sexta-feira, 27 de junho de 2014

POR QUE DESISTI DE CAÇAR

O querido José Tarcísio Costa, doutorando na França, autor de um guest post (entre outros) que faz muitas mulheres quererem ir pra Suécia, me sugeriu um post interessante publicado no Huffington Post
Chama-se "Why I've Given Up on Hooking Up", e foi escrito por Lester Brathwaite. Fala sobre o mundo gay, racismo, homofobia internalizada, e aquele tal do "gosto pessoal", mas acho que mulheres hétero também vão se identificar com a insegurança do autor (tenho a impressão que para mulheres lésbicas e homens hétero a dinâmica é diferente). 
Pedi pro Tarcísio traduzir, e ei-lo aqui. Obrigada, lindão! (e como a gente tá respirando Copa do Mundo, e hoje não tem jogo, incluí algumas fotos de jogadores bonitos por aqui).

Sexo nunca foi uma experiência particularmente prazerosa para mim. Ele é uma parte fundamental de "ser um homem gay", de ser um ser humano, mas a parte "divertida" sempre me escapou. Não me entendam mal, eu sempre gostei da transa em si (no fundo eu sou um romântico, apesar de tudo), mas a paquera antes e a decepção depois sempre eclipsaram a diversão. A caça é muito cansativa. O encontro é efêmero. A solidão fica e, então, tudo recomeça. O ciclo continua. Como em todos os vícios, há um ciclo.
Para mim, a arte do encontro se tornou um vício. Um vício alimentado pela minha insegurança. A insegurança ligada ao fato de ser um homem gay. A insegurança de não ser masculino o suficiente quando masculinidade é uma exigência -– exigência absoluta -– feita por outros homens gays . "Masc musc" pedem os perfis. Masculino. Musculoso. Abdominais proeminentes à vista. Rostos cobertos ou cabeças decapitadas. Essa é a cara sem rosto dos encontros no século 21.
Essa ênfase dada ao anonimato e à masculinidade gera uma homofobia interna na comunidade gay masculina. Não importa o que o sexo entre dois (ou mais) homens subtende ou impõe, nós somos ensinados desde pequenos a abraçar o que é "viril" e a evitar tudo o que pode ser percebido como a sua antítese. Feminilidade é fraqueza, é indesejával, é brochante, se é que havia uma excitação. Dos peitorais comicamente inflados de "Tom of Finland" aos torsos esculturais do Grindr, homens gays sempre valorizaram o hiper-masculino, mas essa exaltação de todas as coisas viris força aqueles entre nós que não necessariamente se enquadram nessa rígida construção de gênero a ter que escolher entre rebelar-se ou conformar-se. Eu tentei ambas e posso dizer por experiência -– é preciso ser muito homem para ser bicha.
Eu tive meu primeiro flerte com a cultura da "caça" durante o ensino médio -– pré-Grindr e pré-Manhunt, talvez mesmo pré-Craiglist -– quando XY (a antiga revista para gays adolescentes e seus admiradores) tinha uma sessão pessoal online. Naquele tempo, eu estava começando a me descobrir e a me aceitar como gay e, ocasionalmente, comprava minha XY. Eu usava, então, o computador do meu amigo, ansioso para encontrar outros como eu. Tudo era tão novo e eu, ainda assim, me lembro de ser confrontado com a atitude das pessoas na internet: "Não curto negros, asiáticos, gordos, afeminados"
O racismo existente dentro da comunidade gay, disfarçado de "preferência", como se fosse a cor do cabelo, é um problema com o qual eu tenho sofrido desde então -– e me cansei de tanto discutir -– mas que não é fundamental pro meu argumento de agora. Estar online e ter um mundo de homens na ponta dos seus dedos, com um muro de anonimato entre você e eles, nos transforma em pessoas horríveis. Há um aumento das expectativas irreais para o corpo, um encorajamento à enumeração de qualidades ideais/defeitos imperdoáveis, e isso contribui para uma desconexão ainda maior da realidade dessa minha geração já tão desconectada. 
Eu passei incontáveis horas, sozinho ou na companhia de amigos que eu grosseiramente ignorei, olhando atentamente para meu telefone, servilmente passeando pelos mesmos perfis, perdendo meu tempo e cavando buracos na minha autoestima para quê? Sexo? Talvez. Amor? Dificilmente. Validação? Provavelmente.
Todo vício tem seus picos de prazer. Caras me dizendo como eu era sexy ou bonito, ou como eu tinha um belo corpo, faziam com que eu me sentisse bem comigo mesmo. Eu malhava para ser atraente para outros homens. Bom, malhar também fazia com que eu me sentisse bem comigo mesmo, mas a autoestima estava conectada à aprovação dos outros. Eu podia olhar para o espelho por horas sem fim -– posando artisticamente até encontrar a foto perfeita para meu perfil -– mas se ninguém me dissesse que eu era atraente, como eu poderia acreditar? Com meu ego tão inflado quanto os peitorais dos ciclistas e marinheiros nos desenhos icônicos de "Tom of Finland", eu me afoguei no meu próprio reflexo. E eu perpetuava o ciclo de ideais e expectativas irreais. 
A homossexualidade é por si só narcisista, e caras gays tendem a procurar outros parecidos com eles mesmos. Sendo assim, eu tentei ser como os caras que eu queria atrair. Eu posso malhar obsessivamente, eu posso tirar fotos sem camisa e sem rosto de mim mesmo e espalhá-las pela internet, eu posso fingir ser masculino, mas eu não posso ser algo que não sou. Eu não posso ser branco, eu não posso ser o ideal masculino que os outros esperam que eu seja, eu não posso viver a minha vida seguindo um rígido padrão com o qual nunca concordei.
Tudo é um jogo e eu tentei seguir as regras. Não desde o começo. Eu tentei ser eu mesmo, ou melhor, representar a mim mesmo da maneira mais fidedigna possível. Mesmo a verdade exige uma certa edição e uma certa omissão de alguns fatos. Meus perfis -– com a proliferação de aplicativos de encontros como Adam4Adam e Manhunt, eu tinha 6 perfis ativos –- mostravam meu rosto junto com fotos sem camisa, obrigatórias, e uma divertida descrição. 
Eu atraí um pouco a atenção, mas não de caras do calibre que eu imaginava que eu merecia. Minha aparência, validada pelos mesmos homens que eu rejeitava, me dava a desculpa para ser mais seletivo. Quanto mais seletivo eu me tornava, menos lúdico ficava meu perfil. Eu, então, apaguei meu rosto, adicionei mais fotos sem camisa e fotos sem roupa. Eu malhei mais; deixei minha descrição em branco para que, caso alguém não respondesse a uma mensagem minha, eu pudesse culpar somente a sua "preferência".
