terça-feira, 18 de dezembro de 2012

JOGUE SUA SUBMISSÃO NO TRONO E DÊ A DESCARGA

Desde o final de semana um montão de gente tem me pedido pra falar de um vídeo de 8 minutos chamado “Mulheres diante do trono”. Gente, falar o quê? Até os comentários no YouTube, que costumam ser tão hediondos quanto os dos grandes portais de notícias, desta vez parecem unanimemente condenar a ideologia do vídeo. E com razão, né? Porque o que é dito me faz lembrar deste quadrinho:
Príncipe: "Pai, vc está vivendo no passado. Este é o século 14!
No vídeo, um grupo de mulheres evangélicas discorre, diante de um templo lotado de mais mulheres evangélicas, sobre como a mulher deve ser sempre submissa ao seu homem, porque está na bíblia e deus quis assim e é o papel natural da mulher se portar desta forma. Quer dizer, nada que você não ouviu antes inúmeras vezes na vida, certo? Eu arriscaria dizer que essas bobagens ainda representam parte do senso comum. Mas num mundo que vem mudando em alta velocidade.
Diante do Trono, uma senhora, Helena, fala do “domínio jezabélico”, e sei o que você deve estar pensando (wtf?). Fui procurar que diabo é isso. Numa página da Assembleia de Deus de Curitiba, o espírito de Jezabel (ou Jezebel) é definido como imundo e maligno, algo que vai contra a família. Jezabel foi a rainha pagã escolhida por Acabe para governar Israel a seu lado. Esta referência é usada para condenar a situação em que o marido não toma sua posição como líder natural da família. 
“O diabo conseguiu inverter tanto os papéis, não só no casamento, mas na sociedade em geral, de forma que a mulher está tomando cada vez mais a posição do homem e, o homem cada vez mais toma a posição da mulher. O extremo dessa situação é o crescimento assustador do homossexualismo e do lesbianismo,” diz a página da Assembleia.
Em sua santa ignorância, esses religiosos confundem papéis de gênero com orientação sexual. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Um homem pode lavar a louça e pegar uma vassoura sem correr o risco de virar gay, assim como uma mulher pode jogar futebol e comandar uma empresa e continuar se interessando afetivamente por homens. Pelo jeito, um dos dogmas dos evangélicos é jamais perder a oportunidade de enfiar uma homofobiazinha em qualquer discurso.
Então Helena filosofa: “Onde tem um Acabe, é porque tem uma Jezabel”. A religiosa condena a autosuficiência da mulher, que faz com que os filhos ignorem o poder patriarcal.
Em seguida, uma senhora na roda chama a outra de “mulher virtuosa”, que deve ser o maior elogio que se pode fazer a uma mulher neste meio.
Ana então menciona um velho dilema de muita mulher conservadora e machista: apesar da religião ensinar que mulher não pode liderar, muitas mulheres conservadoras lideram. Por exemplo, uma notória americana anti-feminista, Phyllis Schlafly, fez toda sua carreira martelando que... mulheres não devem ter uma carreira. É um tanto contraditório. E quando chega em casa, não importa quanto poder a mulher exerce lá fora -– ela precisa entregar as rédeas ao marido. Senão, não estará sendo feminina.
A mulher sempre pode abrir espaço, ensina a pastora. Como exemplo, ela manda interromper qualquer pregação para pedir que o marido toque a gaitinha (eu acho que ela disse a gaitinha, embora chamaria muito mais atenção se pedissem para o marido tocar a gatinha).
Daí vem a vez da pastora Ângela criticar que mães e pais "estão criando suas filhas não para o lar, não para serem esposas, não para serem mães, mas pra sua carreira profissional". Ela lamenta que a menina prefira passar no vestibular ou num concurso, mas não sabe cozinhar ou, heresia suprema, pregar um botão! E é triste, porque depois a mulher já está praticamente rica (evangélicos creem que dá pra enricar trabalhando e pagando pedágio a deus) e vai querer casar, mas não haverá homem solteiro com o mesmo nível intelectual que ela, e ela terá de ir “atrás de qualquer um”.
A pastora tem certeza que o homem (vulgo “qualquer um”) que aceitar uma mulher nessas condições (rica e independente, argh!) vai casar por conveniência. Ué, e a mulher, quando casa com um cara que tem carro e casa, também não estaria casando por conveniência? Não, porque ela só está seguindo seu destino. A culpa de toda essa distorção é uma educação mal-direcionada. A missão é “preparar nossas meninas para o casamento”. E ela cita, toda coruja, a neta que já tem grandes planos pro seu futuro: vai conhecer e namorar com um “homem de deus” aos 18 anos, se casará aos 20, e aos 21 dará ao vovô o primeiro bisnetinho. Que menina precoce!
Uma outra senhora narra como interrompe o programa das crianças pra colocar no “jornal do papai”, porque isso sim é honrar o homem da casa. E elogia sua filha: “É tão lindo, porque ela já sabe quando ele vai chegar, e já coloca no canal dele”. Moça, desculpe te decepcionar, mas é o que as pessoas ensinam os cães a fazer com os chinelos, sabe? Quer dizer, eu não ensino, porque acho que cão tem que ter sua autonomia e não precisa ser submisso a um humano (quem falou que somos a última bolacha do pacote universal? Deus?).
Infelizmente, este discurso das senhoras evangélicas não é nem um pouquinho original. Eu diria que é a base de quase todas as religiões. Como o que essas moças falam no vídeo difere do que o Padre Paulo Ricardo ensina nas suas pregações virtuais, quando escolhe o feminismo como “o maior inimigo das mulheres”? Como o que ditam esses fundamentalistas cristãos é diferente do que dizem os fundamentalistas islâmicos sobre a posição subalterna das mulheres? 
Como esses ensinamentos são diferentes do que dizem os judeus ortodoxos? Não tem jeito não: toda religião monoteísta é extremamente machista. Todas vêm com esse papo aranha de que não, de jeito nenhum, não estão dizendo que mulher é inferior ao homem, apenas que é diferente, e que deus reservou papéis distintos a cada um, e nessa divisão binária calhou de o homem ter que mandar e a mulher ter que obedecer. Mas isso não é ruim! É só o jeitinho que as coisas são!
Acredito que, assim como tá cheio de “católico relaxado” no Brasil (que ignora solenemente quando o papa inventa que qualquer método anticoncepcional é pecaminoso, já que a única função do sexo aprovada pela igreja é a reprodução), deve haver um monte de evangélico relaxado, que acha um tantinho ultrapassado esse discurso de que mulher deve ser submissa. Sério, não é todo evangélicx que engole Silas Malafaia e seu discurso medieval.
Mas não dá pra negar que pode ser cômodo pra algumas mulheres ouvir essa pregação evangélica. É o que elas escutam desde criancinhas. É o que elas querem crer: que não precisam estudar, não precisam trabalhar, não precisam fazer esforço algum, porque surgirá um homem bom que as levará diretamente à década de 1950, ou aos tempos formosos do Velho Testamento, em que todo mundo sabia direitinho pra que servia um homem e pra que servia uma mulher, sem discussão.
Eu diria que essas mulheres no auditório-templo vendo as pastoras diante do trono podiam dar as mãos a misóginos como os mascus e sair andando por aí. Mas não posso dizer isso, porque: 1) existem dezenas de vezes mais mulheres naquele auditório que mascus no mundo, 2) não desejo a companhia de um mascu nem pra minha pior inimiga, e 3) apesar dos mascus assinarem embaixo de tudo que as pastoras falaram, eles odeiam evangélicas com todas as forças. Pra mascu, é o pior tipo de mulher, ou talvez o segundo pior tipo, só perdendo pra feminista, já que mulheres religiosas são, segundo eles, santinhas do pau oco. Não existe mulher exceção, repetem os mascus. Todas (inclusive as mães deles) são histéricas irracionais que eventualmente vão trair um homem, apesar de, estranhamente, não gostarem de sexo.
Portanto, não será com os mascus que essas moças vão reproduzir. Dentro da própria congregação, elas talvez encontrem um homem (eu digo talvez porque o número de fiéis do sexo feminino deve superar em muito os do sexo masculino) que nunca terá ouvido falar em masculinismo mas que acha bacana esse negócio de ser o rei do castelo. 
Embora estejamos vivendo num mundo cada vez mais secular, com cada vez menos espaço para superstições religiosas, a resistência ainda é grande. Se existe uma multidão de gente com saudades da ditadura militar (“naquele tempo é que era bom” etc), é claro que vai haver vários Maracanãs lotados de pessoas nostálgicas pelos anos 50.
Mas o interessante é que, cada vez mais, essas pessoas vão ter que falar apenas entre si. Terão que preach to the choir, pregar aos já convertidos, pois a urgência em mudar o mundo é avassaladora. Claro que essas mulheres com ideais dignos de Tradição, Família e Propriedade parecem muitas se trancafiadas num templo, mas, no mundo real, elas já são minoria. E são duramente criticadas desde a revolução sexual. Nos anos 70, nos EUA, o tipo de mulher que vive pro seu marido e pra casa, e está sempre maquiada e pronta pro seu senhor e amo, era chamada de Stepford wife, um termo pejorativo usado até hoje.
Segundo pesquisas, mais de um terço das mulheres brasileiras se assume feminista. E isso sem falar nos homens que também já perceberam que igualdade é bom pra todos, e que papéis de gênero arbitrários e inflexíveis são péssimos pra ambos. É um bocado de gente. É muito mais gente que as mulheres religiosas que ainda acreditam em submissão. E é justamente por isso que você está ouvindo essa gritaria diante de um vídeo tão banal.

233 comentários:

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Renata Frigeri disse...

É rir pra não chorar! Ridículo!

Pedro disse...

Lola,
você viu a entrevista dessa moça?http://revistaquem.globo.com/QUEM-News/noticia/2012/12/mayra-cardi-maioria-das-mulheres-que-sao-traidas-sao-culpadas.html

Parece que não é religiosa mas repete exatamente os mesmos absurdos.

Anônimo disse...

Lola, vivi isso em casa. Quando adolescente, minha mãe me deu um livro sobre submissão ao marido e, mesmo já tendo descoberto que sou lésbica, ela me perturba todos os dias com esses "princípios cristãos". É engraçado como esses cristão são intrusos e não aceitam outra opinião que não a deles, pregando esse falso amor, que é mais política do que amor. Como se tentassem ganhar mais votos (ou, na língua deles "almas", ou ainda, ao meu ver, dinheiro. Bem como políticos corruptos mesmo).

Unknown disse...

Confesso que quando vi sobre esse vídeo pela primeira vez, porém sem ter tempo de assistir ao mesmo, pensei se tratar de bdsm O.o.....



... Sendo que até as subs mais hardcore trabalham. Esses evangélicos são mesmo barra pesada.

Anônimo disse...

não dá mesmo para colocar todas num mesmo saco. Minha irmã, por exemplo, tem o trabalho dela, batalha pacas, o marido tb. E são mega ultra power evangélicos. Por outro lado, várias pessoas da minha friendlist levam a vida com esse pensamento da submissão e acham lindo. Talvez estejam em paz com isso, mas de fora eu acho feio.

Anônimo disse...

Também acho incríveis essas mulheres que fazem carreira dizendo que lugar de mulher é na cozinha. Margaret Thatcher foi uma política de sucesso enorme, fez coisa que muito homem não fez, mas, quando chegava em casa, ia cozinhar pro marido? E Ayn Rand? Ela cultuava a racionalidade, mas quando perguntaram se ela votaria numa canditata mulher à presidência, ela respondeu que "se tivéssemos chegado a tal ponto [de uma candidata mulher ser melhor que os concorrentes homens], talvez votasse nela". Pode isso?

Só acho uma coisa: muito ajuda quem não atrapalha.

Anônimo disse...

Por favor, não coloquem todas as mulheres evangélicas no mesmo balaio...conheço várias mulheres e homens evangélicos que tem outra visão e educam seus filhos com outra visão.entendam que existem SIM mulheres e homens que acreditam em deus e são FEMINISTAS.

Anônimo disse...

Acabei de ver essa notícia no Yahoo, mas não vi o vídeo, tenho a impressão que não perdi grande coisa, rsrsrs. Sério, o pior é que eu já vi alguns dados que apontam que mulheres evangélicas são as que menos denunciam a violência doméstica, e vendo esses discursos cristãos praticamente idênticos aos discursos islâmicos, acho que esses dados podem estar certos. Mas vamos apostar então, vamos parar de estudar e trabalhar e ficar esperando um príncipe cristão, que seja o dono das nossas vidas, nossas decisões e assim não precisaremos nem usar o cérebro, afinal de contas ser uma serva a um homem e abrir mão da própria personalidade e se anular totalmente é um "missão divina".Estou lisonjeada. Hahahaha

Anônimo disse...

