A L. me enviou um relato que me deixou de cabelo em pé. Ela foi impedida de doar sangue. Isto é bastante comum para os gays (estou aguardando um guest post a respeito). Mas leiam, meninas, e gelem ao constatar quantos parceiros sexuais precisamos ter em um ano para sermos consideradas promíscuas e, portanto, dentro do grupo de risco. Ah sim, isso transando com camisinha!
Hoje eu fui doar sangue voluntariamente pois para doar sangue divulgam que você só precisa:
Estar em boas condições de saúde.
Ter entre 16 e 67 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos;
Pesar no mínimo 50 quilos;
Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas);
Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação);
Não ter tido hepatite após os 10 anos de idade;
Não ter evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas;
Não fazer uso de drogas ilícitas injetáveis;
Não ter malária.
Mas apesar de estar ciente que me qualifico para a doação, qual não foi a minha surpresa ao ver que não podia doar pois estava em um grupo de risco!
Passei pela primeira triagem onde verificam se eu tenho anemia; passada essa fase, fui chamada para a entrevista. A médica me perguntou sobre a minha saúde, se eu estava descansada e sobre minha vida sexual nos últimos 12 meses. Informei a ela que eu não tinha parceiro fixo, e que tive um relacionamento de oito meses, e que durante o período de um ano além desse parceiro tive mais dois parceiros sexuais "casuais", totalizando 3 (três) parceiros. Informei também que cuidava da minha saúde e que NUNCA fiz sexo sem camisinha na vida. Ainda assim, ela me informou que pela minha conduta sexual eu não poderia ser doadora pois pela nova legislação eu me encontrava num grupo de risco!
Perguntei para a médica se não seria pior se eu tivesse um parceiro fixo e não usasse camisinha com ele. Quem me garante que o meu parceiro usa camisinha caso tenha uma "aventura" fora de casa? Ela disse que me entende e que também é contra essa rigidez da triagem. Voltei para casa p. da vida com a notícia que eu só poderia doar sangue daqui a nove meses se, e somente se, eu tiver uma conduta mais conservadora quanto aos meus instintos.
E a camisinha não presta pra nada então? Ou seria tudo culpa de um moralismo idiota? Nessa matéria encontra-se o que mudou desde junho na legislação para doadores de sangue!
Ao comentar com amigos, alguns me relataram outros absurdos como os que passam as pessoas que se assumem gays ou lésbicas na entrevista e não podem doar pois tem-se aquele preconceito de que ser gay ou lésbica incorre em promiscuidade. Enquanto isso, estudos comprovam que no Brasil cresce a cada dia o número de mulheres heterossexuais e monogâmicas que são infectadas pelo vírus HIV pelos seus parceiros fixos!
Seguem dois relatos que encontrei sobre homossexuais e a impossibilidade de doar sangue: "'Protocolo' barra doação de sangue por dentista ser gay", e "Preconceito ou precaução?".
Lola, tod@s nós sabemos como nossos bancos de sangue estão sempre precisando de doadores. Como é que pode que uma triagem de um serviço de tamanha importância como esse seja feita desta forma? Teremos que burlar o sistema até quando queremos fazer o bem?
Pois é, vai ver que no Brasil não temos falta de voluntários, provavelmente a maioria é dispensada na triagem!
ResponderExcluirSobra ignorância e preconceito!
Paola
Que coisa mais sem sentido. O número de parceiros não influencia, a falta de proteção sim.
ResponderExcluirIsso também aconteceu comigo esse ano no hemorio. Mas me informaram que existem lugares com menos burocracia.
ResponderExcluirPois é, se você for gay, você pode estar num relacionamento estável há 150 anos ou mesmo estar sem fazer sexo há mais de um ano que você não poderá doar.
ResponderExcluirPassei por isso no hemocentro da Unicamp em Campinas.
Aqui vai um texto faz uns 6 meses:
ResponderExcluirHoje fui doar sangue pela primeira vez e acabei me cadastrando só como doadora de médula.
O médico que me entrevistou educadamente me comunicou que eu não me encaixo como doadora por causa do meu estilo de vida. Segundo ele, pessoas com vida sexual ativa e sem parceiros fixos(como se isso fosse alguma segurança) podem apresentar a a janela imunológica. Eu pacientemente 'informei' da existência dos preservativos. Então ele me disse que o contato físico e secreções como saliva também apresentavam riscos e que agora o questionário vai ser mais rigoroso: "Vão querer saber mais sobre seu estilo de vida, se é homossexual por exemplo".A-B-S-U-R-D-O!
Contato físico e saliva? Então existe alguém no mundo q se encaixe como doador? Obviamente a trasfusão de sangue nunca será 100% segura, mas a questão é: vc prefere morrer ou receber a doação?
O mais curioso de tudo isso é que eu resolvi ser doadora (fui com o propósito de doar regularmente) a partir de uma campanha feita na universidade. Isso mesmo, na universidade.
O post não fala, mas qual a triagem para homens heterossexuais solteiros ? São impedidos de doar? podem só ter 1 ou 2 parceiras por ano, mesmo sendo solteiros? Pede-se atestado de comprovação de uso de camisinha?
ResponderExcluirPelo que eu li na matéria disponível no post, homossexuais não podem doar nunca.
ResponderExcluirAh, desculpe, li errado. Acho que a regra é a mesma para as mulheres, mais de um parceiro sexual impediria.
ResponderExcluirIsso sem contar o preconceito contra pessoas tatuadas e com piercings.
ResponderExcluirEu particularmente prefiro mentir no questionário e ajudar quem precisam mas é um completo absurdo. Eu não sabia que o questionário tinha piorado tando (estou há mais de 1 ano sem doar por causa de um tratamento que estou fazendo).
Um absurdo que o moralismo impeça o sangue de chegar a quem está precisando.
O excesso de rigor no questionário só vai favorecer que as pessoas mintam.
ResponderExcluirAcho complicado ficar atirando a metralhadora do "é preconceito" para todo lado nessa caso sem conhecer melhor a questão sanitária. Se fosse simples detectar todas as doenças e infecções no sangue, não haveria necessidade de tanto critério. Mas o fato é que não é tão simples.
ResponderExcluirE antes de sair achando que tudo é falso moralismo, melhor ver o lado de quem se infectou ao receber uma transfusão.
Das regras, a única que realmente não faz sentido e é preconceito mesmo é o impedimento da doação de homossexuais masculinos, independente de estarem em relação monogâmica estável há muitos anos. Conheço vários casos assim.
Mauricio,
ResponderExcluirEu imagino que haja diversas questões sanitárias e que é preciso proteger quem vai receber. Mas de todo modo o sangue passa por todos os exames necessários, não? HIV, malária, chagas, hepatite...
Se a preocupação é com a janela do HIV (que se não me engano é de 6 meses), o que poderia ser feito é um "pré-cadastro" de doadores. Vc vai hoje lá e faz o HIV. Daí vc volta em seis meses e faz de novo. Dando negativo em ambas as ocasiões, vc estaria aprovado como doador.
De todo modo, nada garante que a pessoa não teria pego nesse ínterim. O risco vai sempre existir.
procedimento burro o deles.
ResponderExcluiras pessoas vão passar a mentir para doar o sangue.
Perae então se a pessoa teve relação sexual com 3 pessoas diferentes em 1 ano ela não pode doar sangue?? Então só pode doar sangue quem está numa relação firme, não é? (e mesmo assim há pessoas que estariam de fora).
ResponderExcluirFica parecendo até que eles recebem doação demais, pra ficar dispensando todo mundo assim. Eu não pude doar porque estive na região Norte do país no último ano (mesmo tendo tomado vacina contra febre amarela).... ok então!
a pergunta da alice é mt interessante.. nenhum homem heterossexual solteiro e de vida sexual ativa não quer fazer um teste, não?? seria legal!
ResponderExcluire sobre o lance de piercings e tatuagens q mencionaram aki tb? ainda é usado?
eu só doei uma vez e lembro q menti numa pergunta idiota dessas, mas não me lembro qual. acho q era de drogas. eu havia ingerido drogas [não injetáveis], mas disse q nunca tinha feito nada pq eu sabia q a droga e o tempo decorrido desde o consumo não iriam influenciar...
mas de qlqr maneira não consegui doar o mínimo pq passei mt mal hehehe
Ótimo! Certíssimo. Sangue de gente promíscua é um sangue sujo e doente. Profissionais da área da saúde sabem bem disso, e sabem que patógenos não vão mudar de idéia de destruir organismos inteiros através de discursinhos fajutos.
ResponderExcluirCONCORDO COM VC !!!
ExcluirSalientar que homens heterossexuais que são considerados promíscuos pela triagem também não pode doar.
ResponderExcluirAndo cada vez mais convencida de que o "certo", nesse mundo, é NÃO sermos honestos, verdadeiros transparentes. :-P
ResponderExcluirSe a autora do tópico for a outro posto e simplesmente MENTIR a respeito de sua vida privada, certamente será aprovada com mérito. EU nem tento doar, pq só as minhas 3 tatuagens já me desqualificariam de cara.
Como é difícil, viu?
E, pra piorar ainda mais a situação:
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1031966-casamento-gay-ameaca-a-humanidade-diz-o-papa.shtml
Concordo plenamente com o Papa !!
ExcluirVinda de uma profissional da saúde, a expressão "grupo de risco" me surpreende, porque já não se fala mais em grupo de risco, mas de comportamento de risco, o que é bem diferente. Certamente, coforme o testemunho da moça, ela não se classifica como uma pessoa que tenha um comportamento de risco.
ResponderExcluirLamentável!
Isabela, e a questão dos custo? Testar e testar litros e litros de sangue. É uma operação em escala, não é uma coisa caso a caso.
ResponderExcluirMas não estou dizendo que não se deva debater a questão, ou que os procedimentos não possa ou devam ser revistos.
O que estou dizendo é que sair falando a respeito sem conhecer a coisa como ela é de fato e acusar tudo de preconceito é leviano.
Temos que ouvir a opinião das pessoas que estão do outro lado: os médicos, que via de regra entendem do assunto mais que nós e são os que efetivamente fazem as regras, e as pessoas que recebem/receberam o sangue.
Senão, fica tudo no terreno do achismo, e isso nunca é bom.
Será que hoje quem é barrado para doar se sentiria seguro em receber sangue coletado com menos critérios do que os empregados hoje?
Menos "eu acho" e mais informação é a saída.
Só um adendo: os testes de detecção da maioria das doenças tem um índice de erro bastante alto, até onde eu sei. Só testar não garante 100%.
ResponderExcluireu tento doar sempre que eu posso. pelo que eu sei, vc tem que tá num tempo mínimo com o mesmo parceiro (ou um tempo mínimo desde sua última relação), por causa de doenças que podem levar um tempo para aparecer nos exames, e isso tudo considerando que vc usa camisinha...se for sem camisinha, vc tem que ficar um ano sem doar...
ResponderExcluireu doei esse sábado (07/01), eles realmente mudaram o procedimento. no final da entrevista, o médico virou o computador pra mim e pediu que eu respondesse uma pergunta com sinceridade. a pergunta era se eu considerava meu sangue seguro para doação, tinha a opção de sim e não e era só clicar. achei meio desnecessário esse último procedimento...queria saber o que teria acontecido se eu tivesse clicado em não...
realmente não faz sentido vc se proteger a vida toda contra DST, estar sempre com os exames em dia e ter seu sangue considerado arriscado...isso independente de sua opção sexual...
Eu só posso doar sangue se mentir minha orientação sexual. Ainda que esteja num relacionamento estável há mais de um ano, ainda que tenha tido duas parceiras sexuais apenas na vida, ainda que nunca tenha tido doença alguma sanguínea, nem anemia.
ResponderExcluirÉ um absurdo sem tamanho, sim. Porque dizer que homossexuais apresentam comportamento de risco é generalizar um grupo diverso. O tempo de convivência com @ mesm@ parceir@ deveria ser levado em conta no caso de gays e lésbicas, assim como o é com heteros. Essa regra simplesmente não faz sentido.
