tag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post882936923431540271..comments2024-03-18T16:35:03.424-03:00Comments on Escreva Lola Escreva: ELBA RAMALHO PEDE PROTEÇÃO DIVINA CONTRA FEMINISTASlola aronovichhttp://www.blogger.com/profile/10052573392567096050noreply@blogger.comBlogger340125tag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-42964334562410400132019-09-08T08:10:18.132-03:002019-09-08T08:10:18.132-03:00Para mim o seu comentário têm bem mais clichês que...Para mim o seu comentário têm bem mais clichês que o posto.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-87636336619280580902016-12-15T22:46:17.182-03:002016-12-15T22:46:17.182-03:00O olhar dessas mulheres que praticaram o aborto é ...O olhar dessas mulheres que praticaram o aborto é pavoroso. Desconhecia essa revista Veja de 97. Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-75551760897538188082014-12-25T19:44:37.552-03:002014-12-25T19:44:37.552-03:00A partir do momento que o aborto for solução para ...A partir do momento que o aborto for solução para estes "problemas" que algumas mulheres defensoras do aborto dizem ter por gerar um filho, e não querem ter, está aberta a porta de toda e qualquer desculpa para o assassinato de inocentes. A sugestão que dou é que quando uma inconsequente ficar grávida ela tenha o direito ao aborto, e ao mesmo tempo seja esterilizada (uma coisa pela outra) para que não possa "repetir a dose", se ela discordar, tem outra opção: Quem ainda não viveu, viva. E ela que "já viveu" passe por eutanásia. A criança a substituirá nos custos de sua família. Já que é só uma questão de lógica e "igualdade" que todos possam nivelar a miséria, e não a parte mais fraca e indefesa arcar com tudoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-91171560930562137292013-04-21T00:21:12.513-03:002013-04-21T00:21:12.513-03:00Acho tão nojento e ridículo esse papinho de compar...Acho tão nojento e ridículo esse papinho de comparar direitos dos animais x direitos humanos. <br />Como defensora do feminismo E dos animais, sei que uma coisa não exclui a outra. E, sim, matar um animal silvestre é crime. Porém, alguém já viu a punição se concretizar???? Eu NUNCA. Se realmente nossas leis fossem cumpridas não veríamos aumentar cada vez mais o tráfico de animais, com a consequente morte de mais de 80% deles.... <br />Enfim... em relação ao aborto, posso dizer que eu não faria. A única exceção pra mim seria no caso de violência sexual. No entanto, concordo que quem tem que decidir isso é UNICA E EXCLUSIVAMENTE A MULHER. Ninguém mais. E se alguém quiser obrigar uma mulher a ter um filho que ela não quer, que crie, banque e eduque e não venha encher o saco. FAlar é fácil. AÇÃO que é bom... nada.Tatinhahttps://www.blogger.com/profile/17644606919823222457noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-14478576576548421442012-07-30T02:26:05.487-03:002012-07-30T02:26:05.487-03:00Desculpe , mais um comentário ,não resisti depois ...Desculpe , mais um comentário ,não resisti depois de ler mais alguns que não tinha visto!<br />" Direito sem dever é birra de menina mimada" Pelo direito que tenho sobre meu corpo, só me engravida quem eu quiser e quando eu quiser!Isso é fazer valer o direito sobre o própio corpo, discutir isso quando um homem (responsável ou não) já te engravidou , me parece desculpa de quem não fez valer seus direitos na hora certa e fica choramingando pelos cantos!<br />Isso não é feminismo, é infantilidade!<br />Salvo casos de estupro, não apoio o aborto nesses casos, mas também não sou contra, respeito a decisão da mulher!<br />Não havendo uma gravidez indesejada pela mulher , a discussão sobre se o pai tem direito a impedir o aborto é simplemente inútil!Dri Alvesnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-28902921687504258532012-07-30T02:04:09.004-03:002012-07-30T02:04:09.004-03:00Não julgo pessoas que fizeram aborto, não sei a ra...Não julgo pessoas que fizeram aborto, não sei a razão pela qual fizeram, mas lutar pela legalização dele quando existe tantos outros caminhos,tantas outras lutas, mais difíceis eu sei, mas com maneiras melhores de lidar com isso, acho incoerente!<br />Outro tópico , com raíz social , quem em sã consciência acredita que a legalização do aborto favoreceria as pessoas mais pobres?<br />Só quem nunca pegou fila em hospital público, nem dormiu na calçada pra pegar senha para marcar consulta com um especialista para daqui 4 meses, nem precisou de uma ultra p/ diagnosticar uma gravidez e essa foi marcada para 6 meses depois ( o bb praticamente já teria nascido) Nem entrou em centros cirúrgicos que mais parecem açougues! Sim, tudo verdade coisas que eu vi, que acontecem,longe das vistas de quem pode pagar por um aborto em clínica particular!<br />Desculpe pelo comentário longo, mas acho que o que escrevi pode iniciar uma discussão longa, ou pelo menos uma boa reflexão!<br />Lola, apesar das divergências de opinião adorei seu blog.<br />Caso alguém queira conversar e discutir as idéias que propus, meu e-mail é briele-alves@bol.com.br, por favor só e-mails educados, pois sou muito sensível ! bjsDri Alvesnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-14736709391351846712012-07-30T02:02:15.478-03:002012-07-30T02:02:15.478-03:00Por que uma pessoa pró-vida frequenta um site que ...Por que uma pessoa pró-vida frequenta um site que não compartilha as mesmas idéias? Para crescer, se informar, aprender. O que seria da vida sem diferenças de opinião?<br />Digo isso por que sou pró-vida ( e dona de casa, vide outro comentário) ooooh!<br />Mas acredito que opinióes sérias devem sempre ser respeitadas independente da opinião ser igual ou diferente!<br />Sou contra o aborto quando a gravidez vier de um relacionamento (sexo, transa) consentido e com feto saudável! Não se trata dos direitos da mulher sobre seu próprio corpo, nem dos direitos do bebê!<br />Se trata de justiça, simplesmente!<br />Pode até ser que o aborto fosse uma opção viável há alguns anos (muitos anos)mas hoje? Se não quer ter filhos não tenha! Métodos não faltam para se precaver! Não quer ter filhos,não quer ser mãe nunca? Simples, tire o útero. Minha irmã quer fazer isso, ok decisão dela, mas os médicos não fazem, então por que não lutar pelos direitos das mulheres de fazerem essa cirurgia ao invés de lutar pelo direito do aborto?<br />Não seria mais simples, sem dor emocional, sem um bebê já crescendo?<br />Essa sim é uma proibição que fere os direitos da mulher sobre seu corpo!<br />E quanto aos caras que não aceitam a camisinha, o que pelo amor de Deus, uma mulher inteligente, feminista, bem instruída e informada estaria fazendo transando com um cara desses? Só por que ele é gostoso, a mentalidade dele não conta?<br />E sim, eu sei que a vida dos menos favorecidos não é fácil, mas a legalização do aborto resolveria isso? Não é melhor lutar por mais escolas, professores mais capacitados, saúde pública de qualidade, NÂO, é mais fácil e rápido permitir que pessoas simplesmente retirem seus problemas com anestesia geral?