Li essa notícia no Estadão de ontem: um professor de Direito da USP matou o filho de 5 anos e se suicidou porque a guarda do garoto tinha ficado com a mãe. Os comentários no site são sensacionais. Gostaria de ressaltar que não há centenas de comentários. Apenas doze (quando escrevi o post), quase todos anônimos. E a maior parte diz sandices como essas:
"Nada foi falado sobre a mãe, se trabalha, em que, se é tão letrada quanto o pai. Talvez seja mais uma dessas maria-chuteiras, pois em apenas 6 meses de relacionamento engravidou. Pode ser que quisesse a guarda para ter a pensão do filho ao seu dispor. Professor da USP ganha pouco, mas um advogado de sucesso com livros publicados pode ter uma renda muito maior. A justiça é comodista, sim. Não vê essa mulherada sem-vergonha que destrói a imagem da mulher brasileira mundo afora".
"Só pra variar a guarda do filho ficou para a mãe, é uma decisão mais cômoda. É claro que nada justifica a atitude do pai, porém devia estar revoltado com a postura discriminatória da justiça".
"Por que não punir aquele que deu razão à separação? Quem der motivo para separação é quem não deve ficar com a criança, salvo se o outro não quiser, porque quem quebra a tradição da família, é que deve sofrer consequências. Por que não seguir o que a Lei maior dita: Não haverá discriminação por motivo de sexo!"
"Até quando a lei vai pender sempre para a mãe? Quantas crianças pagarão o pato pela tradição das sentenças? Esse não é um caso isolado, nem será o último, porque até a justiça enxergar que não é o método que está agradando aos pais, muitas crianças morrerão".
"Será que nosso sistema legal não precisaria ser revisto nesses casos de justiça de família?? Será que não há quase sempre uma parcialidade em favor da mãe? Neste caso, parece-me, o desequilíbrio do pai pode ter sido provocado por uma decisão muito injusta. E a pressão "politicamente correta" tem piorado muito as coisas... Afinal, será que há, mesmo, igualdade de direitos entre os sexos ou a justiça está, agora, sempre tendendo a tomar o partido da mãe.. (sem falar em outros desequilibrios legais, como idade de aposentadoria, etc)".
Tá, vou resumir os comentários, se você teve ânsia e não aguentou ir até o fim: a culpa por essa tragédia em que um homem matou seu próprio filho de 5 anos é da mãe do menino, óbvio, e da Justiça, que deu guarda à mãe da criança, e não a um homem tão equilibrado que é capaz de matar seu próprio filho. Aliás, o problema maior parece ser essa sociedade injusta que discrimina tanto... os homens. Incrível como tem carinha que não só não reconhece seus privilégios, como ainda vê um universo cheio de privilégios para minorias historicamente discriminadas. Segundo esse pessoal, o “politicamente correto” está levando o mundo à destruição. Resta perguntar: qual mundo? (e eu adoro comentário de leitor da direita. Eles pensam tão parecido! Ah, sim: tô esperando alguém dizer que leitor do Estadão não é de direita).
Ai.Eu não consegui ler. Me cega de raiva.
ResponderExcluir...gente, é sério...
ResponderExcluirComo eles conseguem???
E qual foi a do 'Mais crianças vão continuar morrendo'?
É uma ameaça? "Continuem dando a guarda para a mãe e as crianças continuarão morrendo, mhauhauhauhauha"....
Engraçado como ninguém disse que o pai era um monstro vagabundo vil sem coração (como diriam se ao invés de pai fosse mãe).
Inacreditável... o cara que bota um comentário dizendo que a justiça errou ao deixar a guarda com a mãe, depois do cara MATAR a criança e se matar, obviamente, não entendeu o que leu, sério. Quem é melhor? A mãe, ou o cara que matou a criança?
ResponderExcluirEu sou a favor da mulher aposentar mais cedo que o homem, pq a mulher além de trabalhar, é dona-de-casa, esposa, mãe, e todas essas coisas esgotam fisicamente a mulher.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirHá pouco tempo, aqui no Recife, houve um assalto, e uma professora foi morta, quando detiveram os delinqüentes (usarei o trema até 2112 ;) ) um deles, menor de idade disse prontamente:
ResponderExcluir"A culpa é dela, todo mundo sabe que num assalto ninguém deve reagir, ela reagiu, pronto, morreu." (detalhe, a tal "reação" dela foi levar um susto)...
O problema é que existem mulheres... não fosse a necessidade de óvulo e útero elas nem precisavam existir, e assim seriam evitadas todas as tragédias da humanidade, desde a guerra de Tróia...
Aliás, acho que a justiça deveria obrigar, também, que nós homens paríssemos nossas crias.
Obs.: Lola, como você pode insinuar que os leitores do Estadão são de direita, criatura? Calúnia...
Obs.: Preciso dizer que estou um tanto quanto cáustico em meu sarcasmo hoje?
Hej Lola! to total por fora! voltei, to de internet de novo!