Mas nunca era suficiente. Alguns caras conseguem deixar de lado os sentimentos pessoais com um estudado, mas despretensioso, senso de indiferença. Eles podem se divertir de verdade e não levar essa coisa boba tão a sério. Mas eu não sou um deles. Eu levo tudo a sério demais. Eu esperava, com um frio na barriga, pela resposta de alguém, e se ela não vinha eu começava a pensar no que havia de errado comigo. Foi alguma coisa que eu disse, ou que não disse? Eu não sou musculoso o suficiente? Não sou masculino o suficiente? Sou muito negro? Não sou negro o suficiente? 
Caras com os quais eu começava uma conversa casual imediatamente se tornavam namorados potenciais. Ou nós nos encontraríamos, faríamos sexo e nunca mais nos veríamos outra vez, ou trocaríamos mensagens casuais até um, ou ambos, perderem o interesse. Algumas vezes, eu os encontrava e tinha que lidar com a rejeição pessoalmente. Se, por acaso, nós tivéssemos nos encontrado noutra ocasião menos sexualizada, provavelmente as coisas teriam acontecido de forma diferente. O fato de mostrar tudo de uma vez, entretanto, tira a surpresa e a espontaneidade do encontro.
Mas esses aplicativos e sites tinham me deixado completamente incapaz de interagir com caras de outra maneira porque eles mascaravam a minha insegurança. A minha insegurança de falar com alguém. A minha insegurança de parecer muito afeminado ou muito carente. Minha insegurança de ter que atrair alguém sem usar meu corpo. Uma coisa é ser rejeitado com base em uma foto e algumas linhas, mas ser rejeitado com base em algo mais substancial, como a personalidade, pode ser destruidor. 
Eu me destruía e me recompunha, eu comprometia meus valores e aquilo no que eu acreditava para satisfazer o desejo sexual que tanto me consumia. Eu sabia que esse desejo era nada mais que o desejo de ser menos solitário, o que explica porque eu, frequentemente, me apegava tão rápido e facilmente.
Por exemplo, eu troquei mensagens pelo telefone por uma hora com um cara que eu tinha encontrado no Adam4Adam. Depois disso, eu lhe enviei algumas mensagens que ele não respondeu logo em seguida. Isso me fez enviar-lhe uma longa mensagem no site pedindo desculpas por tê-lo assustado. Eu não sou uma pessoa de usar muito o telefone e eu quase nunca converso por horas com alguém. Entretanto, o objeto da minha "estranha afeição" não tinha ideia do que eu estava falando. Ele simplesmente estava ocupado e tinha a intenção de responder minhas mensagens, mas imediatamente várias dúvidas já tinham inundado a minha cabeça.
Eu me encontrei duas vezes com outro cara que eu achei no aplicativo Jack'd. Na segunda vez, ele veio pra minha casa e dormimos abraçados a noite toda. A manhã do dia seguinte foi perfeita. Ele estava em meus braços, o sol entrava pelas janelas do meu apartamento e iluminava nossos corpos nus e entrelaçados. Eu gravei esse momento na minha cabeça porque eu sabia que ele não duraria e que provavelmente eu não teria a mesma sensação outra vez tão cedo. Eu não tive notícias dele por um tempo depois desse dia perfeito. 
Eu enviei um SMS, no final, assumindo que ele tinha perdido o interesse. Ele respondeu dizendo simplesmente que estava ocupado e eu acrescentei –- talvez com a intenção de distanciá-lo de mim antes que eu fosse, inevitavelmente, machucado -– que eu era um pouco maluco e que eu meio que gostava dele. Nunca mais tive notícias.
Até que ontem eu não aguentei mais. Um cara que frequenta a minha academia me enviou uma mensagem no Scruff, outro aplicativo do meu arsenal para sexo casual. A gente tinha se visto na academia antes e, obviamente, tínhamos nos "secado", mas como é frequentemente o caso, foi mais fácil conversar pelos nossos perfis virtuais. Ninguém gosta de ser rejeitado e esse "amortecedor" adicional faz com que a rejeição seja menos dolorosa. Ou que pelo menos o pareça. Quando eu o vi na academia outra vez, ele me ignorou. E foi então que eu quase botei a academia abaixo. Eu fiquei tão bravo, com tanta raiva... mas por quê? Por que eu deixei isso me afetar outra vez? Não foi a primeira vez que isso aconteceu. Eu já tinha estado dos dois lados dessa equação. O ignorado e o que ignora. Mas aquilo foi a gota d'água.
Eu tinha, finalmente, me cansado de viver no meio de todas essas dúvidas e inseguranças sobre o que algum cara com algumas fotos e algumas frases (ou somente um torso sem cabeça e nada mais) poderia pensar de mim -– se é que ele pensaria algo sobre mim. Eu quero ter mais respeito por mim mesmo. Parar de enviar fotos sem roupa para estranhos na esperança de que eles gostem de mim baseando-se não no que eu sou, mas na minha aparência. Parar de achar que meu valor se resume ao meu corpo e a sua habilidade de atrair. Eu quero ter relações longe da minha tela. Então eu desisti.
Eu apaguei todos os meus perfis de sexo.
Em alguns vícios você tem que parar de forma abrupta. Isso não quer dizer que não voltarei. Eu já os tinha apagado em outras ocasiões, e depois rastejado de volta, prometendo a mim mesmo que as coisas seriam diferentes, mas caindo na mesma armadilha todas as vezes. O ciclo de autodepreciação e autocomprometimento. Então, estou desistindo agora, indefinidamente. É melhor que eu dedique um tempo a mim mesmo para trabalhar minhas inseguranças do que escondê-las ou ampliá-las digitalmente, ou tentar expurgá-las fazendo sexo com o homem mais gostoso que eu puder encontrar. Se eles gostarem de mim, eu poderia gostar de mim também. Oh, vida. Eu nem curto sadomasô, mas jogar o jogo do encontro casual "NSA" foi a coisa mais masoquista que eu poderia ter feito a mim mesmo.
Agora, só depende de mim tentar criar conexões reais com o mundo real. Através de todo esse processo eu me dei conta da coisa mais importante -– todos esses aplicativos e sites não são reais. Eu sempre tentei ver os torsos sem cabeça como pessoas reais, mas eles são apenas versões daquilo que alguém gostaria de ser. Essa é a razão pela qual o fato de conhecer alguém online e pessoalmente resulta em experiências completamente diferentes e frustrantes: você não pode ter uma relação –- fechada ou aberta -– com alguém que não existe.

