No post que publiquei no sábado sobre a mulher do Pierce Brosnan, o primeiro comentário foi anônimo:
Interessante...então para a maioria das pessoas um homem (ou mulher) tem que deixar de amar o outro quando as formas físicas dela ficam diferente? Tem que esquecer a história de vida com a pessoa, os momentos maravilhosos que passaram juntos porque a fulana engordou, ou porque sofreu um acidente de carro e agora está com alguma sequela, porque ficou pobre, porque envelheceu. O amor e a vida a dois, quando são verdadeiros, não são essa banalidade que vemos na mídia e nas revistas de fofoca, vão além da imagem fisica. Já pararam para pensar que para [o Pierce Brosnan] tanto faz? Que ele vê beleza nela, que ele tem uma história de vida com ela, e que um homem tem o direito de ter tesão pela mulher dele. No mais, o problema é exclusivamente dele e da mulher dele, se ela engordou, se ele envelheceu... são processos naturais da vida. Gordo tem direito de ser feliz, deficiente físico tem direito de ser feliz, pobre tem direito de ser feliz, velho tem direito de ser feliz.
Anônimo (assine o seu nome embaixo da próxima vez, mesmo que você não esteja cadastrada no Google – você não tem nada que esconder, certo?), bom, essa gigante intelectual que é a Deborah Secco disse outro dia que, se a mulher engordar, o casamento acaba. Ponto final. E muita, muita gente concorda com ela. As pessoas exigem que uma mulher, aos 50, seja idêntica ao que ela era aos 25. É só querer! É como dizem vários comentaristas dos sites que citei – o dinheiro pode tudo, até parar os efeitos (naturais) do tempo. Poucos apontam que talvez a gente precise de um outro paradigma, como abrir a cabeça e começar a ver beleza em pessoas de todos os tipos e idades, não apenas nas jovens e magras. Por que nossa cabeça está tão determinada a equiparar gordura e velhice com feiúra? Por que, se uma mulher envelhece, a gente já diz que ela está acabada? Acabada em que sentido? Pra quê? Pra ser objeto sexual, pra ser mãe? Pra essas coisas que se esperam de toda mulher?
Sofremos lavagem cerebral desde a mais tenra infância. Todo mundo diz que velhos e gordos são feios. Os pais apontam pra um gordo e dizem pro filhinho: se você não se cuidar, vai ficar assim. Pras meninas é pior, já que essa frase geralmente é seguida por “e ninguém vai gostar de você”. Você não vai casar. Vai ficar pra titia. Cenários de pesadelo pra uma mulher, porque a nossa felicidade está condicionada a ser desejada pelos homens. Na mídia, vemos apenas imagens de pessoas “perfeitas”, “ideais”. E acreditamos que é só consumir pra ficar igualzinhas a elas.
É aceitável que um homem envelheça (pra astros de cinema complica, mas ainda assim o Sean Connery e o Anthony Hopkins conseguem ter emprego depois dos 70, o que não acontece com as estrelas). Primeiro porque, em geral, nós mulheres não escolhemos necessariamente um homem por ele ser bonito. O padrão de beleza pra eles é bem mais difuso e flexível. E, segundo, porque os homens são avaliados por outros critérios, fora a beleza. Mas nós, mulheres, continuamos, em pleno século 21, sendo avaliadas apenas pela nossa aparência. E, se o padrão de beleza exige mulheres magras e eternamente jovens, basta engordar/envelhecer pra ficar fora dele. Não importa o quão bem-sucedidas possamos ser em outras áreas, é só a aparência que vai contar. E essa ditadura é detestável. Ser feminista é também lutar contra essas imposições (e aí um círculo se fecha: podemos entender perfeitamente por que a Deborah Secco se declara anti-feminista. Seria ruim pra ela se as mulheres fossem julgadas por outros talentos que não se resumissem à aparência).
Agora, sobre o direito de ser feliz... Acho que a maior parte das pessoas concorda que deficientes físicos têm, sim, direito à felicidade. Isso porque não há cura pra deficiências. Uma pessoa em cadeira de rodas não vai sair dela; um cego não vai milagrosamente passar a ver, a menos que seja fiel de uma igreja evangélica. Porém, no mundo capitalista em que vivemos, direitos estão diretamente relacionados a gastos. Portanto, um gordo (e, pior ainda, uma gorda) não tem direito de ser feliz, já que ele não se esforça/gasta pra ser magro. Ele só é gordo porque quer (porque, obviamente, todo gordo adora ser gordo). Uma velha não tem direito de ser feliz – por que, afinal, ela se deixou envelhecer? Com cremes e cirurgias, ela podia aparentar ser jovem por mais tempo. Um pobre não tem direito de ser feliz, porque pobre só é pobre por não se esforçar o suficiente, provavelmente por não gostar de trabalhar. Vivemos numa sociedade em que só é pobre, feio, velho, e gordo quem quer. Pra todos os outros existe Mastercard.
Interessante...então para a maioria das pessoas um homem (ou mulher) tem que deixar de amar o outro quando as formas físicas dela ficam diferente? Tem que esquecer a história de vida com a pessoa, os momentos maravilhosos que passaram juntos porque a fulana engordou, ou porque sofreu um acidente de carro e agora está com alguma sequela, porque ficou pobre, porque envelheceu. O amor e a vida a dois, quando são verdadeiros, não são essa banalidade que vemos na mídia e nas revistas de fofoca, vão além da imagem fisica. Já pararam para pensar que para [o Pierce Brosnan] tanto faz? Que ele vê beleza nela, que ele tem uma história de vida com ela, e que um homem tem o direito de ter tesão pela mulher dele. No mais, o problema é exclusivamente dele e da mulher dele, se ela engordou, se ele envelheceu... são processos naturais da vida. Gordo tem direito de ser feliz, deficiente físico tem direito de ser feliz, pobre tem direito de ser feliz, velho tem direito de ser feliz.
Anônimo (assine o seu nome embaixo da próxima vez, mesmo que você não esteja cadastrada no Google – você não tem nada que esconder, certo?), bom, essa gigante intelectual que é a Deborah Secco disse outro dia que, se a mulher engordar, o casamento acaba. Ponto final. E muita, muita gente concorda com ela. As pessoas exigem que uma mulher, aos 50, seja idêntica ao que ela era aos 25. É só querer! É como dizem vários comentaristas dos sites que citei – o dinheiro pode tudo, até parar os efeitos (naturais) do tempo. Poucos apontam que talvez a gente precise de um outro paradigma, como abrir a cabeça e começar a ver beleza em pessoas de todos os tipos e idades, não apenas nas jovens e magras. Por que nossa cabeça está tão determinada a equiparar gordura e velhice com feiúra? Por que, se uma mulher envelhece, a gente já diz que ela está acabada? Acabada em que sentido? Pra quê? Pra ser objeto sexual, pra ser mãe? Pra essas coisas que se esperam de toda mulher?
Sofremos lavagem cerebral desde a mais tenra infância. Todo mundo diz que velhos e gordos são feios. Os pais apontam pra um gordo e dizem pro filhinho: se você não se cuidar, vai ficar assim. Pras meninas é pior, já que essa frase geralmente é seguida por “e ninguém vai gostar de você”. Você não vai casar. Vai ficar pra titia. Cenários de pesadelo pra uma mulher, porque a nossa felicidade está condicionada a ser desejada pelos homens. Na mídia, vemos apenas imagens de pessoas “perfeitas”, “ideais”. E acreditamos que é só consumir pra ficar igualzinhas a elas.
