Num dos mais de duzentos comentários que o post sobre bolsa-família, aborto e empregadas recebeu, a Camila lembrou que há muitos espécimes como o meu trololó (troll) de estimação. São pessoas que se acham geniais e odeiam o resto da humanidade. E são muitas - acho até impossível passar a vida sem topar com vários. Esses sujeitos pensam que todos são idiotas, menos eles. Eles são apenas incompreendidos. Todo mundo está errado, só eles que estão certos. E, num mundo cheio de burros, como esses seres especiais podem mostrar seu valor?
Felizmente, não tive o desprazer de conhecer meu trololó pessoalmente. Mas ele me faz lembrar um irmão gêmeo seu que conheci recentemente. Ano retrasado, quando eu estava nos EUA, um carinha do Brasil entrou em contato comigo, porque queria ter aulas de inglês quando eu voltasse - não tinha problema, ele esperava eu voltar, porque só queria aula comigo. No começo foi só love, love, love. Mas a cada email ele escrevia mais e mais, verdadeiros tratados onde destilava todos os seus preconceitos (é indescrítivel - imagine toda a linha de pensamento racista, machista, homofóbica, e elitista de um Santiago). Eu tentava relevar e só ver seu lado bom (ele devia ter algum), enquanto pensava, cá com os meus botões, e comentava com o maridão e duas amigas: “Será que eu quero MESMO dar aula pra um carinha insuportável desses? Um carinha tão prepotente, arrogante, megalomaníaco e equivocado?”. Ele era de direita, desses que acham que nada no Brasil presta (sua admiração por mim era por eu estar morando nos States e falar bem inglês). Era também filhinho de papai. Apesar de ter os seus 25 anos, não trabalhava, havia largado a faculdade, porque todos lá eram estúpidos, e era sustentado pelo pai, que esse sim acreditava na sua genialidade. Sério, ele falava assim. Mais alguns emails e eu decidi que não, ninguém merece, eu não queria contato com um ser desses, muito menos me encontrar com ele semanalmente para dar-lhe aula. Cheguei a falar com amigas que também são professoras de inglês, pra ver se se interessavam, e não, elas viram que o carinha era problemático. Além disso, ele já achava que seu inglês era perfeito (ele escrevia pra mim em inglês), então eu e minhas amigas não entendíamos por que ele queria estudar. Até que ficou claro. Ele não queria aprender - queria uma professora que falasse o quanto ele é brilhante, não só no inglês, mas em tudo na vida. Eu refleti sobre o assunto: mas por que ele quer uma professora? Uma prostituta pode fazer o mesmo. Muitos homens contratam prostitutas não pra transar, mas pra que os ouçam e digam como são maravilhosos, talentos não-reconhecidos, e uau, que pênis enorme. Por que o meu futuro não-aluno não poderia também ele ver uma prostituta regularmente? E aí me toquei: porque eu, como professora, sou muito mais barata que uma prostituta. Ele não encontraria uma prostituta de luxo (e pro padrão de exigência dele, só sendo uma de luxo) que cobrasse 35 reais a hora. Foi bem chato perceber que a minha hora seja assim tão baratinha, uma pechincha, perto da de uma prostituta. Tenho certeza que tanto eu quanto ela seríamos pagas pra fazer a mesma coisa: elevar o ego de um ser desprezível. Eu só teria que fazê-lo em inglês, e vestida.
E trata-se de elevar o ego mesmo, porque, por trás de tanta megalomania, esses carinhas são extremamente inseguros. Eles precisam de massagem constante pra terem certeza que eles são brilhantes, e é o mundo que não presta. Bom, eu decidi que definitivamente não poderia pegar esse aluno. Eu não andava tão desesperada financeiramente, e dinheiro algum pagaria a dor de cabeça (mais pra tumor cerebral) que viria junto. E fora isso, eu sou péssima atriz. Duvido que conseguiria esconder caretas e ânsia de vômito quando ele me dissesse, frente a frente, algumas das pérolas que escreveu nos emails - como, por exemplo, “tudo que quero é uma mulherzinha doce que cuide de mim e da casa enquanto eu escrevo”, ou “os pobres são idiotas, isso está cientificamente provado”. Você consegue me imaginar dizendo, “Puxa, é mesmo, você tá coberto de razão, como você é perspicaz” pra alguém de quem eu discorde radicalmente? Pois é, eu tampouco.
Assim que me dei conta da encrenca em que estaria me metendo, inventei algumas desculpas (porque sou feminista mas sou mulher, e fui treinada pra ser suave e não contradizer ninguém, ao invés de mandar o mané tomar naquele lugar). Eu disse que provavelmente estaria muito ocupada pra lhe dar aulas, e que por que esperar mais um semestre? Ele devia começar já, não aguardar por mim. Mas ele não queria nem saber. E foi esquisito, porque no primeiro email, eu havia entendido que uma ex-aluna minha era amiga dele, já que ambos haviam sido professores numa dessas escolas de inglês meia boca (que exigem inglês upper intermediate e mais nada pra pessoa virar professora, e pagam de acordo - ou seja, os piores salários do mercado), e que ela havia me recomendado. Alguns emails adiante, ficou claro que o sujeito não tem amigos, que ele detestava todos naquela escola, e que ele apenas ouviu minha ex-aluna me elogiando pra outra pessoa, encontrou meu email na internet, e me mandou uma mensagem. Acho, nem lembro, que ele também conhecia meu trabalho no jornal.
