tag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post662666198814150893..comments2024-03-28T03:16:00.227-03:00Comments on Escreva Lola Escreva: MULHER, ESSE SER IRRESPONSÁVEL QUE SÓ QUER ABORTARlola aronovichhttp://www.blogger.com/profile/10052573392567096050noreply@blogger.comBlogger216125tag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-44249523995131274692015-12-19T17:02:23.407-03:002015-12-19T17:02:23.407-03:00Claro que tinha que ser um homem...
Claro que tinha que ser um homem...<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-53175867901755862282014-05-12T00:52:15.833-03:002014-05-12T00:52:15.833-03:00Acho que o cartaz que diz "77% dos líderes an...Acho que o cartaz que diz "77% dos líderes anti-aborto são homens, 100% nunca engravidarão" é cisnormativo.<br /><br />Homens trans que não removeram útero e ovários engravidam, e são homens do mesmo jeito.MrDissidiaFanhttps://www.blogger.com/profile/02677700959352082831noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-36410645180532374962013-08-13T14:34:27.458-03:002013-08-13T14:34:27.458-03:00Nao compreendo sua maneira de pensar.. Vc faz sexo...Nao compreendo sua maneira de pensar.. Vc faz sexo com um homem sem sentir nada por ele? Voce chama algo que é formado da uniao consensual de duas pessoas de "parasita"? Suas palavras soam como algo desprovido de amor.. AMOR pela sua própria vida. Meu bem não quer filho? Tire o utero é até mais bonito. Fica dica.<br />Katianoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-68248391546889944042013-07-05T12:45:27.462-03:002013-07-05T12:45:27.462-03:0064% das mulheres que fizeram aborto no Brasil são ...64% das mulheres que fizeram aborto no Brasil são casadas, 81% já são mães http://migre.me/f3dwy<br /><br /><br />Só pra constar.<br /><br />Andressa.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-5238860116213522812013-03-28T10:57:30.209-03:002013-03-28T10:57:30.209-03:00Concordo plenamente com tudo que foi dito acima....Concordo plenamente com tudo que foi dito acima...A mulher tem que readquirir o direito de ser dona de si e do próprio corpo...Deolinda Blathorsarnhttps://www.blogger.com/profile/04948899698656147675noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-51236586815206044862013-03-28T10:56:11.062-03:002013-03-28T10:56:11.062-03:00Concordo plenamente com tudo que foi dito acima....Concordo plenamente com tudo que foi dito acima...A mulher tem que readquirir o direito de ser dona de si e do próprio corpo...Deolinda Blathorsarnhttps://www.blogger.com/profile/04948899698656147675noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-88665916771045650702011-08-18T17:24:15.194-03:002011-08-18T17:24:15.194-03:00Sou mulher, fui estuprada aos 17 anos e engravidei...Sou mulher, fui estuprada aos 17 anos e engravidei do monstro que fez isso comigo, porém sou contra o aborto até hoje e tive o bebê mesmo ele gerado através da violência.<br /><br />Muitos neste momento devem estar me crucificando por tal decisão e opinião, não é mesmo? No entanto eu tenho uma visão de vida e de amor bem mais ampla e que considero a frente deste tempo físico, e que já se perdeu na maioria dos corações das pessoas. acredito que um crime não justifica outro, pelo fato daquele criança que estava dentro de mim não ter culpa alguma de nós seres humanos sermos tão monstruosos. <br /><br />Esperei seu nascimento e uma família o adotou desde o primeiro dia, assim aliviei meu coração e fico feliz de saber que suportei toda dor para mantê-lo vivo dentro de mim, e que no final das contas ele hoje é feliz ao lado de uma bela família (que não conheço porque foi o acordo feito entre eu e a família). <br /><br />Hoje estou com 58 anos e nunca me arrependi do que fiz, muito pelo contrário, percebo a superação que tive como ser humano e a elevação da minha condição no amor ao próximo. as vezes passo na rua por alguns homens e fico imaginando se aquele poderia ser a criança que gerei e que hoje leva uma vida normal. É muito fácil tirar uma vida, pois é natural do ser humano o egoísmo e a individualidade, mas quem consegue romper essa barreira não sabe o quão fantástico é dizer que você venceu a morte em vida, por que não foi fácil carregar por 8 meses e meio uma vida da qual eu rejeitava com todas as minhas forças, no entanto minha fé em Deus e crença na verdade de que aquela vida não era culpada de nada me fez refletir a cada segundo que o sentia mexer dentro de mim.