tag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post6414135776645579517..comments2024-03-28T03:16:00.227-03:00Comments on Escreva Lola Escreva: GUEST POST: FEMINISMO E MATERNIDADElola aronovichhttp://www.blogger.com/profile/10052573392567096050noreply@blogger.comBlogger281125tag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-24397878089939944262013-10-29T13:48:34.625-03:002013-10-29T13:48:34.625-03:00Ana Luisa,
Só o tempo dirá, pro bem ou pro mau, s...Ana Luisa, <br />Só o tempo dirá, pro bem ou pro mau, se suas escolhas são acertadas. É assim com todo mundo... Enquanto isso, o importante é escolher com autonomia, sem se preocupar com a opinião alheia, e sem desqualificar as demais escolhas.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-76566263136128008872013-10-28T21:57:36.987-03:002013-10-28T21:57:36.987-03:00Putz! Sou burra, xiita, devo me envergonhar de me ...Putz! Sou burra, xiita, devo me envergonhar de me dedicar mais a minha casa e aos meu filhos, sou perseguida por ter minha filha de parto normal( ela pesou quase 4 kg). Tenho que me orgulhar das mulheres que queimaram o sutia? Sou machista e o que mais mesmo?Ana Luisa Ochs de Muñozhttps://www.blogger.com/profile/09528316851156615863noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-48027283564204483732013-10-28T18:44:18.367-03:002013-10-28T18:44:18.367-03:00Isso qdo não falavam que parto normal deixa a mulh...<br />Isso qdo não falavam que parto normal deixa a mulher toda "arregaçada", ou contam histórias horríveis de crianças com sequelas e a culpa é SEMPRE do parto (e não da assistência inadequada ao parto).<br /><br />Eu não falo, não pergunto, fujo de qualquer assunto relacionado à maternidade pq sei que vou me irritar!<br />Hoje, quando a pessoa insiste em perguntar do parto, eu só falo que foi normal. E escuto que fui corajosa seguido por "eu tb queria normal mas (complete com motivos que não são indicação para cesárea)"<br />Se eu falar que foram domiciliar as pessoas perdem a compostura, me chamam de louca, inconsequente, e mais um monte de besteira, portanto não falo disso fora dos grupos, pq é desgastante! <br /><br />Sobre amamentação é a mesma coisa! Não falo, mas as pessoas insistem em perguntar se eu quero esquentar água pra dar mamadeira, eu agradeço e qdo vou amamentar começam os comentários.<br />O mais inconveniente é quando dizem que fico "escrava" da criança.<br />Po***, são SOMENTE 6 meses de aleitamento exclusivo. Não é uma vida! Apenas 6 meses. Eu mantive a amamentação da mais velha até 2 anos e 6 meses e a mais nova ainda é amamentada exclusivamente.<br />Eu escolhi usar fralda de pano. E não acho nada demais. Nem critico quem usa descartável, mesmo pq uso descartáveis em algumas ocasiões.<br />Eu escolhi usar homeopatia, escolhi não medicar com alopatia, escolhi profissionais que me proporcionassem manter essas escolhas e só pude escolher graças ao meu trabalho. Nunca fui criticada em nenhum grupo por trabalhar fora de casa (trabalho em casa tb é um trabalho, não?).<br /><br />Agora, uma coisa que é chata pra caramba é isso: eu não posso falar nada a respeito das minhas escolhas que sempre vem alguém falar que não é "menos mãe" pq fez diferente!<br />E por um acaso alguém comparou?<br />Mas só falar que fez escolhas diferentes da maioria que já vem alguém falar que não é pior que eu ou quem fez as escolhas mais normais!<br /><br />Agora sim, depois de parir eu virei militante do parto humanizado! <br />Me senti muito feliz por ter conseguido, e pra mim, se tivesse tido uma cesárea não teria o mesmo gosto. Foi extremamente satisfatório estar no controle e trazer minhas filhas ao mundo pelas minhas mãos.<br />Acho maravilhoso que tenham inventado a cesárea e acho demais as mulheres que tem as vidas e as vidas de seus filhos salvas por essa cirurgia quando bem indicada.<br />Mas acho um desrespeito o que tentaram fazer comigo e o que fizeram com quase todas as minhas amigas que tiveram cesáreas sob indicações falsas, inclusive com algumas que tiveram partos normais violentos e sem nenhum respeito.<br />Se o atendimento à saúde da mulher fosse levado a sério, se os partos fossem respeitosos, acredito que a maioria das mulheres teriam partos normais, e não cesáreas mentirosas.