Tá, sei que foi erro meu. Afinal, ir ver debate entre estudantes universitários com o título de “Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus” (ou errei os planetas?) não prometia ser o melhor programa. Ainda mais que os debatedores pertenciam a fraternidades. Fraternidade é um conceito abstrato pra gente no Brasil. Nos filmes adolescentes vemos várias comunidades com nomes gregos, e o que todas aquelas fraternidades parecem ter em comum é que são de uma estupidez sem tamanho. Li num jornalzinho que estou enganada, que apenas metade dos americanos que entram no ensino superior saem com um diploma, e que, entre o pessoal que faz parte de uma fraternidade, esse índice sobe pra 70%. Ou seja, parece ter alguma utilidade. Anyway, o debate entre três negras e três negros, aparentemente amigos entre si, até foi interessante pra sentir que, talvez, Americanos são de Marte, Brasileiros são de Vênus. Ou algum ser vivo no Brasil abriria um debate perguntando “Por que homens negros às vezes namoram mulheres de outras raças?”. No Brasil, eu posso até imaginar a questão “Por que craque de futebol se casa com loiras?”. Mas não uma coisa tão genérica. Ademais, negros americanos só namoram mulheres de outras raças bem às vezes mesmo. Aqui nos EUA a segregação é tanta que “Por que homens negros namoram mulheres de outras raças?” precisa ser a primeira pergunta. E ainda por cima segue este caminho: “É por que vocês têm medo de uma mulher forte?”. Deixa eu ver se entendi: eu não sou uma mulher forte por não ser negra? Todas as brancas são submissas? Pelas entrelinhas eu me senti uma verme rastejante, e pensei: opa, supor que eu sou fraca por ser branca também soa a racismo.
Mas o que mais me chamou a atenção foi o machismo dos dois grupos, homens e mulheres. Eles ainda acham importante discutir quem deve pagar a conta (unanimidade que, num primeiro encontro, deve ser o homem), se ter um anel no dedo significa maior comprometimento (sim, evidentemente!), se o homem deve sustentar a casa (sim, deve, todos acham), e quantos encontros são necessários antes que uma moça aceite transar com um carinha – porque, lógico, mulher só pode “aceitar”; tomar a iniciativa, jamais (neste último ponto não houve consenso. A resposta foi “depende”, apenas que uma dama deve saber se valorizar). Ok, posso estar viajando, mas imagino que os jovens brasileiros deixaram de falar desses trecos há uma década... ou não? Êta pessoalzinho conservador! Esses guris americanos têm metade da minha idade e já estão com o dobro do meu conservadorismo. Vão ser idealistas quando, exatamente?
Adorei Lola.
ResponderExcluirRealmente no Brasil não temos muitos desses conservadorismos... Todo mundo gosta de se divertir, e fica subentendido que todos o farão em qualquer oportunidade, então não há uma necessidade de se criar fraternidades pra ter uma turminha de festa durante a faculdade. A gente faz festa o tempo todo, com todo mundo, durante todo o tempo da faculdade. Sem estresse, sem regras, sem clubes fechados. I mean, what's the big deal anyway?
Aliás, sempre achei essa panelinha de fraternidade meio besta mesmo. Pra mim sempre foi mais uma maneira de diferenciar o povo cool dos outros, mais um tipo de segregação. Não basta ser um universitário normal, tem que ser especial, tem que pertencer à uma fraternidade.
Quanto às regrinhas de encontros, acho que os adolescentes brasileiros já botaram isso por terra há anos. Por sinal Lola, pelo que eu sei a regrinha pra mulher aceitar transar é no terceiro encontro, no primeiro é muito cedo e o terceiro é o limite... Não sei porque a questão da mulher se valorizar ou não entra aqui. Quer dizer que se ela está a fim de transar não está se valorizando o suficiente? Só os homens podem gostar de sexo? Pelamordedeus, que tal aprender a ser um pouco mais natural em relação à sexualidade?
Um abraço,
Renata.
www.oraculodelesbos.blogspot.com
No Brasil eu acho que o conservadorismo é menor, mas não é inexistente. Acho que em lugar nenhum é.
ResponderExcluirE óbvio que ter um anel no dedo significa maior comprometimento, afinal, se o homem não o der para a sua namorada, ela é só mais uma na sua vida.
