Gente, a entrevista do lendário Francis Ford Coppola ao também lendário (por motivos diferentes) Jô foi das piores que já vi na vida, sem exagero (veja aqui, antes que ela desapareça). Não gosto do Jô, nunca assisto, e entendo que em doze ou quatorze minutos não dá pra fazer milagre, mas o mínimo que se podia esperar era que ele estivesse bem preparado. Não. Ele não sabia que: 1) Coppola dirigiu Tetro, o filme que veio divulgar no Brasil (ou por que ele estaria dando entrevista? Porque gosta? Dá pra ver pela cara nada simpática dele que não gosta!), 2) que Tetro foi lançado em Paris no ano passado, 3) que os pais e avós do diretor eram todos italianos, 4) que Coppola produziu um filme chamado Assassination Tango, com Robert Duvall,5) que Coppola acharia ruim e barato o vinho que a produção arranjou pra ele (ok, o diretor foi indelicado, chamando o vinho de ordinário), 6) que o avô de Coppola não trabalhava numa vinícola... em Nova York, 7) o nome do ator principal de Tetro (Vincent Gallo), e 8) esta é a pior de todas: Jô pergunta pro Coppola se ele sempre produziu todos os seus filmes ou se tinha alguém controlando – sendo que suas brigas com Robert Evans entraram pra história de Hollywood! (Note como o Coppola coça o nariz quando Jô lhe pergunta isso).Qualquer entrevista com tantas gafes – o entrevistador diz no quarto minuto, “Não estou bem informado!” - seria um desastre. Mas Jô ainda faz perguntas genéricas como “Você toma vinho em todas as refeições?” e “Quanto tempo você levou para escrever o roteiro?”. E comparar o poder dos produtores de hoje com os da época dos estúdios é uma temeridade. Coppola não é carinhoso, mas o que ele poderia dizer pra alguém que lhe fala, seriamente, que a cena mais apocalíptica de Apocalypse Now é a dos helicópteros? Só mesmo um “Oh yeah” (entonado quase como se fosse um “Duh!” Aliás, repare também a cara de “O que estou fazendo aqui?” do diretor ao ter que ouvir do Jô que é mais fácil para argentinos e espanhóis trabalharem juntos, por causa da língua).Essa entrevista é pra enterrar a reputação de qualquer um. Como diz Marlon Brando no final de Apocalypse, foi “the horror, the horror”. Um estagiário entrevistando Coppola faria melhor. O Borat faria melhor! (pelo menos seria engraçado). E sem insultar os universitários na plateia no final, ao dizer que, sem a tradução simultânea, eles ficariam olhando pro teto durante 14 looooongos minutos.
É, eu tive o desprazer de assistir. Minhas estranhas estão em guerra desde então.
ResponderExcluirNão creio que perdi essa... ah hahaha eu gosto do Jô. Mas se for tão ruim quanto a Lolinha falou, talvez ele caia um pouco no meu conceito... vou assistir e volto a comentar por aqui.
ResponderExcluirUm beijo do seu fã predileto
E :D estamos pertos do bolão ... esse ano é meu!
o Jo estava muito nervoso. Mesmo assim não é desculpa pra tantas gafes!!!
ResponderExcluirLola, e a sua edição (com fotos) está primorosa. :o) Adorei.
ResponderExcluirSe Jô Soares sabia fazer entrevistas desaprendeu.
ResponderExcluirQue nos resta?
Muitos papos furados e constrangimentos a granel.
Coitadas das mulheres, por exemplo, que só vão lá para receber cantadas de quem apresenta mais um programa na madrugada que só faz insones conseguirem dormir enfim...
Sad!
ResponderExcluirVergonha alheia mode on.
O inglês do Jô consegue ser pior que o da Marilia Gabriela.
ResponderExcluirOu, depois do que o Jô Soares fez na abertura do FLIP de Paraty, eu não sei como não decretaram o ostracismo a ele... Mas pior do que isso foi quando o Lynch foi à UFMG. O nível das perguntas foi tão lamentável, que ele fez o seguinte comentário após a única pergunta coerente feita: "Finalmente uma pergunta sobre cinema!" Desperdício de oportunidade de aproveitar a presença de diretores renomados, triste isso...
