terça-feira, 13 de novembro de 2018

A ESCOLA SEM PARTIDO E A PRESSA PARA VOLTAR AO PASSADO

Semana passada a votação do Escola sem Partido pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados foi adiada mais uma vez. Pode ser votada hoje. Por isso é preciso muita mobilização, in loco (no Congresso) e nas redes sociais.
Recomendo muito o documentário recente Escola Sem Censura, que aponta vários casos de professores perseguidos e traz uma discussão pertinente sobre a criminalização dos mestres. Como diz um deles, "É muito estranho ser reconhecido como inimigo sendo um professor".
Um artigo bastante completo e que entrevistou os dois "lados" foi este da UOL. Ele aponta que há mais de 150 projetos de lei relacionados ao Escola sem Partido nas esferas municipais e estaduais. 14 já foram aprovados em alguns Estados. Ou seja, o movimento de amordaçar qualquer tipo de discussão nas escolas (que rapidamente será levado às universidades) já é uma realidade que faz professores temerem processos e suprimirem conteúdos. As ameaças aos professores mostradas pela reportagem são de chorar. É tipo "Você fala isso e é despedido no dia seguinte".
E recomendo tudo que é produzido pelo Professores Contra o Escola Sem Partido. O grupo tem um blog, página no Facebook, e twitter.
O Escola sem Partido é um movimento que declarou apoio a Bolsonaro durante as eleições (você não acha nada irônico ou incoerente um programa que se diz sem partido pedir voto a um partido?). Um movimento criado por um advogado que incentiva pais e alunos a processarem professores e escolas (o que é ótimo pros advogados). 
Um movimento claramente ideológico que obviamente tem um lado e que escolhe fantasmas (como a "doutrinação marxista", a "ideologia de gênero" e o "kit gay" -- tudo coisa que não existe) para ocultar problemas sérios referentes à educação. Um movimento que odeia Paulo Freire, considerado não apenas no Brasil mas no mundo uma referência em educação. Mas parece que fazer os alunos pensarem, libertar e conscientizar jovens, não é o que a direita quer. 
Todos os Estados deveriam fazer como fez ontem o governador reeleito do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB). Ele editou um decreto garantindo que professores, estudantes e funcionários da rede estadual tenham liberdade "para expressar seu pensamento e suas opiniões no ambiente escolar". Além disso, o decreto determina uma campanha de divulgação nas escolas para mostrar que a liberdade de ensino está garantida pelo inciso II do artigo 206 da Constituição. 
Reproduzo aqui um texto da professora Helena Feres Hawad.
Graças a avanços empreendidos nas últimas décadas, hoje, no Brasil, os jovens tendem a atingir níveis de escolaridade superiores aos de seus pais. Muitos adolescentes representam a primeira geração de sua família que vai à escola; muitos universitários, a primeira que chega à graduação.
A pretensão do "Escola sem Partido" é que a escola seja proibida de apresentar ao estudante qualquer coisa que contrarie suas crenças ou as de seus pais. Se tivermos de nivelar o conhecimento a ser transmitido na escola pelo horizonte cultural e intelectual dos pais dos alunos, as instituições de ensino perdem todo sentido e relevância. O jovem precisa ir à escola justamente porque aquilo que a família pode lhe ensinar não é suficiente para a vida em sociedade, para torná-lo capaz de se orientar num mundo tão complexo.
Há um outro motivo pelo qual as "crenças da família" não podem ser a base do planejamento didático. É que, na escola, mormente na pública (e ainda bem que assim é!), o filho do católico se senta ao lado do filho do umbandista; o filho do “pai de família tradicional” se senta ao lado do filho do casal homoafetivo, ou do filho da mãe solteira; o filho do ateísta, ao lado do filho do pastor evangélico. O professor que se vir obrigado a "respeitar as crenças" de todas essas famílias vai acabar condenado à mudez.
Além do mais, é preciso reconhecer: nem toda crença pode passar sem questionamento. Uma das funções da educação formal é, aliás, prover a racionalidade necessária para combater crenças infundadas, junto com seu potencial de estrago.
Um exemplo: cresce, no Brasil e no mundo, uma turma que crê que a Terra é plana, e que a concepção de que ela é redonda não passa de uma conspiração internacional, capitaneada pela NASA, para nos manipular, para destruir a fé em deus etc. Não me peça para explicar porque não tem explicação, é doido assim mesmo. Para maiores informações, pergunte ao Google sobre "terraplanismo" (sim, a doideira tem nome).
Suponha, então, que o professor de Geografia ou de Ciências fale sobre a Terra em suas aulas e que tenha, entre os alunos, o filho de um "terraplanista". Para atender à reivindicação do "Escola sem Partido", esse professor teria de "ensinar" algo mais ou menos assim: "Alguns acreditam que a Terra é redonda, outros acreditam que ela é plana. Você, estudante, pode escolher a crença que lhe parecer melhor".
O "Escola sem Partido" orienta os alunos a denunciar o professor se, por qualquer motivo, se sentirem "desconfortáveis" com o que ocorre em sala de aula. Os alunos já estão repetindo esse discurso para nós: "Não me senti confortável com o que você disse, professor"; "Me senti desconfortável com a leitura desse texto"...
Vejo-me obrigada a ser portadora da má notícia: aprender causa desconforto. Não é possível aprender nada sem sair da zona segura das certezas previamente estabelecidas -- o que, pelo menos no primeiro momento, não é agradável nem fácil. Quando se é apresentado a novas perspectivas sobre a realidade, é preciso muita coragem, humildade e honestidade intelectual para suportar a sensação inicial de que a gente estava enganada (ou, no mínimo, poderia estar enganada). Quem quer conforto não deve sair do sofá de casa. Quem quer aprender precisa encarar o risco do desconforto.
Até a Veja se posicionou contra
o Escola sem Partido
Nosso presidente eleito disse na recente campanha eleitoral: "fui treinado para matar". Eu fui treinada para pensar. E para ensinar a pensar. E para ensinar a dar valor ao pensamento e ao saber. Meu treinamento ocorreu numa época quando se acreditava que essas habilidades seriam úteis ao "país do futuro", ao país desenvolvido que o Brasil viria a ser um dia. Parece que o futuro se foi sem ter chegado. Agora rumamos eufóricos em direção ao passado. E vamos com pressa.          