Eu fiquei com bastante pena dele, reconheço. Porque não deve ser fácil ser a única pessoa inteligente na Terra. Deve ser muito solitário, porque a tendência é se isolar - ninguém vai chegar perto de um cara insuportável a menos que seja parente ou empregado, e ele vai justificar sua solidão dizendo que é ele quem não quer a companhia daqueles mentecaptos. Parei de responder os emails, que ele continuava mandando. Até que ele insistiu muito pra que eu desse sinal de vida, ficou bem agressivo, e eu tentei, até delicadamente, dizer a verdade: que ele parecia ser uma pessoa difícil, mas que eu torcia pra que ele fosse feliz, já que o via como alguém muito solitário. De supetão, ele mandou um email agradecendo e se despedindo, mas em seguida pensou melhor e enviou uma mensagem super virulenta, com vários palavrões, inclusive me chamando de middle-aged hag (era em inglês), uma “bruxa/mocréia de meia idade” (o hag não foi marcante, pois ele nem tinha visto uma foto minha pra saber se eu era feia ou bonita, mas foi a primeira vez que alguém me notificou que eu estava na meia idade, e já veio como insulto). Ele também afirmou que a minha tese de doutorado não valia nada, que ninguém iria lê-la, enquanto ele sim iria escrever vários livros e em breve seria tão reconhecido quanto Shakespeare. Não, é sério, juro que o carinha disse isso. Um sujeito que nunca escreveu nada na vida achava que já já iria ser tão importante como o velho Shake. E que ele nem queria ouvir minha resposta, sua fdp invejosa, e estava bloqueando o meu email.
Dou graças aos céus que nunca mais ouvi falar nele (ele ainda não deve ter publicado nenhuma das suas muitas obras-primas, mas é só uma questão de tempo). Uma amiga disse que era pra eu tomar cuidado, que um tipo desses podia ser perigoso. Isso eu já não acho. Como que alguém que vive numa redoma de vidro, tão isolado, tão insignificante, pode ser perigoso? Se ao menos ele ficasse entrando nos blogs alheios pra xingar a autora e os comentaristas... Mas não, nem assim, porque ninguém leva essa gente a sério. E eu devia ter raiva, mas só sinto pena. Muita pena que existam pessoas que não aprenderam a viver em sociedade.
E trata-se de elevar o ego mesmo, porque, por trás de tanta megalomania, esses carinhas são extremamente inseguros. Eles precisam de massagem constante pra terem certeza que eles são brilhantes, e é o mundo que não presta. Bom, eu decidi que definitivamente não poderia pegar esse aluno. Eu não andava tão desesperada financeiramente, e dinheiro algum pagaria a dor de cabeça (mais pra tumor cerebral) que viria junto. E fora isso, eu sou péssima atriz. Duvido que conseguiria esconder caretas e ânsia de vômito quando ele me dissesse, frente a frente, algumas das pérolas que escreveu nos emails - como, por exemplo, “tudo que quero é uma mulherzinha doce que cuide de mim e da casa enquanto eu escrevo”, ou “os pobres são idiotas, isso está cientificamente provado”. Você consegue me imaginar dizendo, “Puxa, é mesmo, você tá coberto de razão, como você é perspicaz” pra alguém de quem eu discorde radicalmente? Pois é, eu tampouco.
Assim que me dei conta da encrenca em que estaria me metendo, inventei algumas desculpas (porque sou feminista mas sou mulher, e fui treinada pra ser suave e não contradizer ninguém, ao invés de mandar o mané tomar naquele lugar). Eu disse que provavelmente estaria muito ocupada pra lhe dar aulas, e que por que esperar mais um semestre? Ele devia começar já, não aguardar por mim. Mas ele não queria nem saber. E foi esquisito, porque no primeiro email, eu havia entendido que uma ex-aluna minha era amiga dele, já que ambos haviam sido professores numa dessas escolas de inglês meia boca (que exigem inglês upper intermediate e mais nada pra pessoa virar professora, e pagam de acordo - ou seja, os piores salários do mercado), e que ela havia me recomendado. Alguns emails adiante, ficou claro que o sujeito não tem amigos, que ele detestava todos naquela escola, e que ele apenas ouviu minha ex-aluna me elogiando pra outra pessoa, encontrou meu email na internet, e me mandou uma mensagem. Acho, nem lembro, que ele também conhecia meu trabalho no jornal.