<br /><br />Por isso acho um post mimimi.<br />Quando eu procurei de apoio e de informações sobre parto achei sobre parto e sobre cesárea, mas fiquei onde me identifiquei, onde encontrei informações e evidências científicas.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-72308013010441328052013-10-28T18:44:02.082-03:002013-10-28T18:44:02.082-03:00Vou contra o desabafo da J, mas vou tentar explica...Vou contra o desabafo da J, mas vou tentar explicar pq:<br />Qdo eu engravidei pela primeira vez achei que o parto seria normal, e na minha cabeça (de quem nunca parou pra pensar em parto, gravidez, bebês, crianças, etc) o parto normal é o que hoje é chamado de humanizado.<br />Fui perguntar pras amigas e amigos que já tinham filhos e tive uma surpresa: apenas 2 tiveram parto normal, pq chegaram parindo na recepção. Tds demais tinham nascido por cesárea. E olha que eu perguntei pra umas 35 ou 40 pessoas!<br />E a resposta, exceto de 2 amigas que nunca pensaram em parto normal era sempre assim: "eu até queria PN, mas teve que ser cesárea pq..."<br />Aí entrei em 2 grandes fóruns de maternidade on line, já que pessoalmente somente 2 amigas tinham conseguido, e tive outra surpresa: a maioria das mulheres tinham cesárea pelos mesmos motivos que as minhas amigas tiveram (bb grande, circular de cordão e pq não entraram em trabalho de parto).<br />Paralelamente comecei a procurar um médico pra fazer o pré-natal que fizesse parto normal, e os 4 primeiros médicos quiseram agendar a cesárea mesmo eu tendo procurado eles antes de 20 semanas!<br />Eles ainda fizeram comentários relativos à dor, que era insuportável, que eu não aguentaria, que o parto deixa a vagina frouxa, que é pra mulheres de outras gerações, que a minha geração não foi feita pra parir. Gente, médicos dizendo esse tipo de coisa!<br />O 5. médico disse que faz preferencialmente parto normal, mas tinha algumas condições (somente até 40 semanas, deitada, com soro, episiotomia, kristeller) e o último que disse que faria parto humanizado, mas indicou uma "parteira" (enfermeira obstetriz) e disse que eu era uma "forte candidata ao parto domiciliar".<br />Foi perfeito! Era exatamente o que eu queria! E aconteceu, não uma, mas duas vezes, pari uma filha no chão do meu quarto, com minha família inteira, e a segunda na banheira.<br /><br />Voltando às listas de maternidade.<br />Bom, lá é o único lugar onde eu posso conversar sobre parto domiciliar, sobre amamentação, sobre não dar chupeta nem mamadeira, sobre não medicar em excesso, usar fraldas de pano, cama compartilhada e outras coisas sem ser enxergada como um ET!<br /><br />Ainda na gravidez, mesmo antes de falar que queria parto domiciliar, qdo uma mulher fica grávida ou tem um bebê pequeno fatalmente alguém (ou todo mundo) pergunta do parto!<br />Qdo eu falava que queria normal 99% das mulheres (e homens) diziam que eu não ia conseguir, e as respostas gerealmente começam assim: "vc quer pq vc não sabe como é! eu (ou minha mulher) tb queria mas ela teve... -bb grande, circular de cordão, não entrou em trabalho de parto, etc<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-20563221524682714822013-10-28T11:04:23.074-03:002013-10-28T11:04:23.074-03:00Lorién, discordo de você. O texto estimulou um amp...Lorién, discordo de você. O texto estimulou um amplo debate, basta ver o número de comentários da caixa. Estimulou um post resposta, muito bem escrito, com pontos de vista bem interessantes. Então, mesmo para quem eventualmente discorda com tudo o que disse a J (o que não é o meu caso), trazer à lume tal tipo de discussão ja valeu a postagem.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-71840800306369579572013-10-28T10:31:01.443-03:002013-10-28T10:31:01.443-03:00E ao rotular a autora como ignorante (já que Toda ...E ao rotular a autora como ignorante (já que Toda a razão esta com as ativistas) e cheia de culpas (possivelmente você conhece a autora pessoalmente, para extrair tal conclusão), você também não está fazendo julgamentos? Não está definindo que suas escolhas (aliás, suas, não, porque nem mulher vc é) são as únicas válidas? <br />E ainda tem gente que questiona o motivo da autora estar tão de saco cheio desse discurso arrogante de quem se acha o detentor da razão e do conhecimento.