<br /><br />eu até consigo compreender as mulheres que não suportam esse fardo, porque não é nada agradável e simples manter uma vida indesejável dentro de você. sentimos nojo de nós mesmas e temos a vontade de matar aquela vida como sinônimo de vingança ao nosso real agressor, mas quando eu parei e percebi que aquele pequeno ser não era meu problema e sim a humanidade e o mundo que vivemos, exorcizei os pensamentos de destruição, morte e dor que me consumiam. Estou envelhecendo e vejo que a idade me trouxe ainda mais serenidade, nunca esqueci o que aquele homem me fez, mas hoje consigo viver sem remorsos por ter escolhido a vida do que a morte de um outro ser como sacrifício por minha dor.<br /><br />Os jovens hoje em dia se relacionam sexualmente e geram uma criança, mas a primeira coisa que vem a cabeça é um aborto, porém se você perguntar a maioria deles o por que de tal decisão, muitos irão dizer que é para não perder a juventude ou ter responsabilidades, então quer dizer que uma vida é descartável? ou que um ser humano quando ainda está na barriga da mãe não vale nada? Quem mata outro ser humano é criminoso de qualquer forma, seja com um revolver ou com um aborto, mas como falei antes considero algumas exceções em casos extremos em que algumas mulheres não suportam carregar tal fardo, mas saiba que cada uma deve se responsabilizar por cada decisão tomada.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-28407316946630201322011-03-19T12:48:00.515-03:002011-03-19T12:48:00.515-03:00Se eu acho o aborto uma coisa bacana? Não... Acho ...Se eu acho o aborto uma coisa bacana? Não... Acho que não dá pra achar isto uma coisa bacana: é uma intervenção cirúrgica, é a interrupção de uma vida em potencial. Acho que não há mulher que vá fazer um aborto feliz.<br /><br />Mas é preciso compreender a diferença entre fazer algo por gosto e fazer algo por necessidade, seja lá em que nível.<br /><br />Algumas questões para refletir:<br /><br />* Mulher responsável toma pílula... Pílula pode causar câncer, sem falar em todos os transtornos hormonais que gera. Ela está sendo responsável com o seu próprio corpo?<br /><br />Certa vez ouvi alguém dizendo que se quem tomasse pílula fosse o homem, já teriam descoberto algo que fizesse menos mal ao organismo. Concordo.<br /><br />* Mulher responsável deve ligar as trompas... A vasectomia é uma intervenção muito mais simples, que não necessita de internação e, portanto, com muito menos risco para a saúde<br /><br />Mas é mais fácil o homem exigir que a mulher ligue as trompas ou ainda o homem não estar nem aí para o que se tem que fazer (só não quer ter mais filhos) e só restar à mulher fazer a cirurgia.<br /><br />* Mulher responsável não sai transando com qualquer um por aí... Existem homens que investem toda a sua energia em estar sempre transando por aí... e eles transam com quem? Na maior parte das vezes, com mulheres (essas que não devem ficar transando com qualquer um por aí)<br /><br />* Se a maior parte das mulheres que fazem aborto possuem um relacionamento estável, podemos deduzir que<br /><br />1) A maior parte das mulheres que NÃO possuem um relacionamento estável ou não sai transando com qualquer um por aí ou usa algum método anticoncepcional ou ainda exige que seu parceiro use camisinha (o que seria o ideal em função das DST)<br /><br />2) A pílula não é 100% eficaz? É fato... Conheço dois bebês que nasceram de pílula. Mas devemos notar que, se a maior parte das mulheres que faz aborto são comprometidas, ou as pílulas funcionam melhor com as solteiras ou as solteiras exigem o uso de camisinha ou...<br /><br />3) ...o que eu acredito ser o mais fácil de acontecer: em um relacionamento estável a mulher se sente mais tranquila e confiante no parceiro. Não exige a camisinha e muitas vezes sofre com os efeitos colaterais da pílula, com isso, acaba confiando que poderá administrar os dias férteis com o devido apoio e respeito do companheiro... o que, normalmente, não acontece.