Tenho amigas evangélicas praticantes, uma até canta na igreja a qual pertence, e estão fazendo prova pra mestrado, levando a vida acadêmica super a sério.

Anônimo disse...

Se a mulher ESCOLHE ser submissa, essa ESCOLHA tem que ser respeitada pelas feministas.

Vocês falam tanto em "igualdade" mas o que parece é que vocês querem condicionar as mulheres de modo a que elas vivam como VOCÊS querem que elas vivam.

Robson Fernando de Souza disse...

Esse vídeo ridículo, nem assisti pra não ficar sem paciência e pra não perder o tempo que poderia investir em algo realmente produtivo.

Anônimo disse...

Lola, mas se as mulheres se sentem bem em casar e ter filhos,e ter o esposo como chefe de família, o que é que isso importa a ti ou a mim? As mulheres são livres para escolher o que fazer com a sua vida, não?

Anônimo disse...

Paula Domingues
Só quero dizer que é completamente hipócrita ligarem a opinião do ministério diante do trono a todos os crentes evangelicos. Minha família é toda cristã, e quem administra a casa é minha mãe, e faz isso muito melhor do que qualquer homem. Assim como nem todo negro é bandido, ou todo gay se veste de mulher, nem todos os crentes são aproveitadores ou antiquados. Amo o blog, sou feminista e cristã ,só não gosto de textos preconceituosos contra a fé. Obrigada.

Anônimo disse...

Isso não é coisa só de evangélico não. Tem muito católico, espírita, budista fazendo a mesma coisa. É machismo, e isso está presente em qualquer lugar.

Anônimo disse...

Não sei como consegui assistir o vídeo até o final , frequentei uma igreja evangélica quando criança e graças a Deus não me lembro de ouvir algo tão abominável. Mas é sempre bom frisar que nem toda evangélica (o) pensa dessa forma , tenho uma amiga (evangélica) que está noiva , mais ela e o noivo preferiram terminar a faculdade e se estabelecer financeiramente em ambos os lados pra depois pensar em se casar. Esse tipo de pensamento é totalmente retrógrado e é muito triste ver como as mulheres da platéia estavam tão atentas ao que ouviam. Lamentável !

Anônimo disse...

Sou evangélica, criada em família evangélica!Mas meus pais sempre me educaram e orientaram a ser independente, ter o meu espaço, é claro sem jamais faltar ao respeito com o próximo! e nem por isso deixei de aprender a pregar um botão ou fazer uma comida! mulher tem sim que cuidar do seu marido, do seu lar mas junto com seu parceiro, e não ser a empregada da casa! Hoje em dia não falta amor, o que falta é as pessoas saberem amar! Eu sou a favor da mulher independente, mas é claro que a mulher sábia além de ser independente vai saber cuidar perfeitamente do seu marido, do seu lar! *--*

Eva disse...

Quer viver pra casa, pro marido, etc, por escolha própria? Cada um sabe de si. Agora mimizar que todas devem fazer isso já é demais.

Acho que, exatamente por isso, apesar de ser religiosa, desde muito cedo fui me afastando das religiões monoteístas. Eu não consigo aceitar que existam regras de conduta que não valham para todos os seres, igualmente, e que não os coloque em pé de igualdade, respeitando e valorizando as diferenças, porque afinal, a beleza da Natureza é a sua diversidade.

Sara disse...

Lola infelizmente ja fiz parte de uma religião dessas bem xiitas mesmo,(vergonha) e vou te contar que o pior xingamento entre evangelicos é dizer q alguem tem espirito de Jezabel.
Jezabel alem de não ser judia, era avarenta, a ponto de pedir q seu marido o rei Acabe usasse meios fraudulentos para conseguir um terreno q ela cobiçava, ela se pintava principalmente os olhos e era muito bonita, como as mulheres no passado não podiam se expressar nunca, e serem sempre submissas e não almejar mais nada alem de serem maquinas de parir (de preferencia homens) Jezabel era encarada como o proprio demonio.
Na biblia cristã, expressão maxima do amor divino como os crentes acreditam, Jezabel teve uma morte terrível como convem a mulher tão odiosa, foi jogada da janela do seu palacio e não teve se quer a deferencia de ser enterrada, e foi exposta aos cães q a devoraram.
Isso tudo para frizar que uma mulher cristã jamais deva imitar Jezabel, se não quizer ter o mesmo fim merecido dela.
É profundamente lamentavel o que a religião (todas elas)impõe a nós mulheres, mais lamentavel ainda é continuar escutando esses discursos arcaicos e retrogrados. ainda mais qdo são pronunciados por mulheres.

Jacque disse...

Eu cresci dentro da religião católica, e fiz catequese, e lá sempre que vinham com essa historinha de mulher submissa, lá ia eu questionar... e hoje sou uma pessoa sem religião me sinto mais livre. Somos todos seres humanos e partindo desse princípio somos todos iguais...

James disse...

Nao concordo que a mulher querer viver para agradar ao marido e familia seja pejorativo; o feminismo prega liberdade as mulheres e liberdade tambem para ser dona de casa, se ela (e o marido) assim desejarem.

Anônimo disse...

Religiões cristãs, de todos os tipos são opressoras contra as mulheres, a unica que reconhece a importância feminina e o candomblé.
A luta feminista não deve se constranger e derrubar todo tipo de opressão patriarcal, inclusive a religiosa, um mundo feminista e libertário, passa por um mundo ateu, não da para militar no feminismo e adorar a mitologia cristã ao mesmo tempo.

A mulher não deve ser submissa em nada ao homem, pelo contrario, o homem deve reconhecer sua condição opressora, e reconhecer o feminismo como justo, e isto que as mães devem ensinar aos filhos, por uma questão de justiça histórica !
o papel do pai numa família deve ser secundário aos ensinamentos libertários !

Mirella disse...

tive que parar de ler o texto e voltar depois por conta deste trecho: "(eu acho que ela disse a gaitinha, embora chamaria muito mais atenção se pedissem para o marido tocar a gatinha)."



AHAHAHAHAHHA perdi demais a compostura.


--
Fiquei assim => o.O vendo pitacos sobre o conteúdo do vídeo (não verei o vídeo pq já vi bastante absurdo por hoje).
Eyes rolling, eyes rolling everywhere.

Sabe, gente, COM'ON PEOPLE!
Mas, por um lado, acho muito interessante a parte em que diz que o discurso deles ficará restrito aos já convertidos. É muito difícil, atualmente, converter alguém a este tipo de valores. Somente quando se faz a lavagem cerebral desde criança. Claro, existe quem encontrou Genésio e na casa do senhor não existe satanás, mas certas coisas não são mais ditas sem haver muito barulho em retorno. Ainda bem.

Ramilla Souza disse...

Acho que uma coisa mais precisa ser citada: esse tipo de pregação/vídeos são feitos hoje em dia porque tem gente ganhando dinheiro com isso. O mercado gospel gera grana pra caramba e uma forma de manter essa grana entrando é manter a ideologia conservadora viva.

"um teto todo seu" disse...

minha chance de bater nas igrejas evangélicas. só tenho falado do vaticano.

José Guilherme Wasner Machado disse...

Sempre me admirei de existirem mulheres cristãs (ou de qualquer outra religião monoteísta). Para mim, é o mesmo que um judeu se definir nazista. Mas isso demonstra bem como a lavagem cerebral religiosa é poderosa. Não acidentalmente, imposta à força desde a mais tenra idade, onde acaba tendo a força de um trauma. E ainda tem gente que cultiva a ilusão de que temos liberdade religiosa. Diga isso para as crianças...

Abraços!

Ana disse...

"Daí vem a vez da pastora Ângela criticar que mães e pais "estão criando suas filhas não para o lar, não para serem esposas, não para serem mães, mas pra sua carreira profissional". Ela lamenta que a menina prefira passar no vestibular ou num concurso, mas não sabe cozinhar ou, heresia suprema, pregar um botão!"

Rindo.

Realmente, Lola, não tem muito que falar, não.

Ane disse...

só pra falar um chupa a esse povo que fez o vídeo, simples: saiu um artigo na folha sábado, se não me engano, segue o link:
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1202089-mulher-faz-mais-sacrificio-para-ascender-na-carreira-afirma-estudo.shtml

Mulheres tendo filhos cada vez mais tarde e seguindo sua carreira e a MAIORIA NÃO SE ARREPENDE segundo a pesquisa.

Fui criada para estudar e conseguir me manter no futuro INDEPENDENTE de estar casada ou não. Não sei pregar 1 botão muito menos passar uma camisa, ela fica parecendo um jornal, huahsua, mas, pq não levo jeito mesmo! haha não sou obrigada.

Esse povo viaja!!

Anônimo disse...

Segundo a uma reportagem da Globo no jornal televisivo,evangelicos no total sao mais ou menos 30% da populaçao brasileira.Como evangelicos parece ultrapassado os catolicos,os catolicos sao em menor numero e sao mais relaxados ainda, pq existe muitos q so dizem q sao catolicos mas nao vao a igreja.

Anônimo disse...

Olá, nunca comentei no seu blog, mas gostaria apenas de dar a minha opinião.

Acredito que todo extremo é prejudicial, sou totalmente a favor da valorização da mulher, de sua independência financeira, emocional, etc. Inclusive sou formada, pós-graduada, caminhando para um mestrado e financeiramente independente. Tb sou evangélica.

Ao meu ver muitas pessoas confundem esse negócio todo de submissão. Nenhuma pessoa é dona da outra, manda na outra, explora a outra, etc. São muitas teorias e doutrinas em torno dessa tal de submissão. Não sou a favor de criarem as meninas ensinando que elas devem apenas casar, ter filhos e não se preocupar em estudar.

Acho válido saber cozinhar (tanto homens como mulheres), no meu caso meu marido cozinha muito mais e melhor do que eu. Acho válido saber pregar um botão se quiser praticidade, mas isso não muda nada. Eu sei pregar botões, sei lavar e passar roupas, mas levo as camisas na lavanderia, pq acho um saco passar camisas.

O que eu sinceramente acredito é que o que é imprescindível em um relacionamento e deve ser mais divulgado é o respeito mútuo, o cuidado, o carinho, a dedicação. Claro que todo homem quer encontrar sua esposa linda, cheirosa, depilada, maquiada, da mesma forma que a mulher quer encontrar um homem cheiroso, limpo, carinhoso.

Acredito que tudo muda um pouco com a chegada dos filhos, pois a mulher é mais sensitiva, mais amorosa, mais cuidadosa, tem o sexto sentido e normalmente gosta de cuidar pessoalmente dos filhos. Claro que existem exceções. Não acho que todas as pessoas nasceram para casar ou para ter filhos. Esse não é o principal objetivo da vida como muitos fazem parecer.

Bom, essa é a minha opinião.

Um grande abaraço,

Andrea

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ana disse...

Gente, leiam o texto:

"Acredito que,(...)deve haver um monte de evangélico relaxado, que acha um tantinho ultrapassado esse discurso de que mulher deve ser submissa."

"Sério, não é todo evangélicx que engole Silas Malafaia e seu discurso medieval."

A Lola não pôs todo mundo no mesmo balaio. Aliás, tem leitores daqui super cabeça aberta que são evangélicos (se não me engano, a Valéria do Shoujo Café é evangélica, por exemplo).

Laura Cohen disse...

Lola, vc conhece esse trabalho maravilhoso do Jorge Bispo? Acho que vc vai curtir: http://apartamento302.tumblr.com/
dá vontade de tirar a roupa também
beijos

Anônimo disse...

ANon das 11:18


quem em sã consciencia escolhe ser submisso??

assim..só pra saber...

ninguem escolhe isso meu bem..as pessoas são indusidas a escolher ou aceitar...

vc escolheria ser escravo?
acho que não neh..

proximo argumento por favor...


quanto a quem defende o "cuidar"
...cuidar não é ser submissa...ser submissa eh achar que TEM que cuidar do marido pq ele eh o MARIDO..ou achar normal um marido que nao tem obrigações na limpeza da casa ou criação dos filhos..cuidar eh fazer uma jantinha diferente..e não ficar no fogão o dia todo..so saindo dela pra lavar roupa..nao confundam...



Anônimo disse...

Sério que tem homem barbado por aí que QUER, por vontade própria, sustentar marmanja pra sempre?

E sério mesmo que tem marmanja que não quer fazer porra nenhuma da vida pra sempre?

Se for assim, que morram abraçados no machismo. Não me importo.

Anônimo disse...

