tag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post4875598168379973129..comments2024-03-28T03:16:00.227-03:00Comments on Escreva Lola Escreva: GUEST POST: MULHERES, QUADRINHOS E MACHISMOlola aronovichhttp://www.blogger.com/profile/10052573392567096050noreply@blogger.comBlogger68125tag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-84907154392519270632012-11-15T08:12:15.605-03:002012-11-15T08:12:15.605-03:00ih, comentei no post errado. era pra ter sido no d...ih, comentei no post errado. era pra ter sido no direito de respostaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-22940838193114341452012-11-15T08:11:39.858-03:002012-11-15T08:11:39.858-03:00nao li todos os comentarios, mas acho graça que, p...nao li todos os comentarios, mas acho graça que, passada a hostilidade inicial entre ambos os lados, a mina chegou toda humilde e simpatica, e as pessoas a trataram super bem (isso dia 29 de outubro) e daí dia 01/11, dois dias depois, ela reaparece agressiva e ressentida novamente. vai entender...<br /><br />e fuçando no twitter, dá pra ver que indicaram a ela um texto antifeminista do morgenbosta e ela ficou la falando que estava sendo queimada por nao seguir cartilha zzzz. nem parece a mesma pessoa dos comentarios dos dias 29 e 30<br /><br />pelo menos o avatar da rose the riveter ela incorporou. ja é um começo, quem sabe.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-91435150295522024702012-11-05T12:27:04.027-03:002012-11-05T12:27:04.027-03:00Como ousa adentrar no nosso mundo? Os quadrinhos s...Como ousa adentrar no nosso mundo? Os quadrinhos são nossos, feitos por nós e para somente nós qual o problema nisso. é algum crime ter nossas proprias coisas? O que achariam se nós invadisse seus espaços e as expulsassem de lar? Vão pintar suas unhas vão.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-14494744709743367622012-11-04T12:22:03.302-03:002012-11-04T12:22:03.302-03:00Faz tanto tempo que estou querendo comentar neste ...Faz tanto tempo que estou querendo comentar neste post que não vou me importar dele não ser o mais recente.<br /><br />Eu sei que experiência pessoal não deve ser confundida com a opinião sobre um fato mas é difícil separar (e eu escrevo mal - então fica mais difícil ainda sintetizar o que eu penso separando da experiência) ----> Sempre li HQs de todos os tipos (menos as orientais) de comics a graphic novels, cartoons, porns, todas...nem as charges ficaram de fora. Eu me identifiquei ao longo da vida com vários personagens masculinos. Mas nem me dei conta que eram masculinos.E nem cheguei a pensar que poderia me identificar com alguma personagem feminina...eu via todos esses personagens como neutros. Bom, já me identifiquei com a Alice do Alan Moore no Lost Girls e já me identifiquei com Storm, com Emma Frost, Scarlet Witch, Rogue, Mística...todas do Xmen (que ao meu ver não limita as personagens de acordo com o gênero, tendo personagens de características obviamente androginas e retratando relações homoeróticas nas histórias - tudo isso nos anos 90, muito antes de acusarem o mundo de ser uma ditadura gay). É claro que a pose mais desenhada nessas heroínas é aquela de mostrar o peito e a bunda ao mesmo tempo mas a limitação pelo gênero acaba aí. As mulheres em xmen são personagens essênciais para as histórias, são poderosas, complexas (p/ uma comic) e não estão presas a nenhuma característica estilo "as mulheres são sempre meigas, é da natureza delas". <br />Agora, tirando a Alice do Alan Moore eu nunca consegui me identificar com uma personagem feminina exatamente por ser uma personagem feminina. Já cheguei a ler algumas coisas de HQ voltada especialmente para o público feminino (confesso que não devia ser o que há de melhor nesse nicho) e ... não dá! Simplesmente não desce e tem muita autora precisando superar seu próprio machismo cis-sexual irritante antes de sair publicando. Essa personagem Amely da Priscila é uma que cabe no exemplo, mas tem muitas outras. <br />Na maioria das vezes não tem muita diferença entre esse tipo de persongem feminina e aquela mulher que nem te conhece e diz "Ai, nós mulheres somos todas assim" e ri. Esse argumento do rir de si mesma é bem limitado, soa como "faça suas próprias piadas machistas" e esquece que muita gente não acha que suas próprias características - por acaso femininas - não são motivos de piada. Ou tem personagem masculino feito pra rir de ser um homem? Não tem e é bom que não tenha mesmo, até porque não ia ter a mínima graça. Personagens femininas poderiam estar por aí lutando contra o fim da humanidade - e não dando risada da tpm ou tendo uma aventura que se resume em ser mulher.