quinta-feira, 14 de maio de 2015

GUEST POST: RELATÓRIO MACHISTA TENTA EXPLICAR POR QUE MULHERES GANHAM MENOS

Dois dias atrás, após a divulgação de um estudo da Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul, recebi emails de leitores antigos, Aiaiai e Allan Patrick, já alertando para a comemoração que os "liberais" estavam fazendo. 
Afinal, era a prova "científica" que os reaças precisavam para dizer que protestar contra a diferença salarial de quase 30% entre homens e mulheres não passa de paranoia feminista. 
Pouco depois chegou o email da Débora Nunes, pesquisadora de Economia Política Feminista no programa de Mestrado em Economia do Desenvolvimento na UFRGS. Destaco algumas partes:
"O estudo busca explicar os diferenciais de renda entre homens e mulheres. Contrariando o histórico de estudos de gênero da instituição, a publicação foi machista e minimizadora das pautas feministas.
A resposta dos economistas causou um rebuliço no meio: enquanto o Conselho Regional de Economia se posicionou oficialmente contra o estudo, a ala mais reacionária lançou um manifesto em favor do documento (com direito a apoio do blogueiro da Veja Rodrigo Constantino e do presidente do Banco Central, além de coluna de apoio na Veja e no jornal impresso Zero Hora, da RBS, braço regional da Globo).
Minhas companheiras de mestrado publicaram um breve texto criticando esse estudo absurdo.
Para contribuir com o debate de maneira mais técnica, mostrando que nós, mulheres pesquisadoras feministas, não estamos criticando o trabalho por "histeria política", envio um pequeno artigo que fiz em anexo. A critica é metodológica: a metodologia e as conclusões do estudo têm viés ideológico claro, porém tentam mascará-lo e deslegitimar nossos anos de pesquisa. Mais uma vez, homens desqualificando a pesquisa acadêmica de mulheres e utilizando métodos matemáticos equivocados para EXPLICAR nosso salário menor, fazendo um desserviço à nossa luta.
Desculpa o e-mail longo, porém o debate tomou proporções nacionais e interpreto que blogs lindos e com muitos acessos podem nos ajudar a publicizar o debate, e mostrar o ataque que estamos sofrendo."
Publico aqui orgulhosamente o texto da Débora: 

O relatório publicado recentemente pela FEE intitulado “Relatório sobre o mercado de trabalho do Rio Grande do Sul – 2001-2013” (de agora em diante apenas Relatório) apresenta uma sessão dedicada à observação e explicação da diferença de salários entre homens e mulheres. Isso, por si só, não traz nenhuma surpresa: além do histórico esforço de economistas para compreender a posição das mulheres no mundo -– desde John Stuart Mill com The Subjection of Women (1869) aos recentes trabalhos no campo de economia feminista inaugurado por Ester Boserup com Women's Role in Economic Development (1970) –-, a persistência temporal e geográfica de um gap entre os salários de homens e mulheres exige estudos crescentes para sua compreensão. 
O motivo de surpresa por parte da comunidade acadêmica não são os dados encontrados, e sim a falta de atualização para tratar sobre o tema, a escolha equivocada do modelo teórico e a conclusão simplória levantada na sessão do relatório dedicada aos assuntos de gênero.
Logo no primeiro parágrafo da sessão, o Relatório afirma que:
"[O método Oxaca-Blinder] nos permite separar o diferencial de salário entre a parcela resultante das diferenças nas características observadas dos indivíduos e o resultante de fatores não observados (dentro do qual estaria, de acordo com a vasta literatura escrita sobre o assunto, o componente de discriminação existente no mercado de trabalho, i.e., aquele praticado pela contratante da mão de obra ao pagar um salário menor exclusivamente por causa do gênero do indivíduo)."
O método Oaxaca-Blinder parte do pressuposto de que existem certas características individuais que determinam a produtividade marginal dos indivíduos -– escolaridade, anos de experiência, estrutura familiar, etc –-, e que essa produtividade marginal está relacionada com o salário recebido. A parte de salários que não é explicada por essas características é definida como discriminação. Tal pressuposto, portanto, assume que é possível estimar um nível de salários que prevaleceria caso homens e mulheres fossem pagos segundo os mesmo critérios: esse nível explica o gap de salários entre homens e mulheres devido a motivos não relacionados com a discriminação. 
O diferencial de salários não explicável por essas características individuais, ou seja, os fatores que fazem o salário efetivamente pago desviar-se desse nível encontrado, pode (e apenas pode) tratar-se de discriminação (afinal, também podem ser características individuais não consideradas no estudo).
A utilização desse método pressupõe que é possível separar as características individuais que afetam a produtividade e separar os efeitos que a produtividade e a discriminação possuem no salário. Não considera, portanto, os efeitos da discriminação na produtividade (como mulheres assediadas em locais de trabalho e preferência por homens em cursos de capacitação por parte da empregadora), tampouco os efeitos da discriminação nas “características individuais” (como busca de emprego no mercado informal de trabalho, devido à necessidade de horários mais flexíveis para conciliação do trabalho remunerado com o trabalho doméstico não remunerado, e opção por carreiras tipicamente femininas para evitar ambientes masculinos por medo e/ou falta de oportunidade para mulheres).
Em termos técnicos, o modelo Oaxaca-Blender sofre de um sério problema de efeito feedback, que leva a subestimar os reais efeitos da discriminação por gênero no mercado de trabalho. Segundo Grimshaw e Rubery (2002, pg. 27), em tradução do inglês:
"Se considerarmos que as escolhas que os indivíduos tomam em relação à educação, participação e tempo de trabalho são de fato endógenas, se torna claro que a percepção de uma mulher sobre a discriminação no mercado de trabalho afeta suas decisões de investir em educação e treinamento. Somados, esses efeitos feedback significam que a discriminação no mercado de trabalho (ou a estimação do gap salarial existente entre gêneros) é provavelmente subestimada na decomposição Oaxaca-Blinder."
O deputado estadual Adão Villaverde
(PT) disse na tribuna que o estudo foi
feito "para sustentar uma tese que
legitima a ideia de que mulheres têm
que ganhar menos que os homens,
porque isso é natural"
Afirmar que o componente da discriminação encontra-se nas variáveis não observadas é ignorar que existe um componente de discriminação na alocação do tempo entre lar e trabalho, na carreira profissional seguida, no nível de formalização do trabalho e na estabilidade no posto de trabalho. 
A “vasta literatura escrita sobre o assunto” (sic, citada na pg. 10 do Relatório) utilizada como base desse argumento, que é constituída pelos artigos originais de Oaxaca (1972) e Bender (1972), além de uma tese de doutorado -– Salardi (2012) -–, não inclui nenhum estudo sobre as críticas feministas aos métodos econométricos -–, tampouco definições atuais de discriminação (tanto de economistas quanto de outras áreas do conhecimento), em nenhuma parte da bibliografia.
Tal superficialidade a respeito dos conceitos de discriminação por gênero e preconceito no mercado de trabalho torna-se ainda mais clara quando o Relatório afirma que “A diferença de rendimentos que se deve às características distintas observáveis entre os indivíduos não pode ser atribuída a um possível preconceito que o empregador tenha em relação a uma determinada característica individual.“ (pg. 11). 
A total desconsideração a respeito do preconceito existente na divisão de tarefas domésticas (que levam as mulheres a reduzir o número de horas remuneradas e buscar cargos de trabalho com horários flexíveis, levando à informalidade), no oferecimento de cursos de capacitação, na preferência pelo mantenimento de homens nos cargos de trabalho em caso de necessidade de corte de pessoal (que acarreta em maiores índices de desemprego para mulheres) é uma falha grave do trabalho, especialmente se considerarmos a histórica tradição da FEE relacionada a pesquisas sobre questões de gênero no mercado de trabalho.
Ao concluir que “apenas 6,7 p.p. [do diferencial de salários] dizem respeito a fatores não observados”, o trabalho sugere que um valor inferior a esse é, de fato, o gap de salários explicado pela discriminação (pois, do total não explicado, parte pode se referir a variáveis não consideradas que, segundo as premissas do modelo, não se tratam de discriminação). Se o trabalho se propõe a mensurar o quanto do diferencial de salários pode ser explicado pela discriminação, o modelo utilizado não fornece resultados confiáveis justamente devido ao efeito feedback supracitado. Em seu próprio estudo, Oaxaca (1972, pg. 708) reconhece essa limitação:
"Outra dificuldade dessa abordagem é que ela não leva em consideração o feedback do mercado de trabalho para as diferenças entre homens e mulheres nas características individuais selecionadas. A diferença pode refletir a adaptação das mulheres às tendências do mercado de trabalho."
Dessa forma, o Relatório sequer problematiza as questões referentes às características femininas observadas que explicam os diferenciais de renda; sugere que se trata de escolhas racionais por parte delas, que não são influenciadas por fatores de discriminação. Falha em proporcionar um novo debate para o campo, tampouco constitui uma fonte confiável para mensuração dos diferencias de renda entre homens e mulheres devido à discriminação no mercado de trabalho. 
Falha, também, em dialogar com a produção acadêmica em economia feminista que busca problematizar a questão da discriminação por gênero, a qual é sumariamente ignorada por parte do Relatório. Na melhor das hipóteses, é um artigo desatualizado; na pior, um triste fim para dados alarmantes sobre a realidade das mulheres brasileiras trabalhadoras.

173 comentários:

josegeraldo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
lola aronovich disse...

Camila Santos, tive que deletar seu comentário porque não aceito links para sites de ódio por aqui. Vc pode publicar o comentário, mas sem o link (nem o nome do blog, por favor). Mas sim, já vimos aquele post nojento daquele blog asqueroso. Inclusive, já escrevi sobre ele.

Anônimo disse...

Lembro-me de uma pessoa que falou que as pessoas falam que mulheres são seres emocionais, tentando dizer que são irracionais e descontroladas, nunca dizem que mulheres tem inteligência emocional, nem que são mais humanas.

É sempre uma característica ruim que tenta desqualificar uma virtude feminina.

Unknown disse...

Olá Lola

Esse assunto ai rende muito pano pra manga, pois são muitas as variáveis envolvidas no nessa questão.

Eu acho que o principal fator que faz haver ainda essa diferença salarial entre homens e mulheres e o fato do mercado de trabalho, na iniciativa privada ainda ser majoritária mente comandado por homens, e que prova isto e que numero de empresas grandes e medias que são administradas por mulheres ainda e muito pequeno se formos comparar ao numero de empresas deste tipo que tem como principal administrador um homem.

Anônimo disse...

o que faz com que toda e qualquer qualidade seja desqualificada, as mulheres por exemplo tem mais memória que os homens, isso poderia ser algo positivo em relação aos homens.

Cão do Mato disse...

Péra um pouco... Sempre se falou que as mulheres ganham menos nas mesmas funções. Mas o post fala que o que provoca a diferença salarial são fatores como jornada de trabalho menor/mais flexível, busca por carreira "femininas"... Mas então a comparação não está sendo feita entre homens e mulheres no mesmo cargo, desempenhando as mesmas funções. Se a mulher trabalha numa profissão que paga menos, ou se trabalha menos horas, é claro que vai acabar ganhando menos.

B. disse...

Nossa, esse assunto rende (espero que tenha bastante comentários, engraçado que os posts que falam dos homens tem mil comentários, a maioria de trolls e a outra parte respondendo troll). Deve ser discutido, criticado, comentado! Como as pessoas não enxergam as diferentes variáveis que muitas vezes levam as mulheres a "ganham menos", empregos tipicamente femininos que pagam menos?

Quando um casal decide ter filhos é quase sempre a mulher que tem que abandonar tudo...
Achei genial terem tocado no assunto "trabalho precário e tarefas domésticas". Sério! A gente as vezes não se dá conta do quanto as tarefas domésticas influenciam em nosso trabalho e, em alguns casos, na produtividade!
Chegar em casa cansada de um dia no trabalho e ainda lavar louça, lavar roupa, passar pano no chão cansa qq um!

Aliás, queria mais discussão sobre o assunto "dupla jornada" que é algo que me entristece...E pior, vejo nos jornais e revistas a tal dupla jornada ser descrita como uma virtude e uma característica inerente da mulher moderna "Hoje em dia, a mulher trabalha e tem múltiplas funções". Só parem! Essa glorificação da dupla jornada já encheu! É cansativo, não é nada "moderno" e nem deveria ser aceitável.

Fico roxa de vergonha vendo gurias (as vezes da minha idade) se conformando em casar e ser empregadas domésticas (grátis) dos maridos, como se isso fosse uma profissão no casamento.

Anônimo disse...

Só o nome "Economia Política Feminista" já tira todo o crédito desse campo, seja como for. Economia é para passar o mais longe possível da política, e feminismo é para passar o mais longe possível de qualquer coisa que preste.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Anônimo 15:29

"É sempre uma característica ruim que tenta desqualificar uma virtude feminina."

_Na verdade não existe essa dicotomia entre emoções e racionalidade, mas se quiser saber mais sobre isso, sugiro que veja o vídeo no youtube: "Como seria viver sem emoções? | Nerdologia 72"
É interessantíssimo, acredito vai gostar!

Anônimo disse...

Ah, claro, os 'estudos' feministas não têm viés claramente ideológico...

Meu Deeuuuss, óleo de peroba grátis pra passar na cara dessas feministas ....


Eu voto com o Relatório. Next.

B. disse...

Como eu tinha previsto, poucos comentários. Aí amanhã a Lola publica algo sobre os mascus e isso aqui volta a encher.

Palmas.

Anônimo disse...

Diva

Pra Anônimo irritadinho das 17:06

Querido se temos que passar óleo de peroba por reivindicarmos salários iguais pelo mesmo serviço que colegas homens também fazem, você deve sentar numa peroba inteira por defender tanto macho!

Anônimo disse...

Diva

CORRIGINDO!!!!
DESCULPE anônimo(a) das 17:06!!! Errei o horário!


RECADO PRO...
Anônimo irritadinho das 17:03

Querido se temos que passar óleo de peroba por reivindicarmos salários iguais pelo mesmo serviço que colegas homens também fazem, você deve sentar numa peroba inteira por defender tanto macho!

Cris disse...