Anônimo das 11:18

A resposta é muito simples... já ouviste falar numa espécie de "movimento" de uns caras que se dizem "cavaleiros da real"? Não? Não dá bola quase ninguém ouviu falar deles, mas é só pra exemplificar. São uns bostinhas que tiveram seu coração partido na adolescência e não superaram. Eles fazem um mimimi desgraçado, pregam maus tratos contra as mulheres, e criaram uma tal filosofia baseada no filme Matrix...kkk, eu sei é engraçado, mas existe de verdade. Então, o que quero é exemplificar: se tu criares uma menininha com essas idéias estúpidas, de mulher inferior, pode acontecer da coitada vir a cair na mão de um idiota desses. Já pensou? E se um dia tu tiveres uma filha? Prefere que ela possa tomar conta da sua própria vida ou arriscar que ela precise se submeter a um boçal violento comedor de puta para ter a hipoteca paga no final do mês? Por isso. Respeitamos as escolhas individuais da mulher, condenamos uma forma ultrapassada de estabelecer doutrinação de gêneros. Se tiveres mais alguma dúvida estamos à disposição!;-)

Gabriele disse...

Olha... eu já fui evangélica (vc não tem muita escolha quando é criança/adolescente), e senti um enorme alívio ao ver esse vídeo por ter conseguido pular fora desse barco antes que fosse tarde demais. Mesmo quando ia pra igreja, eu sempre achei inconcebível um deus injusto, intolerante, narcisista e machista como o que os pastores descreviam. Ao mesmo tempo, fiquei muito triste em ver que esse pensamento continua sendo pregado :/

Anônimo disse...

Lola, escrevi meu primeiro comentário sem ver o vídeo, rs... Agora que eu vi quero acrescentar umas coisas.

Quando a mulher fala sobre Acade e Jezabel, não foi de forma pejorativa. Entendi como uma harmonia dentro do casamento, onde deve existir uma parceria. Não é bom que a mulher faça tudo e o homem folgado não faça nada, mas muitas vezes é isso oq acontece pq nós mulheres temos muita atitude, então se o marido não faz nós vamos lá e fazemos. Então ela orienta que ao invés de fazermos tudo, que deixemos algo para eles fazerem tb, ou ficaremos sobrecarregadas e eles sem função alguma (dentro do casamento).

Com relação a honrar o marido, acho certo. Esse é um congresso para as mulheres, então elas escutam que devem honrar seus maridos, mas da mesma forma, os homens tb são ensinados a honrar suas esposas.

Agora não concordo com a Angela. Lembrando que sou evangélica hein. Não concordo, acho que não tem nada a ver, as pessoas hoje em dia casam mais tarde mesmo e é muito melhor até mesmo em um casamento quando os dois trabalham. As mulheres de antigamente que se dedicavam exclusivamente à casa e aos filhos tinham depressão! Pq o trabalho dentro de casa e a dedicação aos filhos não é considerado trabalho, os homens acham que isso é HOBBY! Um absurdo! Hj temos muito menos mulheres com depressão em razão do menosprezo da sociedade para com elas.

Acredito que assim como muitas mulheres possuem esse desejo de se dedicar exclusivamente à casa e à família, tb existem as mulheres que decidem se dedicar à carreira.

Meu sonho sempre foi ter uma família. Me casei com 23 anos pq eu encontrei o homem da minha vida (poderia ter casado com 33, ou 43, ou nunca ter casado), mas nunca deixei de estudar e trabalhar. Quero ter uma família linda, com meu marido, filhos, mas pretendo continuar sempre ajudando no sustento dessa família com o meu trabalho.

Ninguém precisa sonhar em ser esposa ou mãe. A pessoa pode simplesmente não querer. O próprio Paulo (da Bíblia) dizia que era melhor não casar.

Me irrita um pouco essa mania de todo mundo achar que veio ao mundo para casar e ter filhos e ter a família perfeita. Tem gente que simplesmente não vai casar e não vai ter filhos e nem por isso será menos feliz e vice-versa.

Fim.

Andrea

Anônimo disse...

Pior que esse tipo de discurso não afeta apenas gente no meio religioso. Vou inclusive aproveitar, Lola, pra te perguntar se você tem algum post ou conhece algum texto sobre um assunto semelhante (vim aqui pra isso e por coincidência topei com esse post):
Eu precisava muito ajudar um amigo homem que está sofrendo bastante com o próprio machismo internalizado. A esposa dele passou a ganhar muito mais do que ele em um espaço bem curto de tempo, ele está sem emprego agora e ela está cuidando de todas as contas. Ele não é do tipo de machista ativo que falaria "mulher minha não trabalha". Pelo contrário, ele está feliz por ela. Mas se sente diminuído, cobrado. Fala que acha que tá todo mundo olhando pra ele quando o garçom trás a conta e ela estende a mão pra pegar e não ele, e coisas assim. Queria muito poder ajudar ele (como já ajudei ele a superar neuras de ciúmes e possessividade), mas infelizmente não é um assunto que eu domino. Como mulher, não sei na pele o que é essa cobrança de ser "provedor" que a sociedade tem com homens.
Alguma luz, Lola? É uma situação horrível pra ele, que não consegue se livrar disso e pra esposa dele também, que se sente culpada pela situação e preocupada com o bem estar dele.

Anônimo disse...

José Guilherme Wasner Machado disse...
Sempre me admirei de existirem mulheres cristãs (ou de qualquer outra religião monoteísta). Para mim, é o mesmo que um judeu se definir nazista.
_

Nossa, o cidadão esta comparando os ensinamentos de Cristo, com a doutrina doentia de Adolf Hitler.

Você concorda com isto Lola ?

Anônimo disse...

Eu sou a favor da mulher independente, mas é claro que a mulher sábia além de ser independente vai saber cuidar perfeitamente do seu marido, do seu lar! *--*
-
Mulher inteligente cuida de si mesma, e não casa com bebezão.
marido e terceira, quarta prioridade na vida de uma mulher inteligente.

Anônimo disse...

Lola,ô lola

Será mesmo que ela quis dizer que a mulher deve SOMENTE querer ser esposa ou TAMBÉM querer se realizar como esposa? por que isso seria altamente contraditório, sabendo que tem inúmeros evangélicas cursando ensino superior, trabalhando e se realizando profissionalmente. Ela sabe disso. A critica dela não seria a enfase apenas isso? Porque vamos e convenhamos, que homem hoje quer sustentar uma mulher sozinhos? até eles nem aguenta mais isso.


Eu sou evangélica e tendo que ela disse que a mulher dá muita enfase em sua carreira profissional e esquecer de cuidar de seus filhos, da sua casa. E olha, desculpa se pensa que isso é reacionário e idiota. Porque uma famosa executiva nova-iorquina ( não lembro o nome) deu uma entrevista dizendo que se dedicou tanto a carreira dela que ela não consegue jantar com os filhos, pôr eles para dormir, fazer o café. Ela não se referia ao fato de está arrependida de ser tão bem sucedida, mas sim do trabalho tomar tanto espaço na sua vida dela que não tinha mais prazer com os filhos. Não conseguia educá-los tão bem como queria. Por que ela não é uma máquina, somente uma profissional 24 horas por dia. Ela também era mãe, esposa e neste sociedade temos que desempenhar todos estes papéis e pior temos que ser boa em todos estes papeis, não é verdade?

Vc como feminista já ouviu dizer que no século XXI é o século da múltipla? Aquela que trabalha, mas tem que ser boa esposa, mãe, dona de casa e até bonita?Quem sabe ela não esteja cobrando isso tbm. O lado mãe, esposa, dona de casa? Nós somos cobradas de todos os setores de todos os espaços, Lola. É lógico que tem seus excessos, tbm acho que dizer que ela tem submissa é forte mesmo. Mas não acho errado quando ela pede para as mulheres cumprirem TAMBÉM seu papel de mãe e esposa.. esposa digo, companheira do homem que é isso que nos referimos.

Penso eu, posso está sendo ultra-reacionária para vc, mas uma mulher madura que já tem uma família formada, sabe que tem que desempenhar certos papéis, o que estou longe de admitir que tais funções é apenas dela que sua vida deve ser reduzida apenas neste espaço. Mas que ela tem obrigação ( tanto quanto o homem) de formar uma família feliz. Acho imaturo da parte de uma mulher já formada acreditar que não tem essa obrigação e com mais de 40 anos achar que é "rebelde" ( opinião pessoal)

Então, Lola espero que da proxima vez que fizer for fazer este tipo de critica a um universo tão pouco conhecido como é dos evangélicos e bastante particular, procure entendê-lo melhor,
fora isso tenho um artigo que fala sobre a "mulher múltipla" em nossa sociedade, quem sabe um dia não envio pra vc uma cópia.

bjos

Ana Paula

Marília Nascimento disse...

Isso me lembrou muito do filme " The Stepford Wives" com a Nicole Kidman e o Mathew Broderick em que eles vão morar em um lugar onde todas as esposas parecem saídas do imaginário dos homens da década de 50 e a Nicole faz o papel de uma empresária de sucesso do ramo de entretenimento televisivo, e o esposo é um tanto omisso. É um filme interessantíssimo, não falo mais se não dá spoiler, mas se encaixa muito bem no que essas criaturas dizem no vídeo.

Cris Bottaro disse...

Olá Lola, eu vi o vídeo essa noite, e.... uauuu!!!! Voltamos aos anos 40 e 50.... e eu aqui sem saber que já tinham inventado a máquina do tempo.....KKKKKKKK..... gente, algo tão retrógrado deve sim ser dito diante do trono.... se bem que o trono apropriado para isso seja outro.... KKKKKK....afinal existe lugar próprio para m.....! Agora falando sério (se é que dá para ficar séria?????) Então se a mulher não é submissa ela ocupa o trono??? Então o trono é o lugar do homem da casa???? Uma criança condicionada a tratar o pai não como pai mas como dono é virtuosa??? Ficar dizendo aos pais que suas filhas não devem ir para a faculdade e sim casarem cedo... céus! Claro, afinal quanto menos elas conhecerem do mundo, menos chances terão de escolher com maturidade um companheiro/marido/namorado.... sendo muito mais fácil "doutriná-las"... Será que é tão difícil entender que os cuidados com a família é responsabilidade dos adultos, e não papeis específicos de quem é o provedxr e de quem o cuidadxr.... E para os que estão comentando que qual o problema das mulheres quererem casar e cuidar das suas famílias, eu digo, nenhum, desde que isso seja decidido pelo casal e não como uma imposição religiosa...
E ainda transferem os problemas do capitalismo para as mulheres.... não foram as mulheres que criaram a competição no mercado, até porque o poder está nas mãos dos homens, e sim o capitalismo. Afinal foi o capitalismo que criou, e se mantém as custas dessa competição bastante desigual... Assim não dá mesmo....

Sonado Alaikor disse...

"Não tem jeito não: toda religião monoteísta é extremamente machista."

Gosto de seus posts Lola, mas este comentário me deixou preocupado, alem de me ter feito abandonar a leitura do resto. Há bons motivos para eu ter abandonado grupos de debate Ateus e essa frase me lembra muito a eles. Sou contra generalismos, independente da procedência.

Anônimo disse...

dai vamos ao cerne da questão..

o que eh uma familia feliz??

..owwww goodddd


dificil viu..dificil...

que tal se tirarmos o "temos" dessas falas ai de cime..o que sobra...??

Anônimo disse...

Hm, eu fui a única que boiou na parte da gaitinha?

Sonado Alaikor disse...

@Ana

"A Lola não pôs todo mundo no mesmo balaio. Aliás, tem leitores daqui super cabeça aberta que são evangélicos (se não me engano, a Valéria do Shoujo Café é evangélica, por exemplo)."

Só que ao definir como "relaxado" quem discorda a Lola literalmente definiu que se vc não segue a vertente extremista vc não é tr00 whitemetal ejkwahklehawjklwe

Sonado Alaikor disse...

Ps.: Lola, continuarei admirando seu blog, lendo seus posts e tudo mais...só que parte desta postagem em particular (não toda, também tenho meu balde de ressalvas com o paradigma monoteísta)me ofendeu por tabela por tender a ofender pessoas ao meu redor que respeito o suficiente para lhe mandar um hadoken simbólico que ao contrário de minha pessoa (não interessa no que eu acredito, eu não pentelho vc´s para saber no que acreditam e não levantarei minha bandeira de crenças aqui) são monoteístas.

Sara disse...

Jose Guilherme não sei a Lola mas eu ja fui religiosa e deixei totalmente de ser pq essa definição é exatamente o q penso hj.
Uma mulher ser religiosa é o mesmo que um judeu se dizer nazista.

