Adorei o que uma leitora respondeu para quem vive dizendo que é contra “ismos”, e que machismo é igual a feminismo (e é tanta gente que, se a cada vez que essa baboseira fosse proferida, uma feminista ganhasse um real, estaríamos milionárias, viu?). Segundo Carina Prates, afirmar que feminismo e machismo dão na mesma é como ir a um congresso de Astronomia e insistir em falar de astrologia. Sabe? É interromper um grupo de astrônomos e afirmar “Meu signo é melhor que o seu”, e ainda querer ser levado a sério, mesmo que a pessoa esteja tão flagrantemente falando do que não entende, e sem vontade nenhuma pra aprender.
Macho + ismo = Ruim
ResponderExcluirfêmea + ismo = legal
ta bom...
Conveniente não?
Para quem diz que machismo e feminismo é tudo a mesma coisa, tem um detalhe não menos importante para diferenciá-los:
ResponderExcluir"O feminismo não faz mal a ninguém, já o machismo mata"
Flávio Brito... Só porque o machismo e feminismo terminam com o mesmo sufixo não significam que tenham o mesmo fim. E são simples designações, machismo para o conjunto de convenções da nossa sociedade patriarcal que oprime a mulher; feminismo para o movimento que busca igualdade de direitos para o gênero. Até inventaram um termo que corresponde ao "simétrico" do machismo, o "femismo".
ResponderExcluirMas na boa, eu não vou entrar em uma discussão sem fim com você sobre significações dos sufixos usados na língua portuguesa, sobre vocábulos registrados no dicionário etc. Você já demonstrou em comentários anteriores que não tem conhecimento científico sobre linguagens (SIM! Existe uma CIÊNCIA que estuda a linguagem! Chama LINGUÍSTICA, pesquisa aí!) e segue o senso comum. Dialogar desse modo não vai me acrescentar em nada.
Terto curto, simples e esclarecedor.
ResponderExcluirPena que tem gente que é tão egocentrica que não consegue olhar o mundo em voltar e ver todo o mal que o machismo (e sua gemea, a homofobia) fazem.
Gente não se estressem com o Flávio ele é regido pelo signo de Troll.
ResponderExcluirrsrs
O texto é uma boa analogia, acho que é um bom caminho para combater o machismo, esclarecer que os "ismos" não fazem parte da mesma conjunção de idéias.
:)
Será que abolicionismo, ambientalismo, pacifismo foram fenomenos prejudiciais na história?
ResponderExcluirSerá que como foi algo que já aconteceu no passado, ninguém precisa mais deles por o termos superado supostamente?
Será ruim ensinar mais civilismo à nossas crianças?
Ou querer ampliar o alfabetismo no país?
Será ruim pro metabolismo por mais ativismo nas nossas vidas?
Será melhor esperar o espiritualismo cair do céu e melhorar nosso mundo enquanto sentamos de braços cruzados?
Essa fé cega faz parte do catolicismo, mas não resolve os problemas do nosso federalismo.
E se você fica quietinho no seu comodismo, não dá pra pelo menos respeitar que tá falando sobre os problemas do machismo?
Não dá pra ter mais coleguismo?
Pra entender esse demagogismo só mesmo fazendo contorcionismo.
Tão fenomenal quanto o texto é o comentário da Pili! Parabéns! =D
ResponderExcluirÉ
ResponderExcluiraposto que todas as mulheres que diariamente são mortos, agredidas, estupradas ou mutiladas, tb gostariam de contar outra....
falando em -ismo, nunca entendi porque o termo 'homossexualismo' é pejorativo, alguém me explica?
ResponderExcluirÀs vezes a gente precisa desenhar ou criar analogias, pq a má-vontade de entender o que é feminismo é cruel. =/
ResponderExcluiro texto é ótimo, mas os comentários são ainda melhores...tirando o idiota do Flávio Brito kkkkkkkkkkk
ResponderExcluir@Ju Garcês
ResponderExcluirNo caso de "homossexualismo", o -ismo era indicativo de doença, por isso que não se usa mais esse termo.
Ah, os trolls... como dá pena dessa gente. Get a life.