Lola, um comentário fora do assunto do tópico aqui:

você viu o caso do diplomata espanhol que assassinou sua esposa brasileira com 5 facadas? Diz ele que foi em legítima defesa, pq claro, um homem sóbrio, que trabalhou na polícia da Espanha, tira uma faca da mão de uma mulher bêbada, e ainda assim precisa defender-se dela com 3 facadas no tórax e 2 nos braços (sabe aquelas feridas defensivas? pois é).

Acontece que um mês atrás, adivinhe, o diplomata descobriu que estava sendo traído. legítima defesa, claro. coitado.

Mas a Espanha avisou que se for comprovada a violência machista, suspenderá a imunidade diplomática do assassino, e ele poderá ser julgado pelas leis brasileiras.

aqui, ó:

http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2015/05/espanha-suspende-imunidade-de-diplomata-espanhol-apos-homicidio.html

Anônimo disse...

O excesso de dinheiro de nada adianta para a mulher!

Pra que tanto choro?

Quando a mulher se depara com um homem igual a ela em tudo, ela o ve como inferior.

aiaiai disse...

Eu vi essa pesquisa pq passou pela TL um liberalzinho dizendo mais ou menos q as "feministas deveriam agradecer a tal estudo mas, como são loucas, estão fazendo o maior barulho".
Daí fui ler sobre o troço e, mesmo sem entender nada de estatísticas, achei o troço claro como água: os autores da pesquisa colocam como "condições diferenciais entre homens e mulheres" coisas que ñ tem nada a ver com ser homem ou mulher, biologicamente falando. são diferenças construídas pela sociedade patriarcal. daí eu falei com o liberalzinho q eu concordava com as críticas e o cara disse q:
"O leigo ñ entende que desigualdade e discriminação do empregador são diferentes na literatura econ desde a década de 60. (Um profissional, contudo, deve conhecer a distinção)"

ou seja, eles querem encobrir o machismo do relatório com o manto do "nós sabemos, vcs não entendem nada".
Eu posso ser leiga no assunto mas sei ler e o relatório é bem claro no machismo. Adorei o guest post, explicou muito bem o que eu havia compreendido mas não tinha conhecimento técnico para explicar ou debater.

p finalizar, adorei os comentários da B. A gente precisa falar mais sobre dupla jornada até para mostrar que ela não foi criada pelas feministas, como alguns anti-feministas gostam de alardear. Ela foi criada pelo machismo. São os machistas que acham que o pau deles vai cair caso lavem a louça.
em outros países isso já é passado. Na Noruega, onde estive em contato com famílias de diferentes condições sociais e idades (idosos, meia idade, jovens) os homens fazem tudo na casa junto com as mulheres e as crianças também.
qual é o truque?
1. mulheres e homens são iguais, mesmo.
2. o estado provê educação desde cedo, igual para todos.
3. não existem escravos, nem tampouco babás em tempo integral ou empregadas ou mesmo faxineiras. não existe gente q se submeta a um salário baixo para limpar o que os outros sujam. Nem o casal de milionários q conheci, maravilhosos, tem faxineira!!! eles mesmo cuidam DAS CASAS deles. Eu fui no apartamento deles em Oslo e numa casa de praia.

enfim, me empolguei. mas esse assunto pode render muito.

aiaiai disse...

Cris,

sobre o assassino espanhol, já foi comprovada a suspensão da imunidade dele. inclusive o ministro de Relações Exteriores espanhol, José Manuel García-Margallo, disse que “A imunidade diplomática nunca pode servir como álibi para fatos tão graves como a violência machista”.

aqui no ES isso vai ser muito importante. como sabem, temos o maior índice de violência contra a mulher per capita do país.

matéria do el pais confirmando a suspensão da imunidade http://brasil.elpais.com/brasil/2015/05/14/politica/1431611056_678932.html

Anônimo disse...

Querido se temos que passar óleo de peroba por reivindicarmos salários iguais pelo mesmo serviço que colegas homens também fazem, você deve sentar numa peroba inteira por defender tanto macho!


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Bom vc está me sugerindo praticar sexo anal passivo ? Mas peraí, e eu que pensava que ser homossexual fosse uma coisa muito boa (como vcs defendem). Agora fiquei desconfiado, não deve ser tanto assim ....

Cris disse...

é, confundi os termos (detesto direito internacional público hahahahah). A imunidade está suspensa, por enquanto, para que sejam realizadas as investigações. se estas provarem o caráter machista do homicídio, aí sim a imunidade estará definitivamente renunciada pela Espanha.

Anônimo disse...

Sou casado e na minha casa não lavo um garfo. Minha mulher faz tudo.

E não é nenhuma coitada, dependente economicamente de mim. Tem ótima formação (superior) e tem um ótimo trabalho. Aceitem as escolhas que as mulheres fazem. Deixem de autoritarismo.

Anônimo disse...

Tenho pena da sua mulher,coitada, deve ser tão inteligente como uma porta para aturar você. Ou tem uma autoconfiança tão alta quanto um buraco de tatu. Ou simplesmente você não passa de um inútil tão anencéfalo que é incpaz de fazer qualquer coisa. E é dependente dela.

Anônimo disse...

O roubo dos homens é mais literal do que nós pensamos.

O que eu percebi recentemente é como a visão da exploração do trabalho centrada no homem é enganosa em explicar a fonte primária do empobrecimento das mulheres. Antes de tudo a principal fonte do empobrecimento excruciante das mulheres não é, como reformistas dizem, a diferença de remuneração de 20 ou 30%, a "dupla jornada de trabalho" do trabalho pago mais o trabalho doméstico não remunerado, o "teto de vidro" (teto de homens) impedindo as mulheres de terem acesso a cargos mais bem pagos, etc. Na melhor das hipóteses essa perspectiva não explica nada e é lógica circular morta. Ela pega um fato periférico desconectado de seu contexto, apresentando um sintoma microscópico da acumulação de riquezas dos homens (com base no estupro, roubo e destruição) como uma causa, assim como uma consequência. Que é como dizer que a explosão é o que causou a casa explodir. A tautologia é ainda pior do que isso, na verdade, um exemplo mais preciso seria: a presença de estilhaços voando causados pela explosão é o que causou a casa explodir e isso é ao mesmo tempo uma consequência e um sintoma da explosão. Entende o nível de confusão mental e de omissão do agente? (Onde está o terrorista que colocou a bomba na casa?)

Mesmo se adotarmos o ponto de vista mais radical que a acumulação e o monopólio globais de riquezas pelos homens são principalmente realizados a partir da troca de mulheres para o estupro e a reprodução forçada, e da pilhagem, do genocídio e destruição dos elementos (um dos negócios mais lucrativos dos homens são a prostituição, a pornografia, o tráfico / a troca geral de mulheres para estupro e casamento, e empresas "cosméticas" derivadas capitalizando sobre a tortura sistemática e o aleijamento das mulheres), bem, isso ainda não explica completamente a pobreza excruciante das mulheres em comparação aos homens em lugares onde as mulheres podem trabalhar e ter renda mínima. Mesmo esses horrores não são suficientes para esmagar e incapacitar completamente todas as mulheres possuídas economicamente, independentemente da sua condição econômica.

Isso porque a causa central do empobrecimento das mulheres não é impessoal e institucional, mas vem de homens roubando individualmente as mulheres em suas casas individuais. O proprietário, marido, senhor, roubando do próprio bolso da mulher. Eu só percebi o quão literal é isso muito recentemente. Esse é o padrão primário da pobreza paralisante das mulheres. Tornou-se claro para mim depois de ouvir uma história após a outra de mulheres sendo saqueadas até o osso por seus maridos ou namorados, era típico de cada história de abuso que já ouvi falar - esses homens roubando sistematicamente o salário delas, assinando créditos, dívidas ou hipotecas no nome da mulher, amarrando as mulheres em situações financeiras suicidas ou planos de negócios imprudentes, roubando propriedades das mulheres, apartamentos ou casas ao assiná-las em seu nome (do homem), tomando cerco da casa ou do apartamento da mulher e se recusando a sair, gastando a renda das mulheres em drogas, carros, restaurantes caros, jogos de azar, prostituição ou qualquer que seja o fetiche preferido deles, controlando o acesso a sua conta bancária, ou sabotando sistematicamente seu acesso ao trabalho, renda ou propriedade, sob qualquer forma, movendo-a para longe de seu trabalho, destruindo suas chances de encontrar um emprego de qualquer maneira possível, sabotando seu relacionamento com empregadores, ou encontrando maneiras de cortar seus benefícios para a guarda das crianças, impedindo-a de usar o dinheiro que ela tem para si mesma, etc, etc. A lista é interminável.

Anônimo disse...

Tenho pena da sua mulher,coitada, deve ser tão inteligente como uma porta para aturar você. Ou tem uma autoconfiança tão alta quanto um buraco de tatu. Ou simplesmente você não passa de um inútil tão anencéfalo que é incpaz de fazer qualquer coisa. E é dependente dela.

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Como eu digo, só dá mãe dinah aqui. Olha, diferente de vc, eu a conheço. E posso dizer que cada dia me surpreendo (positivamente) com a inteligência dela. Posso garantir que tá bem acima do seu raciocínio binário tosco: feministas inteligentes x resto das mulheres= escória feminina

Anônimo disse...

Ou simplesmente você não passa de um inútil tão anencéfalo que é incpaz de fazer qualquer coisa.

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Não faço por que não quero e não gosto. Deixei bem claro isso para ela quando nos unimos. Ela não viu problema nenhum.

Pensava o feminismo era sobre aceitar as escolhas que as mulheres fazem. Aceite que dói menos.

Anônimo disse...

E o que é peculiar sobre este roubo é que os homens vão fazê-lo independentemente da sua própria condição, renda ou necessidades financeiras reais, independentemente da condição ou da renda da mulher - eles vão roubar seu dinheiro ou qualquer potencial para ganhar seu próprio dinheiro, deixando-a apenas com o suficiente para se alimentar e alimentar as crianças e para pagar suas necessidades diárias, e muitas vezes não com o suficiente para se alimentar e alimentar as crianças. O homem pode ser rico e a mulher ganhando um salário mínimo, a mulher pode estar ganhando um bom salário e o homem desempregado e sem recursos próprios, ou ambos com rendimentos semelhantes - eu vi todas as combinações possíveis, nada os impede.

Isso é o que programas de capacitação para "violência doméstica" chamariam de "violência econômica" (sim, muitas aspas aqui). O que querem dizer eufemisticamente por "violência econômica" é o controle dos recursos da mulher por seu abusador. Isso é realmente impreciso para descrever a situação, porque ele não apenas controla os recursos dela, ele literalmente os leva para longe dela. Nós chamamos isso de roubo, puro e simples. É a pilhagem sistemática dos recursos pessoais da mulher, e seu completo aleijamento financeiro. O elemento de controle é adicionado ao roubo quando ele exige que sua vítima justifique as suas menores despesa e tenha de fornecer recibos para ele por tudo o que ela compra. Bem, isso me faz lembrar de alguma coisa, não é isso que o papai estado exige das organizações de mulheres, justificar cada centavo gasto com o dinheiro que ele lhes deu?

Isso lança mais luz sobre a completa inversão e mentira que é a ideia que os homens mantém as mulheres financeiramente para que as mulheres tenham que depender economicamente deles, explicando por que elas não os deixam. Bem, a realidade é pior, e os homens são muito mais parasitários do que eu mesmo pensava. A realidade é que a maioria das mulheres são mais pobres quando vivem com um homem, independentemente do quão rico ou pobre ele seja, ou independentemente do quão rica ou pobre ela era antes de conhecer ele - ele vai roubá-la.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Amigas não desperdicem tempo e energia de vocês, discutindo com estes mascustrolls, deixem estes bostas como diz uma propaganda "FALANDO PRAS PAREDES ATE AMANHACER" e centrem o dialogo aqui no assunto do post, pois isso sim e uma discussão produtiva.

Anônimo disse...

Lola, por favor, apaga os comentários desse mascuzão que sempre insiste em mascuzar só pra atrapalhar os diálogos... ninguém merece as machices desse traste.

Anônimo disse...

Bem, a realidade é pior, e os homens são muito mais parasitários do que eu mesmo pensava. ... - ele vai roubá-la.
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ódio aos homens, a gente vê por aqui

Belle disse...

Ainda tem gente que defende a neutralidade científica... Nesse caso foi mau-caratismo revestido de pesquisa...

anon A. disse...

@Cão do Mato

Mesmo sem os fatores dupla jornada, menos horas de trabalho extra, etc, mulheres ainda ganham menos.

Por exemplo, nesse estudo: http://advance.cornell.edu/documents/ImpactofGender.pdf
Mandaram currículos idênticos mas com nomes masculinos e femininos (sem foto), tanto para vagas de pesquisa em universidade, como vagas de emprego em empresas. Currículos iguais, menos no sexo da pessoa (e sem foto). Os curriculos femininos foram aceitos cerca de 30% de vezes menos e com ofertas salariais tambem cerca de 30% menores.

Também fizeram uma pesquisa comparando salario de mulheres e homens na exata mesma função, e o resultado deu que até mesmo em carreiras 'femininas' (moda, psicologia, educação), homens ganhavam mais.

Anônimo disse...

Pois é, mas como a mulher vai querer ganhar mais, ou o mesmo tanto trabalhando menos??
Onde eu trabalho, sempre que é preciso fazer hora extra, NENHUMA mulher se oferece, são sempre os homens, e é importante lembrar que 90% delas não tem filhos e não são casadas, logo é óbvio que quando alguém for ganhar aumento por produtividade serão os homens. Como trabalho no RH eu notei que todos que entram na empresa, seja homem ou mulher, ganham o mesmo salário inicial especifico para cada função, mas depois de um ou dois anos os homens já estão ganhando mais. Isso é discriminação para vcs? Eu vejo que cada um teve oportunidades iguais, mas os que aproveitam são, na maioria homens.
Nota : A gestora da empresa é mulher...

Anônimo disse...

Nossa, que relevante, uma pesquisa de 1999 e estrangeira ainda por cima. Procura uma coisinha melhor pra nos mostrar vai. O fato é que no Brasil não existe uma diferença tão grande, e se existir diferença, é contra a lei, ou seja, que peçam reparação na justiça trabalhista, geralmente o advogado só cobra 20% e vc pode pedir tb indenização por dano moral, e é causa ganha, a justiça do trabalho é uma mãe para com os empregados, e um carrasco para com os empresários.