Sonado Alaikor disse...

@Ana Paula

Olha, "Mulher Múltipla" parece uma forma nova de opressão contra a mulher. O homem também deveria dividir tais responsabilidades. Mas neste ponto sou um bocado moralista dado a problemas sócio-antropológicos que noto na formação de base. A ausência de TODAS as partes responsáveis legais pela criança (independente de serem um casal formal, separado, adotivo, homoafetivo, cis, trans, ou o que for) causa problemas na psique da criança.
Carreiras profissionais, independente de quais, são opções imbuídas de responsabilidades. Filhos também. Sou da ideia de que quem tem um filho passar a perder direitos a suas escolhas em prol da criança (todas as partes envolvidas).

Anônimo disse...

Sei que o que vou falar é um tanto quanto óbvio... mas ninguém fala sobre o papel dos homens nisso tudo.

Eles podem ter uma carreira brilhante E uma família brilhante, e ninguém questiona se eles podem ou devem fazer isso, ou como devem fazer isso!

Por quê só as mulheres tem que "escolher" entre priorizar carreira ou família? Por quê a pressão dessa escolha é muito maior sobre as mulheres? A família não deveria ser importante para ambos?

Carol NLG disse...

Anônimo das 13:10

eu ganho mais que meu marido. Pelas nossas escolhas de carreira, sempre ganharei. E, em geral, sou chefe dele (depende do nosso posto, é o caso atualmente).

Eu sou muito tranquila nesse sentido, e ele também. Talvez porque essa é a situação desde que nos conhecemos. Sei que alguns conhecidos (me recuso a chamar de amigos) já implicaram com ele por isso. Comigo também. Mas nós somos felizes, nós nos entendemos. Talvez a grande diferença é que não temos o "meu" dinheiro e o dinheiro "dele". Temos contas bancárias separadas porque burocraticamente é mais fácil. Mas ambos temos acesso à conta dos dois, com cartões de ambas as contas. Decisões financeiras "médias" (uma viagem, um sofá, etc) ou "grandes" (um carro) são tomadas pelos dois, em conjunto. O dinheiro é dos dois, só mora em contas separadas.

Em restaurantes, às vezes eu pago, às vezes ele. Aliás, é uma coisa que pode ajudar seu amigo: se ele pagar, mesmo que com o dinheiro dela. Acho meio ridículo, mas pode ajudar ele nessa adaptação.

Sonado Alaikor disse...

@Ana Paula

Olha, "Mulher Múltipla" parece uma forma nova de opressão contra a mulher. O homem também deveria dividir tais responsabilidades. Mas neste ponto sou um bocado moralista dado a problemas sócio-antropológicos que noto na formação de base. A ausência de TODAS as partes responsáveis legais pela criança (independente de serem um casal formal, separado, adotivo, homoafetivo, cis, trans, ou o que for) causa problemas na psique da criança.
Carreiras profissionais, independente de quais, são opções imbuídas de responsabilidades. Filhos também.
Sou da ideia de que quem tem um filho passar a perder direitos a suas escolhas em prol da criança (todas as partes envolvidas). Este alias é um dos fatores que me torna favoravel ao aborto e também é o motivo pelo qual não pretendo ter filhos...não me considero apto a uma responsabilidade tão grande '-'

Anônimo disse...

Meu irmão e cunhada também são (ultra)evangélicos. Ela trabalha muito, ganha um pouco mais que ele, tem faculdade e tudo mais. Mas em casa, a palavra final é dele. A vida dos machistas de hoje é muito cômoda, né? O homem não tem mais a obrigação de ser o provedor de tudo em casa, como em 1950, mas quer continuar mandando como antes.

---

De qualquer forma, não sou contra a mulher (ou o homem) ficar em casa cuidando do serviço doméstico e dos filhos (se for a vontade dela(e)), mas deve-se levar em consideração que o que ela faz é trabalho também e sairia muito caro se fosse pagar serviço profissional, como creche, diaristas ou mensalistas.

Ana disse...

@Huan

"Só que ao definir como "relaxado" quem discorda a Lola literalmente definiu que se vc não segue a vertente extremista vc não é tr00 whitemetal ejkwahklehawjklwe'

.__.

Desculpa, mas faltaram referências culturais pra entender a última parte, eueuheueuh Não entendi o que tu quis dizer, sorry.

Cíntia Mara disse...

Quando era adolescente, eu tinha uma leve inclinação pelo movimento feminista. Foram discursos como o seu que me fizeram ter aversão a ele e a todas as "feministas famosinhas da internet". Na teoria, vocês dizem que só querem que a mulher tenha direito de escolha; na prática, criticam e zombam daquelas que ESCOLHEM dedicar a vida ao marido (ou qualquer coisa que vai contra suas opiniões).

Apenas para deixar claro: Não assisti o vídeo, porque não posso fazê-lo agora, mas conheço o ministério Diante do Trono bem o suficiente para imaginar seu conteúdo. Sim, sou cristã evangélica e tenho muito orgulho de acreditar que os propósitos de Deus são o melhor para mim. Não, não concordo com tudo o que o DT ou qualquer outro ministério conhecido diga. Pelo contrário, tem muita coisa errada, sim, mas que não vem ao caso aqui. Minha revolta não é pelo seu ataque a eles, e sim pela incoerência de atacar a escolha de algumas mulheres.

E daí se a mãe ensina a criança - que não faz nada da vida além de estudar e brincar - a deixar que o pai tenha prioridade na TV depois de trabalhar o dia inteiro? Na minha casa sempre foi assim. Hoje, eu e minhas irmãs trabalhamos tanto quanto ele, e eu nunca fui obrigada a parar de assistir nada (embora, às vezes, eu realmente OPTE por deixar que ele assista pelo simples fato de que eu tenho a meu dispor mais opções de entretenimento do que meu pai que apenas lê jornal e assiste à programação do horário nobre). Tenho prazer em deixar que ele se divirta, da mesma forma que ele não demonstra irritação quando eu interrompo seu jantar para pedir que me busque no ponto de ônibus à noite ou que acorde de madrugada para abrir o portão, porque eu esqueci a chave.

Ah, sim! Eu trabalho. Tenho uma formação superior e um emprego excelente (em TI, uma área onde as mulheres são minoria, devo ressaltar), que nenhum dos meus primos homens (criados sob a mesma filosofia) conseguiu. O mesmo para minhas irmãs e minhas primas - 3 das 4 também em profissões ditas "masculinas".

Deve estar surpresa, não? Por ver que jovens criadas sob tão arcaicos conceitos religiosos, que pregam o respeito à figura paterna, possam ser tão bem sucedidas e realizadas? E se eu te disser que apenas uma de nós é casada e que as outras não pensam nisso para um futuro próximo? (Mas, se algum dia me casar, que meu marido seja o primeiro e único homem de minha vida.) Que nós gostamos de ter quem abra o pote de azeitona tanto quanto gostamos de ter nosso próprio dinheiro pra comprar um brigadeiro sem nem ligar se alguém vai achar ruim um possível aumento na cintura? E eu ainda nem mencionei que na minha casa quem troca lâmpada e faz o serviço pesado é minha mãe. Aí ela vai dormir e meu pai lava a louça e tira o lixo. Se você fosse religiosa, eu poderia sugerir que é um milagre. Como você não é, digo apenas que são escolhas independentes, uma coisa não anula a outra. Não é ser "evangélico relaxado", é saber que Deus me dá a liberdade de fazer o que eu quiser da minha vida, mas eu escolho fazer o que agrada a ele.

Eu poderia passar horas e horas refutando cada um dos seus argumentos, mas não gastarei mais o meu nem o seu tempo. Não quero convencê-la a abandonar sua luta em favor das mulheres que são subjugadas pelos homens sem esclarecimentos e sem direito de escolha. Esta é uma luta válida, mas, a meu ver, é feita de forma errada. Ficaria imensamente feliz se soubesse que a fiz considerar respeitar um pouco mais quem pensa diferente, pois respeito é algo que eu ainda não tive a sorte de ver nos poucos dos seus textos que li. Generalizações e preconceitos contra pessoas religiosas são tão estúpidas e ultrapassadas quanto quaisquer outras.

Carol NLG disse...

Anônima das 13:25 (Ana Paula)

A "pastora"diz, literalmente: do que adianta a menina passar em primeiro lugar no vestibular ou em concurso público se não sabe pregar um botão?

Isso não parece uma relação de complementação, mas de subordinação. Não importa o que a mulher faça, ou o quão boa ela seja, ela só vai ser aceitável se cuidar da casa e do marido.

Oras, acho que todos podemos considerar que as tarefas do lar devem ser DIVIDIDAS (e não que o marido tem que ajudar em nada). Se os dois trabalham fora, por que só um cuida da casa?

E veja que em momento algum a Lola disse que todos os evangélicos são assim. A crítica é a esse grupo aí.

Anônimo disse...

Nossa é só citar o nome dos crentelhos que eles aparecem igual praga aqui.
QUEIMA JEOVÁ

Alice disse...

P/ Anônimo das 13:11

"Nossa, o cidadão esta comparando os ensinamentos de Cristo, com a doutrina doentia de Adolf Hitler."


Lindinho, nem toda metáfora ou comparação abrange 100% do significado da expressão. Se vc não consegue entender o limite da comparação, sugiro que faça um curso de interpretação de texto!

AngieB disse...

Muito medo desse video. O.o

E depois falam que machismo nao existe mais! Pior ainda é ver mulheres fazendo conferencias com 6 mil outras para ensinar como ser uma mulher virtuosa e honrada... #BoraParaAPasseatadasVadias

E a alem de diminuir as mulheres, colocam que com profissao, com estudo, que paga suas contas nao tem com achar um marido para si... Pouca fé nos homens tambem, ne? Que mulher assim so vai achar oportunista desse jeito...Entao uma mulher que fica sem estudo como elas pregam e esperando um homem que estude mais, trabalhe mais para sustenta-la é o que?

Anônimo disse...

Pra quem tá falando "mas é escolha delas se dedicarem ao marido mimimi": Uma coisa é você escolher isso quando já pode ponderar a respeito. Tipo, lá pelos seus 18 ou 20 anos. Uma coisa é você ouvir que DEVE fazer isso desde que nasceu. Saca a história de que uma mentira contada mil vezes se torna verdade? Então.

Quem não está respeitando quem aqui?

Mirella disse...

Huan,


Entendo sua revolta com a generalização, mas a Lola não chamou as pessoas que seguem as religiões monoteístas de machistas. Ela disse que as religiões o são. E são! Judaísmo, islamismo, catolicismo, protestantismo... Principalmente porque são religiões centenárias e, portanto, com valores (não todos, mas eles estão presentes) muito ultrapassados. É muito diferente de dizer que todo evangélico é assim ou todo católico é assado. A doutrina é, mas nem todo seguidor dela leva todos os aspectos ao pé da letra.

Qualquer religião que se basear ipsis litteris na Bíblia será machista. Não dá para negar que uma religião é machista porque pessoas queridas e sensatas a seguem. E nem isto as torna machistas.

Acho que é importante fazer uma distinção entre a religião (instituição, hierarquicamente superior) e os seguidores, que podem ter diversas interpretações dela.


Eu ia dizer que o espiritismo não é machista, mas me ocorreu que é uma doutrina e não uma religião. E nem conheço tanto assim dele, então não digo nem que é nem que não é. (nossa, fui útil)

João Inácio disse...

O problema é que as pessoas encaram este tipo de manifestação como coisa folclórica, dão risada e nem ligam. Não é folclórico. É perigoso. Os evangélicos têm um projeto de poder, para isso se associaram principalmente aos partidos de esquerda no Brasil. Estão há quase dez anos na famigerada base aliada do Governo. Dilma fez um acordo por escrito com os evangélicos à época do abortado kit anti-homofobia, algo do tipo: tiramos o kit e vcs votam conosco no congresso. Esse é um dos motivos de o país estar mergulhado num mar de corrupção. Não é o único, claro.

Os ditos movimentos organizados GLBT, feminista, etc estão entrando numa tremenda roubada a se associar a partidos, invariavelmente de esquerda (óbvio que não seria de direita, né?) Aos partidos, inclusive este que governa o país há dez anos interessa só uma coisa: poder. Mas feministas e defensores GLBT não conseguem ver isso. A título de fazer valer os direitos das minorias, onde se encontram os neo-pentecostais fanáticos, foram se abrindo brechas e mais brechas na sociedade brasileira. O monstro está crescendo a olhos vistos. O estado laico brasileiro (que sempre pendeu aos desmandos da Igreja Católica) está em sérias ameaças, mas ninguém parece perceber (nem se informam...) levam tudo na base do "gente louca", "ridículos", etc... Pois é esta gente - que tem, sim, um projeto de poder para o país, que elegeu um sem-número de deputados-pastores. Estes senhores estão com vários projetos no congresso que põem em risco o já frágil estado laico brasileiro.