ResponderExcluirOs comentodores direitistas do estadao dao boas aulas de carta de redacao do vestibular, porque e tao facil pegar todos os preconeitos deles em duas linhas... e e facil ter coisa decente pra contestar! eles sao tao tao idiotas que me da nojo. E voce foi adivinha, nao da pra terminar de ler os comentarios, li dois e pulei pro seu texto de novo.
beijos de outra boba alegre, que agora mora com vista linda pro mar, a boba feliz que nao brinca com frango e comida tambem, mas que e mais deslumbrete que qualquer um na vida! devo ser muito mais deslumbre que voce!
rs
ah... nao que eu ache que todo mundo que le Estadao (embora eu deteste o jornal porque de peso so tem os classificados enganosos) seja de direita... Mas que eu acho que pesa muito pensar que a maioria seja porque tantos comentarios sao sempre de nivel autoritario, ah isso eu acho...
ResponderExcluirAh! Lola, duas coisas:
1. Se vc me mandar o nome da sua amiga de Malmo eu tenho, provavelmente, como encontra la por uns sites de endereco daqui, super facil.
2. Tem um livro do Adorno, do Horkheimer e mais uns dois autores que se chama Personalidade autoritaria, voce conhece? Trata-se de uma pesquisa de sociologia, psicologia e filosofia que foi feita nos anos 30 nos Estados Unidos. A ideia e que as grandes atrocidades, guerras e nacoes lideradas por gente como Hitler, Mussolini etc revelem na populacao tendencias extremamente autoritarias. Esse texto do Estadao e do caso que eu ainda nao conheco me faz pensar no livro de novo...
acho que vc iria gostar bastante!
inte!
Nada justifica esse crime. Eu, particularmente, achei muito triste. Li a carta que o cara deixou (foi publicada integralmente na Folha) e na mente deturpada dele, o que ele fez era o melhor para o filho, que ele acreditava estar infeliz com aquela situação. E creio que ele estava sofrendo com a ausência do filho, isso não é privilégio somente das mães.
ResponderExcluirAgora, uma questão que alguns comentários levantaram é interessante: Por que a guarda deve ficar sempre com a mãe? Isso eu também questiono. Afinal, em minha opinião, é bastante machista pensar que a criação de uma criança cabe sempre à mulher, reforça o mito de que nossa função social é a procriação e o cuidado com a prole. Sou a favor da guarda compartilhada, mas, se não for possível, que a criança fique onde tiver melhores condições de vida (materiais e imateriais: afeto, cuidado, atenção. Infelizmente existem pais E mães que não proporcionam isso aos filhos).
Existem vários casos em que a criança ficaria melhor com o pai, e não só por questões financeiras. Há um caso de uma pessoa muito próxima à minha família que ilustra bem isso: a mãe usa o filho para criar intrigas com a família do pai, tirou o menino da escola imotivadamente, inventa mil mentiras e desculpas quando questionada sobre o assunto, vive caindo em contradição, e não atende os telefonemas da própria família quando a procuram para ter notícias. Aliás, a própria família dela prefere que o menino fique com o pai, já que a mãe nunca o leva para ver os avós maternos. Quem o faz é o pai. E é uma família ótima, que nada fez para merecer isso.
Agora, uma crítica que sai um pouco do tema do post: pra que ilustrar esse caso triste com figuras da Justiça? Só porque o cara era advogado? Por que não usar imagens de famílias, por exemplo, de pais e mães com seus filhos? Desculpa Lola, mas às vezes você dá bola fora na escolha das figuras. Lembro de um post sobre estupro que foi ilustrado com um imagem do Wolverine brigando com o Gambit e fiquei sem entender a relação! Sempre li X-Men e te garanto que nunca um estuprou o outro, e nem nenhum outro personagem.
E também o que tem a ver a “direita” e a “esquerda” na história? Seguindo a lógica, a “direita”, machista, deveria entender que a guarda é naturalmente da mãe, posto que crê que é pra isso que nós mulheres servimos, não? Para sermos mães. Logo, o que tem de “direita” em um comentário que diz que a guarda deveria ser do pai?
Lola, gostaria de saber qual sua opinião sobre essa nova galera que anda fazendo comédias "cult", como o Judd Appatow, Seth Rogen, Jody Hill, etc.
ResponderExcluirE tanta gente querendo fazer crer que machismo é coisa superada, né. Comentários deste tipo são uma atrocidade quase tão grande quanto a cometida pelo assassino. O cara MATOU o filho da mulher e além disso boa parte da sociedade se apressa em condená-la. Triste viver nesse mundo, Lola. O pior é que essa voz dos conservadores está ficando cada vez mais potente. Com o politicamente correto "demodé" como anda, eu temo pelo futuro, sim.
ResponderExcluirContinue comentando, pessoal! Tô lendo tudo. Só queria reforçar o que a Samantha disse sobre prof. da USP não ganhar mal. Um professor numa universidade pública ganha um salário bruto de R$ 6.800, por aí. Ainda que o salário tenha se defasado bastante após oito longos anos sem um único aumento no governo FHC, chamar isso de salário baixo é de uma arrogância incrível. Não chega a 1% a porcentagem da população brasileira que ganha um salário desses. Pra uma professora como eu, a única chance de ganhar um salário parecido com esse é numa universidade pública. Aliás, ganhar um terço disso já não é nada fácil. Imagino que leitor do Estadão ganhe super bem pra considerar, sei lá, 5.500 líquidos (chutando; nunca cheguei nem perto de um salário desses, que pra mim é salário de rico) seja baixo. Ah, agora já tem 24 comentários lá. Os novos não são melhores. Tem um que chama a mãe de “medonha” e condena a gente por julgar o cara, tadinho - afinal, a gente não sabe o que aconteceu, e quem nunca ficou nervoso? Se alguém for cadastrado lá pra deixar comentários (eu não sou), por favor, coloque o link do meu post. Só pra que esses comentaristas ao menos saibam que tem gente que acha que eles são full of shit.