ResponderExcluirExelente comparação, explica muito bem, a diferença destes dois termos.
ResponderExcluirBom Milena de uma coisa você tem razão, eu não tenho conhecimento científico sobre linguagens, assim como 99,99999999999999999999999% da população mundial, e te pergunto e dai?
ResponderExcluirFeminismo busca igualdade?
Tá bom conta outra vai...
Uma das principais bandeiras do feminismo é a interrupção voluntária da gravidez, desde que seja por livre decisão da mulher...
Perai? E o outro lado?
Porque a mulher não engravida sozinha...
Então na lógica feminista é assim. Se a mulher quiser não ter o filho a decisão é dela e ponto final. Por que na lei proposta pelas feministas não cita que o homem tem voz na decisão.
Uma mulher que opta por não ser mãe não deve ser presa, mas o cara que opta por não ser pai é preso. Legal né?
Cadê a igualde ai?
Nunca vi uma feminista reclamando que não vai entrar de graça na balada para ter igualdade aos homens...
Nunca vi uma feminista reclamando que quer trabalhar mais tempo para a previdência para ter igualdade ao homem...
Nunca vi uma marcha feminista protestando que a mulher deve ser obrigada ao alistamento militar obrigatório para ter igualdade ao homem...
Então corta esse papo de igualde vai...
Niemi Hyyrynen legal só porque que não sou feminista sou trolll....
ResponderExcluirDã....
E tem mai se eu for troll e dai?
Diga não a troll fóbia.
Paz e amor!
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ResponderExcluiraiaiai alguém que se identifica assim me achama de idiota...
ResponderExcluirOfender alguém com quem você não concorda é bem legal.
Continue assim e você vai longe!
Putz... Então, não tem problema você não ter conhecimento sobre uma área qualquer, o problema é ser ignorante sobre determinado assunto e ficar opinando em cima de senso comum.
ResponderExcluirConcordo, mulher não devia aposentar antes de homem... Se grande parte das mulheres não tivesse uma dupla jornada de trabalho: trabalha fora e depois chega em casa ainda tem que fazer serviço doméstico. Porque você vai estar sendo muito hipócrita se disser que a maioria dos homens brasileiros divide as tarefas do lar igualmente com suas esposas ou companheiras. Ah, também quando as mulheres ganharem exatamente igual aos homens isso seja justo. E se você tivesse um mínimo de conhecimento sobre previdência social saberia que isso de aposentadoria com 55 anos é "lenda", o benefício sai achatadíssimo, logo quase ninguém usa disso.
Quanto ao exército, também acho que alistamento devia ser pra todos, pra mulheres, pra gays... Eu só me pergunto porque essas pessoas iriam querer ir para um lugar onde muito provavelmente sofrerão discriminação.
Agora, aprenda a separar, meu caro, mulher de feminista. Nem toda mulher é feminista, nem todo feminista é mulher. Tem muita mulher, em especial algumas de classe média e classe média alta, que prefere manter privilégios (isso não só com as mulheres, é postura predominante entre eles) como não ter que pagar a conta quando sai com um cara, do que lutar por seu direito de ter liberdade sexual, de ter salários iguais etc.
E o aborto. Eu falo o mesmo que disse sobre aposentadoria: o dia em que os homens repartirem essa responsabilidade com as mulheres por completo... Porque ninguém te obriga a SER PAI, te obrigam a pagar pensão, é diferente.
E eu tenho tudo contra trolls, troll é quem abaixa o nível da conversa, quem não tem o que fazer da vida e se diverte irritando os outros. Você não me parece troll, só um pouco descolado do contexto do blog... Ou então é só porque eu tô acostumada com trolls muito piores, do tipo que fala "tá faltando é um container cheio de roupa de peão pra você lavar", "você deve ser uma gorda fedida que não se depila".
Então Milena mais uma vez você acetou em cheio ao afirmar que pareço um pouco descolado do contexto do blog...
ResponderExcluirRealmente não concordo com 60% de muito que leio aqui mas os 40 % com os quais concordo me levam a entrar sempre.
Concordo 100% com contigo e digo o homem tem que lavar a louça, cozinhar e dividir com a mulher os serviço da casa sim.
