negras são claramente serventes (servem às brancas), estão de pé e numa posição de submissão. Alguém mais se incomodou com isso ou estou viajando demais??
ResponderExcluirEnfim, ainda não assisti o filme. Mas já vi mais de uma pessoa que relata ter tido a mesma impressão que a Lola, e que concordam com o título dado por esse site.
Bollywood produz mais filmes que Hollywood, é verdade. Mas quantas vezes já vimos um filme made in India, e quantas vezes já vimos um filme americano? Bollywood produz filmes pro mercado interno (que inclusive não é de 1 bi de pessoas, porque a classe média indiana é de uns 300 milhões "só", que é praticamente a população americana). Não me lembro onde nem quando vi essa estatística, mas confiei nela: 90% dos filmes exibidos nos filmes são americanos (exibidos, não produzidos!). Quanto por cento dos filmes que chegam ao Brasil são americanos, por exemplo? E nós não somos exceção...
ResponderExcluirImagina a merda que seria se a Uniao Sovietica tivesse imposto seu modelo criminoso economico ao resto do mundo?
ResponderExcluirTeriamos uma "Stalinwood" exportando filmes como
"A revolta dos proletariados 13"
ou "Curtindo a vagabundagem assalariada adoidado"
Tudo isso de graça, pq quem ia querer ver uma BOSTA DE PROPAGANDA POLITICA no cinema?
Só os esquerdistas amigos das corgeas.
Lola me deleta, eu causei.
ResponderExcluirBruxo se esqueceu o "ENCOURAÇADO POTENKIN 300" KKKKKKK
ResponderExcluirkkkk
ResponderExcluirEsse bruxo nefasto é muito engraçado e inteligente
Hahahahahahahaha! XDDD
ResponderExcluir"A revolta dos proletariados 13" foi ótima. XD
Mas existe esquerda no capitalismo, viu?
Agora a vez dos seguidores cegos de Adam Smith:
"Vendendo a mamãe - Volume 2"
"13 privatizações e a nação no desespero"
"O lobby e seus amigos"
"Ops, a bolha imobiliária estourou"
XDDDD
Tentaram fazer clone meu.
ResponderExcluirAcho que to ficando figurinha fácil nessa área.
Eu não sei quanto a vocês mas eu odeio refilmagens americanas de filmes novos de outros países, parece uma xenofobia enrustida pra mim. "O filme é bom mas eca, não é americano, cruzes!"
ResponderExcluirGosto de filmes de terror e vi "Shutter - A morte está ao seu lado" o original e a refilmagem. O filme original é bom, a refilmagem é uma droga, eu não entendo a necessidade deles de refilmar algo que está ótimo como está. Aff! Sei lá, momento desabafo. Me ignorem.
Lola, falando em Ryan Gosling: você chegou a ver o genial e hilário http://feministryangosling.tumblr.com/ ?
ResponderExcluirVale checar. Eu nem tinha me ligado nele antes, mas depois de ver as fotos com as legendas derreti.
Quanto por cento dos filmes que chegam ao Brasil são americanos, por exemplo? E nós não somos exceção... *
ResponderExcluirVai longe o tempo em que o cinema francês e o italiano frequentavam nossas salas de cinema...
Então, Doisedois, conheço esse tumblr do Ryan Gosling feminista, e conheço uma versão nacional, do Wagner Moura feminista. Mas confesso que não gostei muito de nenhum dos dois.
ResponderExcluirNanachan, é, isso de americano refilmar filme estrangeiro ou filme antigo é uma droga mesmo. Mas eles fazem por uma questão de mercado. Filme não falado em língua inglesa nos EUA só passa em NY, LA, San Francisco, e Chicago. E talvez em algumas salas bem pequenas em cidades grandes (Detroit tinha um cinema "de arte" -- que passava mais filme americano independente que filme estrangeiro -- e um cinema no museu). Nos multiplexes era raríssimo passar filme estrangeiro, sequer filme independente.
Lola, então piorou. Eles aproveitam para lucrar em cima de uma arte estrangeira que não chega em todos os lugares lá e ainda por cima estraga uma boa história? Hunf!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirnanachan: isso vive acontecendo com filmes asiáticos, né?
ResponderExcluirVários deles foram adaptados em inglês e com atores americanos para se tornarem mais "palatáveis" à perspectiva ocidental.