<br />O problema não está em filhos não desejados, esta na indiferença com que todos olham para essa classe!<br />Pra que explicar , ensinar, orientar, não é mais fácil só internar e dar alta 2 dias depois ?<br />E uma gravidez dura nove meses, quando se descobre , geralmente esta com 1 ou 2 meses, levar a gravidez até o fim é um flagelo psicológico tão grande assim? Quer dizer a pessoa já errou. Transou sem proteção, não seria até mesmo didático que ela leve essa gestação ao fim, para entender que ser leviana ( não em relação ao sexo, que tenho eu a ver com quantos ela transou? mas com a prevenção)tem consequências? (pessoas responsáveis não engravidam sem querer , salvo estupros, a DUPLA camisinha mais pílula já provou ser infálivel)Não precisa nem ver o bebê, é só chamar a assistente social do hospital e entregar o bebê, assinar um papel que abnega o poder familiar, e a criança será entregue ao pai, ou a outra família que o deseje .<br />Mas isso não é possível, por quê? Por que uma mãe que faz isso não é bem vista pela sociedade, todos viram ela grávida,então tirem o bebê antes que todos vejam, é mais fácil que lidar com esse preconceito, é menos trabalhoso! Quem quer ser julgada? Quem quer ter que expor suas idéias feministas pro vizinho, explicar que é melhor que a criança seja criada por pais adotivos do que pela mãe que não a quer.Afinal a gente, mulher já luta tanto né? Pra que mais trabalho?Dri Alvesnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-65432000705534335592012-07-04T08:01:04.082-03:002012-07-04T08:01:04.082-03:00Bom texto? Fala sério, Luiz!!
Esse kanitz é deson...Bom texto? Fala sério, Luiz!!<br /><br />Esse kanitz é desonesto pra caramba!! Em termos de montante individual, é óbvio q um rico pagará mais q um pobre ou um classe média, afinal, o cara ganha um tanto bom de dinheiro a mais!! Dããããã... mesmo q warren buffett queimasse 90% do q ele ganha, ele ainda pagaria mais do q um pé rapado qualquer.<br /><br />Esse é o problema de enxergar apenas indivíduos, deslocando todo mundo do contexto do grupo.<br /><br />Outra desonestidade (porque burro ele não é, estou certa!!), é dizer que nosso imposto é progressivo. Putz!<br /><br />É claro q, pra uma alíquota de 27% (e pra qq outra q se considere), quem ganha 2.000 paga menos do que quem ganha 4.000 (Dããããã...), mas a alíquota não é, evidentemente, progressiva. É única (pro nosso exemplo).<br /><br />No brasil, a estrutura (não a carga) tributária impõe desigualdades e perpetua as diferenças entre os mais ricos e os mais pobres.<br /><br />Segundo o ipea, metade da renda das famílias q ganham até dois salários mínimos vai pro governo (fed/est/munic), enquanto q cerca de 26% da renda das famílias com rendimento acima de 15 mil tem o mesmo destino. O justo seria aumentar a taxação sobre rendimentos mais altos e sobre o patrimônio (isto é visto por vcs como penalização).<br /><br />Aqui, os impostos indiretos (pagos por todos, independentemente da condição social) correspondem a dois terços do q é arrecadado. O imposto direto (sobre a renda e a propriedade) corresponde a um terço. No chile, isso também ocorre, só não sei exatamente se a proporção é a mesma. Essa relação é o contrário do q ocorre nos países desenvolvidos menos desiguais. É injusta, na medida em q taxa pouco a renda daqueles q ocupam o topo da pirâmide e pesa muito para aqueles da base.<br /><br />Ainda segundo o ipea, os 10% mais ricos se apropriam de 75% da riqueza.<br /><br />No meu entender, não adianta nada produzir riqueza se a mesma fica concentrada nas mãos de poucos. Isso não significa, como vocês fingem não saber, que a solução é dar dinheiro aos mais pobres. Distribuir de forma mais equânime a riqueza é imprescindível pra melhorarmos as condições de vida da população (incluindo aí os índices de violência).<br /><br />Como já disse antes, vcs entendem essas críticas como condenação ao enriquecimento e não é nada disso.<br /><br />Concordo totalmente com sua análise da elite brasileira. É aristocrática e extremamente preconceituosa.<br /><br />Assim, não vejo as críticas à elite brasileira como feitas pelas razões erradas, não. É justamente esse ranço aristocrático que é criticado (ranço que fomenta o preconceito racial e de classe). O que ocorre é que as críticas são vistas como preconceito contra a elite, sempre com essa ideia estúpida de que os críticos querem todos pobres. <br /><br />A população chilena sofre bastante com a crise econômica. Além disso, o chile apresenta grande desigualdade na distribuição de renda (como o brasil) e, como aqui, tem uma estrutura tributária que poupa o andar de cima e onera o andar de baixo<br /><br />ps. volto mais tarde pra melhorar esses comentários. Veja aí se vc consegue melhorar os seus um pouquinho também, demonstrando alguma solidariedade. Ou algum bom senso.Corahttps://www.blogger.com/profile/09091200855039750996noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-23264529877982223762012-07-04T07:57:03.545-03:002012-07-04T07:57:03.545-03:00“Não, não sinto simpatia pela condição de mulher d...“Não, não sinto simpatia pela condição de mulher das minhas filhas e mãe. Talvez ache bonita a condição de mulher da minha esposa. Mas talvez isso decorra do fato de eu ser heterossexual. Portanto é algo que acontece num contexto demasiadamente específico. Se é que você me entende.”<br /><br />Eu entendo o q vc está dizendo, sim.<br /><br />Vc é q não entende o q eu quero dizer. Ou é simplesmente indiferente mesmo.<br /><br />Você está me dizendo que não se solidariza com as questões femininas. Está me dizendo que não tem empatia. Aliás, como eu havia dito já, logo no início de nossa conversa, de uma forma não muito polida, reconheço. Vc apenas tornou isto muito claro agora.<br /><br />Vc não consegue perceber a discriminação q atinge a mulher de forma específica, relacionada à condição única de ser mulher. Vc não consegue se solidarizar. Essa simpatia que cobro de vc pela condição feminina não tem a ver com a sua heterossexualidade. Tem a ver com sua humanidade. Tem a ver com a sua solidariedade. Tem a ver com a sua percepção das condições enfrentadas pelo outro.<br /><br />Se vc não percebe isto tendo mãe, esposa e filhas, não perceberá qualquer condição adversa enfrentada por outro grupo qualquer, a não ser que se trate do seu próprio grupo.<br /><br />Vc consegue perceber claramente o preconceito do qual é vítima. Identifica-o no discurso, está atribuindo a mim este preconceito simplesmente por me rotular como cristã (o que me ofende), uma vez que não o demonstrei em nenhum momento, pq não o sinto, nunca senti. Mas pra vc isso não importa. Vc já decidiu que tenho este preconceito. Do contrário, por que esta questão de falar sobre isso? Existe alguma razão, além do seu desejo de falar sobre isso, pra gente estar abordando esse tema aqui e agora?