Julia disse...

Esse assunto sempre deixa os machistas nervosinhos. Tentam negar o obvio de todas as formas, aí começa o festival de misoginia e os argumentos absurdos. O argumento que eu mais "gosto" é que as feministas querem que mulheres recebam salários maiores do porque são mulheres... quando é exatamente o contrário. Apenas não é justo que homens ganhem mais apenas porque são homens.

Fabio Guapo disse...

Se as mulheres de fato ganhassem menos que os homens para realizar as mesmas tarefas, empresas que buscam o lucro só contratariam mulheres. Diante de dois candidatos com o mesmo potencial, o patrão, é claro, contrataria o mais barato.

Mas o que ocorre é o contrário: os homens ainda são maioria dos empregados do Brasil.

Portanto, ou os donos de empresas são tolos, e colocam o machismo acima do lucro, ou a estatística é furada.

Julia disse...

18:12, não entendi. Você disse pra ela que ela seria a sua empregada sem salário e ela achou de boa?

Julia disse...

Ah é, esse é o meu segundo argumento favorito!
"Se homens são mais bem pagos que mulheres porque não contratam só mulheres?"

Zero disse...

mas é essa a "ideia", Julia.

o homem ganha mais porque tem "obrigação social" de ser o mantenedor da família.

Fabio Guapo disse...

Em um mercado de trabalho com liberdade de contratação e demissão, é impossível haver divergências salariais entre homens e mulheres em decorrência unicamente de discriminação.

E isto por um motivo puramente econômico: se houvesse tal discriminação, qualquer empregador iria obter lucros fáceis contratando mulheres e dispensando homens, uma vez que as mulheres poderiam receber um salário menor para fazer exatamente o mesmo trabalho. A concorrência entre os empregadores iria, então, elevar os salários das mulheres e, assim, abolir qualquer diferença salarial que porventura exista.

Logo, sempre e em qualquer ocasião que houver qualquer tipo de discriminação salarial — e isto vale não apenas para gêneros, mas também para cor de pele, religiões, etnias etc. —, o capitalismo irá abolir tal situação, e não aprofundá-la. E o motivo essencial é que um empregador que permite que seus preconceitos turvem seu juízo de valor estará assim criando uma oportunidade de lucro para seus concorrentes.

Uma mulher que produz $75.000 por ano em receitas para seu patrão, mas que recebe, digamos, $20.000 a menos que um empregado masculino igualmente produtivo, poderá ser contratada por um concorrente por, digamos, $10.000 a mais do que recebe hoje e ainda assim permitir que este novo empregador embolse os $10.000 de diferença.

À medida que este processo concorrencial for se aprofundando ele irá, ao fim e ao cabo, elevar os salários femininos ao ponto de paridade com os salários masculinos caso a concorrência salarial seja vigorosa o bastante.

Anônimo disse...

Mulheres possuem melhor qualificação no geral em relação aos homens, são a maioria nas faculdades e a tendência é aumentar cada vez mais. Os homens são os "altos na hierarquia" apenas por um tempo, a tendência também seria que o número de mulheres que comamdem empresas creça cada vez mais. Esse argumento de que mulheres ganham menos por não terem melhores qualificações é uma desculpa totalmemte furada. Se o motivo for que as mulheres ganham menos por terem dupla jornada é mais um motivo para pressionar os namorados/maridos/companheiros a serem responsáveis pelos seus castelos também. Ou fica até melhor viver solteira mesmo e não precisar limpar a merda que os idiotas não conseguem limpar.

Fabio Guapo disse...

Há outros fatores indeléveis nessa questão da divergência salarial entre homens e mulheres. Por exemplo, em termos gerais, a probabilidade de as mulheres saírem da força de trabalho por um período de tempo — por causa de gravidez, criação e educação de filhos e outras tarefas (das quais a maioria dos homens se esquiva) — é maior que a dos homens. As mulheres são muito mais propensas que os homens a se ausentar do mercado de trabalho por um período de tempo (anos) para se dedicar à família. E mesmo que não façam isso, elas tendem a gastar muito mais tempo que os homens cuidando das crianças e das tarefas domésticas. Consequentemente, elas ficam atrás de seus colegas homens em termos de acumulação de capital, produtividade e salários.

Anônimo disse...

Fabio Guapo, quando eu entrar no mercado de trabalho espero que sua teoria esteja certa e que eu ganhe exatamente o mesmo, se não mais, que os homenspor fazer um trabalho bem feito. Do contrátio, vou querer enfiar uma faca no seu cu para que você deixe de ser um mentiroso.

Fabio Guapo disse...

20:37, falei em teoria né.

Anônimo disse...

20:35 E você é a favor que as mulheres ganhem menos e que percam tempo cuidando da casa mesmo sendo mais qualificadas?

Anônimo disse...

O roubo dos homens é mais literal do que nós pensamos.

O que eu percebi recentemente é como a visão da exploração do trabalho centrada no homem é enganosa em explicar a fonte primária do empobrecimento das mulheres. Antes de tudo a principal fonte do empobrecimento excruciante das mulheres não é, como reformistas dizem, a diferença de remuneração de 20 ou 30%, a "dupla jornada de trabalho" do trabalho pago mais o trabalho doméstico não remunerado, o "teto de vidro" (teto de homens) impedindo as mulheres de terem acesso a cargos mais bem pagos, etc. Na melhor das hipóteses essa perspectiva não explica nada e é lógica circular morta. Ela pega um fato periférico desconectado de seu contexto, apresentando um sintoma microscópico da acumulação de riquezas dos homens (com base no estupro, roubo e destruição) como uma causa, assim como uma consequência. Que é como dizer que a explosão é o que causou a casa explodir. A tautologia é ainda pior do que isso, na verdade, um exemplo mais preciso seria: a presença de estilhaços voando causados pela explosão é o que causou a casa explodir e isso é ao mesmo tempo uma consequência e um sintoma da explosão. Entende o nível de confusão mental e de omissão do agente? (Onde está o terrorista que colocou a bomba na casa?)

Mesmo se adotarmos o ponto de vista mais radical que a acumulação e o monopólio globais de riquezas pelos homens são principalmente realizados a partir da troca de mulheres para o estupro e a reprodução forçada, e da pilhagem, do genocídio e destruição dos elementos (um dos negócios mais lucrativos dos homens são a prostituição, a pornografia, o tráfico / a troca geral de mulheres para estupro e casamento, e empresas "cosméticas" derivadas capitalizando sobre a tortura sistemática e o aleijamento das mulheres), bem, isso ainda não explica completamente a pobreza excruciante das mulheres em comparação aos homens em lugares onde as mulheres podem trabalhar e ter renda mínima. Mesmo esses horrores não são suficientes para esmagar e incapacitar completamente todas as mulheres possuídas economicamente, independentemente da sua condição econômica.

Isso porque a causa central do empobrecimento das mulheres não é impessoal e institucional, mas vem de homens roubando individualmente as mulheres em suas casas individuais. O proprietário, marido, senhor, roubando do próprio bolso da mulher. Eu só percebi o quão literal é isso muito recentemente. Esse é o padrão primário da pobreza paralisante das mulheres. Tornou-se claro para mim depois de ouvir uma história após a outra de mulheres sendo saqueadas até o osso por seus maridos ou namorados, era típico de cada história de abuso que já ouvi falar - esses homens roubando sistematicamente o salário delas, assinando créditos, dívidas ou hipotecas no nome da mulher, amarrando as mulheres em situações financeiras suicidas ou planos de negócios imprudentes, roubando propriedades das mulheres, apartamentos ou casas ao assiná-las em seu nome (do homem), tomando cerco da casa ou do apartamento da mulher e se recusando a sair, gastando a renda das mulheres em drogas, carros, restaurantes caros, jogos de azar, prostituição ou qualquer que seja o fetiche preferido deles, controlando o acesso a sua conta bancária, ou sabotando sistematicamente seu acesso ao trabalho, renda ou propriedade, sob qualquer forma, movendo-a para longe de seu trabalho, destruindo suas chances de encontrar um emprego de qualquer maneira possível, sabotando seu relacionamento com empregadores, ou encontrando maneiras de cortar seus benefícios para a guarda das crianças, impedindo-a de usar o dinheiro que ela tem para si mesma, etc, etc. A lista é interminável.

Anônimo disse...

E o que é peculiar sobre esse roubo é que os homens vão fazê-lo independentemente da sua própria condição, renda ou necessidades financeiras reais, independentemente da condição ou da renda da mulher - eles vão roubar seu dinheiro ou qualquer potencial para ganhar seu próprio dinheiro, deixando-a apenas com o suficiente para se alimentar e alimentar as crianças e para pagar suas necessidades diárias, e muitas vezes não com o suficiente para se alimentar e alimentar as crianças. O homem pode ser rico e a mulher ganhando um salário mínimo, a mulher pode estar ganhando um bom salário e o homem desempregado e sem recursos próprios, ou ambos com rendimentos semelhantes - eu vi todas as combinações possíveis, nada os impede.

Isso é o que programas de capacitação para "violência doméstica" chamariam de "violência econômica" (sim, muitas aspas aqui). O que querem dizer eufemisticamente por "violência econômica" é o controle dos recursos da mulher por seu abusador. Isso é realmente impreciso para descrever a situação, porque ele não apenas controla os recursos dela, ele literalmente os leva para longe dela. Nós chamamos isso de roubo, puro e simples. É a pilhagem sistemática dos recursos pessoais da mulher, e seu completo aleijamento financeiro. O elemento de controle é adicionado ao roubo quando ele exige que sua vítima justifique as suas menores despesa e tenha de fornecer recibos para ele por tudo o que ela compra. Bem, isso me faz lembrar de alguma coisa, não é isso que o papai estado exige das organizações de mulheres, justificar cada centavo gasto com o dinheiro que ele lhes deu?

Isso lança mais luz sobre a completa inversão e mentira que é a ideia que os homens mantém as mulheres financeiramente para que as mulheres tenham que depender economicamente deles, explicando por que elas não os deixam. Bem, a realidade é pior, e os homens são muito mais parasitários do que eu pensava. A realidade é que a maioria das mulheres são mais pobres quando vivem com um homem, independentemente do quão rico ou pobre ele seja, ou independentemente do quão rica ou pobre ela era antes de conhecer ele - ele vai roubá-la.

Anônimo disse...

Julia, disse:

18:12, não entendi. Você disse pra ela que ela seria a sua empregada sem salário e ela achou de boa?

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Quanto veneno. Ficou com inveja ? Já que ficou curiosa a conversa foi: "Eu não faço serviço nenhum doméstico. Nunca fiz e nunca vou fazer".

Entendeu ? Eu não disse que ela era obrigada a fazer. Só disse que eu não faço.

Essas mulherada daqui parece que tem inveja ou raiva de homens que tem sucesso na vida conjugal. Um horror isso aqui

Fabio Guapo disse...

20:41 Não. Esta é uma questão pessoal, esta mulher deve procurar um homem que divida as tarefas domésticas com ela. E deve procurar um trabalho que pague bem, quem sabe observar os itens abaixo ajude:
- Homens têm mais interesse por tecnologia e ciências naturais do que as mulheres.
- Homens são mais propensos a aceitar trabalhos perigosos, e tais empregos pagam mais do que empregos mais confortáveis e seguros.
- Homens são mais dispostos a se expor a climas inclementes em seu trabalho, e são compensados por isso ("diferenças compensatórias" no linguajar econômico).
- Homens tendem a aceitar empregos mais estressantes que não sigam a típica rotina de oito horas de trabalho em horários convencionais.
- Muitas mulheres preferem a satisfação pessoal no emprego (profissões voltadas para a assistência a crianças e idosos, por exemplo) a salários mais altos.
- Homens, em geral, gostam de correr mais riscos que mulheres. Maiores riscos levam a recompensas mais altas.
- Horários de trabalho mais atípicos pagam mais, e homens são mais propensos que as mulheres a aceitar trabalhar em tais horários.
- Empregos perigosos (carvoaria) pagam mais e são dominados por homens.
- Homens tendem a "atualizar" suas qualificações de trabalho mais frequentemente do que mulheres.
- Homens são mais propensos a trabalhar em jornadas mais longas, o que aumenta a divergência salarial.
- Mulheres tendem a ter mais "interrupções" em suas carreiras, principalmente por causa da gravidez, da criação e da educação de seus filhos. E menos experiência significa salários menores.
- Mulheres apresentam uma probabilidade nove vezes maior do que os homens de sair do trabalho por "razões familiares". Menos tempo de serviço leva a menores salários.
- Homens trabalham mais semanas por ano do que mulheres.
- Homens apresentam a metade da taxa de absenteísmo das mulheres.
- Homens são mais dispostos a aturar longas viagens diárias para o local de trabalho.
- Homens são mais propensos a se transferir para locais indesejáveis em troca de empregos que pagam mais.
- Homens são mais propensos a aceitar empregos que exigem viagens constantes.
- No mundo corporativo, homens são mais propensos a escolher áreas de salários mais altos, como finanças e vendas, ao passo que as mulheres são mais predominantes em áreas que pagam menos, como recursos humanos e relações públicas.
- Quando homens e mulheres possuem o mesmo cargo, as responsabilidades masculinas tendem a ser maiores.
- Homens são mais propensos a trabalhar por comissão; mulheres são mais propensas a procurar empregos que deem mais estabilidade. O primeiro apresenta maiores potenciais de ganho.
- Mulheres atribuem maior valor à flexibilidade, a um ambiente de trabalho mais humano e a ter mais tempo para os filhos e para a família.
Portanto, caso as mulheres queiram salários maiores, elas deveriam prestar mais atenção a estes determinantes e se concentrar menos em cruzadas quixotescas como legislações sobre "diversidade e igualdade" que demonizam empregados e patrões homens.

Julia disse...

Sim, inclusive essa era a justificativa para a discriminação salarial quando as mulheres começaram a entrar no mercado formal de trabalho, Zero.
O tempo passa e os "argumentos" mudam mas no fundo é isso daí mesmo.

Só uma dúvida: você não esta defendo isso não, né?

Julia disse...

*defendendo

Anônimo disse...

O motivo de elas ganharem menos e serem menos desejadas nas empresas é óbvio.