80 comentários:

Lucas Pin disse...

É uma história deveras comum, eu mesmo passei por isso só que do lado hetero da coisa, eu tirava fotos sempre inseguro, buscando aprovação e quando não tinham likes ou comments eu matutava "O que fiz de errado?", eu acabei excluindo meu facebook e um dos motivos foi este, isso minava muito a minha autoestima, vivia me comparando aos outros e isso não me fazia bem. Creio que as redes sociais, da forma como a maioria de nós usa hoje, serve muito para montarmos uma imagem de "quem gostaríamos de ser", pois é muito fácil esconder os defeitos e tristezas atrás de um perfil virtual. Ninguém vai nas redes sociais postar as mazelas mais tristes da vida, é sempre aquela linda viagem, aquela noite maravilhosa e realmente tem a barreira da personalidade, pode-se ser quem quiser atrás de uma tela. Eu notei inclusive que meu comportamento ao me aproximar das pessoas mudou após não fazer mais parte de algumas redes sociais por pura mendigagem de likes e atenção, estas servem bem como ferramentas de trabalho e socialização, mas existe uma linha tênue entre o uso saudável e o uso depreciativo. Ótimo texto o do autor, pude me identificar um pouco com ele!

Pablito disse...

Lolets querida... Esse artigo caiu como uma luva em coisas que ando pensando e vivendo ultimamente. a parte que mais me pegou e que eu concordo plenamente é qdo ele fala em "cavar buracos na auto estima". TUDO o que acontece e vivemos no mundo gay é feito para deixar a gente com crateras gigantescas na coitadinha da nossa capacidade de gostarmos de nós mesmos. È um verdadeiro TATUZÃO da estima. Eu estou vivendo uma fase bem especifica agora... acabei de completar 50 anos e fui automaticamente transportado, sem me perguntarem se eu queria ou não, para uma categoria que não me sinto em nada fazendo parte. Virei coroa, cacura, paizão,urso branco.. milhões de termos que não quero e nem penso adotar. Cheguei à conclusão que é o mundo exterior que convence a gente que envelhecemos. No mundo gay é muito mais forte isso. E triste também.

Raven Deschain disse...

Eu eu ingenuamente achando que manhunt e craiglist eram jogos de Playstation. Huashua

Caaara, esse post me lembrou muito um amigo meu. Lindo, loiro, olhos verdes, sarado e completamente doido. Ele deve estar com uns 29 anos agora e desde os 25 usa renew e esses cremes milagrosos e afirma veementemente que na primeira ruga vai dar um jeito de fazer plástica. Ele não aceita homens que tenham uma barriguinha ou barba por fazer e claro, Negros? Nah, eles fedem. Já brigamos muito por causa dessas "preferências" dele. E é incrível como nos bares que eles frequentam tem bastante desse perfil de homens. Mas é uma frustração quase palpável... Interessante. Gostei muito.

lola aronovich disse...

Paulo querido, muito interessante seu comentário! Eu queria publicar na nova seção, AssinoEmbaixo, mas tem certeza que quer colocar seu nome? Vc que sabe!


Raven, eu também, ao ouvir ManHunt, pensei que fosse um jogo. Bom, não deixa de ser, né? Gostei desse artigo porque é fácil se identificar com ele. A internet certamente mudou (ou trouxe mais alternativas) as paqueras. Imagino que isso esteja começando a ser estudado agora...

Raven Deschain disse...

E pra contribuir com o post:

http://www.desocupadaeamae.com.br/wp-content/uploads/2013/10/01.jpg

;D

Zé Costa disse...

Decidi compartilhar esse texto com a Lola porque quando o li, vi que ele descrevia perfeitamente a situação de 2 entre cada 3 gays que eu conheço. Aliás, quase 100% dos que eu conheço e que estão mais ou menos na mesma faixa etária que eu (28 anos) só encontram "companheiros" via aplicativos ou internet. Eu mesmo fui assim por um tempo, até que, como o autor do texto, decidi "sumir" da internet.

Entretanto, mesmo fora dela, o "mundo gay" pode ser cruel, muito cruel se você não se enquadra no combo "malhado, masculino e bonito". O pior é que, não são só os bonitões e gostosões que vão te rejeitar, mesmo outros que estão longe de estar no padrão também o farão, porque eles também querem um gostosão, que no fim os rejeita. Enfim, é uma bola de neve, espiral do terror que pode nos consumir facilmente.

Grande parte dos gays realmente teme muito a solidão. Um temor que no fundo é consequência dessa cultura de idealização. Quando se trata da homossexualidade masculina, o relato desse cara é a regra, e não a exceção. Infelizmente.

Anônimo disse...

Caro autor,

Apesar de ser mulher e heterossexual, me identifiquei muito o relato.
Hoje em dia, a doença de ter que ser bonito, rico, famoso e bla,bla, bla, destrói o encontro amoroso.
Sou de uma época diferente, em que as pessoas se olhavam, conversavam e se gostavam ou não, olho no olho, face a face e o que eu ou outra pessoa gostávamos não tinha nada ver, mas éramos respeitados por nossas escolhas. Se eu gostasse de homens morenos e gordinhos, eu ficava com este tipo de homem, se a outra preferia louro e magro, seco, sem malhação, também. Agora não basta ser bonito, tem que ser malhado, depilado, e sei lá o quê.
A auto estima de qualquer um vai pro buraco, por mais lindo, legal que você seja.
Aconselho a qualquer um que esteja nessa, igual ao autor do post, a largar este tipo de interação, que eu já tentei uma vez e só tive resultados frustrantes.
Temos que ter esperança que existem homens e mulheres, cis, homo, hetero, trans que são legais e não baseiam suas decisões amorosas em quanto o parceiro vai parecer maravilhoso para sociedade e sim em como ele/ela faz bem para gente.
Aposto que o autor é muito bonito e tem muitas qualidades para atrair alguém.
A necessidade narcisita de ter que se validar através do outro é terrível para o amor próprio e para todo tipo de amor.

Raven Deschain disse...

Ah se for passou da hora. Faz bastante tempo que essas coisas acontecem. Huashua vide comus de pegação no Orkut ou ainda antes o chat do Uol.

nina disse...

Nossa, e lendo assim bate uma angústia, né? Um processo tão solitário, de certa forma, e que deixa tantas marcas...
Só mesmo quem é desprovid@ de empatia pra não se tocar.

Junior disse...

Sou gay e conheci o meu namorado atual através de um aplicativo de celular.

Concordo com quase tudo do post do autor, menos quando ele diz que o cara da academia preferiu falar com ele pelo app em vez do celular. Nem sempre é assim (embora muitas vezes seja), pois existe sempre um medo de dar em cima de alguém que é hetero. Numa sociedade onde você pode levar uma lâmpada na cara só por ser gay e andar na rua, dar em cima de um hetero pode ser "motivo" pra algo bem pior, infelizmente.

Junior disse...

Esqueci de comentar antes, mas sim, infelizmente o meio gay é recheado de homophobia e racismo (e misoginia também). É muito forte, e é muito raro encontrar alguém que não se enquadre nesses perfis preconceituosos. =/

Anônimo disse...

Lola, sei que apesar de culparem o feminismo, ele não tem nada a ver com isso, mais queria saber qual a sua opnião sobre isso: http://www.opovo.com.br/app/politica/2014/06/26/noticiaspoliticas,3273093/onibus-terao-preferencia-para-mulheres-idosos-obesos-e-deficientes.shtml

Kittsu disse...

O relato tem muita carga emocional relativa a rejeição e aceitação e esse monte de homem pelado que ilustra o post tem um apelo sexual excessivo e até contrário aos anseios do escritor. .. fora que eu acho de muito mau gosto essa forma de exposição do corpo humano Quando não tem conexão com o assunto em pauta. Além do mais fica foda de ver no serviço desse jeito :p fora isso, é interessante esse tipo de relato que trás outra perspectiva sobre uma forma de relação humana. Todo mundo quer uma cara metade, um bom amigo, Pra dividir as experiências. Não fique ansioso,uma hora tu tropeça nessa pessoa.

Lucas Pin disse...

Anônimo das 13:35

Creio que esta lei é inconstitucional, perante à constituição homens e mulheres são iguais e este tipo de lei estaria dando privilégios desnecessários às mulheres, esta lei beira os limites do absurdo e é inclusive contra o pilar de igualdade feminista!

Anônimo disse...

A ONU pediu para jogadores gays da Copa revelarem orientação sexual, cade que ninguém até agora se revelou. É o medo de assumir gay ainda é muito forte ainda mais no meio esportivo. De não ser macho suficiente. Eu achei que pelo menos o CR7 is aditir.

Anônimo disse...

Os gays parecem que são muito livres na sexualidade também , imagina se fosse uma mulher usando app pra sexo casual.

Anônimo disse...