ResponderExcluirNão assisti. Quando soube que Coppola estaria no Jô, logo pensei "ai vem mais uma gafe." Tudo bem, como você disse são 14 minutos...mas ele conseguiu (como vi agora em seu texto e nos vídeos que estão rodando a internet) bater recordes de gafe ><
ResponderExcluirÉ de chorar, não sei se de tanto rir, ou de vergonha mesmo u.u
Beijo Lola x}
Eu também fiquei horrorizada e lamentei profundamente o desperdício de tempo deste talentoso diretor/produtor que tanto já contribuiu para meu encantamento. Triste.
ResponderExcluirNossa, eu assisti e morri de vergonha.
ResponderExcluirÉ muito despreparo...
Nem chega a ser engraçado mesmo, só trágico.
O que mais me chamou a atenção foi o nervosismo do Jô, como se fosse um jovem em início de carreira. Jô tem bagagem de inúmeras entrevistas.
ResponderExcluirEle tem os motivos dele, vou respeitar, eu não faria melhor. Também me sentiria intimidado diante de um senhor sério como Coppola.
Me deu vergonha alheia mas tudo bem, vou perdoar.
Não assisto a programas de TV já faz uns bons 10 anos, não tenho muita paciência. Acho esses programas de entrevistas todos iguais, pouco informam, pouco divertem e, na maioria das vezes, são apenas cenários de puxa-saquismo. Sempre considerei Jô Soares, o entrevistador, não o comediante, superestimado, além de personalista. Assisti há pouco à entrevista com o Coppola - por recomendação sua - e achei tudo muito constrangedor. Vida inteligente na TV é raridade.
ResponderExcluirDesculpa, Lola, mas eu não vou assistir. Coppola é dos meus favoritos. Não quero vê-lo num momento constrangedor.
ResponderExcluirO Jô nunca foi muito preparado para as entrevistas. No meu ver é um grande improvisador. Alguns improvisos dão certo e quase sempre os entrevistados são generosos com ele.
aaah que coisa mais constrangedora! tudo bem que o coppola pareceu um nojento de ficar reclamando do vinho (não vi, tô me baseando no seu texto), mas por que esse Jô não se preparou??? também faltou humildade a ele, nesse sentido.
ResponderExcluirMárcia, recomendo a você mais paciência em sua vida. Tem coisas boas na TV, sim. Você é radical demais. Há coisas boas em todos os lados, é só abrir os olhos.
ResponderExcluirAlguém ainda tem paciência com um entrevistador que quer aparecer mais que o entrevistado?
ResponderExcluirLembro que quando ele levou o programa de entrevistas para a Globo eu ainda assisti algumas vezes, mas depois que me dei conta de que alguns entrevistados mal conseguiam falar, tive certeza de que não valia a pena.
Depois disso, nas poucas vezes que assisti suas entrevistas, tive a impressão de que está cada vez pior.
Marcia,
ResponderExcluirO Alessandro tem razão sim! Tem muita coisa boa na TV, como por exemplo, Pânico na TV, CQC, alguns programas da MTV, como o Furo MTV e MTV Comédia.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAlessandro, você não me conhece e me julga radical por não gostar mais de TV. Ao contrário do que pensa, sou extremamente paciente - apenas não tenho mais paciência, e não quero ter, com a mesmice dos programas de TV - e, acredite-me, algumas pessoas do meu círculo ficariam extremamente chocadas por alguém me chamar de radical. O fato é que não tenho prazer em assistir a mais nada na TV. Você espontaneamente faz coisas que não lhe dão prazer? Assisto a filmes que eu mesma compro, ouço música, estudo piano, leio livros, revistas, quadrinhos, me divirto com os amigos, viajo, só pra citar algumas atividades e, quer saber, não há espaço no meu dia a dia para televisão. Estou feliz, Alessandro, é isso que importa.
ResponderExcluirAbraço
Márcia, não te chamei de radical em sua vida, não te conheço. E sim radical com relação a não assistir TV, você mesma falou que não assiste há 10 anos.
ResponderExcluirClaro que dá pra ser feliz sem assistir TV, mas com tantos canais e tantos programas, certamente deve ter algum que a deixará mais feliz ainda. Por exemplo, deve passar algum show ou algum clipe de música que vc gosta, algum programa sobre piano, etc.