<br /><br />Já ouvi muitas histórias de casais que, no período de descanso da pílula, o marido se recusa a usar camisinha, isso tb é uma realidade.<br /><br />A verdade é que os homens, em geral, não aceitam nenhum tipo de desconforto: não querem usar camisinha, não querem fazer vasectomia... praticar tantra e obter o orgasmo sem ejacular, nenhuma chance, né? rs<br /><br />Eles querem só o bem-bom... (com o devido respeito aos que respeitam as mulheres) E quando a mulher engravida, parece que ela fez algo sozinha e de forma totalmente inesperada. Algo "estranho", algo que nada tem a ver com seu companheiro.<br /><br />Quando um casal não quer ter filhos e a mulher engravida, o homem pode sumir... E a mulher? Para onde quer que ela vá, ela vai carregar aquilo do qual está fugindo.<br /><br />Enquanto a relação entre homens e mulheres não mudar, este tipo de problema continuará.Cacau Gonçalveshttps://www.blogger.com/profile/02735402125577169609noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-83629750597720878182011-03-02T11:56:29.279-03:002011-03-02T11:56:29.279-03:00Laura,
quanta sensibilidade no seu comentário min...Laura,<br /><br />quanta sensibilidade no seu comentário minha filha, você só pode estar de sacanagem pra escrever isso. Assita ao filme “O Grito Silencioso” e depois escreva se você ainda é a favor do aborto.bolthttps://www.blogger.com/profile/16265898960299916660noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-37615704457875684592011-02-23T00:31:08.682-03:002011-02-23T00:31:08.682-03:00Resposta atrasada para a Laura:
"Mas dizer q...Resposta atrasada para a Laura:<br /><br />"Mas dizer que um embrião é um parasita, o que do ponto de vista biológico é verdade, aí não pode."<br /><br />Desculpa, mas do ponto de vista BIOLÓGICO um feto (saudável) NÃO é parasita. Pode citar biólogos ou médicos que contradigam isso e me contestar à vontade, mas cite fontes. Eu sou uma curiosa, estou aqui pra aprender.<br />O fato do feto não sobreviver fora do útero materno não qualifica ele como parasita. Um parasita causa diretamente algum tipo de dano ao organismo hospedeiro (relembrando, eu estou focando só da parte orgânica não estou falando da psicológica). Se fossemos comparar com as relações ecológicas, a que, por padrão, mais se encaixa é o inquilinismo. O feto seria uma espécie de inquilino do corpo da mãe. Olha que nem destaquei que a relação parasitária se dá entre espécies diferentes!<br /><br />Você pode dizer que um feto é parasita à vontade. Não muda o fato de ser um termo, no mínimo, inadequado.<br /><br />Sobre os outras colocações, como minhas vivências e filosofias são diferentes, só posso dizer que respeito.<br /><br />ClarissaClarissa Deggeroni.https://www.blogger.com/profile/09533470673856386805noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-48566043132337081622011-02-10T11:47:34.709-03:002011-02-10T11:47:34.709-03:00Pelo jeito, a controvérsia sobre o momento em que ...Pelo jeito, a controvérsia sobre o momento em que o óvulo fecundado/embrião/feto se torna um ser humano é, sim, fundamental para decidir a questão da descriminalização.<br /><br />Estou com a Eneida nesse ponto. Se o Estado pode e deve determinar por lei o momento do fim da vida, não vejo por que não pode e deve determinar o início.<br /><br />É óbvio que isso é extremamente difícil, mas é vital estabelecer um critério pra decidir se determinado caso de aborto foi criminoso ou não. Sem um posicionamento laico e objetivo, tudo vai ficar sempre na questão da opinião, da formação religiosa etc., ou seja, o assunto vai continuar sendo tratado subjetivamente ad aeternum.<br /><br />É claro que, uma vez estabelecido por lei m limite de x semanas pra que um embrião possa ser abortado, aparecerão diferentes grupos religiosos e/ou conservadores pra dizer que a vida humana começa em algum ponto antes do limite legal. O Estado sendo laico não tem nada a ver com isso: tem a ver unicamente com o limite que for previsto pela lei. Acima desse limite, o aborto seria um crime como outro qualquer e seria julgado de acordo com a lei.