Podem ficar grávida a qualquer momento e "abandonar o barco" por 6 meses a qualquer momento. Ou seja, se possível, melhor não arriscar. Pensamento meramente empresarial.

Querem mudar a situação ? Comecem a defender licença paternidade idêntica à licença maternidade.

É o único jeito que vejo de eliminar essa desvantagem óbvia da contratação de mulheres.

Anônimo disse...

19:24, explique por favor como entrar na justiça contra uma empresa que simplesmente não te contratou. Tenho um colega empresário que me disse na lata que joga currículo de mulher no lixo sem ler. Você acha que ele manda um email explicando às candidatas que foram rejeitadas em virtude de suas vaginas?

Anônimo disse...

Lola, desculpe o offtopic. Já viu, o Luciano Ayan atacando de novo o feminismo ?




http://lucianoayan.com/2015/05/12/resenha-o-outro-lado-do-feminismo/

Fabio Guapo disse...

Não. O que as mulheres não percebem é que a legislação trabalhista que as "protege" é quem assegura sua baixa empregabilidade. Conheço diversos colegas empresários, que não se arriscam a contratar qualquer mulher que suspeite querer engravidar. Já vi quem caiu nesta história uma vez, teve de aguentar por quase 1 ano uma recém contratada (algo caríssimo para uma pequena empresa com poucos funcionários) antes de conseguir mandar embora. A partir disso, nunca mais contratou mulheres recém-casadas ou com filhos pequenos. Pode chamar de discriminação ou o que seja, mas não irão colocar a empresa em risco…
Não são poucas as mulheres que querem se aproveitar desta situação com empresas no Brasil.

Não quero entrar no mérito da questão sobre orientação sexual, que não cabe aqui o debate, mas em relação a licença maternidade, ela é a principal razão de encontrarmos tantos homosexuais em grandes redes de departamento, lojas de roupas, salões de beleza e franquias de fastfood.
A razão é bem simples: nessa estratégia a empresa contrata alguém com sensibilidade e conhecimento suficientes para a função, e de quebra se esquiva dos riscos trabalhistas que nossa catuca CLT impõe quando se contrata um funcionário do sexo feminino.
Imagina uma grande rede de roupas com milhares de postos de trabalho, onde mensalmente dezenas de suas funcionárias engravidam ou se ausentam por "questões familiares/médicas"? Contratar homens "de sensibilidade elevada" gera uma economia considerável a rede, atinge a meta de qualidade no atendimento (e confiança do principal consumidor: mulheres), bem como gera um incremento na produtividade devido a essas horas que de outro modo seriam perdidas.

Anônimo disse...

Se os homens escolhem trabalhar em lugares perigosos e morrerem por isso, não culpe as feministas.

Anônimo disse...

Não. O que as mulheres não percebem é que a legislação trabalhista que as "protege" é quem assegura sua baixa empregabilidade.

=> Exatamente. O extende a "proteção" também ao "rival" no mercado de trabalho, ou vão continuar em desvantagem. Convencer os empresários a assumir um maior risco financeiro e/ou de negócios e que não conseguir. Vão continuar chorando.

Zero disse...

é claro que não, Julia.

só disse o que é de fato:

homens criaram a sociedade e suas "categorias".

criaram o padrão "eu trabalho, e tu cuida dos filhos'.

uma mulher que queira "o mesmo", trabalhar, vai ganhar menos baseado nessa infantilidade;

"eu disse como era, se tu quer o contrario, vai ganhar menos que eu".

sim, escrito assim é bem tosco, mas é o que é a realidade de fato.

homens consideram muito já terem que trabalhar pras mulheres ficarem em casa (visão social, e não a minha) então a mulher rejeitar isso, e ainda querer a mesma recompensa (salario) é visto como um ultraje.

OBS: o captcha tá dando prego.

Anônimo disse...

Não. O que as mulheres não percebem é que a legislação trabalhista que as "protege" é quem assegura sua baixa empregabilidade.

=> Exatamente. Ou extendem a "proteção" também ao "rival" no mercado de trabalho, ou vão continuar em desvantagem. Convencer os empresários a assumirem um maior risco financeiro e/ou de negócios é que não vão conseguir. Vão continuar chorando.

Anônimo disse...

Tem outro inconveniente a diferença entre licença maternidade e paternidade.

Sendo a maternidade varias vezes maior, fica socialmente implícito (aliás, praticamente explícito) que a obrigação de cuidar do bebê é dela e não do homem.

O homem leva vantagem duplamente. Fica favorecido no mercado de trabalho e tem a desculpa perfeita para deixar só para a mulher os cuidados com o bebê (se dedicando mais a carreira).

Anônimo disse...

Eu e minha esposa somos um time. Ela se dedica aos filhos porque é mais fácil para ela fazer esta parte. Assim, eu posso me dedicar mais e correr os riscos para dar a minha família o conforto que eles merecem. Ainda é impossível aos homens gerar filhos e mesmo que criem uma forma artificial para isto, esta tarefa sempre é mais adequada às mulheres, que naturalmente a são mais indicadas para isto.
Mas eu desafio às pessoas a não encararem estas diferenças como rivalidade, mas sim como um complemento. Os homens e as mulheres são duas metades que se completam. Cada um tem mais aptidão para determinadas tarefas. Por isto se formam os casais. A minha mulher ganha menos e não se sente inferior por isto. Ela mesma diz que prefere ganhar menos do que eu, por que ela se sente mais feminina. Em compensação, deixo o salário dela todo para ela, as contas e despesas da casa eu pago totalmente com o meu. No final ela ganha menos, mas aproveita bem mais do dinheiro dela do que eu.

Anônimo disse...

Um post sobre igualar as licenças maternidade e paternidade nunca vi aqui, mulheres tem 180 vezes mais tempo de licença que os homens por causa do machismo de quem faz as leis, é um dos maiores empecilhos pra sua inserção efetiva no mercado de trabalho sem discriminação por gênero, mas nunca vejo isso na pauta feminista. Uma pena

Anônimo disse...

Ela mesma diz que prefere ganhar menos do que eu, por que ela se sente mais feminina.

Vão dizer que é coisa de mascu, mas mulher que ganha mais que o marido, perde o respeito por ele como homem. Já vi mais de um casamento terminar por causa disso.

Se vc que manter seu casamento, precisa ser "o homem da casa" como se dizia antigamente.

E nem adianta me atacar com mimimi que a maioria das brasileiras pensam assim e não estão nem aí para o feminismo.

Julia disse...

Esse Fabio Guapo é um mascu desgraçado. Merece ter um faca enfiada no cu só por existir.

Anônimo disse...

São os homens que sempre demonizaram as mulheres Fabio Guapo. Medidas como o aumento da licença patermidade e do número de creches são bem-vindas para diminuir a desigualdade salarial. Assim como ensinar os homens a cuidarem da propria merda que fazem.O que eu não entendo é no seu primeiro comentário você disse que o capitalismo não deixaria que a desigualdade salarial acontessece e depois fala que existe desigualdade salarial. Porra. Homens tem mais interrese por ciências naturais do que mulheres? A maioria dos estudantes de biologia e companhia são mulheres, mais de 60% dos alunos de medicina são mulheres. Alunas de exatas aumentam a cada ano. Os homems arriscam mais por serem mais impulsivos e por não terem o "pé no chão" como as mulheres ,aliás ja sairam diversos estudos que comprovam que iniciativas empreendedoras com gerência feminia costumam ter mais sucesso. As mulheres podem ganhar menos hoje, mas amanhã, por qual motivo não ganhará mais?

Anônimo disse...



Julia disse...
Esse Fabio Guapo é um mascu desgraçado. Merece ter um faca enfiada no cu só por existir.
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Essa mulher parece um caso avançado de neurose histérica.

Pessoal da psicanálise podia explicar melhora aí.

Anônimo disse...

"Ela mesma diz que prefere ganhar menos do que eu, por que ela se sente mais feminina."

Wtf?

Anônimo disse...

Depois querem negar o machismo, mas associam feminilidade com submissão e está tudo certo.

Julia disse...

Você que deveria rever essa inveja dos senhores de escravos.
13 de maio foi ontem e hoje vc deixa esse comentário aqui.

TOMA VERGONHA NA CARA, VERME

Anônimo disse...

Sou feminista mas ignorem a Julia, de boa, só uma jovem revoltada que exagera nas besteiras que fala. Não me representa com esse discurso de ódio e também não representa muitas outras.

Anônimo disse...

Deixar a licença paternidade com tempo igual da maternidade acho que é contra-produtivo, o que se poderia fazer é uma compensação para mulheres que aceitem trabalhar em casa neste período, ou algo do tipo. Para deixar a mulher em condições iguais de competitividade.
O Banco do Brasil começou piloto de home-office inicialmente com mulheres e deficientes: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,funcionarios-do-banco-do-brasil-poderao-trabalhar-de-casa-imp-,1680525

Anônimo disse...

Fabio escreve um texto com argumentos (tudo bem que a maioria furados, 90% dos fatos citados são causados pelo machismo/sexismo), aí a ressposta da Julia é que "ele merece ter uma faca enfiada no cu". Sem comentários pro nível de criancice. Mas vou parar porque daqui a pouco aparecem as fãs da Julia pra aplaudir a moça, sério elas estão em todos os posts, bem conveniente.

Anônimo disse...

21:22, você está um pouco atrasado fora das novidades ein? Os mascus agora não querem se vasar mais. Aliás, sua mulher é interesseira? Afinal, se é você que paga as contas...e na linguagem dos machistas toda mulher é interesseira. Mas que vidinha feliz você e a sua mulher possui! Uau, vocês se complementam!!! Vá correndo feliz da vida em todas as igrejas e diga para os padres que a mulher que cria a vida, ela que é a verdadeira deusa! Vá correndo feliz e diga para os filosofos que chamam as mulheres de burras por não trabalharem (porque eram e algumas ainda são proibidas) que eles estão errados, que as mulheres também são inteligentes mesmo cuidando da casa, que fazem parte do "time". E sim, apoie qualquer mulher que quiser ser lésbica e ter filhas com sua esposa, duas mulheres, duas geradoras, muito melhor do que apenas uma mãe só.

Anônimo disse...

21:47, como duas lésbicas podem ter filhos?

Julia disse...

Sou metade de merda de ninguém, macho.
Sou inteira e completa. Vocês que precisam de mulheres pra explorar.

"Se sente mais feminina ganhando mesmo"
Hahahahahahaha

Vontade de dar na cara desses trastes.

Julia disse...

Amore, já li muita merda escrita por esse Fabio Guapo neste blog. É a sua primeira vez?
Se for pra defender mascu pelo menos coloca um nickzinho q fica mais fácil pra eu te esculachar.

Unknown disse...

Anon 21:29

"Ela mesma diz que prefere ganhar menos do que eu, por que ela se sente mais feminina."

Conta outra que nessa eu não acredito de jeito nenhum.

"Vão dizer que é coisa de mascu, mas mulher que ganha mais que o marido, perde o respeito por ele como homem. Já vi mais de um casamento terminar por causa disso."

Eu tenho pena de homem que precisa ganhar mais do que a sua parceira para ser respeitado por ela, pois isso demonstra que casamento do cara e uma farsa, pois não existe amor nem respeito dentro desta relação, apenas interesse financeiro.

Por sinal na minha visão quem se relaciona com uma pessoa, ou seja casa/namora etc. por interesse financeiro e um(a) prostituta(o).

Fabio Guapo disse...

21:32, então, no longo prazo a tendência é igualar os salários, desde que não tenha leis atrapalhando, que é o caso da licença maternidade que faz com que empresários prefiram em não incorrer neste custo. Tem um seriado, acho que Suits, que o patrão promoveu uma mulher porque teve acesso ao exame dela que dizia que ela não poderia ter filhos. Ela quando descobriu isto, pediu demissão, e o processou.
Pra vencer no mercado de trabalho, precisa-se de condições iguais, infelizmente tem algumas leis que atrapalham. Nos EUA e em outros países não tem esta licença (No México tem e não são os americanos que fogem pro México por causa de leis trabalhistas protetoras, é o contrario), e as mulheres entendem que se tivesse isto seria penoso pro empregador, não seria justo ele arcar com algo que não foi ele que escolheu. Talvez pra ficar mais igual, seria a mulher treinar um substituto enquanto ela se ausentasse. Na verdade esta é uma questão bem pessoal, uma lei de cima pra baixo que trata todas como iguais, pode atrapalhar, realisticamente falando. Talvez o ideal é dar a liberdade pra mulher querer aderir a CLT ou não, ela ser dona de sua própria vida. Acho que muitas iriam escolher ser dona do próprio dinheiro, e ela mesma fazer reservas e seguros, aposto que muitas prefeririam ganhar 8 mil reais, do que ganhar 5 mil e o patrão ter que pagar mais 5 mil pro governo, que é o que ocorre. Todos/as iriam preferir ganhar 8 mil, embolsar 3 mil no ato, e o empregador também iria economizar 2 mil reais por mês, e ter um funcionário/a muito mais motivado e responsável pelo dinheiro, que é seu de fato.

Anônimo disse...

21:50, espermatozoide artificial já foi criado e israel. Seria só inserir o material genético. Além do mais, qualquer mulher pode ter fihas sem ser fecundada, caso a clonagem humana fosse legalizada.

Anônimo disse...