É aceitável que um homem envelheça (pra astros de cinema complica, mas ainda assim o Sean Connery e o Anthony Hopkins conseguem ter emprego depois dos 70, o que não acontece com as estrelas). Primeiro porque, em geral, nós mulheres não escolhemos necessariamente um homem por ele ser bonito. O padrão de beleza pra eles é bem mais difuso e flexível. E, segundo, porque os homens são avaliados por outros critérios, fora a beleza. Mas nós, mulheres, continuamos, em pleno século 21, sendo avaliadas apenas pela nossa aparência. E, se o padrão de beleza exige mulheres magras e eternamente jovens, basta engordar/envelhecer pra ficar fora dele. Não importa o quão bem-sucedidas possamos ser em outras áreas, é só a aparência que vai contar. E essa ditadura é detestável. Ser feminista é também lutar contra essas imposições (e aí um círculo se fecha: podemos entender perfeitamente por que a Deborah Secco se declara anti-feminista. Seria ruim pra ela se as mulheres fossem julgadas por outros talentos que não se resumissem à aparência).
Agora, sobre o direito de ser feliz... Acho que a maior parte das pessoas concorda que deficientes físicos têm, sim, direito à felicidade. Isso porque não há cura pra deficiências. Uma pessoa em cadeira de rodas não vai sair dela; um cego não vai milagrosamente passar a ver, a menos que seja fiel de uma igreja evangélica. Porém, no mundo capitalista em que vivemos, direitos estão diretamente relacionados a gastos. Portanto, um gordo (e, pior ainda, uma gorda) não tem direito de ser feliz, já que ele não se esforça/gasta pra ser magro. Ele só é gordo porque quer (porque, obviamente, todo gordo adora ser gordo). Uma velha não tem direito de ser feliz – por que, afinal, ela se deixou envelhecer? Com cremes e cirurgias, ela podia aparentar ser jovem por mais tempo. Um pobre não tem direito de ser feliz, porque pobre só é pobre por não se esforçar o suficiente, provavelmente por não gostar de trabalhar. Vivemos numa sociedade em que só é pobre, feio, velho, e gordo quem quer. Pra todos os outros existe Mastercard.
64 comentários:
Lola,
Volto aqui mais tarde, acho que eu podia escrever uma tese sobre isso, sobre as armadilhas da nossa sociedade de consumo.
Ainda estamos no tempo dos gastos com embelezamentos, estou esperando para ver o que vai acontecer daqui a dez ou quinze anos quando todo o silicone aplicado nas mamas e bundas da população feminina começar a endurecer, a explodir.
Espero também para ver como vão se arrumar as adeptas dos bronzeamentos artificiais, e as usuárias do botox, quando a pele não mais resistir? Aparecerá de repente uma população cheia de rugas e pelancas?
O quê acontece é que , como tudo na vida, o caminho da beleza é o mesmo caminho da saúde, e saúde é a vida toda, para ser bonita tem que se cuidar, na alimentacão, não comer alimentos industrializados, frituras, massas brancas, não pode fumar, não pode beber, não pode dormir pouco, não pode dormir muito, não pode tomar sol, não pode, não pode, não pode!
Ai, fica muito mais fácil comprar uns peitos, passar a faca na barriga, injetar um botox, em um mês está tudo resolvido!
Pelo menos no caixão estarão lindas!
Eu fico furiosa, as pessoas estão adorando ser enganadas e se enganar.
Mas depois eu volto!
Beijos
PAola
Talvez eu esteja um pouco fora da realidade por trabalhar demais, mas será que isso não é mais forte no Brasi e nos EUA, onde um há praia e o outro hollywood para moldar isso? Porquê aqui na europa a impressa cor-de-rosa faz a mesma coisa com as mulheres, mas ninguém se importa, isso é coisa desse mundo de revista. O que se nota mesmo é que as pessoas querem se vestir o melhor possivél, maquiagem logo cedo, vestidos, sapatos, combinações alegres e elegantes, e penteados da moda. Mas poucas se acabam em dietas e academia, ou ficam metendo o dedo na garganta para vomitar e essas coisas. Acho que as mulheres e as adolescentes em sua maioria querem mais é serem bem sucedidas e estudam muito para isso. Tem publicidades de montão com velhos (que são extremamente respeitados) e gente comum. Talvez em Inglaterra seja um pouco pior, em Londres, onde também há um número imenso de meninas gordas que são alvos de um preconceito mais forte. Aliás os londrinos prezam mais por um bom corpinho do que qualquer outro país na europa. Mas muitas dessas mulheres não ligam, muitas não precisam se esforçar muito para serem lindas, como as dinamarquesas, para fazer um comercial de shampoo é só ir lá e pegar qualquer uma que passa na rua, e não pense que elas vão entrar em dietas rigorosas para emagrecer porque não vão. Muitas mulheres, assim como qualquer outro adulto, nunca irão abrir mão das cervejas em favor da estética.
No entanto, já ouvi falar de orientais que querem abrir os olhos (!), e me pergunto se esse mundo de revista que todo mundo sabe que é dificil de alcançar está se definindo como a verdadeira realidade de hoje? E como, principalmente as mulheres, podem se deixar levar por esse caminho? Por quê os homens só desejam Barbies? Por quê todo mundo tem que parecer estrela de cinema?
Eu fico me perguntando se Kathy Bates (no ponto de vista desse povo), por exemplo, é uma péssima atriz. Se Jessica Tandy, não sabia atuar em filmes como Conduzindo Miss Daysi e Tomates Verdes Fritos...
Ah, Ah, Ah,... você parece o Lula, que se apropriou do Bolsa Escola e do Plano Real ter a aprovação popular.
Você discordou de tudo que eu escrevi, me chamou de mala, para agora escrever exatamente o que eu havia escrito.
Assim é fácil se liberal.
Lola, eu tendo a concordar com o Cavaca quando ele diz que isso é mais forte nos EUA e no Brasil. Mas não tenho certeza, teria que viver um tempo lá pra saber mesmo. Aqui a preocupação estética é gritante e há teses e mais teses sobre isso, sobre como somos uma nação mais preocupada com isso. Amigos que moram ou moraram na europa tem uma visão um pouco diferente. De toda forma, pra mim seu posta tá perfeito, é isso mesmo que eu penso. Eu acho que já falei disso, aqui não lembro, mas vc já leu um texto de uma autora feminista sobre o que estão fazendo com a fome das mulheres. É a Susan Bordo, se não me engano. Se vc quiser dar uma olhada, tá aqui.
E desculpa se já falei dele antes, tá? Abraços.
E mais uma coisa, se as mulheres tem medo de engorar e perder o marido, ficar velha e perder o marido, perder o dedo do pé e não conseguir casar, que tipo de homem que elas procuram? É melhor que depois de todos esses eventos "trágicos" que o marido a deixe, pois esse marido não é para ela.