<br /><br />Nós estávamos falando da questão feminina, que vc despreza, e de repente o foco do debate é vc! Por quê?<br /><br />Ok, Luiz. Acontece que, entre achar que mulheres não devem ter tratamento diferenciado, que devem ser tratadas como iguais, e reconhecer que isso não acontece nem aqui, nem (efetivamente) em lugar nenhum do mundo, vai uma distância enorme!!!<br /><br />Que é justamente, a distância entre não fazer nada, nem mesmo apoiar reivindicações e demandas (e nem falo aqui de ivg), nem mesmo se solidarizar com a luta das mulheres, nem mesmo reconhecer a pertinência dessa luta, e fazer alguma coisa!!! O maior elogio que vc pode fazer às suas filhas é arregaçar as mangas e lutar pra que caiam por terra, definitivamente, ideias que limitam a liberdade delas no mundo.<br /><br />Abomino o pc do b e, de resto, todos os partidos brasileiros. Como disse pra vc, tenho a suprema capacidade de bater boca com todo mundo. Vc está me falando de pc do b porque disse pra vc que, em qualquer teste político, desses que a gente faz na internet, meu resultado é sempre o mesmo: esquerda. Expliquei porque (defesa de liberdades individuais e a presença do estado em algumas áreas). Vc leu isso (só isso) e me premiou com outro rótulo: comunista. Putz!<br /><br />E daí saiu a falar de pc do b. A esquerda revolucionária brasileira passa longe do pc do b, só pra te informar. E eu não compartilho de suas ideias. Mas isso não te importa, vc já colou outro rótulo em mim.<br /><br />E isso q vc propôs dispensá-los. Putz!!!<br /><br />Eu não estou falando de israel! Cara, vc deve ler o q eu escrevo e não aquilo q vc imagina q eu escrevo, ok?<br /><br />Perguntei sobre o judaísmo, só. Sabia q existia uma diferença de concepção entre as duas religiões, só queria confirmar.<br /><br />Ó, respondi td meio mais ou menos. Mais tarde, posso até desenvolver melhor algumas ideias. Só gostaria de entender, de verdade, porque estamos falando tanto do seus problemas, das suas preocupações, e deixando nosso assunto principal pra trás.Corahttps://www.blogger.com/profile/09091200855039750996noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-53710073286378078352012-07-04T07:54:28.077-03:002012-07-04T07:54:28.077-03:00A ideia de deus pode ser criticada, sem dúvida. De...A ideia de deus pode ser criticada, sem dúvida. Deus, como visto pelo ser humano, não pode ser criticado, não faria sentido. Apenas a ideia de deus (da existência de deus) pode ser criticada.<br /><br />Olha, me cansa ficar rebatendo o q eu não disse. Você coloca palavras em minha boca e sai atribuindo a mim uns absurdos, q me fazem desconfiar das suas intenções no debate.<br /><br />Eu defendo a autodeterminação das pessoas e seu fortalecimento e desenvolvimento pessoal. Neste sentido, acredito que quase compartilhamos ideias. Acho ótimo que as pessoas empreendam e não acho impossível que isso aconteça mesmo que o sus e o ensino público de qualidade, (obviamente) existam. Pra mim, essas coisas não são incompatíveis.<br /><br />Defender a presença do estado em determinadas áreas, não significa defender uma burocracia estúpida e paquidérmica.<br /><br />Reconhecer que existam grupos sociais fragilizados e que precisarão de um apoio da sociedade pra deixarem de ser fragilizados, não significa defender que todos nos tornemos fragilizados. Muito menos defender que deixar de ser fragilizado é ofensa.<br /><br />Existe preconceito racial no brasil. Eu consigo percebê-lo claramente. Ele tem uma forma diferente de se manifestar aqui, em relação aos eua, mas é ainda muito claro.<br /><br />O preconceito brasileiro é contra a cor da pele. Isso é claríssimo.<br /><br />Seu exemplo mesmo de capitalismo, q eu já conhecia, traz claramente a ideia de preconceito racial:<br /><br />“"Quando ia trabalhar nas casas de pessoas, comecei a perceber que <b>meu cabelo</b>, que era muito cheio, <b>era associado a sujeira, desleixo. Não queria alisar, mas me senti obrigada</b>", conta.” <br /><br />“Graças à fórmula, Zica, que tem 51 anos, tornou-se um <b>raro exemplo de empresária bem-sucedida entre mulheres negras brasileiras</b>.”<br /><br />(grifos meus)<br /><br />Ela é uma vencedora. E poderíamos ter muitas e muitos outros.<br /><br />Com políticas de afirmação procuramos combater o preconceito e fomentar o desenvolvimento dessa população. Acho, inclusive, que o termo reparação não é adequado. São apenas políticas de ação afirmativa. Essas políticas têm o objetivo de aumentar a participação política e econômica de uma parcela da população que está subrepresentada nas esferas de poder e decisão da sociedade.<br /><br />Reparação é isto: <a rel="nofollow">http://abknet.de/holocausto.htm</a><br /><br />Eu sempre desconfio daqueles que são incapazes de reconhecer preconceitos ou que minimizam esses preconceitos. Eu consigo percebê-los todos. Você percebe e reconhece como legítimo apenas o que vc sofre.<br /><br />Se o preconceito contra judeus impedisse vcs de se desenvolverem plenamente por mantê-los afastados dos centros de decisão, apoiaria políticas de ação afirmativa neste sentido, direcionadas ao seu grupo. Mas, não é o caso.<br /><br />Acho que campanhas pelo respeito às diferenças são importantes, abarcando gênero, expressão da sexualidade, cor da pele e religião. Precisamos debater seriamente essas questões. Fingir que apenas um tipo de discriminação ocorre, ou que apenas um tipo merece ser reconhecida e debatida, é muita falta de solidariedade e empatia.Corahttps://www.blogger.com/profile/09091200855039750996noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-50903999206813029342012-07-04T07:53:09.303-03:002012-07-04T07:53:09.303-03:00Luiz,
Eu realmente dispenso os rótulos. Percebo q...Luiz,<br /><br />Eu realmente dispenso os rótulos. Percebo que pra vc é importante identificar-se como judeu e me identificar como cristã (foi vc quem introduziu estas variáveis na conversa falando de (não) aceitar jesus e de ser acusado de matá-lo. Eu tampouco aceito jesus. A menos que a Lola tenha apagado alguma mensagem de alguém que fizesse menção a isso, vc é que começou com essa história.). Penso que, nesta conversa, isso seja irrelevante mesmo. Eu faço, de fato, um esforço imenso pra escapar de rotulações. E mesmo que incorra em pensamentos que invoquem rótulos (afinal não somos imunes às influências do meio!), eu os percebo e me esforço para superá-los. É um exercício diário, sem dúvida, do qual não me furto.<br /><br />Confesso que a sua insistência em tratar-me por cristã está me incomodando. Eu não apenas abandonei o cristianismo há muito tempo (na verdade nunca cheguei a abraçá-lo de verdade), como o abomino (ainda que em sua origem, as ideias cristãs tenham sido favoráveis às mulheres, antes de serem incorporadas pelo patriarcado e se transformado em uma forma de opressão ao feminino.). Assim, peço que pare de me chamar de cristã. Não sou cristã.<br /><br />Além disso, nossa conversa migrou pra questão judaica (e eu nem sequer sei o motivo, se vc puder explicar, agradeço.). Você acha que tenho preconceito contra os judeus por me identificar como cristã e está, novamente, dizendo o que cristãos fizeram com judeus.<br /><br />Eu detesto todas as religiões misóginas. Detesto todo fundamentalismo. Detesto toda ortodoxia.<br /><br />Rótulos devem ser evidenciados quando surgem durante um debate. Não me recordo de que tenha lançado mão de rótulos, especialmente rótulos religiosos. Se vc puder apontar, claramente, qual fala minha foi rotuladora, me ajudaria a ficar mais atenta.<br /><br />Não existem inocentes neste mundo. Todos cometemos excessos em nome de nossos interesses. Esse é um desafio da humanidade: conviver. Vc chama de compreender o mundo. Pra mim, seria mais adequada a ideia de convivência. Está passando da hora de aprendermos a conviver.Corahttps://www.blogger.com/profile/09091200855039750996noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-64764545421104127832012-07-04T01:23:48.520-03:002012-07-04T01:23:48.520-03:00Olá Rosanna,
