segunda-feira, 13 de julho de 2020

OS 30 ANOS DO ECA NO MEIO DO GOVERNO DE MAIORES RETROCESSOS

Hoje comemoramos os 30 anos da criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), uma grande conquista, mas que ainda está longe de valer para todos os menores de idade no Brasil.
De toda forma, o ECA, regulamentado pela lei 8.069/1990, é um instrumento avançado para proteger os direitos das crianças (não à toa é odiado pelos reaças). Não se pode esquecer que ele foi fruto de uma enorme mobilização da sociedade na época. Hoje, neste momento das trevas em que vivemos, possivelmente não seria aprovado. 
Como bem lembrou o PCdoB de Taubaté numa série de tuítes, para marcar o momento histórico catastrófico que nos encontramos, devemos destacar que hoje:
- temos um ministro da Educação que defende castigo físico para crianças. 
No vídeo "A Vara da Disciplina" -- agora apagado -- Milton Ribeiro diz que tapas e cintadas devem ser aplicados na educação infantil: "Deve haver rigor, desculpe, severidade. E vou dar um passo a mais, talvez algumas mães até fiquem com raiva de mim: devem sentir dor". Certamente Bolso não vê nada de errado em castigar filhos fisicamente -- afinal, ele fez isso com os seus e eles se tornaram esses homens exemplares que estamos vendo hoje. 
- temos um presidente que apoia trabalho infantil. Em live de julho do ano passado, seu Jair inventou que trabalhou na fazenda quando era criança (o que foi desmentido pelo irmão), e que não foi prejudicado em nada (há divergências). Ele também revelou que aprendeu a dirigir um trator e a atirar com espingarda aos 9 anos. Mas que era pra gente ficar tranquila, porque ele não iria apresentar nenhum projeto para descriminalizar o trabalho infantil.
Na ocasião, a deputada Bia Kicis (PSL-DF) decidiu que o seu presidente não podia passar vergonha sozinho e quis apoiá-lo. Contou no Twitter que aos 12 anos fazia brigadeiros para vender na escola. "Eu não precisava mas eu sentia uma enorme satisfação de pagar as minhas aulas de tênis com esse dinheiro". Certeza que é essa a experiência das 2,4 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos que trabalham no Brasil, quase sempre em condições de escravidão. 
- temos uma sinistra da Família, Mulher e Direitos Humanos que deseja diminuir o abuso sexual de meninas na Ilha de Marajó fabricando calcinhas. E que quer combater o casamento infantil não com aulas de educação sexual nas escolas, mas com pregação de abstinência. Lembrando que o Brasil é o quarto país no mundo em casos de casamento infantil. 
- temos uma polícia que mata crianças, principalmente crianças pretas e pobres, sem a menor cerimônia. 
Que em 2021 possamos comemorar os 31 anos do ECA sem um governo genocida!

21 comentários:

Anônimo disse...

Uma grande conquista deslegitimar a presença do pai perante o filho? Nós odiamos crianças? Mas são vocês que querem dar o "direito" de um moleque de 11 anos, que não sabe nada da vida, virar um"garoto trans". Vocês que odeiam nossas crianças, vocês são as aberrações.
Eu cresci na década de 90 levando muita surra. Muita varada, chinelada, cintada, palmada, as vezes até murro. Hoje agradeço meus pais, pois se não sou um marginal foi por causa da criação rígida que tive.
Quanto a você, sua porca imunda, seu dia ainda vai chegar. Aguarda, só aguarda. Um dia a conta chega.

Anônimo disse...

Esqueci de dizer: com 8 anos eu já catava algodão e ajudava meus pais nas despesas da casa. E não fui mutilado, submetido a tortura, não fui traumatizado, pelo contrário, aprendi a trabalhar desde cedo e ter disciplina!

Lola Aronovich disse...

Parabéns, mascutroll! Vc é um bom exemplo de como ser espancado e explorado na infância traumatiza pra toda a vida! Se vc fosse uma pessoa minimamente boa, não passaria seus dias ameaçando mulheres na internet, ô traste completamente inútil!

Anônimo disse...