Resumo do post da Lola até agora:

- Alguém falando mal de mascus, antes deles aparecerem
- Jonas como sempre com seu português impecável e opiniões que partem do nada e te levam até lugar nenhum.
- Começaram as ofensas de um cara que veio postar e alguma pessoa que não curtiu o que ele falou
- Algum mascu falando besteira hue hue mulheres veem homens como inferiores hue hue
- Alguém dizendo que "minha mulher faz tudo em casa por escolha própria e não acha ruim"
- Enxurrada de "Odeio você por escravizar sua mulher"
- Começou o debate sobre o assunto do post com os mesmos argumentos de sempre dos 2 lados (Dupla jornada, Licença paternidade maior, se mulheres realmente ganhassem menos só contratariam mulheres, "ah conheço um amigo do primo do cachorro da minha tia que disse que rasga currículos de mulheres sem ler" e etc)
- Radfem chatíssima postando uma parede gigante de texto que ninguém leu (se leu meus pêsames, tão chata e massante a leitura que não consegui passar do primeiro parágrafo) e ignorou porque todo mundo sabe que radfems não devem ser levadas a sério.
- O cara da esposa que faz as coisas em casa rebatendo as críticas
- ALguém chamando o cara acima de mascu, porque obvio ululante que se não concorda com tudo o que é dito aqui e não segue os moldes feministas é mascu 100% de certeza absoluta!
- Radfem enchendo o saco de novo e ignorada de novo
- Fabio Guapo dando um banho de argumentação, sem ofender ninguém e postando fatos concretos
- Papo besta
- Julia ficou ofendidinha, não soube argumentar e xingou o fábio (porra julia você pode fazer melhor do que isso, sério)
- Alguém começou a argumentar de forma séria com o fábio (parabéns!)
- Fábio apresenta mais argumentos
- Radfem tentando mais uma vez (desista, sério)
- Argumentos do fábio ainda não refutados (porque tudo é sempre, sempre e sempre culpa do machismo, escolhas pessoais não existem, mulheres não sabem o que está fazendo e são totalmente condicionadas pelo machismo, coitadas :( )
- Alguém reprimindo a julia e o discurso dela de adolescente mimada de não discorde de mim.(guria louca né?)
- BLABLABLA MASCUS BLABLALBAL

Até agora não se falou muito do assunto e rolaram muitos assuntos aleatórios, foda...

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ON TOPIC

Eu, como mulher, nunca vi nem ouvi falar na vida inteira de nenhum caso onde em condições iguais de trabalho (tempo de casa, mesma função e etc) uma mulher recebesse menos que um homem, e caso aconteça comigo pode ter certeza que os engraçadinhos vão ter que enfrentar a justiça do trabalho. Se for o caso de "Normalmente profissões femininas pagam menos que profissões masculinas", bem primeiro que não existe isso de profissão de um gênero (só em casos extremamente específicos) e segundo que estamos num século onde todos são livres para escolher as carreiras que vão seguir, eu sou dona das minhas próprias escolhas e eu decido que profissão vou seguir assim como todas as outras mulheres. Infelizmente a biologia é cruel conosco e caso a gente queira ter filhos ficamos um tempão afastadas do trabalho, mas quem é obrigado a ter filho? novamente é uma escolha. Se prefere priorizar a carreira então não tenha filhos no momento de priorizar a carreira e vice versa. QUanto a "dupla jornada" se um dia eu casar não serei obrigada a fazer as tarefas de casa, e como foi o caso de um anon aqui que avisou pra mulher dele que não fazia, ela aceitou numa boa, liberdade de escolha total! Eu não casaria com alguém assim, minha escolha, se eu aceitasse depois não poderia reclamar da consequência de uma escolha pessoal, maaas é mais fácil culpar os homens machistas opressores por isso né?

Priscila Leone

Julia disse...

Ta com tempo livre, hein Priscilo?

Vc pode fazer um resumo dos posts do Fabio que não li nenhum? Pensando bem não to interessada.. Aposto que é basicamente - vamos tirar um direito das mulheres (licença maternidade) que tudo se resolve - né?

Já os comemts das rads não precisa resumir não porque eu li todos bem atentamente.

Raven Deschain disse...

"comecem a lutar por licença paternidade idêntica a licença maternidade".

Ai meldels. E eu aqui achando que já exigimos isso a anos. Inferno. Sobre o que mais me enganaram??

Raven Deschain disse...

Ih Julia. Cuidado. Daqui a pouco além doa fakes e anônimos serem todos meus, serão seus tb. Kkk

Anônimo disse...

Pronto, chegou a tropa.

Jarzembowski disse...

"Portanto, caso as mulheres queiram salários maiores, elas deveriam prestar mais atenção a estes determinantes e se concentrar menos em cruzadas quixotescas como legislações sobre "diversidade e igualdade" que demonizam empregados e patrões homens."

O ponto principal é esse.
Quando todos os outros fatores forem equalizados, quando as mulheres tiverem o mesmo interesse e dedicação que os homens ao estudo de ciências exatas e tecnologia(que costumam remunerar melhor), a mesma disposição para viagens, trabalhos perigosos, horas extras, a mesma propensão a correr riscos, a mesma resiliência diante de situações estressantes e desgastantes, somente aí será possível fazer qualquer tipo de análise sobre uma suposta disparidade injusta e preconceituosa de salários - antes disso é como comparar água e óleo e dizer que é injusto que os dois sejam diferentes.
Entretanto, é evidente que essa equalização de fatores nunca vai acontecer, porque isso é um reflexo da natureza de cada gênero, o que é maravilhoso - a inteligência emocional das mulheres, a sua habilidade e sensibilidade pra lidar com idosos, com crianças, a capacidade única de ser o coração e a alma de um lar, o fundamento de uma família, tudo isso é infinitamente mais belo e precioso do que qualquer cargo, salário ou promoção.
O problema é que as mulheres estão sendo doutrinadas há 40 anos por psicopatas raivosas que esvaziaram toda graciosidade da natureza feminina e dos dons verdadeiramente divinos de ser mãe, de ser o sustentáculo emocional da estrutura mais importante da civilização que é a família e substituíram tudo isso por uma busca insensata de igualdade que atenta contra a própria estrutura da realidade - o resultado é que as mulheres nunca estiveram tão infelizes, nunca consumiram tantos antidepressivos, nunca se sentiram tão solitárias, deslocadas e angustiadas.

Anônimo disse...

"a sua habilidade e sensibilidade pra lidar com idosos, com crianças, a capacidade única de ser o coração e a alma de um lar, o fundamento de uma família, tudo isso é infinitamente mais belo e precioso do que qualquer cargo, salário ou promoção."

diz isao pro meu filho passando fome. doz pra ele comer amor e carinho. babaca

Anônimo disse...

Julia, sua maravilhosa!!!
Te amo, Rainha Femisândrica do Matriarcado Amazônico Brasileiro. Você e algumas anônimas salvam essa caixa de comentários de ser uma bosta completa infestada por vermes imundos e desprezíveis. Só queria deixar aqui registrado meu amor por você.

Beijos, boa noite <3

Jarzembowski disse...

23:09, disse que é maior, e não que substitui.

Kittsu disse...

Obrigada por explicar que "as mulheres", como indivíduo uniforme multipersonificado em diferentes corpos: não gostam de ciência, não querem empregos diferentes do determinado como "correto" para sua biologia, não estudam porquê não querem, não se especializam porquê são conformistas, não buscam alternativas porquê são acomodadas e tudo bem ter menos oportunidades, afinal, elas emprenham.

Com algumas postagens recheadas de senso-comum abobado você destruiu o feminismo e todos as reclamações feitas sobre as barreiras sociais ao nosso acesso justo e igualitario às oportunidades de estudo, emprego e forma de trabalho intra e extra domiciliar.
Não precisamos mais lutar por nada, é só pararmos de ter filhos, formar família e parar de sofrer todas os impecilhos causados pla vida em sociedade. Você revolucionou a humanidade. valeuzão.

Anônimo disse...

Diva

Gente, não vou discurtir muito este importante tema, nem dar importância pra pseudo-ciência misógina, mas, eu queria dedicar para os queridos, pseudos-cientistas de merda, para as moças validadoras, e em especial, toda escória de homens machistas que vem querer desqualificar as mulheres um carinhoso e sincero...FODA-SE...
Aí vai um vídeo "fofinho" pra vocês.

https://www.youtube.com/watch?v=gN4XW0hcDC0

Anônimo disse...

Diva

Meninas e homens de verdade!!
Vamos LOTAR as salas do novo filme do Mad Max!
A mascuzada do MRA nos EUA tão "putinhos e dando ataque de piti" porque o filme tem várias personagens femininas fortes e com mais culhão que eles, kkk. A principal interpretada pela feminista assumida(e linda) Charlize Theron!
Homarada e mulherada vamos lotar as salasssssssssssss!
Aqui tá o link(pra quem soube Inglês, eu sei um pouco e ri muito nas partes em que entendi kk).
Quem saca bem Inglês vai rir bastante do mimimi destes otários!

Bjs.

Anônimo disse...

/\ Chegaram as fãs da Julia, não falei? Everywhere, tudo fake

Anônimo disse...

Também li por aí que o filme é feminista, mas pelas fotos já vi mulher "padrão de beleza" com roupa colada pra câmera dar zoom. Quero ver se vai ter zoom de homem musculoso sem camisa também. Não é feminista se explora a imagem da mulher pra vender.

Anônimo disse...

A mascuzada do MRA nos EUA tão "putinhos e dando ataque de piti" porque o filme tem várias personagens femininas fortes e com mais culhão que eles, kkk.

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Já ouviu falar no gênero ficção científica ?

Anônimo disse...

Tem alguém sempre aqui rondando feito mosca que tá morrendo de inveja da Julia kkkkkk acho que a mamãe dele não frequenta o blog, pra ter alguém nos comentários que o admira... ou será que ele anda frustrado por que a mamãe não tá mais levando leitinho com biscoito pra ele no quarto, daí vem descontar as frustrações na internet? Parece que nem a mamãe desse ser tem respeito por ele. Tá certa ela, devia era deixar definhar ou envenenar. Já acho que ela merece um bom prêmio de compensação pelo infortúnio de ter que aturar esse mané.

Anônimo disse...

Então vejamos:
eu, empresario capitalista, que viso o lucro, vou preferir pagar mais para um homem, com a mesma função, do que para um mulher, somente ´por birra machista?!
Se liguem, se isto fosse mesmo verdade, só teria homem desempregado por ai.

lola aronovich disse...

Ha ha, "já ouviu falar no gênero ficção científica?", pergunta mascu pra falar mal de um filme que tem mulher fodona. ISSO VINDO DE MASCU! Que achou que Cisne Negro, por exemplo, era um documentário do lado obscuro da mulher...

Anônimo disse...

Fábio,
De boa, baseado em que vc chegou a essas conclusões sobre perfil da mulher no mercado? Pra mim isso tá mais no campo do achismo, do que se espera do empregado homem X empregada mulher.
Trabalho numa área que tem todas as características que vc citou como atrativas apenas para homens: risco, periculosidade, desgaste físico, falta de rotina, pressão por performance, viagens constantes, etc. Sabe o que eu vejo? Várias excelentes profissionais, já que obviamente como mulher vc tem que mostrar o quanto vc merece estar ali, e um monte de marmanjo dando chiliquinho, chorando pra conseguir uma boquinha sentadinho bonitinho no escritorio.
Nem todas as mulheres querem um empreguinho confortável como vc acredita. Só que para a maioria de nós eh isso que eh oferecido.

Zero disse...

eu ainda não vi nada sobre o filme, só vi os antigos Mad Max....

como são essas "mulheres fodonas"?

se for estilo FBB eu curto...

Rafa disse...

A autora levanta pontos importantes, mas também é raríssimo achar qualquer estudo sério no Brasil, alguém já viu algum nesse tema? Algo mostrando quanto um homem/mulher esta disposto a perder no trânsito em função do emprego, o quanto ele/ela trabalha fora do horário de expediente, o quanto se dedica ao lar, ou peso que causa ter filhos ou não (pois sim, pessoas com filhos tendem a rejeitar ofertas de trabalho em função da família), fora os anos de estudo, área de atuação, predisposição a assumir trabalhos de risco, o quanto do salário é dedicado ao lar e etc. Como empregadores reprimem funcionárias em função da gravidez? Não tem quase nada combinando esses fatores. Pois além do preconceito que mulheres recebem no mercado de trabalho, também existe pressão social para que o homem seja "provedor" ou ele é taxado de "vagabundo", fazendo com que muitos entrem numa espiral de trabalho+trabalho sem dedicação a vida pessoal. Tem muito homem que não trabalha em casa para trabalhar para empresa, no fim, não me admiraria descobrir que os workaholics teriam mais a aprender com a vida profissional feminina do que o contrário.

Anônimo disse...

O anonimo ai que não faz nada em casa, estou de acordo com vc. Se meu marido fizesse tudo sem dar um pio, eu não ia fazer porra nenhuma também. Acho que é nisso que as feministas erram ( e eu sou femnista). NEsse caso a culpa não é no anonimo que é um folgado, mas da sua esposa que aceita o papel de escrava. Eu parto do principio que as pessoas nos tratam da maneira como permitimos. Se meu marido não fizesse nada, não ia comer, pq ia preparar so pra mim.. e claro que depois isso terminiaria em divorcio.

Se a esposa dele não fala nada, problema dela.

Anônimo disse...

A premissa "mesmo trabalho, mesmo salário" está totalmente equivocada. O mercado trabalha com "maior produção, maior lucro". Insistir em confundir trabalho com produção é fatal. Só produz conceitos e idéias completamente deslocados.

Fabio Guapo disse...

01:09, foi tirado de um artigo que por sua vez foi tirado deste livro: http://www.amazon.com/Politics-American-Feminism-Conflict-Contemporary/dp/0761837833/

Anônimo disse...

Não concordo, Anônimo das 05:23. Não vou abusar da boa vontade de alguém só porque eu posso. Se o caráter de alguém depende de oportunidade, esse alguém tem culpa, sim.

Patrick disse...

Fabio Guapo disse...
Se as mulheres de fato ganhassem menos que os homens para realizar as mesmas tarefas, empresas que buscam o lucro só contratariam mulheres. Diante de dois candidatos com o mesmo potencial, o patrão, é claro, contrataria o mais barato.


Isso acontece e está perfeitamente documentado! Sugestão de leitura: Sem Logo, de Naomi Klein. Ou pra quem não gosta de ler ou não tem tempo, o documentário The Corporation.

Por que foi o movimento feminista quem puxou o tuitaço em memória das vítimas do desabamento de Rana Plaza? Porque a maioria das pessoas exploradas em fábricas de produtos têxteis mundo afora são mulheres.

Anônimo disse...

anonimo das 9:11: se o seu marido não faz nada em casa, e vc continua fazendo, e se deixando explorar, a culpa de ser um folgado é dele. mas a de não se impor é sua.

entendo que alguns casos nos sujeitemos a tratamentos inadequados,patrao, polica.. muitas vezes temos que engolir sapos. Mas se nen o seu marido não te respeita, é pq a pessoa não sabe se impor.

sempre que ouço essa historia de divisão domestica me irrita. cabe as mulheres, como pessoas exploradas de por um ponto final nisso. venho de falilia de italianos e meu vô sempre fez de tudo, até lavava banheiro. porque? porque minha vó se impunha, em uma época muito mais dificil, pois ela não tinha independencia financieria. E nos dias de hoje mulherada não depende de macho pra nada e aceita ser empregada do marido? aceita pq quer. não venha reclamar.