segundo a Receita Federal uma pessoa...Olá Rosanna,<br /><br />segundo a Receita Federal uma pessoa que ganha até 3 salários mínimos paga 41,12% da renda em imposto (Um absurdo!). Já quem ganha mais de 20 salários mínimos paga aproximadamente 44,81% de imposto (Outro Absurdo!). O Kanitz escreveu um bom texto discutindo isso. Deixo os links para você ler.<br /><br />http://blog.kanitz.com.br/2011/11/pobre-paga-mais-imposto-do-que-rico-.html<br /><br />http://blog.kanitz.com.br/2011/11/pobre-paga-mais-imposto-do-que-rico-ii.html<br /><br />http://blog.kanitz.com.br/2012/01/porque-ricos-pagam-mais-impostos-do-que-pobres-.html<br /><br />Abraços.Luizhttps://www.blogger.com/profile/06147414507691390109noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-82328130489436851642012-07-03T17:17:34.503-03:002012-07-03T17:17:34.503-03:00Bom, errei a porcentagem, mas os pobres pagam mais...Bom, errei a porcentagem, mas os pobres pagam mais, de fato, segundo o Ipea:<br /><br />http://www1.folha.uol.com.br/poder/918131-pobres-pagam-mais-impostos-que-ricos-aponta-ipea.shtmlRosanna Andradehttps://www.blogger.com/profile/17375579971225765318noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-71287974529111580772012-07-03T17:15:18.294-03:002012-07-03T17:15:18.294-03:00Luiz, vc nao tem que "concordar" que ric...Luiz, vc nao tem que "concordar" que ricos pagam menos impostos q os pobres. isto eh um fato, corroborado por dados, aos quais infelizmente nao tenho acesso agora, mas posso ver depois. Se nao me engano, pobres pagam cerca de 48% da sua renda em impostos, porque ele recai sobre o consumo. Se existem faixas q n pagam imposto de renda, lembre-se que no caso de uma aplicacao bancaria, por exemplo, para um rendimento de ate 10.000/dia nao eh cobrado imposto. No entando, quando um funcionario recebe paricipacao nos lucros da empresa, sei que em rendimentos de 5000 reais ja recai o imposto de renda. Se nao me engano, ate menos, mas essa questao esta sendo discutida no momento pelos sindicatos e bancos, e nao sei se ja se acertaram. Mas a logica do sindicato seria: a participacao nos lucros seria como uma aplicacao que rendeu, ate pq os funcionarios participaram ativamente do crescimento da empresa. pq nao tributar de forma igualitaria?<br />Esse eh soh um exemplo da minha realidade, mas existem muito mais por ai. nao eh achismo, sao numeros!Rosanna Andradehttps://www.blogger.com/profile/17375579971225765318noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-89167349488306430212012-07-03T02:33:54.110-03:002012-07-03T02:33:54.110-03:00Você deve ter achado que falei muito mal do Brasil...Você deve ter achado que falei muito mal do Brasil e não ressaltei nenhuma das nossas qualidades. Posso te dizer que somos um dos povos com menos conflitos no mundo quando o assunto é raças. Morei em Israel e lá judeus e árabes não querem conviver juntos de maneira nenhuma. No Líbano você se identifica como cristão, Druzo ou muçulmano. Nos EUA certa vez eu me perdi em Washington e fui parar num bairro de negros. Entrei num supermercado do bairro para comprar uma água mineral e nunca senti tanta hostilidade implícita dirigida a mim na minha vida. Já entrei em comunidades onde negros é maioria aqui no Brasil e isso nunca aconteceu. Fora as boçalidades vez ou outra ditas por gente do naipe desse boçal do PC do B, nunca sofri discriminação explícita pelo fato de ser judeu no Brasil(Só o pai da minha esposa, que não é judia, soltava umas piadas sem graça de vez em quando, mas ela foi muito efusiva nas reações e ele parou com os gracejos. Mas a verdade é que ele morria de ciumes dela e qualquer coisa seria desculpa para ele hostilizar os namorados dela). Por isso tento alertar para tomarmos muito cuidado nessas discussões sobre preconceito racial no Brasil. Temos que tomar cuidado para não alimentar um problema que não temos. Em Cuba esse problema é bem latente. Minha bisavó dizia que no Brasil, ela sentiu pela primeira vez que era aceita e que fazia parte de um país.Luizhttps://www.blogger.com/profile/06147414507691390109noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-40470397524667055472012-07-03T02:33:29.761-03:002012-07-03T02:33:29.761-03:00Não, não sinto simpatia pela condição de mulher da...Não, não sinto simpatia pela condição de mulher das minhas filhas e mãe. Talvez ache bonita a condição de mulher da minha esposa. Mas talvez isso decorre do fato de eu ser heterossexual. Portanto é algo que acontece num contexto demasiadamente específico. Se é que você me entende. Isso não quer dizer que eu abomine certas práticas estúpidas e o preconceito de qualquer natureza é uma abominação. Quando eu combato escórias como Armadinejhad eu estou sendo simpático não somente aos judeus. Por tabela sou simpático as mulheres, aos ateus, aos muçulmanos sunitas, aos cristãos, aos gays, aos ativistas políticos. Vale a máxima do brilhante Walter Willians. Meu corpo, minha propriedade privada. Neste aspecto eu acho que mulheres não devem ter tratamento diferenciado, devem ser tratadas como iguais. Isso é o maior elogio que eu posso fazer a minhas filhas. Trata-las como iguais. Um mundo sem as idéias de Armadinejhad será sempre um mundo melhor. Eu não respeito as idéias dele. Quem parece gostar delas é o povo do PC do B. <br /><br />Quanto a questão IVG no judaísmo é preciso fazer algumas ressalvas. Judaísmo não é uma religião de hierarquia vertical portanto pode haver opiniões dissonantes. Outra coisa é não confundir Israel com judaísmo. Apesar de domingo ser dia de trabalho normal em Israel e a maioria dos feriados e do calendário usado ser o judaico. Israel é um país de influência judaica e de minoria árabe significativa mas com plena cidadania e direitos idênticos aos demais israelenses judeus, fazendo inclusive, parte do Knesset. A comparação Israel e judaísmo é semelhante a comparação entre Brasil e catolicismo. Israel é um país secular e possui uma legislação muito