Ontem eu nem escrevi aqui, por falta de tempo, mas dei uma olhadinha de manhã e o teu post sobre a mulher do Pierce (prefiro chamar de mulher à esposa)rendeu uma longa conversa entre o marido e eu. Engraçado que eu sou meio neurótica, vivo fazendo dieta. Tenho toda a consciência da ditadura da aparência, mas não escapo dela. No entanto, não tenho essas opiniões fascistas sobre os não-magros, não-lindos. Mesmo porque meu drama é fugir do tipão "gostosa", bunduda e peituda. Enfim, quero te cumprimentar pelos dois posts. E pela paciência em nunca deletar comentários do troll porque, sinceramente, que chato.
Duas coisas me chamam a atenção:
Sempre que eu ouço a frase "Fulana envelheceu bem" referindo-se à ainda presente beleza da citada (a que não envelheceu bem "embagulhou" - algum homem "embagulha"?);
A insistência em alguns comentários sobre a Sra Brosnan de que ela engordou por conta de um problema de tireóide. Ela não engordou porque, depois de anos de soap opera, cansou de passar fome, resolveu assumir o corpo e decidiu que amamentar seus filhos e cuidar da família era mais importante que se matar numa academia de ginástica. Ela engordou porque sofre de uma disfunção, coitadinha.
A Paola falou de uma coisa que eu pensei dias atrás. A gente, depois de uma certa idade (segundo especialistas em cosmetologia - adoro isso) só pode dormir de costas (amassar o rosto no travesseiro dá rugas); não pode mais lavar o rosto com sabonete (só demaquilantes e óleos/loções de limpeza); não deve andar descalça (a não ser na areia; andar descalça deixa os calcanhares cheios de peles ásperas); não deve se dar ao prazer de nem uma batatinha frita ou um chocolate (como dizia minha avó, "Dez segundos de prazer na sua boca, dez anos de sofrimento na sua bunda").
Tem um filme da Disney ("Sexta-feira muito louca") em que mãe e filha trocam de corpo. A certa altura, a filha (no corpo da mãe) começa a devorar um saco de batatas fritas. A mãe (no corpo da filha) arranca o pacotinho da mão dela e diz "Você não pode comer isso! Vai tudo para o seu traseiro! Mas... peraí. EU POSSO! Hum... Minha primeira batata frita em oito anos!"
Oito anos, senhoras e senhores.
E, quando morrer, vai virar comidinha como todo mundo. Gordo ou magro.
Paola, eu também tenho essa curiosidade, o que será dessas pessoas daqui a 20, 30 anos?
Gente, adoro os comentários que vcs deixam em todos os meus posts. Acho que quem vem ao meu bloguinho e não lê os comentários tá perdendo demais!
Mas, se eu responder todos os comentários como gostaria (e como gostaria!), não teria tempo pra escrever outros posts ou aquela tese de doutorado que tô devendo... Aliás, preciso entregar mais um capítulo. JÁ! Vou ter que me ausentar um pouquinho. Mas, como a manhã já tá perdida mesmo:
Paola, isso que vc escreveu é tão interessante! Ontem mesmo tava lendo um livro que adoro (e que pretendo escrever uns posts sobre), Camera Politica, e os autores dizem justamente isso: que, pro capitalismo dar certo, TODOS precisam fingir que as coisas são diferentes ("The whole economic and political system depends on everyone pretending that things are otherwise"). Ou seja, a gente precisa continuar aceitando ser enganada. É tudo um joguinho de cenas, uma matrix mesmo. As pessoas fingem que a mobilidade social é frequente, e continuam jogando na loteria como única forma de ascensão social. As mulheres sabem que as imagens que vêem na mídia não são reais, e continuam se penalizando por não serem idênticas às modelatrizes. O que aconteceria se as pessoas parassem de fingir e uma revolta acontecesse? Se as pessoas se revoltassem contra um sistema que permite que três homens bilionários tenham mais dinheiro que o PIB de 40 países? Ou se as mulheres deixassem de comprar os produtos de beleza porque eles não funcionam e por adotarem propaganda enganosa?
Cavaca, não há dúvida que o Brasil é um dos países mais vaidosos no mundo. Somos número 2 em cirurgias plásticas no mundo, o que certamente indica alguma coisa. Nos EUA é diferente. Certamente conta a influência de Hollywood (que é uma influência internacional, não só local), mas acho que, acima de tudo, o que faz as pessoas se obcecarem pela aparência é um sistema que divide a população em winners e losers, e ninguém quer ser um perdedor. É o sistema opressivo existe pra vender, pra fazer as pessoas consumirem loucamente no maior mercado do mundo. Não é por acaso. Funciona muito bem, né?
Na Inglaterra, pelo que eu leio, a situação é péssima também. Todos esses tablóides certamente não ajudam. Não sei se existe grande diferença entre Inglaterra e EUA no quesito obsessão por beleza.
Agora, quando vc diz que "as dinamarquesas não precisam fazer muito esforço pra serem lindas", cuidado! Por que não precisam? Ué, porque elas já têm pele clara, olhos claros e cabelo liso, e são mais altas. Ou seja, elas já estão dentro do padrão de beleza (desde que não envelheçam ou engordem). Quero ver vc dizer que "as nigerianas não precisam fazer muito esforço pra serem lindas".
E sim, esses cremes pra clarear pele existem e são uma mania mundial. Cirurgias pra ocidentalizar os olhos, idem. O que só prova que o sistema tá ganhando fácil. Cadê a resistência?
Pois é, Gio, não é que o pessoal considere a Kathy Bates ou a Jessica Tandy (quando viva) péssimas atrizes. É só que elas não têm a mesma influência de uma Gisele Bundchen, por exemplo (que é famosa por ser bonita. E por ser famosa. Só).
Santiago, isso, continue vivendo na sua ilusão. O Lula só tem a maior aprovação da história por ter copiado o FHC. E eu digo exatamente o que vc diz. Tá perto do estágio de internação já, né? Daqui a pouco os homens de branco vão te buscar.
Acho injusto comparar um troll com uma moça bem-intencionada, porém confusa, mas a confusão mental do Santiago me lembrou um email que recebi ontem:
"BOM DIA!
Sou assinante do jornal AN e fiquei impressionada com sua matéria.
Como pode e ex-007 viver com uma mulher gorda?
Pelo que entendi em sua matéria as gordas não tem o direito de ser amada?
Por que? Porque você acha que uma mulher não tem mas nada a oferecer alem de seu
corpo?
Sua matéria me fes recordar os séculos passados, onde grandes mulheres eram
queimadas em fogueiras por serem concideradas bruxas.
Você acha que deveriamos construir um grande buraco e ali depositar essas mulheres
e depois atear fogo, por não possuir um corpo, em que a sossiedade acredite que
esteje dentro dos podroes impostos por nós?E guando ficarmos velhos? Tambem já não
vamos servir para nada?Entao vamos fazer um depósito para jogar os velhos tambem?
Isso é só um desabafo de uma leitora que guando abre o jornal gostaria de ver
matérias mais interessante e não que descrimine e desvalorise o ser humano.Um ser é
bem mais que um corpo,tem sentimentos e muito amor.
Em pleno século 21 onde as mulheres tentao se igualar aos homens uma matéria dessa
não tem graça!
Os homens sempre terao que ganhar mais para poder pagar um corpo de uma mulher?
Nós temos preço?
Voce deve estar penssando que eu sou gorda?Não .Não sou gorda,meço 1.72 peso 65kg .