Sugestão para o guest, use chat uol, lá você não tem nada além de um nick que voce escolheu e sua conversa, e um simples oi inicia qualquer conversa, haha.

Anônimo disse...

Eu acredito que o número de homens gays é de 50% e não de 10% como falam, vc pergunta a uma travesti e ela vai dizer que saí mais com casados.

Anônimo disse...

Claro que tem gay machista, ao contrário do que muitos machistóides pensam.
Até hoje dizem que ser gay é errado, errado é ser preconceituoso e machista igual esses caras que ficam em comunidades falando vadia, vadia.

Anônimo disse...

Lola posta alguma matéria sobre clara e marina da novela das 9,
é interessante o preconceito de uma mulher trocar um homem por outra mulher. As pessoas ficam como assim trocar homem ainda mais aquele(Reinaldo) por uma mulher.

Sabrina disse...

Já percebi que o meio homossexual é bem preconceituoso.Gays tem que ser sarados,gostosos,se comportarem como "machos" para não darem pinta.

Lésbicas tem preconceito contra bofinho namorar bofinho(mulheres mais masculinas)e lady com lady(femininas),tem quer ser bofinho com lady.
Minha prima é lésbica e para ela,bissexuais são safados,sem vergonha na cara,que só fazem orgias.

É muito estranho isso,eles sofrem preconceito sexual mas mesmo assim discriminam a preferência sexual dos outros.

Anônimo disse...

Putz, interessantíssimo o post. Convivo com pessoas que relatam essa experiência.

Anônimo disse...

O que seria do preto se todo mundo gostasse do branco.
Eu acho que é mais ou menos isso
O dever ser hétero existindo outras possibilidades.
A sociedade tem que parar com essa cobrança.

Anônimo disse...

D. Stoffel, Tinder (mais jovem) e Ashley Madison (com foco em pessoas casadas), fora outros que eu não ouço falar com tanta frequência, são bem usados por mulheres. Até o Whatsapp é muito usado com esse fim.

Larissa Petra disse...

Cara, realmente as redes sociais podem ser uma armadilha para auto-estima.
Apesar de ser uma mulher hétero me identifiquei em algumas coisas do relato, eu amo tirar fotos e antes eu tirava postava e ficava atualizando a página alucinadamente esperando os likes, assim devo dizer que estou tentando mudar, tirar e não me importar, mas é complexo, pq se vc tira uma foto e não recebe likes vai pensar no que fez de errado, e sua foto pode estar feia e tudo mais, tenho amigas que nem self postam sem editar antes, e isso faz com que nossa auto-estima fiquem na mão das pessoas, quase como aquelas meninas de 13 anos perguntando se são bonitas na internet, como se toda nossa capacidade no mundo se medisse pela quantidade de beleza que vc mostra nas redes sociais.

Larissa Petra disse...

Tem um programa de tv, chamado catfish, que fala sobre relacionamentos online, é bem legal, uma pessoa procura o programa querendo se encontrar com alguém que ele conversa pela internet, eles investigam e depois fazem as pessoas se encontrarem.
É bem legal que mostra como as pessoas mentem em busca de aprovação, quase sempre acontece de uma pessoa fora dos padrões, tipo meninos e meninas gordos, fingem ser outra pessoa na internet, pegam fotos de pessoas "bonitas" e acabam se apaixonando por alguém, é triste ver depois quando são obrigados a falar a verdade, eles super constrangidos não só pela mentira, mas pela sua aparência não corresponder aos padrões esperados.
Teve até um episódio, em especial, que um cara gay, super lindo, conversou um tempão com outro rapaz lindo e modelo, aí eles descobriram que era um rapaz gordo que falava com ele, e ele disse justamente isso, que era difícil ele entrar em um relacionamento por não ser super malhado como os outros esperavam, acontece muito com meninas também, acho muito triste ver pessoas tão constrangidas pela sua aparência chegando ao ponto de criar um fake na internet para se sentir amado e bonito, mesmo com a foto de outra pessoa.

Anônimo disse...

Concordo com o Kittsu sobre as figuras.
Lola, vc geralmente coloca figuras tão legais, mas essas foram justamente no caminho contrário da mensagem do autor do guest post: ele reclamando da excessiva valorização dos corpos sarados e dos seus efeitos cruéis e a gente vendo ali aquele monte de foto de machos musculosos que indicam justamente essa exaltação - mas não como ironia ou ilustração, e sim como a mesma exaltação que ele critica e mostra como faz as pessoas sofrerem. Enfim, o guest post é tão legal que eu sugeriria vc trocar as fotos pra focarem mais a ver com o tema.
Saudações,
Gil

Anônimo disse...

Sou da geracao facebook, tinder e apps que facilitam encontros em geral. Nao quero soar "especial" ao dizer que nem me ligo muito nesses aplicativos e nem vivo de aprovacao online, porque apesar de eu nao ser muito chegada, tem quem curta e se divirta muito. Entao, quem seria eu pra dizer "sou muito mais feliz e minhas relacoes pessoais sao mais sinceras pois as tenho no cara a cara". Claro que nao!
Mas enfim, o que eu queria mesmo dizer eh que acho a experiencia pessoal do autor eh muito valida e a conclusao eh de uma maturidade sensacional. Mas se eu pudesse dar um conselho pra ele, diria que o problema nao esta no aplicativo em si, mas no nivel de importancia que voce vai dar ele. No mais, sempre vale a regra do equilibrio.

E, claro, minha experiencia como "velha guarda" no meio dos meus amigos lindos usuarios de grindr e afins eh que quando se conhece alguem espontaneamente, numa festa, na faculdade, no onibus eh que a idealizacao nao eh tao grande. Como voce iria idealizar alguem que apareceu de repente? Que continuem a usar os aplicativos se assim quiserem, mas que tenham a serenidade de nao esperar nada de mais. Assim, talvez talvez de certo.
Ou nao, ne, mas tudo bem tambem.

lola aronovich disse...

Gil e Kittsu, entendo o que vcs querem dizer sobre as fotos, mas muitas vezes as imagens que escolho pros posts são irônicas ou fazem um contraponto ao que está sendo dito. Neste post, 3 imagens são daquele tal "Tom of Finland", que nunca tinha ouvido falar, e acho importante mostrar o que são. No post original publicado no HuffPots, havia fotos do corpo do autor, sem o rosto. Achei importante incluir algumas selfies sem rosto, porque ele fala disso. E também várias fotos de negros, já que o autor é negro e refere-se ao racismo. E tem algumas imagens de afeto entre homens gays, e uma que, pra mim, fala um pouco desse narcisismo que o autor discute. Incluí também fotos de jogadores lindos porque estamos no meio da Copa do Mundo, e hoje estou numa abstinência doida porque não tem jogo. Estou sentindo falta!


Anon das 2:34, eu não assisto novela, mal vejo TV, então estou completamente por fora do relacionamento entre Clara e Marina. Mas, se vc (ou alguém que assiste a novela) quiser escrever um guest post pra mim, fique à vontade! Seria muito bem vindo.

Gle disse...

Lola, quanto a sua "impressão" às mulheres lésbicas e héteros, acredito que a dinâmica não seja diferente não! Apesar de no mundo gay masculino ter muito a questão do "ativo" e "passivo" das/nas relações, acredito que tudo gira em torno do mesmo aspecto (beleza - formas - tipos - gostos, etc). Talvez eu não tenha compreendido direito o que você quis dizer, se isso for positivo, me explica? Rsrs.