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Lola: Tinha que por "Total Mercenarie" ou "Total Opressor" no cartaz da Thacher, até porque deveria ser evidente que ela é igual ao Ronald Reagan e ambos são péssimos.
Com tantas mulheres atuantes na política de forma mais progressista, é lamentável que queiram transformar uma conservadora em símbolo.
ortografia: oppressor - mercenary.
ResponderExcluirOutras possibilidades que não agridam todo um gênero por causa do backlash representado pela figura da ex-primeira ministra:
"total imperialist", "total conservative", "total evil".
A.H.B., e são exatamente as adaptações de filmes asiáticos que mais me irritam. Você chegou a assistir "O Mistério das duas irmãs"? Eles pegaram um filme ótimo, com toda aquela delicadeza asiática e transformaram em mais um filme de terror adolescente americano. Qual o problema em ter contato com outras culturas? Aff! Tá, parei por hoje. Boa noite
ResponderExcluirNão cheguei a ver esse (vou considerar como uma indicação! ^^) mas já vi alguns filmes de suspense/ mistérios asiáticos e respectivas adaptações. Acho que na hora de "ocidentalizar" perde-se muito a visão que outra cultura tem sobre espiritualidade e morte, por exemplo.
ResponderExcluirLola você viu isso?
ResponderExcluirJustiça proíbe a venda de DVD de Rafinha Bastos.
A Justiça de São Paulo concedeu liminar que proíbe a venda do DVD A Arte do Insultos, do humorista Rafinha Bastos.
No DVD, ele faz piadas ofensivas em relação aos deficientes físicos e mentais.(http://colunistas.ig.com.br)
Sei que o tema do post fala de outra coisa, mas isso me fez pensar: quando foi sobre vítimas de estupro, muitos defenderam que é só uma piada. O que aconteceu? de repente não é mais uma piada ou, se é com mulher pode ofender que tem quem defenda?
PS.: Na minha (humilde) opinião, esse rapaz é uma piada ofensiva e tanto no caso do estupro como nesse tal DVD, ele ofende.
Esse tal Rafinha Bastos é mesmo uma impertinência, hein?
ResponderExcluirMoema, gosto muito de filmes franceses e italianos. Nos EUA somente com acesso aos canais de TV italiano e francês vejo esses filmes com frequência. Como a LoLa disse, filmes estrangeiro somente em grandes cidades e capitais.
ResponderExcluirDuas capitais com bons cinemas de arte são Raleigh, capital da Carolina do Norte, e Providence, capital de Rhode Island --duas capitais não cidades grandes qdo comparadas a Boston, capital de Massachusetts, por exemplo.
Detesto filme americano remake de filme estrangeiro, particularmente asiático --assassinaram um filme japonês "Vamos Dançar?" algo assim, qdo fizeram a versão americana com Jennifer Lopez e Richard Gere.
Eu me interesso em ver o filme sobre Margaret Tatcher por ela ser persornalidade histórica e por ser interpretada por Meryl Streep que nunca fez filme ruim.
Moema, na Índia se produz muito mais filmes do que nos EUA sim, mas a indústria cinematográfica americana é mais forte e pelo mundo afora são vistos mais filmes americanos do que filmes indianos. Para ser mundialmente famoso é preciso brilhar nos EUA. Estou falando famoso e não talentoso, pois aqui eu acho tem muita porcaria que é coisa fabricada e não gente de talento realmente, por ex. Britney Spears, Henrique Iglesias, etc. gente bonita, sexy, mas com muita produção tecnológica... produto de aparatos de estúdios sonoros.
rafa bastos=lixo
ResponderExcluirsem mais
''quando foi sobre vítimas de estupro, muitos defenderam que é só uma piada. O que aconteceu? de repente não é mais uma piada ou, se é com mulher pode ofender que tem quem defenda?''
quando é pra ofender mulher, aí pode tudo!
"The Help" foi um filme muito badalado e muito bem visto nos EUA. Eu não tenho opinião pq não o assisti, mas quero ler o livro... imagine, o primeiro de uma escritora de cara virar filme de sucesso?!
ResponderExcluirLoLa,
ResponderExcluir•Listen to a panel discussion about The Help on "Diane Rehm" NPR Aired Thursday, Feb. 25, 2010. The panelists include poet E. Ethelbert Miller, director of the African American Resource Center at Howard University; Natalie Hopkinson, culture critic for TheRoot.com, the Washington Post's African-American interest web site, and Reverend Jane Holmes Dixon.
http://us.penguingroup.com/static/packages/us/thehelp/media.php
Confesso que curto esse "momento Oscar" e devo tentar assistir todos os filmes concorrentes a melhor filme( Apesar que filme Meryl Streep estar me embrulhando o estomago pela homenagem a Margaret Thatcher.).