<br />Essa do "ai feminista, ria de si mesma" também esquece que tem mulher que não tem uma sequer característica tida como femina. Então é um peso cis muito chato.<br /><br />P/ mim o problema não é a falta de personagens femininas ou de problemas femininos retratados nas histórias - e se for para esses problemas serem uma caricatura é melhor que nem se publique nada nesse sentido mesmo -, o problema é as mulheres não poderem se identificar com os personagens masculinos. Porque que uma mulher não pode ver um herói pulando de um avião ou um vilão tocando fogo numa cidade e não se identificar com isso? Sabe, irrita muito a obrigação das mulheres terem que procurar o similar feminino.<br /><br />É como quando vc entra numa loja para comprar uma camiseta da sua banda preferida e te oferecem uma com a mesma estampa, só que baby look...ou como os chocolates MM´s separados por gênero. Ou lego rosa. Ou qualquer coisa assim.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/05839312725306279593noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-56865508886440152022012-11-03T18:22:43.773-03:002012-11-03T18:22:43.773-03:00Muito obrigada pelo seu guest post, foi algo excel...Muito obrigada pelo seu guest post, foi algo excelente conhecer mais do evento e a maneira educada como voce se expressou e explicou. Eu adoro quadrinhos, comics, tirinhas, mangas... Como seja. <br />Era apaixonada pelo Snoopy qdo pequena,Mafalda, a Turma do Tio Patinhas, Turma da Monica, Batman, X-man, Mulher Maravilha, ...Minha mesada guardada para compra-los. Calvin, Garfield, Hagar, Recruta Zero, Obelix...<br />Este ano fui no Comic Con em Sao Diego e ter comics, filmes e series baseadas em comics, produtos e derivados de comics, video-games, cultura nerd... Emoçao pura. Uma geek cinefila rata de biblioteca feliz. <br />E sim, é um mundo ainda muito machista e que perpetua ainda muitos esteriotipos nas mulheres que insistem nao deixar suas paixoes de infancia de lado por nao achar mais representaçoes inteligentes suas quando crescem. <br />Adolescencia voce ainda consegue achar muita coisa nos mangas shojo... Cardcaptor Sakura,Sailor Moon... Mas ainda nao acho uma representaçao diversificada feminina.<br />Radical chic era uma personagem interessante,mas falando de quadrinhos desenhado por mulheres, eu gosto muito da Persepolis e Mulheres Alteradas, como real critica da nossa posiçao com muito humor.E a mensagem é passada com clareza. Contudo, gostaria de mais. AngieBhttps://www.blogger.com/profile/03091168844250504945noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-27860144723308339082012-11-03T12:23:48.969-03:002012-11-03T12:23:48.969-03:00"A arte não deveria se restringir ao que sabe..."A arte não deveria se restringir ao que sabe fazer melhor, proporcionar prazer, evitar tornar-se panfletária? Ou será que, quando as bombas estão caindo, que descobrimos para que serve a arte?"<br />Simon SchamaAllicehttps://www.blogger.com/profile/07166508745825787321noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-59613369457545177102012-11-01T18:39:31.517-03:002012-11-01T18:39:31.517-03:00É, essa Fran Briggs. Achei mesmo uma pena a revist...É, essa Fran Briggs. Achei mesmo uma pena a revista não ter continuado, os personagens eram legais.<br /><br />O único mangá - aliás, o único quadrinho - que eu consegui colecionar decentemente foi Evangelion, já que eram relativamente poucos números (acho que tava no 16 quando comecei a comprar) e saía um novo de vez em nunca.<br /><br />Quase que eu colecionei Angel Sanctuary, que no início era legal e depois foi perdendo a graça, não fui até o fim.<br /><br />Agora, um que eu tenho muita vontade de colecionar, e que parece viável, tirando a dificuldade de achar alguns números, é Usagi Yojimbo (que apesar do nome não é mangá, o autor é nipo-americano). No Brasil lançaram uns 5 volumes, no total tem 25 ou 26, dá pra achar em lojas internacionais por uns 10, 12 dólares. Esse eu pretendo mesmo conseguir, porque li os números lançados no Brasil e é absurdamente bom, além de que muitas histórias e personagens são inspirados nos filmes do Akira Kurosawa, um dos meus diretores preferidos. Ele meio que reviveu o meu interesse por quadrinhos, pra falar a verdade.Sphynxhttps://www.blogger.com/profile/13982736697546977929noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-23354567829663803242012-11-01T13:29:02.937-03:002012-11-01T13:29:02.937-03:00@Sphynx