Mulheres héteros quando procuram essas "salas de bate-papo" querem determinados tipos de homens. Hoje em dia tem salas onde pessoas buscam o sexo e deixam claro isso. Conheço mulheres héteros que andam reclamando de que tem muito homem que "não tá dando conta do recado" e por isso procuram esses outros meios, enfim, livre arbítrio para "procurar" o par ideal aonde e como quiserem, certo?

O que acontece no mundo gay é que na fase da descoberta, naturalmente, a gente se sente muito perdido (tanto homens, quanto mulheres). Acredito que seja isso que leve de início a essas "salas de bate-papo" procurando conversar, conhecer pessoas com interesses comuns e, às vezes, até mesmo tirar dúvidas. Afinal, ninguém nasce sabendo como conviver em um meio homo ou trans sexual. O novo assusta, ainda mais quando "o novo" é um mundo homofóbico. A fase inicial dá muito medo, mesmo! Até porque, você precisa se aceitar e aceitar que aquela é sim a sua vontade. Aceitar que é aquilo que realmente te dá prazer. Falo por mim, passei muitos anos sem querer aceitar o que eu já carregava comigo a um bom tempo - talvez desde a minha infância. A sociedade e a cultura familiar nos fazem ter esse receio e a nossa autoestima fica baixa. Dúvidas, dúvidas e mais dúvidas. Por isso que é bom quando a gente encontra alguém que já passou por isso para nos ajudar, aconselhar, conversar e estender a mão. Ainda acredito que amigos são o melhor remédio nesta fase.

Espero que esse moço tenha recuperado sua autoestima e que ele encontre alguém que goste dele, do jeito que é!

E para finalizar, uma frase dele: "é preciso ser muito homem para ser bicha.", CONCORDO!

P.s: Amei o post!

Anônimo disse...

Tinder e okcupid são pra namorar,
só o ashleymadison senão me engano que é mais pra sexo casual.

Anônimo disse...

Lola e leitores me tirem uma dúvida o que falam de Simone de Beauvoir que ela era lésbica e fazia orgias com meninas menores de idade junto ao seu marido é verdade?
Eu gostava dela mas depois de falaram isso fiquei com a pulga atras da orelha.

Luane

Zé Costa disse...

Gle,

você tocou num ponto importante e fundamental: ao uso de salas de bate-papo e afins para tirar dúvidas, conhecer outros como a gente e saber o que sofrem/sofreram ou como vivem. O problema é que, ao invés de ajudar, esse ato pode ser destruidor justamente pelo culto exagerado ao corpo e ao sexo em si.

Digo porque eu frequentei muitas salas de bate-papo uol logo que comecei a me descobrir gay, e o fazia não pelo sexo, mas justamente pra tentar entender, entender o básico mesmo do tipo como funciona o sexo entre dois homens. E também pra conhecer outros como eu e tentar ver se eu achava "a minha turma". Acabei achando, e grande parte dos amigos gays que tenho hoje vieram da internet.

O problema são os tropeços no caminho, eu me lembro que tinha 17 anos na época, 1,81m e 55kg :p . Você não tem ideia de quantas vezes as pessoas se recusavam a continuar conversando quando eu dizia que não estava interessado em sexo ou então quando viam minha foto ( e olha que, como o cara do texto, eu sempre mandava aquela que me custou horas pra tentar esconder um pouco os defeitos). Confesso que isso era destruidor, sobretudo pra cabeça de um adolescente no armário que não tem pra onde correr e com quem desabafar.

A verdade é que esses aplicativos e sites são uma faca de dois gumes e dependendo da sua fragilidade, eles podem te reduzir a pó mesmo.

Anônimo disse...

Lola... acho que não é legal a gente combater os padrões de beleza e ficar enchendo um post com fotos de homens sem camisa, hiper sarados e exatamente no padrão forçado pela mídia.

Sei lá, esses caras tem esses corpos porque eles passam o dia praticando esporte, que é a profissão deles. E tem acompanhamento de nutricionista, preparador físico, tomam suplementos alimentares...

Sou mulher e me coloco no lugar dos menino que frequentam seu blog, como um cantinho, um refúgio, onde encontram palavras pra dizer que todos podemos ser bonitos e atraentes...

Como o próprio guest post explica, já há uma grande cobrança pros meninos/homens terem essa aparência 'viril'. E tem crescido o número de homens com distúrbios alimentares e ligados a aparência hiper musculosa.

A gente pode falar de homens bonitos da copa, mas precisa treinar o olho pra enxergar beleza fora da caixa. Como na garra do jogador David Luiz, na emoção nos olhos do Daniel Alves no hino nacional, no caráter do capitão Tiago Silva, que assumiu imediatamente que a falta dura que fez (e levou amarelo) no primeiro jogo, pra parar um lance que poderia sair gol e também imediatamente se desculpou com o outro jogador... Enfim, só falando dos brasileiros...

Espero que leia essa sugestão com carinho.

Abraço

Anônimo disse...

Lola vc já ouviu falar na JANELA PARA ABANDONO DE BEBÊS, que existe na suíça vi um post e resolvi mandar pra aqui.
http://morarnasuica.com.br/curiosidades/janela-para-abandono-de-bebes/

Sabrina disse...

Eu vejo a novela e nem todos não gostam de Clara e Marina por serem lésbicas,por ela trocar o marido por mulher e sim por causa da forma que aconteceu.
Na novela Clara está sempre dizendo que fez de tudo para terminar o casamento numa boa e eu não sei onde que foi desse jeito.
Primeiro teve a Marina dando em cima dela na maior cara de pau,na frente do marido e forçou a barra para as duas virarem amigas.
Quando a Clara começou a gostar dela,disse que amava muito o Cadu e em uma conversa com a irmã diz que gostaria de congelar o cara,aí ela poderia viver tudo que queria,ficar com outros(traindo bastante) e quando cansasse,descongelava e usava ele de novo,quanto amor!

Aos poucos falou para Deus e o mundo que estava atraída por outra mulher e quando o Cadu perguntava o que estava acontecendo,ela se fazia de ofendida,como se estivesse sendo acusada injustamente.Fora as vezes que ela falava que não tinha ficado com a Marina AINDA,quer dizer,a hora que ela quisesse,trairia ele.
Quanto respeito pelo cara!

E quando finalmente falou a verdade,que estava apaixonada por outra,a coisa ficou só nisso,não pediu divórcio.Parecia que ela estava esperando para ver se ele ia acreditar na conversa fiada,de que ela ama os dois e que ele aceitasse ela com outra mulher.

Se tivesse tentado terminar tudo numa boa,falaria de uma vez o que estava acontecendo,sem ficar enrolando por séculos,fazendo o cara parecer louco por estar desconfiando dela.

Sem falar na Helena e na tia da Clara,dizendo para ela trair ele logo,experimentar,curtir a vida,enquanto davam conselhos a ele para tentar melhorar o casamento.
Sacanagem demais.

Anônimo disse...

Sawl

Desculpe por não comentar sobre o interessante artigo, mas, não podia deixar de falar sobre um artista que desenhou mulheres da nobreza de vários países bem mais fascinantes que as tradicionais "princesas Disney" e de quebra quase todas são politicamente incorretas, kk.
Aqui tá o link das "princesas rejeitadas":
http://ela.oglobo.globo.com/vida/nem-um-pouco-meigas-conheca-algumas-das-princesas-rejeitadas-13035482

Sawl

Anônimo disse...