<br /><br />Agora, se uma lei - qualquer uma - é justa ou injusta, é OUTRA história. Pode-se discutir, pode-se protestar, lutar por direitos etc., mas em princípio a gente tem que obedecer às leis, ué. Com a lei reguladora do aborto não seria diferente.<br /><br />Fica pra discussão. :)Priscilanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-73310416243528907262011-02-08T13:39:32.528-03:002011-02-08T13:39:32.528-03:00O mais incrível disso tudo é que uma grande maiori...O mais incrível disso tudo é que uma grande maioria dos contra-aborto, é a favor da matança geral de criminosos. Contraditório. <br /><br />Talvez se o aborto fosse legalizado uma grande maioria de garotos, sem estrutura familiar e que acabam tornando-se marginais não existissem!Raul Marxhttps://www.blogger.com/profile/00418144615887285825noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-44227451382955219372011-02-04T06:22:23.306-03:002011-02-04T06:22:23.306-03:00O Dr. Annand, do artigo de 2008, fala de 20 semana...O Dr. Annand, do artigo de 2008, fala de 20 semanas, especulando que talvez possa ser possível o feto de 17 semanas sentir alguma coisa.<br /><br />O artigo do Dr. Willke (e sua esposa, imagino) se refere aos estudos dos anos 80 pra dizer que com 8 semanas o feto pode sentir dor. "We state categorically that no finding of modern fetology invalidates the remarkable conclusion drawn after a lifetime of research by the late Professor Arnold Gesell of Yale University. In The Embryology of Behavior: The Beginnings of the Human Mind (1945 (!!!), Harper Bros.)". <br />Ou seja, não importa pra eles o que os estudos atuais dizem, o que o cara descobriu na década de 40 tá certo e não se fala mais nisso (a menos que seja algum estudo de quase 30 anos atrás que comprove vagamente o que foi dito na década de 40!)Unknownhttps://www.blogger.com/profile/03630351214846032206noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-44790692009319483422011-02-04T05:54:24.446-03:002011-02-04T05:54:24.446-03:00Adwilhans, você leu as referências do link do wiki...Adwilhans, você leu as referências do link do wikipedia que você mesmo postou?<br /><br />A referência que diz que o feto pode sentir dor nas primeiras semanas da gestação é de 1984!<br />Todas as outras referências se referem a estudos mais atuais, que dizem que a sensação de dor só é possível a partir do segundo ou terceiro trimestre da gestação!<br /><br />O artigo de 1997 fala de 23 semanas http://www.parliament.uk/documents/post/pn094.pdf<br />O da BBC (2005) fala de 29 semanas http://news.bbc.co.uk/2/hi/health/4180592.stm<br />A Dra. Vivette Glover (2000) fala de 17 semanas, e não 10 como está no artigo da Wikipedia<br />http://news.bbc.co.uk/2/hi/health/900848.stm<br /><br />Em nenhum artigo está escrito que o feto de 12 semanas luta pela vida!Unknownhttps://www.blogger.com/profile/03630351214846032206noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-37167938959863688102011-02-04T02:46:02.473-03:002011-02-04T02:46:02.473-03:00Só para evitar aparência de especulação, vou citar...Só para evitar aparência de especulação, vou citar algumas fontes que contradizem a ideia de que o feto não sente dor nas primeiras semanas de gestação. Destaco desde logo que não sou cientista, portanto não sei avaliar qual fonte é mais segura.<br /><br />http://www.abortionfacts.com/online_books/love_them_both/why_cant_we_love_them_both_14.asp#By 8 weeks? Show me!<br /><br />http://www.nytimes.com/2008/02/10/magazine/10Fetal-t.html<br /><br />Sabe, isso me lembrou outra coisa: quando minha filha nasceu, me disseram que o ideal era botar o brinco já no primeiro dia, pois a criança ainda não sentia dor ao furar a orelha. Bom, eu acompanhei o procedimento e garanto que ela BERROU pra caramba na hora H. Então, salvo melhor juízo, acho que ela sentiu dor sim...Adwilhanshttps://www.blogger.com/profile/08055757970851401013noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-79739858119269110772011-02-04T02:44:05.037-03:002011-02-04T02:44:05.037-03:00Este comentário foi removido pelo autor.Adwilhanshttps://www.blogger.com/profile/08055757970851401013noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-62464761979328419302011-02-04T02:31:10.418-03:002011-02-04T02:31:10.418-03:00Laura, essa história de que há "consenso"...Laura, essa história de que há "consenso" de que o feto não está capacitado a sentir dor até 12 semanas ou até 28 semanas está longe de ser consenso. No texto que indiquei, que reconheço ser superficial, há referências no sentido de que, a partir das cinco semanas, o feto PODE sentir dor - embora não tenha consciência dessa dor.