Quanto ao número de parceiros no ano ser relevante, alguém sabe os critérios utilizados para doações em outros países? Só a título de curiosidade, mesmo, pra saber se essas regras são meio que universais ou não.
ALice, Dark
ResponderExcluireu sou doador regular, e até agora não tive problemas.
A ultima vez que doei foi a uns 3 meses e pelo menos nessa data não fui informado de nenhuma mudança.
Minha "media" foram de 2 parceiras fixas, sempre com o uso de preservativos e na epoca foi aceito.
Vou ver se tem alguma alteração na proxima vez.
Maurício,
ResponderExcluiros custos dos testes exisitirão sempre, porque basta a pessoa omitir as informaçoes que não são aceitas no questionário.
O caráter ultra rigososo do questinário facilita que as pessoas omitam informações (inclusive que trariam risco real).
Sarah,
eu acho essa última pergunta uma boa ideia sim. A opção do não serviria se você com o questionário tivesse se dado conta de talvez pudesse oferecer risco, mas não se sentiu a vontade de responder sobre sua vida sexual ao médico.
Você marca o não e ninguém tem nada a ver com isso. Num mundo ideal bastaria essa pergunta.
Seria interessente que um homem hetero fosse doar sangue e narrasse a mesma quantidade, tempo e condiçes que a L. para podermos matar essa dúvida: prevenção ou preconceito?
ResponderExcluirEntendo a perplexidade da situação, já que não considero que tal número de parceiros seja promiscuidade e, mesmo se fosse, se o sexo é com proteção isto deveria ser considerado. Mas realmente há uma exigência exagerada para doação de sangue: da última vez que tentei doar, fui impedida porque eu tenho VITILIGO! Quase não acreditei e até disse que nem tratamento eu estava fazendo,mas a enfermeira, do Hemocentro da Unicamp que me atendeu, disse que se eu quisesse doar eu teria que voltar com um laudo médico autorizando a minha doação. Resultado: Nunca voltei.
ResponderExcluirEspero que meu sangue não esteja fazendo muita falta...pelo jeito, acho que não"
realmente, bruno, nem sei como isso não passou pela minha cabeça...
ResponderExcluirmas aí como seria? o médico agradeceria a tentativa e te mandaria pra casa? acho que acaba sendo constrangedor de qqr forma, não?
Maurício,
ResponderExcluirConcordo com vc que o custo é alto, mas de todo modo, o sangue de qualquer um que doe já é testado. Acho que esses custos são um preço razoável a se pagar para garantir que haja maior disponibilidade de sangue, com a mesma segurança. Afinal de contas, não é como se estivesse sobrando estoque de sangue por aí né....
E me parece que as restrições se afastam muito do que vemos em termos de comportamento hoje em dia. Pô, se a pessoa que teve um parceiro casual ou que teve mais de um parceiro fixo no ano não puder doar, convenhamos, isso já exclui uma parcela considerável da população.
Meu namorado era doador regular, daqueles que doa de X em X meses (qual o tempo mínimo, alguem lembra?). Uma vez ele pensou em umas ideias para o cadastro de doadores. Uma espécie de banco de dados com aqueles que como ele sempre doavam, que mandasse mensagem avisando que já fazia os X meses da última doação, ou comunicando quando precisassem especificamente daquele tipo sanguineo.
ResponderExcluirEnfim, ele tava pensando em algumas melhorias operacionais para o sistema de cadastro de doadores, e se dispunha a ajudar a efetivar o treco, então ligou pro Hemonorte e deu algumas sugestões. Resposta do servidor de lá: "ah, não se preocupe, que não tamos precisando mais de doações não. O banco de sangue vive cheio"
¬¬
A proibição de doação de sangue por homens gays é sem dúvida preconceituosa, usa algo que já não é realidade como desculpa. Se não me engano a proibição é só para homens mesmo, o termo usado na legislação é algo do tipo "homem que faz sexo com homem".
ResponderExcluirO problema é que no fim das contas, quem doa sangue só pra fazer o exame, chega lá e mente descaradamente u.u e toda essa preocupação com a janela imunológica vai pro ralo.
Josiane.
ResponderExcluireu tb faço doações pelo hemocentro da Unicamp :)
Mas não diga isso, todo sangue é necessario. entendo a frustração, mas tem muita gente que precisa.
Eu mesmo tive a vida salva graças a doações quando criança.
Se vc puder conseguir o laudo e levar da proxima vez, vai com ceeteza ajudar quem precisa.
Gente...pára tudo! 3 parceiros em um ano é ser promíscua???? e com camisinha???
ResponderExcluirSem sentido total...
bjs
To chocada, não vou poder doar sangue nunquinha na minha vida.
ResponderExcluirNoh
SOCORROOOOOOOOOOO
Dária.
ResponderExcluirAqui na minha cidade tem um cadastro assim.
Eu recebo comunicado a cada 3 meses me convidando a doar.
Pensei que era padrão.
Tb sou cadastrado como doador de medula.
Alem disso, depois de tudo os exames, entrevista, e da retirada do sangue, vc tem que assinar um documento dizendo que concorda com a que seu sangue seja doado.
Até lamente a burocracia, mas entendo a necessidade de cautela.
Lord
ResponderExcluirvc acha que o que a doadora passou é cautela?
Noh
Meu Deus! Tem gente que vê fantasma atrás de tudo que é porta. Vejo que algumas mulheres aqui que acham que existe uma conspiração contra as mulheres em doações de sangue.
ResponderExcluirNesta questão a única coisa que pode ser interpretada como preconceito é o veto aos homossexuais que vivem em uma relação estável. Sou doador de sangue a há muito tempo e me são feitas as mesmas perguntas. Antes de me casar já fui reprovado em teste de doação porque tinha trocado de parceira. Para as conspiradoras de plantão lamento vos informar mas não existe conspiração nenhuma nesta história.
Outra coisa, as perguntas no que tange ao tempo de parceria fixa são pertinentes pois virus como o HIV podem ficar encapsulados no corpo de alguém por até 1 ano e não ser identificado em testes regulares feitos em laboratório. Quem for mentir sobre isso lembre-se que você pode estar colocando a vida do receptor em risco. Esse é um bom teste para testar os seus preceitos morais. Se mentir já sabe que eles são um tanto frouxos
Quanto a restrição a homossexuais homens, acho uma tremenda burrice. O "problema" potencial é o sexo anal sem proteção, pois facilita muito a transmissão do HIV e da hepatite B, então a restrição deveria tratar de SEXO ANAL e não de HOMOSSEXUALIDADE.
ResponderExcluirÉ difícil de se convencer que isso não é homofobia.
Lord: eu gostaria muito de voltar a doar, mas se nem eu me preocupo com o meu Vitiligo nas mãos, pq eu teria que voltar ao médico só para ter um laudo para doar? E pq não acreditar nas minhas palavras qdo eu disse que eu nem fazia tratamento? Acho que no caso do Vitiligo é exagero demais, a enfermeira nem soube explicar direito a razão de tanta burocracia! Desanima muito estas coisas!
ResponderExcluirLuiz,
ResponderExcluirQue eu saiba o único falso-negativo que o teste de HIV comumente resulta é no caso de janela imunológica, ou seja, quando a pessoa contraiu o vírus muito recentemente e ele ainda não aparece nos exames. Mesmo no caso de portadores de HIV que não desenvolvem AIDS (esses que possuem o vírus incubado, como você se referiu), o resultado aponta a presença do vírus.
Desse modo, se o problema é a janela imunológica do HIV (segundo a reportagem linkada no post), não compreendo porque não deixam o sangue guardado por 70 dias e, aí sim, fazem o teste. Me parece burrice utilizar o sangue logo depois da doação. Afinal, se é por falta de sangue, poderia ter uma triagem não tão restritiva e um teste mais sensível ao HIV depois. É claro que isso custaria mais.
Ah sim, a nova lei para doar sangue...
ResponderExcluirDoo sangue há 11 anos e sou cadastrada como doadora de medula óssea (que já doei, inclusive) há anos também, e sempre no mesmo local, ou seja, @s enfermeir@s e médic@s me conhecem, mas ainda assim passo pela triagem, e em agosto, quando fui doar pela segunda vez no ano passado, me informaram sobre as alterações, porque eu não me encaixo mais no perfil de doador etc - porém, como tod@s dali me conhecem de anos e anos e sabem que sou consciente sobre minha saúde (já participei de organizações de programas sobre sexualidade para adolescentes do hospital), me deixaram doar, mas me orientaram a mentir na próxima vez para não termos problemas...
A verdade é que o Brasil, ao invés de investir em melhores tecnologias para detectar as DSTs, preferiu reduzir o nº de doadores pensando que isso ajudaria a diminuir o nº de pessoas que recebem sangue contaminado e, assim, evitassem processos (o nº de processos aumentou por conta de sangue contaminado, segundo a galera do hospital em que vou) - e isso não fará bem nenhum a quem precisa de sangue, o certo é termos exames mais eficientes e que detectem a hepatite C e o HIV numa janela de tempo menor (e já existem, mas são mais caros).
Como sempre, o pobre que precisar de sangue para uma cirurgia de emergência em algum hospital público é que vai se ferrar pela falta de doadores.
Alguém perguntou se o critério é o mesmo para ambos os sexos, e digo que é sim, na lei fala-se em pessoas que tenham tido mais de um parceiro num intervalo de 12 meses e não se é homem ou mulher. E era assim anteriormente também, só que tinha a diferença do uso de preservativo.
Já homossexuais não podem doar de jeito algum - o que me irrita - meus amigos gays mentem e doam.
"Ainda assim, ela me informou que pela minha conduta sexual eu não poderia ser doadora pois pela nova legislação eu me encontrava num grupo de risco!" (guest post)
ResponderExcluirNesse boletim da WHO sobre aa Aids na India, o comportamento promíscuo é indicado pelo envolvimento sexual com 2 ou mais parceiros do sexo feminino em um ano.
"Promiscuity, as indicated
by sexual involvement with two or more female
partners in one year" http://whqlibdoc.who.int/bulletin/1991/Vol69-No3/bulletin_1991_69%283%29_319-323.pdf
O comportamento sexual de risco, entretanto, está fixado em apenas um parceiro que não tenha compartilhado residência no último ano e que não tenha usado preservativo na última relação com esse parceiro, conforme esse outro boletim:
"The prevalence of risky sex as defined here is given by the proportion of the population who have had sex in the last year with a non-co-resident partner, and who did not use a condom on the last occasion with that partner.
http://www.who.int/publications/cra/chapters/volume2/1177-1254.pdf
Enfim, a guest post não pode doar sangue porque está no grupo de risco de contrair o HIV e não por ser promíscua, s. m. j.
Nunca esqueço de um colega meu que era doador há anos até que um dia mudaram as perguntas e ele teve que responder se algum dia já usou droga não injetável e ele respondeu que sim, que provou maconha há milênios e só uma vez, para provar e nunca mais usou.
ResponderExcluirFoi barrado de doar pq fazia parte do grupo (comportamento, sei lá) de risco. Tentou em outros três hospitais, sem fazer a mesma declaração, mas eles se comunicaram entre eles e ele foi barrado também.
Resultado: deixou de ser doador, embora o fosse há anos e a tal prova da maconha aconteceu antes que tivesse doado pela 1ª vez.
Josiane Caetano, não sei nada de medicina, mas me ocorreu uma coisa sobre o vitiligo.
ResponderExcluirvc diz q faz tratamento, certo? será que, nesse caso, não seria o remédio o fator impeditivo para doar?
isso seria possível?
Pois é... eu sempre minto nessa parte e consigo fazer as minhas doações. Sempre falo que tenho um namorado fixo há mais de um ano e que somos fiéis.
ResponderExcluirSinceramente? Eu minto. Minto mesmo. Se eu for doar sangue e por acaso tiver mais de um parceiros nos últimos 12 meses, vou mentir. Quem vai provar que é mentira? Ninguém tem nada com minha vida.