Mas a terceira jornada não é algo exclusivo das mulheres, pois aqui onde eu moro a maioria dos caras tem dois empregos, faz “bico” por fora e ainda tenta estudar para manter a família e mulher rala igual junto com o caboclo.
Não tenho nada contra o feminismo mas a militância feminista as vezes beira o ridículo pintando as mulheres de eternas vitimas.
Ninguém te abriga a ser pai concordo.
Entretanto caso seja legalizada a IVG a partir do momento que uma mulher opta por não levar adiante uma gravidez ela não terá obrigação nenhuma, nem de natureza financeira.
Que o homem tenha o mesmo direito.
Não é justo que a mulher tenha a escolha de não ter despesas referente a um filho e a homem não.
Que o homem tenha o mesmo direito que a mulher de optar pela não paternidade da mesma forma que a mulher inclusive sem despesas financeiras, sem ir para a cadeia.
Flávio, olha o que você tá dizendo! Se um homem "opta por não ser pai", sobra pra mulher ser mãe e pai; se uma mulher "opta por não ser mãe" (no caso de aborto e de colocar pra adoção) ambos estão isentos da responsabilidade. Esse é o disparate.
ResponderExcluirBom, procura entre as resenhas de filmes da Lola "Revolução em Dagenham" e "Terra Fria", você vai entender o que eu tô falando quando digo "dividir tarefas". Porque, sim, tem muito homem que trabalha e estuado, tem muita mulher também, mas quantos ajudam em casa? O cara chega em casa e acha que é direito dele se jogar no sofá e tomar cerveja. A mulher acha que é obrigação dela arrumar a casa como der.
Exemplo disso é esse texto que eu li no Papo de Homem outro dia: http://papodehomem.com.br/uma-geracao-de-homens-criados-pelas-maes/
O cara dá um PUTA DISCURSO sobre como a figura paterna faz falta na criação dos filhos, e no final diz "Eu não trabalho dez horas por dia num emprego que eu odeio, venho para casa, brinco com meus filhos uns poucos minutos e então abro uma cerveja em frente à televisão."
Então é isso que é a obrigação de pai pra ele... E infelizmente, é isso que muitos homens no Brasil acham que é a obrigação paterna.
E aborto não é só questão de ter controle sobre o próprio corpo, é questão de saúde de pública. Quem tem grana paga clínicas clandestinas bem equipadas, quem não tem cutuca o feto com vara de marmelo e pega infecção. Muito justo né...
Disparate é ideologia do movimento feminista de que no aborto cabe ao homem se calar e subordinar a mulher.
ResponderExcluirA paternidade passa a ser uma concessão que a mulher da ou tira do homem independente da sua vontade.
E ainda me vem com a falácia de igualdade.
Quanto às tarefas domésticas e paternidade já te dei minha opinião, ambos devem dividir igualmente as tarefas.
Aborto só é questão de saúde publica em discursos de militantes feministas. Pois até mesmo as mulheres divergem desse discurso de
s ativistas feministas.
Problema de saúde publica é falta de hospitais, de médicos, de aparelhos hospitalares, de material básico como gase e soro, é a dengue é a falta de saneamento básico que mata crianças pais a dentro...
Mas supondo que a IVG seja legalizada (e vai ser sim, é apenas uma questão de tempo assim como foi em Portugal) vai acontecer o seguinte:
A mulher rica vai pagar uma clinica de boa qualidade.
E a Mulher negra e pobre vai entrar na fila do hospital público, onde uma consulta leva meses para ser marcada. E vai esperar até o feto maturar e chegar ao parto ou vai morrer no açoguiro da esquina cutuca o feto com vara de marmelo...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMas Milena aprofundando esse assunto não sei se é inocência ou má fé das ativistas feministas que defendem a legalização...
ResponderExcluirAcredito que sejam as duas coisas dependendo de cada caso:
Inocência por querer implantar uma legislação similar a Européia a realidade brasileira. Os “Inocentes defensores” da legalização parecem não conhecer a realidade do SUS. Onde pessoas esperam meses por uma simples consulta (já vi reportagens onde é espera varia entre sete e onzes meses). Há casos em que só entrando na justiça para conseguir atendimento.