<br />Vale aqui o slogan das campanhas pro aborto: meu corpo, minhas escolhas... A mulher não é mero receptáculo do feto, meu senhor....Anahttps://www.blogger.com/profile/16078274996336050352noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-9734481771877148772013-10-28T10:26:08.939-03:002013-10-28T10:26:08.939-03:00Eu acho que você devia ter simplesmente rejeitado ...Eu acho que você devia ter simplesmente rejeitado esse guest post que não acrescenta nada, é só #mimimi e mais do mesmo, e não colabora com as postagens - normalmente boas - do seu blog. Te garanto que é possível encontrar mulheres que têm coisas mais interessantes para dizer como guests...Lórienhttps://www.blogger.com/profile/15414326805985047706noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-87640731036669661082013-10-28T00:37:59.773-03:002013-10-28T00:37:59.773-03:00O post é bagunçado e cheio de culpas, mas incorre ...O post é bagunçado e cheio de culpas, mas incorre na chatice insuportável de bater numa tecla gasta, que é o "menos mãe". Por outro lado, a Sra Lola termina o texto com a única frase que me parece digna de atenção (o resto é mais do mesmo, um texto enfadonho e chato de alguém que faz a defesa da própria cesariana).<br />"Eu acho temerário que o Brasil seja recordista mundial no número de cesáreas. Países bem mais avançados que o nosso insistem que cesáreas só devem ser realizadas em casos excepcionais, ou seja, em menos de 15% dos partos, e não na imensa maioria deles, o que acontece por aqui por motivos culturais. Creio que, como feministas, devemos questionar um sistema que força as brasileiras a fugir do parto normal."<br /><br />Por que não escreveu só essa frase, e nos livraria do peso de ler o resto, tão cheio de lugares comuns do "menos mãe"? Será que ainda não perceberam que este tipo de retórica é cafona? O Movimento de Humanização do Nascimento - no Brasil e no Mundo - nasceu de propostas claramente FEMINISTAS, que apoiam o PLENO PROTAGONISMO da mulher, inclusive para as escolhas consideradas "equivocadas" (no sentido estritamente médico e estatístico)como a opção pela cesariana, que tantas vidas levas mundo afora. Entretanto, ao invés de reconhecer a verdade inquestionável da violência institucional - na sua versão obstétrica - contra as mulheres e seus bebês, a Sra Lola perde o seu tempo (e o nosso!!) com o discurso de defesa de suas escolhas PESSOAIS. Ora, esqueça essas pessoas que você pensa que te agrediram com suas palavras (ou exemplos). Se você está satisfeita com suas cesarianas... ÓTIMO!!! (mesmo, sem ironia...) Mas lembre apenas da sua última frase, pois é APENAS por elas (as que sofreram cesarianas desnecessárias, e não por mulheres como você que se sentem bem e seguras tendo seu ventre aberto por um médico)que o Movimento de Humanização luta. Desejamos dignidade para os milhões de mulheres no mundo todo que são enganadas pelo sistema para realizarem uma cesariana que é mais cômoda e financeiramente sedutora para os profissionais, porém mais arriscada para o binômio mãe-bebê. Lola, deixe de atacar as mulheres que se insurgem contra a violência explícita e alienante aplicada diuturnamente contra a mulher e o feminino. Concentre-se naquela frase, a tal que salva o seu texto da mesmice. Chega de ver sempre alguém que determina o que as mulheres devem fazer: permitamos que elas escolham. Se você acha inadequado que as ativistas determinem que você deva ter um parto normal, então faça o mesmo: deixe que elas defendam os seus pontos de vista. Afinal, mesmo que TODOS concordemos que o protagonismo é da mulher, as evidências clínicas estão com elas, e não com você.