ResponderExcluirUma vez um médico me perguntou em uma consulta quantos parceiros eu tinha tido e eu respondi pra ele: Qual a diferença de ter sido 1, 100, 200 ou 1000? Por que o risco é o mesmo se você não usar camisinha.
Ai ele falou que pessoas com mais parceiros tem mais chances de ter DST e tals. Eu disse a ele pra marcar lá então que eu não me lembrava quantos tinha sido... (e na verdade na época eu só tinha tido 1). Aff...
Pois é Lord Anderson, o que ele queria mesmo era basicamente isto: receber um comunicado lembrando a ele de ir doar. Mas o pessoal daqui não só não faz, como ainda fez pouco da proposta e disseram não precisar de sangue.
ResponderExcluirHora, o hemonorte (o hemocentro daqui) viveeee fazendo campanha pedindo doações, e qnd a pessoa tenta ajudar eles saem com esta só pra não ter trabalho. Achei o maior absurdo!
No fim, acabou que ele deixou de doar porque tá tomando uns medicamentos que não permite. E eu nunca doei porque nunca cheguei aos 50kg =/
Preciso dizer quão absurdo isso é?
ResponderExcluirEu nunca doei sangue pois desde os meus 11 anos eu tomo um remédio anti-convulsivo.
Até onde sei, isso é impeditivo para doação, mas me incomoda não ter encontrado em local algum informação sobre "drogas legais" ou remédios controlados, por exemplo.
MEU DEUS, 3 PARCEIROS EM UM ANO É PROMÍSCUA???????? Morri pra sempre!! +_+
ResponderExcluirE eu ouvi de um moço que foi impedido de doar sangue...mas no caso ele tinha tido 18 parceiras...no último mês (ele não lembrava quantas no ano...)
Decomposta
ResponderExcluir"Desse modo, se o problema é a janela imunológica do HIV (segundo a reportagem linkada no post), não compreendo porque não deixam o sangue guardado por 70 dias e, aí sim, fazem o teste. Me parece burrice utilizar o sangue logo depois da doação. Afinal, se é por falta de sangue, poderia ter uma triagem não tão restritiva e um teste mais sensível ao HIV depois. É claro que isso custaria mais."
Decomposta, seria uma maravilha se isso funcionasse. Mas o sangue, depois de doado, tem um tempo curto de validade, não dá pra manter tanto tempo congelado e depois transplantar. E mesmo que desse, a janela imunológica não é tão simples assim, é o tempo que o organismo leva pra produzir anticorpos o suficiente que o exame consiga detectar, o sangue sozinho não produz mais anticorpos.
PS: fala-se muito em HIV, porque ele é o maior "vilão", claro, mas se não me engano a maior janela imunológica é da hepatite C.
Também tive uma experiência péssima porque a mãe duma amiga minha precisava de sangue e como não consigo doar pedi a um amigo, que já doou anteriormente. Depois de duas horas esperando fazer a primeira triagem e a fila, veio a entrevista. Ele não pôde doar porque teve mais de duas parceiras sexuais no período de um ano e porque namora há menos de seis meses, mesmo tendo relações sexuais sempre com camisinha. Primeiro, se a triagem agora é assim, deviam fazer essa entrevista antes de perder tempo fazendo o exame de sangue, garanto que muitos candidatos serão eliminados. Segundo, no quesito sexual não tem como controlar e ter certeza porque mesmo aqueles monogâmicos correm o risco de ter alguma doença por não usarem camisinha. E aí? Quero ver esses bancos de sangue reclamarem de falta de estoque!
ResponderExcluirMajô, eu Não trato o meu vitiligo-ele ainda não está me incomodando. Ela é uma doença da pele auto imune, que ninguém ainda sabe explicar o porquê dela existir. O problema que alguns Hemocentros aceitam portadores de vitiligo, outros não: eu só passei a ser pessoa " não" aceitável, qdo as manchas ficaram visíveis- tenho-as em locais " escondidos" desde os 9 anos.E doava sempre antes...
ResponderExcluirGente, acho que a questão toda é que essa medida não tem garantia nenhuma, e nem mesmo é eficiente, afinal, várias pessoas vão simplesmente mentir, e isso fará com que essa exigência perca o efeito desejado, de diminuir contaminação. O ideal seria investirem em novos equipamentos que consigam identificar DSTs mais rapidamente e/ou de forma mais eficaz e não controlar tão rigorosamente a vida sexual dos candidatos a doação.
ResponderExcluirLamento discordar do meu xará, mas em certos casos, a mentira na triagem pode não significar demétito algum, taratndo-se apenas de uma defesa diante de uma exigência excessiva, principalmente nos casos de gays em relação estável com camisinha. E a mentira nesse caso pode ajudar a SALVAR vidas em vez de condená-las.
ResponderExcluirEmbora entenda que a questão da janela imunológica inspire alguns cuidados, é preciso ver se critérios exageradamente restritivos não estão fazendo os hemocentros "jogarem o neném junto com a água da bacia", piorando o esvaziamento de doadores e/ou induzindo-os a mentir.
Alegar razões econômicas para não se investir em melhores sistemas de testagem (inclusive alguns métodos que reduzem a janela imunológica) não é justificativa, pois gastos bem empregados em saúde não são desperdício, são investimento.
as pessoas que se assumem gays ou lésbicas na entrevista e não podem doar pois tem-se aquele preconceito de que ser gay ou lésbica incorre em promiscuidade. *(guest post)
ResponderExcluirnão é preconceito não. Entre as lésbicas (não bissexuais) pode ser que não haja tanta promiscuidade, mas entre gays,hoje em dia, há sim. E é promiscuidade sem proteção, o que é pior, visto que a AIDS está grassando bastante neste grupo. Era bom parar de tapar o sol com a peneira, hein?
Acrescentando outra coisa sobre doação... eu tenho 17 e ano passado fui doar, achei meio complicado, porque tive que ir com minha mãe (tem que levar o responsável) e falta mais divulgação disso (tanto que nos banners que tinham lá, nem falava que agora quem tem entre 16 e 18 pode doar).
ResponderExcluirQuero doar de novo quando fizer 18, mas até desanima...
Quem toma finasterida/dutasterida também não pode doar sangue... esse impedimento está nas notícias veiculadas?
ResponderExcluirBeatris, muita gente doa sangue prá ganhar o dia de trabalho (quando a doação é fora do local de trabalho).
ResponderExcluirO negócio é melhorar o sistema de testagem. Ponto. Pq papel aceita tudo: as contaminações acontecem PRINCIPALMENTE pq muita gente vai doar só pra fazer o exame e quando chega lá, mente sobre a vida sexual. Tem pesquisas e pesquisas provando que o risco de contaminação por DST's com o uso correto de preservativo é praticamente inexistente. E pessoas monogâmicas que transam sem camisinha (e não me venham com esse papo de fiel pq isso é indetectável)são um grupo de risco muito mais real do que pessoas que transam de camisinha sempre.
ResponderExcluirPelo que sei, feminismo luta pela liberdade, mas muitas mulheres confundem com "libertinagem", infelizmente o feminismo está tomando um péssimo rumo e antes que me perguntem, acho ridículo homens que "pegam várias", não sou assim, portanto não me sinto machista em descartar mulheres que "pegam vários" já que temos o direito de exigir uma pessoa que combina com a gente.
ResponderExcluir"infelizmente o feminismo está tomando um péssimo rumo"
ResponderExcluirheheheh
essa deve estar entre as 10 frases mais ditas sobre o feminismo.
acho que desde que ele começou tem gente dizedo que tá no rumo errado.
Olá, Lola...
ResponderExcluirO meu caso talvez possa te interessar. No ano passado, tentei doar sangue em uma campanha que teve em minha Universidade (no Rio de janeiro), mas fui barrado porque disse para a entrevistadora da triagem que era homossexual. Detalhe que eu preenchia todos os requisitos para ser doador, além disso, eu já tinha relações sexuais há pouco mais de dois meses na ocasião. Fora que eu também nunca tive relações sexuais sem preservativo. Publiquei esse relato no meu blog no dia 9 de abril do ano passado, aquí está o link da postagem, caso a interesse: http://semcortesesemedicao.blogspot.com/2011/04/polemico-sangue.html
Vou mandar para o seu e-mail também...
Um abraço!
Às vésperas do mais recente Dia Mundial de Luta Contra a Aids (1º de dezembro de 2011), o Ministério da Saúde divulgou que a doença continua crescendo entre os jovens gays e travestis e entre as adolescentes do sexo feminino.
ResponderExcluirJá os casos de transmissão vertical do HIV – quando o vírus passa de mãe para filho durante a gestação, parto ou amamentação – estão diminuindo.
Ao longo dos últimos 12 anos, a porcentagem de casos de aids na população em geral de 15 a 24 anos caiu, enquanto nos gays da mesma faixa etária houve aumento de 10,1%. Entre os jovens gays de 18 a 24 anos, por exemplo, a prevalência da doença é de 4,3%.
Quando comparado com toda a população jovem, a chance de um jovem gay estar infectado pelo HIV é 13 vezes maior.
http://www.agenciaaids.com.br/noticias/interna.php?id=18393
Eu, o número também cresceu entre mulheres monogâmicas e elas não estão sendo impedidas de doar sangue. É o que eu disse: papel aceita tudo, quem tem comportamento de risco pode passar mentindo e ponto. Estatísticas são meras simplificações matemáticas, e os profissionais de saúde sabem que o verdadeiro determinante do risco de contrair DST ou não é o uso de preservativo. E você pode estar bonitinho dentro do perfil que não dá pra deduzir a partir de um questionário os reais riscos que correu. Negócio é testar o sangue. O resto é discriminatório sim, pq é simplificação e suposição.
ResponderExcluir"Vítima de violência sexual ou seus respectivos parceiros sexuais" - digam para mim que isso foi a redação do R7, porque se estupradores estão sendo chamados de "parceiros sexuais das vítimas" realmente esses legisladores não tem ideia do que estão fazendo.
ResponderExcluirAHB, se uma mulher casada (ou que tenha namorado etc) foi estuprada, significa que ela e o marido dela não podem doar, caso eles tenham tido relações sexuais após ela ter sido vítima de estupro.
ResponderExcluirEu também já passei por isso na única vez que tentei doar sangue.
ResponderExcluirEstávamos em horário de serviço, uma colega de trabalho tinha um parente acidentado, a firma cedeu uma condução pra quem quisesse ajudá-lo doando sangue e resolvi colaborar.
Na época estava sem parceiro fixo, mas relatei que meses antes tinha transado algumas vezes com um cara, de camisinha.
Fui descartada na mesma hora, nem cheguei a coletar sangue pra fazer exames nem nada. A entrevistadora me disse que só poderia doar se o relacionamento com o rapaz fosse superior há seis meses e se eu tivesse certeza que nesse meio tempo ele não tinha estado com mais ninguém.
Achei que era muita hipocrisia, já que usei camisinha, coisa que a maioria das pessoas casadas, por exemplo, não usa, então em tese, eu estaria mais protegida. E essa história de ter certeza que seu parceiro não saiu com mais ninguém, acho que não existe. A pessoa pode ter certeza, mas em uma entrevista, a gente não pode afirmar com certeza o que outra pessoa faz ou deixa de fazer.
Enfim, sei que eles tem seus critérios pra "não desperdiçar tempo" mas achei que no fim das contas os critérios tem a ver com um moralismo besta e hipócrita, que no fim das contas não serve de nada. A pessoa pode ser aprovada na entrevista e não estar em condições de doar. Não duvido que muita gente que já foi doar, poderia ter doado, mas foi barrado por preconceitos bobos.
Vai saber se não é por isso que existe falta de doadores... Eu mesma nunca mais me atrevi a tentar doar.