Shiryu, gostei da ironia, assim suponho.
ResponderExcluirAbraço
Eu estou surpreso com os comentários porque fica parecendo que o Jô vem fazendo entrevistas excelentes desde sempre. Eu parei de assistí-lo quando
ResponderExcluirseu ego ficou maior que seu respeito pelos entrevistados. Ele não deixa os entrevistados falarem, interrompe todos para contar histórias próprias, e desperdiça a oportunidade de ficar calado quando os entrvistados vão contar algo de importante. Quando um entrevistador começa a achar que os entrevistados não podem brilhar mais que ele, só nos resta um opção: o botão POWER do controle remoto.
De qualquer maneira, muito legal o seu post com as imagens. Abraços
Shiryu, não gosto de seus comentários no blog da Lola. Mas vou te responder que eu odeio esses programas que vc citou.
ResponderExcluirAlessandro, não me faz falta, querido. Já tive TV a cabo, mas saturei, simples assim. Quanto ao piano, tudo o que me interessa está ao alcance: concertos ao vivo, partituras, gravações, além da troca com os amigos músicos, e, atualmente, vídeos no youtube e blogs dedicados ao tema.
ResponderExcluirAbraço
Jô é um daqueles, não raros, casos que começa a fazer sucesso noutro canto, e a Vênus platinada cobre o salário e convida pra fazer, quase, a mesma coisa no plim plim, e aí a direção mata tudo...
ResponderExcluirJô no SBT era assistível, Jô na globomente é intragável, ainda por cima que o ego ficou maior que a própria rede bobo...
Esclarecendo que Jô era do plim-plim e foi pro SBT, mas ele voltou pro lar dos Marinho por conta do 11:30
ResponderExcluirFaz tempo reparo que o Jô Soares parece que faz entrevistas no piloto automático, sempre lendo a pauta sobre a mesa e sem a menor empatia com o entrevistado. Só é mais simpático quando vai alguém do seu círculo de amizades. Igual ao Casseta e Planeta, devia pensar se não tá na hora de acabar com o programa.
ResponderExcluirLola, é por essas e outras que eu amo seu blog! Em que outro lugar virtual a grande maioria desprezaria o Jô Soares? (Nem to falando dessa entrevista específica, mas sim do programa dele em geral).
ResponderExcluirConcordo com o Luke, há anos não vejo o Jô Soares, desde que começou a usar os entrevistados como 'escada' para se exibir. Uma pena, porque em priscas eras o programa era das melhores coisas na TV.
ResponderExcluirNão vi a entrevista toda e não sei em que condições ela foi feita. Fico imaginando se não foi agendada no último minuto (algo até comum em TV) e a turma da produção do programa errou feio na hora da preparação. Porque, claro, o Jô Soares - pessoa - não tem que saber sobre o filme ou o diretor, mas o Jô Soares - entrevistador - tinha que saber sim, ou ser bem preparado...
Fiquei com pena não, é bom levar umas assim pra não se achar a última Coca Cola do deserto.
Mas também é antipática a atitude do Coppola. Se tudo foi feita às pressas e ele não queria estar ali, paciência. É o diretor do filme, está divulgando o trabalho, 'it comes with the territory'.
Muito ego por ali, tenho muita paciência pra essas coisas mais não... :)
abraço
Mônica
@madamemon
Aronovich:
ResponderExcluirEu tenho a impressão que abduziram aquele Jô Soares, o bom entrevistadordo SBT (que, as vezes, até parecia genial) e colocaram um clone oco no lugar. Não da pra entender.
Eu não sou um especialista em inglês, mas se não me engano a palavra ORDINARY que dizer comum português, então não é ofensa ou falta de educação do Copolla, mas uma simples constatação do fato do vinho ser normal.
Não achei o Coppola antipático. A entrevista foi sem graça mesmo. Pelo que me lembre do Jô (faz tempo que não assisto), as entrevistas em inglês são piores que a média mesmo.
ResponderExcluirE ordinário de repente não é a melhor tradução para "the most economical one". Não se adicionou algo na tradução?