E olha que estou falando do hospital de base em Brasília a cinco minutos da esplanada dos Ministérios. Se aqui falta até esparadrapo e atadura, imagine interior adentro do país.
Mas os “Inocentes defensores” da legalização, tem o sonho lúdico que assim que for assinada a legalização, a nossa realidade será igual a da Europa.
A mulher em questão de pouquíssimos dias será atendida nos SUS por uma junta formada por psicólogos, médicos, enfermeiros, conselheiros. Fará os exames, com ultra-som e tudo. (No mundo real esses aparelhos em Brasília quando não estão quebrados estão sendo licitados).
E claro que não haverá objeção de consciência, toda a equipe do hospital esquecerá seus valores pessoais para atender prontamente e da forma mais agradável a mulher...
E no mundo de sonho dessas pessoas quando o aborto for legal não haverá mais clinicas clandestinas. Não, claro que não.
Da mesma forma que não há CD’s, DVD’s e cigarros ilegais a venda, pois todos eles são legais em nosso país. Na imaginação fértil dessas pessoas esses açougues que segundo eles matam milhões de brasileiras todo dia vão desaparecer.
Mas no mundo real o SUS não funciona, faltam médicos, enfermeiras, esparadrapo, soro. Sem falar da parte do atendimento psicológico NE. As feministas acreditam que a mulher vai atendida em questão de uma semana por psicólogos, médicos, enfermeiras e com ultra som pra ver a idade gestacional do “Produto da concepção”. Por que é claro abortos depois do terceiro mês não vão acontecer no país, pois a lei não vai permitir (Não da pra digitar sem gargalhar).
Quando uma mulher conseguir fazer todo esse procedimento o “Produto da concepção” vai estar engatinhando pelos corredores do hospital.
Para as ricas nada vai mudar, continuarão em suas clinicas higienizadas, com conforto...
E as pobres?
Fila de espera do SUS? (meses de espera)
Acho que não.
Vão pro açougue barato que a vizinha da prima da cunhada da amiga do chefe indicou... (mas a lei não permitir estabelecimentos ilegais) que utopia.
Como o bom administrador que sou a legalização até me anima Sabe pois, como as feministas dizem: todos os dias morrem milhões de mulheres no Brasil “vitimas” de aborto.
Ai o administrador olha o mercado faz os cálculos milhões de aborto vezes preço por aborto = Um lucro astronômico.
Ok, a gente concorda que os homens têm que dividir as tarefas. Mas o que eu tô tentando dizer é que isso NÃO acontece na maioria dos lares brasileiros.
ResponderExcluirVocê não pode se esquecer de quem carrega o filho. É a mulher que vai passar por transformações drásticas no seu corpo, que vai estar sujeita a depressão pós parto. Se essa jornada já é complicada pra quem espera o bebê, imagina pra quem não o quer.
Se o aborto fosse legalizado, pelo menos as mulheres pobres não iam ter que correr o risco de ir pra cadeia depois de passar por todo um transtorno. Isso de apontar que todos os problemas do SUS pra minimizar a importância da legalização do aborto equivale a dizer que uma causa social X não tem tanta importância porque "tem criancinhas morrendo de fome na África". Eu compreendo que a legalização não vai mudar o quadro geral da saúde no Brasil. Mas se for legalizado, vai piorar? O quadro já não é de desamparo agora? Uma questão não anula a outra. Precisamos melhorar o sistema de saúde público no Brasil E precisamos legalizar o aborto.
Fábio Brito e Milena...
ResponderExcluirO debate de ambos tem pontos a considerar e é muito interessante e polêmico.
Penso que há muito que melhorar, mas já foi falado aqui em outros posts de que procurar resolver a causa e não a conseqüência é a melhor saída.
Clarooooo...campanhas, informações, preservativos e métodos anticoncepcionais mesmo sendo distribuídos gratuitamente não são utilizados como deveria.
Mas aí, a responsabilidade sobre uma gravidez indesejada é só uma questão feminista ou machista? Penso que não, isso é uma irresponsabilidade de todos.