Eu fiquei com bastante pena dele, reconheço. Porque não deve ser fácil ser a única pessoa inteligente na Terra. Deve ser muito solitário, porque a tendência é se isolar - ninguém vai chegar perto de um cara insuportável a menos que seja parente ou empregado, e ele vai justificar sua solidão dizendo que é ele quem não quer a companhia daqueles mentecaptos. Parei de responder os emails, que ele continuava mandando. Até que ele insistiu muito pra que eu desse sinal de vida, ficou bem agressivo, e eu tentei, até delicadamente, dizer a verdade: que ele parecia ser uma pessoa difícil, mas que eu torcia pra que ele fosse feliz, já que o via como alguém muito solitário. De supetão, ele mandou um email agradecendo e se despedindo, mas em seguida pensou melhor e enviou uma mensagem super virulenta, com vários palavrões, inclusive me chamando de middle-aged hag (era em inglês), uma “bruxa/mocréia de meia idade” (o hag não foi marcante, pois ele nem tinha visto uma foto minha pra saber se eu era feia ou bonita, mas foi a primeira vez que alguém me notificou que eu estava na meia idade, e já veio como insulto). Ele também afirmou que a minha tese de doutorado não valia nada, que ninguém iria lê-la, enquanto ele sim iria escrever vários livros e em breve seria tão reconhecido quanto Shakespeare. Não, é sério, juro que o carinha disse isso. Um sujeito que nunca escreveu nada na vida achava que já já iria ser tão importante como o velho Shake. E que ele nem queria ouvir minha resposta, sua fdp invejosa, e estava bloqueando o meu email.
Dou graças aos céus que nunca mais ouvi falar nele (ele ainda não deve ter publicado nenhuma das suas muitas obras-primas, mas é só uma questão de tempo). Uma amiga disse que era pra eu tomar cuidado, que um tipo desses podia ser perigoso. Isso eu já não acho. Como que alguém que vive numa redoma de vidro, tão isolado, tão insignificante, pode ser perigoso? Se ao menos ele ficasse entrando nos blogs alheios pra xingar a autora e os comentaristas... Mas não, nem assim, porque ninguém leva essa gente a sério. E eu devia ter raiva, mas só sinto pena. Muita pena que existam pessoas que não aprenderam a viver em sociedade.
hahauhauuahhuah
ResponderExcluiramei o texto!!! me identifiquei muito com ele!!!
to rindo ate agora..... you're very funny!!!
kkkkkkkkkk
Vamos esperar o Santiago chegar aqui e termos boas conversas!!! como será q ele éfisicamente? O q ele faz da vida?
Tem certeza que não era Dioguito Mainardi quem queria aulas tuas? :)))
ResponderExcluirOdeio esses tipos, mas concordo com a tua amiga que falou que um sujeito desse pode ser perigoso, porque tudo já mostra um grave desequilíbrio emocional... tenho pena, mas me me irrito profundamente se tenho que conviver com alguém assim. E é inevitável, toda sala de aula (pelo menos da UFSC) tem um(a) assim.
ResponderExcluirai, Lola, preciso confessar meu passado negro. eu namorei um ser assim!!! claro q era um pouco mais sutil, se dizia progressista e de esquerda (apesar de tirar sarro de quem chegava de ônibus na balada - sendo que ele mesmo não tinha carro nem CNH), mas, de resto, a mesma balela. trancou duas faculdades, aos 30 ainda não tinha chegado a lugar nenhum na vida (depois disso não tive mais notícias, mas creio que a situação nao tenha mudado muito hoje), morava com a mãe, etc. mas ainda assim se considerava um gênio incompreendido. claro, só não ganhava dinheiro porque Sorocaba é que era uma cidade medíocre. uma época ele ficou me enchendo o saco no blog, anônimo, jurando que eu não reconheceria a peça. aí eu fiz um post em homenagem a ele (dividido em 3 partes, pq ficou grande), e finalmente ele sumiu. acho q está em março de 2007...
ResponderExcluirUia... o Santiago ainda não apareceu???
ResponderExcluirLola, adorei o texto, muito bom mesmo!!! kkkkkk
Beijos
Lola
ResponderExcluirEu fiz pior, eu não namorei apenas. Eu casei!!!!
Sim, eu estava doida, maluca, alucinada... Devia era ter sido internada. Mas paixão ainda não tem CID.
Pelo menos agora posso até escrever uma tese de doutorado sobre tipos assim.
Adorei o texto.
Bjsss
Giovanni não era o Dioguito, era o Cérebro, aquela ratinho da Warner que toda noite tenta dominar o mundo ao lado do Pink.
ResponderExcluirUau! amei o texto!!!
ResponderExcluirÉ péssimo ser lembrada que uma hora com uma boa prostituta vale mais que uma hora com uma boa professora de inglês. Não desmerecendo o trabalho delas, mas eu fiquei 4 anos na universidade, fora os tantos anos de cursinhos de inglês... Eita mercadinho de trabalho de merda!
E fez bem mesmo em bloqueá-lo do seu e-mail. A dor de cabeça não teve chance de virar um tumor.
Asn, espero que vc tenha se identificado com a parte “do bem” do texto, e não com o crapulento em questão. E esqueça o Santiago. Ele é muito velho pra vc.
ResponderExcluirGio, felizmente nunca vou conhecer a figura pessoalmente pra saber...
Ju, grave desequilíbrio emocional? Check. Sério que vc conhece várias figuras assim? É, eu sei que esse carinha não foi o primeiro nem será o último, mas sempre tenho esperança que esse pessoal megalomaníaco assim se toque.