Realmente é assim. Fui doar uma vez e após uma bateria de perguntas não pude porque não tinha um relacionamento sexual "fixo" na época. É realmente espantoso como eles tiram conclusões sobre a sua saúde em perguntas tão pouco elucidativas ("Tem tatuagem?" é outra que barra fácil). E o pior é que sei de uma história inversa. Um conhecido da faculdade era policial militar e tinha uma vida sexual bem ativa (e pelo visto de risco), mas mentia sobre isso na hora de doar sangue, unicamente para ter os exames de sangue de graça (quem doa costuma receber os resultados de uma série de exames, pelo menos na época acontecia isso). Era um absurdo, arriscava a vida dos outros, tudo por não ter coragem de ir a um hospital e pedir um exame específico (seja lá qual for, hiv, hepatite...).
ResponderExcluirDaní: entendi. É que fui lendo o texto com revolta inicial, mas certo.
ResponderExcluirRealmente ia ser mais fácil examinar o sangue das pessoas, ao invés de fazer devassa da vida privada. Até porque nada impede que alguém não fale a verdade no teste.
aí descobrem que algumas pessoas foram infectadas pelo vírus X transmitido por alguém que mentiu nos exames e o governo paga milhões de indenização.
ResponderExcluirIsso não tem a ver com moralidade, tem a ver com não perder nem o seu tempo, nem o do hospital. É preferível pecar pelo cuidado que pelo erro.
Claro, se houver um fiscal do seu lado em todas as transas e ele atestar que em todas o sexo foi feito de forma segura, e mesmo assim não aceitarem a doação, aí sim é discriminação.
Laurinha, é o que eu penso: não tem como prever se a pessoa tem HIV ou não por essa ou aquela vida sexual. O que determina é o exame. Tá na hora da sociedade parar com esse preconceito bobo de q só acontece com prostitutas que vivem num universo paralelo ao seu e começar a encarar que é um risco real de qlqr um q tem vida sexual ativa, com um ou com um zilhão de parceiros. Essa mentalidade tacanha que leva as pessoas a não se prevenirem. Eu acho problema de saúde pública essa história de "tenho perfil, não tenho perfil" e acho problemático o Estado endossar isso.
ResponderExcluirEu tou chocada. Não vou conseguir ler todos os comentários, mas, estou estarrecida com o fato de que não estão utilizando o teste de HIV como controle determinante entre doadores.
ResponderExcluirE outra: se estão coletando sangue de mulheres casadas e monogâmicas, parabéns, é justamente nesse grupo que se alastra o contágio pelo vírus HIV, longe de mim querer corroborar com a estigmatização ignorante, mas, pela lógica, este seria um grupo de risco, né?
Eu,
ResponderExcluirhomossexuais que transam COM camisinha tem a mesma chance de pegar o HIV que heterossexuais que transam COM camisinha. A questão aqui é o preservativo. Se usa preservativo, por que não pode doar? Se está há mais de um ano com o mesmo parceiro e, além disso, usa preservativo, por que não pode doar??
Exatamente por isso não existe mais o grupo de risco, e sim COMPORTAMENTO de risco. Obviamente que pessoas que não fazem sexo com preservativo têm mais chances de contrair o HIV. Independente se são gays ou não. Como já comentaram, o grupo onde o HIV mais cresceu nos últimos anos é o de mulheres heterossexuais casadas. Elas não são proibidas por lei de doarem sangue, são?
Então, é discriminação SIM.
Com relação a lésbicas, não tem nem como dar a desculpa da AIDS (eu li vários estudos sobre as possibilidades, e é MUITO difícil transmitir AIDS entre duas mulheres... as únicas mulheres auto-declaradas lésbicas que eles acharam com AIDS usavam drogas injetáveis e/o já tinham tido relações sexuas com um homem), mas nem assim se pode doar... Depois reclamam da falta de sangue nos bancos :)
ResponderExcluirPara homossexual basta ter tido relações sexuais com um único homem nos últimos 12 meses, um amigo meu, num relacionamento sério há quase um ano, foi impedido de doar sangue quando assumiu que tinha se relacionado com um homem nos últimos 12 meses, apesar de sempre ter usado camisinha
ResponderExcluirÉ um absurdo mesmo! Há uns dois, três meses fui tentar doar, e fui barrada por não ter parceiro fixo também, mesmo usando camisinha SEMPRE. Enquanto um colega disse que namora e não se deram o trabalho de perguntar nem se ela usa camisinha ou não, e se ele não usar? isso sim é um risco, não uma pessoa que não tem parceiro fixo e usa camisinha!
ResponderExcluirSim Alana, no caso das lésbicas é ainda mais ridículo: é muito rara transmissão de HIV pelo sexo oral (fala-se, inclusive, em risco teórico, mas mesmo assim é bem importante usar preservativo por outras doenças) e a secreção vaginal tem uma carga viral menor q a do semen... então é muito mais dificil rolar transmissão entre lésbicas do q entre heterossexuais. Isso deixa bem claro que não é um problema de saúde pública, e sim de clichê.
ResponderExcluirE o q eu tenho de amiga que namorava a mil anos e pegou umas puladas de cerca épicas dos parceiros viu... rendia um livro. Por isso que eu sou do time camisinha SEMPRE, até com exame em mãos, pq vc nunca sabe o que rolou ontem. ( mesmo assim imprevistos acontecem, e tem q fazer exame regularmente)
Acabei de me lembrar de uma propaganda que passava há alguns tempos que falava sobre preconceito em relação a Aids.
ResponderExcluirPrimeiro mostrava uma menina monogâmica, que não gostava de balada, etc. E na segunda janela mostrava a mesma menina colocando que ela era o oposto disso. Ai quando as duas abriam o resultado, a primeira era HIV positivo e a segunda não era.
Fica estranho o governo fazer propagandas do tipo, incentivando as pessoas a não terem preconceito, ao mesmo tempo que na prática, nós e a hipocrisia nos vemos por aqui.
Na adolescência li um livro que muita gente da minha idade leu. Era a história de uma moça de classe média alta, que era mais caseira, namorava sério e que contraiu o vírus HIV durante seu primeiro namoro, com o rapaz com quem perdeu a virgindade, exatamente por cair nessa conversa de que estava em um relacionamento monogâmico e portanto não corria risco.
Essa história de grupo de risco acaba é sendo um grande desserviço, porque quem se enxerga fora dele, também corre o risco de pegar, mas aí confia que só vai acontecer com os outros.
Beatris, o que tá claro é que os hemocentros não estão considerando o uso do preservativo, e bem assim que o critério na triagem siga outras linhas não divulgadas, ou apenas a abstinência no caso das mulheres e única parceira fixa no caso dos homens.
ResponderExcluirDe qq forma, o sangue é testado para 6 doenças, né?
Não entendi a discriminação aí. Doar sangue é uma ação/dever humanitário, não leva a exclusão social...Constrangimento, sem dúvida, eu é que não pisava em hemocentro algum...
Bjs
Hoje o que vigora é ter ou não parceiro fixo, estar ou não em grupo de risco NA HORA DE DOAR SANGUE. Quanto a se infectar ou não, continua valendo o uso do preservativo em TODAS as relações e fim de papo, né?
ResponderExcluir"Essa história de grupo de risco acaba é sendo um grande desserviço, porque quem se enxerga fora dele, também corre o risco de pegar, mas aí confia que só vai acontecer com os outros." (Laurinha)
serio isso??? Caaaaaaaaaara, q absurdo O_o
ResponderExcluirA lista é ainda maior para triagem e cada banco de sangue adota sua "triagem" e não divulgam os critérios/pré-requisitos por acharem que nós, doadores, em princípio podemos usar os crítérios pra mentir e enganar o sistema!
ResponderExcluirExistem tantos absurdos que não dá pra listar.
Como doador e verificando estes absurdos, esta ineficiência, decidi fazer um mapeamento de itens/pré-requisitos pra fazer uma página onde, em casa, via web, de modo gamificado, a gente possa ver um % de chance pra conseguir doar e não ir 'a toa ao centro. É lógico que nunca chegará a 100% em função das "pegadinhas" do sistema!
Lola esses hemocentros querem realmente q as pessoas façam doação???
ResponderExcluirPorque pelos comentários não há UM que passe por critérios tão rigorosos.
Eu nunca havia doado sangue porque não tinha peso suficiente para isso, em várias ocasiões quis fazer a doação, mas por esse detalhe fui impedida.
Bom recentemente uma prima minha de Brasília veio a São Paulo acompanhar um amigo doente que foi internado no INCOR, fui até o hospital encontrá-la, e ela me solicitou que fizesse a doação em nome desse amigo.
Eu aceitei achando que seria tudo muito facilitado, afinal sendo bem sincera não é agradável a expectativa de ser furada e dar seu sangue, mas quis ajudar, como já estou bem mais gordinha achei q não teria problemas.
Tive que responder a esse questionário que achei extremamente indiscreto, depois ainda tive a entrevista com uma enfermeira, é constrangedor vc ficar falando de sua intimidade com estranhos, mas finalmente me levaram até a sala da doação.
Deitaram-me numa cama apropriada e começou a sessão de tortura, minhas veias são muito finas e difíceis de pegar, varias enfermeiras tentaram até que chamaram a chefe delas, depois de algumas tentativas bem dolorosas me furaram, quando meu sangue começou a fluir (ou pelo menos esperaram que ele fluísse) a enfermeira teve que chamar a chefe de novo porque ela disse que meu sangue tem características especiais, ele coagula mais rápido q o normal, ela ficava virando a pipeta e o sangue nem se mexia La dentro rrsss, acabei virando curiosidade para o pessoal que trabalhava La, e por fim voltou a chefe das enfermeiras e me disse que eu nunca mais aparecesse para doar sangue, e que se eu quisesse ajudar que fosse procurar outras pessoas para fazerem a doação.
É uma pena que isso tenha ocorrido, pois meu tipo sanguíneo é considerado muito difícil de encontrar.
Não sei se é valido os critérios tão rigorosos que eles aplicam, pois esses critérios eliminam muita gente, mas há um outro problema que eu considero bem sério, depois de alguns dias o Hemocentro onde tentei fazer a minha doação frustrada, me enviou pelo correio um resultado dos exames que haviam sido feito na amostra de sangue que conseguiram me arrancar, eram vários exames, inclusive do HIV, essa prática talvez seja contraproducente, pois há alguns anos atrás trabalhei com um rapaz, que era bem namorador, e ele me confessou uma vez que fazia doações de sangue regularmente, justamente para obter esses exames sem ter despesas.
Não posso crer que ele era muito sincero com esses hemocentros, ainda mais sabendo agora que eles são tão criteriosos, acharia muito mais fácil que eles fizessem os exames necessários no sangue coletado, e baseassem nisso a segurança do sangue oferecido.
Eu concordo com isso.
ResponderExcluirUma doença venérea viral leva de 6 meses até 1 ano para se manifestar no exame de sangue. É necessário a pessoa ser severamente atacada pelo vírus para criar os anti-corpos que reagem com o teste.
Uma pessoa promíscua pode contrair todas as doenças conhecidas em uma orgia e mesmo assim garantir um exame de sangue negativo para todas as doenças por 6 meses, 1 anos e em alguns casos até mais.
Por essa razão que é extremamente prudente impedir que pessoas promíscuas como prostitutas, homossexuais, baladeiros, atrizes e outras pessoas que levam a vida de forma solta doem sangue.
Isso não é discriminação, isso é biologia, é prevenção.
Existe o risco de algum político resolver ganhar votos de alguns grupos e colocar a vida de muitas pessoas em risco. Muito comum trocar votos por vidas. Por isso, tomem cuidado ao interpretar o conhecimento científico à luz da ideologia, pois issa costuma distorcer a verdade.
PROTEÇÃO E PRESERVATIVO
ResponderExcluirIsso nunca foi uma forma de EVITAR, IMPEDIR a contaminação com um vírus.
A proteção por preservativo é capaz de reduzir a probabilidade de transmissão de uma doença. Mas não de evitar.