Não fui espancado. Apanhar é uma coisa, ser espancado é outra. Sou completamente favorável que pais que espancam e abusam de seus filhos sejam presos e percam a guarda, agora bater sem deixar marcas ou sequelas é o correto, é o que educa e ensina. Levei murro do meu pai na cara quando já tinha 18, depois de ser pego na escola levando um canivete e descobriram minha lista negra no meu caderno que eu pretendia aniquilar. Meu pai me deu uma surra, muitos murros, e eu aprendi a lição. Nunca mais tive planos homicidas, até conhecer vocês. Na infância apanhei muito de vara de goiabeira, chinela, palmada, cinto e não me deixou sequela alguma.
Não fui explorado, eu quis ajudar meus pais, que trabalharam feito cães para me alimentar e me dar uma boa educação. Então comecei a trabalhar para ajudar em casa. Isso não é ser explorado, e sim criar disciplina. Ser explorado é o que esses pais de "filhos trans" fazem. Isso é explorar a imagem do filho.
E eu não ameaço mulheres. Lembro da minha mãe, uma guerreira que morreu pra me dar uma vida melhor que a dela. Eu ameaço (e não fico só na ameaça não) feministas, que não são sequer humanos. São bichos, animais selvagens, servos de satanás. Vocês eu ameaço e pretendo matar mesmo. Vocês são malignas, não são gente.

Anônimo disse...

Vai tomar no cu imbecil. Esse seu textao, se não for uma fanfic, é a prova de que ter tomado socos na cara e surras na infância não te fez bem nenhum, não te levou a lugar algum. Surras não formam caráter, formam sim é mau caráter. Gente ressentida como você. Só isso.

Anônimo disse...

Quanto mimimimi desse anônimo das 18:28...

Anônimo disse...

Vc levou um murro do seu pai pq ele descobriu seus planos homicidas. Vcs fazia planos homicidas com 18 anos e acha que apanhar na infância não te fez mal. Confuso isso aí.

Anônimo disse...

Bater sem deixar marcas ou sequelas é o desejo de todo marginal.

Anônimo disse...

Esses mascus bozoantas são uns pobres idiotas mitômanos solitários que não têm nada para fazer e vem escrever invencionices de desocupados!!! Tortura é crime inafiançável e é exatamente isto que o ministro da Educação e o Governo Federal brasileiro defendem!!! Mas o que esperar de um governo neofascista cujos policiais torturam tranquilamente moradores nas periferias sem nenhuma preocupação, tanto que nem se importam de serem filmados!!! Um governo de milicianos que traficam armas dos EUA!!! Esse ministro terá o mesmo destino dos outros cairá!!!!!

Rafael P disse...

Um cara totalmente 13

Rafael P disse...

Um rapaz totalmente sequelado, criminoso, que deveria estar atrás das grades ou no mínimo em um sanatório. Aí vem postar aqui dizendo que maus tratos na infância fazem bem. Nem cognição suficiente o rapaz tem para entender o que fizeram com ele...

Anônimo disse...

"Nunca mais tive planos homicidas, até conhecer vocês." ---> que trabalho ma-ra-vi-lho-so que seu pai fez, hein? Educou direitinho, mesmo. Valores duradouros. Gostei desta educação com prazo de validade.

titia disse...

Graças que o ECA foi aprovado. Agora, por mais que putinho que o Bozó fique, ele não pode fazer nada contra o ECA.

18:28 fanfic fraca. Clichês demais, história mais velha que andar pra frente, personagens sem nenhuma profundidade e o herói é o típico gary stu (masculino de Mary Sue). Algumas oficinas de escrita ajudariam.

Anônimo disse...

Bolsonaro tem razão: a solução para o país é fuzilar o presidente (e mais uns 300, não precisa trinta mil).

Anônimo disse...

E aquela ema que não quis engolir cloroquina?

Alan Alriga disse...

Caso do tiktoker que sexualiza a sua sobrinha.
https://youtu.be/S28mSIoBDx8

Anônimo disse...

Perfeito!

Anônimo disse...

O ECA e um grande avanço nos direitos de nós jovens adolescentes marginalizados pelo sistema, uma garantia de proteção para nos resguardar de abusos de estados fascistas. Roberto Aparecido Alves.

Anônimo disse...

A Lola parece ignorar a realidade do brasileiro. Lola, você sabe que mais de 90% da população brasileira não nasceu em berço de ouro como você. As crianças PRECISAM trabalhar desde cedo. Além de criar disciplina, como já disseram acima, é essencial para a sobrevivência de muitas famílias. Por que vocês abominam tanto o trabalho? Prefiro ver uma criança ajudando seu pai na lavoura ou na padaria do que ver ela assistindo Felipe Neto e tremulando bandeira gay.
E sobre bater no filho: a palmada educa. Conversa educa? Sim, mas não é tão eficaz. Bronca educa? Pode até educar, mas mais atrapalha. Quando o pai dá a palmada, explica o porquê deu a palmada e o que o filho fez errado e em seguida o abraça, aquela criança está formando caráter, e sem deixar marca!

Anônimo disse...

Vai peidar na água, fanfiqueiro.

Anônimo disse...

Mimimimi mimimimi mimimimi mimimimi mimimimi mimimimi mimimimi mimimimi
Mimimimi mimimimi insistente chato insuportável cansativo do kct...