ResponderExcluirLauren, cadê os links?! Passa aí! Eu fui até seu blog e fucei no mês de março de 07, mas não consgui encontrar. Mas vc tem razão, pessoas assim existem em todo o lugar. É que pela minha experiência conheço mais homens de direita que são assim que de esquerda. Tá cheio de gênio incompreendido habitando a Terra...
Chris, quem sabe ele não aparece mais? (a esperança é a última que morre). Obrigada, que bom que vc gostou. Nem tinha me dado conta que o texto era engraçado.
ResponderExcluirCalabresa, não acredito! Vc casou com um tipinho desses?! Como é que pode? Aguardo sua tese de doutorado relatando sua experiência traumática.
Débora, já ouvi falar do Cérebro...
ResponderExcluirAndrea, não é? Mas essa experiência desagradável com o sujeito pelo menos valeu porque me deu esse insight de como o nosso trabalho como professoras de inglês sai baratinho. Sad but true...
Ai, aquela discussão no MeioBit me deu essa sensação ruim de cruzar com gente que não seria convencida nem com uma intervenção divina.
ResponderExcluirNão adianta ter o melhor argumento do mundo, não adianta provar por A+B uma coisa (às vezes, até questões banais). É sempre ELE que está certo.
Até agora as brilhantes conclusões a que os gênios dos comentários chegaram foram:
- crime de ódio não existe, é coisa de gente que quer se fazer de vítima de um crime que não sofreu
- mulheres até podem "poder" tudo, mas não "devem" fazer algumas coisas (sendo que "a sociedade" - eles, claro - é que decidem o que pode ou não). Ué, não sou eu quem devia escolher o que eu "devo" fazer?
- comentário de blog de game que fala de um jogo de estupro não é lugar pra discurso feminista
- aliás, pra que discurso feminista? As mulheres já conquistaram muito do que queriam (engraçado, ninguém falou "já conquistaram TUDO").
- japinhas são submissas, por isso o jogo não fez barulho no Japão. (lindo, machista e racista!)
- um estupro simbólico não é nada de importante (mesmo dizendo que "só o simbólico é o que importa").
- Tati Quebra-Barraco é apenas um pedaço de carne num açougue (fazendo referÊncia às músicas e atitude dela, mas também ao fato dela ter ficado grávida aos 15 anos e a filha dela, aos 12). Engraçado, ninguém fala que o doador de espermatozóide que gerou a filha e o neto(a) dela é um pedaço de carne.
É foda. Com tantos gênios e conclusões brilhantes, pra que eu gasto minha saliva?
Ah, e quase esqueço a pérola sarcástica... que eu estava cometendo um crime de ódio contra "todos os membros da laia privilegiada" - o homem branco, heterossexual, com algum dinheiro e educação.
ResponderExcluirEu estou meio confusa... acho que entendi o que o cara quis falar, mas não achei o tal "crime" nem o tal "ódio". Só achei o "de" :D
Eu cansei. Meu limite pessoal pra discussões em meios inóspitos assim é de 2 dias, 3, no máximo. E quando os "argumentos" chegam nesse nível, chega.
Ih, logo eles mudam o discurso demodé, já que são de seguir a tendência dos seus papas: descobri hoje que o Reinaldo Azevedo (é, aquele mesmo, não é um homônimo) é a favor do estupro nos casos elencados na lei (!), defende a adoção de crianças por casais homossexuais (!!) e, ainda, critica o tratamento dado pela Igreja Católica aos homossexuais.
ResponderExcluirTô bem surpresa, mas no bom sentido. Será que é um começo de coerência?
Já conheci uns caras assim... Estudei com uns desses, já dei aula para alguns desses, já dei papo por pena para sujeitos assim...
ResponderExcluirE vc está certa, e mais caro pagar uma prostituta de linha do que nós professoras.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSrta. T, tá faltando palavras, ou Reinaldo é a favor do crime (estupro)?
ResponderExcluirPq se for isso vai ser uma saraivada de ações por apologia ao crime...
Ai Giovanni, que mancada! Quis dizer que ele é a favor do aborto em casos de estupro e risco de vida da mãe! Digitei descontraída, desculpem!
ResponderExcluirAborto, Giovanni, aborto.
ResponderExcluirFoi a emoção. Uma notícia de que há esperança praquele ali dá palpitação em qualquer um!
Ale, eu desisti também. Não tem diálogo.
ResponderExcluirLolla, amo seu blog muito, muito, muito. Vc é a melhor!!!
ResponderExcluirDeve ser bem dificil pra essa figura ser esse gênio indomável!
Toda sorte pra vc :)
Eu estudei um semestre de letras, antes de largar pra estudar arquitetura. Na minha turma tinha um sujeito, de quem nem lembro o nome, que era meio assim... Eles se achava a criatura mais inteligente da face da terra, pra nao dizer do universo, usava palavras super complicadas e arcaicas, que ninguem mais usa. Vira e mexe ele falava uma besteira, pensava que a palavra significava uma coisa, mas era outra, o que quase ninguem percebia, fora eu (e tenho certeza que várias passaram batidas devido ao meu vocabulário nao tao abrangente assim). Acho que todos os dias, antes da aula ele decorava algumas palavras do dicionário e dava um jeito de usá-las... Era insuportável! Ele sempre tinha algum comentário pra fazer, e ele acreditava sempre que tinha razao... Nunca mais o encontrei, nem sei se terminou o curso, mas tenho um palpite que nao...