<br />Ric Joneshttps://www.blogger.com/profile/01776543035652647463noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-83531869829187561232013-10-27T00:55:08.660-03:002013-10-27T00:55:08.660-03:00Talvez não dê para ser "O" melhor do paí...Talvez não dê para ser "O" melhor do país, ou "A" mãe mais presente e mais completa... Mas será que é necessário, mesmo, exigir-se a perfeição em qualquer tarefa? Será que não é possível conciliar os papéis, usando-se a "cláusula do possível"? Por que nossas escolhas tem que ser tão extremadas, tipo, ou sou a melhor profissional do mercado, ou não posso ter uma carreira? Acho que dá para conciliar os papéis e ser razoavelmente bem sucedido neste desiderato. Minha mãe foi assim comigo, eu sou assim com meus filhos. Às vezes só falta tempo ... Para mim, enquanto indivíduo!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-89628277884565240642013-10-25T22:38:05.166-03:002013-10-25T22:38:05.166-03:00Tenho a seguinte opinião, talvez um pouco pessimis...Tenho a seguinte opinião, talvez um pouco pessimista.<br /><br />Não dá para ser tudo. Nós podemos até fazer várias coisas, mas é impossível atingir um nível de excelência em todas elas, afinal, mesmo com muita organização e disciplina, o dia não deixa de ter 24 horas.<br /><br />Logo, se a mulher quiser estar entre os melhores profissionais em alguma área, ou terá que abdicar da maternidade ou terá que se contentar em ser uma mãe ausente.<br /><br />Não dá para ser a melhor neurocirurgiã do país e ao mesmo tempo uma mãe presente, nem ser um neurocirurgião também incrível e um pai presente. <br /><br />A grande questão é que para os homens é aceitável ser ausente, aliás, basta que joguem meia hora de futebol com os filhos aos domingos para serem considerados bons pais.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-50121099599197015612013-10-25T13:52:24.096-03:002013-10-25T13:52:24.096-03:001- Claro que o bb tava sentado com 39 semanas, a m...1- Claro que o bb tava sentado com 39 semanas, a maioria dos bbs estão, eles podem mudar de posição até o momento do parto, alias as contrações servem pra isso tbm.<br />2 - não tem como saber o peso do bb por exame, só o tamanho 'e olhe lá', é mt no 'olhometro'.<br /><br />Se e SÓ se a sua "escolha" foi baseada nesses "argumentos", vc foi mais uma vítima do sistema.<br />sinto mtLaurahttps://www.blogger.com/profile/17925176315199783568noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-61086897533062943462013-10-25T06:41:36.483-03:002013-10-25T06:41:36.483-03:00Parabéns pelo post J.! A minha vida é exatamente c...Parabéns pelo post J.! A minha vida é exatamente como a sua e não me sinto "menas mãe" pelas minhas escolhas. E só quem não conhece as discussões havidas nos blogs sobre maternidade não entende a importância do que foi dito. Mas, principalmente, concordo, ser uma temeridade uma mulher escolher deixar a profissão para cuidar integralmente dos filhos, pois em caso de separação ficará totalmente desamparada, como vemos acontecer diariamente por aí. Não sei qual a sua profissão, mas imagino que Promotora ou Juíza, como eu. Parabéns, para mim, feminismo é exatamente isso, tomar as rédeas da vida pessoal e profissional, sem depender de ninguém, nem hoje nem nunca.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-72349845911291732592013-10-24T15:49:44.621-03:002013-10-24T15:49:44.621-03:00Eu sou mãe e tive parto cesariano de emergência e ...Eu sou mãe e tive parto cesariano de emergência e trabalho fora, sou blogueira e faço mestrado. Quando alguém me pergunta o que eu sou, a primeira coisa que eu respondo é que sou mãe. Quando fui contratada na atual empresa em que trabalho, quando o gestor pediu para dizer quem eu era respondi, na época: "sou mãe de um bebê de 8 meses, sou nutricionista..." Porém, achei muito ruim a colocação neste post da J. Eu até tinha um posicionamento de que a mulher tem que continuar a trabalhar, mas quando meu filho nasceu tudo mudou! Meu marido e eu, embora trabalhando fora, somos maternais e paternais. Optamos por não escolarizar o nosso filho naquilo que consideramos "cedo". Amamento até hoje, mesmo com a jornada cansativa. Além de trabalhar e fazer o mestrado, eu não tenho ninguém para me ajudar nas tarefas de casa. Optei por não ficar neurótica se tem ou não louça para lavar pois o meu tempo livre é do meu filho. Não sei dizer se me senti violentada na minha cesária, por que quando foi pra maternidade com 38 semanas estava com pressão alta. O que eu mais