Cara, nem me fale em dinheiro. Cheguei a ...@Sphynx<br /><br />Cara, nem me fale em dinheiro. Cheguei a ter fases em que eu nem entrava em livraria, porque a frustração de ver as coisas e não poder comprar era muita, kkkk.<br /><br />E, sim, volumes encadernados. São a ruína de qualquer poupança! Ando babando nas edições da morte do Spider Man (sabe, a transição para Miles Morales), mas a coleção toda tem, sei lá, uns 6 ou 7 volumes e cada um custa R$50! Não dá... pelo menos não pra mim, rs.<br /><br />Geralmente aproveito aniversários e etc pra comprar essas coisas. Minha família já se acostumou a não comprar nada pra mim, até porque eles nunca sabem direito o que eu quero - então eles todos fazem uma vaquinha, e depois me dão o dinheiro pra eu comprar alguma HQ :)<br /><br />Foi nesse sistema que consegui 'Batman e Filho' e 'Batman: Ano Um'.<br /><br />Agora, mangás... É de enlouquecer, porque algumas séries atingem um número absurdo de edições. Eu tentei fazer o possível com Tsubasa Chronicles, e essa foi a série que colecionei com mais eficiência até hoje, mas mesmo assim não consegui acompanhar. Tenho, sei lá, umas 30 edições aqui em casa.<br /><br />Por essas e outras estou me acostumando à idéia de dar sempre preferência aos encadernados americanos ao invés de comprar 2362836 edições de um mangá. Edições de luxo são caras e tal, mas se você visse a qualidade do material de 'The Children's Crusade', por exemplo... Mano, vale muito a pena. Lindo, lindo, lindo. É um material pra guardar pro resto da vida.<br /><br />O que me ajuda com mangás é 'reciclar' - compro, leio, se foi uma edição boa, guardo; mas se não foi um volume imperdível então corro pra um sebo e troco por algum outro. E assim por diante...<br /><br />E, Fran Briggs? Tipo... a esposa do Guilherme Briggs? Ana https://www.blogger.com/profile/00358337886627402633noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-46412987167522378212012-11-01T04:03:10.450-03:002012-11-01T04:03:10.450-03:00Queria entender mais de quadrinhos, mas não tenho ...Queria entender mais de quadrinhos, mas não tenho muito o hábito de lê-los, em parte por pão-durice de colecionar os que já têm mkuitos números, já que ficam bastante carinhos se levar em conta o conjunto. Sempre tive vontade de colecionar Inu-Yasha por exemplo, mas tem mais de 100 números. Quando vou na saraiva fico só olhando aqueles encadernados do Batman e do Homem-Aranha, com o bolso coçando pra comprar, e o dinheiro já reservado aos livros pra estudar.<br /><br />Quando eu tiver um emprego, e se ele pagar bem, talvez eu reserve uma cota-quadrinhos, hehe. <br /><br />O último quadrinho nacional que eu li (isso faz muitos anos) foi o único número que saiu de "Mercenário$", das roteiristas Fran Briggs e Petra Leão e arte de Denise Akemi. A revista só teve um número porque, absurdamente, a editora deu o calote nas autoras.Sphynxhttps://www.blogger.com/profile/13982736697546977929noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-8801888597956446482012-10-31T19:31:06.042-03:002012-10-31T19:31:06.042-03:00Sobre se identificar mais com os personagens mascu...Sobre se identificar mais com os personagens masculinos, eu sou mais uma da lista! Tanto em mangás, livros, ou filmes, eu sempre me identifico mais com os rapazes.Porém, nunca perco de vista, as mulheres interessantes,ou até as insuportavelmente fracas, mesmo que seja para apontar o que eu gostaria de mudar.<br />Eu escrevo, e de quatro estórias, três tem homens como protagonistas, e uma é "dividido". Quando comecei a estudar questões de gênero, passei a me policiar mais e refletir sobre essa "coincidencia minha". Aprendi a gostar e criar personagens femininas interessantes. Percebi que mulheres não precisam se dividir entre mocinhas indefesas ou sedutoras vulgares, e quando não vejo uma garota que represente nos meus mangás, eu mesma crio uma!!! Morgause https://www.blogger.com/profile/07966714765343233649noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-54399711666899301672012-10-31T19:14:32.551-03:002012-10-31T19:14:32.551-03:00@Dona do sexo: eu tenho pensado muito a respeito d...