ResponderExcluirNinguém merece!!!
Lola:
ResponderExcluirVocê nunca leu a Bíblia?
Como ousa invocar o meu santo nome em vão?
'Ale, muito obrigada por fazer um pequeno resumo do que anda rolando lá no MeioBit sobre o jogo do estupro. Mas sabe, lendo lá os comentários bem por cima, ontem, tive a impressão que vc estava ganhando a batalha, e que a maior parte dos carinhas estava contigo (apesar do “O que essa ruiva carregando um gato no colo tá fazendo aqui?”). Agora vejo que não é bem assim... E aí, já conheceu a Valéria/Shoujofan?
ResponderExcluirHá há, essa foi boa: nos acusar de crime de ódio contra os homens brancos héteros! São uns sofredores, esses privilegiados!
Srta T, jura que o Reinaldo Azevedo tá evoluindo um tiquinho? Será que ele consegue levar junto seus seguidores?
Shoujofan, não tem jeito: nós professoras devemos ter um dos preços mais baixos por hora. Ontem vi (não sei se é fonte segura) que uma professora em início de carreira (não especificaram qeu tipo de professora, se de primário ou secundário) recebe 95% do que a renda média do brasileiro. Eu pensei que fosse bem mais baixo. Nem achei tão ruim. É o mesmo índice de uma professora americana. Na Coreia do Sul, esse número sobre pra 121%.
ResponderExcluirGio, eu também tive que ler duas vezes a frase da Srta T, mas aí me dei conta que nem o Tio Rei pode ser a favor do estupro...
Su, apesar disso, eu não vejo muita esperança pra um Tio Rei não...
ResponderExcluirNina, obrigada, obrigada, obrigada. Pois é, “gênio indomável” cai bem pra pessoas assim.
nossa, que mancada, é março de 2008. vou passar o link do mês pq o post tá dividido em 3.
ResponderExcluirBarbara, pô, isso das palavras complicadas é o máximo. Porque é um diferencial, né? Assim o gênio pode colocar uma barreira intransponível entre ele e os mortais. Também já conheci tipinhos assim. Mas agora não me sai da cabeça o cidadão nojentinho que escrevia uma coluna social de grande repercussão. Eu o conheci pessoalmente, e nem sei se ele se enquadraria na categoria de gênios incompreendidos. Claro que ele se achava especial, mas ele não achava que ninguém prestava. A elite prestava. Era um totalmente sem noção, tadinho. Ele vivia paquerando as recepcionistas do jornal, que tinham idade pra ser suas netas. E isso que nas colunas ele posava de marido respeitável. Mas o que eu achava mais divertido é que ele vivia colocando palavras em inglês nas suas colunas, porque ficava chique, sabe? E qualquer pessoa com nível intermediário de inglês podia ver que ele não fazia a menor ideia do que estava dizendo. Era erro após erro...
ResponderExcluirSantiago, e aí? O carinha que eu descrevi no post é seu filho querido?
Aronovich:
ResponderExcluirEu estou desconfiado que este Santiago é realmente tão inteligente quanto ele acha que é.
Lembrei de uma professora de português que sempre alertava: "Não utilizem palavras que não conhecem. Eu, por exemplo, fui oradora de final de ano em minha escola e disse a tudo e a todos: 'dedicamos este discurso aos nossos pais e professores pelos seus esforços abomináveis...'"
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirViu Santiago!!! a Lola foi boazinha com vc hoje! Ela ate te homenageou.
Pois é, Lola. Também me surpreendi. E no post onde ele se coloca assim, ele mesmo reclama que é descascado pelos "seguidores" por essas colocações. Fiquei feliz, bacana ver que nem que seja aos pouquinhos, as coisas têm evoluído. Agora, a minha troca de palavras foi lamentável, desculpe.
ResponderExcluirEssa questão de "palavras difíceis" é interessante. Sempre desconfio de quem faz muito discurso com palavras pouco conhecidas, parece que tá "maquiando" a falta de consistência dos argumentos. No direito isso é MUITO comum. Eu abomino o tal do "juridiquês", acho ridículo. Uma professora minha, quando eu estagiava no escritório da faculdade, rabiscava minhas petições de cabo a rabo, seja porque eu escrevia "mãe" no lugar de "genitora", "filho" no lugar de "rebento"... Aliás, essa mesma professora me fez a ofensa mais machista que já ouvi. Me consola que, agora formada, vejo como ela era péssima advogada, e escrevia difícil justamente pra tentar disfarçar o fato.
Lola!
ResponderExcluirAdoro teus postes!
Este cara deve ter dado mesmo muito trabalho para se livrar! E pior é que existem muitos outros iguais a ele.
Mas porque você não escreve um livro com crônicas! Adoro ler o que tu escreves.
Uma bela tarde!!
Um beijo
Elaine
conheci teu blog ontem e não consigo mais parar de ler, muito bom !!!!!