Aqui um link:

http://www.umoutroolhar.com.br/2012/12/relator-favoravel-projeto-de-cura-gay.html?showComment=1355843741370#c4531088662368913737

Estas senhoras nada tem de loucas ou folclóricas. Talvez elas representem um novo (muito feio) Brasil que está nascendo. Um país intolerante, machista, homofóbico, a favor da censura na imprensa. Tudo com o beneplácito do governo (Dilma fecha os olhos para os desmandos dos neo-pentecostais, pois caso contrário, perde o apoio da tão falada base aliada) e dos partidos de esquerda em geral - que tb tem um projeto de poder para o país.

Este vídeo me assustou muito, bem como várias coisas que soube ultimamente do rumo de nosso país. Estou pessimista e acho que nosso futuro será ruim. E ninguém parece se acordar...

Girassol disse...

Adorei essa opinião sobre o video http://br.mulher.yahoo.com/blogs/preliminares/quem-interessa-uma-mulher-submissa-105811008.html

* disse...

Infelizmente é isso aí. Todo natal eu ganho uma bíblia da mulher cristã de presente da minha tia, pra que eu saiba direitinho meu lugar na sociedade.

Radhra disse...

@Eva 18 de dezembro de 2012 11:34

Eu concordo totalmente com você: sua escolha é de cada um mas esperar que sejam TODAS assim e sejam julgadas por isso como "ineficientes"? Não né.