Abraço!Espero que você reveja seus conceitos."
Sei que não foi a primeira nem será a última vez que um leitor/a entende o oposto que o escritor/a quis escrever, mas fico chateada. Isso só mostra como o autor/a realmente não tem controle nenhum sobre o que escreve. E fico feliz que a moça pelo menos me escreveu, pra que eu pudesse tentar esclarecer. Enviei um email com uma dúzia de links pra textos meus sobre aceitação do corpo no blog. Mas não sei. Em seguida ela enviou outro email:
"Você no final de sua matéria dis que esta horrivel.Sei que isso não é verdade!
Sei que és bem mais bela do que pensa!
Nós não temos preço!!!!
Obrigada por ter respondido!
BOA SEMANA!!!"
A moça entendeu que EU tava dizendo que me achava horrível, não que as aspas indicavam que era o comentário de outra pessoa. Será que ela achou que todos os comentários citados eram a minha opinião? Eu também acho estranho que ela, como assinante do jornal, não tenha lido outros textos meus. Tem todo um contexto também.
Lola, essa rebelião branca seria maravilhosa.
Já tem uma adepta aqui.
Só não sou naturista ainda porque... porque... tenho vergonha do meu corpo!
Nalu, sim, não há dúvida que há uma obsessão no Brasil pela beleza das mulheres. E isso certamente deve ser pior no Rio. A Malena, que mora lá, já relatou sua atitude de "Vou à praia, não vou dormir contigo, então não tô nem aí pro que vc pensa a meu respeito". Acho que tem que ser por aí mesmo. Obrigada pelo link pra Susan Bordo. Esse artigo é ótimo! Espero que todos que tenham tempo possam lê-lo (tá em português).
Cavaca, é, essa é uma discussão pertinente. As propagandas machistas, por exemplo, ao mesmo tempo que diminuem e objetificam as mulheres, também passam uma imagem nada boa dos homens. Homem é mesmo esse bicho tarado e babão? É isso que nós mulheres queremos como marido?
Tina, fico muito feliz que meu postzinho rendeu uma longa conversa entre vc e o marido. E não tem jeito, isso é o que costumo dizer pra uma amiga: como que eu e ela, que fizemos mestrado em Literatura em Língua Inglesa (que lida muito com idelogias e imposições do sistema), que estamos cursando doutorado (agora em áreas diferentes), que somos inteligentes (ela muito mais do que eu), que lemos muito, que sabemos perfeitamente que a exigência de um padrão único de beleza é fascista e irreal - enfim, como caímos nessa? Não diziam que a informação deveria nos libertar? E por que não liberta? É muito, muito difícil fugir.
É, sei que sou paciente com meu troll de estimação. Não sei se deveria ser.
Débora, é uma boa pergunta mesmo. Até lá elas esperam que novas cirurgias apareçam pra consertar os estragos das atuais. Elas têm muita fé na ciência!
Su, adoro seus comentários, dona sumida! Pô, "embagulhou" é fogo! Esse ditado da sua avó sobre os efeitos colaterais de ter prazer, digamos assim, é tão comum.... E continua sendo usado hoje. Acho que tá muito ligado ao prazer sexual, não acha? Faz parte da repressão feminina. Cuidado com o que vai comer! Querer tirar a função prazerosa do ato de comer equivale a tirar a função prazerosa do ato sexual. Mulher tem que se alimentar apenas pra não morrer de inaninação, uma saladinha pro resto da vida basta. E mulher tem que transar apenas pra fins procriativos, ou pra satisfazer seu macho - porque esse sim pode ter apetite. Nunca por iniciativa própria ou pra ter prazer. Ser mulher é abdicar do orgasmo e das batatas fritas! Um/uma a cada oito anos tá mais que bom, né? (e adorei o "senhores e senhoras". Tão Nabokov!).
Camomila, eu gostaria de uma boa rebelião. Mas naturismo, não sei não... Acho que por também ter vergonha do meu corpo, eu não faria. A menos que o ambiente fosse muito bom, de muita aceitação e pouco julgamento. Mas também, não sei. Parece desconfortável sentar o bumbum diretamente na areia. Eu já tô entrando de sandália no mar pra não pisar em nenhuma surpresa!
Ia comentar sobre o post, mas PRECISO falar dos comentários: Lola e Camomila, podem ir pro naturismo sem medo e sem vergonha! Corpos sem roupas são perfeitos, lindos e maravilhosos, porque não têm elásticos, pedaços de pano nem nada pra enfeiá-los e deformá-los. E podem acreditar, a vergonha do próprio corpo, quando a gente entra em uma praia de naturismo, some em 5 minutos. E é reconfortante ver tantos corpos tão diferentes e, por isso mesmo, lindos.
Ninguém senta direto na areia, todo mundo usa uma toalha ou canga. O ambiente é supertranquilo, até porque existem restrições a homens sozinhos (para não importunarem) em alguns pontos da praia. E, como as praias são de acesso restrito, também são bastante limpas, a água é cristalina.
Homens têm um pouco de medo de ir em áreas de naturismo, por receio de terem ereções. Isso é BOBAGEM, estão perdendo uma experiência divertidíssima por causa dos estereótipos da masculinidade. O ambiente naturista é tão familiar, e os corpos sem roupa são tão naturais, que uma ereção é praticamente impossível de acontecer.
Não sei onde a Camomila mora, mas pra você. Lola, a Praia do Pinho está pertinho. Sempre que posso, passo as férias em Balneário Camboriú apenas pra ir pra essa praia. O problema é que fiquei mal acostumada: quem disse que eu quero usar biquini depois de experimentar a liberdade total?
É um absurdo mesmo como a sociedade condiciona um "ideal de beleza" a felicidade. Ou pior, condiciona o "ser gordinha" a não se cuidar ou a não se amar. Ninguem procura antes saber ou aceitar que vc é feliz assim, que esse é o seu biotipo, etc .. e acontece que a maioria dessas crianças crescem com uma auto-estima baixissima....
Adorei seu texto!!!
Toda vez que vejo entrevistas com naturistas acho todos tão conservadores. Tipo, aqui ninguém tem ereção, é praia família, não existe maldade, ninguém fica olhando blabla. Acho impossível. Mas enfim, não tenho vontade de ver todo mundo pelado, não. Lembro daquele conto do Veríssimo, em que o casal de amigos vai pra praia naturista e, depois de irem aos quartos para se despir, toparam com o maior problema: sofás de vime.
Lola:
Você me chama de troll: é no sentido literal (criatura nórdica
lendária que vive em cavernas)? Ou no sentido de enganar alguém através do envio proposital de mensagens erradas na rede visando receber de (usuários inocentes) respostas "concertando" os erros? Ou é uma gíria que a esquerda usa para ofender que discorda das suas opiniões?
Ah; comparar-me com essa moça, assinante do jornal AN, que não sabe ler utilizando a ortografia, foi uma grande ofensa viu!
Essa eu não vou te perdoar!