A lei pode garantir uma diminuição de crianças abandonadas, rejeitadas ou melhorar a saúde pública, mas como o Flavio colocou, a lei não vai mudar a “ideia” das pessoas que não são a favor e com certeza, mesmo questionável essa noção ou sem noção das pessoas, o tratamento a ser dado será questionável.
Logo, para todas as "vítimas" de preconceito mesmo com a lei (e aqui considero questões como as de homossexuais e negros mesmo com direitos garantidos) não irá alterar a visão que os contrários têm. O tratamento não será priorizado, infelizmente!
Uma vasectomia ou laqueadura para os decididos é uma boa saída. Para os indecisos, consciência.
Respeito às opiniões, mas não concordo completamente com o extremismo.
Ah, essa questão do corpo da mulher, sinceramente isso é o de menos, ok?
gre, pode ser o de menos pra você, mas pra uma menina que ainda nem terminou os estudos, ficar 9 meses carregando um filho tem tudo pra atrapalhar suas possibilidades profissionais no futuro.
ResponderExcluirse a mulher vai carregar o bebê e ter que se virar pra doar o filho pra adoção depois, além de enfrentar o preconceito da sociedade, nada mais justo que ela possa decidir se quer ter aquele filho ou não.
flavio, eu entendo seu argumento de que o homem tb pode querer decidir. mas esse caso (do homem querer assumir o filho sozinho, sem a mãe) é algo tão raro q vc n pode criar uma regra geral pensando na exceção.
por mera hipotese, o pai poderia fazer um contrato, assim como contratos de casamento, assumindo a inteira responsabilidade pela criança, desde o momento da concepção até o parto, oq inclui, obviamente, os gastos da grávida nesses 9 meses.
mais uma vez, eu repiso: é ela q vai carregar a criança. vai ficar suscetível à pressão alta, enjoos, dores, desregulação dos hormonios, carencia de nutrientes, complicações no parto (como hemorragia, aneurisma, eclampsia) q podem levar até mesmo à morte
é justo OBRIGAR q uma mulher se exponha a esses riscos contra a vontade dela pq outra pessoa quer aquele filho?
fora o fato de engordar, readequar seu regime alimentar e de exercícios (se ela está acostumada a atividades pesadas, por ex, passar o dia inteiro em pé de um lado pro outro, ela vai ter q se readequar, arrumar outro emprego ou parar de trabalhar, certo? quem vai ter q pagar por eventuais perdas financeiras é quem deseja a criança)
aí, sim, qd a criança nascesse, ela seria entregue ao pai, terminando os vínculos entre os 2... (claro q eventuais consequencias à saude da mãe tb teriam q ser pagas pelo pai)
podemos concluir, portanto, q n é só uma questao de dinheiro. de escolher sustentar o filho e indenizar a mãe. é uma questao de ser forçada a assumir riscos. e isso é totalmente inviável.
por mais que se determine uma "indenização", se a mulher virar um vegetal pq teve eclampsia, não há dinheiro q pague. fora os 9 meses da vida dela q ela abdicou pra viver em função do bebê.
e nem dá pra comparar uma situação dessas com pensão alimentícia. primeiro pq o código civil não obriga apenas O PAI a pagar. se o pai fica com a guarda do filho, A MÃE tb pode ser obrigada a pagar pensão, sob pena de ser presa.
é uma falácia dizer q essa lei existe pra privilegiar mulheres e prejudicar homens. oq ocorre é q 99% dos casos de filhos indesejados, é A MÃE q se vira pra criar, pq o pai simplesmente desaparece, como se aquilo ali n fosse problema dele, como se ela, a mãe, tivesse desejado a criança sozinha.
muitas das vezes ela TAMBEM NAO DESEJOU, mas nem por isso ela tem a prerrogativa de "dar no pé". ela se vira pra criar o filho, simplesmente.
a legalização do aborto estaria simplesmente devolvendo a essa mãe o poder de escolher se quer aquela gravidez. e, como a milena já disse, o aborto tira a obrigação não só das costas da mãe, mas tb do pai. se não há filho, não há obrigação de criar, nem de dar pensão.