permissiva sobre aborto. Essa lei é bastante combatida internamente. O conceito de vida no judaísmo difere do modelo católico. Uma das diferenças é que a célula ovo fora do útero não é tida como ser vivo no judaísmo porque ela não está num ambiente onde vá se desenvolver. Ou seja, a condições não favorece a vida. O feto na proveta fica naturalmente impossibilitado de desenvolver. Uma semente de feijão só cresce se você planta-la em terra fértil. Arrancar a semente de feijão de uma terra fértil é matar a planta (Curiosidade. A brilhante cientista Mayana Zatz, que é judia nascida em Israel, usou esse conceito usou para convencer o congresso brasileiro a aprovar as pesquisas com células tronco no Brasil). No catolicismo o ovo é considerado ser vivo.Luizhttps://www.blogger.com/profile/06147414507691390109noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-22380940249479825302012-07-03T02:32:51.069-03:002012-07-03T02:32:51.069-03:00Você fala de participar da vida escolar pública. E...Você fala de participar da vida escolar pública. Eu participo da vida universitária. Luto desesperadamente para evitar que a Universidade pública estanque o seu processo de declínio porque ela está nesse caminho. Ainda não atingiu um ponto sem volta mas está seriamente ameaçada. O vestibular funcionava como um filtro e nós não tínhamos ideia do tamanho da tragédia do ensino médio. Como agora o ENEM é o principal mecanismo de seleção e a prova do ENEM é ridícula, pessoas sem o mínimo preparo em termos de conhecimento está sendo aprovado. Eu era um professor de matemática e física que tinha média de reprovação muito baixa. Nos últimos anos meus índices de reprovação dispararam, justamente quando se instituiu o ENEM como prova de seleção. Eu dei aula em Israel e na Alemanha. Meu doutorado e meu pós exigiam isso como contrato de trabalho. Eu era um péssimo professor na Alemanha porque eu falava muito mal alemão mas mesmo assim as notas que os alunos tiravam eram altíssimas e as provas eram bem puxadas. Em Israel era a mesma coisa. Quando eu voltei para cá eu senti uma diferença na queda da qualidade dos alunos mas nada muito grave. Hoje o quadro é preocupante quando comparado com os alunos brasileiros de ontem. Eu tenho aluno de Cálculo I que não sabe mínimo múltiplo comum. Este aluno não tem a mínima condição técnica de estar numa Universidade. Eu faço a minha parte. Vou para os conselhos brigarem para reinstituírem o vestibular com nota mínima de corte. Sou voto vencido. Pior, sou pressionado por causa das reprovações. O pró reitor de ensino e eu quase não nos falamos. Tivemos discussões ácidas. A pressão sobre mim é que com minhas reprovações as turmas subsequentes ficam sem alunos e as turmas iniciais ficam lotadas. Nas entrelinhas me sugeriu que eu abrisse as pernas para deixar os alunos passarem. Disse para ele que não era prostituta para abrir as pernas. Ele ficou puto comigo mas vida que segue. Esse é o problema essencial do serviço público. Ele tem que ser de qualidade. Neste aspecto, se você oferece uma escola pública de qualidade o negro ou pobre não precisa de cota para entrar numa boa Universidade. Agora se você põe um negro, um pobre ou um rico com defasagem de conhecimento num centro de excelência ele não fica ali porque não consegue acompanhar o ritmo, porque tem um gap de conhecimento muito grande entre ele e o resto. Dá para ser universal e de qualidade? Claro, a Alemanha faz isso. Mas na Alemanha a preocupação não é formar engenheiros, médicos, filósofos. A preocupação é formar excelentes engenheiros, excelentes médicos, excelentes filósofos. No Brasil a tempos priorizamos a quantidade em prejuízo da qualidade. O meu objetivo como professor é formar engenheiro que façam pontes que não caiam. Não interessa se são 5, 10 ou 5 mil engenheiros. Não me interessa se são mulher, negro branco, indiano ou japonês. O problema do Brasil é que não temos planejamento estratégico. Você sabe me dizer que país queremos ser daqui a 50 anos? Israel e Alemanha buscam essas respostas. Aqui tudo é improviso. A expansão universitária é uma das coisas mais atabalhoadas que eu vi por causa da completa falta de planejamento.Luizhttps://www.blogger.com/profile/06147414507691390109noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-56690583922665122282012-07-03T02:32:24.364-03:002012-07-03T02:32:24.364-03:00Preconceito é resultado da ignorância. O diabo é q...Preconceito é resultado da ignorância. O diabo é que ignorância não escolhe sexo, religião, cor da pele. É universal. Sugiro até um slogan para a campanha anti-preconceito. A distribuição igualitária da ignorância é a maior evidencia de que somos todos iguais. Como combater isso? Menos ignorância e mais conhecimento.<br /><br />Numa coisa concordo com você. Os pobres sofrem mais com a ineficiência do estado. Discordo de que ricos pagam menos imposto que pobres. Imposto sobre herança, imposto sobre operações financeiras e imposto de renda é pago por ricos. Claro que eu prefiro pagar imposto de renda. Mas temos que ter cuidado para não alimentar o preconceito contra rico. Isso é prejudicial ao país. Lembre-se que rico é um especialista em ganhar dinheiro. Se você aperta o cerco aos ricos eles (ou o dinheiro deles) se mandam daqui. isso não é uma especialidade brasileira. Esse ano, o presidente eleito da França prometeu criar um imposto sobre fortunas. Teve de dar meia volta ainda durante a campanha quando começou uma onda de saques de altas quantias de recursos nos bancos para serem transferidos para a Suíça. Outra coisa, tem muito brasileiro que não deixa dinheiro aqui. Uruguai e Suíça são dois países que oferecem condições fiscais bem mais atraentes que o Brasil. Não é crime ter dinheiro em outros países. A companhia Vale eu sei que tem conta na Suíça. Acordos de bitributação impedem que o dinheiro brasileiro legalmente levado para lá seja tributado aqui.<br /><br />Agora vamos aos fatos. Rico sabe que a melhor coisa para ganhar mais dinheiro ou preservar o que tem, é o conhecimento. O rico saiu da escola pública de ensino fundamental quando ela piorou. Não foi a saída do rico que prejudicou a escola pública. Eu não sou necessariamente rico, mas quando a escola pública começou a piorar, a minha mãe me tirou de la e me colocou numa escola particular inglesa. Depois fui para uma escola judaica secular, mas estudei numa Universidade pública. Fui para lá porque tinha qualidade. Se a Universidade pública piorar (e ela está piorando) os ricos vão pular fora. Agora os ricos fazem isso porque tem a opção de irem para outros lugares. Uma das minhas filhas, a mais velha, quer fazer o curso universitário em Israel. Isso será oneroso mas não é impossível para mim. Mas sei que a ampla maioria dos brasileiros não tem essa opção e isso é dramático para o seu futuro. Um serviço público de qualidade é a melhor política de distribuição de renda que um país pode