E tudo fica muito mais legal com PRIME/CORRESPONDENCE/SPIRT, lol.

~~~


Olha, eu entendo que vão falar que nem todos os evangélicos são assim.
Entendo isso. Mas não ser assim é uma escolha de vocês, assim como SER ASSIM é uma escolha daquelas pessoas. O fato é que a doutrina REALMENTE prega isso, e os que "não são assim" escolheram ficar de fora.

Mas e dai?
E daí que nós, que não somos evangélicos nem nada, que queremos passar no vestibular (oh q terrível!) e que não queremos viver submissas a um homem somos julgadas por isso, na rua mesmo.

Quer um exemplo? Vamos lá eu gosto de usar saia comprida, sempre gostei um quê de hippie vai bem. Junto a isso eu gosto de ouvir Metal, ando de preto e pintava as unhas de acordo.
Daí que eu já fui abordada por centenas de "irmãos" na rua que vieram falar bosta pra mim por que "onde você congrega, seu pastor sabe que você vem a esse bairro?", "unha preta é do demônio", "uma irmã não deveria falar palavrão assim" ou "não leia essas coisas em público, irmã só pode ler a bíblia".
Isso é sério e eu tive sorte de nunca ter acabado em nada mais violento.

O pensamento submisso de mulher na bíblia me AFETA SIM.
E eu NÃO escolhi viver dessa maneira.

Então parem de "vocês estão me ofendendo" quando criticamos o cristianismo porque ele tem problemas que afetam a todas nós, independente de alguns praticantes escolherem não exercer esses problemas.

Radhra disse...

Pessoas que se sentiram ofendidas com as generalização sobre as religiões monoteístas da Lola: que tal menos mimimi e mais contra argumentação em exemplos?

Se vocês contra argumentarem com exemplos reais pode gerar uma discussão muito mais saudável para todos!

E ai, quem quer achar exemplos de religiões monoteístas não sexistas, vamos lá?

Anônimo disse...

Lola querida, você abriu uma tarde de (im)possibilidades pra mim. Larguei o trabalho um pouquinho de lado e fui ver mais vídeos desse congresso... Tô me rachando de rir aqui, olha esse de como se vestir virtuosamente: http://www.youtube.com/watch?v=VWF_CO1eqZw Use um "TAMPA-COLO", para não mostrar o seu colo, pois ele é do seu marido. kkkkkk Eu acho que essas moças não são evangélicas,protestantes, são na verdade um grupo de comédia muito bom.

Anônimo disse...

Não é caga-regra, mas olha o preconceito:

1-Paula Domingues: "Assim como nem todo negro é bandido"...ok, vá lá dizer que "nem todo gay se veste de mulher" pq as identidades/sexualidade LGBT ainda são desconhecidas pra maioria das pessoas e a causa é relativamente nova.

Agora dizer que "Assim como nem todo negro é bandido" já pressupões que ser bandido é a regra pro negro e vc nem acha nada demais.


2-Anom 11:18 - "Se a mulher ESCOLHE ser submissa, essa ESCOLHA tem que ser respeitada pelas feministas." - Tá bom que as filhas dessas mulheres vão ter alguma escolha.

(Hm...escolha depois dos 18 anos após sair de casa e brigar com a família não conta. E a maioria sofre lavagem cerabral antes de poder escolher qualquer coisa.)


3- José Guilherme Wasner Machado disse...
"'Sempre me admirei de existirem mulheres cristãs (ou de qualquer outra religião monoteísta). Para mim, é o mesmo que um judeu se definir nazista.'
_

Nossa, o cidadão esta comparando os ensinamentos de Cristo, com a doutrina doentia de Adolf Hitler.

Você concorda com isto Lola ?"

A Lola eu não sei mas leia a bíblia e entenderá que ela é um livro essêncialmente racista. Além disso é um livro de doutrina facista, um livro misógino e androcêntrico, um livro homofóbico, um livro que prega a pena de morte (e já houveram sentenças de morte baseadas em preceitos biblícos na história da humanidade). É um livro pró-guerra, pró-dizimação de povos que "não são de deus". A bíblia tem tanto ódio quanto mein kampf. Então a comparação procede.

4-"Huan Icaro Piran disse...

@Ana

"A Lola não pôs todo mundo no mesmo balaio. Aliás, tem leitores daqui super cabeça aberta que são evangélicos (se não me engano, a Valéria do Shoujo Café é evangélica, por exemplo)."

Só que ao definir como "relaxado" quem discorda a Lola literalmente definiu que se vc não segue a vertente extremista vc não é tr00 whitemetal ejkwahklehawjklwe"

A bíblia, é por si própria, extremista. Você pode ter seu jeito de levar sua religião ou a doutrina de algumas igrejas pode ser mais leve. Mas a bíblia condena quem não leva tudo como ela diz: Tá lá em várias passagens, com ameaça de inferno e xingamento de "ímpio".
Então os tr00 whitemetal são os extremistas sim.





Glória Paiva disse...

O desserviço deste discurso é imenso, Lola! Enquanto elas dizem isso, incentivando milhares de garotas a procurar um "Homem de deus" em vez de estudar, cresce o número de divórcios no Brasil e mulher dá sequência à sua tradição histórica de empobrecer com a idade. Se a mulher não se prepara, ninguém garante que o "homem de deus" vá sustentá-la até o final.

Ariane disse...

Ai, Lola. Não tem jeito. Eu acho que no caso da igreja, dá pra generalizar, sim. Olha, eu cresci numa igreja evangélica. Eu nunca senti nada especial indo aos cultos. Inclusive, quando eu era pequena, aquilo me dava tanto sono que eu dormia. Eu odiava ir, mas ia para agradar minha mãe.

A igreja fez eu crescer tendo pesadelos, medo da noite, achar que eu ia pro inferno porque tinha pensamentos pecaminosos. Na doutrina (equivalente a catequese), diziam que era pecado dar selinho. Uma vez, um professor da doutrina nos mostrou um livro, e disse que tinha uma imagem do capeta ali dentro que era assustadora demais, por isso ele não ia nos mostrar. Mas que a gente tinha que ser bom pra nunca precisar ver aquilo e bla bla. Nossa, eu senti tanto medo! Eu tinha 10 anos.

Tinham pessoas que diziam que tinham visto o demônio. Nossa, eu tinha muito medo de que aquilo acontecesse comigo. Enfim, foi bastante perturbador.

Quando eu cresci, parei com todos os medos e parei de ligar. Encorajada pelo meu namorado, tive que brigar com minha mãe pra não ser mais obrigada a ir na igreja (ela chorou, realmente me cortou o coração, mas acho que era necessário e que eu tinha que parar de perder meu tempo com aquilo). Isso foi quanto eu tinha 21 anos. Hoje eu tenho 23, ou seja, já faz dois anos que não vou à igreja.

Eu acho que se eu não tivesse tido nenhum contato com religião, teria sido uma pessoa mais feliz e mais bem resolvida. Eles enfiam coisas terríveis, enfiam medo na sua cabeça. Não sei como uma igreja pode pregar o amor quando faz isso.

Meu filho ou filha não irá ter nenhum tipo de educação religiosa. Meu namorado e eu, que, até agora, é o cara com o qual eu pretendo procriar no futuro (hahaha), não colocaremos nosso filho ou filha em doutrina ou catequese.

E adorei esse negócio da autonomia do cachorro! A única educação que eu dei pra minha cachorra foi fazer xixi no jornal. De resto, ela não sabe nem dar a patinha. Será que ela é um cachorro livre? ahhahaha

Priscila disse...

Huan Icaro

Lola disse que religiões monoteístas são machistas (ideias, dogmas, ensinamentos), não os seus amigos monoteístas.

Uma pessoa pode ter uma religião e não seguir 100% dos seus dogmas. Daí a pessoa "relaxada" mencionada no texto.

Seus amigos podem até não serem machistas, mas as religiões que seguem, em seu cerne, em seu âmago, são. Eles podem jurar de pé junto que não são, mas isso não muda nada.

Anônimo disse...

"Sério, não é todo evangélicx que engole Silas Malafaia e seu discurso medieval." UFA...respirei aliviada! hahahahah

Brincadeira, já tenho noção disso, tem pesquisa publicada que revela q muitos religiosos são contra os discursos homofóbicos, racistas e etc de sua fé...
Já vi palestra kardecista inclusive falando q estamos no tempo em q se pratica a 'fé raciocinada'. Algum ateu pode ler isso e pensar: QUE ANTÍTESE.
Mas não amigo, o princípio consiste em entender alguns conceitos q devem ser superados em razão da evolução da sociedade e da ciência e entender q naquela época eles tinham razão de existir, q eles não tinham entendimento necessário para entender conceitos q enxergamos claramente agora. Mas isso também não significa q sua fé deva desaparecer... (e não desaparece, como se vê). A maioria já pratica a fé raciocinada e nem sabe.
Poderia ser mais detalhista, mas a palestra eu assisti faz muito tempo. Desculpe.

Anônimo disse...

Fundamentalistas religiosos com certeza reproduzem todos os tipos de preconceitos, porque fazem questão de seguir à risca ensinamentos criados a centenas de anos sem levar em consideração as mudanças que ocorreram na sociedade. Essas mulheres do vídeo pendem mais pra esse lado e acho muito importante que falemos sobre isso. Mas isso não significa que não existam religiosxs que usam seu senso crítico para absorver o que há de bom nas religiões e deixar de lado o que é ruim. E nem que, depois de se darem conta disso, não possam existir outros.

E com relação a ser submissa, isso nada tem a ver com ser dona de casa. A Lola não disse que ser dona de casa é ruim, é uma decisão que fica à escolha da mulher, de preferência com ela sabendo que existem outras maneiras plenamente satisfatórias de viver. O que ela criticou, com razão, é essa ideia de que ser submissa é lindo e dever da mulher. Como poderia ser positivo alguém não ter controle sob sua própria vida e ainda ser obrigadx a se submeter às decisões de outra pessoa? (não estou me referindo a BDSM)
É muito danoso essas pessoas espalhando essa ideia porque pode haver(e com certeza tem) pessoas que acreditem mesmo nisso.

Josiane Caetano disse...

Dizer que uma mulher ESCOLHE ser submissa e dependente de marido é mesma coisa que alguém afirmar que ESCOLHE ser um escravo.
É por estas coisas que deixei a igreja, religião e bíblia de lado: machismo, machismo e machismo o tempo todo...

Anônimo disse...

O povo ai defendendo as mulheres que gostam de ser submissas: Elas são assim pq os homens quererm, se isso não tivesse sido colocado na cabeça delas desde os primórdios NENHUMA mulher escolheria ser submissa! Maldita biblia.

Luiza Luth disse...

Mas, GENTE.
Apenas chocada.
Sério mesmo que essa parada ainda convence tanta gente?
O que eu andei escutando na igreja presbiteriana era bem diferente, isso aí é medieval!!

Mihaelo disse...

Buenas, as religiões foram os primeiros partidos(no sentido de uma instituição que dita regras morais,econômicas e de governo) criados pela humanidade e todas elas visam ao domínio da sociedade através do acesso ao poder econômico e político dos países. Até o século XVIII, o conceito de laicidade dos estados era inexistente e foi só com a Revolução Francesa que surgiu o primeiro estado laico! Até então todos os reinos do mundo eram governados por leis e instituições religiosas.
Portanto a tentativa inútil de congelar a sociedade no tempo faz parte das vãs tentativas desses religiosos em evitar o surgimento dos movimentos de emancipação não somente femininas, como os dos LGBT, antirracistas,etc.
Como as religiões em geral representam um gigantesco mercado da fé, com altíssimas arrecadações obtidas da doação de seus fieis e que garantem a posse de escolas,hospitais,editoras,redes de rádio e televisão,bancos,etc., é importante para estes empresários da fé defender valores que interessam aos demais empresários do capitalismo, visto que para ambos é muito importante a manutenção de uma ordem social injusta no mundo.

Sara disse...

Dizer que uma mulher ESCOLHE ser submissa e dependente de marido é mesma coisa que alguém afirmar que ESCOLHE ser um escravo.
É por estas coisas que deixei a igreja, religião e bíblia de lado: machismo, machismo e machismo o tempo todo...[2]

Exatamente esse meu sentimento Josiane
O machismo da biblia é tão profundo que nos recenseamentos a mulher sequer era contada, é inegavel por mais q os religiosos tentem argumentar q nós mulheres somos dignificadas pela palavra do "senhor", a maneira como a mulher é retratada na biblia não deixa nada a dever a interpretação mais literal do alcorão, praticamente não havia direito algum das mulheres, eramos simples propriedade da qual o dono podia dispor ou se desfazer como bem entendesse.
Tenho é muita pena de mulheres q fazem esse tipo de escolha, pois como ja disseram anteriormente aqui, não se pode ter certeza até quando o "marido no senhor" ira querer cumprir sua parte no pacto.
E ai veremos mais e mais mulheres despreparadas para enfrentar a vida e fora do mercado de trabalho.

roseanjos disse...

Gente que vídeo ridículo. Essas mulheres ficam batendo pestana e revirando os olhinhos. Elas pensam que são Babies, ou pequenos poneis?

Quero ver toda essa felicidade de ficar em casa, ser submissa com um marido ganhando 600 reais por mês. Ver filhos passando fome e não poder fazer nada. Chega ser leviana essa pregação contra o desenvolvimento educacional e financeiro das mulheres.

Essas mulheres são a versão feminina dos mascus.

selena disse...

fiquei con nojo só de ler,nem sei se vou ver o video.
mulher machista é pior q homem machista.
eu n tenho religão embora acredite em deus.
religão só serve pra manipular as pessoas e pra fazer os pastores ficarem bem ricos.

uma vez fui na universal e pediram dinheiro desde a hora q eu entrei até a hora de ir embora.
fui conhecer pra conhecer e n volto nunca mais.
fui ver uma peça q no geral dizia q todos iam pro inferno menos eles.

e o silas malafaia é ridiculo! vi uma vez ele divulgando um livro,que denunciava o complõ mundial de gays que visa tornar todas as pessoas do mundo em gays kkkkkkkkkkkkkkkk

n da pra acreditar q tem gente q acredita nas asneiras dele.

Anônimo disse...

Andrea (12:37),

seu comentário já expõe o quanto você é igualzinha a essas evangélicas do vídeo. "Esposa linda, cheirosa, depilada, maquiada" são características relacionadas meramente à beleza e ao corpo da mulher. Convenhamos que "cheiroso, limpo, carinhoso" é o mínimo que qualquer pessoa busca em um relacionamento, seja a pessoa homem e mulher. Notou a diferença? Você não pede que a mulher seja limpa e cheirosa, e sim que ela se transforme para ser aceita. Você pede para não colocar todos os evangélicos no "mesmo saco", mas você é tão machista quanto as mulheres do vídeo.

Anônimo disse...

Enquanto estas igrejas ensinam as mulheres o modo antigo de serem submissas a partir da bíblia.

As atuais mulheres "modernetes" aprendem a ser submissas lendo revistas femininas ou livros eróticos como 50 tons de cinza.

Difícil, as vezes parece que não tem para onde correr.

Anônimo disse...

Engraçado que estas igrejas ensinam quase que diariamente que a mulher deve ser submissa ao homem mas esquecem da passagem adiante onde diz que o homem deve morrer, entregar a vida, e amar sua mulher como Cristo amou a igreja. Ou seja um amor incondicional, de sangue e eterno.
E amar como ama seu próprio corpo.

Quantas vezes Cristo não disse que não veio ser servido e sim servir.

Lavou os pés dos apostolos?
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A humildade para servir. Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus disse: "Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou" (João 13:14-16). Jesus se esvaziou, deixando a glória do céu, para servir aos homens (Filipenses 2:5-8). Ele mostrou que nós devemos nos humilhar para servir aos outros. Como ele lavou os pés, nós devemos procurar oportunidades para humildemente servir uns aos outros.
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Não é errado ensinar a mulher a respeitar e cuidar de seu marido.

Mas deve ser ensinado 1000x mais ao homem a amar, respeitar, cuidar e servir sua esposa, pois segundo a Biblia ele é a cabeça.

Mas o patriarcado nunca permitiu isso, sempre achando que homens não precisavam aprender nada, nem a não estuprar mulheres.

Lembrando ainda que no catolicismo pelo menos x personagem humano mais importante é uma mulher.