ResponderExcluirLola, olha que lindo o Santiago voltou! Aposto que ele chegou até seu blog porque você rejeitou o filho gênio-incompreendido dele e então para se vingar da "middle-aged hag" que se recusou a dar aula o Santiago passou a vir aqui. Porque os homens brancos, classe média são tão perseguidos coitadinhos.
ResponderExcluirAhahaha... A-do-rei esse post! :D
ResponderExcluirSó tome cuidado com os stalkers, Lola. Eles são piores que os Trolls, embora pareçam ser a mesma coisa.
Eu já tive um desses chatos no meu pé e quase morri de medo (e olhe que eu não sou de me amedrontar fácil, heim?).
Engraçado a atitude dele diante de sua rejeição: Totalmente imatura.
Algumas pessoas, principalmente tipos como esse que você descreveu, não sabem lidar com esse tipo de coisa.
Infelizmente se expor a esse tipo de situação é o ônus que vem com o bonus de se publicar textos na internet.
"Faiz pairti!" ☺
bjos,
Oi Lola! Acho que finalmente estou voltando à internet!
ResponderExcluirTem um menino de Santa Catarina estudando aqui na faculdade em São Paulo na minha classe e, adivinha, ele lia seus textos no jornal!
Esse mundo é pequeno...
Abraços
Minha irmã é EXATAMENTE ASSIM. Do mesmíssimo jeito. E é por isso que a gente não se bica. Porque eu nunca admiti que ela tratasse os outros como se fossem lixo perto de mim. Fora que, às vezes, queria ME tratar como lixo também. Aí, eu decidi me afastar, porque senão sai faísca entre as duas toda hora.
ResponderExcluirMas acho que nem todo mundo demonstra esta personalidade no dia-a-dia. Primeiro, porque nem todo mundo tem "cacife". Tem gente que se acha o rei da coccada, mas não têm dinheiro nem status para, de fato, humilhar os outros, embora gostaria de. Por isso, na internet, essas pessoas se realizam, botam as manguinhas de fora, e viram Santiagos. Por causa do anonimato e da relatica dificuldade em serem punidos.
(by the way, outro dia ouvi um podcast muito bom, em inglês, sobre o assédio que as mulheres sofrem na internet, ao comentar usando nicks que revelam seu sexo. Se for em foruns tipicamente masculinos, como de videogame, por exemplo, elas são atacadas de forma acintosa. Eu vejo isso acontecendo muito, no Digg.com. Os comentários das mulheres ou com teor feminista são "enterrados" na hora. Eu percebo um esforço em enterrar as vozes delas, em impedir que suas mensagens sejam vistas. Pretendo escrever sobre isso assim que tiver tempo...)
No mais, concordo com a sua amiga. Essas pessoas podem ser perigosas, sim. Afinal, não se sabe quando eles vão sair da retórica (ou do ataque verbal) e partir para uma violência de verdade.
sobre as palavras difíceis: não sei se vcs viram a campanha contra a queda do trema, liderada pelo graaaande boçal na subliteratura anos 200, o Cardoso.
ResponderExcluirEu vi gente agindo da mesma forma pessoalmente, também. Putos porque agora não podem mais fazer parte de um "clubinho" de pessoas esclacidas, que sabem usar o trema. Num país tão cheio de analfabetos funcionais, acho que se sentem órfãos de algo que demonstre que fazem parte da elite que pôde estudar a ponto de aprender as regrinhas do "que qui, gue gui".
Tb vejo isso com a crase. Ou com a mesóclise. Fazem de questão de usar. E tirar muito sarro de quem erra alguma coisa. Assim, como se não saber usar trema e crase fossem os maiores problemas do sistemas educacional brasileiro. Aliás, parece que eles querem que o sistema educacional seja ruim, para que haja um marcador de diferenciação na linguagem, principalmente a escrita.
Abraços
vixe, perdoem os erros de digitação acima. digitei super rápido e nem reli.
ResponderExcluirAsnalfa:
ResponderExcluirEsse blog é composto por uma "doutora" que acha o Lula uma maravilha, o Brasil um país maravilhoso, e o governo petista honesto; comentaristas modelo brasileiro: reverentes,puxa sacos, e irracionais. Ou seja, brasileiros padrão.
Estou aqui para ver o oco. Essa "gente" não tem o direito de ter opnião.
"Essa "gente" não tem o direito de ter opnião."
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Pq vc não gasta seu precioso tempo fazendo algo que julgue mais importante do q "ver o oco".
Inteligente e maravilhoso do jeito q vc é poderia estar dominando o mundo a essa hora naum acha, não?
"Essa "gente" não tem o direito de ter opnião."
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk [2]
fez meu dia esssa
Santiago é meu novo livrinho de piadas!
ResponderExcluirSerá que o tal Santiago não é o New-Shake?
ResponderExcluirLauren, passa os links!
ResponderExcluirSerge, eu não consigo visualizar as palavras “inteligente” e “Santiago” na mesma frase.
Gio, há há, e olha que “abominável” nem é uma palavra tão difícil. Ou é?