Nao acredito q nao vai aparecer ninguem aqui pra defender o Jo! Ele nao tem fas, nao? Sera que eh o que a L.Archilla disse, que so aqui pra ele ser execrado publicamente e ninguem vir em sua defesa?
ResponderExcluirSobre o "ordinary wine", acho que foi isso que o Coppola disse. Mas nao foi so a palavra "ordinary", que, sim, talvez nao tenha a conotacao negativa que tem em portugues. Eh que ficou mal desde o comeco. Coppola insistiu bastante que aquele vinho era barato, vinho de mesa, e ah, eu acho isso indelicado. Por outro lado acho tb uma tremenda bola fora da producao servir um vinho "barato" pra um especialista (enologo, eh isso?), um cara que tem vinicolas e tal. Mas, se fosse so isso, a gente ate deixava passar. Na minha opiniao, o Coppola nao eh muito simpatico nao. Ele respondia varias perguntas com monossilabos. Claro que as perguntas eram as piores possiveis. E nao entendo como, mesmo com ponto eletronico (que o Jo usa), o cara deixa escapar algo como "Essa nova safra de atores argentinos eh excepcional!" pra se referir ao filme do Coppola sem nenhum ator argentino! Vergonha alheia mesmo.
Pois é, Lola. Acho que agora vou fazer uma pequena defesa ao Jô.
ResponderExcluirSuponho que ele teve pouco tempo para se preparar para essa entrevista, para aproveitar o pouco tempo de Coppola no Brasil. Com pouco tempo não daria para fazer uma grande entrevista, mesmo. Mas é melhor fazer do que não fazer.
A entrevista me lembrou a Madonna na Marília Gabriela, na época de Ray Of Light. Ela foi monossilábica em várias perguntas.
Na entrevista seguinte, com Ingrid Guimarães, ela falou "Eu achei tão chique entrar depois do Coppola." E o Jô: "Eu achei um alívio". aiuhiauhia
Lola,
ResponderExcluircomo eu disse, o Jô era um excelente entrevistador. Hoje não é nem sombra do que já foi. Mas acho que não é uma questão de ser ou não fã dele. Se a entrevista foi ruim - e, em grande parte por culpa dele - não vejo porque as pessoas deveriam automaticamente sair em sua defesa, né? Pisou na bola, simplesmente; não teria cabimento um eventual 'ah, mas é o Jô, né...'
abraço
Mônica
Uma parte da entrevista foi cortada, na íntegra foi assim:
ResponderExcluir- Nesse caso, conheci fatos sobre a minha família. Coisas que eu não entendia. Por exemplo, quando minha filha atuou em alguns dos meus filmes, eu pude conhecê-la mais profundamente, principalmente durante O Poderoso Chefão III.
- Ah, você já dirigiu sua filha?
- Sim.
- E hoje o que ela faz?
- Trabalha com cinema.
- Que interessante.
Ha ha, Julio, adorei! Dava pra fazer um post só com "partes da entrevista que não foram exibidas".
ResponderExcluirJô: Além da sua filha, tem outras pessoas da sua família que trabalham com cinema?
Coppola: Uhn, tem. Tem a Talia Shire, minha irmã. E o Nicholas Cage, meu sobrinho.
Jô: E é seu sonho algum dia trabalhar com eles?
Coppola: Minha irmã trabalhou nos 3 Godfathers. E eu dirigi o Nic em Peggy Sue.
Jô: O cinema argentino tá numa safra excelente atualmente! Quer mais vinho ordinário?
Ah, gente, o Jô é um imbecil. Eu até assisto a coisas idiotas na TV, mas se tem algo com o qual eu não sei lidar, é vergonha alheia. E eu sinto muita vergolha alheia por ele. Mesmo assim, fiquei boba com algumas coisas. Esse diáologo que o Julio descreveu... nossa, eu mudaria de canal na hora, de tanta vergonha!
ResponderExcluirEu assisti a entrevista pelo youtube e confesso que nem consegui prestar muita atenção porque estava dando muita vergonha. Mas a parte do vinho eu acho que foi o seguinte. O Jô achou que seria legal servir o vinho do Coppola porque ele nunca deve ter provado. A produção de merda dele só encontrou uma garrafa da linha mais barata que o cara tem, de "table wine". O Jô estava ainda elogiando porque era o vinho da vinícula do cara e o Coppola acho que ficou um pouco ofendido porque não estavam bebendo um de seus melhores vinhos. "Ordinary" quer mesmo dizer comum, não era nenhum vinho especial mas o que se bebe no dia a dia.