Cynthia, legal vc ter comentado isso sobre praias de naturismo. Eu sempre me lembro de um amigo meu, que é muito conservador e estava no meio de um caos na sua vida, me contar que, um dia, parou o carro em algum lugar de SC (ele só estava dirigindo pra ir estudar de uma cidade a outra, como fazia sempre), e foi a uma praia de nudismo. Tirou a roupa e ficou lá, descansando, super relaxado. Tudo bem que era à tarde e no meio da semana, então a praia tava deserta, mas ele subiu tanto no meu conceito simplesmente por ter feito isso... Porque, sinceramente, não é algo que eu me sinta preparada pra fazer. Preciso aceitar muito mais meu próprio corpo antes de topar algo assim.
Sei que deve haver muita liberdade num ambiente desses e que as pessoas, em geral, devem ser muito menos preconceituosas (porque precisam se despir, literalmente até, de vários valores puristas que nos são colocados). Eu acho muito legal, só não sei se, neste momento da minha vida, em que estou tentando aceitar meu corpo pela primeira vez, esteja preparada pra isso.
Agora, isso dos homens resistirem à idéia por ficarem com medo de ter ereção nunca passou pela minha cabeça! Quer dizer que homem é um bicho selvagem mesmo? Não pode ver uma vagina que fica excitado, não pode entrar sozinho numa praia de naturismo porque vai importunar as mulheres? Ha, acho que meu maridão é de outra espécie!
Faxineira, vc é de Palmas?! Tá pra ter um concurso aí na federal e eu fiquei tentada a participar. Aí vi que não dava, não preencho os requisitos. Mas como é morar aí?
Vc tem toda razão, a sociedade associa a gordinha automaticamente à falta de cuidado. E no ato já decreta que é impossível ser feliz com esse corpo. Mas a gente vê mulheres infelizes em todo tipo de corpo. E falta pensar que essa infelicidade eterna a que somos condicionadas é proposital.
Apareça sempre!
Tina, bom, essas reportagens que vemos sobre praias de naturismo são terríveis! O fim da picada mesmo. O repórter, que nunca tem mente aberta, ou fica julgando os corpos ou encontra um mané pra fazer isso por ele. Eu não confio nessas reportagens não.
Eu também não tenho muita vontade de ver as pessoas peladas. Acho que o principal é ir a uma praia com menos gente, num clima de liberdade, em que todo mundo tem uma coisa em comum (o apreço pelo naturismo). O sentido de comunidade deve ser bem forte. Mas, evidentemente, são pessoas que estão ali, e ninguém é santo.
Ha, o Veríssimo é ótimo!
Quem diria: o meu troll de estimação tem um pouquinho de senso de humor! Parabéns, Santiago, vc usou ironia, e não sarcasmo arrogante, pela primeira vez neste blog. Olha, quem não vai me perdoar é a pobre leitora que, apesar de ter uns problemas com o uso de algumas letras, tem boas intenções. Se ela souber que eu li um comentário de um troll e me lembrei dela, vai ficar ofendidíssa.
Troll, que eu saiba (e não se sinta mal por nunca ter ouvido falar no termo - eu só o conheci há alguns meses também), é o sujeito que aparece nos blogs e sites pra insultar os outros. Geralmente o troll gosta de ofender o autor/a dos textos, e os comentaristas também. Não é um hacker. Acho emblemático que não exista um termo pra isso em português, porque que existem trolls no Brasil, los hay.
É meio extrema essa ideia de que sempre há interesses econômicos por trás de tudo, mas tenho que admitir que faz sentido.
A gente é meio robô, dificil escapar da lavagem cerebral, da pasteurização que entam nos impingir desde cedo e de todas as formas possiveis e imaginaveis.
Como já devo ter comentado aqui, minha filha de 3 anos não assiste TV, só dvd's. E agora, os dvd's estão vindo com encartes de propaganda dentro! Vc tenta fugir, proteger seu filho da propaganda, ams eles dão sempre um jeito de chegar até a gente.
MEDO!
beijo
Renata
Olá Lola,
Achei seu blog no da Roberta Salgueiro e vim fuçar. Preciso dizer que estou adorando tudo o que estou lendo! Parabéns pelos posts e pela democracia e concordo com você quando diz que os comentários são um show à parte!
Eu sou bailarina e vivo disso. No meu meio, preciso estar em forma, não apenas pela estética (que é claro que conta na hora de passar em alguma audição!) mas também pela saúde e para ter um corpo que aguente mais de seis horas diárias de exercícios sem se estourar.
Não sou adepta de cirurgias, nem cremes, nem tratamentos, mas como direitinho, abuso apenas aos finais de semana e corro todos os dias. Pra ajudar, meu marido tem colesterol super alto e aqui em casa a comida teeem que ser saudável!
Mas afirmo que só sou assim por causa do meu trabalho, por que se eu trabalhasse com outra coisa que não o corpo, estaria com certeza fora do meu peso, comendo batatinhas todos os dias. Por que aprendi mesmo, aprendi aprendi aprendi, nesses anos todos de boa forma física (e olha que a minha nem é daquelas incríveis) que a beleza É MESMO efêmera e que a casca não nos vale de absolutamente nada!
Só tenho uma observação a fazer, a favor dos homens. A mesma ditadura que vivemos em relação a beleza, ao bumbum e a chapinha, eles vivem com a história do homem 'bem sucedido'. A imagem que a sociedade enfia guela abaixo é a de que um homem só é completo e feliz quando ganha mais de X por mês e pode ter uma puta carro, uma puta casa e enfim... Uma puta mulher.
AHAHHA AHAHHAHAHA AHAHHAHA AHHAHA HAHAHA AHAHHAHA AHAHAH (rindo separado pra não deformar a página) AHAH AHAHHA AHAHHA AHAHAH
Desculpe!!! Não resisti!! hahahah principalmente q li "uma jornalista da AN" hahaha e lembrei de uma amiga jornalista q fala q, daqui a pouco, ler um comentário desse nível vindo de um jornalista não vai ser tão difícil.
Mas meu Deus!!!!!!!!! Essa pessoa deve ter uns 11 anos, sério! Ou então tá começando a aprender a ler e escrever... bom, pelo menos já sabe pensar!
Lola, um agravante é que o preconceito não vem apenas das pessoas "ignorantes". Tive duas experiências horríveis com 2 médicos daqui da cidade. Estou fazendo um check-up e passei por situação constrangedora nos dois consultórios. Num deles, a primeira coisa que o médico falou quando entrei no consultório foi que eu poderia fazer a cirurgia de redução do estômago. Assim, do nada, sem nem mesmo eu tocar no assunto. O outro apenas falou que "tem que emagrecer", e saiu tentando me assustar com estatísticas e coisas mais.Uma semelhança: ambos começaram a falar de hábitos que eu deveria mudar, e eu fui contestando um a um, coisas que eu não faço, mas que eles, por preconceito, já assumiram que eu faço, pois afinal, sou gordo.Falaram coisas do tipo: "não pode comer pizza todos os dias, tem que comer vegetais, vai ter que parar de beber (!!!!)", entre outros absurdos. Me senti humilhado por ambos, e é lamentável que profissionais da área de saúde tenham esse tipo de comportamento.
Primeiro: não vi nada demais na mulher dele. É uma mulher e até bem das boazudas. :-D
Segundo: o casamento acaba se nunca existiu. Eu nunca esqueço de um rabino dizendo que o casamento é pras almas, porque tudo mais é destinado ao fim ou acaba por não mais satisfazer o outro: a beleza como a sociedade entende, o dinheiro, a capacidade de trepar até cair, de satisfazer sexualmente e às vezes a inteligência. O brabo é o povo entender isso. Aí o que acontece? Casou pq queria trepar a noite inteira, o cara fica broxa, a mulher sai de casa. O cara casou pq a mulher era rica, o dinheiro acabou, saiu de casa. Casou pq a mulher ou o cara eram bonitos, não acha mais bonito, sai de casa.