26 comentários:

  1. É a ditadura frouxa e covarde, que quer ser mas não se assume como tal. É a tentativa de um cagão covarde e fracassado em todos os aspectos que quer brincar de ditador mas não tem qualquer apoio pra isso, exceto por um punhado de outros parasitas tão fracassados e covardes quanto ele. O Escola Com Mordaça é apenas a tentativa de legalizar a alienação e a subserviência do pobre (sim, do pobre, porque os ricos vão continuar estudando do marxismo ao marcatismo e aprendendo a pensar) pra que o brasileiro médio não pense, não lute, continue sendo a mão de obra escravizada e barata pros grandes parasitas do capital e o brasil continue sendo mera colônia norte americana, pra que o povo burro e de cabeça fraca daqui aceite continuar sendo roubado e ainda lambendo o rabo dos ladrões nacionais e internacionais.

    É por isso que eu não tenho piedade, pena nem empatia pra oferecer a quem votou nessa abominação fascista e agora está chorando. Povo cava a própria cova (e a dos outros também) e depois reclama de ter que cair nela mesmo com todo mundo avisando que eleger esse puto daria merda.

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  2. É através de postagens como esta é que percebemos o nível de miopia que atinge certas pessoas. O ensino no Brasil nunca esteve tão ruim! As últimas avaliações realizadas com o objetivo de avaliar a qualidade do ensino no país, a exemplo do "Prova Brasil", mostra dados alarmantes, onde se vê que os estudantes, se quer, sabem identificar figuras geométricas! Talvez, a constante imbecilização ideológica pelo qual passam nossos estudantes, esteja os transformando em verdadeiros idiotas mesmo. O aluno mal sabe ler e fazer cálculos básicos. Aí eu pergunto: pode uma nação desenvolver-se plenamente formando pessoas assim?

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    1. É através de comentário como esse que podemos perceber o nível de imbecilizaçãi intelectual dos apoiadores do escola sem partido. A escola pública está completamente sucateada e sem investimento e os professores despreparados. Vem uma mula aqui e acha que o problema da educação é Paulo Freire e a doutrinação ideológica. Vão se foder, bando de burros

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    2. Brasil investe mais em educação do que vários países da OCDE e tem resultados piores.