ResponderExcluirMas e claro que mesmo assim não vou abandonar o senso critico sobre a industria do entretenimento .
Confesso que estou sentindo falta das suas criticas de cinema Lola.
ResponderExcluirLoLa,
ResponderExcluirBlack Films Reign at Sundance
Two movies win top prizes, and for the first time, an African-American woman is named best director.
http://www.theroot.com/sundance-black-films?wpisrc=obnetwork
No caso de "Iron Lady", o problema é exatamente o fato de Meryl Streep ser uma excelente atriz: ela consegue passar aquela emoção quase genuína de uma mulher que, apesar das enormes dificuldades, batalha por suas metas (Margaret Thatcher tinha sonhos?) e as atinge. Só não explica por cima de quem ela passou para tal.
ResponderExcluirNo fim, o espectador mais desavisado fica com aquele sentimento de que Margaret Thatcher foi uma mulher que lutou com todas as forças pelo bem do seu país e do seu povo e acabou injustamente incompreendida.
E ainda tem aquele fator de inimigo comum que é privilegiado na obra, na abordagem da Guerra das Falklands/Malvinas. Margaret consegue unir em torno de si os britânicos (e a simpatia do espectador também) a fim de fazer face a um inimigo comum, a ditatorial argentina (em contraponto ao democrático Reino Unido).
Mas, sim, Meryl Streep deu um show de interpretação, como é costume. Caracterização excelente, sotaque excelente, trejeitos parecidíssimos com os de Thatcher, capacidade de transmitir as emoções, etc.
"Tentaram fazer clone meu.
ResponderExcluirAcho que to ficando figurinha fácil nessa área."
O clone aqui é vc mano!
Tenho carteirinha feminista desde que eu nasci.
Lisana, é por aí mesmo. O cinema indiano é visto pelos países em torno da India. Há muita produção inglesa/canadense por força dos laços imperialistas e linguísticas. A colônia indiana lá é grande, né? Já vi alguns filmes indianos, mas confesso que são repetitivos (casamento) ou caem no estilo realidade nua e crua, sabe, difícil de descer...rs
ResponderExcluirO Help eu acho que nem vou ver. Qualquer coisa sobre a condição dos negros nas Américas está fora do meu radar. Me faz mal.
LoLa, pra vc que é cinéfila, a última entrevista de Charlie Rose www.charlierose.com foi com a atriz Tilda Swinton
ResponderExcluirhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tilda_Swinton
Precisamos Falar Sobre Kevin
http://pt.wikipedia.org/wiki/Temos_de_Falar_Sobre_o_Kevin
Crítica do Jornal do Brasil
http://www.jb.com.br/programa/noticias/2012/01/26/critica-precisamos-falar-sobre-o-kevin/
Na maioria das vezes eu concordo que remakes de filmes estrangeiros americanizados são aproveitadores e dispensáveis. Mas há suas exceções(Os Infiltrados, O Chamado)E Os homens que não amavam as mulheres é uma delas. Não só conseguiu ser mais fiel ao livro como foi MUITO superior ao original sueco.Assistam!
ResponderExcluirPena que não foi indicado a melhor filme, pois merecia. Ainda meis diante de filmes tão fraquinhos como Cavalo de Guerra e the Help. E inda tem esse moneyball, que parece filme feito para a HBO, e Tão Forte Tão perto, que foi péssimo nas críticas e parece ter entrado por um Lobby muito forte.
Quanto ao assunto do Rafinha que foi comentado acima, acho que daria um Post bem Interessante Lola. Afinal, acho a proibição da venda dos DVD's simplesmente ABSURDA.CENSURA PURA!
ResponderExcluirLoLa, pra sua mamis, vc vai na página do YouTube
ResponderExcluirwww.youtube.com
e busque Aqui Não Há Quien Viva e vc vai dar com série de capítulos completos da comédia da TV espanhola, também produzida na Argentina, Chile, etc.
LoLa, mais um filme pra vc escrever sobre:
ResponderExcluirA Dangerous Method
http://www.guardian.co.uk/film/2012/feb/03/vincent-cassel-ballet