Está acima de qualquer Papa, Santo, mártir da história. Acima inclusive de todos os anjos, sendo a Rainha de todos.

Teve inclusive o filho do homem confiante e submisso a si quando jovem.
"E ele lhes era submisso´ (Lc 2,51). "

E muitos católicos rezam para ela, pois dizem que as vezes Deus nega, mas Maria consegue, usando sempre a conversão da água para o vinho como exemplo.



Morg. disse...

Vou orar a minha deusa pagã wiccana que ilumine a mente dessas mulheres.

Mariane disse...

Que bom saber disso! E espero que evangélicos e outros religiosos assim possam ser transformadores em seus meios.

Anônimo disse...

Tem vários absurdos no vídeo.
Isto é claro.


Mas o que incomoda são pessoas aqui, ditas intelectuais, zombando, caçoando e discriminando toda e qualquer religião.

Ou seja é possível ter o grupo dos homossexuais, de fumadores de maconha, vadias e etc. Todos com um ponto de vista e isto é valido.
Mas eles não gostam de nem é direito criticá-los na essência.

Agora ser religioso é abominável.

Talvez um dia, quando a origem do universo, a evolução das espécies e a morte estiverem piamente explicadas, deixarem efetivamente de serem teorias e sim fatos concretos, ai ser religioso passe a ser "minoria" e quem sabe seja respeitado e não mais apenas criticado como coisa de tolos.


No mais, deixo para os ateus um dos mistérios e milagres da igreja católica.

Pesquisem Mistérios de Santa Guadalupe no Google e tomem suas devidas conclusões.

http://www.cantodapaz.com.br/blog/2007/06/20/o-enigma-de-nossa-senhora-de-guadalupe/










Anônimo disse...

Pediram exemplo de religião monoteísta que não é machista. Outra pessoa disse ser o candomblé a única religião que não discrimina as mulheres. Ora, por mais que o candomblé cultue orixás diversos, eles acreditam em um deus único, origem de todas as coisas (inclusive dos orixás): Olorun. Ora, são monoteístas, portanto, e o post, consequentemente, generalizou.

Ronaldo disse...

Huan, a Lola falou de "religiões monoteístas", não de "pessoas monoteístas". As três religiões monoteístas significativas no mundo atual (cristianismo, judaísmo e islamismo), com suas inúmeras subdivisões, são em geral machistas. Não estamos falando de INDIVÍDUOS que acreditam em um único Deus, e sim nas doutrinas "oficiais" de tais religiões.

De qualquer forma, acho um tanto injusto culpar o monoteísmo pela discriminação por gênero. Muitas religiões politeístas, como a dos gregos antigos, estavam impregnadas de idéias machistas.

melina disse...

não sei pra que tanto alarde com um vídeo desses.

Valéria Fernandes disse...

Bem, vivemos, sim, um momento de backlash (Exemplo aqui: http://bit.ly/ZL5Kio). E este movimento não se manifesta somente em meios religiosos. Talvez, e eu estou sendo otimista quanto a isso, a vitória de Obama e a derrota de Serra em São Paulo sinalizem que os discursos ultra-conservadores – religiosos, ou não – estão cansando. De qualquer forma, o Diante do Trono não representa o conjunto dos evangélicos. Aliás, uma das características do protestantismo em suas mais variadas correntes é a fragmentação. O que não significa, também, que o Padre Paulo Ricardo represente o pensamento católico, porque não existe o pensamento católico unificado. Ele dá voz a grupos radicais e mesmo entre esses grupos há divergências. Aliás, padres da diocese de Cuiabá entraram com petição contra o Padre Paulo Ricardo (Oha a Veja defendendo o padre: http://bit.ly/V5x5bP) e a pastora Ana Paula Valadão teve que se desculpar pela sua gordofobia explicita neste vídeo (http://bit.ly/ZL18c5). E nãos e desculpou com gente fora do meio evangélico, mas de dentro que considerou seu discurso ofensivo. E o que foi dito, foi dito em um desses cultos das Mulheres Diante do Trono. Ou seja, parece coisa do site da Cleycianne (http://www.cleycianne.com). Conhecem? Não é atualizado com tanta freqüência hoje, mas vale a visita. Quem quiser acreditar que Mulheres Diante do Trono representa as mulheres evangélicas e que Padre Paulo Ricardo representa o pensamento católico, à vontade, mas isso não procede.

Quanto ao machismo característico das religiões monoteístas, seus livros sagrados não negam. Se você não é literalista e compreende que a formação desses textos “sagrados” se deu historicamente, é possível compreender. Vejam bem, não aceitar. Como feminista e historiadora, leio a Bíblia não com olhos fundamentalistas, mas buscando mensagens que possam, sim, ser válidas tanto lá, quanto aqui. E faço leitura subversiva, sim, sem negar o que está escrito, mas sabendo que aquilo não foi escrito para se adequar aos nossos gostos, tampouco ao mesmo tempo. E mais, foi apropriado e interpretado ao gosto do freguês ao longo do tempo. O mesmo cidadão que invoca Levítico para justificar perseguição aos homossexuais não vê problema em usar roupas feitas de materiais diferentes ou comer camarão. É preciso ser muito louco para acreditar que o mesmo sujeito que escreveu que não existe “Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem e mulher, porque todos sois um só em Cristo Jesus.” é o mesmo que diz que as mulheres devem estar caladas na igreja. Não estou dizendo com isso, repito, que os textos bíblicos não foram escritos em um ambiente patriarcal, que não foram e são usados para oprimir as mulheres – vide aí o Diante do Trono – mas que a coisa pode ser maior que isso.

Valéria Fernandes disse...

(cont.)Agora, é fato, e a Lola comenta muito bem no texto, que colocar mulheres falando contra as mulheres é a maior estratégia dos que querem nos oprimir. Aí, as mesmas mulheres que querem que papéis tradicionais de gênero se imponham na educação, estão lá exercendo papel de liderança, falando, pregando, em pleno conflito com o princípio de que as mulheres não devem ensinar. :P Seria cômico se não fosse trágico. Mas para nossa sorte – e devemos lutar por isso – vivemos em um estado (mais ou menos) laico. E ninguém precisa de igreja alguma ou religião alguma para exercer a cidadania e as leis nos protegem a tod@s. Freqüentar um culto como o das Mulheres Diante do Trono, dos Príncipes, das Princesas, ou ouvir Padre Paulo Ricardo nesse aspecto é opção. O que não podemos permitir é que o pensamento desses grupos dite políticas de educação e as leis. No mais, é uma guerra e ser feminista não é fácil nem dentro, nem fora das igrejas.

E fui eu quem escreveu o guestpost sobre homofobia que a Lola linkou. Sou a Valéria do Shoujo Café. Sou protestante e feminista. E quando era adolescente e nas revistinhas para mulheres batistas até hoje, nunca li que mulher “não deve estudar”. Aliás, e isso não é menos machista, o que se dizia e se diz é que a mulher deve estudar, sim, e mais ainda deve fazê-lo para “acompanhar o marido”. Um marido culto precisa de uma esposa culta ao seu lado. :P E, pelo menos entre os protestantes históricos (presbiterianos, metodistas, congregacionais, batistas, etc.), estudar sempre foi visto como algo muito importante para homens e mulheres. Os protestantes foram pioneiros da defesa da co-educação no Brasil, algo incorporado pela Escola Nova. E abrir escolas sempre foi uma estratégia de avanço evangelístico. Ou seja, essa coisa de ignorância é bênção é bandeira de alguns setores mais pentecostais e não de todos. Só repetindo, essa turma do Diante do Trono, a família Valadão, ou mesmo um Silas Malafaia, estão longe de representar um grupo que é pulverizado.

Ronaldo disse...

Anônimo das 18:25, apesar do candomblé acreditar em um "ser supremo", acima de todos, este está longe de ser o único cultuado por esta seita. Na verdade, pouquíssimos o veneram. Os orixás é que são de fato alvos de culto e veneração, portanto o candomblé é politeísta.

Anônimo disse...

"O dia nem amanheceu
E ela já está de pé
Me deixa dormir mais um pouco
Enquanto prepara o café

Não pode chegar atrasada
Precisa tomar condução
Em casa é mais que empregada
Lá fora tem outro patrão

Nas ruas da vida lá vai a mulher
Às vezes se sempre é isso que quer
Mas é seu desejo participar
Às margens de tudo não quer ficar

Saímos de manhã com plena liberdade
Voltamos à tarde, cheios de saudade
Sou louco por ela e ela por mim
Nós somos felizes vivendo assim
"

Essa é a letra de uma música cantada por uma dupla sertaneja, Teodoro & Sampaio, lançada em 1986... O nome da música é "Casal Perfeito".

Ou seja, uma dupla sertaneja, representantes de uma cultura que até hoje costuma deixar escapar idéias machistas, conseguiam 26 anos atrás ser mais progressistas que aquelas evangélicas em 2012.

Claro que tem algumas coisas questionáveis ali, mas ainda é preferível mil vezes escutar essa música do que as pregações daquelas mulheres...

http://www.youtube.com/watch?v=OqfrrqwVBg0

Anônimo disse...

Não entendi qual é dessas pastoras... se a mulher trabalhar também, a família terá mais dinheiro pra dar de dízimo, pra comprar cds/dvds de cantores berrando e ajudar o pastor a trocar de carro todo ano. :) Vocês não estão fazendo isso direito, meninas do Diante do Trono!

Sonado Alaikor disse...

@Ana

Foi uma piada com o pessoal do blackmetal que muitas vezes alega que se vc n for infernalista+paganista+ateu (como diabos alguem poderia ser os três? Não sei...) vc não é verdadeiramente do movimento...o whitemetal é exatamente o oposto "^^

@Mirella

Compreendo melhor agora. Eu sei que a Lola não tem por objetivo atacar as pessoas e sim as instituições. Contudo, uma religião engloba seus seguidores e se não for feita uma distinção muito explicita se esta sim atacando os seguidores em conjunto. Os monoteísmos em base estão defasados, minha noiva e um de meus melhores amigos, ambos seguidores do paradigma judaico cristão porem de igrejas diferentes concordam e mesmo sendo praticantes reinterpretam suas crenças para nossa realidade atual mantendo a lógica do cristianismo primitivo que deveria se restringir a "amar o próximo"

#Anonim@ 15:29

Não respondo a anonim@s habitualmente e nem os leio na verdade, só li seu comentário por ter citado meu nome como um reflexo do f3 demoníaco aqui do teclado ejkhwakhekwa
Então:

"A bíblia, é por si própria, extremista."
E manipulada por mais de dois milênios de interesses políticos...

"Você pode ter seu jeito de levar sua religião ou a doutrina de algumas igrejas pode ser mais leve. Mas a bíblia condena quem não leva tudo como ela diz: Tá lá em várias passagens, com ameaça de inferno e xingamento de "ímpio"."
Isso explica o porque eles não me deixaram entrar com um pássaro machucado na igreja e porque eu a abandonei. Não, pera, não explica não, a parte de fazer bem ao próximo que também esta lá que foi paradoxal na hora é que foi o motivo...

"Então os tr00 whitemetal são os extremistas sim."
Você foi para o caderninho das pessoas que nem anotaram a placa da piada e de quem estou rindo por isso :P

@Priscila

"Seus amigos podem até não serem machistas, mas as religiões que seguem, em seu cerne, em seu âmago, são. Eles podem jurar de pé junto que não são, mas isso não muda nada."

Mude religião por feminismo e machismo por fascismo e tem o discurso mascus...então eu vou colocar o argumento na minha listinha de extremismos ok?

@Ronaldo
Todo credo o é de alguma forma não? Só credos pós modernos que não e não acho que ninguém aqui pertença a um (ateísmo não conta, não é credo e sim anátema a isso)

Sonado Alaikor disse...

Agora, como citei acima, tenho minhas ressalvas.
Credos, sejam qual forem, surgiram em contextos histórico, sociais e culturais específicos e como tal devem ser relidos e reinterpretados para serem aplicados fora de seu momento e local específico, ou sejam sempre que são tirados dos livro de história.
Como tal, fazer uso literal de passagem de livros com séculos ou até milênios para fazer a pregação de qualquer ideologia ou defender qualquer posicionamento é uma forma de extremismo. Quem faz uso de tais subterfúgios não merece ser considerado nada alem de gado! E olha que já vi gado técnicamente graduado...

Anônimo disse...

Um monte de gente não achando nada de mais, que a mulher pode escolher ficar em casa e talz.

A mulher deve sim poder escolher ficar em casa, trabalhar ou fazer os dois, assim como o homem. Mas não é legal ensinar que as mulheres devem ser preparadas para serem esposas, ou ensinar às crianças que o pai tem que ser servido, a televisão tem que ser do homem, que o jantar deve estar na mesa na hora dele chegar.

Não é saudável criar essas idéias de submissão ao homem. Isso só ensinará que na vida o homem sempre manda e a mulher deve abaixar a cabeça e servir. Isso contribui para que os homens que crescem nessa casa achem que devem ser sempre servidos, que são superiores, que a mulher nunca deve dizer não a eles. Isso diz às meninas da casa que elas não devem dizer não, que o homem é a autoridade. Isso faz as meninas terem medo de se pronunciar, de criar de serem alguém com personalidade, com voz, porque ali o único com esse direito é o homem.

A mulher pode escolher ficar em casa e cuidar da família? Sim. A partir do momento que ela fez essa escolha, essa é a sua obrigação e o homem nunca mais vai fazer nada na casa? NÃO. Mesmo com a mulher em casa, sem trabalhar, o mais saudável é que ela também possa ter seu dia de mandar na televisão, que o marido também faça comida ou lave a louça. É saudável que seja mostrado que nada do que ela faz é a sua obrigação, que tudo pode ser dividido.

É saudável que tudo possa ser discutido e que ninguém tenha que ser servido como se o outro fosse empregado.

E é horrível que as pessoas sejam criadas somente para as suas carreiras sim. Mas não é só a mulher que deve saber cozinhar e pregar botão. Vamos ensinar isso aos meninos também.

Sei que tudo parece óbvio para alguns, mas nos comentários tem muita gente (evangélico e não evangélico) que acha que a lola tá atacando o direito de escolha das pessoas. O que estamos criticando aqui é a mensagem que esse tipo de educação passa. O abismo que é criado entre homens e mulheres desde bem jovens.

Rafaela disse...

Pior do que ter uma mentalidade dessas é saber que essas apresentadoras influenciarão (ou reforçarão a mentalidade de) centenas de mulheres com esse discurso machista.

Se uma pessoa quiser só ser dona de casa e cuidar dos filhos, beleza. Sou a favor da liberdade de escolha, seja homem ou mulher. Mas quando alguém se submete a isso só porque "é isso que toda mulher deve fazer", "a Bíblia/Alcorão/Torá diz que a mulher deve ser submissa", etc., sou contra! Lavagem cerebral "meio" que atrapalha essa liberdade, né? #eufemismo

Nem minha mãe que é evangélica e bem religiosa concorda com a visão dessas apresentadoras. Tá, ela apóia a ideia de que mulher tem que casar e ter filhos (dentre outras coisas), mas ela nunca deixou de ressaltar a importância dos estudos. Inclusive ela sempre criticou quem coloca as filhas pra lavar, passar e cozinhar e deixa os filhos sentados no sofá, vendo futebol.

Sério, é decepcionante e enervante saber que, após décadas de luta pela igualdade dos gêneros, ainda há quem pense dessa forma tão retrógrada. Óbvio que eu sei que a sociedade ainda é bem machista, mas eu não achava que alguém ainda criticava tão intensamente uma mulher que prefere estudar/trabalhar (exceto os mascus, claro).

PS.: aliás, essas mulheres do vídeo não consideram também que nem sempre os homens ganham tão bem a ponto de conseguir, por si só, sustentar toda uma família? Nem todo mundo é casado com um pastor da Igreja Universal, não... ;D

Mas o que eu quero te dizer... disse...

Lola, vc é o máximo. Disse tudo o que eu gostaria de dizer assistindo o vídeo. Te amo, linda! :D

Unknown disse...

A Sara disse "o pior xingamento entre evangelicos é dizer q alguem tem espirito de Jezabel.