ResponderExcluir"Quem der motivo para separação é quem não deve ficar com a criança, salvo se o outro não quiser, porque quem quebra a tradição da família, é que deve sofrer consequências."
ResponderExcluirVoltamos aos anos 50 e esqueceram de me avisar??
Srta T.:
ResponderExcluirPegando um pouco o teu gancho, porque acho que essa questão é importante. Ontem eu estava no consultório médico e peguei uma parte do programa da Ana Maria Braga em que ela entrevistava casais que escolheram não ter filhos e pais separados que optaram por uma guarda compartilhada.
Bom, deixando de lado o fato de que a apresentadora não teve o menor traquejo com a questão e reforçava a cada minuto que o "natural" era que os filhos ficassem com a mãe (detalhe: ela começou o programa com cenas de filhotinhos acarinhados por animais adultos num zoológico), um dos entrevistados (acho que era um psicanalista) foi ótimo nas poucas vezes que se pronunciou, desconstruindo essa analogia natureza-cultura. Ele falou até que uma das melhores coisas que o feminismo fez por eles (homens, pais) foi a de reivindicar a figura dos pais participativos. Inclusive puxou as orelhas da AMB por reforçar tanto essa imagem de "natureza" como algo dado, que não caberia ao enquadrar o comportamento de um animal racional e culturalmente influenciado como o ser humano.
Realmente, eu acho que deveria continuar a ser uma reivindicação feminista a guarda compartilhada - apesar de esta nem sempre ser possível, o que observamos por exemplo nos casos de violência doméstica, em que os maridos agressores ameaçam as mulheres e também os filhos e filhas. Enfim, a maternidade sempre um poço sem fim de conflitos na vida das mulheres.
Lola,
ResponderExcluir(totalmente OFF)
Qual a tua cor preferida? Depois te explico.
Beijo.
eu ia escrever justamente o que a Srta T já disse. por que a guarda tem q ser necessariamente da mãe? isso é bem machista. por outro lado, não é de se estranhar q neste caso, especificamente, a criança tenha ficado com a mãe. olha o equilíbrio mental do pai! (apesar q isso tb é bem preconceituoso, né? ninguém aqui conhece a mãe pra garantir q ela não faria o mesmo na pele dele.)
ResponderExcluirenfim, acho complicadíssimo opinar nestes casos familiares, e acho q nem é essa a sua intenção, e sim comentar oq estão comentando - q eu concordo q é um absurdo.
Gente, por favor...quem pode cuidar melhor de um filho que uma mãe consciente...o judiciário após um processo em que foi garantido o contraditório e a ampla defesa, com certeza decidiu de forma prudente sobre a guarda.
ResponderExcluirPutz, sem tempo, sem tempo pra nada! Somnia, adorei o “deslumbrete”. Vou guardar pra mim. Depois te passo o nome da minha amiga em Malmo.
ResponderExcluirSrta T, não acho que os filhos tenham sempre que ficar com a mãe. Há vários casos, sim, em que o pai seria uma escolha melhor. Mas o que me chama a atenção é que esses comentaristas do Estadão usem logo um caso em que o pai teve a coragem de atirar no próprio filho como um EXEMPLO da injustiça que é a mãe ficar com os filhos. E a gente ainda vive numa sociedade em que, disparado, a responsabilidade dos filhos cabe à mulher. É a carreira dela que sofre, não a do homem. Outro dia estava conversando com uma amiga e ela disse que é impossível sair ou sequer conversar com suas amigas que são jovens mães, porque elas estão sempre fazendo alguma coisa pros filhos. Isso raramente acontece com os pais.
Sobre as ilustrações do post, eu pus a deusa da justiça porque vários desses comentaristas do Estadão disseram que a Justiça deveria ser cega. Era só uma alusão ao que eles falaram. Mas nem sempre eu acerto nas fotos, é fato. É muito difícil escolher fotos/desenhos que tenham a ver com o que escrevo, e leva um tempão. Às vezes eu gasto tanto tempo “montando” o post que escrevendo-o. Seria muito mais fácil simplesmente colocar o post sem ilustração alguma. Mas acho que fica mais bonito e mais gostoso de ler desse jeito, não? Nem lembro de ter colocado foto do Wolverine lutando com o Gambit (nem sei quem é Gambit) num post sobre estupro. Meu chute é que coloquei desenhos de estupro ou violência, e nem reparei que era o Wolverine.