E assim roda o colosso...
Beijos.
Lola, nadar pelado é MTO BOM. Tente um dia desses. Só não aconselho pegar onda pelada... Deixa o peito todo assado e a barriga tb. :-P
Lolinha querida,
Você me deve umas 4 horas! Leio os posts e TODOS os comentários. Tem um tempão que estou aqui agarrado, tirando o atraso. E olha que tenho uma porrada de coisas pra fazer... Bom, agora "cê guenta", vou comentar tudo de uma vez e se misturar alhos com bugalhos, paciência.
Ganhei um selinho, é? O que é mesmo que tenho que fazer com ele? Meu blog é direcionado para a galera do xadrez, acho que não mereço... estou bolando outro pra falar besteiras, tá até pronto, mas não "botei no ar" ainda, falta os finalmentes...
Na adolescência tive uma amiga gordinha. Ela era bonita, divertida, inteligente e eu adorava conversar com ela. Pensei mil vezes namora-la (eu a achava sexy), mas nunca tive coragem porque os amigos faziam piadas a respeito dela. Bem, ela fez um regime brabo e ficou "normal". Perdi a tesão! Ela ficou mais feia. Quando eu disse a ela que preferia a amiga de antes... ela brigou comigo!
Minha patroa passou um bom tempo acima do peso, principalmente na época pré/pós dois filhos. Sabe que nunca fez diferença pra mim? Eu sempre digo que "prefiro a Cici molhada que a Deborah Secco". Tá, é verdade, acho essas modelos todas gostosas e maravilhosas, mas num troco, não, viu! Aliás, sempre digo pros meninos: podem namorar á vontade, mas na hora de casar tem que lembrar que o dia tem 24h. Cuidado pra não pensar só naquela horinha gostosa, heim!
Falar nisso, evito dizer "minha esposa". Posso estar errado, mas acho feio, cafona, barango. Sei lá, não simpatizo com a palavra. Prefiro dizer "minha mulher". Sem ser machista ou possessivo, só acho mais bacana. Deve ser porque quando me casei estava tão apaixonado que nunca esqueci o "eu vos declaro marido e mulher". Tá, ultimamente digo mais "minha patroa" ou "minha dona". Acho legal, também, paciência se alguém não gostar.
O nome Dolores é muito bonito! Minha avó tinha esse nome e sempre gostei. Já "das Dores", o nome de uma tia querida, acho horrível. Nunca associei os dois, não sei porque. Não gostava de Lola, passei a gostar agora, por sua causa. Também é por sua causa que minha antipatia pelos argentinos arrefeceu. Pra falar a verdade arrefeceu só um pouquinho, continuo achando aqueles gringos muito prepotentes e metidos a besta. "Põe na consul" é otimo! (tadinha da maninha). Eu costumava chamar a Cici de "minha Imeldinha" pela quantidade de sapatos e sandálias... se eu vender tudo compro um carro zerinho.
Essa minha tia Dôra (Maria das Dores, argh) vivia dizendo que quando tivesse uma filha ela se chamaria Natasha... a sobrinhada (eu inclusive) retrucava que se fosse menino seria Nobalde!
Obrigado a você e ao companheiro maridão pela força!
Tá, já fiquei chato, tô indo embora. Mas antes que eu me esqueça, manda esse troll lamber sabão!
Lola, achei seu blog atraves de seus comentarios no The Simple Dollar, olha que mundo pequeno hehehe... sou brasileira e moro no Canada ha 5 anos, comecei a me interessar por personal finances ha um tempo atras e sempre acompanho os artigos do Trent. E qual nao foi minha surpresa ao encontrar uma conterranea deixando seus comments lah tambem hehehe...
Eu tambem tenho um blog, claro sem o sucesso que vc tem no seu, soh mesmo para desabafar minhas aventuras de imigrantes sozinha no Canada, um pais que ADOROOO. Ms anyway, gostei muito de te *conhecer* virtualmente, estou adorando seu blog, keep the good work!!!
Meninas, eu já fui sim a uma praia de nudismo. Eu ia contar a historinha aqui, mas me empolguei com o selinho que a Lola me deu, caprichei e virou post. Como é offtopic mesmo, peço licença à Lola para convidar vocês pra dar uma lida. E como é minha primeira vez em cronica, então... faço o convite.
(tá vendo, Lola? Dá a mão e a gente já agarra o braço...)
(mas prometo que é só desta vez)
O pior é que o preconceito começa na família, qdo comecei a engordar lá pelos 13, 14 anos minha mãe me dizia: "emagreça senão nenhum homem vai te querer". Quando comecei a namorar meu noivo, que é gordo(1,85m,110kg), ela disse:"você arranjou um namorado igaul a você". Detalhe nunca me considerei obesa, vestia tamanho 44. Agora que emagreci (manequim 42) ela e meu pai dizem:"seu namorado que se cuide" ou "daqui a pouco vai estar cheio de rapazes atrás de você." O amor nisso tudo, fica aonde?
http://universonosdois.wordpress.com
Lola tive o prazer de ler o post e
TODOS os comentários. ADOREI!
Abraço da Fatima/LAGUNA/SC
Renata, não sei se há interesses econômicos por trás de tudo, tudo, mas por trás da ditadura da beleza pras mulheres, certamente. Faz parte de um sistema de dominação. Somos uma construção, um produto do nosso tempo e local. É lógico que sofremos todas as influências possíveis para pensar o que pensamos e ser o que somos. Não sei se dá pra escapar. Think outside the box, sabe? Mas é como vc diz, se até dentro de um dvd pra criança de 3 anos tem propaganda, fica difícil.
Que legal, Luana, que vc descobriu o meu bloguinho e ainda por cima tá gostando. Realmente, vc vive do seu corpo, já que é dançarina, então nada mais normal que cuidar dele com todo afinco. Mas o que é incrível é que espera-se que todas as mulheres fiquem três horas por dia fazendo exercício e cuidando da alimentação, ainda que não tenha nada a ver com a nossa profissão. Saiu um novo estudo esses dias mostrando que dá pra uma pessoa com tendência a ser gorda, como eu, emagrecer e ter um corpo "normal" - é só viver pra isso. Sério. Exercitar-se 3 a 4 horas por dia e não colocar nada de "errado" na boca. Aí dá pra desafiar a genética.
Concordo contigo na sua defesa dos homens. Não é nada fácil prum homem ser eternamente "bem-sucedido", ou pelo menos tentar passar essa imagem. Por isso que o feminismo é bom pros homens também. Ajudaria a derrubar essas exigências ridículas pra ambos os sexos. Apareça sempre!
Lauren, que bom que isso te proporcionou tantas gargalhadas, mas a moça é apenas assinante do jornal, não jornalista. Tadinha! Será que ela é uma criança? Não, acho que é adulta, só que ainda não tem muita experiência com a leitura.