@Dona do sexo: eu tenho pensado muito a respeito de banir, proibir imagens que objetifiquem a mulher, pois em princípio era isso mesmo que eu queria. Não gosto de ver esse tipo de imagem, de maneira alguma, mas acho que temos de nos controlar também para não cairmos em radicalismos. Já bastaram a destruição das estátuas de Buda pelo Talibã no Afeganistão, ou as queimas de livros na Alemanha nazista. Acho que a melhor maneira de combater essas representações é concentrarmos nossas forças em produzir alternativas, ou seja, que ofereçamos também representações de mulheres completas, como seres humanos, dinâmicas, ativas, o cliché da mulher passiva e objetificada que ainda domina poderá ir perdendo sua visibilidade privilegiada naturalmente.<br /><br />@Roxy: também sou contra a idéia de que, só por termos representações péssimas do feminino nos quadrinhos, todas as autoras deverão pegar em armas e produzir obras só a respeito dessa problemática. Longe disso! Idealmente, nem precisaríamos estar tendo essa conversa. O que quero é que se possa falar a respeito, que os autores e autoras possam SABER conscientemente as mensagens que estão passando para não sair simplesmente repetindo fórmulas a que são expostos. ;) acima de tudo, defendo que as mulheres devem e podem fazer obras sobre o que bem entenderem. Ana Luiza Koehlernoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-60702886484615815852012-10-31T16:06:51.113-03:002012-10-31T16:06:51.113-03:00Acabou de chegar aqui “The Children’s Crusade”, do...Acabou de chegar aqui “The Children’s Crusade”, dos Young Avengers, escrito por Allan Heinberg (conhecido pela série “The O.C.”) e desenhado por Jim Cheung (que merecia um monumento em sua homenagem porque os desenhos dele/oh my god I can’t even--). <br /><br />Entre os Young Avengers nós temos 5 rapazes – Eli, William, Thomas, Teddy, e Vision, que na verdade é um robô – e 2 meninas - Kate e Cassie. Eli é negro, atua sob o nome de Patriot, e obviamente seu personagem dá margem pra falar de racismo (seu capítulo individual inclusive começa com uma suspensão após perder a paciência com um colega numa discussão sobre o tema). <br /><br />E daí? Daí que ele protagoniza várias ceninhas machistas. Então agora toda a vez que leio YA me lembro da Lola contando como ficou surpresa com a misoginia de alguns ativistas negros, ahaha... É inevitável.<br /><br />Tem uma, por exemplo, em que Kate salva sua vida e Eli deixa escapar que não vai lhe agradecer porque “não preciso de ajuda, muito menos de uma—” (Kate rebate “mas vai precisar de terminar essa frase”).<br /><br />Essa é só uma das mancadas que ele dá... Só me chateia que mais pra frente as briguinhas dele com Kate se convertam numa tensão sexual bizarra – numa das missões Eli a beija do nada, mais pra frente rola um encontro... Fica meio “aha, sabe como é, ódio às vezes é só amor não assumido!”, uma coisa que eu detesto. Mas enfim... Kate se torna líder da equipe, hahaha.<br /><br />Ah é, BTW, William e Teddy são um casal, então além do racismo e do sexismo (que não é tão explorado quanto eu gostaria) a obra ainda tem margem pra falar de homofobia. E ‘The Children’s Crusade’ tem essa cena linda em que um grupo de terroristas fanáticos está atacando e Teddy dá um beijo na bochecha de um cara que ficava citando a Bíblia... É a coisa épica mais simples que já vi na vida. Tanta coisa num quadro só. Esse foi o melhor presente da minha vida.<br /><br />Tá, parei.<br />Ana https://www.blogger.com/profile/00358337886627402633noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-58439749301340149212012-10-31T16:05:40.189-03:002012-10-31T16:05:40.189-03:00Sobre se identificar com personagens masculinos, a...Sobre se identificar com personagens masculinos, acontece muito aqui também, colegas. Os meus dois preferidos são Peter Parker e o Richard Grayson da série animada dos TT.<br /><br />Com Peter, é tudo sobre rir da própria desgraça. Porque tudo dá errado toda vez que ele tenta fazer a coisa certa. E o cara sofre de teimosia crônica, porque ele vai em frente não importa o quanto isso bagunce sua vida – e ele sempre sabe que a decisão correta vai bagunçar sua vida, o quão hilário é isso?