Sobre direita e esquerda, não venha me dizer que esses senhores não são de direita, Srta T! A enorme maioria dos leitores do Estadão e da Veja é de direita. O que faz o sucesso dessas publicações (e ao mesmo tempo limita seu crescimento) é justamente isso, o fato delas “preach to the choir”. Elas falam exatamente o que seus leitores querem ouvir. O pensamento que o politicamente correto é um desastre pro mundo, que as minorias é que são privilegiadas e reclamam de barriga cheia, já que não existe nenhuma discriminação contra elas, é um pensamento típico da direita. Desconfio que a direita - que eu não coloco entre aspas, porque acredito que ela exista - ache que criança esteja melhor com a mãe. DESDE QUE a mãe esteja ao lado do pai, que é como uma família deveria ser. Um dos comentários fala disso: quem terminar o sagrado matrimônio deve perder a guarda dos filhos. Não importa, por exemplo, se o marido batia na mulher ou algo assim. Se a mulher temina o casamento, ela deve ser punida. A visão é que o homem, o pai da família, sempre tem razão.
Lola, concordo contigo nesse ponto: escolheram mal, bem mal, o "mártir" pra defender a guarda concedida ao pai. Como a L. Archilla disse, o que ele fez já demonstra a estrutura psicológica (ou a falta dela) do cara. Por isso que eu falei que queria aproveitar pra levantar a questão, à parte dos comentários. Entendi seu ponto, eu não havia observado desse ângulo.
ResponderExcluirDesculpe se fui grosseira em relação às figuras. Eu adoro a figura da Justiça, não gosto de vê-la num contexto negativo. Mais uma prova da ignorância dos comentaristas do Estadão: a Justiça É cega, ora. Para pesar e punir igualmente, sem enxergar a quem.
Se os comentaristas são de "direita" ou de "esquerda" (veja que uso as aspas porque não sei definir o que significa um lado e o que significa outro, então o que eu dissesse seria, no mínimo, uma "cabeçada" sobre o assunto), eu realmente não sei identificar. Mas não acho que somente pelo que uma pessoa lê ela deve ser enquadrada em um ou em outro. Pelo que dizem, sim; e aí entendo você dizer que os comentaristas são de direita. Mas outras pessoas podem ler Estadão e Veja sempre e não pensarem dessa forma. Creio até que muitos lêem apenas para discordar, saber uma opinião diferente, "conhecer o inimigo". Afinal, pra quê ler alguma coisa que diz exatamente o que você pensa e não te acrescenta nada de novo? Isso pra mim é masturbação mental, não é se informar, pensar, criticar.
Ah, depois eu procuro a figura dos X-Men que tá no seu post e te falo qual é. Também acho bacana entremear o texto com figuras, ontem achei uma ótima no Google para um post meu... mas por favor, só não coloque figuras muito pesadas, senão a página demoooora a carregar (e o micro aqui é a lenha...)!
Dai:
ResponderExcluir"Falta de traquejo" é eufemismo em se tratando da Ana Maria, ahahahahahah. Que dá pra falar de alguém como mais de 10 anos que conversa com um fantoche, mon dieu? Mas muito bacana que tenha havido a participação desse psicanalista (vou até dar uma pesquisada pra ver quem é! Foi no programa de ontem, é isso?), com colocações tão bacanas. Tomara que tenha plantado uma sementinha na cabeça dos telespectadores... ou "teaspoons", como a Marjorie gosta de falar.
Nossa, esse negócio de "esquerda" e "direita" sempre vai e vem comentário e provoca discussões não...
ResponderExcluirNão querendo prolongar, porque o troço é muito mais complexo mas, ao contrário do que MUITO se diz hoje em dia, e se fez acreditar a algum tempo, acredito que há sim como dividir esquerda X direita.
Isso de maneira alguma quer dizer (como tb sempre ouço), que isso é um "dicotomia simplista", mesmo porque de simples não tem nada.
Relativizar é que é simples, acho até perigoso dependendo do caso.
Mesmo porque vc sendo de"esquerda" ou de "direita" não quer dizer q não há inúmeras correntes internas !! Isso não é nada simples!
Na direita cabe desde o conservadorismo até um neoliberal ou um socialdemocrata!Ou uma feminista até, se ela só querer liberdade de mercado p ela!
Desculpe parecer fugir do assunto, mas reparo nestas questões.
Dá p perceber que, embora não consciente, a não divisão de esquerda( crítico de alguma maneira ao modo de produção) e direita(que apoie , a maneira que a sociedade (leia-se a produção) se organiza) é muito conveniente para a preservação dela!
POr aí, tb poderia se dizer que esta divisção entre machismo X feminismo é reducionista tb, desvalorizando qq luta , concorda?
Desculpe de novo Lola, mas sempre esta questão me vem na cabeça , e percebo este tipo de pensamento em muitos lugares!
Mas no caso do jornal, não só o Estadaõ, mas a Folha, não sei se é muito melhor não.
Abraços!
nossa, dava pra fazer um post só com pérolas da Ana Maria Braga. uma vez, numa matéria sobre ciúme, ela deu a entender que um pouquinho de ciúme - no homem - era normal. outra vez ela disse que depressão era falta de ocupação mental. e olha que eu não acompanho o programa! mas cada vez que resolvo assistir vem uma bomba.
ResponderExcluirImagina, Srta T, a srta não foi grossa de jeito nenhum! Acho ótimo que a gente já tenha parado de brigar faz vários meses. Fico feliz que, apesar das desavenças que tivemos, vc voltou a comentar aqui. Seus comentários são ótimos, mesmo que às vezes eu não concorde com eles.