queria era meu filho, fosse parto normal ou fosse cesaria. Mas sou a favor do parto normal pelos inúmeros benefícios que traz para a mãe a para o bebê. Sou a favor da amamentação prolongada. Sinto culpa por trabalhar fora na mesma intensidade que me sinto feliz por ter atividades minhas. Não me acho mãe melhor que outra. Acho que cada mãe tem que saber atender as necessidades do seu filho. Eu acho que meu filho precisa muito de mim na sua atual fase e não vou delegar isso a ajudantes. Um dia eu sai para trabalhar e deixei ele chorando... Eu pensei.. hj ele precisa de mim, quer ficar comigo... daqui alguns anos ele vai falar que tá indo pra balada e eu vou ficar sozinha em casa. Eu optei por ter filho. Eu tenho que atender as necessidades dele. Fim.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/17431095553065843772noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-82301002887397042982013-10-23T19:23:12.760-03:002013-10-23T19:23:12.760-03:00Roxy e todo mundo
Olha que bacana esse texto
http...Roxy e todo mundo<br />Olha que bacana esse texto<br /><br />http://www.partonobrasil.com.br/2013/10/maternidade-feminismo-e-estudos-alem.html<br /><br />E Roxy, pô, sacanagem, vc me fez ficar dias matutando sobre pq eu não tinha problemas com algum determinismo biológico, me achando "menas feminista" (hahahaha) e só depois falou q não é bem assim. Não sou acadêmica, tô por fora das teorias! Thalitahttps://www.blogger.com/profile/15014305424305732276noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-70106070821313653962013-10-23T13:42:26.440-03:002013-10-23T13:42:26.440-03:00Adorei o post e me identifico muito...
Quem frequ...Adorei o post e me identifico muito...<br /><br />Quem frequenta blogs e grupos sobre maternidade entende bem o desabafo da autora... Acho que ela não se sente culpada, mas sim está de saco cheio de tanta gente que para defender suas escolhas ofende as demais...<br /><br />Aliás, é só ler a maioria dos coments acima para entender... <br /><br />E sim, este termo "menos mãe" é muito utilizado para se referir a quem fez cesariana, não amamentou, deu papinha industrializada, trabalha fora, etc... é só olhar alguns grupos do face... <br /><br /> FernandaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-28167455705898513952013-10-23T13:23:51.751-03:002013-10-23T13:23:51.751-03:00aline
entendo o que você quer dizer
eu sou totalme...aline<br />entendo o que você quer dizer<br />eu sou totalmente contra esse modelo<br />e se tem uma luta que tem total meu apoio e engajamento é pela redução da carga horária laboral. não acho que seja suficiente para reformular esse modelo atual, mas acho que é um bom começo. Roxy Carmichaelhttps://www.blogger.com/profile/00187132015807534705noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-82633299080709060822013-10-23T13:21:00.275-03:002013-10-23T13:21:00.275-03:00a comentarista que falou sobre parto e sexualidade...a comentarista que falou sobre parto e sexualidade, eu dei um pití, mas o fato é que nos meus estudos de gênero, já tinha me deparado com o conceito de fusão libidinal da mãe e do bebê, acho que talvez da julia kristeva, teórica que admiro bastante. <br /><br />também admiro muito a camille paglia, apesar de ela ser odiada entre as feministas justamente por revindicar essencialismos e determinismos biológicos. da mesma forma que admiro a judith butler que é o oposto. o que eu quero dizer é que apesar de ter pegado no pé de todo mundo aqui com isso, eu não sou totalmente entusiasta da construção cultural em detrimento da biologia.<br /><br />mas voltando ao tema, o nascimento é importantíssimo e se não me engano a própria psicanalise se preocupa justamente com isso, como sair do paraíso e ser jogado na terra, o trauma original. mas eu gostei josi, de você ter falado em "fator isolado". imagino que a cirurgia é muito recente em termos de história da humanidade. já a violência, não. e insisto em algo que já mencionei aqui. eu realmente fico com a impressão de que rola uma nostalgia desse estado natural, menos corrompido, mais justo em diversos âmbitos (agora a pouco mesmo falávamos do estado útero-fora do útero). e eu particularmente sou um tanto quanto cética em relação a isso. mas como eu não sei nada sobre esse médico, essa proposta dele e esse hormônio, vou ler os links que vc me passou. muito obrigada!