segunda-feira, 6 de julho de 2020

O AMOR NOS TEMPOS DA COVID

Reproduzo aqui hoje o lindo texto que Ana Luiza Marques, residente em Lisboa, publicou no Medium

Com a propagação do coronavírus, tornamo-nos ainda mais reféns do celular. O nosso fiel escudeiro de cada dia é quem faz hoje o papel de mensageiro das relações, cujas comunicações estão sujeitas, especialmente nas gerações mais novas, a “toques” virtuais. A presença física, cada vez mais empolada pelo distanciamento social, torna-se uma cobiça, ao menos para aqueles que cumprem as medidas de isolamento.
Os relacionamentos se entrecruzam por meio das janelas de notificações. Os afetos partilhados –- por mensagens, fotos, áudios, vídeos e outras trocentas possibilidades de interação -– ressignificam o conceito do palpável, em sensações que beiram o além do imaginário e podem até levar às tais borboletas no estômago. Suspiros. Tesão. Vontades. E não há problema algum com isso, desde que o virtual não sobreponha a realidade e o real se torne apenas uma peça de ficção, a liquidez que se dissipa no ar da tal pós-modernidade.
Como bem sabemos, as relações se reinventam desde que o mundo é mundo. Gabriel García Márquez hoje, por exemplo, talvez reescrevesse o título ao “O amor nos tempos do COVID”. E o tal triângulo amoroso seria entre duas pessoas e um terceiro elemento: um aparato que tem a esperteza de unir caracteres, como também dividi-los a partir de um ecrã. Isso porque nada, absolutamente nada, nenhum bem de consumo ultramoderno poderá substituir a proeza do gosto, do cheiro e da presença tangível do outro.

11 comentários:

Alan Alriga disse...

"Isso porque nada, absolutamente nada, nenhum bem de consumo ultramoderno poderá substituir a proeza do gosto, do cheiro e da presença tangível do outro." Na verdade existe investimentos que crescem cada vez mais para que isso se torne realidade, tudo bem que no começo será usado como arma de guerra para matar pessoas de forma mais eficiente, mas com o tempo também será usado para substituir pessoas em relacionamentos, e só lembrando que, cada dia que passa mais e mais pessoas estão aprendendo a amar personagens de apps de namoradx virtual em vez de amar um ser humano, e só lembrando que o número de jogos normais que estão adicionando a opção de casar o personagem do jogador com qualquer outro personagem do jogo está aumentando, e as empresas fazem isso porque sabem que o número de pessoas solitárias não para de aumentar. E não são somente empresas de jogos que fazem isso mas outras como a Apple e Google também estão de olho nesse público solitário, tanto que os seus assistentes têm a opção de contar piadas, pode parecer algo bobo, mas para pessoas solitárias essa simples opção do app pode virar um amigo para essas pessoas, e como a tendência disso é só de aumentar nos anos que viram, a opção mais lógica é de realmente substituir totalmente o um dos seres humanos dentro das relações, para assim poder de fato combater de vez a onda cada vez mais crescente da solidão sem precedentes que está por vir nas próximas décadas.

Pode parecer loucura o que eu disse mas lembre se que o ser humano está levando a máxima de amar os objetos e usar as pessoas a níveis nunca imaginados, agora imagine em um futuro não muito distante onde os objetos serão programados para amar o ser humano de volta.

Anônimo disse...

Se o Bolsonaro morrer de coronavírus, a culpa é sua. Sua e de todos os vermes que tentam todos os dias destruir a vida do presidente e jogar o país num buraco. Porca maldita, demônio das trevas, jabba the hutt, Lola pervertida desgraçada!

Anônimo disse...

Vai se tratar!

Anônimo disse...

Se o Bozo morrer de covid, será consequência da sua própria imbecilidade,apenas, não jogue a culpa na Lola, não jogue a culpa no comunismo, não jogue a culpa no PT, jogue a culpa no Bozo e tão somente no Bozo, que além de afundar o Brasil, se afunda sozinho ao não utilizar máscaras, cumprimentar todo mundo com as mãos sem luvas e utilizar hidroxicloroquina kkkkkkk, tá vendo,gente burra igual o Bozo se afunda só, nem precisa de empurrãozinho.

titia disse...

Ah, é chato mesmo não poder encontrar a família e os amigos. Minha mãe e minha irmã mesmo estão surtando um pouquinho, mas a recompensa pelo esforço agora é chegarmos ao fim do isolamento com a consciência tranquila e com todos os nossos entes amados ainda ao nosso lado, saudáveis e mais felizes pelos reencontros. Força, gente.

Ah, vai cagar, 20:47. E se o nazipalhaço morrer de covid-19 vai ser bem merecido pelas milhares de pessoas que ele matou com todas essas merdas que ele fala. Aproveite e pegue covid-19 junto com seu ídolo, já que você quer ser solidário.

Alan Alriga disse...

Cara, se você cortar esse pedaço de pele que você chama de pênis essa sua raivinha passa.

Anônimo disse...

Ninguém entende o que o gado fala, muuuuuuuuu

Anônimo disse...

Relacionamento afetivo,isto e tao anos 90 e 2000....

Anônimo disse...

A esquerda caiu direitinho. Era tudo que o Bolsonaro queria: influenciadores de esquerda desejando abertamente a morte dele. Agora ele vem falar que tá tomando cloroquina. Ou isso vai fortalecer a imagem da cloroquina, ou vai propagar mais ainda o discurso de que coronavírus não mata. E ainda vão usar tweets da esquerda, que mordeu a isca com força, pra ameaçar ainda mais a democracia.

Anônimo disse...

Pessoal, aposto que será apenas uma gripezinha no presidente, viu! Ele já está tomando a cloroquina e muito bem encaminhado, obrigado!

Avante, presidente, o Brasil precisa de você. Ele sempre se cuidou muito em relação à saúde, além de ser um macho Alpha.

Anônimo disse...

Anônimo das 20:30, Macho Alpha, o cara que arreganha o cu pro Trump ? tá de sacanagem só pode ... Bozo tá mais pra velho Caquético e estúpido.