Ah.. e em se tratando de abstinência de copa, porque não ilustrar com foto das mulheres guerreiras, que jogam pela seleção de seus países e mesmo sendo as melhores do mundo, praticamente não conseguem viver do esporte?
A mídia que quer incluir a mulher na copa, incluindo o Luciano Huck, podia parar de ir atrás de 'tocedoras gatas' e 'musas da copa', e criar programas que mostrassem mulheres que jogam bem futebol. Fazer olimpíadas de conhecimento, enfim... Só pra variar um pouquinho...

Anônimo disse...

E Vai rolar o beijo de clara e marina segunda feira, mais um tiro na família brasileira.

Renata disse...

Off topic (desculpa, mas não resisti):

A jornalista americana Esther Honig enviou uma imagem de si mesma a fãs do programa de edição de imagem Photoshop ao redor do mundo e pediu que eles fizessem alterações para deixá-la mais bonita. O resultado mostra como o padrão de beleza pode ser diferente dependendo de onde se vive.

http://ela.oglobo.globo.com/beleza/rosto-alterado-no-photoshop-para-atender-aos-padroes-de-beleza-de-cada-pais-13017636

Achei interessante!

Anônimo disse...

sei lá. eu sou meio suspeita pra falar porque eu tô saindo bem frequentemente há um mês com um cara que conheci no tinder. mas não postei fotos de corpo, só duas 3x4 básicas rsrs e ele também mais ou menos isso.
mas eu me vejo sim, com medo de postar fotos no facebook e não ganhar pelo menos 2 ou 3 likes. mas eu já desfiz um face há uns anos atrás e achei que me afastou dos meus amigos, principalmente da faculdade...os encontros sempre passavam pela web..
eu não sei muito como é o mundo gay (masculino), gostei do post pois me fez ver como o preconceito prejudica as pessoas em quaisquer esferas.

Anônimo disse...

Lola, não achei ruim as fotos de homens. tem posts com mulheres bonitas tb, quando vc fala de vaidade e coisas afins e ngm falou nada. as imagens estão relacionadas com o tema!!

Carol F. disse...

Eu me senti sufocada lendo esse guest post. Parece um conto de suspense, foi me deixando aflita, nervosa, incomodada. Que bom que você decidiu para com isso, pelo menos por enquanto. Deve ter gente que leva isso na boa, e acha até bom a total falta de ligação com os encontros, mas percebi claramente que é uma coisa que te faz muito mal. Não me identifiquei nada com o relato, não por ser mulher hétero, mas pela falta de importância que dou à aprovação da minha aparência pelos outros. Por que será que saí assim? Sei lá. Mas entendo a situação e acho que você deveria conhecer pessoas em outros lugares e ambientes. Com certeza há vida gay além disso. Claro que a gente sempre dá importância à aparência do outro, tem coisas que atraem e coisas que não atraem, mas essa fixação por corpo não é saudável.

Anônimo disse...

"O preconceito nunca acabará quando quem sofrer preconceito for preconceituoso".

Para acabar de vez com o preconceito contra gays, eu tenho as soluções:

1º NÃO tente paquerar homem hétero;

2º Façam campanha para os homossexuais não assumidos sairem do armário;

3º Se vista como homem e seja discreto, solte a franga em locais específicos (balada gay) ou troque de sexo, assim podendo se vestir como mulher (travesti é horrível, homem que se veste de mulher, salvo na condição de profissão);

4º Não seja amigo de mulher hétero, pois eu sei que a amizade gay/mulher é interesseiro (quem é homem homossexual ou mulher heterossexual sabe do que falo).

Sejam iguais às mulheres homossexuais... são bem discretas.

Trícia disse...

Paulo, "Cheguei à conclusão que é o mundo exterior que convence a gente que envelhecemos. No mundo gay é muito mais forte isso. E triste também" Olha, eu sou mulher, hetero, 45 anos, mas minha aparência é de bem mais que isso. E posso te garantir que para mulheres o etarismo (ou ageism) é algo bem forte também, viu? Meu ringtone é uma música do Radiohead e, dias atrás, numa fila de banco, meu cel tocou. Um cara alguns pontos atrás mim, conversando com outro, falou: a coroa gosta de rock, e cairam na RISADA ... rs É! ...
Acho que as imagens estão de acordo com o conteúdo do post, sério!, e achei especialmente bonita (mais do que isso: tocante!) aquela que é um desenho, do casal abraçado, na cama ... Linda!
Larissa, eu nunca tinha ouvido falar da série Catfish (depois vou ver se em um dos meus canais passa ;) ), mas procurei prá baixar e acabei encontrando o filme que deu origem à série!!!!! Thank U !

lola aronovich disse...

Que comentariozinho lamentável esse que vc escreveu, anon das 20:06. Transfóbico, homofóbico e machista. Tudo ao mesmo tempo agora. Vc acha mesmo que se um homem homossexual trocar de sexo, o preconceito acaba? E o preconceito contra travestis, não existe? Opa, é claro que existe: vc mesmo mostrou esse preconceito no seu curto comentário. E quem disse que homossexual quer trocar de sexo? Orientação sexual é uma coisa. Identidade de gênero é outra. Minha dica é: antes de escrever num blog feminista as suas soluções para acabar com o preconceito contra gays, leia um pouco, se informe. Mesmo os anônimos devem ter senso do ridículo.

Larissa Petra disse...

Trícia o catfish passa na mtv em vários horários, inclusive mês que vem tem a nova temporada...

Anônimo disse...

Eu queria muuuuuuuuuito ter um puta corpaço, postar nas redes sociais e pegar geral. Mas pagar o preço que é bom (dedicação, academia, alimentação, disciplina, acordar cedo etc.)... melhor continuar com os pés no chão, mesmo rsrsrsrrrsrs

Carol F. disse...

Agora que vi que respondi como se alguém daqui tivesse escrito, não percebi que é publicado em uma revista/jornal. Dã. Mas deu muito agonia, espero que a criatura tenha largado disso de vez.

Anônimo disse...

o cara é completamente promíscuo e acha que vai achar o grande amor com homens tão promíscuos quanto ele.

é a mesma ilusão das piriguetes achando que vão encontrar o príncipe encantado.

Anônimo disse...

Chora conserva das 17:52! Aposto que adora bater umazinha vendo videos de lesbicas na internet, ne? Hipocrita!

Unknown disse...

Olha só o vídeo que uma amiga minha postou:
https://www.youtube.com/watch?list=PLg9r1nX64iDGp2gI1qOLwWk2u7n2FJHYs&v=G-VKZN7mhMo#t=105

Tem e não tem a ver ao mesmo tempo com esse post.

Fico pensando que se os caras que "nos elogiam" na rua elogiassem o resto tbm, seria mais ou menos como no vídeo.
E reparem como alguns caras ficam irritados com coisas bobas do tipo"vc tá com um sorriso bonito no rosto"...
Aí nós temos que aturar "vou te chupar" sem falar nada...

Anônimo disse...