ter.Luizhttps://www.blogger.com/profile/06147414507691390109noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-57467915262039961552012-07-03T02:31:14.260-03:002012-07-03T02:31:14.260-03:00http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Jos%C3%A...http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Jos%C3%A9_da_Silva<br /><br />http://ruadajudiaria.com/index.php?p=198<br /><br />Imagine uma lei atual que obrigue vocês cristãos a pagar a nós judeus, uma indenização por causa da inquisição. Digo mais, nós passamos a ter preferência sobre os cristãos na hora de entrar na Universidade ou na hora de arrumar um emprego público para nos ressarcir desses fatos passados. Essa é a discussão essencial sobre cotas. o Walter Willians discute isso com propriedade (Se possível tente ler outros livros dele, especialmente um que fala sobre a participação de pai e mãe no sucesso dos filhos). A injustiça que A contra B no passado não será reparada cometendo uma injustiça de B contra A no presente. Tem outra coisa. Acertadamente, a nossa Constituição proíbe que o estado classifique as pessoas de acordo com a raça. Ou seja, eu posso me declarar judeu mas o estado não pode me declarar judeu se essa não for a minha vontade. Um negro se não quiser se declarar negro tem todo o direito de fazer isso e o estado não pode fazer nada contra ele. Raça felizmente, no Brasil é auto-declarativa. Não é justo que você hoje, descendente de cristãos, pague a mim descendente de judeus, a conta pela inquisição passado. Esse é o vicio de origem das cotas. Ela combate a injustiça do passado com uma injustiça no presente. A inquisição, o holocausto a escravidão tem que serem compreendidos como aquilo que foram, um horror. Temos que combater as idéias preconceituosas que se tem sobre qualquer povo. <br />Mas você está negando o passado e dizendo que negros, judeus, mulheres, gays, homens, muçulmanos, ateus e até cristãos não sofrem preconceitos ? Claro que não. O antissemitismo continua por ai, firme e forte. Tem partido político com assento no Congresso Nacional, com chance de eleger a Manuela Davila prefeita de Porto Alegre que acha que judeus nascidos no Brasil não são brasileiros. Duvida? Mato a cobra e mostro a cobra morta. Tem gente que mostra o pau o que convenhamos, pode ser um belo engodo. Vamos a contexto. Devido a visita do Iraniano Armadinejhad ao Brasil, a Confederação Israelita do Brasil lançou este panfleto e pagou para ele ser divulgado em alguns jornais. Não disse nenhuma mentira.<br /><br />http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/files/2012/06/anuncio-conib-contra-ahmadinejad.jpg<br /><br />Estamos falando do chefe de um governo que diz pérolas desse tipo:<br /><br />http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/51570-lideres-criticam-comentario-de-vice-presidente-do-ira-sobre-judeus.shtml <br /> <br />Mas ai, um "Colosso de Rodês" do PC do B brasileiro lançou a seguinte nota publicada no sitio do partido. Discordo radicalmente das idéias comunistas mas o que esses ignorantes não devem saber é que Karl Marx era judeu. Então, esses idiotas seguem as idéias de um judeu.<br /> <br />http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=186305&id_secao=9<br /><br /><br />Chamo a atenção para o terceiro parágrafo. "Ignorando que estão instalados em um país democrático". Hum, alguém que está instalado na sua casa, não pertence a ela. Está ali de favor ou caridade mas não pertence aquele lugar. Ou seja, judeus nascidos aqui não são brasileiros? Se disséssemos que negros nascidos aqui não são brasileiros seria racismo? Claro.Luizhttps://www.blogger.com/profile/06147414507691390109noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-48269385095410844892012-07-03T02:30:15.489-03:002012-07-03T02:30:15.489-03:00Olá Cora,
volto aqui depois de um tempo. Bom, ess...Olá Cora,<br /><br />volto aqui depois de um tempo. Bom, essas simplificações da escrita as vezes me confunde. Quanto aos rótulos acho que as vezes eles devem ser evidenciados para nos mostrar a inconveniência deles. As vezes uso esses rótulos para mostrar que este pode induzir preconceito que em meu ponto de vista, carrega um problema grave. Preconceitos pode nos impedir de entender o essencial. Tem uma idéia do colunista Reinaldo Azevedo que compartilho e é a seguinte: Sociólogos, antropólogos, filósofos já explicaram bastante o mundo. Está na hora de passarmos a compreender o mundo. <br /><br />Ricos podem sim ser criticados. Acho que a nossa elite é demasiadamente aristocrática e muito pouco burguesa. Uma elite aristocrática é péssimo para um país. Uma elite burguesa é a solução. Nos EUA a guerra civil permitiu que a elite burguesa derrotasse a elite aristocrática nas armas. O destino dos EUA como potencia econômica e cultural começa ali. O conceito de aristocracia é evidenciado no belo filme "O vento levou". No Brasil essa transição foi muito confusa e ao mesmo tempo pacífica e como nunca tivemos nenhuma ruptura (O fim da escravidão, por exemplo, foi negociado) a burguesia não tornou-se um valor preponderante por aqui. Morei na Alemanha e Israel. Conheço outros países como Inglaterra e EUA e posso te dizer que o Brasil é muito pouco capitalista e por isso muito daqueles valores da aristocracia resiste até hoje. No meu ponto de vista, o Chile é o país da América Latina que mais encarna o espírito capitalista. Coincidentemente é um dos mais bem sucedidos. Tudo pode ser criticado na minha visão. Até Deus pode ser criticado. Os ricos podem sim ser criticados. O que eu acho é que aqui quase sempre se critica os ricos pelas razões erradas. Liberalismo econômico e capitalismo premia o mérito, a inteligência e a competência. Veja um belo exemplo do que é capitalismo.<br /><br />http://www1.folha.uol.com.br/bbc/1113719-ex-domestica-empresaria-conta-como-formula-para-cachos-mudou-sua-vida.shtml<br /><br />O Brasil atual discute muito isso de reparação de injustiças histórica. Por isso eu citei esse exemplo de cristãos e judeus. A intenção era alertar para o cuidado que isso tem que ser visto. É complicado essa coisa de leis discriminatórias. Quase sempre leis discriminatórias produzem injustiças. Falo isso com a experiência de quem é oriundo de um chamado "grupo de oprimidos". Minha família descende de sobreviventes do holocausto e sou muito receoso em relação as discussões sobre o tema. Quase sempre essas medidas reparadoras produz injustiças duas vezes. Vamos para a história. Judeus por aqui eram mortos. Proibidos de ter propriedades. Pelo entendimento dos moradores do Brasil colonial, o negros serviam para serem escravos. Judeus nem para isso serviam (Não sei se escravidão é melhor que morte). Inquisição é coisa que aconteceu junto com a escravidão aqui nessas terras de palmeiras e sabiás.Luizhttps://www.blogger.com/profile/06147414507691390109noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-6744006817873363862012-06-30T15:44:14.062-03:002012-06-30T15:44:14.062-03:00republiquei pra corrigir um negócio que estava me ...republiquei pra corrigir um negócio que estava me incomodando, ok?Corahttps://www.blogger.com/profile/09091200855039750996noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-62450582709121238432012-06-30T15:42:54.056-03:002012-06-30T15:42:54.056-03:00Ai, Luiz,