<br />Com doze semanas, o feto LUTA contra qualquer procedimento de aborto. Luta por sua vida. Com 28 semanas (mais de seis meses!), então, nem se fala: o feto já está completamente formado, faltando detalhes pontuais, tem todas as terminações nervosas importantes e já tem consciência de coisas ao seu redor, e há vários casos de partos prematuros nessa faixa de desenvolvimento que resultaram em bebês que, após cuidados intensivos, sobreviveram com saúde.<br />Veja, não estou aqui me postando contra o direito ao aborto - pelo contrário, sou favorável como já referi acima - mas sim contra o uso de noções inverídicas para "facilitar" a aceitação do que se está fazendo. Um feto de 12 semanas sente dor, embora talvez não tenha consciência do que seja dor. Um de 28 semanas, então... sei lá, penso que não dá pra confiar na matéria que vc referiu, só pode ser um erro, intencional ou não, dos pesquisadores.<br />Quanto à vasectomia, assim como penso que deferia ser a previsão legal no caso do aborto, os casais devem decidir juntos - ou, no mínimo, como já referi também, o cônjuge deve ter o direito à ciência do que o outro está fazendo. No caso específico da vasectomia, imagine uma esposa que sonha com um filho, não já mas daqui a algum tempo, e descobre que seu esposo fez uma vasectomia enquanto ela esteve ausente (uma viagem de uma semaninha já é suficiente para, quando voltar, não perceber que há algo diferente). Penso que ela tem direito de saber, assim como acho que o esposo tem o direito de saber que sua esposa vai fazer um aborto. Fico na dúvida quanto ao direito de veto dado à mulher no caso da vasectomia, e por isso meu comentário anterior faz referência ao direito à ciência, não ao veto...<br />Ainda, relembrando novamente o ótimo comentário da Michele Todi, ao tratar a questão do aborto como um direito individual e absoluto da mulher, não do casal, por via indireta se legitima um possível direito do homem de não querer ser pai. Se à mulher cabe, com exclusividade, decidir se a gestação prossegue ou não, não haveria o direito correspondente do homem em não querer ser pai - e, portanto, de eximir-se das responsabilidades decorrentes?<br />Essas as considerações que faço, para reforçar minha linha de argumentação no sentido de a esterilização voluntária e o aborto serem temas pertinentes à entidade familiar, não apenas a um de seus integrantes. Ainda que apenas um dos cônjuges seja primariamente atingido pela decisão (mulher - aborto; homem - vasectomia), há reflexos nas expectativas do outro, que não podem nem devem ser desprezadas - a meu ver.Adwilhanshttps://www.blogger.com/profile/08055757970851401013noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-91772867226758280062011-02-03T16:26:38.705-03:002011-02-03T16:26:38.705-03:00Laura,
"Determinar o fim da vida (morte cere...Laura,<br /><br />"Determinar o fim da vida (morte cerebral, acredito eu?) não influencia (ou influencia muito pouco) na saúde da população."<br /><br />Como não?<br /><br />Você sabia que, no Japão, os casos que aqui seriam tratados como morte cerebral recebem um tratamento que inclui a hipotermia e cerca de 70% dos casos são recuperados, boa parte com recuperação plena?<br /><br />Aqui no Brasil, quando você sugere o tratamento com hipotermia, sabe qual é a resposta? Não pode, porque a hipotermia simula a morte cerebral e, portanto, a morte não poderia ser decretada pelo médico...<br /><br />Então não influencia na saúde de qual população? Na de quem tá internado com "morte cerebral" influi sim.EneidaMelohttps://www.blogger.com/profile/02316057571684049350noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-4662935770287139472011-02-03T09:07:49.891-03:002011-02-03T09:07:49.891-03:00Oi Eneida!