Cuidado com essa informação também, pois o governo estimulou fortemente a política do PRESERVATIVO com o objetivo de reduzir a gravidez de adolescentes que causa um peso econômico muito grande no Serviço Social municipal, estadual e federal.
O pior para mim são as pessoas que mentem nos questionários para doarem sangue.
ResponderExcluirNão quer responder não o faça, mas mentir?
"Por essa razão que é extremamente prudente impedir que pessoas promíscuas como prostitutas, homossexuais, baladeiros, atrizes e outras pessoas que levam a vida de forma solta doem sangue."
ResponderExcluirClaro, porque homossexualidade = promiscuidade.
Tem gente que não pensa muito antes de escrever boçalidades.
Prefiro pensar que é ignorância mesmo.
Denise
ResponderExcluirEsse exame de sangue para DST pode ser solicitado junto ao Serviço Municipal de Saúde de quase todos os municípios do país, pois faz parte de um sistema nacional de prevenção.
Algumas pessoas descobrem que estão contaminadas com o vírus HIV e intencionalmente mantém relação sexual com várias pessoas e usam drogas injetávies compartilhando seringa. Elas dizem "Se eu vou morrer, quero levar mais gente comigo". No Brasil e no exterior já existe várias condenações judicias por esse tipo de comportamento que é considerado homocídio doloso.
Infelizmente esse tipo de falta ética é muito comum entre as pessoas promíscuas, se não tem amor por si mesmo, muito menos para pessoas estranhas.
Sou homossexual e gostaria de saber o conceito de "vida solta".
ResponderExcluirNão há biologia nenhuma aí, só homofobia e falta de informação.
Acho engraçado o destaque que se dá a "promiscuidade homossexual" quando a promiscuidade heterossexual é tão estimulada e até festejada pela sociedade (principalmente a promiscuidade masculina, a feminina é quase sempre reprimida).
ResponderExcluirParece que as pessoas tem uma séria dificuldade de entender que o comportamento sexual do individuo não se relaciona necessariamente com a sua orientação sexual.
Um homossexual pode estar em um relacionamento estável e só manter relações sexuais com seu parceiro.
Um heterossexual pode ter vários parceiros sexuais.
Julgar o comportamento e o caráter de uma pessoa baseando-se unicamente na orietação sexual desta pessoa é discriminação sim, e das mais condenáveis.
não evitar como, Maria Bergamo? Quer dizer que o preservativo não é seguro?
ResponderExcluirA proteção por preservativo é capaz de reduzir a probabilidade de transmissão de uma doença. Mas não de evitar.(Maria Bergamo)
Tatiana, vida solta aí quer dizer comportamento sexual promíscuo, assim considerado alguém que tenha mais de 2 parceiros por ano. Não fique zangada porque os homossexuais promíscuos sabem que o são, e os héteros também, obviamente.
Pessoas que levam uma "vida solta" - seja lá o que isso significar - deveriam ser presas e mantidas bem longe de pessoas de vida...presa?
ResponderExcluirConcordo com vc Tatiana, tenho relacionamento de amizade com varios casais homossexuais, tanto homens como mulheres, e sou testemunha que eles levam sua vida afetiva e até sexual com muito mais comedimento que meus amigos heteros até mais que eu mesma.
ResponderExcluirEsse é mais um preconceito entre tantos que nós devemos lutar pra abolir.
Eu acho que ou se faz a restrição para todos da mesma forma, ou se faz para grupos baseado nas estatístas para cada grupo.
ResponderExcluirPor exemplo, se as doenças infecciosas aumentam mais em determinados grupos, sejam eles de hetero, homo, mulheres, jovens, etc, então que sefaçam as restrições para este grupo.
Se não for assim, é discriminação.
Ainda assim, eu acho que mentir no questionário é a pior resposta possível a essa situação.
Sara, não vamos esquecer que há um aumento significativo de contaminação entre os gays jovens. Se tornaram a ser grupo de risco, paciência. Esse negócio de proteger os gays da realidade não leva a nada, né não?
ResponderExcluirrepostando:
"Quando comparado com toda a população jovem, a chance de um jovem gay estar infectado pelo HIV é 13 vezes maior."(Agência Aids)
Eu,
ResponderExcluirA questão não é essa.
Eu entendi o que ela quis dizer com "vida solta" (a pergunta foi retórica), mas achei o cúmulo colocar tal comportamento como exclusivo dos homossexuais(e outros grupos).
E perdão, acho que existem sim motivos para que eu "fique zangada". Homofobia e preconceito sempre me deixarão indignada.
Como falei anteriormente, sou homossexual e não tenho "vida solta" nem sou promiscua. Mesmo assim, comentários como o da Maria Bergamo me ofendem, porque generalizam. E tenho amigos que também são LGBTTs e que não merecem ser alvos de generalizações levianas.
E ainda tem gente que insiste na expressão "grupo de risco".
ResponderExcluirO que existe é "comportamento de risco", gente.
Pelo amor.
pois não se ofenda, Tatiana. Eu também estou no grupo de risco, sou casada e monogâmica há 25 anos. O que eu posso fazer? Homofobia, prá falar a verdade, é outra coisa, viu?
ResponderExcluirAqui o papo é contaminação por transfusão de sangue, não é perseguir homossexual no meio da rua ou vociferar impropérios no Youtube, entende?
Bjs
NÃO EXISTE grupo de risco, o que existe é comportamento de risco, cabo!
ResponderExcluirse fizer todas com camisinha beleza,
se fizer uma ou duas sem a bendita...reze para o outro não ter nada. simples!
Eu,
ResponderExcluirHomofobia é discriminação contra homossexuais.
Essa discriminação pode acontecer das mais variadas formas (lista meramente exemplificativa):
-Agressão verbal;
-Agressão física;
-Impedir acesso ao mercado de trabalho ou a ascenção profissional de individuos somente pelo fato de serem homossexuais;
E finalmente:
- Impedir que homossexuais, que estão nas mesmas condições de individuos heterossexuais doem sangue.
A última situação que citei constitui também discriminação. Como a discriminação se baseia unicamente na orientação sexual do individuo, é sim HOMOFOBIA.
Lembro que a Constituição da República, em seu art.5º, veda qualquer forma de discriminação.
Conclusão: por ser homofóbica, a proibição aos homossexuais de doarem sangue é INCONSTITUCIONAL.
Sugiro que você estude mais sobre o assunto antes de dizer o que é homofobia e o que não é.
Eu
ResponderExcluirMeu nome se escreve com Z
Bjs
Ou seja. Para doar, as pessoas terão que omitir dados só por causa do preconceito absurdo. Aff. Já chega o problema da pressão alta que impede um bom tanto de doações, agora isto.
ResponderExcluirVoltando um pouco para a realidade cruel. Depois de rir um pouco deste blog:
ResponderExcluirhttp://blogueirashame.blogspot.com/
Só vc mesmo Lola para mostrar a nossa realidade.
Maria Bergamo
ResponderExcluirA taxa de proteção do preservativo é, em média, 95%. Esse número não é 100% pq as pesquisas incluem a probabilidade de mau uso, levando a falhas, e uma certa margem de erro nas respostas dos questionários dos indivíduos envolvidos. Porém, se usada desde o inicio da relação, sem rompimentos (que são detectáveis na hora) a camisinha previne sim o HIV. As luvas dos médicos são feitas de látex, mesmo material dos preservativos, e ninguem fica fazendo campanha do terror pq oh os medicos correm perigo, parem as cirurgias. Só fazem com o preservativo para endossar ideias de grupos conservadores. Conveniente, nao?
O que mais me indigna na historia é o quanto essas medidas são discriminatórias e contraproducentes. Pq o questionário não garante a segurança do sangue, o teste mais eficaz sim. Isso é uma baita zona de conforto do governo pra fingir que está melhorando o sistema, e enquanto a gente fica aqui no desvio de atenção discutindo o sexo dos anjos, nada muda, nada se torna melhor, e é muito mais fácil discriminar um grupo inteiro que adotar testes mais eficazes.
E é ridículo o governo cair numa contradição tão flagrante, de por um lado intensificar as campanhas para a adoção de preservativo por mulheres monogâmicas, reconhecendo que elas são um "grupo de risco" (termo mais datado ever) e depois não as incluir na política de doação. Não faz o menor sentido.
Ah, Tatiana, seu esforço foi louvável mas não cola não, viu?
ResponderExcluirSugere lá no Congresso a inclusão da sua alínea no PL122, quem sabe?rsrs
Sugiro que você estude mais sobre o assunto antes de dizer o que é homofobia e o que não é.*(Tatiana)
ResponderExcluirSei muito bem o que é homofobia e o que não é. Acontece que não existe CRIME DE HOMOFOBIA, portanto, desce o facho que eu estou debatendo com vc numa boa. Enquanto você vai, estou já estou vindo, tá?
Se os hemocentros não aceitam doação de homossexuais, contrate um advogado e invoque ainconstitucionalidade do procedimento. Vamos ver no que vai dar?
Creio que essas medidas de triagem são prá poupar tempo e recursos. E o teste mais eficaz que cubra a janela imunológica não existe ainda, eu acho...
ResponderExcluir"Pq o questionário não garante a segurança do sangue, o teste mais eficaz sim." (Beatriz)
Eu
ResponderExcluirExiste um sim, que pega em 20 dias. E que detecta o próprio vírus, não apenas os anticorpos que reagem a ele, como no teste ELISA, usado atualmente. Ele é mais caro, mas já adotado em alguns países.
Que bom, hein, Beatriz, gostei de saber disso. Obrigada, viu?
ResponderExcluirResumindo em uma frase:
ResponderExcluirBeatriz disse...
"Isso é uma baita zona de conforto do governo pra fingir que está melhorando o sistema"
Gente, eu li todos os comentários até aqui e preciso comentar algo engraçado:
ResponderExcluirDoei sangue durante um período de um ano e meio, sempre de 3 em 3 meses que é o período mínimo para homens. Na época, estava na transição entre a hetero e a homossexualidade - já era homossexual, mas não havia tido relações com outros homens ainda -, mas, para não dar problemas, sempre me dizia heterossexual na entrevista. Reparem que eu fazia parte do grupo de risco, mesmo sem nunca ter tido um comportamento de risco.
Nunca fui rejeitado, porque sempre tive uma saúde muito boa e sempre tive cara de nerd, então eu inspirava confiança nas enfermeiras.
Na última vez que eu doei sangue, que foi a pedido de uma amiga cuja tia estava com câncer (o hospital exigiu 5 doadores para liberar a cirurgia, isso é legal?), resolvi me assumir homossexual e fui prontamente rejeitado. Tive que passar 20 minutos explicando a uma enfermeira como ela devia fazer o trabalho dela e que, se ela me mandasse embora, teria que viver com o peso na consciência de ser uma assassina, negando o auxílio de uma pessoa perfeitamente saudável. Tive até que apelar para deus! hahahahaha
No final das contas, a mulher era evangélica e a saliva não foi gasta em vão. A tia da minha amiga foi operada com sucesso, embora esteja até hoje num processo bastante lento de recuperação. Uma semana depois tive minha primeira relação homossexual e parei de doar sangue, apesar do meu nome ainda constar nos cadastros de doação.
Se isso não é homofobia, então eu não sei o que é.
Curiosidade nº 2: quando tinha 18 anos, fui aprovado para a doação de sangue mesmo tendo 4 parceiras sexuais ocasionais, nenhuma delas fixa.
deveriam publicar todas as exigências e condições detalhadamente pra quem for doar sangue não passar por esse fiasco... eita sistema que deixa a desejar em tudooooooooo.
ResponderExcluirLoLa, se te interessar:
ResponderExcluir“Inheriting Shame: The Story of Eugenics and Racism in America”
by Steven Selden,
a University of Maryland professor
leia artigo CNN
http://inamerica.blogs.cnn.com/2012/01/10/north-carolina-to-decide-how-much-to-compensate-victims-of-forced-sterilization/?hpt=hp_bn1
É impressionante como as pessoas desconhecem os mecanismos de transmissão das infecções por contato sexual.