Sabe que mesmo por aqui vivem me perguntando porque o murilo ainda não me deu uma aliança, mesmo depois de 2 anos e 7 meses e eu continuo a responder que eu não gosto de aliança.
O que nós temos é um pingente dividido, que eu mandei fazer e dei para ele de presente de aniversário, mas é para usar quando quiser, como qualquer outra corrente ou jóia (bijuteria), não para servir de coleira.
Lola, acho que a reação que você presenciou se deve muito ao fato de serem estudantes de uma fraternidade. Esses estudantes são mega-ultra-super-conservadores. Geralmente fazem parte da elite (apenas por estar cursando uma universidade americana, já tem que ser um pouco elite. Pra entrar numa fraternidade então...), legados (os pais devem ter sido dessa mesma fraternidade, bem como avós, e assim vai...)e provavelmente futuros dirigentes. Isso explica também o fato de terem notas mais altas. Vêm de escolas melhores e devem ter uma carga de cobrança maior em cima deles.
ResponderExcluirDe qualquer forma, discutir uniões inter-raciais é pra lá de ultrapassado, e só posso lamentar que essa seja a elite americana. Não que a nossa elite ache tudo isso normal, mas acho que aqui haveria, pelo menos, o pudor em falar um despautério desses em voz alta.
Bom, Renata, Nita, vcs sao de outra geracao, muito mais jovens que eu. Na minha adolescencia, anos 80, nao existia isso de "ficar". E isso eh incrivel, um grau de liberalismo que nao deve existir em muitos lugares que nao o Brasil. Eu acho, to chutando.
ResponderExcluirEh, Re, isso de fraternidade realmente parece um jeito de continuar com a segregacao e a hierarquia do high school. Os nerds terao uma fraternidade de losers, os jocks, atletas, terao outra. Pra gente eh dificil entender, mas penso no que minha irma, que mora na California, me disse mais de uma vez: pra fazer amigos nos EUA, so pertencendo a alguma comunidade, a alguma organizacao. Eh muito raro vc fazer uma amizade sem querer, na rua. As fraternidades apenas seguem o padrao de toda uma sociedade. E em muitas fraternidades o ritual de iniciacao eh fundamental. Eh o trote deles.
Isso de um padrao de comportamento sexual pra homens e outro pra mulheres foi o que sempre lutei contra. Era a minha maior bandeira durante a adolescencia. Por que eu nao posso comecar um papo com um menino? Por que eu nao posso querer transar e experimentar tanto quanto um menino? Por que pros meninos a experencia sexual eh valorizada, mas menina experiente eh galinha? e, inclusive, por que um menino tem que topar transar com qualquer menina que queira? (ai que entra a parte de como o feminismo pode ser liberador pros homens tb). Acredito - espero! - que isso tenha mudado muito nas ultimas duas decadas. Pelo menos faz tempo que nao ouco (no Brasil) falar de como eh importante mulher se casar virgem... Da a impressao que esse tabu foi derrubado, aleluia.
Concordo contigo, Nita, que o conservadorismo exista aqui tb, mas nao em doses tao cavalares como nos EUA. Isso de anel eh muito esquisito pra mim. Nao gosto de joias, nao uso nem nunca usei nada alem de relogio (devo ser a unica mulher que vc conhece sem orelha furada), e nao consigo entender como um anel pode simbolizar minha uniao, meu amor, pelo maridao. Ainda bem que ele pensa igualzinho, porque a gente nunca teve alianca.
ResponderExcluirLeo, nao acho que esses alunos que eu vi sejam parte da elite. Lembre-se que estou em Detroit, uma cidade com muitos problemas. Essa universidade que frequento eh estadual, ou seja, das mais baratas. E esses alunos que vi debatendo eram negros! Infelizmente, ha pouquissimos negros que fazem parte da elite. Tem a Oprah, o Tiger Woods, o Eddie Murphy... E nao sei quem mais. Ok, to exagerando, mas acredita em mim, esses alunos nao sao elite nao. E fraternidade nao eh so pra elite, se bem que existe isso que vc falou de tradicao, de pai pra filho. Em blogs que nao tem nada a ver com fraternidades vejo o mesmo conservadorismo. E sobre unioes interraciais, sim, nao eh que o racismo nao exista no Brasil. Tenho uma amiga branca casada com um negro, e eles sabem muito bem os olhares que recebem. Mas no Brasil a miscigenacao eh comum, o que acaba diminuindo o racismo, enquanto nos EUA, muitos brancos e negros QUEREM se manter segregados.