Vb, não acho que exista algum gordo/a que não passou por isso ao ir ao médico. Os médicos e enfermeiras não estão nada preparados pra lidar com os gordos. Fizeram uma pesquisa com médicos e enfermeiras nos EUA e descobriram que 20% e poucos por cento dizem ter NOJO de gordos. Não é legal que uma pessoa que tem que te curar/tratar/salvar declare-se enojada por um tipo físico? Essas histórias de horror são tão comuns que existe até um blog especializado nisso: o First, Do No Harm. É apenas sobre como pacientes gordos são maltratados nos atendimentos médicos.
Malena, antes de mais nada: vc deletou o seu blog? Não tô conseguindo mais entrar nele! Sei que ele estava meio abandonado no último mês, mas pensei que ele continuasse vivo.
Ai, Malena, tudo isso acaba, é? Até o sexo? Ou a satisfação no sexo? Claro que depois de alguns anos (meses?) não tem mais a mesma chama do começo, mas acho que dá pra ir levando. Os mais cínicos dizem que a paixão dura seis meses, e que é até algo químico. Realmente é preciso algo mais profundo pra levar um relacionamento depois de tantos anos.
Nadar pelado? Não parece nem higiênico, Malena! E eu morro de medo de água-viva. Aliás, de onda também. Tem umas ondas que eu apelido de "ondas de afogar Lolinha", por motivos óbvios.
Mario Sergio, quatro horas, SÓ?! Vc conseguiu ler posts e comentários referentes a quatro dias em quatro míseras horinhas? Ha ha, obrigada por ler tudo e ainda por cima comentar.
Bom, o selinho tá em vários blogs, então não vejo mal em colocar aí no seu. Vc que sabe. Mas avisa quando lançar seu novo blog. Vai ser sobre bebida?
Ih, vc deixou de namorar a sua amiga gordinha na adolescência porque não tinha coragem de enfrentar as gracinhas dos amigos? Tá vendo como isso é comum? Como foi na adolescência, e a gente faz muita besteira nessa idade, eu perdôo.
É, o maridão diz que pra ele não faz diferença eu estar magra ou gorda, que ele me ama de qualquer jeito e me acha linda e tal (quer dizer, ele não fala isso espontaneamente - precisa ser lembrado, dou alguns toques, tipo "vc me acha bonita?", e aí ele já aprendeu o resto). Mas ele me conheceu quando eu tinha 25 quilos a menos. Não acho que ele seja do tipo de ligar pra isso, mas...
Sobre "minha esposa", "minha mulher", pra mim tanto faz. Já ouvi gente falar que acha "minha esposa" cafona, outros "minha mulher". Pra mim são apenas palavras. E eu digo "meu homem" pro maridão de vez em quando, ainda que brincando.
Ai, que fofo! Passou a gostar do nome Lola por minha causa? Mas de argentino não tem como, é? Olha, juro que da última vez que fui a Buenos Aires, em 2004, fiquei surpresa. Eles estavam tão humildes, tão bonzinhos. Acho que a crise econômica que quase afundou o país mexeu com eles.
Boa noite, Mario. Volte sempre.
Ivi, que legal! É, quando deixo comentários em blogs americanos é porque sei que brasileiros os lêem. Quer dizer, eu só deixo comentários quando tenho alguma coisa a dizer. No The Simple Dollar praticamente só apareço às segundas-feiras, porque gosto muito do reader mailbag. Apareço menos nos outros dias.
Deixei um recado lá no seu blog. Apareça sempre!
Camomila, muito legal a sua história. Não se acanhe em fazer propaganda do seu blog aqui no meu. Se vc acha que escreveu algo relevante que possa interessar aos meus leitores, avise. Eu, pelo menos, sempre leio.
Lila, sem dúvida, o preconceito começa na família. Acho interessante como essa chantagem de "emagreça ou vai morrer sozinha" é forte. Ai, que horror a sua mãe dizer "vc arranjou um namorado igual a vc". Isso já seria rude mesmo se vc fosse gorda. Impressionante! O que acontece nessas horas com o "amor incondicional" que os pais deveriam ter pelos filhos? Eu, hein? Às vezes parece que os pais teriam mais amor incondicional pra oferecer a um filho serial killer que a uma filha gorda...
Fátima, que demais! E conta pra gente: vc é frequentadora assídua de praias de nudismo? Tem dessas aí em Laguna?
Pois é Lola minha mãe é bem cruel com esse negócio de aparência, estética, etc, e a desculpa que ela usa é que ela se preocupa é com saúde, pq quem gordo tem mais propensão a doenças e aquele blablablá todo que conhecemos.
PS.: já que vc não se importa com propagandas, escrevi em meu blog sobre Sarah Palin.
http://universonosdois.wordpress.com
Sério, muitas vezes cheguei a pensar que se fosse anoréxica ao invés de gordinha meus pais me amariam mais. Não sou mãe mas pra mim, esse negócio de amor incondicional é balela.
"As pessoas exigem que uma mulher, aos 50, seja idêntica ao que ela era aos 25"
Sendo que elas não percebem que isso não funfa nem pra Madonna, que está cinquentona numa mega forma física porque malha o que nenhum de nós pobres mortais (pelo menos não os que temos coisas melhores pra fazer na vida) jamais malharemos. Isso sem contar nas cirurgias e etc e tals.
Lola:
Não adianta reclamar. Quando eu era criança, década de 60, minha mãe e meu pai diziam: "fulano está bem, está bonito, está gordo, cheio de sáude", assim era vista, naquela época, uma pessoa gorda. Agora isso mudou; talvez um dia mude de novo, por enquanto...
Lola, eu nunca fui gatinha. Ok, houve um breve período na minha vida em que eu fui considerada uma menina bonita, talvez mais pelas minhas atitudes do que pelo resto, mas enfim. Já tive namorados lindos, e tive que ouvir de "amigas" comentários do tipo "nossa, mas o que foi que ele viu em você?". Assim, na lata. Não vou negar que isso dóia, ainda mais depois de uma infância pontilhada por bullying. E depois, quando o namorado da vez era feio, eu ouvia das mesmas "amigas" o comentário inverso: "nossa, mas o que foi que você viu nele??". Ou seja, as pessoas só estão interessadas no que se pode VER. Enche o saco, isso...
Outro dia entreouvi uma conversa num restaurante aqui em Jersey. Uma moça dizia para outra que não ia beber vinho, nem comer sobremesa, porque o marido A PESAVA TODA SEMANA PARA IMPEDIR QUE ELA ENGORDASSE. Me senti humilhada por ela. Daí olhei pro meu prato cheio de batata frita, para o sorriso do meu marido ao meu lado e de repente me senti uma mulher de sorte.
Lola:
Complemento:
Gordura, na década de 60, era sinônimo, de riqueza, bem estar saúde; e magreza sinal de doença, pobreza, sofrimento Eu nem me lembro quando isso mudou. Na infância me incomodavam porque eu era considerado muito magro. Hoje vejo fotos e eu tinha um corpo bom, era magro, mas não era muito e me chamavam de magrelo, minha mãe me dava fortificante, Biotônico e outras coisas para engordar, ou comer mais. Hoje eu tenho 1,80 e 80 quilos. Não sou mais magrelo e se meu peso aumentar em três ou cinco quilos serei considerado obeso.
Como disse, coisa dos tempos.