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  3. Nós treze anos que o PT esteve no poder,as facçoes criminosas dominaram o país, homossexuais,feministas,bandidos ganharam poder e colocaram as pessoas de bem do outro lado como facista,machistas,homofobicos ,missogino sempre rotulados com adjetivos próprios e punidos por leis que nos colocaram como errados e vcs os certos.A direita chegou ao poder para corrigir as aberracoes da esquerda.A arrogância é tanta que a esquerda não consegue enxergar seus erros.

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    1. Seu nível de imbecilidade intelectual é tão grande que chama gays e feministas de criminosos. A esquerda é mesmo muito burra por defender direitos humanos até aberrações morais, éticas e intelectuais como você anon 16:51.

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    2. O déficit intelectual é tanto que esta aberração das 16:51 não percebe a imundície que é.

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  4. Não acredito que esse projeto seja aprovado. E se for aprovado, será derrubado no TSF.

    Eu pessoalmente acho essa questão irrelevante dentro do estado de caos que se encontra a educação pública. Os dois lados travam uma batalha em defesa de posições ideológicas enquanto uma parcela significativa dos estudantes terminam o ensino fundamental como analfabetos funcionais.

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  5. Todo um texto para dizer que o Escola Sem Partido é um péssimo projeto?
    Só posso deduzir uma obviedade: A Escola atual tem partido, e esse partido é o meu partido.



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  6. "...uma batalha em defesa de posições ideológicas enquanto uma parcela significativa dos estudantes terminam o ensino fundamental como analfabetos funcionais." (sic).

    Fato absolutamente verdadeiro.
    Nos último anos priorizaram a quantidade, e esqueceram a qualidade.

    O tempo de um estudante é curto para aprender as diversas materiais da grade curicular. E nesse pouco tempo ensina-se como vier em sociedade, em detrimento da gramática.

    Ensina-se o aluno a "pensar" (como se ele fosse incapaz de faze-lo sozinho) e esquece de ensina-lo lógica e aritmética.

    Defendem a liberdade de livre pensamento, mas se citarmos Mises, ou Scruton, ou Adam Smith, ou Burke, ou Ayn Rand e ... é confusão.

    Falar trivium ou quadrivium, vem alguns "istas" como insultos.

    Li a bula e sei como uma escola funciona.







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  7. "Graças a avanços empreendidos nas últimas décadas, hoje, no Brasil, os jovens tendem a atingir níveis de escolaridade superiores aos de seus pais." (sic).

    É um fato até certo ponto. mas escolaridade em si mesma não significa uma boa formação. Ganhamos em quantidade, mas perdermos em qualidade.

    Um bom professor leva uns dez anos de estudo para obter ter uma boa formação. Na última década, com esse crescimento da demanda, usaram qualquer um para preencher as vagas.

    Nossas notas nos exames internacionais vem caindo exponencialmente. E isso só corrobora com a baixa qualidade.

    Deixaram a formação de lado e em troca oferecem só a informação.



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  8. Os mascus vem aqui dizer essas barbaridades e depois reclamam que as mulheres não querem nada com eles. Vão bater punheta até morrerem sozinhos no porão e nem a mãe vai sentir falta.

    Fabiano, a situação de boa parte do ensino público não é das melhores, de fato, mas esse projeto que visa transformar os filhos dos pobres em mão de obra barata e alienada também não vai ajudar em nada a mudar. Só quem questiona e pensa promove mudanças, digo isso por experiência própria. Toda a minha geração estudou em escola particular; meus primos em instituições religiosas que só davam o currículo produtor de mão de obra, eu e meus irmãos numa escola cuja pedagogia era baseada nas ideias de Paulo Freire com acréscimo de filosofia e artes ao currículo "Matemática-Língua Estrangeira-Português-Biologia-História (bem superficial)"... adivinha quem hoje em dia tá por aí falando em "doutrinação", "Vai pra Cuba huur duur" e quem tá questionando essa merda desse sistema que tá aí ferrando a gente?