Legal seu ponto ponto de vista.
ResponderExcluirMas e se o cara quiser ser pai?
Como eu disse é uma lei que vai
tirar o direito da paternidade.
Pois a paternidade é algo que a mulher vai decidir e que na lei o homem não vai ter voz.
E pergunto novamente cadê a igualdade que as ativistas feministas tanto falam?
Se apenas a mulher decide?
A legalização do aborto é muito favoravél as mulheres nunca neguei isso. (Mas a legalização não vai mudar a realidade das pobres como eu disse)
A mulher vai poder ter um filho no tempo que lhe for conveniente...
Do parceiro que lhe for conveniente (inclusive financeiramente) Ou você acha que o filho de uma cara milhonario vai ser abortado da mesma forma que o filho de um auxiliar de pedreiro?
Agora como diz i projeto de lei "é por livre decisão da mulher" ou seja o babaca que jerou ou que deu os 50% de contribuição tem que ficar calado e se subordinar a vontade da mulher...
Se o sonho do cara for ser pai e mulher decidir abortar só cabe a ele baixar a cabeça...
Se o cara não quiser a criança ele é obrigado a pagar pensao ou cadeia...
e einda me vem com esse papo de igualdade...
Sem falar do fato das pobres né, as ricas vão para as clinicas que vão lucrar muito. Mas isso vai gerar renda pro estado, impostos, empregos...
E as pobres vão pra fila de espera nos hospitais públicos, meses de espera por uma consulta....
Não vai mudar em nada a realidade da mulher pobre.
Flávio, lê o que a ana_alice disse, ela conseguiu expressar as coisas de um jeito que eu não consegui, embora eu tenha pensado em muitos aspectos do que ela diz.
ResponderExcluirE quanto à situação das mulheres de baixa renda, eu já disse o que penso. Aliás, eu acredito que o aborto ia melhorar a situação da mulher no geral, porque muita brasileira não tem dinheiro pra pagar uma clínica de aborto, mas tem plano de saúde (hoje cada vez mais acessível - não que eu seja a favor da privatização da saúde, só estou expondo a realidade, ok?).
Repito, a legalização do aborto não vai contra a melhoria no SUS, ambas as causas podem e devem ser defendidas ao mesmo tempo.
Gre, tudo bem, tem que resolver as causas, mas a gente não pode ficar parado enquanto isso não se resolve. É muito bonitinho dizer "a saúde tem que melhorar" e enquanto isso não acontece várias mulheres continuam morrendo por uma causa evitável.
ana_alice:
ResponderExcluirQuando me referi ao "de menos" me referi somente e tão somente ao corpo como estética, pois a citação foi: "É a mulher que vai passar por transformações drásticas no seu corpo".
Repito, há muitos pontos que considero no debate, mas alguns discordo. Não posso ignorar os detalhes simplesmente porque concordo com a ideia principal.
Milena,
Ao final do seu post, você concordou comigo quando diz: "Gre, tudo bem, tem que resolver as causas, mas a gente não pode ficar parado enquanto isso não se resolve. É muito bonitinho dizer "a saúde tem que melhorar" e enquanto isso não acontece várias mulheres continuam morrendo por uma causa evitável". CAUSA evitável, foi o que eu disse.
E ainda, vejo riscos de morte em ambas as situações, gerar ou abortar. Não é questão de ser bonitinho. É questão de ser prático e realista. A saúde não vai melhorar e os abortos mesmo legais não vão ter garantia de atendimento prioritário. Como para todas as outras necessidades emergenciais o tempo não para.
Só para deixar claro, não sou contra o aborto, ok? Mas não vejo isso como uma causa feminista, e sim de liberdade de escolha do ser. Apenas me pronuncio porque acredito que debates como esse acrescentam à todos outras visões que nunca antes foram desenvolvidas. Será que idéia fixa em algo realmente está ostentada pela melhor análise?
Sou veemente a favor do aborto em casos de estupro, pois a mulher não tem como evitar a gravidez, não teve a opção de se prevenir e óbvio, por ser caso evidente de gravidez indesejada.