"oh meus deus, mas a cultura que é assim". digo que cresci na memsa cultura que todos. e meu marido tb. e eu ponho ordem no meu galinheiro.

Anônimo disse...

Eu me graduei em "sistemas de informações" e ganho 4x, uma amiga minha fez "secretariado executivo" e ganha apenas x.
Na visão feminista, ela escolheu esse curso pq a sociedade machista a a obrigou para mim soa como desculpa. Minha noiva fez o mesmo curso na mesma turma que eu. Tivemos as mesmas oportunidades e hoje somos equivalentes em salários, desculpe a todos, concordo em muitos pontos do feminismo, mas nesse não!. Os cursos são abertos a todos, claro que o fato de ter muitos homens pode ser assustador, mas não é desculpa para não faze-los. Na minha turma se formaram uns 40 homens e 7 mulheres, e hj elas (as que eu tenho contato) ganham a mesma média do resto. Não adianta acusar que determinada área profissional é machista, mas nunca tentar ingressar nela. Se puder voou pedir para minha noiva comentar.

Anônimo disse...

Por que o relatório é machista? Não vi machismo nenhum, eu hein. Só fala de relatos que as mulheres podem muito bem fazer o contrário se quiserem ganhar mais. Mas mulher dizer que gosta de ganhar menos pra se sentir feminina, desculpa, achei ridículo.

Graciema disse...

São sempre os mesmos argumentos lineares. E a mesma fé cega de que o capitalismo vai resolver essas coisas. Jura? EUA não tem licença maternidade, mas o gap de remuneração também existe lá.

Absenteísmo? Temos mesmo. A casa e as crianças são nossas responsabilidades. Vejo muito poucos homens buscando as crianças na escola, na sala de espera do pediatra, ficando com o filho, a mãe, os familiares internados...Mas claro, vamos falar de meritocracia, e não do machismo. Porque ter tripla jornada é um excelente modo de começar em bases iguais.

Eu trabalho no serviço publico, numa área onde as mulheres são maioria. Analista Ambiental, e a bastante tempo, então podem excluir o critério de antiguidade - o que desmente que o homens gostam mais de ciências naturais. Eu sou engenheira florestal. Faço trabalho de campo, em viagens longas, em condições miseráveis, semanas em campo na Amazônia, já tive de trabalhar junto com a força de segurança nacional...e estou longe de ser a única. Mas os cargos de chefia na minha carreira são majoritariamente homens. Cargo de chefia = maior remuneração. Porque será? Deve ser a tal meritocracia também.

Me sinto super feminina voltando do campo coberta de mordida de carrapatos, 10 kg mais magra e ansiando loucamente por tomar um banho sem ser em rios com jacaré e piranha e ganhando menos. Sou super a favor de depender economicamente do meu marido, porque me sinto mais segura e cuidada assim, certa de que estou garantindo um bom futuro para os meus filhos.

E falando mais em meritocracia, TODA, absolutamente TODA vez em que chefiei uma expedição de campo, tive de provar que sabia o que estava fazendo. SEMPRE tentaram me derrubar pela exaustão física, porque mulher é delicada, né? Só não qd a equipe já me conhecia que já tinha me 'testado', pra ver se eu merecia e aguentava, que não passei por isso. Super meritocrático. E também, claro, me torna cada vez mais entusiasmada para fazer isso de novo, e de novo, e de novo....SQN.

E olha que eu nem discordo dos princípios da meritocracia, tem gente que se esforça mais, e gente que não tá nem ai. Mas o que vejo é que esse conceito se tornou vazio e fútil, usado apenas para justificar o injustificável.

Anônimo disse...

Não deixem os machos ocuparem nossos espaços!

Anônimo disse...

DEIXEM ESPAÇO PARA AS FÊMEAS FAZEREM TODOS OS TRABALHOS DOS MACHOS!!!!!!! :

Deixemos todas elas irem para as guerras, enquanto ficamos em nossas casas com nossos filhos!!!

Deixem elas trocarem o pneu do carro quando fura!!

Cobremos delas quando chegarem em casa sem muito $$$, depois de terem trabalhado o dia todo e aguentado humilhações dos(as) patrões(oas)!!

Exijamos que a conta do restaurante e do motel seja paga por elas e somente por elas, já que elas estão se aproveitando do nosso corpinho em troca da "gentileza"!!!!


Vamos ficar em casa na internet e/ou vendo TV o dia todo e reclamar da mulher no fim do dia que precisamos de atenção!!!!

TRATO FEITO!!!!
FEMINAZIS OK???

Anônimo disse...

Mas Anônimo das 10:35h, o serviço militar advem dos homens se considerarem mais capacitados para a guerra do que as mulheres! Não seria o caso de reivindicar o fim disto (um serviço criado por homens, por sinal).

Quanto a trocar pneus, lâmpadas e serviços ditos msculinos, qual o problema em ser efetuado por mulheres?

Anônimo disse...

Anônima das 11:02:
Hj é perfeitamente possível que as mulheres entrem nas forças armadas: basta estudar bastante e passar nos diversos concursos para a Aeronáutica/Exército/Marinha, e já entrem como Subtenentes.
O problema é que SEMPRE elas são colocadas nos serviços mais "leves" que existem, pq são... MULHERES! Não aguentam o "rala" inerente às forças armadas. Resumindo: são um gasto desnecessário para o estado, assim como as PM mulheres, que não fazem p* nenhuma.
Depois vcs reclamam de "discriminação". Discriminação existe contra os homens nas forças armadas, que ganham o mesmo que as mulheres e ralam 3x mais. Uma semana na selva e metade de vcs nem voltaria pra casa. Que dirá uma guerra externa então???
Essas vagas foram uma aberração que foram abertas à fórceps e só serviram para dar mais gasto ao estado e mais despesas (alojamentos, comidas, etc...)

B. disse...

Essa caixa de comentários tá um circo. A gente é tão boazinha que ainda dá espaço pra machista ficar opinando ( e sempre as mesmas coisas) aqui, num assunto que poderia render. Sinceramente, tá cada vez mais chato acompanhar uma discussão aqui no blog da Lola. Se eu quisesse ler comentário machista, era só ter ido em qq site mascu. Mas não. Até num espaço que deveria ser acolhedor temos que lidar com essa gente.


Concordo com alguém que falou aí. Se a mulher faz tudo em casa e aceitou o anônimo assim, que faça todas as tarefas domésticas. Se gosta de ser capacho, que bom. Mas depois não me reclame.


Tô só pelo próximo post. Espero que não seja sobre mascus (de novo).

lola aronovich disse...

B., o último post no blog sobre mascus foi do dia 3 de maio. Vc fala como se todo dia tivesse post sobre mascu. É meio chato ficar cobrando que comentaristas não falem sobre o que quiserem falar (e com quem quiserem falar; se quiserem responder a trolls, a decisão é da pessoa). Ou que eu não fale sobre o que vc não quer que eu fale. Tem vários blogs por aí. Em geral, eles têm poucos comentários. De vez em quando eu vejo algumas discussões em posts no FB e elas não estão melhores que as daqui não.

camila santos disse...

Anônimo 11:09 quanta burrice as mulheres não ganham trabalhos mais "leves" só por serem mulheres elas ganham tarefas que suportam(isso se chama natureza) Se um homem é mais forte logicamente ele vai ficar com a tarefa que seja proporcional a força dele então isso significa que essas tarefas que vocês chamam de "pesadas" são mais fáceis pra homens (no seu caso criança) tarefas que vocês chamam de "leves" são proporcional a força de mulheres. seria desproporcional botar uma mulher pra fazer uma tarefa "pesada" porque aquilo não é proporcional a força dela , se eu botar um homem pra fazer uma tarefa que é "fácil" fica moleza pra ele então em ambos casos quem faz tarefas molezas são vocês simplesmente porque muitas tarefas são proporcional a força de vocês.

B. disse...

Os mascus fazendo a festa aqui e nada de gente dando um paratequieto neles. Aí eu faço uma crítica construtiva e Lola diz que eu que to querendo pautar o blog. É mole?

Olha, eu sei que já faz tempo que não publica coisa de mascus, mas a minha impressão é que é só isso, mesmo em posts riquíssimos como o de ontem (esse atual) a discussão de PERDE. Uma coisa é o assunto mudar naturalmente para outra discussão paralela, mas ainda referente ao feminismo. Outra é ficar só centrada em mascus. Vem UM cara comentar UMA abobrinha e todos os coments se centram nele. Isso cansa e faz a discussão não render.

camila santos disse...

Aliás vocês são muito contraditórios reclamam de mulheres nas forças armadas mas ao mesmo tempo reclamam que mulheres não são obrigadas a entrarem.

Unknown disse...

Camila

"seria desproporcional botar uma mulher pra fazer uma tarefa "pesada" porque aquilo não é proporcional a força dela , se eu botar um homem pra fazer uma tarefa que é "fácil" fica moleza pra ele então em ambos casos quem faz tarefas molezas são vocês simplesmente porque muitas tarefas são proporcional a força de vocês."

Va me desculpa, mas este argumento e totalmente invalido.

Forçar armadas e lugar só pra gente forte mesmo, por tanto ali não lugar para qualquer homem nem qualquer mulher, se tem mulheres ao natural não conseguem fazer determinadas tarefas pesadas, isso de 1 a 2 anos de musculação numa academia resolvem problema da força física.

O que não pode e ter gente dentro de um exercito com privilégios ou sem fazer a sua parte.


De qualquer for acho que você não devia ficar dando atenção a estes trolls.

Anônimo disse...

vai me desculpar Jonas, mas a força física de uma mulher nunca vai ser igual a de homem, não importa o quanto ela malhe.

Anônimo disse...

Concordo com você B., não é de hoje que os comentários giram em torno dos mascus e o post é ignorado, tb já vi algumas vezes, mulheres desabafando, pedindo conselhos e sendo ignoradas, enquanto mascus recebem dezenas de respostas.
Os posts geralmente n são sobre eles, mas os comentários sim.

Anônimo disse...

B, quem comentou que se as mulheres não reclama com os marido e fazer os serviços domesticos tem parcela de culpa fui eu! =)

tenho que criar uma conta, pq assinar como anonimo todo ahora é chato.

yara

B. disse...

Até quando eu não sei que é a yara, eu concordo com ela! Hahah!

(tá, daqui a pouco vão dizer que sou fake da Yara).

camila santos disse...

Bem jonas não acho que pessoas fazendo tarefas que suportam seja privilégios mas eu também acho que a forças armadas sejam para pessoas fortes por isso eu acho que não exista alistamento obrigatório para mulheres, o que eu não entendo é tanta idiotice do tipo "porque as feministas não lutam por alistamento obrigatório para mulheres"

Anônimo disse...

Fabio Guapo, guapo é seu sobrenome ou vc se acha lindo. Não,não precisa responder, só curiosidade boba da minha parte.

Julia disse...

Camila, não perde tempo respondendo mascu com complexo de inferioridade. Eu sei o que eles querem vindo aqui.
Já estou com um faqueiro reservado só pra isso.

camila santos disse...

Julia é meio difícil ler essas besteiras e ficar quieta! Vou tentar ignorar...

Julia disse...

Olha, para falar bem a verdade eu não quero que mulheres ganhem o mesmo que os homens. Isso é contra a natureza. A biologia não aprova.
Eu quero que as mulheres ganhem MAIS do que os homens. E quando isso acontecer eu já tenho vários argumentos para a discriminação contra os homens.

Não precisam se preocupar. Xá comigo. Já está tudo na minha cabeça.

Enquanto esse dia não chega eu deixo para vocês uma reportagem sobre a misândrica, como eu!, e maravilhosa, como eu também!, OIT (Organização Internacional do Trabalho, tá?) que tem a mesma opinião que eu.

Por enquanto é só.
Daqui a pouco eu volto.

http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,mulher-deveria-ganhar-mais-que-homem-diz-oit,1602912

Bizzys disse...

Camila Santos, uma dica: pule os comentários desses caras. Você sabe que eles só falam bosta mesmo, pra quê argumentar? Tem pelo menos 4 comentaristas que assim que vejo o nome ou a foto eu dou scroll down na página sem dó. Faz bem para a saúde, garanto.

Acho que nem tenho o que comentar sobre o post, sem cair no mais do mesmo. Todo mundo sabe que essa discriminação salarial existe, mas os homens, claro, negam até a morte. A melhor solução para este problema é começar a igualar a participação dos homens no serviço doméstico e no tempo de licença maternidade/paternidade. A ideia de que a mulher é a única responsável pela casa e pelos cuidados com os filhos, e por isso não pode se dedicar 100% ao trabalho é o maior empecilho.

Zero disse...

queria saber que tanta guerra tem aqui no Brasil ou que o Brasil participe, é serio que é esse o "argumento" de vocês?

mulher ir pra guerra? mas, cadê a guerra?

que patético.

" e reclamar da mulher no fim do dia que precisamos de atenção!!!!"

nossa, velho...

é claro que é uma alusão a uma suposta carência feminina, o irônico é que, se a mulher quer atenção dele é chata e se ignora é fria...

vai se foder, na boa...

Anônimo disse...

Ou seja, todo esse nosso sofrimento é porque somos "inconformadas e mal agradecidas" ao que o patriarcado e o machismo fazem "por nós".

Nossa, agora me caiu a ficha de que feminismo é inútil.

#ironiamodeon

E só pra observação: essa merda de Relatório tinha que ser feito no RS, né?! Toda hora os machistas de lá vem com uma pérola, tipo o governador Sartori acabando com a Secretaria de Mulheres.

B. disse...

Teve uma matéria no Donna (revista feminina da Zero Hora) que falava sobre mulheres que, após a maternidade, mudaram o rumo de suas profissões (não abandonaram, e sim se flexibilizaram ou abriram negócio próprio). Achei bacana, mas durante toda a reportagem fiquei com aquele sentimento de "é sempre a mulher que abre mão" (PS: nem estou falando da gravidez tá, que é coisa biológica, estou falando de CUIDAR de filhos).