<br /><br />sobre a criação com apego, thalita, a escritora que escreveu o texto sobre a derrota do feminismo no facebook que linkei aqui (foi muito criticada por esse texto inclusive), num outro texto compara a relação da mãe com o bebê recém nascido, com a relação de dois namorados no começo da relação, onde rola esse desejo descomunal de estar junto, esse pensar no outro mais que em si (a partir da propria experiencia), então eu acho que esse é um fator que eu desconheço porque não tenho filhos, e que talvez seja importante também para analisar certas escolhas e renúncias por parte das mães, justamente evitando o simplismo da "opressão". <br /><br />levei essa discussão pra uma amiga que é mãe e que eu admiro bastante e a primeira coisa que ela respondeu (quando perguntei sobre o que achava do ativismo pró-parto humanizado) foi:<br />eu apoio a causa porque nos hospitais públicos só existe a opção do parto normal, e nos hospitais particulares só existe a opção da cesarea. achei bem sensato, porque mostra como nos dois contextos, a mulher não pode escolher. e fica subentendido também a relação de classe social e tipo de parto. e fica subentendido também até a relação entre desejar certo tipo de parto e classe social.<br />Roxy Carmichaelhttps://www.blogger.com/profile/00187132015807534705noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-48121837732028034142013-10-23T12:32:42.486-03:002013-10-23T12:32:42.486-03:00ai,queria poder continuar essa discussão pessoalme...ai,queria poder continuar essa discussão pessoalmente. Tem muita coisa pra ser esclarecida e aprofundada, de ambos os lados. <br /><br />Roxy, é raro um debate assim em caixa de comentários, foi bacana. Aliás, depois de mergulhar na maternidade profundamente por um tempo, foi ótimo ver outras questões que ainda não se haviam apresentado para mim, pelo menos não dessa maneira. <br /><br />Só queria falar uma coisinha a mais sobre livre demanda e tals. Não é pra vida toda, né? É quando é bebê e criança pequena. A sociedade vem exigindo "independência" da criança cada vez mais cedo, e hj de acordo com os manuais nem colo mais um bebê de 6 meses pode ter. Tem que deixar chorar pra aprender. Só que bebês ainda não estão prontos pra viver em sociedade,isso acho q parece óbvio pra todo mundo, não? A criação com apego defende que a criança aprenda a ser independente qdo seu cérebro estiver preparado pra isso (bom, livre interpretação, mas é por aí). Bebês largados por seus cuidadores, que só tem levadas a sério suas necessidades físicas, sofrem demais e isso tem consequências futuras. <br />Pais super-protetores existam em qualquer lugar. Mas não é disso que se trata não, acho bom ficar claro.Thalitahttps://www.blogger.com/profile/15014305424305732276noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-62898537846523541242013-10-23T10:20:16.377-03:002013-10-23T10:20:16.377-03:00Roxy, concordo contigo, a divisão sexual do trabal...Roxy, concordo contigo, a divisão sexual do trabalho não tem nada de natural e deveria acabar, as pessoas deveriam poder fazer o que as fizesse feliz independente do gênero.<br /><br />Li rapidinho o teu texto, mas me parece que a Sandberg falou algo parecido no livro dela, que as mulheres se sabotam na profissão muito antes de efetivamente engravidar. E ela não estava falando de maternidade ideal, só maternidade.<br /><br />Mas não era nisso que estava pensando quando fiz meu comentário. Penso, na verdade, que conheço muita gente, homens e mulheres, com filhos e sem, que não estão satisfeitos com seu trabalho, ou mais ainda, com o esquema de vida tão focado no trabalho, pq gostariam de ter mais tempo para investir em sua vida pessoal e em outros projetos mais significativos para eles.<br /><br />Não é nem o meu caso, mas eu consigo entender quem resolve largar um emprego que exige muito (tempo, dedicação, energia) e dá muito pouco em troca (seja dinheiro ou satisfação) para ficar um tempo com os filhos, se tiver esta opção. Sim, esta opção acaba sendo feita mais por mulheres pelos motivos que vc apontou, mas acredito que se pudessem, alguns homens também fariam isso.