ResponderExcluirNão acho que o Coppola foi indelicado, e ele não estava chamando seu próprio de vinho de vagabundo, mas acho que ele estava sem saco de ficar falando de vinho quando estava ali pra divulgar um filme. Fazia anos que eu não via nem a cara do Jô Soares e fiquei passada. Pra mim ele parecia que tava gagá, sofrendo de demência. Será que não é da idade????
Mas, enfim, os comentários imbecis sobre os atores argentinos e que os espanhois e argentinos falam a mesma língua por isso têm facilidade em trabalhar juntos (WTF?), não saber que o cara dirigiu o filme e que ele foi lançado no ano passado, foi tudo extremamente vergonhoso.
Oi lola,
ResponderExcluirfora do tema mas é pra quem gosta de ver video. Recomendo esse documentário para abrir as cabeças ao debate que será fundamental nos próximos anos no brasil - controle da mídia na perspectiva da mulher.
http://vimeo.com/13125905
Ele não fala "ordinary" em nenhum momento.
ResponderExcluirele não chamou o vinho de ordinário, a tradução de "ordinary", no contexto, é simples, comum. tudo bem que é essa a definição de ordinário até mesmo em português, mas na prática aqui ela tem uma carga mais pejorativa.
ResponderExcluirah e a entrevista foi uma merda!
Estou rindo sozinha aqui imaginado o Borat entrevistando o Jô! :D
ResponderExcluirEu sempre gostei do Jô, às vezes gostava de uma entrevista não pelas histórias do entrevistado, mas pelos comentários e histórias que o Jô inclui (o que muita gente critica, mas acho que esse estilo do Jô já ajudou a melhorar muitas entrevistas).
ResponderExcluirDe uns tempos pra cá parei de assistir, mais por causa dos entrevistados que do Jô, mas assistindo a essa entrevista, sem querer bancar a advogada de defesa mas já bancando, o Jô me parece pouco à vontade, como se estivesse nervoso diante do Copolla, como se não tivesse tido tempo suficiente pra se preparar pra entrevista ou talvez incomodado pela antipatia e falta de carisma do Copolla durante essa entrevista.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirÀs vezes gosto do Jô, às vezes não. Mas sempre o achei competente. Goste-se ou não dele, dá pra saber, fácil, que a entrevista com o Coppola (que foi mesmo muito ruim) está abaixo do padrão do programa. É fácil malhar desprezando a história do cara. É desrespeito inútil. Malhar sem ter visto, então, é quase uma canalhice. É o que fazem os linchadores. Então deixo aqui uma pergunta pra galera: nenhum de vcs nunca teve um dia ruim no próprio trabalho?
ResponderExcluirO Jô Soares é um mala que gosta de tripudiar dos seus convidados. Quando pega alguém do nível do Coppola, fica abobalhado e louco pra sair correndo. O ego do Jô não tem limites. Um abraço!
ResponderExcluirCirilo, seu comentário é reducionista, simplista, para não dizer simplório. Eu, por exemplo, não concordo com muita coisa que fez JK, mas não saio por aí dizendo "o JK foi um mala que cismou de mudar a capital e acabou deixando de herança a ilha da fantasia que é Brasília". Seria reducionismo, do tipo do seu. Fico assustado quando um defensor público é capaz de análises tão rasas. Você é fundamentalista e não sabe.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQue vergonha!
ResponderExcluirAlém do programa ser uma versão genérica e inacreditavelmente inferior dos incontáveis Talk Shows norte americanos, Jô Soares nunca fez muita questão de se informar sobre seus entrevistados.
Alguns consideram o programa engraçado, mas isso é porque a ideia pública brasileira de "humor" na televisão é uma das mais patéticas do mundo (Zorra Total está no ar há mais de dez anos!).
Por mais que o ego dele se recuse a aceitar esse fato, Jô Soares precisa ser informado de que ele não é David Letterman, Jay Leno, muito menos o imbatível Johnny Carson. Aliás, ele não chega aos pés nem de Conan O'Brien. Copiar o formato desses programas não faz dele um bom entrevistador.