as vezes cansa, sabe?
É claro que mulh...Ai, Luiz,<br /><br />as vezes cansa, sabe?<br /><br />É claro que mulher mente, que homem mente. As pessoas mentem. O ponto não é esse. É isso aparecer num debate de forma enviesada.<br /><br />O exame de dna foi ótimo, pois namoradas, amantes e ficantes engravidavam e os respectivos não assumiam os filhos. Desconfiavam sempre da mulher.<br /><br />(Porque, né, mulher mente! Vocês acham mesmo que mulher mente. Sempre. Este mito existe mesmo, Luiz, por isso é ofensivo ler isso escrito de forma tão natural no seu comentário.)<br /><br />Aí você me escreve dizendo que o dna faz com que mulheres não possam mais mentir sobre a paternidade. Quer dizer, historicamente, o problema era de outra natureza. Mas eu não posso apontar essa incongruência no seu comentário. Porque você acha mesmo que mulher mente. Sempre! É essa a leitura do que você escreveu, da forma como você escreveu. Se não foi isso o que você quis dizer, poderia ter construído a ideia de uma forma diferente.<br /><br />Quanto àquele lance da afetividade, não quero que venere mulheres, se foi isso que você entendeu.<br /><br />Eu perguntei se você também sente simpatia pela condição de mulher de sua mãe, filhas e esposa. Quero saber se você entende as questões políticas e sociais pertinentes ao feminino. Quero saber se você entende que o mundo pode ser um lugar melhor pra suas filhas se determinadas ideias a respeito dos gêneros deixarem de circular. Quero saber se você reconhece a hostilidade contra o feminino que ainda existe em muitos lugares.<br /><br />Não quero te colocar em cercadinho nenhum. Pelo contrário. Gostaria apenas que você saísse deste que você ocupa hoje e que transparece em seus comentários, sem que vc se dê conta.<br /><br />Mas acho que vc percebe isso de alguma maneira, pois lê o blog, se interessa pela tema.<br /><br />Agora sobre o dinheiro...<br /><br />Então, Luiz, não tem problema pensar no seu dinheiro. Pense no que quiser. Faça o que quiser com ele. Isso não é da minha conta.<br /><br />(olha, muitas vezes sou grossa mesmo. poderia me desculpar, mas não foi tão grave assim. você é adulto, pode suportar alguma impertinência.)<br /><br />Mas, quando você usa como argumento: os homens escolherão o aborto por ser mais barato que pagar pensão, posso questionar a menção ao dinheiro como mesquinha, sim.<br /><br />Uma decisão tão séria não pode ser levada a cabo porque é mais barata que pagar pensão. Mesmo porque, nesta ideia de pensão já está meio que excluído a preocupação com o futuro filho. Tipo, eu pago e quero sossego, a mãe que se vire pra criá-lo.<br /><br />Pra mim, a decisão sobre manter ou não a gravidez é séria e deve ser tomada pensando com um pouco mais de responsabilidade. Afinal, a gravidez é um imprevisto, não foi planejada. Estou pronta/o pra trazer uma nova pessoa ao mundo? Serei capaz de cuidar de uma nova pessoa? Entendo a implicação de trazer uma nova pessoa ao mundo?<br /><br />Sobre a proteção ao feto, sempre penso o seguinte: será que defender sua formação e nascimento significa sempre protegê-lo? Eu penso que não. Dependendo da situação, pode ser tudo, menos proteção. E claro, você propõe que ele resolva depois. Mas, depois quando? Aos dois anos? Aos sete? Aos treze?<br /><br />E caramba, Luiz. Onde que tá escrito que rejeito a participação masculina? Disse muito claramente que penso numa relação de afeto e respeito. De diálogo. Onde que nisso há rejeição da participação masculina?<br /><br />Sempre escrevi mulher/casal. Muitas vezes a mulher tá sozinha mesmo, fazer o quê? Mas, quando existe um casal, ambos devem refletir sobre a decisão a tomar.<br /><br />Você é que coloca sempre a questão unilateralmente: o que os homens escolherão? VOCÊ escreveu isso.<br /><br />Não acho que você seja um judeu avarento. Não coloque palavras em minha boca.<br /><br />Eu nem sequer acho que judeus sejam avarentos.<br /><br />Não era você que estava propondo dispensar os rótulos?<br /><br />E você não me respondeu sobre se o judaísmo aceita (ou não) a ivg (o que não significa, de forma alguma, que você tenha que aceitar, sendo judeu ou não).Corahttps://www.blogger.com/profile/09091200855039750996noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-30570391194342812772012-06-30T15:31:17.227-03:002012-06-30T15:31:17.227-03:00Quanto à saúde pública, penso que estamos melhor q...Quanto à saúde pública, penso que estamos melhor que em outros tempos, apesar de muito a ser feito ainda. Acho fantástica a ideia do sus.<br /><br />Mas, o atendimento básico é ainda terrível, especialmente nas periferias das grandes cidades. Novamente, o preconceito de classe determina o mal atendimento. As unidades são subdimensionadas, a carência nutricional e educacional leva mais pessoas, mais vezes a procurar atendimento, superlotando as unidades. Isso é tão evidente. Postos de saúde de regiões mais abastadas têm atendimento melhor. Postos de saúde vinculados a programas de universidades têm atendimento melhor.<br /><br />Cidades pequenas neglicenciam o atendimento básico, preventivo, empurrando a população para os hospitais universitários das cidades maiores, provocando superlotação.<br /><br />Programas de saúde pública, que buscam prevenir o surgimento de problemas, ajudam muito a melhorar o atendimento de postos de saúde. Na minha cidade, havia um programa de atendimento ao idoso muito interessante, que tinha a proposta de melhorar as relações interpessoais, incentivar a prática de atividade física e diminuir as dosagens de medicamentos consumidos.<br /><br />Enfim, tem muitas formas de melhorar o atendimento. E acho sim, que a classe média deveria usar mais os serviços públicos, valorizá-los ao invés de olhar pra eles com desprezo e preconceito.<br /><br />Você vai me dizer que preconceito social é algo inventado por comunistinhas. Não é não. Vá até uma unidade de atendimento mais popular de plano de saúde e você verá como o atendimento não difere do sus. Fila, indiferença e grosseira por parte dos atendentes e médicos.<br /><br />Aliás, entre num banco “mal” vestido (sandália comum, roupa comum) e encaminhe-se pra área da gerência. Rapidinho surgirá uma funcionária pra saber se vc não tá perdido. E o semblante e o tom de voz mudam quando vc se identifica e ela se dá conta de q vc tem grana no banco. Experiência própria. Mais de uma vez.<br /><br />Bom, acho que desviamos muito do tema principal. Nem sei se vale a pena falarmos sobre isso, pois eu enxergo claramente a sociedade. Vejo que somos mais do que apenas indivíduos organizados socialmente.