ResponderExcluirTambém é inacreditável ler pessoas que "mentiram" no questionário dos captores de sangue para """ajudar""" alguém.
Infelizmente, o risco de contaminação aumenta de acordo com o número de parceiros, proporcionalmente, mesmo com o uso de preservativo (ainda que este seja capaz de reduzir as chances).
Algumas doenças, como sífilis, HPV, herpes podem ser transmitidas APESAR do preservativo, pois a contaminação não se dá apenas pelo contato entre genitálias. Outras mucosas, outras partes do corpo, também podem contaminar. Já vi úlcera de sífilis primária na mão e na mama de pacientes, por exemplo.
Camisinha é condição sine qua non para se ter uma vida sexual saudável independentemente das opções/preferências/orientações de cada um, mas infelizmente ela não é uma panacéia universal nem um campo de força infalível contra doenças sexualmente transmissíveis, longe disso.
E a matemática é implacável: quanto mais vezes e com mais pessoas vc transa, maior o risco de pegar uma doença. Não é moralismo, é lógica, pura e simplesmente.
E uma criancinha com baixa imunidade, politransfundida, no CTI de um hospital com crise de anemia falciforme, não merece receber sangue contaminado porque alguém se sentiu "ultrajado/a" por não poder transar com 10 pessoas e resolveu mentir na triagem do hemocentro.
Transe com quem você quiser, mas se abstenha de doar sangue. Existem muitas outras formas de ajudar pessoas doentes: Doutores da Alegria, doar dinheiro para hospitais, trabalho voluntário, etc.
Sobre homossexuais: sexo anal é a modalidade mais arriscada, pois é a que mais facilita a transmissão do HIV (é claro que os/as héteros também curtem, mas quem faz mais sexo anal, ESTATISTICAMENTE falando?). A maioria dos artigos mostra que lésbicas não usam nenhum tipo de proteção quando fazem sexo com suas parceiras. ESTATISTICAMENTE, homossexuais tendem a ter comportamentos sexuais mais arriscados que os héteros, e a ter mais parceiros.
O mesmo com quem usa ou já fez uso de álcool/drogas: essas pessoas também tendem, ESTATISTICAMENTE, a assumir mais comportamentos de risco.
É ÓBVIO que existem incontáveis pessoas em relações homoafetivas que são muito mais responsáveis e saudáveis do que incontáveis heterossexuais imbecis por aí. Mas Medicina de Saúde Pública não está interessada no específico, está interessada nos números.
Se os números indicam que é MAIS FÁCIL ter uma doença sexualmente transmissível sendo homossexual ou sendo hétero mas transando com mais de três pessoas no último ano (mesmo que com preservativo) do que sendo hétero-virgem-caretão, então as triagens devem, por obrigação, proteger os receptores e buscar incansavelmente por héteros-virgens-caretões, mesmo que isso signifique desprezar homossexuais responsáveis e saudáveis, INFELIZMENTE.
Enquanto não for possível simplesmente testar o sangue e ter 100% de certeza da qualidade dele, a rigidez nas entrevistas permanecerá como um dos critérios (ainda que imperfeito) para selecionar doadores, mesmo que a princípio estes critério pareçam injustos. Tudo tem uma explicação, e nem sempre ela é "preconceito".
Sangue contaminado muitas vezes é sentença de morte para o organismo debilitado que vai recebê-lo. Melhor pecar pelo excesso de zelo do que por falta de cuidado.
PS: Lola, gosto muito do blog, as "polêmicas" que você levanta são quase sempre muito interessantes e relevantes.
ResponderExcluirEu,
ResponderExcluirNem estou falando do PLC122, que infelizmente não será aprovado por pressão das bancadas religiosas e conservadoras do congresso.
O que estou dizendo é que a própria constituição veda qualquer tipo de discriminação.Proibir que homossexuais doem sangue é violar a Constituição da República e fazer pouco do Princípio da Igualdade. E sim, já existem juristas que discutem o assunto seriamente.
E eu sei bem que homofobia é diferente de crime de homofobia.
Não precisa ser crime para ser algo condenável.
Eu,
ResponderExcluirArtigo interessante da Maria Berenice Dias sobre a incontistucionalidade da resolução.
Acho que vale a pena ler:
http://jus.com.br/revista/texto/7649/o-sangue-da-morte
E me desculpe se pareci agressiva. Meu objetivo é debater também. :)
Que excesso de zelo? Perguntar é zelo? Pq sinceramente, eu acho totalmente inútil. Todo mundo sabe quais são os critérios. Quem quer doar mesmo assim vai mentir e pronto. Então perguntar não serve como zelo, serve só pra manter o sistema hipócrita.
ResponderExcluirÉ verdade que relações anais têm mais chance de contaminação. Mas não funciona como uma praga vinda dos céus. Pra que exista a contaminação, um dos parceiros precisa estar contaminado. Como pode existir contaminação numa relação monogâmica entre pessoas saudáveis?
Mas o pior nem é isso. Quando eu tentei doar sangue eu era VIRGEM. E não deixaram porque eu era gay. Agora me explica no que eu ser gay aumentava minhas chances de contaminação se eu nunca tinha transado?
Eu acho engraçado que as pessoas pensam no índice de falso-negativo do ELISA (que é 0,05%) e dizem que é um teste ruim pra determinação de doenças sexualmente transmissíveis. E essas mesmas pessoas acreditam que PERGUNTAR pra pessoa com quem ela transou dá menos falsos negativos. Sinceramente, vocês estão falando sério?
ResponderExcluir"Que excesso de zelo? Perguntar é zelo? Pq sinceramente, eu acho totalmente inútil. Todo mundo sabe quais são os critérios. Quem quer doar mesmo assim vai mentir e pronto. Então perguntar não serve como zelo, serve só pra manter o sistema hipócrita".
ResponderExcluirConcordo plenamente com você Panthro.
Ah, e pra quem não sabe, o ELISA é o teste mais vagabundo pra detectar HIV. O Western Blot é melhor. Mas de TODOS os jeitos, só é possível determinar depois de um período de até 3 meses de incubação em um organismo vivo. Por isso que não adiantava guardar o sangue congelado como alguém sugeriu. O que acontece é que demora um tempo pro organismo gerar anticorpos contra o HIV e é a concentração destes anticorpos que é medida no teste.
ResponderExcluirPor essa razão, é importantíssimo se refazer o primeiro teste 3 meses depois, se não um resultado negativo não serve pra nada (ou melhor, serve pra mostrar que até 3 meses atrás - mais ou menos - vc não tinha se contaminaddo). Por isso, se quisessem fazer uma coisa decente, fariam um cadastro de doadores. Todas as pessoas do cadastro só poderiam doar sangue após 3 meses do primeiro exame e deveriam continuar fazendo exames de 3 em 3 meses (ou quando doassem o sangue, o que fosse menor). Isso garantiria que todo o sangue recebido estaria livre de contaminação e não discriminaria NINGUÉM. Até pq o sistema como existe hoje permite que um homem completamente fiel, numa relação monogâmica seja contaminado pelo HIV porque sua mulher lhe traiu (podia ser o contrário, como mostram as estatísticas, mas vamos inovar) e DOAR O SANGUE, contaminando um monte de gente. Então mais lógica e menos idiotice.
Que absurdo: Fazer sexo casual uma única vez no ano e com camisinha impedem a doação de sangue, mas uma mulher hetero pode fazer sexo anal sempre com o seu namorado sem camisinha?
ResponderExcluir"Quem faz mais sexo anal, ESTATISTICAMENTE falando?"
Homens homossexuais E mulheres heterossexuais, mas as mulheres fazem mais do que falam.
"Infelizmente esse tipo de falta ética é muito comum entre as pessoas promíscuas, se não tem amor por si mesmo, muito menos para pessoas estranhas. "
ResponderExcluirual, pessoas que não são monogamicas não tem amor por si mesmo e nem pelos outros, muito menos etica.
Maria, imagino que isso seja biologia tb. Descriminação, imagina?
Olhem isso
ResponderExcluirhttp://colunas.revistaepoca.globo.com/mulher7por7/2010/12/10/a-historia-do-ator-porno-que-se-tornou-soropositivo-no-set/
Me lembrei tb do post sobre pornografia.
"Sobre homossexuais: sexo anal é a modalidade mais arriscada, pois é a que mais facilita a transmissão do HIV (é claro que os/as héteros também curtem, mas quem faz mais sexo anal, ESTATISTICAMENTE falando?). A maioria dos artigos mostra que lésbicas não usam nenhum tipo de proteção quando fazem sexo com suas parceiras. ESTATISTICAMENTE, homossexuais tendem a ter comportamentos sexuais mais arriscados que os héteros, e a ter mais parceiros.
ResponderExcluirO mesmo com quem usa ou já fez uso de álcool/drogas: essas pessoas também tendem, ESTATISTICAMENTE, a assumir mais comportamentos de risco."
Realmente as estatísticas não são parâmetro para firmar alguma regra. ESTATISTICAMENTE falando, homens heterossexuais traem mais que mulheres, por consequência disso deveria haver alguma lei pré-relação, onde a impossibilidade de um casamento/relação monogâmico é dada como certa e, a esposa necessita assinar um termo de compromisso e garantir que não vai processar o marido por "quebra de contrato", pois, afinal, ele já está classificado como um traidor em potencial?
Isso é uma grande besteira. As estatísticas mostram um reflexo das bases da sociedade, isso somente quando são bem feitas. Então, para qualquer tipo de triagem o que se deve levar em consideração é o controle científico individual, não coletivo de "potencialidade" em ter doenças.
Volto a perguntar,
ResponderExcluirninguém sabe como é feito o cadastro de doadores fora do Brasil? Quais os critérios usados em outros países? Na Europa, por exemplo, o número de parceiros sexuais é relevante? ser homossexual é relevante?
E antes que digam que isso é complexo de vira-lata, não é. Eu só quero saber o quanto do conservadorismo que cresce hoje no Brasil influencia até nas questões de saúde pública, ou se essas atitudes são padrão inclusive em países em que a laicidade do Estado é realmente respeitada.
dr who
ResponderExcluireu concordo com o excesso de zelo, o lance do organismo debilitado e até com o número de parceiros num ano, apesar de achar mt baixo - mas eu acho, e se tem estudos q afirmam estatisticamente, fine.
acho q a aki a questão das pessoas é: ao invés de elaborar um questionário baseado em grupos de risco, pq não comportamento de risco? assim vc tem um questionário isento de homofobia.
vc não precisa entrar na questão da orientação sexual da pessoa. se perguntar ao indivíduo apenas com qts parceiros ele transou no último ano e se for mais do 3 ou se for menos de 3 sem camisinha, isso já seria suficiente para eliminá-lo. não precisa ainda fazer OUTRA pergunta sobre a preferência sexual dele. acho q essa é a crítica.
tb é necessário elaborar uma pergunta q detecte pessoas monogâmicas q transam sem camisinha pq o aumento da conatmainação nesses casos é uma realidade q é difícil ignorar só pq nossos conceitos de sociedade e família ainda são tão rígidos.
e já q vc é médico, então, por favor me responda:
- pq as perguntas são feitas com base nos últimos 12 meses se 6 já bastam pra detectar HIV? qual a janela imunológica de outras doenças? dá pra diminui esse tempo?
- pq piercings e tatuagens são considerados fatores eliminatórios? só pelo uso da agulha? então pessoas com tatuagens e piercings mais velhos do q X meses poderiam doar, certo? pq piercing e tatuagem eliminam pessoas msm q sejam mt antigos?
- o mesmo acontece com drogas injetáveis, certo? o problema é mais a seringa do q a droga. e msm a droga, dps de um tempo, sai do organismo, msm q essa droga seja a heroína. então pq impedir uma pessoa q não faça mais uso dessas susbtâncias de doar pelo resto da vida?
eu não consigo ver essas perguntas como sendo isentas de preconceitos e cai, novamente, na discussão grupo x comportamento de risco.