<br />Gosto dessa persistência ‘burra’ - mas correta e muito necessária, porque tem muito menos gente insistindo na coisa certa do que o mundo precisa. E gosto de como ele consegue rir da própria cara, é contagiante. Chegar em casa e rir do azar desse sujeito ajuda muito em dias difíceis, especialmente nos dias que são difíceis por escolhas que você teve que fazer... Se é que isso faz algum sentido.<br /><br />E o Grayson dos TT... Workaholic, obcecado, estressado. Quer salvar o mundo; não consegue nem se salvar. Doa tudo si para luta contra o crime, inclusive a própria mente – depois de muitas batalhas com o principal vilão que amaça Jump City, perde o controle e começa a ver Slade onde ele não está. Acaba numa cama, todo machucado e possivelmente louco. A fase passa, outras explicações aparecem, mas o fato é que ele paga um preço alto para continuar sua cruzada em defesa das pessoas. Parker também é herói, e também sofre, mas ele tem um jogo de cintura que Grayson não domina. <br /><br />Não vou mencionar Edward Elric porque ia precisar escrever um tratado. <br /><br />Com personagens femininas, na grande maioria dos casos eu reconheço seu potencial, mas muito raramente me identifico. Não me perguntem porque.<br />Ana https://www.blogger.com/profile/00358337886627402633noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-79213009965406275422012-10-31T16:04:52.311-03:002012-10-31T16:04:52.311-03:00wkghfjikrleslkmg eu perdi o boooooonde D: /OhNoes
...wkghfjikrleslkmg eu perdi o boooooonde D: /OhNoes<br /><br />Também adorei o guest post! E também tô super afim de um guest sobre mangás! (... não rola um Guest Post da Valéria, do Shoujo Café? Porque ela manja muito! Imagino que ela deva estar atolada de coisas pra fazer, mas eu acho que ela podia fazer análise bem jóia!).<br /><br />Eu, como muitos outros aqui da caixa, comecei com a Turma da Mônica. Aliás, dá pra dizer tranquilamente que esses quadrinhos me alfabetizaram. Acabei pegando gosto pela leitura de um jeito muito natural, mérito da minha mãe, que sempre me incentivou mutio nesse sentido e lia praticamente um gibi do Maurício de Souza por dia pra mim.<br /><br />Em termos de HQs americanas, eu curto Spider Man, Iron Man, Young Avengers, Batman, Teen Titans… Esse último foi o começo de tudo, porque como alguns talvez saibam, anos atrás o Cartoon Network tinha uma série animada inspirada no título da DC que fez um sucesso estrondoso. TT tinha duas personagens femininas muito presentes, a Starfire e a Raven, e conquistou milhares de fãs – eu inclusa. Mais pra frente vieram os filmes do Spider Man, e daí pro resto foi um pulo... E esse é o resumo mais enxuto que já fiz na minha vida.<br /><br />Também leio mangás, basicamente tudo o que me interessar. Sou fã babona de FullMetal Alchemist, um shonen (“mangá para meninos”) que foi escrito por –tada!- uma mulher, Hiromu Arakawa. FMA é tão bom que é conhecido como o mangá que tem os fãs mais “xiitas” – no sentido de que geralmente quem é fã é muito, MUITO fã. Recomendo fortemente porque além de ter um roteiro coeso, uma narrativa boa, e ótimos desenhos, FMA tem uma penca de personagens femininas fortes. Vale muito a pena! E só não digo mais nada porque quando se trata de FMA posso passar o resto da semana falando.<br /><br />Outros títulos que li/leio incluem: Tsubasa Reservoir Chronicles (CLAMP!!!!), BLEACH, Saint Seiya: The Lost Canvas, Shaman King, My Girl, Sunadokei, Otoyomegatari, Eyeshileld 21, Anatolia Story, Kekkaishi, D. Gray Man, Soul Eater, Black Bird, Vampire Knight, Ao Haru Ride, Neon Genesis Evangelion... é do que me lembro agora. Odeio fazer essas listas, nunca me lembro de tudo.<br /><br />Já me indicaram Neil Gailman aqui, só não li por causa de tempo. Anyways guardei todas as indicações aqui da caixa e um dia se dels quiser consigo ler, kkkkkk.<br />Ana https://www.blogger.com/profile/00358337886627402633noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-48328950119992191352012-10-31T13:37:14.878-03:002012-10-31T13:37:14.878-03:00Obrigada pelas dicas. Assim que chegar em casa, vo...Obrigada pelas dicas. Assim que chegar em casa, vou viajar pelo mundo dos quadrinhos apetitosos.CCXhttps://www.blogger.com/profile/14986629057228821294noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-52431196117893360512012-10-31T12:23:47.819-03:002012-10-31T12:23:47.819-03:00@Ana Luiza Koehler
