quinta-feira, 26 de novembro de 2020

GUILHERME BOULOS É MUITO RADICAL

Publico um texto da Izabela, relações públicas e voluntária na campanha de Guilherme Boulos à prefeitura de SP. Por favor, povo de Sampa, onde já morei, neste domingo, compareça às urnas e vote 50 (Boulos e Erundina).

Jogo Boulos Radical coloca candidato do PSOL em aventura de skate por São Paulo

A poucos dias do segundo turno em São Paulo, o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, reduziu ainda mais distância do prefeito Bruno Covas e acirrou a disputa, aumentando a expectativa por uma grande virada nessas eleições.

Com muito menos recursos, a campanha de Boulos é reconhecida como um fenômeno de audiência na internet. Os vídeos de Boulos no Instagram tiveram 11 milhões de visualizações, enquanto os de Covas foram vistos apenas 70 mil vezes. Para o pesquisador e analista de redes  Fabio Malini, do Departamento de Comunicação da UFES, "trata-se de uma campanha muito criativa, com muitos gêneros de conteúdo. Tem live, tem publicação de conteúdo de imprensa, tem vídeos, tem games”.

Boulos, que conta como vice a ex-prefeita Luiza Erundina, tem destacado nessas eleições o seu compromisso em tornar São Paulo uma cidade mais justa principalmente para os mais pobres. Isso fez com que seu rival no segundo turno tentasse polarizar a disputa chamando-o de radical.  “Eu luto há 20 anos para que as pessoas tenham um teto, pra que elas tenham dignidade básica pra viver. Querer taxar essa forma de luta como radical é a prova de como o Brasil recuou em termos de direitos sociais”, afirma Boulos.

Resgatar esse jeito de fazer política com brilho no olho fez com que Boulos e Erundina despertassem uma grande militância ao seu redor. Os voluntários se organizaram num grande grupo que ficou conhecido como Gabinete do Amor, em resposta ao famigerado Gabinete do Ódio, da família Bolsonaro.  

No Gabinete do Amor, os voluntários produzem conteúdos audiovisuais, gráficos e também games. Um desses jogos surgiu como resposta à infundada acusação de que Boulos é radical. “O Felipe Neto publicou uma montagem do Boulos num skate, dizendo que era isso que ele pensava quando chamavam Boulos de radical. Daí veio a ideia desse Boulos radicalizando em cima do skate”, explica Cris Vector, que fez todas as ilustrações do game.

O jogo Boulos Radical foi lançado oficialmente na noite de sábado pelos voluntários. No jogo, Boulos precisa desviar de fake news, tucanos, mosquitos e outros adversários que tentam atrapalhar sua vitória na eleição. Ainda no primeiro turno, a mesma equipe voluntária tinha feito o game “Super Boulos”, no qual o candidato, como um super-herói, passa por obstáculos nos bairros de toda a cidade para virar o jogo. Pelo rumo das pesquisas eleitorais, a virada de jogo vai se mostrando cada vez mais próxima para Guilherme Boulos.

(Créditos dos realizadores: Roteiro e Produção: Subversilvio Silva e Rodrigo Febronio. Programação: Subversilvio Silva. Ilustrações: Cris Vector. Música e Sound Design: Leonardo Lima. Colaboração: Douglas Domingues. Apoio: Gabinete do Amor).

7 comentários:

avasconsil disse...

Tomara que Covas leve muitos boulos dos eleitores mais velhos que votariam nele, mas vão preferir ficar em casa por causa da Covid. Trump perdeu graças ao corona. Pode ser que Boulos vença com a ajuda do vírus.

avasconsil disse...

https://noticias.uol.com.br/colunas/leonardo-sakamoto/2020/11/26/bolsonaro-doria-lula-nao-a-grande-eleitora-em-sp-pode-ser-a-abstencao.htm

avasconsil disse...