ResponderExcluirLola, você está me deixando louca! Não consigo acompanhar o ritmo dos seus posts!
ResponderExcluirE sinto muito, mas vou te dar umas informações meio tristes... meus alunos são adolescentes, e pensam igualzinho a esses aí que você descreveu. É um tal de falar que sexo desvaloriza a mulher, que o homem tem de ser o provedor, que mulher tem de se segurar e só fazer sexo depois do terceiro, quinto, décimo, milésimo encontro (mesmo que esteja subindo pelas paredes de tanto tesão), e por aí vai. Isso sem contar as neuras das meninas, tipo "sou feia, sou gorda, tenho vergonha de tirar a roupa". Tem mais um tanto de aberrações que eu ouço, mas é melhor te poupar de mais decepção.
Sobre as mulheres negras serem mais fortes, li uma vez que isso faz parte do racismo daí: os homens negros eram considerados trabalhadores fracos e indolentes (pra não dizer bêbados e vadios), e as mulheres negras eram as fortes que seguravam a barra e sustentavam toda a família. Provavelmente as mocinhas brancas eram criadas ouvindo que não podiam ser tão fortes e masculinizadas (por assumirem a responsabilidade pela família) quanto as mulheres negras. As feministas negras conseguiram, ao que parece, virar o jogo e fazer essa garra ficar a favor delas. Mas pelo jeito, a cabeça do povo não acompanhou bem a mudança...
Quando eu estava aí, uma amiga americana me falou que vc tem que esperar alguns encontros antes de ter "big make out sessions". Ainda bem que não dei muita bola pra isso e "parti pro ataque" com o Nick, sem medo de ser feliz... e é exatamente assim que estou desde então: feliz.
ResponderExcluirmas esssa do "por que homens negros namoram mulheres de outras raças" eu já tinha ouvido falar como ponto de um debate quando estava aí.
Cynthia, desculpe, sei que meu ritmo eh meio insano mesmo. Eu DEVERIA postar menos e me dedicar a tese. Alias, cade as suas leitoras? Elas pararam de vir aqui!
ResponderExcluirPuxa, que decepcao saber que seus alunos pensam assim. Agora ja faz um tempinho que nao dou aula pra adolescentes, mas eles nao eram assim. Tanto meninos quanto meninas pareciam ter uma opiniao mais saudavel sobre sexo (e sobre papeis sexuais). Logico que as neuras das meninas com o corpo estavam todas la.
Sobre as mulheres negras americanas, elas precisam ser fortes, ja que a maioria cuida dos filhos sozinha. O numero de homens negros presos nos EUA eh assustador. E muitos filhos nascem fora do casamento, ou seja, crescem sem pai. Entao, em muitos sentidos, uma casa tipica negra eh matriarcal. Obviamente muita gente odeia isso, porque os negros americanos, assim como os brancos, sao muito religiosos, e casas "comandadas" por mulheres vao contra as leis de Deus. Os negros cristaos e os negros muculmanos pensam igual quanto a isso. Eles acreditam que um dos motivos dos negros continuarem em posicao de inferioridade nos EUA eh o poder das mulheres. Feminismo que causa miseria, entende? (e nem da pra chamar direito de feminismo. Eh sobrevivencia. Que escolha essas maes solteiras tem?). E o movimento hip hop explora muito bem essa misoginia...
Li uma entrevista de jornal com nao lembro quem, so que era um homem negro. E ele dizia que mulheres negras eram as piores, mais dificeis, mais complicadas, mais estupidas, mulheres do mundo. Fiquei revoltada. Imagina um homem branco falando um absurdo desses. Mas um homem negro pode, porque misoginia ta liberada.
Ha toda essa visao, vinda de homens e mulheres negros, que a mulher negra eh forte. Tudo bem. Mas dai a achar que mulheres de outras racas sao fracas vai um longo caminho. E condenar unioes interraciais, a meu ver, eh errado - vindo de negros ou de brancos.
Ah, comenta no meu post sobre pornografia, Cyn? To ansiosa pra ouvir o que vc tem a dizer.
Ju, vc parece muito feliz mesmo! E ai, o Nick vai se mudar prai ou vc vai se mudar pra ca? Bem que tu fez em partir pro ataque!