Determinar o fim da vida (morte cerebr...Oi Eneida!<br /><br />Determinar o fim da vida (morte cerebral, acredito eu?) não influencia (ou influencia muito pouco) na saúde da população. Exemplo: se amanhã decidirem que o fim da vida é quando o coração pára de bater; ou só depois de 1 semana enterrado; etc ; não vai influenciar a saúde pública.<br /><br />Em contrapartida, a importância dada à discussão sobre quando se começa a vida faz com que a questão da legalização se atrase e mulheres sigam morrendo ou ficando seriamente doentes em hospitais públicos.<br /><br />Por isso não faz sentido equiparar as 2 coisas: As questões legais envolvendo as 2 coisas são completamente diferentes. <br />Para o bem-estar da população, "tanto faz" quando se acaba a vida (obviamente dentro de um bom-senso); é mais uma questão legal para burocracia, testamento, atestados, etc.<br /> <br />As consequências das 2 coisas são bem diferentes, por isso (apesar de parecerem "o outro lado da mesma moeda") o fim da vida e o início da vida devem (e são) encarados de maneira diferente pela lei.<br /><br /><br />Sobre esse link que você me passou, o juiz diz exatamente aquilo o que eu te falei. A mãe manifesta o desejo de entregar o filho para a adoção; então, a Justiça vai avaliar a manifestação dela, verificar se existe alguma outra alternativa sem ser essa (ex: colocar a mãe num programa de auxílio), para que assim a criança permaneça com a sua família biológica. <br />De acordo com o juiz: "O importante disso não é só direito dos pais estarem com os filhos, mas é direito dos filhos estarem com seus pais biológicos."<br /><br />Ou seja: não existe isso de "é só entregar para a adoção." Como eu disse anteriormente, a justiça tenta de todas as formas manter o filho com os pais biológicos.Fredericanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-68096717003205621372011-02-03T04:37:37.559-03:002011-02-03T04:37:37.559-03:00Adwilhams, não existe botão de liga. Existem estud...Adwilhams, não existe botão de liga. Existem estudos e mais estudos que comprovam que o sentimento de dor, assim como a atividade neurológica, é algo que se desenvolve. Até as primeiras doze semanas é consenso que é impossível que estas atividades neurológicas estejam tão desenvolvidas a ponto do embrião sentir dor. O que não significa que ele sinta, automaticamente, dor a partir dessas 12 semanas. <br /><br />Jà tem estudos que afirmam que o feto não sente dor até em torno das 28 semanas<br />http://www.msnbc.msn.com/id/9053416/ns/health-womens_health/<br /><br />A comparação com o parasita foi apenas porque parasitas são seres vivos que retiram de outros organismos os recursos necessários para a sua sobrevivência. E porque o embriao é um ser vivo sim, ninguém está negando isso. Mas ele depende de outro ser vivo para a sua sobrevivência e tira desse outro ser os recursos necessários para a sua sobrevivência. E é esse justamente o ponto, o ser hospedeiro, a mãe, não quer abrigar esse outro ser, o embrião, não quer ter que fornecer os recursos que ele necessita. Daí voltamos a discussão inicial, se a mãe tem esse direito de negar o uso do seu útero.<br /><br />Repetindo, não disse que o embrião sente o que for automaticamente a partir do primeiro trimestre. Toda gestante tem direito a informação, a todos os prós e contras, e baseando-se nessa informação ela tem o direito de decidir se segue adiante com a gestação ou não.