<br /><br />Sugiro voltarmos ao tema principal.Corahttps://www.blogger.com/profile/09091200855039750996noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-55655660886115897832012-06-30T15:30:12.777-03:002012-06-30T15:30:12.777-03:00Putz! Só agora me toquei: crítica ao liberalismo +...Putz! Só agora me toquei: crítica ao liberalismo + defesa do estado em algumas áreas = comunista!<br /><br />Sou comunista, não, Luiz. Eu consigo a façanha de bater boca com todo mundo. Acredite. Até com a esquerda radical.<br /><br />(tem um blog liberal que nem publica todos os meus comentários. até dei um tempo. tem um cara da esquerda revolucionária que me acha “difícil”. enfim, tô mal na fita com gregos e troianos.)<br /><br />Em qualquer teste político, meu resultado é sempre o mesmo, isto é, esquerda. Isso acontece porque defendo liberdades individuais, especialmente nos costumes (nesse sentido acredito que até compartilhe ideias com os liberais) e defendo a presença do estado em algumas áreas.<br /><br />O problema entre nós, é q reconheço minorias, entendo reivindicações sociais, defendo políticas afirmativas e acho justo pagar imposto para que serviços sejam oferecidos para a população. Creches, escolas, postos de saúde, abrigos... gosto da ideia de que protegemos e somos protegidos.<br /><br />Mas abomino estado autoritário, violento.<br /><br />O economista não disse nenhuma novidade. Qualquer liberal diz exatamente o que ele disse. Ouviu um, ouviu todos. E eu não fiz suposição nenhuma sobre o liberalismo, nem certas, nem erradas.<br /><br />Ele diz:<br /><br />O governo é culpado de tudo de ruim que acontece, só o mercado é justo, trocas voluntárias e pacíficas, abaixo proteção ao trabalhador...<br /><br />Eu até concordo com algumas coisas. A dificuldade pra se conseguir licença e autorização pra trabalhar. Isso poderia ser melhorado, sem dúvida. <br /><br />As cotas só incomodam porque existe o preconceito. Eu vejo por mim. Acho legítimas e não tô nem aí se fulano entrou ou saiu pelo sistema de cotas. É apenas um meio, uma oportunidade. É essa a diferença entre mim e você, esse Willians, e mais todo mundo contra as cotas: eu vejo nelas oportunidade, vocês vêem privilégio.<br /><br />Agora, com todo mundo jogando contra, talvez não funcione mesmo. Aí todo mundo vai dizer que, tá vendo, cotas não são boas. Quando na verdade, é o velho preconceito, que teima em não morrer, que estraga tudo. Que contribui pra minar a vontade e o entusiasmo desse pessoal cotista. Porque, cê sabe, né, um preconceito alimenta outros preconceitos.<br /><br />Eu acredito no mérito. E acredito no esforço, no estudo e no trabalho. Como vocês. Esses alunos terão que estudar mais. Recuperar o conteúdo defasado, correr pra aprender o que falta. Mas, ajudá-lo a sedimentar um preconceito é a melhor coisa a se fazer? Por que você não perguntou como era a escola dele e seus colegas? Como eram as aulas de matemática? Por que você não o incentivou a voltar pra escola e palestrar para os ex-colegas e ex-professores dizendo que precisam fazer mais e melhor? Que ele estava precisando de conteúdos que não teve? Por que você não o incentivou a voltar pra escola e palestrar para os ex-colegas sobre como a universidade é interessante, o quanto havia pra aprender, pra não desistirem apesar das dificuldades, pois valia a pena?<br /><br />Há outras formas de encarar a situação e de resolver os problemas. Ou ao menos ajudar a resolvê-los.<br /><br />“O sucesso só chega com dedicação, inteligência e trabalho duro.”<br /><br />Concordo.Corahttps://www.blogger.com/profile/09091200855039750996noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-23690873955311378362012-06-30T15:28:29.975-03:002012-06-30T15:28:29.975-03:00Eu não sou socióloga, Luiz. E não tenho a explicaç...Eu não sou socióloga, Luiz. E não tenho a explicação final pra violência brasileira.<br /><br />Acredito que a desigualdade social explique bastante coisa, sim, mas certamente não é o único fator. Precisamos pensar em como nossa sociedade foi forjada. Nem vou tentar falar sobre isso agora, mas é complicado tentar explicar tudo pensando apenas no povo brasileiro. É esse seu ponto, não é? E, ó, tô sendo sutil pra caramba. Imagino onde vc quer chegar com isso.<br /><br />O nordeste não era seguro. Pode estar mais violento, mas certamente não era seguro (os coronéis não eram pacifistas). Na índia existe um sistema de castas q deve influenciar nos índices de violência. Mas, a minha ignorância nesses assuntos não me permitirá dizer mais nada.<br /><br />Luiz, quando questionei você, não estava insinuando que deveria colocar suas filhas na escola pública. Eu não tenho filhos, então não preciso pensar nisso, mas não sei se faria se os tivesse. Estava dizendo que fizemos uma opção. Escolhemos sucatear a escola pública e reservá-la a uma parcela da população. Foi nesse sentido. A escola pública já foi excelente. E deixou de sê-lo. Quer dizer, o problema não é o fato de ser pública.<br /><br />A coisa começou a degringolar quando houve a abertura das escolas e a consequente entrada de crianças antes alijadas da educação. Eu sempre coloco a maior responsabilidade pelo fracasso da inclusão no preconceito de classe, fortíssimo no brasil. A classe média abandou a escola pública, migrando para as privadas, os professores abandonaram os alunos, com os quais não sabiam lidar, o estado abandonou professores e alunos e escola, empurrando tudo ladeira abaixo, até o caos que vivenciamos hoje (dê um desconto, estou sendo muito superficial nesta análise).<br /><br />Mas acredito que foi mais ou menos assim. E, óbvio que a bomba ia estourar um dia. E bem na nossa cara! <br /><br />(É como na china. A preferência por meninos mais a política de filho único gerou um problema imenso: milhares de homens solteiros.)<br /><br />Sobre o conhecimento, concordo plenamente com vc. É essencial pra vencer a pobreza. E acredito que tá todo mundo finalmente se dando conta de que alguma coisa precisa ser feita na escola pública. Os problemas se avolumaram e agora estão muito mais difíceis de serem resolvidos.<br /><br />Mas, não acredito que o problema seja o conceito de público, que é meu ponto aqui. Só pra esclarecer (mais uma vez), não defendo órgãos públicos que oferecem mal atendimento. Eu reclamo pra caramba, Luiz. E acho que todos deveriam fazer o mesmo. Você participa do conselho de pais. Por que isso não pode acontecer na escola pública? A participação dos pais pra melhorar o ensino?<br /><br />Tá vendo o ponto em que quero chegar? Vc trabalha pra melhorar uma instituição privada. Poderia fazer o mesmo pra melhorar uma instituição pública, não?<br /><br />Defendo o conceito de público. Não deste público oferecido no brasil.<br /><br />(na minha cidade tem umas escolas públicas bem bacanas. poucas, é verdade, mas mostram ser possível ser público e de qualidade.)<br /><br />Vc começou a falar como se eu estivesse defendendo ferrenhamente a nossa escola pública ou métodos de ensino. Nem entendi porque fez isso.Corahttps://www.blogger.com/profile/09091200855039750996noreply@blogger.com