Ele tem a oportunidade de entrevistar uma das maiores lendas do cinema, e sequer sabe se o convidado dirigiu o filme que está lá para promover!?
O vinho barato foi um momento vergonhoso, metade da entrevista foi jogada fora com perguntas e declarações inúteis, e o Jô ainda fez questão levantar um assunto altamente inapropriado.
Fico imaginando a raiva e o arrependimento que Coppola sentiu por participar dessa vergonha disfarçada de Talk Show.
Sem exagero... um chimpanzé que saiba usar o Google teria se saído melhor do que esse gordo chato que se recusa a admitir que não tem os conhecimentos básicos para entrevistar alguém de calibre superior ao de Carla Perez.
Gostei muito do texto.
Bom dia GTBK! Sua mamãe não te deu educacão, hein? Uma pena...Em réplica ao seu ataque: Jô Soares é mesmo um mala egocêntrico. Como você. Aliás, você é bem pior. Esconde-se atrás de uma sigla, sem nome e sem rosto, para policiar opinião alheia. Este blog, pelo que pude perceber, é um espaço democrático de discurso racional, maduro e, acima de tudo, respeitoso. Tire esse ódio da sua vida e saia desse mundinho obscuro da covardia. Todo mundo tem direito ao dissenso. Digo isso para que você se transforme em alguém melhor, menos belicoso (a) e amargurado (a). Abração!
ResponderExcluirCirilo Vargas
Rá, rá rá. Chega a ser engraçado vc querer me caracterizar como vc é. Então o defensor público não sabe diferenciar assertividade de agressão e divergência intelectual de belicosidade e amargura? Quanta pobreza mental! Mas então tudo bem, vamos lá. Minha mãe me deu educação, sim, muito boa. Melhor que a sua. Assim como inteligência, digamos, normal, superior à sua (que, aposto, é traço). Se o site é dedicado ao dissenso, vc não acha que deveria saber suportar? O que eu disse sobre seu comentário é exatamente isso: uma opinião CONTRÁRIA ao que vc pensa do Jô. Acabei implodindo o que vc pensa de si mesmo,né? Para mim, com seu radicalismo, a polícia ideológica é vc. Quem está partindo para o ataque pessoal é vc, até então fiz críticas ao seu pensamento, não à sua pessoa. E quer me dar aulas de obscurantismo? Conselhos psicológicos? Quanta pretensão! Olha só, funcionário público (engraçado como isso já diz tanto sobre uma pessoa...): fique tranquilo, tá? Meu mundo tem muito mais luz e coragem do que o seu jamais terá. Por causa de presenças como a sua, sei bem quando devo me identificar e quando não. Figuras troglodíticas da net como vc tornam prudente o anonimato em certas horas. Aposto que um embate com vc aqui resultaria - além de sua clara derrota humilhante - em cyberbulling da sua parte, dos mais covardes, apesar de, talvez, pseudoidentificado. Vá tentar esse truque com outro. Ficou bem claro quem é o mala egocêntrico aqui. Ah, em tempo: dispenso seu abraço.
ResponderExcluirÉ verdade. Essa entrevista foi horrível. O Jô já várias entrevista incríveis, mas essa foi péssima. Fique de cara! Uma personalidade tão importante e ele perde um entrevista com perguntas besta e totalmente desinformado. Acho que faltou respeito em relação ao entrevistado. Muitas outras vezes ele mostrou estar bem melhor preparado.
ResponderExcluirSempre achei o Jo um cara legal, até assistir a entrevista com professores sobre software livre. Nessa entrevista, o apresentador mostrou uma arrogância tremenda.
ResponderExcluirPara mim o Jô nunca chegou a ser 20% de tudo legal que falam dele....mas,assim, "ordinary" não significa ordinário....Vc cometeu uma gafe ao criticar gafes! VEGONHA ALHEIA MODE ON E NO NÍVEL LARANJA HAHAHAHAHAHAHHAAHAAA
ResponderExcluirMEU DEUS gtbk, VOCE FOI MARAVILHOSO COM RELAÇAO A TUA OPINIAO. GOSTEI. NATHALIA.
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