<br /><br />Então o meu ponto é: não é só o modelo de maternidade perfeita opressora (seja qual for esse modelo, pq definitivamente não é só o modelo das ativistas) que devemos questionar, mas o modelo de profissional perfeita/o também. A maioria das nossas relaçoes de trabalho não foi formatada pensando na felicidade nas pessoas, foi formatada pensando nas empresas, na máquina, no sistema.<br /><br />Não sei se me fiz entender, e talvez o assunto esteja meio fora do post, mas enfim.Alinenoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-25026371550622759462013-10-23T08:13:32.597-03:002013-10-23T08:13:32.597-03:00Outros links para saber mais (dei uma busca rápida...Outros links para saber mais (dei uma busca rápida, tem outras leituras, os próprios livros de Michel Odent):<br /><br />http://partoalegre.wordpress.com/2012/05/15/parto-extatico-o-modelo-hormonal-naturalmente-previsto-para-o-trabalho/<br /><br />http://www.terceiromilenionline.com.br/artigos/o-parto-e-os-hormonios-do-amor<br /><br />http://www.institutonascer.com.br/para-refletir---/uma-visao-critica-do-%22parto-humanizado%22<br />Josiane Pinheirohttps://www.blogger.com/profile/10069416592540841774noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-78875959953329751472013-10-23T08:05:58.732-03:002013-10-23T08:05:58.732-03:00Roxy, um beijo pra vc também! Adorei o debate cont...Roxy, um beijo pra vc também! Adorei o debate contigo, notei que estavas interessada em questionar... Obrigada pela oportunidade!<br />Sobre parto e violência no mundo. Bom, olhando esse recorte que a Suzi trouxe, parece muito sem sentido que a forma que nasce tem a ver diretamente com a violencia do mundo. Qualquer um sabe que um fator isolado e um pequeno(s) grupo)(s) de indivíduos não quer dizer muita coisa. Não adianta nascer de um parto natural e ser uma criança abandonada! Ou então uma criança nascida de cesariana, tendo uma criação boa, carinho, amor não irá gerar violência no mundo.<br />Mas de onde saiu a ideia de relacionar parto e violência? Michel Odent, cientista francês, médico ginecologista e obstetra foi quem relacionou estudos relacionando os hormônios do parto, especialmente a ocitocina, com comportamento. <br />No momento do nascimento, durante o trabalho de parto, parto, pós parto, amamentação e também na relação sexual o corpo libera ocitocina que é um hormônio relacionado ao amor e altruísmo. Seria o nascimento um momento único de liberação desse coquetel de hormônios, que tanto mãe e bebê recebem e contribuem para a "capacidade de amar". Voltando a contextualização lá de cima, isso não quer dizer que quem nasce de cesárea não vai desenvolver sua capacidade de amar, pois este é somente um fator isolado. Mas, a meu ver, se pode contribuir e pode ser bom, é algo a ser levado em consideração. Entretando, se olharmos no ponto de vista de humanidade, espécie, esses hormônios tem uma função importante de sobrevivência relacionada a socialização. E se a humanidade deixar de nascer sob o efeito desse coquetel de hormônios (com o uso de ocitocina sintética e cirurgias fora do trabalho de parto), o que vai ser desse sistema se ele for considerado inútil? (isso é bem resumo do resumo, eu sugiro ler o artigo completo de Michel Odent http://www.ongamigasdoparto.com/2011/07/o-parto-e-as-origens-da-violencia.html).<br />Agora pensando na coisa lógica (ou nem tão lógica assim): O bebê é gestado durante suas 40 semanas. É um ambiente perfeito, sem nenhuma necessidade, pouca luz, barulho, posição fisiológica, apertadinho, confortável. Existe uma programação evolutiva para que esse bebê nasça e esse processo de nascimento vai adaptá-lo ao mundo aqui fora. Se tirar ele fora dessa "programação", submetê-lo a força mecânica de tirá-lo do seu ninho, onde ele está no "paraíso", submetê-lo a luz forte, frio, barulho, manuseio, corte do cordão umbilical e portanto oxigênio... Essa criança, que teria um trabalho de parto de horas pra ir se adaptando ao mundo aqui fora, em menos de 5min é tirado do seu espaço e tem que se virar por conta própria. Essa é a primeira experiência de vida dele, será mesmo que não deixa nenhuma marca na sua formação psíquica? <br />Nesse mesmo contexto, mesmo nascendo de parto normal, mas o parto de sempre, abaixo de hormônio sintético, sendo empurrado, tirado a "força" também... E ambos os bebês passando, em seu 1º minuto de vida, por aspirações, sonda enfiada no seu sistema gastro-respiratório e anus/ vagina, colírio cáustico, vacinas... Será mesmo que isso não deixa nenhuma marquinha no seu psiquismo. Todo amor do mundo atenua isso, certamente, mas será que apaga?