ResponderExcluirquanto ao sumiço de leitoras, acho que é por causa da época: depois de um feriado prolongado, vem o fim do mês, com excesso de trabalho. Eu, pelo menos, estou com essa semana apertadíssima (e, claro, fazendo a ronda nos blogs, da mesma forma que você se desestressa da tese no blog, hehehe)
ResponderExcluirgostei muito da sua explicação sobre as mulheres negras, esclareceu muito pra mim a situação.
E se tem uma coisa que me deixa furiosa é essa história de ter regra pra mulher fazer sexo com alguém. Dividir em primeiro, segundo, terceiro encontros só faz sentido se a lógica é separar as mulheres em santas ou putas, ou mulheres pra ficar e mulheres pra casar. Tem coisa mais retrógrada que esse tipo de pensamento?
Nossa, imagino você tendo de escutar esses jovens! Eu odeio essa divisão que fazem dos sexos, como se fôssemos de outro planeta e não houvesse nada em comum entre um e outro ao mesmo tempo em que todos os homens e todas as mulheres seriam iguais. Mas é engraçado que não sei se o fato de minha "brasilidade" estar em Minas Gerais, que muitos consideram um estado de conservadorismo, não? Mas eu sempre achei os brasileiros, os latinos em geral, muito mais machistas. Mesmo quando eu morava em Andalucía, que também é considerado bem conservadora na Espanha. Essas discussões eu sempre escuto por lá, MG, e a maioria está de acordo com as "convenções". Ao mesmo tempo aqui eu nunca escuto isso, imagino que eu pelo fato da cidade. Então acho que depende muito do grupo, do local, etc.
ResponderExcluirBeijos, Alê
Desculpe a expressão, mas eles pareceram 'vaquinhas de presépio'. E não me refiro apenas aos jovens velhinhos da questão.
ResponderExcluirRacismo não se acaba por decreto, e dizer que no Brasil não há racismo é hipocrisia, mas nunca vi tamanha segregação (ok, talvez na África do Sul seja pior). Há lugares de brancos e lugares de negros, música de branco e música de negro, filme de branco e filme de negro. Quem perde com tudo isso é a sociedade. E não digo culturalmente, até porque, apesar das diferenças, ambos vivem no mesmo país e sob as mesmas influências (pelo menos na prática). A perda fica por conta da mentalidade. Acreditar piamente que a RAÇA HUMANA é dividida em outras raças pela quantidade de melanina na pele chega a ser obsceno. Aliás, se levarmos em conta esse critério, quem mais sai perdendo são os brancos. Se incluirmos outras minorias, quanto mais perfeito, esteticamente falando, pior. Uma pessoa branca e magra é muito mais vulnerável e sensível a catástrofes do que uma pessoa negra e gorda. A quantidade maior de melanina protege contra os raios ultra violetas deixando a pele menos propensa a desenvolver câncer de pele e ao envelhecimento. E a gordura corporal foi um dos fatores que ajudou a humanidade a chegar até aqui através de milhares de anos.
Viajei um pouquinho, mas tá aí.
Engraçado deste post foi que me remeteu imediatamente a episódios de Dr. House e CSI. No primeiro, um dos médicos da equipe de House, o Dr. Foreman, que é negro, escondia de todos que namorava uma mulher loira, e no segundo era mostrado um assassinato dentro de uma dessas fraternidades.
Ai, Cynthia, se eu só usasse o blog pra me desestressar da tese... O problema é que não tô escrevendo tese nenhuma.
ResponderExcluirPois é, tb odeio isso de regrinhas de boa conduta sexual pra mulheres. Quanto tempo tem que esperar pra transar, mulher ser separada em boa pra casar e boa pra transar etc. Mas vc não acha que isso vem diminuindo um pouco? Faz tempo que não ouço essa besteira de "boa pra casar", principalmente agora que a virgindade deixou de ser uma obsessão tão grande.
Alê, sem dúvida, não dá pra generalizar. Depende do local e do grupo. Imagino que aqui nos EUA deve haver gente menos retrógrada. E tem isso do homem latino ser considerado mais machista, mas, não sei. Americano em geral é muito conservador. E no Brasil, bem em geral também, a gente parece menos fechado, menos problemático sexualmente. Acho que aí entra a religião e o fato de sermos "católicos relaxados" (e acho que dos mais relaxados do mundo). Americano tem muito problema pra lidar com sua sexualidade.