ResponderExcluirMá, concordo totalmente. Há um monte de correntes dentro da direita, da esquerda, do feminismo... As pessoas não são todas iguais nunca. Mas, só porque há muitas diferenças dentro da direita e da esquerda, isso não quer dizer que esquerda e direita não existam. O que mais ouço é que essa dicotomia não existe mais desde que o Muro de Berlim foi derrubado, como se todos os pensamentos desaparecessem assim, no ato. Mas o que mais me chama a atenção é que raramente eu ouço alguém de esquerda dizer “direita e esquerda não existem mais”. É sempre a direita que diz isso! E a pessoa que é de direita não raro NEGA que é de direita. Até o Santiago - que, convenhamos, é um representante clássico da direita tradicional - dizia não ser de direita. Eu vejo uma vergonha imensa de quem é de direita de vestir a camisa. O Reinaldo Azevedo diz não ser de direita! Não dá pra negar que alguma coisa atrai leitores específicos para o blog dele, assim como atrai pro meu. É essa coisa, esse pensamento que une essas comunidades imaginárias, que eu considero direita ou esquerda. No caso do meu bloguinho, eu não falo tanto nisso de direita e esquerda. Não inventei um nome raivoso pro pessoal que odeia o Lula, o PT, o MST etc, como o Reinaldo fez com “petralhas”. Não coloco a culpa de tudo que acontece no mundo num só partido político. Hoje mesmo eu passei muito rápido, depois de meses, no blog do Tio Rei. Eu acho tudo previsível: ele ataca o ministro Joaquim Barbosa, defende o Gilmar Mendes, quer “ordem” no STF, e não vê nenhuma relevância que o cara seja o único negro entre aqueles juristas. Isso de negar os privilégios é uma posição bastante típica da direita, que acredita sempre em mérito. Pra direita, não existe discriminação, o mercado é igual pra todos, a justiça é cega. “Vence na vida” quem se esforça, e pronto. É só mera coincidência que a maior parte dos vencedores seja branca, hétero e do sexo masculino. Quase sempre, a direita quer a manutenção do status quo. (aliás, eles acham que essa palavra é coisa de esquerdista). Essa atitude faz o pessoal de direita mais propenso ao machismo, racismo, homofobia etc. O que não quer dizer, óbvio, que não tá cheio de gente de esquerda que seja machista, racista e homofóbica. É bem difícil ser feminista e ser de direita, porque as feministas querem mudar o mundo, e sabem que, se metade da população receber um tratamento mais digno que o disponível no momento, o mundo inteiro se beneficiará. Mas existe feminista de direita. Eu só acho beeeem mais complicado.
(e não acho a Folha melhor que o Estadão mesmo!).
Lamento profundamente pela mãe, e também por todas as mães que perdem seus filhos. Não há justificativa possível para um crime desses.
ResponderExcluirHoje me lembrei do julgamento de Salomão, quando duas mulheres disputavam a maternidade de uma criança. Aquele que ama verdadeiramente, é capaz de abrir mão de suas vaidades pela vida do ser amado.
O sujeito foi egoísta e covarde, assim como é quem o defende, independente da opção política.
Defender ou justificar essa atitude apenas denuncia a miséria moral em que vivemos, e só posso lamentar que existam pessoas tão tapadas.
Diante de uma situação dessas, pra alegria de vocês, nem vou entrar na discussão sobre esquerda boa x direita má.
A maioria dos casos realmente a mãe tem a guarda. Mas justiça vê todos os detalhes de quem tem melhores condições de criar o filho, não? Nesse caso ai, acho que o pai n tinha condição nenhuma! Pra chegar a essse ponto?
ResponderExcluirE ainda a culpa é da mulher...me poupe viu...
Isso me faz lembrar de um garoto aqui na minha cidade que odeia nós feministas pq lutamos por algo que n tem valor. É um machismo de mulher como ele diz. São casoso como esses que me levam a crer que o mundo precisa mudar ainda, e muito!
Com o estomago sentindo engulhos, fui la nos comentariso do Estadao e li o resto...to otima agora! To na vibe "terrorista"!
ResponderExcluirEu acho que o povo que postou aqueles absurdos la so' deve ta de brincadeira. Ou sao realmente desprovidos de inteligencia. Uns asnos, diria minha avo'.
Tomara que esta mae refaca sua vida depois da dor de ter o filho morto pelo proprio pai.
Lolinha,
ResponderExcluirSugestão para melhorar o blog: diminua o número de posts na página principal. Atualmente aparecem posts até de 10/04! (meu PC também é meio carroça).
Quanto aos comentários do Estadão, tá provado que o mundo só tem um jeito: reformatar.
quantas pérolas! não sei se tem mais besteira nesses comentários ou se nas pesquisas do google que tu posta aqui. eu não consigo acreditar que existe gente que pensa assim. eu queria conhecê-las, de verdade. devem ser uns seres bastante exóticos. [!]
ResponderExcluirenfim, isso aqui foi o melhor: "porque quem quebra a tradição da família, é que deve sofrer consequências."
tenho quase certeza que quem falou foi o jesusophile: http://www.youtube.com/user/jesusophile (não sei se tu já viu, mas é uma das coisas mais engraçadas da internet)
Como qualquer outro crime, tudo tem que ser analisado:
ResponderExcluirTeria o pai problemas mentais? Era evidente?
A mãe e o pai trabalhavam?
Quem tinha moradia?