ResponderExcluirSrta T, pois é, imagino que boa parte dos seguidores do Tio Rei espera que ele seja hiper conservador em tudo. Sobre as palavras difíceis, ah é, obrigada por lembrar que os advogados são campeões nisso de florear o discurso. Que bom que vc se rebelou contra o juridiquês. É tão pedante! Se tem um bom jeito de uma pessoa me causar uma péssima impressão é ela tentar usar uma palavra difícil. Agora fiquei curiosa: qual foi a ofensa mais machista que vc já ouviu?
Elaine, obrigada! Eu é que sou muito boazinha e dei muita trela pra ele... Alguém mais perspicaz já o teria cortado no segundo email. Eu gostaria de publicar um livro, sim. Quem sabe um dia...
ResponderExcluirBamberita, que ótimo. Seja bem-vinda!
Malu, o Santiago realmente me lembra o carinha. Mas imagino que não seja possível que existam DOIS gênios incompreendidos na mesma família. O relacionamento deve ser muito difícil. Acho que um filho gênio incompreendido precisa de um pai que seja apenas fã no. 1. Mas eu nunca tinha sido chamada de “middle-aged” antes, muito menos de “hag”. Foi uma novidade!
ResponderExcluirOllie, que bom que vc gostou. É, eu sou meio novata nisso ainda, e não sei bem a diferença entre os trolls e os stalkers. Mas Deus me livre, essas duas espécies são terríveis. É verdade, a imaturidade é parte integral dessas pessoas que se acham gênios incompreendidos. Elas agem como crianças de 3 anos que ainda não aprenderam que o mundo não gira em torno delas.
Marj, que chato ter uma irmã assim. Nessas horas é melhor se afastar mesmo. Eu tb me irrito muito com esse tipo de coisa. Pessoas que tratam mal os outros... odeio! Vc tem razão, a internet é o lugar propício pra esses gênios incompreendidos. Podem xingar os outros (quase) à vontade. Mas quando que um gênio incompreendido vira bully? E por quê?
ResponderExcluirIsso de alguns fóruns tratarem mal ou de forma machista nicks femininos não é novidade. Quer dizer, pra mim FOI novidade – nunca havia pensado que isso era possível. Mas é comum, né? Please, please, please, escreva sobre isso sim! Seus posts estão cada vez melhores.
E quanto às palavras difíceis... há há , campanha contra a queda do trema é MUITA falta do que fazer. Eu não uso o trema há uns 20 anos e nunca me senti uma pessoa incompleta por causa disso. É mesmo uma vontade elitista de se mostrar superior. Como se usar trema fizesse alguém mais inteligente! Às vezes eu penso se TODA obsessão pela gramática correta não seria uma forma de elitismo. Aí passo a me policiar, porque vc sabe que nós, como pessoas que escrevemos muito, não gostamos de erros.
Renan, olha só, mundo pequeno mesmo! Manda um abraço pro seu colega, meu ex-leitor. E falem bem de mim!
ResponderExcluirSantiago, por enquanto sou doutoranda, o termo é esse. Já já serei doutora, e vc terá que remover essas aspas. Eu poderia sugerir onde vc pode guardar essas aspas, mas sou uma “pessoa” educada (já que vc tá colocando aspas em tudo... Vc faz sinalzinho com a mão quando lê as aspas? O Veríssimo escreveu uma ótima crônica sobre isso. Ele diz não confiar em quem faz sinal de aspas com os dedos).
Paula, não é? Não adianta não, acho que a vida do Santiago seria muito vazia sem este blog.
ResponderExcluirJu, o gente entre aspas foi talvez mais legal que o opnião.
Ana, eu não costumo achá-lo muito engraçado, mas tem dias em que ele está mais inspiradinho.
ResponderExcluirLuiz, será que é o mesmo carinha? Não, acho que não. Acho que o New-Shake realmente me apagou de sua vida.
"Serge, eu não consigo visualizar as palavras 'inteligente' e 'Santiago' na mesma frase."
ResponderExcluirHahahahahahaha!
Lola, quero morrer muito sua amiga.
Santiago, a gente te ama. Com você aqui ninguém morre de tédio.
Giovanni, adorei o 'abominável' rsss imagina a cara do povo! ;)
ResponderExcluirSantiago, eu me pergunto, por que, por que, criatura de Deus, você perde seu precioso tempo aqui, como este povo sem opinião...
:s
Lola, eu comecei a escrever o "causo" mas ficou longo pra cacete... vou ver se posto no blog um dia desses, aí te aviso, ok?
ResponderExcluirAh, a subseção da OAB onde sou filiada é hors concours no pedantismo. Se puder, dá uma olhadinha: http://calmaqueficapior.blogspot.com/2008/04/coisas-que-s-um-diploma-em-direito-faz.html
ResponderExcluirEu rachei de rir do abominável, juro. Fiquei imaginando a cena aqui.
ResponderExcluirQuanto à falar difícil, Srta.T, te garanto que isso não é exclusividade de jurista. Eu fiz parte do DA da faculdade onde estudo, de Belas Artes, por um tempo, e um dos projetos do pessoal é ir pra mesma cidade onde ocorre o Festival de Inverno da faculdade e fazer uma espécie de "festival paralelo" para a população (porque as oficinas do Festival em si, quase sempre, não são oficinas de principiante e quase q só gente de fora faz), exposições, festas e etc.