Chora conserva das 17:52! Aposto que adora bater umazinha vendo videos de lesbicas na internet, ne? Hipocrita!


mais um ótimo argumento feminista baseado em suposições...
é mais um tiro na família brasileira mesmo,as novelas tentam a todo custo enfiar guela abaixo esses gays,como se fosse normal e legal.
que lindo né, a mulher casada,larga o marido por outra mulher,uma tentou e conseguiu destruir uma familia e a outra n teve o minimo respeito pelo marido e nem pelo filho.
quero ver o que vão dizer na novela para o filho dela comemorar por ter uma mãe sapata.

e na novela todo mundo achando muito foda e legal ela querer outra mulher enquanto fazia o marido de palhaço.

Anônimo disse...

Chora mais que tah divertido. Mascuzinho fracassado... Hahaga! E nao eh argumento feminista nao, apenas estou zoando pessoas ridiculas como vc. Eh divertido. Vai bater sua punhetinha que eh o maximo que vc se aproxima de sexo. Veja pessoas heteros, homo serem felizes, formando a familia que querem enquanto vc vem chorar em blog feminista.Bom para vc, nao precisa se preocupar em perder a sua mulher pata outra simplesmente pq nao tem nenhuma.

Trícia disse...

Nossa!!!!! Tem uma eternidade que não vejo MTV, mas agora que vc falour que passa lá, vou checar! Valeu, Larissa!

Raven Deschain disse...

Nooooossa quanto anon burro. Vou fazer a Mordred: Gente, parem de se envergonhar.

Anônimo disse...

Nenhuma pessoa é obrigada a se relacionar com pessoas que possuam caracteristicas pelas quais ela nao se sinta atraida. Se o cara é afeminado, ok. Ele merece respeito e lierdade para ser quem ele é. Mas se ele nao se encaixa nas preferencias dos outros gays, paciencia. Alias, nem faz muito sentido que os gays gostem de homens afeminados. Se eles gostam de homem, é natural que eles busquem homens com caracteristicas predominantemente masculinas (nao que o contrario seja errado).

Anônimo disse...

Que imbecilidade a sua querer medir o valor do homem pelo numero de mulheres que ele pega. É esse tipo de mentalidade que faz com que a mulher seja vista apenas como um acessorio de empoderamento masculino.

Julia disse...

Musicista, adorei o vídeo. Eu achei muito engraçado!

E realmente alguns caras e uma moça ficam reticentes com o elogio, mas o o cara que elogia tem um jeito muito simpático.

O problema é que quando uma pessoa te aborda na rua você nunca sabe o que está por vir. E se virasse um hábito socialmente tolerado virar pras pessoas pra dizer que gostaram da sacolinha ou do jeito que elas atravessam a rua ia ser um saco.


"A senhora espera o sinal abrir com um charme".
hahahahaha

Julia disse...

Eu adoro o Catfish, apesar de dizerem que o programa é armado, eu ainda gosto de assistir. Só que como passa na Mtv às vezes eu esqueço. E de vez em quando eles mudam os horários dos programas do nada por que eu já coloquei pra assistir na hora anunciada e não passou.

O documentário que deu origem a série é bastante interessante ver. Tem no youtube.

Anônimo disse...

"A verdade é que esses aplicativos e sites são uma faca de dois gumes e dependendo da sua fragilidade, eles podem te reduzir a pó mesmo."

Concordo em parte, afinal uma rejeição pessoalmente acredito que seja muito pior que uma rejeição virtual. A virtual voce não saiu de casa, não se arrumou, não disponibilizou um tempo pra isso, entre outras coisas.

Julia disse...

Nossa, eu sou mulher heterossexual e minha experiência no Tinder é exatamente a mesma. EXATAMENTE. Poderia ter escrito esse texto com poucas adaptações.

Marina P disse...

Sou lésbica e realmente não me identifico com o texto, Lola. Tenho amigos gays e não vejo nenhum deles sofrer dessa maneira. Todo mundo é casado, ninguém é musculoso. Aliás, todo mundo é comum, comuuuum.... e eu sou gorda. Somos atraentes à nossa própria maneira e vivemos com pessoas que nós achamos atraentes apesar de ninguém ser modelo de revista. Eu sou uma lésbica que normamente é vista como feminina. Minha esposa muitas vezes é vista como sendo meio masculina, mas rejeitamos completamente esse rótulo e eu, pessoalmente, acho que ela só é uma pessoa esportiva e mais básica. Se ela disesse que adora ser "masculina" isso não seria nunca um problema. Talvez eu seja particularmente feliz porque estou rodeada de pessoas mais ou menos bem resolvidas e bastante abertas, flexíveis. Acho que todas as minhas amigas se relacionaram com pessoas de tipos variados quando estavam solteiras... eu já namorei e tive rolos com mulheres muito diferentes umas das outras, quase todas fora desse padrão de beleza magra, branca e moderninha. Fico bem triste de ver que muitas pessoas não vivem uma realidade como a minha.... vejo pessoas gay e hetero com essas características de obsessão com um determinado tipo físico mas sempre achei que isso não era próprio do universo gay, que era algo que acontecia com todo tipo de pessoa, sabe?

Anônimo disse...

Post de gente fracassada e moralista.
Parece que os insatisfeitos com seu próprio corpo querem exigir de outros indivíduos o conformismo. Isso se oculta sob frases como "ame seu corpo" e outras.
Como satanista, vejo que essas pessoas menos dotadas da natureza têm medo de remodelar sua própria aparência física sem serem dominadas por ela. Por isso a obsessão do autor do texto é visível. Engraçado é como eles impor que outras pessoas os aceitem. Não é risível isso? Ninguém tem a obrigação de te aceitar. Mas também ninguém tem o direito de te desrespeitar também.
Falem menos, exercitem-se mais, e nesse exercício, incluam a mente de vocês também.

"ora que eu acho de muito mau gosto essa forma de exposição do corpo humano"
Se você não gostou da exposição, problema seu. O corpo humano não é arquivo secreto de agências de inteligência para ser escondido da forma que você deseja, tem mais é que ser exibido abertamente mesmo, com o devido consentimento do dono, claro.

Anônimo disse...

"Nenhuma pessoa é obrigada a se relacionar com pessoas que possuam caracteristicas pelas quais ela não se sinta atraida. Se o cara é afeminado, ok. Ele merece respeito e liberdade para ser quem ele é. Mas se ele nao se encaixa nas preferencias dos outros gays, paciencia."
Eu, anônimo satanista, não tinha reparado que algum ser iluminado e inteligente já tinha expressado minha opinião com as palavras dele.


Anônimo disse...

Lola, saiba que eu ainda te adoro, e amo de coração sua postura política. O método que você utiliza para operar e administrar seu blog é louvável. Eu te elogio todos os dias por isso. Você é democrática e famosa, não precisa dos mecanismos de censura para suprimir outras opiniões, pois você as suprime com argumentos. Porém, alguns seguidores seus ás vezes passam do limite. Desculpa, mas é a realidade.

Te desejo tudo de bom e do melhor. Beijos e abraços.
Ass: satanista

Lícia disse...

Lola, em tempo: também existe um jogo de videogame chamado Manhunt

Verô! disse...

Eu sou lésbica e posso dizer que entre mulheres há uma certa diferença no uso dos sites de paquera. Primeiro que há MUITO mais oferta de sites e aplicativos voltados para homens gays do que para mulheres lésbicas. Eu já dei uma olhada em alguns dos poucos sites e aplicativos para mulheres que transam com mulheres (MTM) e o que percebo é:

1. As mulheres são muito menos ativas nesses sites e apps do que os homens que transam com homens (HTH). Talvez porque lésbicas costumam começar a namorar logo e tendem a manter relacionamentos monogâmicos;
2. É muito mais difícil marcar um encontro com uma mulher, em geral - e com razão tendo em vista os riscos que corrermos - somos mais cautelosas.