esclarecidíssima você! concordo... @Ana Luiza Koehler<br />esclarecidíssima você! concordo plenamente sobre a necessidade de se borrar as fronteiras entre os produtos "voltados pro publico masculino" e os produtos "voltados pro publico feminino". e isso certamente nao só no âmbito dos quadrinhos. mas também acho que para chegarmos nesse patamar ideal, ainda tem muito caminho pela frente de empoderamento feminino, de mulheres artistas refletindo sua condição no mundo, e de homens também dispostos a lançar um olhar crítico sobre essa masculinidade hegemonica, obviamente que NÃO SÓ isso, e eu quero reafirmar mais uma vez (já afirmei isso no post passado) que eu sou ESTRITAMENTE CONTRA qualquer "decreto que obriga artistas mulheres a SÓ produzirem arte com esse tipo de reflexão". primeiro porque eu acho que a relação entre arte e política é muitíssimo mais complexa que essa formula fácil. pensando por exemplo no cinema quando a gente lê um livro como "a mulher e o cinema" da e. ann kaplan, vemos que o que ela defende, e o que a laura mulvey que é uma das maiores autoridades no assunto, defende é que é preciso se desconstruir a estrutura narrativa que foi estabelecida privilegiando o olhar masculino e a identificação do espectador masculino. é preciso operar sobre o aparato cinematografico que também é visto como aliado dessa estrutura narrativa que articula o olhar do diretor homem, o olhar do personagem homem e o olhar o espectador homem. isso é feito somente abordando temas que são importantes para a causa feminista jogados num filme de narrativa clássica? eu particularmente acho que isso não é suficiente, ainda que seja muito importante e interessante. o que essas autoras defendem, mulvey e kaplan, é que as mulheres dever assumir esse risco de produzir esse novo cinema. e existem DIVERSAS formas de se fazer isso. um filme como terra fria que aborda um tema importantíssimo para a causa feminista - o assédio no ambiente de trabalho - (wue nem sei se foi feito por um homem ou por uma mulher) é interessante? sem dúvida! bastariam filmes como esse? definitivamente NÃO! eu particularmente prefiro o cinema de uma claire denis, de uma naomi kawase, de uma ana carolina, de uma lucrecia martel a 790 filmes como terra fria. obrigar mulheres a só fazerem filmes que refletem a desigualdade entre homens e mulheres seria reduzir a experiencia feminina a isso, e as mulheres são muito mais que isso. denis é francesa e foi criada na africa e fez filmes incríveis relatando essa situação de um francês na áfrica, seja com protagonista mulher, caso de white material, seja com protagonistas homens, caso do BRILHANTE beau travail em que mostra soldados da legião estrangeira no Djibouti. que bom que ainda vivemos num mundo em que artista mulheres possam dar a sua contribuição a temas tão diversos e tão importantes como a situação pós-colonial, possa, dar a sua contribuição inclusive lançando um olhar sobre uma instituição masculina, que é o exército. <br /> mas voltando ao tema do post que eu fugi um pouco: "Não é necessário banir ou demonizar as representações femininas que são sexualizadas e criadas para o olhar masculino (afinal, podemos fazer o mesmo com representações masculinas criadas para nosso olhar), apenas não podemos deixar que sejam as únicas disponíveis para alimentar o nosso imaginário."<br />CLAP CLAP CLAP!!!<br />palavra do dia: DIVERSIDADE.<br />um beijo e sucesso pra você ana!Roxy Carmichaelhttps://www.blogger.com/profile/00187132015807534705noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-86577873861713925762012-10-31T11:33:23.060-03:002012-10-31T11:33:23.060-03:00MILA MILA!!!! POR FAVOR EU QUERO LER OS SEU QUADRI...MILA MILA!!!! POR FAVOR EU QUERO LER OS SEU QUADRINHO!!!<br /><br />BEIJOSS<br />YRACEMA CAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-44393905082312821262012-10-31T09:22:25.618-03:002012-10-31T09:22:25.618-03:00[ Lola, fora do post, mas se vc ainda não viu isso...