<br />Bom, tem aí dois aspectos: um biológico (hormônios) e outro cultural ou comportamental que é a forma como essa criança tem sido recebida na sua primeira experiência aqui do lado de fora.<br />Como disse antes, é um fator, tem muito mais coisas. Mas considero importante pensarmos tb no bebê, pois ele também sente, ele tá se formando, se desenvolvendo...<br />Antes que me apedregem e critiquem, sugiro se aprofundarem nessas ideias. O trabalho de Michel Odent (e Janet Balaskas) mudou o sistema obstétrico na Inglaterra, que hoje é exemplo.Josiane Pinheirohttps://www.blogger.com/profile/10069416592540841774noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-80238900381927476152013-10-22T23:06:23.789-03:002013-10-22T23:06:23.789-03:00Anna, é isso aí: diante da informação disponível n...Anna, é isso aí: diante da informação disponível nos blogs, depurar o que ajuda e dispensar o que não serve. Mas sem esquecer que as pessoas podem pensar diferente e não são mães de qualidade inferior, segunda categoria, ou piores que as outras (abomino a expressão "menos mãe" e mais ainda a sua versão pejorativa "menas mãe"', que dói nos meu ouvidos!).<br />BjsAnahttps://www.blogger.com/profile/16078274996336050352noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-85005793243519360842013-10-22T21:15:36.402-03:002013-10-22T21:15:36.402-03:00"Anônimo disse...
(...) Essas mães "new ..."Anônimo disse...<br />(...) Essas mães "new age" querem criar uma bolha imune ao sofrimento para os seus filhos: livre demanda, cama compartilhada, criação com apego, amamentação prolongada! O que vejo como prognóstico futuro dessas crianças: total despreparo para lidar com a menor frustração que sofram. Nossa! E depois, ainda falam em equilíbrio...<br /><br />22 de outubro de 2013 15:44"<br /><br />eu fiz cesarea, nao tenho culpa, trabalho, meu filho esta na creche, usou fralda descartavel, mas teve livre demanda, amamentação prolongada, muito apego e cama compartilhada. e para trilhar esse caminho foi muito importante ouvir as xiitas. e viva as xiitas! :)Annahttps://www.blogger.com/profile/00485397622585443066noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-24289064054319626542013-10-22T20:58:30.462-03:002013-10-22T20:58:30.462-03:00Lola, excelente debate! Parabéns! Apesar de não se...Lola, excelente debate! Parabéns! Apesar de não ser adepta do ativismo materno bruto (tal como a autora, tive filho por parto cesáreo, trabalho e tenho baba), descobri seu blog através de blogs maternos. Você consta sempre na lista de blogs seguidos por muitas das mamães da blogosfera. Acho que todo excesso é prejudicial, então há que se respeitar as escolhas individuais. Nem toda mãe não ativista o é por ignorância. Na maior parte dos casos, é opção mesmo.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-89998753899167696602013-10-22T20:01:40.132-03:002013-10-22T20:01:40.132-03:00olha suzy,
à autora do post do vila mamífera sobr...olha suzy, <br />à autora do post do vila mamífera sobre a relação entre cesarea e violência do mundo (???????????!!!!!!!!!!!!!!!), <br />eu digo o seguinte:<br />se a ideia é fazer o possível e o impossível pra satisfazer todas as necessidades dos filhos, nem que pra isso se tenha que "lutar como uma leoa", eu como FILHA, quero mais é que a minha mãe se sinta cômoda. quero mais é ver ela tranquila, feliz e não se sentindo obrigada a passar por qualquer experiência que pode lhe resultar traumática pra poder cumprir com o mito da mãe perfeitaRoxy Carmichaelhttps://www.blogger.com/profile/00187132015807534705noreply@blogger.com