Acabei de conhecer o seu blog e amei,tenho um blog que fala sobre moda e universo feminino se quiser passar por la.
ResponderExcluirwww.marasemalca.com.br
Ah moça de cima não sacou muito bem coléqueé deste blog.
ResponderExcluirvi num programa americano q a lei para doação de órgãos vai mudar e qqr pessoa com mais de 4 (é, quatro) parceiros NA VIDA não poderá mais doar. Quanta gente vai sobrar???
ResponderExcluirDoctor Who, muito bom comentário.
ResponderExcluirTatiana, o comentário do Doctor Who fecha essa questão.
Os hemocentros por certo têm seus departamentos jurídicos trabalhando de acordo com a lei.
Estes hemocentros não são obrigados a colher sangue de quem eles não quiserem, A NÃO SER EM VIRTUDE DE LEI (A Constituição não pune,quem pune é a lei penal). Esperemos por ela a tipificar a recusa de colher sangue de um fornecedor qualquer seja tipificado crime,e a consequente pena.
Se o questionário constrange, ofende, fere a dignidade ou a honra, são outros 500 reais,hein?
Darkgabi, o hemocentro não é obrigado a ser politicamente correto e colher sangue de quem não interessa fazê-lo, entende?
Se perguntar a orientação sexual for tipificado como crime de discriminação, vamos obedecer a lei. Declarar que usou preservativo ou não parece não ser suficiente. A lei não obriga a levar em consideração. Quem usa o preservativo está protegendo a si e os outros, MAS SIMPLESMENTE DECLARAR, parece que não.
Blythestock, acho que a lei americana está seguindo o parâmetro da OMS quanto à
definição de comportamento
sexual promíscuo.
Eu,
ResponderExcluirFecha a questão para você.
Muita gente já contestou a opinião do Doctor Who.
Eu,
ResponderExcluirNão estou falando de crime de homofobia.
"A Constituição não pune,quem pune é a lei penal".
Sim, mas a Constituição VEDA a discriminação.
Ela está acima da lei infraconstitucional, como é o caso do código penal.
Você chegou a ler o artigo da Maria Berenice?
E querida, não estamos falando apenas de leis, mas também de Princípios. E o Princípio da dignidade da pessoa humana está sendo violado por essa resolução, assim com o Princípio da Isonomia.
E para não ter de desenhar: quando falo em homofobia, não falo necessariamente em crime de homofobia (que é condenável, sendo tipificada como crime ou não).
O preconceito não deve reinar graças à inércia do nosso Legislativo, que tenta sepultar qualquer projeto que tipique a homofobia como crime.
ResponderExcluirTatiana, eu não vejo preconceito, nem discriminação nem homofobia no que li aqui sobre hemocentros recusando homossexuais ou mulheres casadas monogâmicas. Os órgãos de saúde sabem muito bem como está a situação da população em relação ao HIV, que passa muito longe do nosso melindre e nossa fobia a palavras politicamente incorretas como promíscuo e grupos de risco. Se vc vê, paciência.
ResponderExcluircompletando: homossexuais, mulheres casadas monogâmicas e pessoas com comportamento sexual promíscuo ou
ResponderExcluircom vida sexual ativa sem parceiro
fixo.
Fiquei curiosa sobre o assunto e pelo que eu entendi é uma recomendação da OMS que homens que já fizeram sexo com homens (alguma vez na vida), assim como suas parceiras sejam recusados. Assim como quem já usou drogas injetáveis (alguma vez na vida) ou fez sexo por dinheiro (alguma vez na vida).
ResponderExcluirBem, se isso não é discriminação é o quê?
Relicario,
ResponderExcluiro promiscua neste caso não no sentido pejorativo. É usado para identificar pessoas que possam estar dentro da janela imunológica para o desenvolvimento de alguma patologia contraída durante o ato sexual. Esqueça que fazer sexo com camisinha por si só é garantia de não contaminação. Fazer sexo oral sem camisinha, por exemplo aumenta muito a chance de contrair uma DST. Não existe ainda tecnologia capaz de identificar o virus. Todos as técnicas atualmente utilizadas dependem da resposta imunológica do organismo. Quer um exemplo? O caso mais conhecido é do HIV. Isolar o virus HIV é muito difícil. O exame para identifica-lo é feito medindo a resposta imunológica, contando o do número de leucócitos no teste de ELISA.
Quanto a Aline, um texto desses só serve para mostrar que a idéia Kantiana que que o homem é um ser que tem condições de evoluir moralmente é uma idéia furada. Neste aspecto o grande prussiano errou, mas quem sabe você faça um exercício de imperativo categórico. Suponha que um doador de sangue esteja dentro da janela imunológica minta para o médico e ele esteja contaminado. Só que a receptora deste sangue contaminado é você. Dai você achará legal esse tipo de mentira?
Ou que você faz com a sua vida é problema seu, inclusive pegar HIV, mas transiti-lo para terceiros é meio demais.
Ignorância, preconceito, falso moralismo, tudo isso só piora a situação do país. Por isso não vamos pra frente. =(
ResponderExcluirEu sou de Moçambique, e vivo em Portugal há cerca de 2 anos e meio. Ao chegar a Portugal, quando soube de uma campanha para coleta de sangue na minha Faculdade fui, porque sabia o quanto era importante, mas aqui eu não pude doar sangue! E porquê? Porque primeiro, implicitamente, o meu país de origem tem uma taxa muito alta de HIV - positivos e segundo porque, explicitamente, eu já tive malária quando era criança. Mas isso não faz sentido nenhum!! Quanto ao HIV nem sequer vou falar porque todos nós já sabemos bastante e logicamente q eu não doaria sangue se fosse seropositiva. Quanto à malária, a malária não é uma doença crónica! É uma doença curável. O que me impede de doar sangue sabendo que já não estou doente e não tenho malária há quase dez anos? E, partindo do princípio que sim, há a possibilidade da pessoa q receber o sangue ter algum tipo de complicação devido ao meu sangue, como é então possível que eu possa doar sangue em Moçambique e não aqui em Portugal?? Eu acho q todas essas regras sobre a doação de sangue, de um modo geral, deviam estar legisladas a nível internacional; é de interesse comum que haja mais sangue para doar seja onde for! E o mesmo se aplica quando se fala em doação de órgãos.. Já pensaram nisso?! Se eu for lésbica e morrer (e tiver deixado claro, por escrito, que quero doar os órgãos) e não puder doar o meu órgão por causa disso? É um absurdo!
ResponderExcluirEu,
ResponderExcluirSe você não vê (ou não quer ver)o preconceito e a homofobia que existe (e salta aos olhos)
dentro de tudo isso, paciência.
Lamento por você.
Conheci um cara que trabalhou em posto de coleta e me disse que o preconceito é ainda maior do que se imagina. Mesmo que a legislação não impeça mais uma pessoa tatuada de doar, na maioria dos casos, o sangue doado é pura e simplesmente descartado. Nesse caso, prefiro até que não tirem meu sangue, se é para jogar fora depois!
ResponderExcluirAdèle,em algumas ocasiões, ou a gente arrisca ou não arrisca (e não petisca). Podemos chamar de preconceito o quanto quisermos, mas quem está arriscando a colher e repassar sangue contaminado é que sabe o risco que vai correr,hein?
ResponderExcluirBjs
Protocolo ridículo. Se todos os sangues coletados têm de ser testados, o questionário social-sexual é puramente fruto de mentes tacanhas, desinformadas e preconceituosas. E euminto; minto pq não digo que tenho tatuagem nas costas que fiz no ano de 1995; pq sei queainda que eu tenha tido uma filha em 2009 e feito todos os exames possíveis eimagináveis por conta disso, que meu sangue poderia ser descartado, se os coletadores tiverem mentes tacanhas como as daqueles que criaram esse questionário. Minto pq não permitirei que preconceitos me impeçam de salvar vidas.
ResponderExcluirFatima, segundo já ouvi diversas vezes, quem faz tatuagem uma vez, repete a experiência algumas outras vezes, hein? Você pode ser uma exceção, mas não dá prá ficar analisando caso a caso, né?
ResponderExcluirEu (é meio estranho se referir a outra pessoa como 'Eu'),
ResponderExcluirOlá.
E se a pessoa for coberta de tatuagens, qual é o problema?
Entendo que haveria problema apenas se ela tivesse feito uma tatuagem há pouco tempo, pq há uma 'janela de tempo' na qual o vírus ficaria indetctável ( assim, se a pessoa fez tatuagem na semana passagem e se infectou, e for doar sangue hoje, os testes poderiam dar falsos negativos). Mas se tiverr se coberto da cabeça aos pés de tatuagens e o sangue doado for se testado, não vejo motivo para descartar o sangue dessa pessoa ou impedí-la de doar.
O fato é que na aplicação desse protocolo (que deveria ter como finalidade garantir a qualidade do sangue doado), os aplicadors têm aplicado também seus preconceitos pessoais. Além disso, esse mesmo protocolo contém coisas que não refletem os conhecimentos médicos atuais (que indicam inexistência de grupos de risco), mas sim puro preconceito de quem os idealizou.
Se a OMS entende haver necessidade de um protocolo (e eu acho que sim), esse protocolo atual tem de ser reformulado para outro que ao mesmo tempo esteja de acordo com os atuais conhecimentos médico-científicos e isento de preconceitos injustificáveis que ofendem tanto a dignidade humana dos candidados a doadores, quanto a liberdade sexual deles.
Fatima,
ResponderExcluirÉ por causa de pessoas como você, que mentem, que eu tenho medo de algum dia precisar de banco de sangue.
O fato do sistema parecer injusto não justifica um comportamento totalmente anti-ético como mentir. Ninguém é obrigado a doar sangue. Ninguém precisa doar sangue.
Denise,
ResponderExcluirDeixe eu te contar uma coisa: todo mundo mente.
Se a maioria falasse a verdade, os nossos bancos-de-sangue estariam falidos, pois a maioria dos doadores seriam rejeitados por causa desse protocolo estúpido. Ou você acha mesmo que pessoas como a garota que mandou esse 'depoimento' para a Lola deveria ser rejeitada por ter tido 3 parceiros em um ano?
Anti-ético seria eu aceitar que meu sangue limpo fosse recusado e deixasse de salvar 4 vidas porque no ano de 1995 fiz uma tatuagem.
O custo p testar as bolsas de sangue não muda, Maurício. Todo sangue doado dentro dos critérios da entrevista é submetido aos mais rigorosos testes de doenças sanguíneas, conseguem detectar HIV no período de janela imunologica.
ResponderExcluirOs parâmetros servem p excluir gente sem noção. Se você sabe que nao tem nenhuma doença, já foi testado e cuida da saúde, pode doar sem peso na consciência. Vai da sua responsabilidade social mentir na entrevista, vc pode afirmar sem sombra de dúvidas que seu sangue está limpo? Se não estiver vc nao contamina ninguém, só manda uma bolsa de sangue para o lixo.
Mas aí é que está uma discussão interessante. Sim, pq a discussão sobre o procedimento NÃO é interessante. Como eu já falei anteriormente, existe uma forma bem simples pra se resolver o problema para todo o sempre que funcionaria mesmo entre mitômanos e uma população promíscua com alta incidência de HIV.
ResponderExcluirA questão mais interessante é: Mentir pra doar sangue é benéfico para a sociedade? Por um lado, sim. se vc pensar exclusivamente no caráter prático da coisa, vc está dando sangue que pode ajudar pessoas. Por outro lado, vc está mantendo um sistema escroto funcionando. Isso mantém a escrotidão do sistema, que nunca vai ser analisado porque funciona, e mantém o sistema capenga, porque quem não mentir não vai poder doar e ele vai continuar deficitário.