Li, concordo totalmente com vc. Eu acho a pele negra linda, e queria ter um pouco mais de melanina. Eu sou amarela! Ô corzinha feia pra uma pele. Aliás, não entendo porque asiáticos são considerados amarelos, se eles são brancos. Mas negros também não são negros, são marrons. E o maridão, que é branco, tá mais pra rosa. Enfim, besteira dividir pessoas por cores - que ainda por cima variam tanto. E quanto à gordura, é, eu acho que já me salvei de fraturar alguma parte do corpo em acidentes (no maior tombo da minha vida, por exemplo) justamente por ser gorda. Esse excesso de gordura deve proteger de alguma forma. Mas isso ninguém comenta. Parece que ser gordo só traz desvantagens. Sem falar que, num cenário apocalíptico, eu sobreviveria muito mais tempo que os magrinhos. Viajei tb.
ResponderExcluirAcho que vi esses episódios que vc cita, Li. Eles gostam de fazer histórias com fraternidades, porque sempre tem alguma coisa oculta, de ritual macabro. Há fraternidades que realmente tem péssima fama. "Frat boy" não é uma expressão positiva de jeito nenhum.
A princípio eu estou querendo ir pra aí, até porque já queria antes, mas ele adorou o Brasil e disse que se a gente ficar junto tempo o suficiente, vai ter que ter uma casa aqui e outra aí, ehehe.. E ele já escolheu onde quer ter casa aqui: Jurerê, haha.
ResponderExcluirAgora ele aprendeu a dança do quadrado, vc já viu isso? Se ainda não conhece, procura no youtube. É muito tosco, tão tosco que chega a ser engraçado.
Amei!!!
ResponderExcluirAgora, vamos combinar, americano em geral, é uma raça estranha, não?
:s
Eu tenho que concordar com a Cecilia...também estou ficando doido. Quase não dá para comentar quanto se gostaria...por outro lado sempre se torce para encontrar dois post no mesmo dia. estranho isso.
ResponderExcluirOk...acho que toda a gente tem razão, os USA são mais conservadores e o Brasil mais liberal... e que existe racismo até mesmo onde não deveria (entre os próprios negros) porém, não se pode confundir bisteca boa de porco com biscate boa de corpo.
Será que chrisececilia vai gostar dessa cross-reference tosca mas humorada?
ops....eu quis dizer concordar com a cynthia
ResponderExcluirJu, vou procurar no youtube a dança do quadrado. Mas o que quero ver mesmo é o Nick dançando a dança do quadrado. Põe lá no seu blog, vai! E ele quer casa em Jurerê? Não quer mais nada, não? (ish, é muito longe de tudo aquilo lá).
ResponderExcluirChris, americano é muito estranho, sim. Em geral, claro. Individualmente, tá cheio de americano boa-praça, simpático, e até... humilde (e se tem uma palavra que não combina com habitantes de super império é essa, humildade).
Pois é, Cavaca, sei que o volume de posts neste blog é grande demais. Agora estou tentando escolher (porque sempre tenho uns dez de reserva, esperando a vez) o segundo post pra colocar hoje, e quero escolher um curtinho, mas... acho que não tenho muitos posts curtinhos. Mas eu diminuí um pouquinho, não? Sábados e domingos só postando um texto por dia! (mais ou menos).
ResponderExcluirE sobre a sua referência, eu também não entendi.
Lola, sobre asiáticos amarelos, a história começou com os chineses que moravam nas proximidades de um rio que possui lama amarela. Como eles utilizavam aquela água pra tudo, acabavam ficando 'amarelados' também. E como chinês, japonês e coreano é tudo igual (pelo menos bem parecido é), tudo que tem olho puxado é amarelo.
ResponderExcluirLi, verdade isso? Não conhecia. Não diga que asiáticos são parecidos! Cada nacionalidade é bem diferente. Em geral eu consigo distinguir japonês de chinês de coreano (vietnamita eu não conheci muitos). E claro que os chineses diferem entre si, não são "todos iguais". O maridão chama todo asiátco de japonês e eu fico revoltada. Ainda mais porque japoneses e chineses são inimigos históricos. Imagina como brasileiro iria se sentir se todo mundo achasse que somos idênticos aos... argentinos?
ResponderExcluirAi, que terror.
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