[ Lola, fora do post, mas se vc ainda não viu isso, queria que visse: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/10/30/agencia-de-publicidade-gera-polemica-no-facebook-com-peca-em-homenagem-aos-ginecologistas.htm ] ninanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-53090676348262120012012-10-31T09:12:33.102-03:002012-10-31T09:12:33.102-03:00Eu acompanho uma webseries de tirinhas feministas ...Eu acompanho uma webseries de tirinhas feministas fantasticas, o www.sinfest.net/ .<br /><br />Não são exatamente o formato de midia discutido neste post, chegam mais perto das tirinhas da Amely da autora do outro guest-post-direito-de-resposta, apesar de o Sinfest se declarar feminista e a luta fazer parte da tematica das tirinhas. Vale a pena conferir!!@pokerolhttps://www.blogger.com/profile/00416126077284868511noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-36093377798169113812012-10-31T06:51:48.848-03:002012-10-31T06:51:48.848-03:00Olá!
Essa discussão é muito relevante e concordo ...Olá!<br /><br />Essa discussão é muito relevante e concordo integralmente com as proposições do texto da Ana Koehler.<br /><br />Os quadrinhos são em sua maioria produzidos dentro de uma lógica que privilegia a ótica masculina vigente. Que, aliás, permeia diversas outras produções e manifestações culturais.<br /><br />Assim como a Ana, também acredito que isso está mudando. Lentamente, mas está mudando. Discussões como essas apresentadas aqui nesse blog são fundamentais para levantar reflexões sobre essas questões e iniciar a mudança de paradigmas.<br /><br />Daí, a exemplo do meu colega Adriano, queria sugerir alguns títulos para Lola e quem mais tiver interesse ler. Todos estão disponíveis no mercado nacional: <br /><br />Persépolis, de Marjane Satrapi (editora Quadrinhos na Cia)<br />Fun Home, de Alison Bechdel (editora Conrad)<br />Kiki de Montparnasse, de Catel & Bocquet<br /><br />São três títulos de muitos. Mas acho que seria muito interessante se eles fossem lidos e, talvez, analisados quanto à representação da figura feminina pela própria Lola e demais colegas, que possuem maior propriedade sobre as questões feministas.<br /><br />liberhttps://www.blogger.com/profile/08501086623350367782noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-479121172039643102012-10-31T02:07:05.629-03:002012-10-31T02:07:05.629-03:00Seu blog é sensacional, Lola.Seu blog é sensacional, Lola.Bethhttp://elizabethgpinheiro.wordpress.comnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-23045593748876222702012-10-31T01:48:04.630-03:002012-10-31T01:48:04.630-03:00"Não é necessário banir ou demonizar as repre..."Não é necessário banir ou demonizar as representações femininas que são sexualizadas e criadas para o olhar masculino (afinal, podemos fazer o mesmo com representações masculinas criadas para nosso olhar), apenas não podemos deixar que sejam as únicas disponíveis para alimentar o nosso imaginário."<br /><br />Nao concordo.Recorda a publicidade principalmente(por essa ser gratuita e publica).Tanto tem mulheres objetificadas nos outdoors pra vender produto quanto mulheres reais(impressão de ser minimamente), mas só que se numa situação hipotética ,onde fosse a mesma quantidade de homem objetificado e homem comum com a mesma quantidade de mulher objetificada com mulher comum, nao não seria igual pois tenho uma forte impressão q o mulher objetificada iria corroborar ainda pra misoginia.(misoginia é um fantasma mais presente pq o homem utiliza seu corpo como arma).<br /><br />Mas se produzissem menos a objetificação de mulheres e mais mulheres reais,ao ponto de mulheres reais ser maioria e objetificação da mulher ser imperceptível, não vejo problema.<br /><br />Sou apenas receosa.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-6802975991699192082012-10-31T01:10:37.147-03:002012-10-31T01:10:37.147-03:00ok.