Agora, no que concerne à questão do físico. É notável que no universo dos HTH o corpo é muito mais importante do que no universo MTM. Não estou dizendo que o culto à beleza física não existe entre mulheres, mas me parece muito menos saliente do que é entre homens. Como MTMs costumam procurar algo mais do que uma única transa há mais conversa entre nós antes do primeiro beijo, então as vezes uma mulher que está fora dos padrões de beleza mostra o quanto é atraente no papo, na conquista e tal. Eu sinto que homens gays fora do padrão sentem mais o peso disso do que MTMs. É claro que isso tudo é minha apreciação das coisas, eu posso estar enganada... mas me parece que há muito pouco em comum entre MTMs e HTMs além do fato de nos relacionarmos com pessoas do mesmo sexo. Por isso que eu insistia quando era mais engajada na militância que a sigla LGBTT é uma generalização que coloca no mesmo saco pessoas com demandas muito diferentes... enfim.

Gle disse...

José Tarcísio Costa, te compreendo perfeitamente porque passei por isso no início, na fase de "descoberta". Parece ridículo, mas queria que todos os héteros um dia imaginassem se relacionando com alguém do mesmo sexo pra que eles sentissem como é. É louco, parece que a gente volta à adolescência, sem saber como beijar, se relacionar, conversar, etc. Eu fiquei totalmente perdida, sorte que encontrei muitas pessoas legais para conversar que tiveram paciência comigo, e, assim como você, mantenho amizade até hoje!


Marina P., fico feliz que você não tenha passado por nada do que aconteceu com o moço do guest post. Achei até curioso, confesso. Antes de você "se assumir", já convivias em meio a este "mundo gay"? Pergunto isso porque quando já se convive realmente fica mais fácil. Digamos que todas as curiosidades que teríamos durante o período de "descoberta" é facilmente esclarecida por amigos e afins. Eu sofri os problemas do post por não ter pessoas desse mundo ao meu redor. (também sou casada atualmente e somos como você e sua parceira)

Anônimo disse...

A beleza feminina pode ser exaltada, a masculina não? Fala sério. Quem estuda, se atualiza, se esforça para isso, tem seu mérito, e quem gosta de cultivar uma boa aparência também. Não podemos por causa de alguém que liga o "foda-se" para a aparência, desmerecer quem gosta de cuidar dela. É o mesmo que julgar alguém que se esforça nos estudos porque alguns ligam o "foda-se" para os estudos e preferem baladas. Cada um colhe o que planta.

Existem paisagens fantásticas, existem obras primas, tem gente que se esforça para pintar um bom quadro, e tem gente que se esforça para manter um físico bonito.

Tem gente que nasce bela, mas também tem gente que gosta de outros padrões de beleza. Cada um na sua.

Anônimo disse...

Eu achei que pelo menos o CR7 is aditir.

O preconceito chegou ali e parou.

Homem não pode cuidar da própria aparência senão com certeza é gay. Gente hipócrita.

Pablito disse...

Lolets.. pode colocar sim com nome e tudo. So faltava, a essa altura da vida, ficar me escondendo ne? Será um nome orgulho ter um comentário meu, aprovado por você!!!

Anônimo disse...

Tinder? Já ouviu falar?

Anônimo disse...

Naonde que Tinder é pra namorar? Oi?

Anônimo disse...

Faltou mencionar o comentário igualmente imbecil sobre amizade entre homens gays e mulheres heteros. Cuma?

Anônimo disse...

Aham. Outro dia saí de casa para encontrar um cara. No meio da conversa, ele manda: tenho 400 contatos no Tinder. E eu pensando: o que caralhos estou fazendo aqui com esse idiota? Quantas seriam mais saradas? Mais jovens? Mais ricas? Mais peitudas? Sei não. Eu estava ali, mas isso infelizmente quer dizer muito pouco quase nada, cada vez mais...

Zâmike disse...

Essa minha fase de "procura pelo corpo masculino musculoso" passou rápido devido ao fato de eu não ser "MASC MUSC", tentei, mas vi era impossível frequentar uma academia por mais de um mês. Lógico que secava aqueles bonitos, mas via que eles eram só isso, "o torso sem cabeça". Eles não conversam com os magricelas até os menosprezam e mesmo que eles finjam gostar de mulher está muito na cara que eles curtem é homem "MASC MUSC".

E isso eu devo ao feminismo, que me abriu os olhos para a superficialidade dos corpos. Já me inscrevi em sites de relacionamento gay e vi que 90% dos perfis preferem os malhados, buscam apenas por sexo casual, não procuram conhecer pessoas, mas torsos.

E ainda há quem acredite que se escolher ser gay. Quem escolheria integrar um mundo tão fútil como o mundo dos gays? Os gays cunham termos como "passiva", "bees", se dirigem a outro gay no feminino sem mesmo saber se ele se identifica dessa forma, como se o fato de ser gay o tornasse feminino. Homens, afeminados ou masculinizados, me atraem, mas a futilidade deles me distanciam, o que torna difícil firmar um relacionamento.

Unknown disse...

nossa... nem sei o q dizer...
apesar de estar longe dos apps a um mes, por um possivel namorado real... sinto a falta q faz essa afirmação q sou ou possa ser interessante a alguem, mesmo q seja por uma foto... sou assumido, mostrava o rosto e o corpo... e sempre passava pelo q ele diz... profundamente tocado... obrigado e parabéns pelo post

Anônimo disse...

Sei lá, acho que isso é algo interessante mas cada um deve estar feliz com o que tem. Sou transsexual e vivi como homem gay por anos, e só vivi essa experiência para ver que não era pra mim. Existe uma clara diferença de como ver a sociedade e também de experiências pessoais. Notei com o tempo que homens homossexuais são apenas homens com uma atração pelo mesmo sexo, e que a minha forma de ver relacionamentos e sentir atração era totalmente diferente da dos meus amigos gays. Sempre fui andrógino/a e passei pela mesma dificuldade como homem para encontrar um par. Na realidade, sofria mais rejeição da comunidade gay do que da hétera. Isso foi fundamental para mim para me aceitar como trans e hoje em dia em termos de vida pessoal me considero uma pessoa de sucesso. Namorei 2 grandes rapazes, tinha contato com a família e apesar de minha aparência ajudar pois poucas pessoas sabem que sou trans (claro, infelizmente a aparência ainda importa na sociedade), o importante é ter caráter e ter consciência de quem se é de verdade. Auto estima ajuda muito na conquista. E para os gays afeminados, digo, procurem fora o que não encontram. Moro na Europa atualmente, e vejo o quanto aqui a aceitação a tipos de gays diferentes é maior que no Brasil, sejam afeminados, modernos, hippies, tanto faz. Porém devo ressaltar que, gosto sexual é gosto sexual. Respeito sempre, porém concordo com certos comentários de que ninguém é obrigado a sentir atração por uma pessoa. Eu mesma tenho as minhas preferências físicas e psicológicas quando procuro um parceiro.

Adriano Silva disse...

Excelente texto. É a triste realidade...