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    1. É imagina quem tem trabalho a fazer e quem fica o dia todo xingando na Internet...

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  9. Faça das palavras do comentário da titia as minhas! Falou tudo!

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  10. Ooooh, quer dizer então que os alunos devem "denunciar" aos seu pais quando o professor disser qualquer coisa que os faça sentir desconfortáveis? E o que faz esses "floquinhos de neve" se sentirem desconfortáveis? O professor falando que a terra é redonda? ou seria falando sobre a teoria da evolução? Ou ainda que para gerar um novo ser humano é preciso que um homem e uma mulher tenha uma relação sexual onde um espermatozóide fecunda um óvulo?

    Acabei de ler algumas notícias no blog do Reynaldo Azevedo e vi que a UFPE se tornou um hospício. Há alunos agredindo professores bolsonaristas e esquerdistas. Acredita que os "floquinhos de neve" universitários estão ficando traumatizados com o uso de maconha por parte alguns alunos? Acredita que estão traumatizados com a presença de feministas nas universidades e também de professor bolsonarista? Acaba de nascer a geração do mimimi master! Esses floquinhos de neve choram e traumatizam com qualquer coisinha. Quando são adolescentes vão chorar no colinho do papai e da mamãe e quando crescem buscam o colinho do papai Estado pra chorar. O politicamente correto dos floquinhos de neve direitistas vai acabar com o mundo. O povo não sabe lidar com a liberdade daí fica implorando para ter um "papai" que "bote ordem" e puna o irmãozinho malvado e daí todos tem que aguentar a choradeira e o mimimi dessas crianças com mais de 20 anos na cara!

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  11. De boa, mas a desonestidade intelectual e a estupidez vem dos dois lados. Num país em que universitários se formam sem saber interpretar um texto simples e não sabem aplicar uma regra de três, essa discussão é ridícula!
    E como se a santa esquerda estivesse interessada em melhorias e desenvolvimente do pensamento crítico! Pfff...
    Vão criar vergonha na cara... e isso serve tanto para o porco que que reclama do mal cheiro, quanto para o gambá que fede. Enquanto o país estiver na merda e não houver medidas sérias, sem esse ranço ideológico para reverter isso, não esperem que as coisas saiam do lugar...

    Jane Doe

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    1. Mas infelizmente esse ranço ideológico irá perdurar por muuuuuito tempo..

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  12. As faculdades do Brasil são lixos. Enquanto no Brasil existe um curso lixo chamado Administração que aprende bostas de análise SWOT, lá fora esse curso podre nem existe, eles cursam economia que aprende cálculos fodas, análises detalhadas.

    O Brasil não entra nas 100 melhores faculdades do mundo.

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    1. Existe sim. Se chama business administration, e é um curso bem mais facil de entrar que economia e se aprende as mesmas baboseiras.
      É ideal para pessoas que não conseguiram nota suficiente para entrar num curso decente e querem fazer alguma faculdade

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  13. É o primeiro projeto de lei baseado em uma teoria da conspiração, sem qualquer ligação com a realidade, em suma, uma loucura.

    Em tempo, bom lembrar que expoentes da esquerda estão nas melhores universidades do mundo, imagine...

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  14. "Toda a minha geração estudou em escola particular; meus primos em instituições religiosas que só davam o currículo produtor de mão de obra, eu e meus irmãos numa escola cuja pedagogia era baseada nas ideias de Paulo Freire com acréscimo de filosofia e artes ao currículo"

    Assim falou uma tal de "titia".

    Pois bem titia, um único meio de produzir riquezas(no sentido estrito de dinheiro) para uma nação é através da "produção de mão de obra barata". São os engenheiros, médicos, arquitetos, agrônomos, farmacêuticos, mecatrônicos, biólogos, químicos, mecânicos e ... São estes que não estudam superficialmente a matemática, a química, a física, a geografia. Eles precisam da expertise em suas áreas.

    Filosofia e artes, sociologia, jornalismo e... não geram riquezas, conhecimento sim. O livre pensar freiriano só funciona, se e somente se, tiver uma "produção de mão de obra barata e alienada".

    Sinceramente você acha que um país sobrevive da inspiração dos "livre pensadores", ou de transpiração dos "trabalhadores de mão de obra barata"?