B. disse...

Sou gaúcha e não hesito em dizer: a cultura gaúcha é machista, MUITO racista e homofóbica.

Anônimo disse...

Hello, a única diferença possível pra homem ter mais força física que mulher é que homens tem mais testosterona, o que ajuda (veja bem, AJUDA) a desesnvolver músculos mais rapidamente, e mesml assimé no geral, não uma regra.
Não vem com esse Complexo de Cinderela que isso não cola mais não.

Anônimo disse...

14 de maio de 2015 19:16

Olha, podemos fazer milhares de análises sobre isso aí que você falou, tem vários vídeos no TED sobres isso também, mas achei essa história bem superficial... Assim fica difícil qualquer discussão.

Não entendo porque as pessoas dizem 'lá no meu trabalho', 'lá em casa', 'lá não sei onde' ou 'eu nunca vi', 'eu sempre vejo', como se experiencias pessoais isoladas fossem referencial para o comportamento humano.

Dica: não é.

Anônimo disse...

Idem.

Anônimo disse...

Fabio Guapo

Muito interessante esses determinantes. Agora que vc já identificou tudo isso, já parou para pensar porque as coisas são assim em termos culturais, sociais e econômicos? Recomendo um pouquinho de história também. Principalmente a entrada das mulheres no mercado de trabalho durante a Segunda Guerra Mundial e aí a gente conversa sobre preferencia de 'trabalhos perigosos e pesados'...

Anônimo disse...

O que eu acho realmente triste é quando mulheres aceitam ser serviçais domésticas. Quando elas acham que aguentar tudo que é tipo de abuso, humilhação e discriminação dentro da própria casa (ou fora) é sinônimo de "ser heroína e guerreira". Isso também é feito de propósito pra gente engolir, como se fosse natural e elevasse a moral feminina o fato de ser massacrada diariamente pela cultura machista (que de acordo com pseudo-cientistas e filosofia barata, "é como as coisas são". Só digo uma coisa: NÃO É. E digo mais: NUNCA VAI SER!")
Me chateia demais que ainda hoje mulheres aceitem deliberadamente opressão como se isso reforçasse sua "capacidade mística" de aguentar porrada, e pior ainda, deixar que isso mutile o psicológico dxs filhxs que crescem num ambiente desses.

Anônimo disse...

olha, anon do 5 de maio, das 05:23, é um tanto errado culpar a 'pessoa que se submete a isso' sem conhecer as condições que a levaram a tal.

Por exemplo, uma mulher que tenha crescido em um ambiente em que as mulheres fazem todas as tarefas domésticas provavelmente não vê muita coisa errada em não dividir os papéis dentro do lar se ela não teve acesso a informações que digam isso. Na visão de mundo dela, talvez isso sejam o normal e não que o homem precise fazer o serviço doméstico também, afinal, ele mora na casa também e usufrui de tudo bem como ela.

O feminismo vem justamente para desconstruir ideias desse gênero e empoderá-la, mostrando à ela que existem mais opções. Aí sim, se ela não quiser mudar o estilo de vida e está feliz, não vejo problema nenhum com isso.

lola aronovich disse...

Ha ha, Julia, vc é uma fofa. Vc e a OIT. Até tuitei seu comentário.

Anônimo disse...

Pois é anonima da 13h56, é isso que acho triste. Como alguém pode não ver nada demais em trabalhar sozinha em uma csa onde todos moram, comem....?

Concordo que eu não vou chegar na moça que mora na casa de barro no interior do Piaui falando "escuta aqui minha filha, larga esses feijões ai e manda teu marido levantar a bunda da cadeira."
Claro que entendo que o ambiente não foi propicio para ela.


Mas mulher que trabalha, ganha dinheiro, acessa internet, não pode dar uma apertada no marido ?
O bontao ai que fala que a esposa dele se sente bem em ganhar menos - memso se eu acho que não é verdade-, ganha bem, segundo ele. E eu memsa conheço uma pá de mulher que ganha bem. Que são instruidas. Mas que continuam a fazer tudo. E reclamar.
São elas que eu não entendo. Manda teu marido folgado fazer, caceta.

Moro na França, um amigo do meu namorado, engenehiro, 30 anos, todoorgulhoso falando que não faz nada em casa, não sabe nem usar a maquina de lavar roupa. A esposa dele engenheira, responde "não faz mesmo, eu não agunto maois".

Primeiro falei para ele: " vc acha bonito isso ?" e depois perguntei para ela se lea não aguenta mais pq continua fazendo? Pare ao menos de lavar as roupas dele. Oras. Tome uma atitude.

Anônimo disse...

Os homens são mais fortes fisicamente e por isso o trabalho deles deveria ser voltado para o setor primário e exercito, já que o crescimento de um país é medido pela quantidade de filhos por mulher, não se pod colocar a vida feminina em risco. As mulheres, que são psicologicamente mais fortes e possuem melhor qualificação e são melhores em gerência,o setor terciário. Biologicamente, tudo no lugar certo. E isso já está acontecendo, tanto que cidades menores em geral possuem uma população predominantemente masculina (garotas da zona rural ,fiquem atentas com os casos de estupros) e as cidades com uma população predominantemente feminina.

Thomas disse...

"Obrigada por explicar que "as mulheres", como indivíduo uniforme multipersonificado em diferentes corpos: não gostam de ciência..."

Eu acredito que tem mulheres que gostam de ciência. O problema é que pra uma carreira científica bem sucedida, você precisa dedicar muito tempo, muito trabalho, muito esforço, muito estudo. Você precisa abdicar de muita coisa, de boa parte da sua vida social. E adivinha qual é o gênero mais acostumado com a solidão? Pois é. O homem.

O homem na sociedade é descartável. Todo homem sabe que é descartável. O homem não recebe a mesma atenção que a mulher, os mesmos mimos, o mesmo valor. É muito fácil pra um cara se encontrar absolutamente sozinho em vários momentos da vida, sem perspectiva de amizades novas, namorada nova, vida social nova.

Quando isso acontece, o que sobra pro homem fazer? Uma hora bater punheta cansa, então o cara vai ter que lutar pra ocupar a mente pra não ter que continuar encarando o abismo. Muitos não conseguem e acabam entrando em depressão e se matando. Mas outros acabam se dedicando a alguma coisa inútil e se tornam razoavelmente bons em tal coisa. O cara às vezes fica bom no videogame, fica bom em colecionar figurinha, decora nome de dinossauro... e alguns desses caras se dedicam aos estudos, se tornam ótimos cientistas e pesquisadores, escrevem grandes livros, produzem grandes obras de arte. Tudo como uma distração pra não se renderem ao inferno da consciência humana, da solidão, da insignificância, da morte inevitável.

Eu sinceramente acredito que as mulheres têm capacidade pra serem grandes cientistas, artistas e tudo mais. Algumas até conseguem atingir esse nível de competência. Mas pra mais mulheres chegarem nesse nível, vocês vão ter que abrir mão da vida social de vocês, de todos os mimos que recebem, dos seus amigos, vão ter que parar de botar parasitas nas suas barrigas e parir esses infelizes no mundo e vão ter que abraçar o lado dark da humanidade.

Vão ter que se trancar no quarto de vocês sem a perspectiva de felicidade no horizonte. Só assim vocês poderão mergulhar no inferno da existência e, numa tentativa inútil de driblar o inevitável, finalmente poderão dedicar milhares de horas a se tornarem grandes estudiosas e artistas.

Aproveitem essa minha dica valiosa. Não é todo dia que me sinto generoso assim para distribuir tamanha sabedoria.

Anônimo disse...

A impressão que tenho é que o feminismo luta, no fim das contas, para que as mulheres sejam tão exploradas quanto os homens. Não queremos um lugar para todas no mercado. Queremos uma sociedade em que o mercado não é o único lugar a ser disputado pelas mulheres.

Anônimo disse...

Eu não suporto homens assim também. Se eles se acham tão fortes, trabalhadores e sei la oq, um serviçinho de casa não vai mata-los, não é? Lavar louça, cuidar de filho, lavar roupa não mata ninguém.

E eu acho sim que mulher que trabalha, tem direito e é instruída e quer mudar a situação em casa, tem mesmo que mudar mesmo. Qualquer mulher com esse desejo, na verdade! Todo mundo tem esse direito. Eu não aguentaria viver com alguém que faz coisas que eu acho um absurdo.

O que penso é que se a mulher está feliz com essa situação, tudo bem, ela escolheu isso e não se arrepende. Conheci mulheres realizadas que cuidam da casa e dos filhos. É quando a mulher não está feliz com a sua condição, mas encontra impedimentos para mudar, que eu acho errado.

Por exemplo, talvez a esposa do amigo do seu namorado não encontra caminhos para sair da situação dela/acha que é muito esforço/gosta de reclamar, mas não tem vontade de mudar/vive pressão da família, do marido e ate dela mesma. Já conheci mulheres que se sentem culpadas por querem algo além da vida de dona de casa, e vivem em um conflito eterno de muda-não muda.

Acho muito triste quando isso acontece. O cara se orgulhar de ser inútil. Não entendo esse tipo de gente, de vdd...

Mas enfim, sai totalmente fora do foco do post hahaha

Anônimo disse...

Aproveitem essa minha dica valiosa. Não é todo dia que me sinto generoso assim para distribuir tamanha sabedoria.


kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

lola aronovich disse...

Ahahauahuhauahauahahauahauahauahauauahaua. Obrigada pela gargalhada diária.

Anônimo disse...

Anônimas feministas:
"Quanto a trocar pneus, lâmpadas e serviços ditos masculinos, qual o problema em ser efetuado por mulheres"...
R: O problema é que 99,9% das mulheres NÃO TROCAM A P* do pneu do carro pq (dão a desculpa de que) não sabem/suja as mãos/ "é serviço pra homem" (KKKKKK!!!!); preferem ligar pro marido/irmão/pai/tio/amigo/pedir pra um estranho/ trocar pra elas. A última possibilidade de uma mulher trocar pneu é se ela estiver no meio do deserto, sem nenhum ser humano por perto e sem sinal de celular.
E quanto a história de pagar a conta do restaurante/motel??? Nenhuma de vcs vai dizer nada sobre o assunto? Não é sobre igualdade a bandeira que vcs defendem???
O mais legal é a outra querendo ganhar o mesmo que um oficial do exército e fazer só serviços leves - pq a mulher é mais frágil... uuuuiiiiiii. quando aperta um pouquinho vcs se lembram o que são: MULHERES. E dependem 100% dos HOMENS para certas atividades. (nós também dependemos E-X-C-L-U-S-I-V-A-M-E-N-T-E de vcs para certas atividades, sim).
Ah, e quanto às facas da Julia (12:39), faça melhor uso delas preparando o almoço para seu marido/namorado/irmão/pai/tio ou qualquer homem da sua família.
PAZ e AMOR, minha linda!!! Sem violência, Juju!!! Vcs tem que contribuir para um mundo melhor. Não podem propagar essa violência desmedida, não!!! Mamãe não te ensinou que não pode???

Anônimo disse...

Não há razão humanamente aceitável para o dinheiro ou para que alguém trabalhe mais do que duas ou três horas por semana no máximo. Todos os trabalhos não-criativos (praticamente todos os trabalhos sendo realizados agora) poderiam ter sido automatizados há muito tempo, e em uma sociedade sem dinheiro todas podem ter tudo do melhor que cada uma quiser. Mas há razões não-humanas, razões masculinas, para querer manter o sistema monetário:

1. Xoxota: Desprezando seu ser altamente inadequado, dominado pela intensa ansiedade e por uma solidão profunda quando se encontra com seu ser vazio, desesperado para se prender a qualquer fêmea, na vaga esperança de se completar, na crença mística de que tocando em ouro vai se tornar ouro, o macho anseia pela companhia contínua das mulheres. A companhia da mais baixa das fêmeas é preferível à dele mesmo ou a de outros homens, que só servem para lembrá-lo de sua repugnância. Mas as fêmeas, a menos que sejam muito jovens ou estejam muito doentes, precisam ser coagidas ou subornadas para ficar em companhia masculina.

2. Proporcionar ao macho, incapaz de se relacionar, a ilusão de utilidade, e permiti-lo tentar justificar a sua existência cavando buracos e em seguida enchendo-os. O tempo de lazer horroriza o macho, que não terá nada a fazer senão contemplar o seu ser grotesco. Incapaz de se relacionar ou de amar, o macho deve trabalhar. As fêmeas almejam atividades absorventes, emocionantes e significativas, mas por falta de oportunidade ou habilidade de realizá-las, preferem o ócio e gastar seu tempo da forma que elas mesmas escolherem — dormindo, comprando, jogando boliche, bilhar, cartas e outros jogos, respirando, lendo, passeando, sonhando acordadas, comendo, brincando consigo mesmas, tomando pílulas, indo ao cinema, fazendo análise, viajando, criando cachorros e gatos, refestelando-se na praia, nadando, assistindo a TV, ouvindo música, decorando suas casas, fazendo jardinagem, costurando, indo a clubes noturnos, dançando, visitando lugares, “aperfeiçoando suas mentes” (fazendo cursos), e absorvendo “cultura” (palestras, peças de teatro, concertos, filmes “artísticos”). Por isso, muitas fêmeas, mesmo supondo a completa igualdade econômica entre os sexos, prefeririam viver com machos ou vender a bunda na rua, tendo assim a maior quantidade de seu tempo para si, ao invés de passar muitas horas por dia fazendo para outra pessoa trabalhos chatos, embrutecedores, não-criativos, funcionando como menos do que animais, como máquinas, ou, na melhor das hipóteses — se obtêm um “bom emprego” — co-dirigindo o monte de merda. Então, o que libertará as mulheres do controle masculino será a eliminação total do sistema do dinheiro e do trabalho, não a realização da igualdade econômica com os homens dentro desse sistema.

3. Poder e controle. Não tendo o domínio em suas relações pessoais com as mulheres, o macho alcança o domínio geral pela manipulação do dinheiro e de tudo controlado pelo dinheiro, em outras palavras, tudo e todos.

4. Substituto do amor. Incapaz de dar amor ou afeto, o macho dá dinheiro. Faz com que ele se sinta maternal. A mãe dá leite; ele dá pão. Ele é o Provedor do Pão.