Eu acredito que a longo prazo mentir seja pior. Como sempre acredito, aliás. Vou dar um exemplo que talvez ajude a entender o porquê. Fiz neuroanatomia com a medicina na USP. Depois de 8 horas de aula, tivemos um prova em que caiu toda a neuroanatomia macroscópica do SNC e funções do tálamo. Quase todo mundo colou, com anuência do professor. Por conta disso, todo mundo passou. Mas de fato, ninguém sabia nada. E esse é o procedimento normal lá. Você só estuda pras matérias da sua especialização, porque o ritmo é insano. Só que ninguém questiona o ritmo insano e frauda o sistema. Quando uma garota questionou o ritmo, o professor falou que há anos que o conteúdo é aquele e ninguém reprovava, o que significava que o problema estava nela. Entenderam o problema de dobrar o sistema? Você faz ele parecer eficiente e ele nunca muda.
Galera, o pessoal das biológicas pode explicar melhor o rigor da triagem ilustrando com números, probabilidades e etc, porém o fato é: doação de sangue é algo que envolve muitos riscos para o receptor.
ResponderExcluirO corte objetivo que é realizado na triagem não tem o intuito de estigmatizar ou discriminar eventuais doadores, mas sim selecionar um grupo de possíveis doadores que serão subtidos a rigoros testes e exames hemopatológicos, mas que, estatisticamente, reúnem menores condições de apresentar a temível janela imunológica (o maior fator de risco para contaminação de hemoderivados).
A conduta sexual não é o único corte objetivo. Viajantes de locais com registro endêmicos de doenças como malária e etc, também estão impedidos. Outro exemplo são o veto a pessoas que foram presas (seja pela presunção de exposição a violência sexual, seja pela pressuposição das condições précarias de higiene ou pelo fato de que o aglomerado de pessoas confinadas é própício para a contaminação por diversas doenças).
DSTs são apenas uma gama das doenças que podem ser transmitidas, porém são aquelas com as quais mais nos preocupamos.
Mesmo com todo o rigor da triagem e dos testes, anualmente há registro de receptores que foram infectados por diversas doenças ao receberem hemoderivados (aids, hepatite, e etc e tal, uma mera gripe pode ser fatal para um receptor).
Mentir na triagem não é uma opção.
As regras valem igualmente para ambos sexos, porém de fato há uma maior restrição na triagem para homossexuais, em especial do sexo masculino.
Quando há algum problema com um receptor todos os doadores envolvidos são chamados para novos exames, e evidentemente quanto mais vezes uma pessoa doa sangue sem quaisquer ocorrências, mais seguro o rol de doadores se torna e é isso que os hemocentros buscam: um maior número de doadores não eventuais que tenham menor probabilidade estatística de doarem sangue durante uma janela imunológica, a fim de minimizar, para não dizer, tender erradicar a contaminação de receptores de hemoderivados.
A questão da doação de sangue não é moralista, não se trata de maximizar apenas o número de doações (e doadores), mas sim de garantir maior segurança aos receptores, e isso se adquire com a formação de um rol maior de doadores não eventuais e que estejam estatisticamente menos sujeitos a uma doação de sangue durante uma janela imunológica.
Doar sangue não é apenas um ato altruísta, é antes de tudo um ato de grande resposabilidade pela higidez de um semelhante que está necessitado de um hemoderivado.
Portanto, seja heterossexual ou homossexual, celibatário, monogâmico ou poligâmico, o doador deve ser honesto durante da entrevista e no voto de exclusão, deve também aceitar o corte objetivo, pois este não está afirmando nada sobre sua pessoa, mas apenas considerando riscos estatísticos variam de tempos em tempos e que são utilizados para alterar os critérios objetivos de triagem.
Esta forma de discriminar não é inconstitucional como alguns disseram, pois não impede que qualquer um exerça um direito, bem como todos os registros preservados em sigilo compatível com atividade médica. Tal discriminação é uma das poucas formas de objetivamente reduzir o número de contaminações aos receptores e esse é o principal objetivo dos bancos de sangue, fornecer hemoderivados seguros a quem necessita.
PS: Entre a doação e a utilização do sangue ou seus hemoderivados decorrem poucos dias, o que impede a janela imunológica seja reduzida através de exames clínicos - apenas a sinceridade do doador pode evitá-la.
Gente, ainda não li todos os comentários, mas há 2 meses meu namorado foi doar sangue. Estamos juntos há 8 meses (na época 6) e no periodo de um ano ele só tinha tido relações sexuais comigo. (inclusive ele havia doado sangue anteriormente, quando estavamos juntos há apenas 2 meses) e NÃO deixaram ele doar pois, como faziamos sexo sem preservativo eles consideraram comportamento de risco. Disseram que ele só podia voltar depois de 6 meses, se não me engano. Detalhe, ele é doador regular.
ResponderExcluirEu acho que essa rigidez não é preconceito, eles estão certos e é melhor não ter sangue no banco do que correr o risco de infectar um receptor.
ResponderExcluirTrabalho na área de saúde e já ouvi de pessoas adquirirem DSTs mesmo com uso da camisinha; As pessoas esquecem que mesmo de camisinha, no menor descuido e contato com secreções pode-se adquirir uma DST. Por isso concordo que quem faz sexo casual com estranhos e os homossexuais são sim grupo de RISCO.
Eu acredito que a Triagem é um modo de diminuir os gastos de exames. Podendo excluir ou atrasar um pouco a doação, afim de não precisarem fazer muitos exames e depois descartarem.Só acredito que executando os exames eles passam a ter mais dados atualizados do que acontece com a saúde do brasileiro e não hipotéticos. Outra coisa,as informações são sempre desconectadas, como uma vez transado sem camisinha (parceiro fixo ou não) após quanto tempo pode retornar para doação?! Uns 6 meses, outros 12 meses e por fim, quem um dia falou a verdade, na próxima não falará mais. Item este, como parceria fixa que acaba sendo mentida. E sinceramente, concordo com quem falou dos homens promíscuo, que são por vezes a maioria. Confuso! Acredito que a utilização de camisinha se torna imprescindível tanto em relacionamentos firmes quanto não, porquê o que não fazia hoje, pode já ter feito antes. Quem nunca fez antes, pode fazer amanhã!Bem, enfim! Doem sangue, mesmo que para isso se sinta constrangido na Triagem, pq eu também me senti!rs E lembrem-se, um dia seu sangue pode salvar do ser que te atendia!!!
ResponderExcluirInfelizmente há indivíduos que querem politizar o sistema de doação de sangue no Brasil... Mesmo nos Estados Unidos onde há um processo muito superior em screening (teste) de sangue contaminado o órgão do governo FDA (food and drug administration) que regula tudo relacionado a saúde do povo Norte Americano vetou pra toda a vida (BANIU) a doação de sangue de gays por os considerarem um grupo de alto risco devido a promiscuidade elevadíssima dentre eles... Os gays ainda lideram com mais de 50% de todos os casos detectados de HIV nos EUA no ano 2012! Na região NORTE-NORDESTE do Brasil por exemplo, onde não há um controle a nível óptimo do banco sanguineo correríamos o risco de contaminarmos milhares de indivíduos anualmente com o eventual sangue gay contaminado. E isso não está restrito a estas duas regiões e poderia acontecer Brasil afora. (Quem pagaria os processos de erro médico? o SUS?) ou os grupos gays que pediram o fim da tal discriminação? É claro que seria o governo com os impostos coletados do povo Brasileiro!
ResponderExcluirPor favor PAREM de politizar esta questão médica.. isso não tem nada haver com discriminação, isso tem haver com a saúde pública e com esta não podemos brincar ou sermos politicamente corretos para agradar a um grupo e jogar com a vida de outros.
Por que são feitas tantas perguntas a respeito da vida sexual (comportamento sexual) do candidato à doação?
ResponderExcluirPorque várias doenças transmitidas por relações sexuais são também transmitidas pela transfusão de sangue. Algumas delas podem também demorar a ser identificadas nos exames de sangue. Por isto, o triagista avalia se a pessoa esteve exposta a alguma situação com um risco maior que o habitual para adquirir doenças sexualmente transmissíveis (DST); uma vez que todas as pessoas sexualmente ativas são consideradas sob risco de adquirir uma DST. Não poder doar por uma determinada situação, não significa que a pessoa apresente comportamento de risco, que seja de grupo de risco ou promíscua. Significa apenas que ela deve aguardar um prazo de segurança para que, se tiver adquirido alguma doença, o exame consiga detectá-la, protegendo o receptor do sangue.
Tenho medo das coisas que ouvi aqui. Mentir para fazer a doação? Será que o intuito é realmente ajudar ou fazer valer a opinião? Os médicos querem proteger o receptor...
ResponderExcluircomigo aconteceu a mesma coisa quando disse que não era casado fui descartado a atendente disse que minha pressão estava alta vi que era mentira
ResponderExcluirPerdão, mas trabalho na área da saúde e num caso de relacionamento estável sem camisinha é sim melhor, pois a questão do sangue e o sexo é a transmissão de doenças como a AIDS, que precisam de um espaçamento mínimo de 6 meses para serem detectados, pois a diminuição no número de leocócitos só é visível após um período de 3~4 meses (os 2 extras são precaução). Portanto com um parceiro estável com mais de 6 meses seria possível detectar HIV no seu sangue antes que ele contamine pessoas que realmente precisam do sangue e que por já precisarem desse atendimento possuem um sistema imune baixo. Portanto esse é um argumento inválido.
ResponderExcluirQuanto ao uso de camisinha nas relações, é relevante sim para você, porém a lei coloca como grupo de risco da mesma forma para evitar constrangimento na hora do médico perguntar detalhes sobre sua vida sexual. Por exemplo, sexo anal também possui contato sanguíneo, a esperma também transmite o HIV (se alguem engoli-la e possuir úlcera, por exemplo, pode vir a ser contaminado), ainda assim, mesmo com a camisinha existe uma chance de transmitir HIV, muito pequena mas existe, essa medida exclui essas chances totalmente, a chance da mentira também (acredito no seu depoimento ao médico, porém existem pessoas que pensam "ahh foi só uma vez, as outras foram todas com camisinha" ai distorce um pouco sabe). Pode ser um pouco dura no papel, mas a medida realmente mostra resultados quanto à diminuição de casos de transmissão do HIV por transfusão sanguínea.
Mas como pessoa leiga, achei muito válida seu entendimento, acredito que essa questão da pessoa ser homossexual não faz sentido, porém a contagem de parceiros sexuais é algo relevante ao processo.
Abraços, tudo de bom.
Aconteceu o mesmo comigo hoje. Sou homem, tenho relações sexuais sempre com camisinha e me senti discriminado quando o médico além de me atestar como inapto à doação, ainda disse que se eu quisesse ser doador, precisaria reduzir drasticamente a quantidade de parceiras.
ResponderExcluirPerguntei qual seria um número seguro e ele disse que acima de 1 parceiro já é risco.
Ainda não li todos os comentários, mas me chamou a atenção o comentário Anônimo da profissional de saúde que aparentemente concorda com a relevância do número de parceiros na determinação de quem pode ou não doar sangue.
Reafirmo que acho um retrocesso para com a ciência e um desserviço para quem precisa de sangue.
Todos sabemos que o sangue doado passa por uma bateria de exames, tais quais tipagem sanguínea, sorologia para hepatite B e C, doença de Chagas, Sífilis e HTLV I e II, além de HIV.
Portanto, o cidadão merece pelo menos o benefício da dúvida, sabendo que o sangue vai ser testado e o dinheiro para a realização do mesmo vem de ninguém menos que o próprio cidadão.
Gente! Pelo amor de Deus! Estamos falando de vidas! Á seres humanos lá fora nessecitandos, se coloquem no lugar deles Vcs gostariam de saber que estão correndo risco de vida por causa de uma transfusão de sangue que foi doado por uma pessoa ingnorante que omitiu informações na hora da triagem? Vamos se conciente porque o nessecitado um dia pode ser vc ou alguém que você ama. Por favor vamos ser mais conciente.
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