Obrigada pelas contribuições...
olha, pro caso do pai que realmente sonha em ser pai biológico, sem adoção, há sempre a possibilidade de se legalizar a barriga de aluguel, assim como já há bancos de esperma.
ResponderExcluiraté onde eu sei, essa prática é permitida nos estados unidos (inclusive mediante indenização financeira), mas no brasil é proibido. mas se a gente lembrar que lá o aborto é legalizado, acho coerente que se permita a capitalização desse "serviço" tb.
acho bem capaz de haver mulheres dispostas a doar o óvulo e/ou emprestar o útero, se forem pagas pra isso. tanto essa hipótese quanto o equivalente masculino (banco de esperma) seguem a mesma lógica da prostituição: vc dispor do seu corpo da maneira como bem entende, desde que haja um acordo favorável ao interesse de ambas as partes.
Gre, eu não me expressei muito bem, desculpa. Quando eu falo em "transformações drásticas no corpo" está incluso doenças da estação e traumas pós-parto. E quando eu disse "causa evitável" é porque se o aborto fosse feito com a devida higiene, muitas mulheres não pegariam infecções que se desdobram em óbito, não falei de método anti-concepcional. Claro que é muito melhor ensinar as pessoas a se prevenir, não há dúvidas. Mas gravidezes indesejadas continuarão acontecendo, não dá pra esperar um mundo com 0% de gravidez indesejada, muito menos pra julgar as pessoas com quem isso acontece, cada caso é um caso.
ResponderExcluirAmei o post. Resumiu tudo. Quem solta essa do ismos, já deixa na cara que o nível cultural não é lá essas coisas.
ResponderExcluirE pra mim ser prático e realista é saber que sim, o ideal é melhorar o SUS, mas não ignorar medidas que possam melhorar a saúde em geral enquanto isso não acontece. Uma analogia é as cotas pra negros nas universidades: "sou contra, o governo tem é que melhorar a educação de base", claro que tem, mas enquanto isso não acontece os negros de baixa renda vão continuar sem acesso à educação superior? Isso pra mim não é encarar a realidade, não é ser prático.
ResponderExcluirDescriminalizar o aborto vai melhorar a saúde pras pessoas de classe média e classe média baixa, e se para algumas não vão ter o suporte clínico necessário, pelo menos elas não vão correr o risco de depois ir parar na cadeia.
Que bom que fui compreendida Milena. Entendeu o ponto a que me referia sobre a causa e a prevenção. Utopia seria acreditar que tanto medidas preventivas como a legalização do aborto fosse melhorar radicalmente a saúde neste país quanto a estrutura e atendimentos.
ResponderExcluirSó por isso que digo nem tanto ao mar nem tanto à terra.
Não sou completamente contra o aborto,um direito individual, escolha e liberdade da mulher que sim, agregaria na dimunuição de mortes, infeccções e traumas bem como abandonos de incapazes, rejeições e crianças criadas em ambientes desestruturados porque a mãe não teve como evitar a gravidez.
Mesmo assim é complexo quando pensamos que toda medida pró tem seus contras e aí está a polêmica. A banalização da vida.
A banalização da prevenção.
Quantas vidas seriam ceifadas porque ficaria fácil resolver com a legalização do aborto?
Como ficariam os índices de pessoas com DST's?
E para os casais que não podem ter filhos, ou em caso de casais homossexuais como seriam atingidos com a legalização do aborto?
Essas perguntas me faço toda vez Milena e tenho muitas dúvidas se ess medida resolveria tudo mesmo.
Faço minhas considerações, não sou contra mesmo, mas toda ação tem reação e essa seria mesmo melhor para todos? Ou apenas para as mamães, que sim, não se preveniram e não querem arcar com as consequências. Liberdade com responsabilidade é melhor não acha?
***excessão de estupro e feto anencéfalo ok?
Mas penso que não chegarei a um ponto comum com você, e de qualquer forma foi válido sim o debate.
lol, mas astrólogos entendem de astronomia... seria mais provável um astrônomo chegar num congresso de astrologia e falar besteira, como já fizeram quando espalharam a besteira do 13º signo... :p
ResponderExcluirMuito bom o post Lola, como sempre.
ResponderExcluirAbraços.