5. Fornecer ao macho um objetivo. Incapaz de aproveitar o momento, o macho precisa de algo para aguardar, e o dinheiro fornece uma meta eterna e interminável: Basta pensar o que você poderia fazer com 80 trilhões de dólares — invista-os! E em três anos você teria 300 trilhões!!!

6. Fornecer a base para a maior oportunidade do macho de controlar e manipular — a paternidade. (Valerie Solanas)

Anônimo disse...

Seriam as radfems os mascus do feminismo?

Anônimo disse...

Seriam os mascus machistas comuns que foram de mal a pior? Ou em outras palavras: seriam os mascus machistas em maior contato com a própria essência em sua forma mais pura, concentrada, tóxica, corrosiva?

Anônimo disse...

Será que realmente precisamos de dinheiro...? Uma sociedade sem dinheiro pode funcionar?

Nós não somos tão motivados por dinheiro e recompensa como costumamos pensar...

Quando "trabalhadores" em um negócio não são motivados pelo dinheiro, por que o negócio deve existir? Os donos destes negócios são pessoas também. Sim, eles "precisam" de dinheiro para continuar a existir. Mas, será que podemos por uma vez pensar totalmente fora da caixa? Podemos simplesmente abandonar o dinheiro de uma vez? E começar a criar um mundo verdadeiramente sustentável onde todas as pessoas em todo o mundo são motivadas por essa tarefa comum? Eu sei que eu seria altamente motivado por isso. E você?

Todo mundo sabe do dano que o dinheiro e a "mentalidade do dinheiro" tem feito a este planeta e à humanidade. Imagine se nós tirássemos o dinheiro fora da equação e realmente começássemos a compartilhar os recursos e construir um mundo que funcione para todo mundo. Não haveria mais contas, bancos, empréstimos, crises financeiras, corrupção, desemprego, crime, guerra, passaportes, terroristas, poluição, prostituição, fome, pobres, sem-teto.... e a lista continua. Dinheiro e a "lógica do dinheiro" são as maiores forças por trás de tudo isso.

Até o momento, o dinheiro como um motivador tem funcionado bem para realizar os trabalhos "mecânicos" que precisavam ser feitos. Agora, no entanto, a maioria desses trabalhos podem ser automatizados. E com a motivação do lucro fora do caminho, podemos realmente desenvolver todas as boas invenções ao seu potencial pleno, e desenvolver a tecnologia para o aperfeiçoamento da humanidade, em vez de maximizar os lucros.

Quando as pessoas em geral não são motivadas pelo dinheiro e pelos lucros. Por que, então, o nosso mundo ainda gira em torno disso? A resposta é que nós temos feito isso por muito tempo, então as pessoas ficaram tão acostumadas a pensar que o dinheiro, o lucro, margens, empréstimos, bancos e crédito são uma parte "natural" das nossas vidas. Mas não é. Tudo isso é artificial. O natural é: nossas verdadeiras motivações.... Eu sei que existem vários milionários que também gostariam de ver um mundo diferente.

Talvez possamos fazê-lo funcionar?

(Harald Sandø)

Anônimo disse...

Será que realmente precisamos de dinheiro...? Uma sociedade sem dinheiro pode funcionar?

Nós não somos tão motivados por dinheiro e recompensa como costumamos pensar...

Quando "trabalhadores" em um negócio não são motivados pelo dinheiro, por que o negócio deve existir? Os donos destes negócios são pessoas também. Sim, eles "precisam" de dinheiro para continuar a existir. Mas, será que podemos por uma vez pensar totalmente fora da caixa? Podemos simplesmente abandonar o dinheiro de uma vez? E começar a criar um mundo verdadeiramente sustentável onde todas as pessoas em todo o mundo são motivadas por essa tarefa comum? Eu sei que eu seria altamente motivado por isso. E você?

Todo mundo sabe do dano que o dinheiro e a "mentalidade do dinheiro" tem feito a este planeta e à humanidade. Imagine se nós tirássemos o dinheiro fora da equação e realmente começássemos a compartilhar os recursos e construir um mundo que funcione para todo mundo. Não haveria mais contas, bancos, empréstimos, crises financeiras, corrupção, desemprego, crime, guerra, passaportes, terroristas, poluição, prostituição, fome, pobres, sem-teto.... e a lista continua. Dinheiro e a "lógica do dinheiro" são as maiores forças por trás de tudo isso.

Até o momento, o dinheiro como um motivador tem funcionado bem para realizar os trabalhos "mecânicos" que precisavam ser feitos. Agora, no entanto, a maioria desses trabalhos podem ser automatizados. E com a motivação do lucro fora do caminho, podemos realmente desenvolver todas as boas invenções ao seu potencial pleno, e desenvolver a tecnologia para o aperfeiçoamento da humanidade, em vez de maximizar os lucros.

Quando as pessoas em geral não são motivadas pelo dinheiro e pelos lucros. Por que, então, o nosso mundo ainda gira em torno disso? A resposta é que nós temos feito isso por muito tempo, então as pessoas ficaram tão acostumadas a pensar que o dinheiro, o lucro, margens, empréstimos, bancos e crédito são uma parte "natural" das nossas vidas. Mas não são. Tudo isso é artificial. O natural é: nossas verdadeiras motivações.... Eu sei que existem vários milionários que também gostariam de ver um mundo diferente.

Talvez possamos fazê-lo funcionar?

(Harald Sandø)

Raven Deschain disse...

Ah mas se o mascu quer falar de ficção científica podemos falar! Pra ficar nos recentes: Guardiões da Galáxia, Interestelar, Gravidade, Guia do Mochileiro (se bem que no filme a peesonagem ficou meio fraquinha). Tem a Viúva Negra, que não vai ter filme próprio. VAI TER UMA FUCKING SÉRIE! E vai aparecer nos seriados dos outros heróis tb, só por ser foda.

Vai ter mulher no Mad Max sim. E se chorar vai ter mulher de top less!

Casal Motelier disse...

Acho que o machismo lavou o cérebro dessa moça..... tenho pena.

Casal Motelier disse...

Na empresa onde trabalho existe essa luta, inclusive conseguimos que funcionários que são pais recebam auxílio creche, que antes era exclusivo para funcionárias.

Casal Motelier disse...

Eu só consigo rir....

"...esvaziaram toda graciosidade da natureza feminina e dos dons verdadeiramente divinos de ser mãe..."

Na boa, tô cagando e andando pra graciosidade e dons divinos....

Casal Motelier disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Casal Motelier disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Julia disse...

Não sei o que responder quando me elogiam. Obrigada, Lola :)

Anônimo disse...

a) Bem não costumo responder aos comentários machistas, mas li muito absurdo por um dia.

b) Sou uma feminista e feliz com minha opção, que ensinou- me a não viver rodeando um saco. Eu não levo um porco para minha casa porque quero a linguiça. Mas respeito as mulheres que tomam outras opções o que não aceito é que machistas imbecis tentem me impor suas teorias.

c) Eu conheço casos em que as mulheres ganham mais que os maridos, não tem o menor problema, existe respeito e cumplicidade nos casais. Quem enxerga problema são os machistas babacas

d) Realmente eu já casos onde a mulher era dona de casa e quando quando conseguiu a independência financeira separou- se, mas não porque ela passou a enxergar o marido como um ser inferior porque ela estava farta de ser escrava do imbecil, que não lavava as próprias cuecas.

d) Se um homem falasse para mim que não ia lavar o próprio prato depois que casasse, eu jamais me casaria, porque para mim casamento é parceria, em todos os sentidos.Mas se a mulher quer fazer que seja feliz mas esta vida não serve para mim

Anônimo disse...

Isso de tarefa domestica uma diarista resolve, nao.

Joane Farias Nogueira disse...

Anônimo14 de maio de 2015 21:40 A Julia super me representa qdo coloca uzmaxinhos em seus devidos lugares. Vai pedir piedade p macho(ucado) em outra quebrada.

Joane Farias Nogueira disse...

So p lembrar a galerinha do "tadinho do empregador, vai ter q sustentar mulher durante seis meses de licenca maternidade" :
Pela lei sao 4 meses. Vc pode escolher dar mais 2.
Durante os 4 meses, quem paga o salario é o INSS, nqo o empregador. É o unico beneficio, se algo nao mudou, sobre o qual incide contribuicao previdenciaria.
Supondo q uma mulhet tenha 2 a é filhos a vida td, qual o motivo p ser punida a vida inteira por causa de 1 ano meio de licenca? Ja repararam como isso é visto como escolha da mylher, ela q se vire. Mas na hora do aborto, tds querem dar pitaco.

Joane Farias Nogueira disse...

So p lembrar a galerinha do "tadinho do empregador, vai ter q sustentar mulher durante seis meses de licenca maternidade" :
Pela lei sao 4 meses. Vc pode escolher dar mais 2.
Durante os 4 meses, quem paga o salario é o INSS, nqo o empregador. É o unico beneficio, se algo nao mudou, sobre o qual incide contribuicao previdenciaria.
Supondo q uma mulhet tenha 2 a é filhos a vida td, qual o motivo p ser punida a vida inteira por causa de 1 ano meio de licenca? Ja repararam como isso é visto como escolha da mylher, ela q se vire. Mas na hora do aborto, tds querem dar pitaco.

Joane Farias Nogueira disse...

Anônimo14 de maio de 2015 21:40 A Julia super me representa qdo coloca uzmaxinhos em seus devidos lugares. Vai pedir piedade p macho(ucado) em outra quebrada.

donadio disse...

Já é efeito da vitória do Sartori no ano passado... mexeram na FEE.

Fabio Guapo disse...

A sugestão de que atributos sexuais são utilizados na escolha de um empregado, ou que eles são determinantes para o contra-cheque, nada diz a respeito dos gostos sexuais do empregador. Diz apenas sobre escassez. Empregadores não têm como saber qual a produtividade de um empregado antes de sua contratação. Mais ainda: a produtividade deste empregado pode não ser prontamente perceptível após sua contratação.

Adicionalmente, o período de teste e adaptação é custoso; ele também consome recursos da empresa na forma de monitoramento, supervisão e materiais. E empregadores têm um incentivo para economizar todos estes custos. Logo, uma contratação não pode ser algo guiado unicamente pelo sexo do indivíduo. Vários outros possíveis atributos e possíveis ocorrências futuras têm de ser considerados pelo empregador.

Porém, a lógica econômica é normalmente suprimida por grupos politicamente corretos que julgam ser muito mais fácil e produtivo simplesmente difamar aqueles que tentam explicar que há motivos economicamente racionais para a existência de eventuais divergências salariais entre homens e mulheres.

donadio disse...

Ah, a terrível confusão entre "produtividade do trabalho" e "intensidade do trabalho".

Para esclarecer:

Produtividade do trabalho é o que faz a diferença, por exemplo, entre derrubar árvores com um machado ou com uma motosserra. É função do capital: quanto mais capital, maior a produtividade.

Intensidade do trabalho é a diferença, por exemplo, derrubar árvores tirando um período de descanso entre cada duas árvores, e derrubar árvores sem parar. É função da vigilância do empregador sobre o empregado.

Claro, os patrões adoram confundir essas coisas, para fazer passar a ideia de que o trabalho no Brasil não é tão produtivo quanto na Alemanha por que nós somos preguiçosos.

************************

Fábio Guapo, a mão-de-obra é uma mercadoria interessante; é a única que os patrões não se interessam em produzir, e fica inteiramente por conta dos trabalhadores.

Mas alguém precisa alimentar os trabalhadores e limpar as casas onde eles moram, e parir e cuidar dos filhos - ou vai chegar o dia em que os patrões não vão mais ter quem explorar.

Então é hora de considerar a remuneração do trabalho em bloco. É preciso que essa remuneração seja suficiente para pagar o trabalho doméstico, por que este é do interesse dos patrões. E portanto não dá pra ficar com essa estória de que "se as mulheres trabalham menos, é claro que vão receber um salário menor". É preciso dar um jeito para que as mulheres sejam remuneradas pelo trabalho doméstico, ou para que esse trabalho seja dividido por igual entre homens e mulheres, caso contrário, o maravilhoso sistema capitalista vai acabar, por incapacidade de se reproduzir.

Anônimo disse...

Lola,

Pelo que entendi, você concorda com o argumento do estudo de que as mulheres atualmente ganham menos porque fazem escolhas que resultam nisso, mas em contra-partida defende que o estudo é falho por desconsiderar o tal "feedback", certo?
A Noruega é um dos países que mais investiu em igualdade de gênero, por isso recomendo fortemente que você assista ao seguinte documentário: https://www.youtube.com/watch?v=G0J9KZVB9FM.
Se restarem dúvidas, leia o relatório da Professora de Economia da Universidade de Harvard a respeito das diferenças salariais entre homens e mulheres: http://scholar.harvard.edu/files/goldin/files/goldin_aeapress_2014_1.pdf.
Até!

Patrick disse...

O que o documentário norueguês mostra é que as condições sociais que geram desigualdades de gênero, mesmo numa sociedade tida como das mais igualitárias do mundo no tema, são tão fortes que, abandonadas as políticas de cotas, a situação volta ao status quo ante. Que o comediante autor do documentário extraia daí a conclusão contrária, de que o retorno ao status quo ante é uma "prova" de que homens e mulheres são "naturalmente" desiguais é uma construção intelectual dele, não uma prova factual.

Anônimo disse...

Patrick, a política de incentivo à igualdade de gênero na Noruega foi abandonada DEPOIS que o documentário expôs o ridículo da situação no país. Se você está realmente buscando entender um ponto de vista diferente, leia o estudo da economista Claudia Goldin e também aproveite para ler um livro curtinho e muito interessante da escritora americana Suzanne Venker, chamado "War on Men". Abraços!

Patrick disse...

Patrick, a política de incentivo à igualdade de gênero na Noruega foi abandonada DEPOIS que o documentário expôs o ridículo da situação no país

Você está confundindo o encerramento do instituto NIKK com o abandono da política de quotas. São, obviamente, coisas completamente diferentes.

Aqui no Brasil nós temos escolas públicas de ensino médio com 100% de cotas para homens e isso não lhe gera uma vírgula de indignação. Você é o típico anônimo que, na fábula bíblica, engole camelos e coa mosquitos.