Um post beeem mais respeitoso e informado isso...ok.<br />Um post beeem mais respeitoso e informado isso que a gente queria.<br />Eu recomendo os trabalhos de Alison Bechdel ( Fun Home ), Gabriele bell ( book of lies and others ), Amanda Conner ( the Pro ), Marjane Sartrapi ( Persepolis ) e enfim... existe um mundo inteiro de quadrinhos feito para os gostos feministas.<br /><br />Vale a pena conheceradriano moraesnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-4476844176571872162012-10-31T00:33:52.890-03:002012-10-31T00:33:52.890-03:00Pessoal, fico imensamente feliz não só pelo grande...Pessoal, fico imensamente feliz não só pelo grande carinho de vocês, mas por que acho que me fiz entender sem derrapadas. Não estou acostumada a escrever com frequência, então achei que poderia me expressar mal aqui e ali. Mas acima de tudo, estou honrada e lisonjeada pela recepção de vocês!<br /> <br />Li os comentários e vou fazer algumas observações:<br /><br />De fato, não digo em nenhum momento que determinado meio de expressão cultural seja intrinsecamente machista, mas sim por demais “apropriado” por um discurso de cunho machista. Em meu post, procuro justamente defender a apropriação desses meios (HQ, cinema, literatura, etc.) por outros grupos sociais a fim de criar alternativas que incluam mais pessoas na roda.<br /><br />Também li que uma das comentaristas é fã dos Lanternas e se identificava mais com os personagens masculinos dos gibis. Isso acontecia muito comigo também, e creio que seja por que os personagens masculinos parecem ser mais “interessantes”, ou seja, mais desenvolvidos a ponto de aproximarem-se de uma pessoa “real” do que os femininos.<br /><br />Também acho que seria interessantíssimo ter um guest post de uma autora bem familiarizada com o mangá (infelizmente não é o meu caso). Graças a esse gênero muitas meninas e mulheres se sentem convidadas a participar como autoras e leitoras de quadrinhos, e isso é muito mais importante do que pode parecer.<br /><br />Vi que estamos discutindo muito também a velha questão do “nicho” de produtos culturais que se criou para as mulheres (se até a caneta Bic precisa ser rosa...), e com o qual nunca simpatizei por julgar que passa uma imagem extremamente redutora das mulheres. Acredito que, sob toda essa problemática, está a nossa conhecia misoginia, que ainda rasteja, solta e venenosa, pelos subterrâneos de nossos imaginários. Divagando um pouco, penso que o desprezo que se tem, de forma geral, por tudo que é feminino, reflete-se nessa necessidade de demarcar bem, separar o que é um produto “masculino” de outro “feminino”, afim de se poder certificar que – Deus nos livre! – um homem nunca compre ou use um produto “de mulher” ou vice-versa. Não deve ser por acaso que alguns editores recomendam a escritoras, por exemplo, assinarem com nomes neutros (J.K. Rowling, ou estou errada?) afim de não “repelir” o consumidor masculino? Por que, sabe como é, se é escrito por uma mulher, deve ser livro “de mulherzinha”. Enfim, não sou adepta de teorias da conspiração mas a expressão “reserva de mercado” sempre acaba me vindo à mente nessas horas.<br /><br />Resumindo esse comentário gigante: <br /><br />O importante, na minha opinião, é ter um olhar crítico sobre o que se está produzindo e consumindo, e quais são os impactos, para nossa sociedade, de um meio de expressão que apresenta como válida apenas uma parcela muito pequena de nossa população. Vivemos num mundo inundado por imagens, e deveríamos, todos, ter uma disciplina que, em inglês, chama-se “media literacy” já nas escolas. Não é necessário banir ou demonizar as representações femininas que são sexualizadas e criadas para o olhar masculino (afinal, podemos fazer o mesmo com representações masculinas criadas para nosso olhar), apenas não podemos deixar que sejam as únicas disponíveis para alimentar o nosso imaginário.<br /><br />Alguns quadrinhos que recomendo (nem todas editadas no Brasil :P):<br /><br />Adormecida – Cem anos para sempre (Paula Mastroberti)<br /><br />Aya de Yopougon (Clément Oubrerie, Marguerite Abouet)<br /><br />O Gato do Rabino (Joann Sfar)<br /><br />Mix Tape (Lu Cafaggi)<br /><br />Quadrinhos A2 (Paulo Crumbim e Cristina Eiko)<br /><br />Achados e Perdidos (Damasceno, Garrocho, Ito)<br /><br />Sur les terres d’Hórus (Isabelle Dethan)<br /><br />Amours Fragiles (Beuriot e Richelle)<br /><br />Duotone, Valente (Vitor Cafaggi)<br /><br />Messire Guillaume (Bonhomme e Bonneval)<br /><br />Miss Pas Touche (Kérascoët e Hubert)<br /><br />Eva aux mains bleues (Isabelle Dethan)<br /><br />La Sirène des Pompiers (Zanzim e Hubert)<br />Ana Luiza Koehlerhttp://www.anakoe.comnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-51076680730899076782012-10-31T00:14:24.656-03:002012-10-31T00:14:24.656-03:00 Sirlanney , adorei sua página e amei seus desenh... Sirlanney , adorei sua página e amei seus desenhos!Parabéns!!!<br /> MarianeAnonymousnoreply@blogger.com