<br /><br />No caso da vasectomia, não seria mais lógico exigir o fim dessa obrigatoriedade de comum acordo com o cônjuge? O que aconteceria se sua esposa não tivesse dado o consentimento?Unknownhttps://www.blogger.com/profile/03630351214846032206noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-80687969036718474452011-02-02T22:36:42.899-03:002011-02-02T22:36:42.899-03:00Penso que este frisson quando a discussõa é aborto...Penso que este frisson quando a discussõa é aborto se dá sobretudo, pelas caramiolas que escutamos dos nosso gurus religiosos que invadem nossas casa com aqueles canais religiosos super conservadores que associam mulher à fragilidade, além de miná-las de responsabilidades outras que não a "tarefa de educar nossos filhos em Cristo". Por favor,a anlisemos q questão com a racionalidade que o tema merece. A mulher tem direito de interromper ou não uma gravidez, segundo critérios individuais, que a qualificam enquanto ser pensante, portanto, ético. O papel do Estado é oferecer as condições necessárias (médicas, psicológicas, sociais) que a decisão decorre, seja ela abortar ou prosseguir com a gravidez. <br />Deixemos o olhar moralista de lado, vamos disseminar informações, e aqui já divulgo uma informação que não é divulgada para manter aqueles que se permitem na caverna. Vcoê sabiam que a interrupção da gravidez,na maioria dos casos, é um procedimento ambulatorial, ou seja, não há intervenção cirúrgica, não há sofrimento da paciente e se realizado por uma equipe médica não deixa sequelas. Mas, isto não é divulgado porque a hpocrisia causa hemorragia em milhares de mulheres que na falta de recursos para acessar uma clínica de aborto cladestino de luxo, recorre a métodos invasivos e arriscados. <br />De boa, minha gente, o nosso corpo nos pertence, se eu optei em não ter um filho o papel da sociedade e do cara com quem transei é de aopio e amparo à minha decisãpo. Adoro Lola estes post que ouriçam os reaças.Priscillahttps://www.blogger.com/profile/14270676804239877432noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-49262711769556215892011-02-02T22:21:02.779-03:002011-02-02T22:21:02.779-03:00Para quem não leu meu comentário anterior, repito:...Para quem não leu meu comentário anterior, repito: sou a favor da descriminalização do aborto responsável e do suporte estatal para o ato, mas penso ser correto que a mulher deva dar ciência da decisão ao esposo/companheiro.<br />Isso posto, voltei para comentar que, em vários comentários redigidos por pessoas também favoráveis à descriminalização, percebi uma certa imprecisão quanto a um ponto específico, e que pode fazer diferença na hora de se posicionar: a condição do feto de sentir dor. Parece ridículo quando posto desta forma, mas dá a impressão que tem gente que acredita que os fetos/embriões tem um botão escrito "liga", que é acionado quando alcança o primeiro trimestre...<br />Na realidade a coisa é bem mais complexa, e quem tiver interesse em um texto superficial sobre o tema pode dar uma olhada em http://pt.wikipedia.org/wiki/Dor_fetal<br />Portanto, mesmo quem é a favor da descriminalização (eu, por exemplo), TEM QUE SABER que o feto/embrião pode sentir dor, e isso é algo que não se pode afastar do conhecimento. Argumentar que não, é claro que não doi, é tão vazio quanto comparar o feto/embrião a um parasita (eu já tinha ouvido isso num episódio do House, série que a Lola já prometeu detonar em algum post, hehehe).<br />Quem é a favor não pode ficar procurando meios de aliviar a barra que um aborto deve ser. Tem que encarar a realidade e, mesmo assim, achar que, naquele momento, é a melhor opção. Liberdade de decisão com responsabilidade e ciência do esposo/companheiro, e suporte estatal.<br />Ah! E antes que me crucifiquem pela questão da ciência ao esposo/companheiro, vou deixar aqui um relato pessoal: há cerca de um ano, fiz vasectomia. Embora eu já estivesse de comum acordo com minha esposa - já temos uma filha e isso está de bom tamanho para nós - foi curioso notar que, sendo casado, eu não poderia fazer a intervenção sem o consentimento da minha esposa. O termo é esse mesmo - consentimento, como previsto no art. 10, § 5º, da Lei do Planejamento Familiar (Lei 9.263/96). Por analogia, penso que um aborto também deveria ser decidido pelo casal, não apenas pela mulher...Adwilhanshttps://www.blogger.com/profile/08055757970851401013noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-50099532096869897022011-02-02T22:11:48.102-03:002011-02-02T22:11:48.102-03:00Frederica, olá!