Bem, o segundo eu não sei, mas parece evidente os problemas mentais do pai. Afinal, matar o próprio filho não é normal, ou é?
Essa discussão de terem deixado o filho com a mãe. Se ela não tinha trabalho, nem moradia, certamente o juiz errou na decisão e, se o pai não tinha moradia (porque trabalho sabemos que tem) enquanto a mãe tem tudo, o juiz está certamente certo. Mas, se ela tinha tudo isso, com certeza ela teria a guarda do filho...
Exatamente Lola!
ResponderExcluirÉ que acho uma pena que tudo esteja se relativizando, o que não se relativiza sabe.
Tipo, a nossa subjetividade é cobrada para que seja homogênea (tipo padronização de gostos e estereótipos) e não se relativiza. Por outro lado, o posicionamento político ( pois somos seres políticos)que deveria ser claro, pois envolve sentimento de justiça e tal, se esvazia para q não haja contestação, sabe..
E este movimento não é por acaso, só atrapalha. Daí o exemplo que citei , daqui um tempo ( se já não dizem, não sou uma expert) que feminismo X machismo é reducionista sabe.
E outros comentários q ouço tipo : "Eu sou MIAS do q ser de esquerda e direita!", tipo o q isso tem a ver?
Por exemplo só de ler o teu blog, está mais q ÓBVIO q ALÉM de vc ser de esquerda, vc é mulher vc estuda literatura tem tais gostos, é feminista e muito mais!
Na verdade acho tudo isso muito conveniente de relativizar e reproduzimos isso as vezes sem nos dar conta..
È isso aí!
Abração!
Lolinha,
ResponderExcluirTô me sentindo o mais burro dos burros! Não entendi bulhufas desse último comentário da nossa amiga Má.
E também não faço a mínima idéia do que seja "relativizar".
Alguma alma caridosa faria a gentileza de abrir essa minha cabeça de anta?
Masegui, também fiquei mais perdida que azeitona em boca de banguela.
ResponderExcluirImagine Lola, eu gosto daqui e não queria sumir, só "dar um tempo". Acho os comentários ótimos, conheci muitos outros blogs legais através do seu, aprendi um monte de coisa nova. Ah, e quando eu falei da Justiça "cega", falei da personificação da justiça, a estátua vendada mesmo. Porque, como você mesma disse, a justiça aqui no Brasil tá longe de ser cega e igual para todos, infelizmente.
Oi Masegui!
ResponderExcluirFoi mal,,as vezes me empolgo e parece q desvio de assunto.
Só estava comentando q quando surgem discussões tipo eu sou de esquerda, como a Lola diz, há Muitos q digam q isso não existe mais, direita X esquerda acabou.
O q não concordo.
E o que queria colocar é que isto é um ato de relativização. Muito presente em nossos dias.
O que estva querendo dizer, e talvez me expressei mal é que, me parece que ao relativizar muitas coisas, o que acontece MUITO hj em dia, acaba perdendo pontos de vista e posicionamentos importantes p a vida em sociedade.
Pois se não existe direita X Esquerda o q existe? Isto é um ato de relativização. Também dizer q " Dependendo do ponto de vista a culpa da morte deste menino é da mãe" tb é um ato de relativizar.
Não estou criticando o relativismo em si, mas O QUE se relativiza hj em dia q é muitas vezes prejudicial.
É mais ou menos isto.
Não sei se expliquei bem.
Abraço
Acho que nem tem mais o que comentar além do que já falaram sobre isso.
ResponderExcluirSó uma observação: a mãe também é advogada. E é até engraçado o fato de ter homem que não quer que a mulher seja bem sucedida, mas ao mesmo tempo acha que se a mulher depende do homem está sendo aproveitadora. Vai entender...
E comentando sobre as imagens que você usa nos posts, Lola, só vou fazer uma observação porque sei que muita gente lê aqui: tem que se tomar cuidado com as imagens que se pegam no Google pra colocar nos seus blogs/sites/etc. O fato de estar na internet não quer dizer que é de domínio público. Às vezes é bom dar uma olhada em quem foi o autor da fotografia/ilustração (se houver como identificar), pedir autorização pra usar e colocar créditos/link.
Ainda bem q vc fez o resumo dos comentários, Lola, porque eu já nem conseguia ler mais tanta asneira!
ResponderExcluirMuito triste essa história e a conclusão absurda dessas pessoas... Perigoso isso... Mas sabe que o 1o comentário me pareceu ter sido escrito por uma mulher? Chame de intuição feminina... Parece pura dor de cutuvelo, pra variar...
Má,
ResponderExcluirBem, agora ficou mais ou menos claro, isto é, acho que agora entendi o que você quis dizer.
Isto me lembrou um caso engraçado: um amigo de boteco chegava em casa de pileque e quando a patroa dele começava a xingar ele dizia logo "olha, amor, grava tudo aí que amanhã eu escuto, hoje não dá pra entender nada!!"
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirLola, li toda a matéria e li seu post. Penso que a estupidez não tem mesmo limite. Questionam a guarda dada à mãe e não ao pai, que de tão equilibrado e sensato e bom pai matou o próprio filho. Realmente é inacreditável que uma mãe que acaba de sofrer uma desgraça dessas ainda tenha que ser tão cruelmente julgada, como se fosse ela a culpada. Quer dizer então que é assim? "Ou me dá a guarda do filho ou nem prá mim nem prá você"?