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  15. "De boa, mas a desonestidade intelectual e a estupidez vem dos dois lados. Num país em que universitários se formam sem saber interpretar um texto simples e não sabem aplicar uma regra de três, essa discussão é ridícula! "

    Desculpe-me mas não acho que seja uma discussão ridícula:

    Escolas em outros países estão ensinando seus alunos trabalharem para produzirem cada vez em maior quantidade, de melhor qualidade e ainda mais barato, enquanto estamos ensinado os nossos alunos a terem um "pensamento critico".

    Em mais algumas décadas precisaremos importar caixas de fósforos de cozinha, mas o importante é ter um "pensamento critico".






    Defendemos uma estatal petrolífera, enquanto o mundo migra para outras fontes alternativas de energia.

    Somos ricos em minérios comuns e raros, mas não temos capacidade de processar nenhum e nem o outro.



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  16. 02:04 a solução então é mudar o regime, não condenar a maioria de uma população com as mesmas necessidades e sonhos que os engenheiros, mecatrônicos, médicos e arquitetos a viverem de forma precarizada e limitada a ter o básico do básico pra sobreviver e ser usado pra parasitas e folgados ganharem milhões de vezes mais do que precisam. Mas, de novo, quem vai contestar o regime e procurar soluções alternativas se passa a vida sendo adestrado pra ser escravizado e ainda lamber as bolas do patrão escravocrata?

    Vê, é por isso que nada nesse mundo vai pra frente. A humanidade esqueceu que só foi capaz de prosperar e sobreviver trabalhando junta, e agora cada um pensa só no seu e foda-se se os outros estão mal. É assim até hoje de certa forma, mesmo num regime predatório e destrutivo como o capitalismo, NINGUÉM pode ganhar sozinho. Empresários idiotas são o maior exemplo, querem diminuir os salários dos trabalhadores e esquecem que a força de consumo deles são justamente essas pessoas; depois que vai à falência porque a clientela perdeu o poder de compra, chora e culpa o Estado malvadão. Incrível como as pessoas teimam em não ver que a humanidade só avança se for todo mundo junto, acham que o mundo se limita ao redor do seu umbigo - ou pinto, no caso dos homens - e que podem avançar sozinhos. Quando quebra a cara ainda quer ajuda pra rcolher os cacos...

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  17. Escola sem partido = doutrinação religiosista da IURD e outras igrejas evangélicas neopentecostais. Alguém acha que $ila$ Maracutaia, RR $oare$ , Pedir Macedo dão pontos sem nó? Eles apoiaram e querem algo em troca e o preço será caro e nada melhor do que a área da educação para terem fanáticos religiosos e ao mesmo tempo alienados dóceis prontos para serem usados, escravizados e manipulados sem queixas, críticas, questionamentos, discordâncias. Sejamos bem vindos ao Evanjeguestão, breve haverá um exército deles que poderá deixar o Talibã no chinelo.

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  18. Escolas em outros países estão ensinando seus alunos trabalharem para produzirem cada vez em maior quantidade, de melhor qualidade e ainda mais barato, enquanto estamos ensinado os nossos alunos a terem um "pensamento critico".

    Fonte para semelhante desatino?

    O mundo continua sendo o mundo, meu amigo: ensina-se filosofia, direito e sociologia em todos os países desenvolvidos. Ensina-se história e belas artes, antropologia e composição musical na Alemanha, na Suécia, na Finlândia, até no Chile, que vocês pensam que é um país rico. E mais, todas essas coisas geram riqueza, tanto quanto, ou talvez mais, do que engenharia, economia ou administração de empresas.

    Agora, sem pensamento crítico não se constrói nem ponte, que dirá um país rico. Por que se você não parar pra pensar você não estuda cálculo, e se você não estudar cálculo você não será engenheiro e não construirá pontes. Ou você acha que alguém consegue aplicar a regra de l'Hôpital sem analisar o que está fazendo?dade intelectual de entrar.

    E tentar substituir a realidade tal como ela é por fantasias indigentes segundo as quais na Europa ou nos Estados Unidos não se estudam mais artes ou ciências humanas por que isso não dá lucro, isso é que não vai dar certo.

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