"Não cabe ao Estado brasilei...Frederica, olá!<br /><br />"Não cabe ao Estado brasileiro (laico) determinar o início da vida para estabelecer uma lei que afeta diretamente a saúde e o bem-estar da população. Seus critérios devem ser outros (a saúde e o bem-estar da população)."<br /><br />Se ele determina o fim da vida, não vejo porque não determinar o início.<br /><br />Segue um link sobre o assunto:<br />http://www.youtube.com/watch?v=SDEzACR_kGo<br /><br />"Juiz responde no YouTube perguntas sobre nova<br />lei da adoção<br />Extraído de: Supremo Tribunal Federal - 29 de Janeiro de 2010<br /><br />(...)<br /><br />Ele fala sobre as principais regras para adotar, quais os benefícios que a nova lei estabelece para as gestantes que desejam dar seus filhos para adoção (...)"EneidaMelohttps://www.blogger.com/profile/02316057571684049350noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-63704401583811238322011-02-02T19:53:37.054-03:002011-02-02T19:53:37.054-03:00Tem que legalizar o aborto, porque se não legaliza...Tem que legalizar o aborto, porque se não legalizar vão continuar abortando do mesmo jeito; quem tem dinheiro vai em clinica particular e aborta, quem não tem corre todos os riscos e aborta também. Pior quando nasce uma criança que não é desejada. Uma tristeza!marcio ramoshttp://www.marcioramosfoto.com.brnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-21699943992053190762011-02-02T16:09:35.675-03:002011-02-02T16:09:35.675-03:00Conheci seu blog hoje e o achei muito bom!
Porém,...Conheci seu blog hoje e o achei muito bom!<br /><br />Porém, como seres humanos diferentes que somos, é impossível concordar em tudo não é? <br /><br />Por que afinal, uma mulher não pode ser feminista e ser contra o aborto? Amo ser mulher e vejo a igualdade de direitos como algo mais do que justo: necessário. Porém enquanto mulher com vida sexual ativa sei do risco que corro de engravidar, é por isso que uso camisinhas e remédios anticoncepcionais. Sim, ambos. Por que não quero engravidar. É ai que entra o "fulana tomava o remédio e engravidou mesmo assim!" Oras eu tenho vida sexualmente ativa a 5 anos e não engravidei, minha mãe por 20 anos, usando apenas camisinha, e não engravidou! Será que temos algo de especial? <br /><br />Tudo bem vamos dizer que o remédio falhou, a camisinha furou e você ovulou SIMULTANEAMENTE (da-lhe lei de murphy...)e não teve como comprar a pilula do dia seguinte e portanto engravidou. Ai me vem a dúvida, qual a diferença para um bebê que cresce dentro de você para um que você já pariu? Acredito que abortar seja equivalente ao que o pai Nardoni fez a sua filha "Droga ta me incomodando vou dar um jeito nisso!" O direito das pessoas deveria começar onde o do outro termina...<br /><br />POrém, sempre há um porém... talvez se tivesse como definir como a vida realmente se inicia todos os problemas estejam resolvidos... eu, pessoalmente, acredito que o aborto se feito antes da formação cerebral nada tem de problemático, é o mesmo de jogar óvulos fecundados no lixo, clinicas de fertilização fazem isso o tempo todo não é?<br /><br />Concluindo esse comentário enorme, legalizar o aborto assim a qualquer hora ao bel prazer das mulheres é burrice! É o mesmo de dizer "Ei moças irresponsaveis, podem dar pra qualquer um sem se preocupar com as consequencias dos seus atos!"<br /><br />Isso não é feminismo, é egoismo.Nanienoreply@blogger.com