E que bobagem é essa de um imbecil qualquer questionar a escolaridade da mãe e sua profissão? Somente "professores da Usp" não podem ser questionados? Se ela é menos letrada ou ganha menos que ele, ela é automaticamente errada? E por acaso é isso que qualifica alguém para ser responsável por um filho?
Vivemos um caso parecido em minha família; digo no tangente à guarda. Minha irmã pôs fim a um casamento todo errado, pois foi traída e enganada, e ele entrou com um pedido de guarda acusando-a de não ter querido "resguardar" a família. e de ser uma mãe ruim. Ela trabalhava para sustentar a família, a mesma que ela foi acusada de não resguardar e ele teve a ousadia de culpá-la pelos erros dele. Quando li seu post de hoje isso me veio forte à lembrança. E tenho uma amiga cujo marido se matou por que ela não quis mais apanhar todo dia e o deixou. Hoje a mãe dele está movendo uma ação para tirar os 3 filhos dela pois"ela matou meu menino!"
Engraçado como sempre a gente é responsável pela merda que um maluco faz, né?
eu só penso nessa mãe que provavelmente por já perceber o desequilibrio do sujeito não permitiu o menino as tal viagens e outras coisas mais e agora deve estar se perguntando por que não percebeu nada e por que permitiu...gente comentários a parte tem noticia que nem devia ser dada!
ResponderExcluirnessa hora volto a perguntar por onde andam aqueles anjos da morte do egito que não pegam um maldito desse antes de matar a criança!
Eu não entendo essa coisa que chamam de politicamente correto.
ResponderExcluirSer politicamente correto é não ser machista ou preconceituoso ou não discriminar?
Se for isso o q chamam de politicamente correto eu prefiro chamar de bom senso, respeito e tolerância.
PS. apaguei o coment acima por tinha comentado com outra conta.
Lola,ler voce é ser provocada,estimulada nos neurônios.Gosto muito. O mundo é machista,questao cultural mesmo. que devemos pela educaçao,pela critica mudar.
ResponderExcluirQuando eu vejo esse tipo de coisa me lembro logo do livro "A Cidade do Sol". É escrito por um Afegão, a história se passa no Afeganistão, país em que ser mulher é muito mais difícil que aqui. A mãe da Mariam, que teve um filho do patrão, e levou toda a culpa pra ela, diz pra filha: "Como uma bússola tem que apontar para o Norte, sempre há a mão de um homem acusando uma mulher. Nunca se esqueça disso." Triste, não? E até no Brasil isso é real. Recomendo o livro muitíssimo.
ResponderExcluirAssim é barbada.
ResponderExcluirPor mais absurda que essa história seja - e é - encontrar preconceito aqui é um exercício semelhante a encontrar preconceito no discurso de alguém que começa "Mulher minha, eu isso e aquilo e mais aquilo outro, senão eu...".
Penso que quando nos deparamos com um conteúdo - por mais cruel que seja - caricato, a gente passa por uma espécie de anestesia do excesso. O fácil reconhecimento de um aspecto nos confunde e nos dessensibiliza para as sutilezas em que, nelas sim, reside o perigo.
Como naqueles versos "o mar tem mais segredos é quando é calmaria", quantas vezes em seus textos você aponta subtextos, insinuações, pegadas mal explicadas (e mal entendidas) e neguinho se dói dizendo que você está encontrando pelo em bola de bilhar? O perigo é justamente quando nos convencemos, feito bobos, de que algo só está presente quando grita.
Não posso deixar de dizer que essa história extrapola os limites da questão homem/mulher, indo às raias da desumanidade e falta de compaixão. No que não difere dos preconceitos no que eles têm de desumano e de ruim. Preconceitos atingem quem por eles é atingido e quem os têm. Enxergar mal não é vantagem. Pensar pouco ou não pensar também não. Abrir mão da largueza da mente em prol do pensamento minúsculo prêt-à-porter nos amebiza.
Ué, Flavio, não entendo onde vc quer chegar. A questão de analisar filmes, comerciais, textos etc não é necessariamente enxergar preconceitos. Quer dizer, eu não uso uma pinça pra localizá-los. Se eu acho que tem preconceito num lugar, eu digo. Mas nem escolho pra falar sobre aquela coisa específica por que vejo preconceito (bom, nos casos dos comerciais, sim. Duvido que eu quisesse falar de comerciais fraquinhos se não visse preconteito neles. Mas terça eu publico um post com comerciais bons). Mas o preconceito nunca é gritante pra todo mundo igual. Algumas pessoas não veem preconceito algum numa obra, e acham que quem vê está exagerando; outras acham que o preconceito é óbvio; outras não tinham reparado no preconceito até ler uma análise. Neste caso dos comentários do Estadão, eu fiquei chocada. Não imaginava que alguém pudesse culpar a mãe num caso desses. E aí eu leio que não é apenas um louco, são vários. Agora, pergunta pra eles se eles acham que estão sendo preconceituosos. Tenho certeza que dirão que não. Aqui minha intenção era mais apontar como certos privilegiados não reparam no seu privilégio. E compartilhar meu choque com as leitoras(es).