Tudo muito lindo, até que surgiu a idéia de fazerem um jornalzinho pra relatar o saldo das atividades desse projeto paralelo. Não escrevi as matérias, mas dei uma bizolhada e me ofereci pra revisar (pq já tinha trabalhado com jornalismo e publicidade) e aí notei que as matérias estavam cheias de termos difíceis. Coisas dignas de tese de mestrado ou de texto de faculdade. Perguntei a eles onde pretendiam distribuir o jornal: se fosse pra professores e alunos da escola, ótimo; mas se fosse pra população da cidade não tava bom, já que quase ninguém ia entender. Era o segundo caso, obvio que não me deram ouvidos e mandaram rodar daquele jeito mesmo.
Nem sei a repercussão do troço, porque me desliguei do DA pouco tempo depois por atitudes como essas. Quer dizer, que adianta ter um projeto paralelo cheio de ótimas intenções, criticar o Festival oficial por ser "elitista", mas distribuir pro povo um jornal cheio de palavreado difícil pra posarem de superiores?
Ah Gabriela, eu desconfiava que isso não era coisa só do "adevogados! E bato na tecla: quem maquia o discurso o faz porque é pobre de argumento. O melhor conselho sobre isso que eu já recebi na vida foi de uma senhora com quem eu fazia dança: ela dizia que a melhor forma de explicar algo a alguém é partindo do pressuposto que a pessoa nunca ouviu falar daquilo, simplesmente porque ela não tem obrigação. Tem gente que acha que isso é ofensa à inteligência alheia; eu não acho. A não ser, claro, que a outra parte fique ofendida, o que é uma grande bobagem: ninguém é obrigado a saber o que é "litispendência", assim como eu não sou obrigada a saber o que é um "briefing", ou uma "variável", ora ora.
ResponderExcluirSu, com todo respeito, fale por vc! Eu não amo o Santiago, não. E eu morro de tédio é com as mesmas besteiras que ele deixa aqui...
ResponderExcluirChris, concordo com vc. Mas tb, como discordar, se vc coloca a foto da Ceci sorrindo no seu perfil? Chantagem emocional!
Srta T, ah, por favor, escreve sim, e avise. É só que, se me perguntassem qual foi a situação/ofensa mais machista que eu já ouvi/passei, eu não saberia responder. Legal que vc saiba! Fiquei curiosa em conhecer essa história.
ResponderExcluirAh, obrigada pelo link do feijão adiposo... Ô gente sem noção...
Gabriela, pois é, falar difícil não é privilégio de jurista/”adevogado” mesmo. É só que nessa área é muito fácil econtrar essa espécie. Realmente, querer fazer jornalzinho pro povo usando termos como “marxista” e “proletariado” é sina de muita gente de esquerda...
Srta T, aí eu já discordo de ti. Partir do pressuposto que a pessoa nunca ouviu falar daquilo beira à condescendência, e pra mim é subestimar a inteligência, sim. Eu evito fazer isso com os meus leitores. Aliás, explicar tudo devagarzinho é o modo como muitos homens tratam as mulheres, “seres inferiores e irracionais”. Acho muito diferente usar palavras ultrasofisticadas e ser pedante de respeitar a inteligência das pessoas. Só pra dar um exemplinho que já aconteceu comigo: quando eu ia fazer a prova de seleção de mestrado, conheci um mestrando muito querido e inteligente que me ajudou bastante, passando-me várias informações sobre os cursos e as provas. Eu perguntei sobre um curso com um professor badalado, e ele explicou. Uma hora ele disse: “Tem um escritor chamado James Joyce que...”. E eu o interrompi na hora: “Querido! Vc tá de gozação comigo?! Vc acha que eu vou fazer mestrado em Literatura em Língua Inglesa sem nunca ter ouvido falar de James Joyce?!”. Até hoje brinco com ele sobre isso. Falo pra ele "Esse tal de Joseph Conrad!".
ResponderExcluirPortanto, ao invés de ter que explicar a alguém o que é litispendência, que tal usar vocabulário de gente?
Huahahhauahuahuhauahuahuahuahuahuahuahauhuahauhauhuahauhauhauhauhauhauahuahuahuahauhauhauhauhauhauhauhauhauhauahuahuahuahuahuahauhauh!!!
ResponderExcluirMas isso depende de com quem você fala. No seu exemplo, fica mais óbvio porque você (imagino eu) fazia o seu mestrado na área da litertura inglesa. Mas pode ser, também, que o moço tivesse acabado de descobrir James Joyce! Quantas vezes eu, empolgada com um livro ou banda, cheguei pra alguém toda toda e "Noooossa, já leu fulano de tal?". E a pessoa já conhecia há tempos! A última coisa que me passa pela cabeça é menosprezar o que a pessoa conhece, ainda mais quando eu não a conheço bem.
ResponderExcluirAh, litispendência: quando um processo é ajuizado em duplicidade. Uma pessoa processa outra, por um determinado motivo, duas vezes. É mais rápido falar só "isso é litispendência!". =P Mas claro, quem não é da área não tem obrigação de saber, então não solto o "palavrão" assim de cara na cabeça deles. Explico de forma mais simples.