Como sempre ótima:

https://brasil.elpais.com/opiniao/2020-11-26/precisamos-falar-sobre-o-psdb.html


5) Uma eleição municipal que é nacional: o que está em jogo no voto de São Paulo diz respeito ao futuro de todo o Brasil

O antipetismo dos últimos anos permitiu que o PSDB fosse menos cobrado pelos seus ataques à democracia. Por isso é urgente refletir sobre o papel do PSDB no momento em que está em curso mais um rearranjo da direita que apoiou Bolsonaro e hoje se descola quase vergonhosamente dele para disputar 2022 se vendendo como “pacificadora” e “moderada”. Doria é o expoente deste movimento. Era BolsoDoria há menos de dois anos, hoje é anti-Bolsonaro desde bebezinho. João Doria, como Geraldo Alckmin aprendeu duramente ao ser traído pelo afilhado, é como Jair Bolsonaro: só tem um partido, que é ele mesmo.
A surpreendente chegada de Guilherme Boulos e do PSOL ao segundo turno da maior, mais rica e mais influente cidade do país foi um susto para o projeto de poder de João Doria e de seus mais novos sócios. Nos últimos meses, o atual governador de São Paulo, o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro Sergio Moro e o apresentador da TV Globo Luciano Huck tentam costurar uma candidatura com o mote da “moderação” e da “união do país”. Uma candidatura proposta como sendo de centro.
Doria e seus amigos da direita travestida de centro estão muito preocupados com o que dirão as urnas no próximo domingo, 29 de novembro. Eles davam a esquerda por enterrada, com boas razões, já que até esse momento os partidos de esquerda e de centro-esquerda não conseguiam se entender para fazer oposição real a Bolsonaro. A consolidação de um novo líder, fora do guarda-chuva do PT, aponta que a esquerda pode chegar a 2022 com uma frente ampla e chances reais de disputar a sucessão de Bolsonaro —ou de pelo menos atrapalhar bastante os acertos da direita consigo mesma. O apoio de expoentes como Lula (PT), Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Flávio Dino (PCdoB) mostra que uma frente ampla à esquerda se tornou realidade no segundo turno da eleição de São Paulo e já está no campo das possibilidades também para a sucessão de Bolsonaro.

Se Guilherme Boulos e Luiza Erundina vencerem, São Paulo é uma força poderosa. Se o PSOL perder, mas tiver um bom desempenho, o cenário político já terá mudado no Brasil. No próximo domingo, os eleitores paulistanos vão determinar muito mais do que o futuro da cidade de mais de 12 milhões de habitantes. É o futuro do Brasil e de mais de 210 milhões de pessoas que já começará a ser tecido no presente.
Eliane Brum é escritora, repórter e documentarista. Autora de Brasil, Construtor de Ruínas: um olhar sobre o país, de Lula a Bolsonaro (Arquipélago). Site: elianebrum.com Email: elianebrum.coluna@gmail.com Twitter, Instagram e Facebook: @brumelianebrum

avasconsil disse...

É de dar ódio. Com esse governo horroroso quem já não odeia aprende a odiar:


CNPq decreta fim das bolsas de iniciação científica para ciências humanas

https://www.adunb.org/post/cnpq-decreta-fim-das-bolsas-de-inicia%C3%A7%C3%A3o-cient%C3%ADfica-para-ci%C3%AAncias-humanas

Alan Alriga disse...

As piores fraudes da Black Fraude
Link: https://youtu.be/vGgwqRnYc6Q

Vídeo sobre uma empresa que conseguiu derrubar um app de comparação de preços
Link: https://youtu.be/OQl6t6uGKdU

avasconsil disse...

Essa notícia foi repassada por um amigo no WhatsApp. Estranhei por já ter lido algo parecido meses atrás. Fui procurar no Google e encontrei que é uma notícia de maio. Não sei se essa exclusão das ciências humanas na distribuição de bolsas realmente ocorreu ou não.

Anônimo disse...

Queria tanto poder votar em Boulos e na Manuela, mas não moro em São Paulo nem em Porto Alegre...