ResponderExcluiré isso que eu adoro no povo, adora julgar sem saber o que aconteceu na verdade.
ResponderExcluirAbomino essas sandices... isso cansa.
ResponderExcluirO mal da humanidade é não conseguir equilibrar seriedade com graciosidade...
Hmmmm... Queria chegar onde pensava que tinha chegado :-)
ResponderExcluirBom, não falei necessariamente em preconceitos quando apontei o cuidado que você tem em analisar e tornar evidentes coisas que podem não estar tão à mostra - e que muitas vezes, por alguns desavisados parecem ter sido enxergadas com lente de aumento - o que, afinal, uma mente crítica pode ser. Aliás, é exatamente por isso que tenho voltado por aqui. Para ver que 'poxa, não tinha visto por este lado - ainda' em relação a tantas questões.
Em relação ao caso mencionado especificamente por este post - tentava apenas frisar (o que, pelo visto não consegui ;-) que o que você diz em muitos (não em todos, você é diversificada) de seus textos não pode esperar pelo chocante para poder ser visto. Que aí - menos, obviamente por quem não vê NADA - não é tão difícil para quem tem uma mente minimamente equilibrada enxergar o absurdo. Por mais absurdo que seja reconhecer, pelos comentários insanos a respeito do caso, que tem gente maluca e perigosa (e não tem? e não tem gente que mata o outro convencido de que tem razão?)
Melhorou ou ficou pior?
Abraço.
Lola, ele certamente tinha problemas emocionais. Ninguém que reage dessa forma está em condições plenas. Acho que foi isso que levou a mãe a ficar com a guarda da criança. Mas de certa forma eu concordo que a justiça tem uma pré-disposição em dar a guarda às mães, que nem sempre são as mais adequadas a ficar com os filhos. Da mesma forma que há homens desequilibrados, há mulheres também. Mas ser conivente com esse comportamente absurdo desse cara e julgar a mãe é tacanho demais. Muito moralista e machista. Devia virar filme do Clint...
ResponderExcluirSem ler os outros comentários pq estou com sono e está tarde, devo dizer que nada justifica alguém matar outra pessoa, muito menos o próprio filho. Ele estava desequilibrado e é o único responsável pelos seus atos.
ResponderExcluirEntretanto, sou totalmente a favor das opiniões que dizem que a Justiça tem sim que parar de ser tendenciosa e dar sempre a guarda dos filhos para as mães. Pais amam tanto quanto, se não mais em alguns casos.
"eu queria conhecê-las, de verdade. devem ser uns seres bastante exóticos. [!]"
ResponderExcluirPior que não, FIlipe. Provavelmente esses "seres" são bem normais no dia a dia. Tão por aí, do nosso lado.
É claro que não há justificativa plausível para se matar uma criança, mas pelo jeito há inúmeras formas das pessoas tentarem entender e explicar isso... cada um "puxando a sardinha" para o seu lado, ou melhor, opinando conforme sua peculiar visão de mundo.
ResponderExcluirEste mundo está confuso. Isto é certo. Os femininos e masculinos produzidos estão cada vez mais múltiplos e contraditórios. Mas acho que a essa altura do campeonato é um verdadeiro absurdo culpabilizar uma mãe, como se esta fosse a "dona do filho", embora muitas se coloquem dessa maneira, não é o que está em jogo aqui... e sim o respeito à vida de uma criança, que nesta e em muitas outras situações torna-se mera vítima dos conflitos homem-mulher (eu diria macho-mulher). A primeira coisa que as pessoas fazem é pregar a mãe da cruz, pra depois (bem depois mesmo), perguntarem o que aconteceu... É como o caso em que se condenou a menina que fez o aborto e se absolveu o estuprador (que claro, errou menos...!!!!!!!).
Ê mundão, muda por favor...
Lola, você viu isso aqui: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u556934.shtml ?
ResponderExcluirTinha achado o post ótimo até chegar no comentário sobre "comentários de leitores de direita"... Sim claro, as pessoas de direita são machistas e acham os assassinatos de crianças totalmente justificáveis. Ah, pelo amor né. Ah e claro, os esquerdistas pensam supeeeer diferente um do outro.
ResponderExcluire pra ela sofre mesmo essa vargabunda ela mereçe,por que se ela mance seu filho isso ñ teria acontecido ela vai paga essa puta Deus vai cobra dela ela vai senti muito por ter feito isso la no passador ela vai lembra de ter feito isso,isso ñ e uma mãe isso e um bicho,isso e uma demoniada q mereçe ser queimada no fogo deo inferno ela mereçe sofre essa doida jesus ama tanto essa vargabunda e ela faz isso ñ tem nen vergonha na cara tumara q ela morrar pior de o filho dela e isso ai esse e omeu cometario ok!!!!mãe ñ faça isso seu filho e um presente de Deus foi Deus em q lhe ame ele o beije ele abraçe brinque faça o q puder pra o deixa feliz do mesmo jeito q vc vai odeixa vai nos deixa tambem seja mãe e ñ bicho ame e ñ materrrrr ok!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirNossa! Impressionante!
ResponderExcluirPutz, porq o professor não se matou sozinho? Matou a criança porq? Vingança? Que vingança?
Affe, não dá pra endenter.
sou de direita como você diz. mas concordo com cada palavra sua nesse artigo, parabéns.
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