Lembrei de uma historinha que aconteceu conosco. Quando estávamos esperando nosso filho os médicos ficavam visivelmente contrariados com o fato de Cris ser gordinha e não haver absolutamente nada de errado com a saúde dela, taxas e pressão normais. Perguntavam: "Quantos quilos você engordou durante a gravidez", ela respondia "quatro", e eles insistiam: "Não, estou falando na gravidez", e ela confirmava o s "quatro quilos" e ele snão entendiam nada. Teve um que disse: "a mulher não tem nada, não tem nada, completamente saudável, por isso que engravidou..."
A gente se deliciava com o desespero deles.
Outra história aconteceu com uma conhecida minha, que foi morar no sertão nordestino e por aquelas bandas um elogio normal é "você está gorda", a mulher se desesperava, fazia tudo que é regime possível, e quando encontrava algum conhecido ia logo ouvindo "vocês tá gorda..." só depois de várias toneladas de 'alface com alpiste' é que ela se tocou que não havia nada de "errado" com ela...
Meninos e meninas, blog da Lola é cultura E etiqueta:
É considerado falta de educação (e isso é sério) referir-se à cara-metade como "minha patroa", "minha senhora" ou "minha esposa".
Os dois primeiros valem também para o cara-metade, mas nunca vi ninguém se referir ao outro lado como "meu patrão" ou "meu senhor" (apesar de esse último estar implícito às vezes). O manual de finura diz que o certo é mesmo "minha mulher".
Suzana,
Tá, você pode estar certa com relação à etiqueta. "Minha patroa" e "minha dona" é uma forma carinhosa de referir-se à mulher. Pelo menos é assim aqui pelas bandas de Minas Gerais, afinal somos todos caipiras...
Mario Sérgio, eu só disse que, em termos de finesse, você só deve usar "meu marido" e "minha mulher". Em termos de "cada-um-fala-do-jeito-que-quiser", cada um fala do jeito que quiser!
Eu chamava o meu de "meu senhoiro" e ele, de "minha senhoira". Hoje eu sou "a falecida" e ele "o indigitado".
;o)
só uma curiosidade....
você não acha que: "nós mulheres não escolhemos necessariamente um homem por ele ser bonito. O padrão de beleza pra eles é bem mais difuso e flexível.", não acha que esse fato em si já é machista?
Lila, pra uma mãe obcecada com magreza e beleza convencional, acho que ter uma filha gorda é pior que qualquer coisa. Se a filha tivesse uma doença incurável, aí tudo bem, receberia solidariedade e carinho. Mas essas mães acreditam piamente no "só é gorda quem quer", e pra elas vale qualquer sacrifício (mesmo não fazer nada além de ginástica o dia todo, e não comer) pra emagrecer. É terrível.
Nisso, Ju, a ditadura da beleza é igualzinha ao sistema capitalista. Vende-se a idéia que qualquer um pode ser jovem pra sempre e rico. E usam exemplos de gente que conseguiu, "who made it". E, claro, escondem-se os meios que essas pessoas usaram pra chegar lá.
Sim, e? Santiago, só porque as coisas são assim hoje não quer dizer que não devemos reclamar. Quem não está contente com a situação deve, sim, reclamar, protestar, tentar mudá-la. Conformismo só ajuda ao status quo. Vc odeia o governo, certo? E reclama.
Lolla, pelas fotos que vejo, vc é linda. E parece que eu não sou a única que pensa assim. Todas as suas leitoras acham isso. E o seu marido parece muito bonito também. Mas concordo que as pessoas são umas malas por só se centrarem no exterior.
Isso que vc ouviu no restaurante é de matar! Mas é comum. Sempre ouço histórias de mulheres que são bullied dentro de casa, pelo marido em geral, pra emagrecer. É um tal de "Se vc não emagrecer, eu te largo", ou "vc está um traste". Eu não consigo entender por que uma mulher continua com um homem desses. Quer dizer, só pode ser pelo lado financeiro. Por que dá pra ter amor por um tipo assim?
Tudo na vida é "coisa dos tempos", Santiago. Vivemos num contexto, não num vácuo. Mas, se não estamos contentes com a situação de hoje, devemos tentar mudá-la, ao invés de esperar meio século pra ver se muda "sozinha".
É uma droga, Gio. Toda gordinha tem uma história de mal-atendimento com médicos pra contar. Eles realmente não estão bem preparados pra lidar com diferenças.
Imagino que um "vc está gorda" não seja mais elogio em lugar nenhum do mundo hoje. Nem no sertão, né?
Su, obrigada pelo esclarecimento, mas vc não acha que isso varia de região pra região? E por que "minha esposa" é considerado falta de educação?
Eu às vezes chamo o maridão de "Meu senhor e mestre", com sarcasmo escorrendo pelos cantos da boca...
Mas é melhor que chamá-lo de "falecido". Talvez num eventual divórcio...
Sim, Aninha, isso já é machista, sem dúvida. O padrão é mais flexível pra eles justamente porque o homem não é avaliado unicamente pela sua aparência física, ao contrário da mulher.
Lols, vai pelo link do meu perfil que vc chega.
Olha,o sexo não acaba mas muda. O que eu tenho certeza que não continua é aquela trepação de coelho. Pq só coelhagem não sustenta coisa nenhuma por muito tempo, foi isso que o rabbi quis dizer.
Ah,nadar pelado é higênico sim. Tá certo que peixe faz xixi e cocô na água e isso me parece meio nojento, mas é booooooooooooooooooooooooom nadar pelado...Biquini de lycra é mto pior, sabia? Fica aquela coisa úmida, juntando bactérias enquanto vc se esquenta ao sol...pelo menos ali na água a coisa circula!
Puxa, sobre as águas vivas, então nem pensar vc ir à Polinésia. As de lá são bizarras, matam e o escambau.
Onda eu só tenho medo quando ainda estou longe delas. Depois que vc mergulha lá embaixo, olha pra cima e só vê a bicha enorme passar por cima de vc...é mto louco!!!!
beijos
Nossa, eu acho "minha esposa" supereducado. "Patroa" que é hor-rí-vel. E "minha mulher" idem. Esposa está para mulher casada assim como marido para o homem casado, oras. Não vejo nada demais. ;-0
ps: Lola, vou pra Floripa dia 30 de outubro. Talvez passe em Joinville, não sei ainda. Dia 30 agora minha internet será cancelada e não sei quando terei de novo. Mas os e-mails vou verificar vez ou outra. Bjs ginaklwarrobayahoopontocompontobr
É, Malena, pode ser que nadar de maiô seja mais nojento que nadar sem. Quanto às águas-vivas, vou anotar no meu caderninho pra não nadar na Polinésia.
Gi, pessoalmente, eu não ligo muito pra esse negócio de nomenclatura. Tá, minha dona e minha patroa parecem horríveis, mas não quando são ditos com ironia.
Tomara que vc não fique tanto tempo sem internet! Eu não conseguiria sobreviver sem. E boa viagem a SC!
Lola,
hahahaha, agora vi este post e li seu comentário sobre o desabafo da leitora, comparando-a ao Santiago. É curioso como as pessoas conseguem distorcer tanto um texto e entender o extremo oposto do que foi dito. Nem parece burrice. Parece loucura mesmo. Fico imaginando como funciona o raciocínio confuso dessas pessoas...
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