Jezabel alem de não ser judia, era avarenta, a ponto de pedir q seu marido o rei Acabe usasse meios fraudulentos para conseguir um terreno q ela cobiçava, ela se pintava principalmente os olhos e era muito bonita, como as mulheres no passado não podiam se expressar nunca, e serem sempre submissas e não almejar mais nada alem de serem maquinas de parir (de preferencia homens) Jezabel era encarada como o proprio demonio.
Na biblia cristã, expressão maxima do amor divino como os crentes acreditam, Jezabel teve uma morte terrível como convem a mulher tão odiosa, foi jogada da janela do seu palacio e não teve se quer a deferencia de ser enterrada, e foi exposta aos cães q a devoraram." -


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Eu tinha 11 anos e fui convidada a participar de uma Escola Biblíca de Férias. A amiga que me convidou fez isso justamente porque na escola eu fazia questão de defender meus ideais anti-cristianidade.
Ela era a única menina que falava comigo, que me tratava como ser humano. Eu era extremamente bullyed – não pela posição anti-bíblica, mas por isso também. Na escola onde eu e essa minha amiga estudávamos um menino uma vez falou que eu tinha costume de “chupar a rola do capeta”, eu não vou contar o desfecho dessa história mas eu que acabei como a culpada e fui punida com suspensão. Essa minha amiga, apesar de ser hiper-religiosa (ela é pastora agora) ficou do meu lado. Eu só conversava com ela sobre religião.
Eu até poderia ter tentado outros assuntos com ela durante nossa amizade, mas eu pensava que se eu não conversasse sobre religião ela não ia querer falar sobre mais nada comigo (coisa da minha cabeça de tanto que eu era rejeitada).

A Escola Bíblica de Férias durava 2 ou 3 semanas.
Vc entrava de manhã num salão da igreja e saia às 19h (ou às 21h quando tinha tipo uma balada gospel). Tinha muita pressão psicológica pra vc ficar o máximo de tempo possível.
Apelido que eu ganhei na EBF? Jezabel!



Exatamente na primeira aula da EBF uma professora contou sobre Jezebel. Foi relato longo e "torturante". E minha amiga durante o relato ficava olhando pra minha cara o tempo to-do. A professora demorou mto tempo descrevendo como Jezebel agonizou antes de morrer...e ela contava com nojo da personagem, não com a "piedade" que os cristãos dizem que tem. Eu lembro dela tremer os olhos imitando uma pessoa que agoniza. E as crianças riam. Semana passada mesmo eu chorei de lembrar dessa cena. Era uma maldade que me atingia, não sei pq mas me atingia.

Anônimo disse...

Bem, por partes: Ao menos que eu tenha lido muito errado por causa do meu sono em momento algum vi a Lola falando que isso é uma atitude de todxs evangelicxs. Segundo que ela também não falou que a mulher não pode ser submissa se ela quiser, o problema é EMPURRAR isso para todos os outros. Gente, favor, trabalhem a interpretação de texto de vocês.

Unknown disse...

cont. Sobre a vaidade de Jezebel, ela tbm falava com nojo, retorcendo os lábios. E no finalzinho da aula passou olhando se as meninas na sala usavam algum tipo de bijuteria/maquiagem. Vc podia ter desde que fosse rosa suave, uma coisa "discreta". Também disse pra as meninas não virem com saias/shorts curtos(naquela igreja meninas –não mulheres- podiam usar short) e explicou q era pq ali elas ajudavam a cuidar das crianças mais novas e tinham que agachar.
Aí depois a professora elogiou minha roupa (eu não tirava meu moletom gigante até o joelho (trazido da europa, ou seja: quente) e tava um calor do caramba)... Na hora do elogio eu não sei o que aconteceu comigo, pq eu só faltei lamber os pés dela pelo elogio (mas eu não esbocei nenhuma reação, apenas SENTI isso - pq ninguém mais me elogiava, eu acho).
E ao mesmo tempo eu tinha ódio de tudo ali e vontade de gritar. Inclusive, enquanto ela contava a história da jezebel eu fiquei escolhendo os argumentos que usaria na minha resposta. Mas depois do elogio ficou tudo "entalado", um nó na garganta que me fez sentir fisicamente mal (com tremedeira, palpitações).

Depois nos deram ovelhas, cachorros/lobos, pedras (Jezebeu bateu a cabeça em pedras depois de ser empurrada), umas ovelhas e um vaso (que eram de outra história) de papel pra colorir.
A professora elogiou mto a pedra de papel que um menino pintou de vermelho/vinho, pra fazer sangue, colou num muralzinho perto da lousa. Eu não acreditava que nada da bíblia fosse real, mas me senti em pânico e com uma tristeza profunda dessas pessoas.

João Inácio disse...

Evidente que todos os evangélicos não podem ser colocados no mesmo saco.

Tanto que prefiro usar as denominações "pentecostal" e "neo-pentecostal". Trocando em miúdos, luteranos e anglicanos têm, normalmente, uma visão bastante aberta de mundo e da sociedade. Já todos os outros, incluindo aqueles chamados de "históricos" (batistas, etc) tem uma visão bastante retrógrada e arcaica das coisas, usualmente tem forte componente homofóbico, e, invariavelmente, usam a política partidária, se aliando aos partidos que estiverem no poder (sejam de esquerda ou direita) ou ainda infestando completamente as famigeradas legendas de aluguel onde se mostram na vitrine em busca de barganhas políticas para impor sua visão de mundo a toda a sociedade. A mim, este papo de "evangélicos históricos" não cola. Foram políticos deste naipe, mais os representantes dos fanáticos neo-pentecostais e os ultra-conservadores católicos que fizeram um acordo repugnante de barganha política com o Governo Dilma. Sim, tantas ramificações diferentes do protestantismo se unem ao pior do conservadorismo católico para fazer valer suas vontades sobre toda a população. A barganha foi com Dilma, já foi inúmeras vezes com Lula. Mas se Serra ou Aécio estivessem no poder, seria com eles.

Se o próprio demônio fosse presidente e precisasse do voto e apoio dos religiosos, podem ter certeza que fariam acordos espúrios com o Demo. Se as pessoas se informasse melhor, enquanto assistem um vídeo como o postado e dizem "ah, é só um bando de doidas" ou algo parecido, nos subterrâneos do poder acordos são costurados e selados e quem vai se dar são aqueles que não vivem como quer esta gente: em algo muito próximo a uma teocracia. Sei exatamente do que estou falando. E volto a repetir, a falta de independência política dos movimentos de libertação da mulher e das minorias , como os GLBT, no Brasil será o grande tiro no pé e na cabeça que estes movimentos darão. Nenhum político - ainda mais os carreiristas - quer mexer em assuntos "difíceis". Então as pessoas acham que só porque o Serra - carreirista conservador - não ganhou em São Paulo está tudo bem? Quanta ingenuidade.... Se elas soubessem dos bastidores da campanha de hadad talvez tivessem náuseas intensas. Falta muito, mas muito mesmo para que os movimentos de libertação tenham algum poder decisório. Enquanto estiverem atrelados a partidos, hj em dia ao PT, mas poderia ser a qualquer outro, quem luta por uma sociedade mais justa sempre estará à mercê dos vícios da política partidária e dos jogos de poder. São só marionetes que podem ser descartados quando não mais interessarem.

E, por último, quem acha que esses fanáticos são a minoria da minoria, e que podemos ficar descansados, bem, é exatamente isso que eles querem que pensemos.

Me incomoda muito a extrema ingenuidade da dita elite pensante e questionadora brasileira. O que dirá do povão.... Tristes tempos!

Anônimo disse...

Ronaldo, a gente não pode mudar os fatos colocados a nosso bel-dispor, só para concordarem com nosso ponto de vista. Foi dito aqui que o ponto eram as religiões-instituições, e não os seguidores, pois os seguidores muitas vezes são "relaxados", não seguem exatamente os dogmas ou procedimentos das religiões. Então não mudemos o contexto só para que concorde com o que pensamos. Os seguidores do candomblé podem não cultuar Olorun e sim os Orixás, mas a religião vê em Olorun um Deus maior de onde surgiram todas as coisas. Portanto a religião é monoteísta, apesar de seus seguidores fazerem culto a vários orixás. E, se é monoteísta e ao mesmo tempo não discrimina as mulheres, o post generalizou de maneira equivocada. Não que eu não concorde com o que disse a Lola. Mas houve generalização. Aliás, já li diversas generalizações aqui. Nem por isso o blog perde o seu valor.

Unknown disse...

Foi uma violência, eu reagi como se fosse uma violência mesmo.


Outra coisa é que eu tinha medo/nojo/pavor de criança pequena (já tinha antes) e fui verbalmente agredida pq eu não queria ajudar a cuidar e nem chegar perto. Isso deu uma confusão entre as outras crianças e fui mto xingada de "capeta/demônio". E de Jezebel. Sem contar da zombaria que eles fizeram com meu medo.
Ah, só as meninas tinham essa tarefa.



Foi traumatizante pra minha vida.
Mas eu NÃO critiquei nada durante as aulas bíblicas e nem comentei nada com os demais alunos.


É que eles achavam que eu não tinha mto entusiasmo pra cantar e fazer coreografias de músicas gospel, que eu tinha preguiça de participar das gincanas bíblicas deles. Que eu não me esforçava pra agradar a deus. Só por isso.
E quanto mais eu fingia que estava feliz cantando música gospel menos eles acreditavam, fui mto bullyed na Escola Bíblica de Férias também.




No salão, durante as brincadeirinhas, eu tentava imitar todo mundo com abraçinhos e cara de feliz. Eu tentei a todo custo ser aceita ali (nem sei direito pq, acho que por pensar que se eu não me convertesse depois daquilo tudo minha única amiga não veria mais sentido em conversar comigo).
Eu via o convite como um sacrifício que minha fazia por mim, por deixar que os amigos dela me vissem; Porque eu me considerava abominável/desagradável. Mas tinha horas que eu esquecia pq tava ali com gente me tratando mal.

Lá no final da segunda semana quando eu estava cantando e fazendo uma coreografia com todo mundo eu me senti abandonando meu corpo, mas não foi nada religioso. Foi como as vítimas de estupro às vezes relatam. Aí eu fiquei assim num sofrimento imenso e com essa sensação até quase 3 meses depois de acabar o curso bíblico.

Unknown disse...

É isso.



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Isso é pra quem acha que basta não ser extremista na religião pra machucar.
Ou pra quem acha que proselitismo é algo que só aceita quem quer e que todas as pessoas tem autonomia pra virar a cara se não quiserem.
Ou pra quem acha que é "um direito dos pais" criar os filhos nessa doutrina.

Talvez eu seja radical, mas não posso ficar calada depois de ver meu sangue ferver com esse vídeo.

Lola, por favor, não veta meu comentário pq eu sofri pra escrever e quero que valha a pena.

Anônimo disse...

Ronaldo... e mais: ninguém duvida que o catolicismo, religião de dogmas machistas, sem dúvida, é monoteísta. E, no entanto, cultuam santos. Não deixa de ser monoteísta por isso. Como o candomblé também não deixa. Quando algum praticante dessa religião vai participar do ritual que o inicia nos dogmas, por exemplo, ele (a) faz o "santo". Torna-se mãe ou pai de santo, não é? Mãe ou pai de santo sob as vistas de Olorun, que seria o criador de todas as coisas.

Victor Ângelo disse...

é rir para não chorar....

Ter pena de meninas que querem passar no vestibular e serem grandes profissionais ou invés de casar e ter filhos....Que patético.


A Lola não faltou ao respeito em nenhum momento com os evangélicos, ainda disse no texto que

"Sério, não é todo evangélicx que engole Silas Malafaia e seu discurso medieval."

Falar da religião dos outros pode, dizer que ateus e agnósticos não prestam pode mas quando um erro dentro da religião do individuo é exposto ai já viu... ai não pode.

Não entendo isso.

Unknown disse...

Huan Ícaro Piran:
@Ana
Foi uma piada com o pessoal do blackmetal que muitas vezes alega que se vc n for infernalista+paganista+ateu (como diabos alguem poderia ser os três? Não sei...) vc não é verdadeiramente do movimento...o whitemetal é exatamente o oposto "^^


e "Então os tr00 whitemetal são os extremistas sim."
Você foi para o caderninho das pessoas que nem anotaram a placa da piada e de quem estou rindo por isso :P



Isso foi tão "só eu conheço as piadinhas cult do BM que todo mundo conhece"
Eu ri foi de você.

Talita Figueiredo disse...

Tem pessoas aqui achando que a Lola está desrespeitando a escolha das mulheres que não trabalham fora e dependem dos maridos.

Mas gente, presta atenção, quem está desrespeitando a escolha das pessoas são as mulheres retrógradas desse vídeo!

Elas não estão dizendo: "Seja esposa e mãe se vc quiser"
Elas estão dizendo: "Você TEM QUE SER mãe e esposa!"

Elas não estão dizendo: "Estudo e trabalho são importantes, assim como o casamento e a maternidade."
Elas estão dizendo: "Estudo e trabalho NÃO SÃO importantes pras mulheres, APENAS casamento e maternidade são."

Agora me digam, quem aqui ta desrespeitando o direito de escolha das mulheres, hein?

Até onde eu saiba em momento algum a Lola falou pras mulheres abandonarem os filhos e maridos e correrem pro mercado de trabalho hehehe Seria um conselho estúpido, até pq a própria Lola é casada gente!
Eu amo meu marido e cuido dele, isso não me impede de ser feminista!
Acho o fim gente que pensa que o feminismo quer destruir a família. Pra mim, as feministas são as que mais defendem a família, até pq normalmente aceitam uma variedade maior de famílias (homem+mulher, homem+homem, mulher+mulher...) do que os conservadores chatos.

Julia disse...

Eu nunca entendi esse conceito de "cuidar do marido", quando se fala "eu cuido da casa, dos filhos, do marido". O que isso quer dizer? É fazer coisas pra ele? Passar a roupa dele, costurar os botões da camisa? Alguém pode me explicar?

lola aronovich disse...

Pessoas queridas, estou numa correria infernal, e não tenho tempo pra responder nada. Mas sempre que eu falo em religião no blog, aparece gente pra negar que as religiões (pelo menos as monoteístas) sejam machistas. Sinceramente, não entendo como é possível negar isso. É meio como que negar que a nossa sociedade seja machista.
Algo que reparei em alguns comentários é que, talvez pela idade, muitxs de vcs não estão familiarizadxs com o termo "católico relaxado". Será que ele saiu de moda? Eu cresci com esse termo! E, tudo bem, não sou católica, sou ateia, mas essa expressão nunca me pareceu pejorativa. E também só a ouvi ligada a brasileiros. Desconheço se essa expressão exista em outros países, ou se exista uma tradução. Mas considero esta uma qualidade dos brasileiros! É assim: existem católicos praticantes, que vão à missa, que seguem os dogmas do vaticano etc. E, claro, existe um monte de católicos entre um "extremo" e outro. E há os católicos relaxados, que se dizem católicos (e não temos por que duvidar deles), mas não exercem muito sua fé. Não sei como esse termo surgiu nem quando surgiu, só sei que eu o conheço faz décadas. E não é usado como ofensa a esses católicos. É apenas uma descrição de católicos menos praticantes.
Então eu disse no texto que devem existir "evangélicos relaxados", ou seja, evangélicos que não sejam muito praticantes.
Se alguém souber como e quando surgiu o termo católico relaxado, e se ele saiu de moda, me avise, por favor! Ou se ele existe em outros países, se há tradução, se existe um termo como evangélico relaxado...

Naiara disse...

Acho que muita gente não entendeu direito o ponto. Se você, com sua cabecinha formada, adulta, pondera tudo e ESCOLHE, junto com seu/sua parceirx ficar em casa, fazer jantar, cuidar da casa e dxs filhxs, DIBOA NA LAGOA, seja feliz. É completamente diferente do caso dos vídeos, em que estão falando de ensinar pra CRIANÇAS, desde sempre, que elas DEVEM (sem outra alternativa) ser donas de casa. Não só isso, como se elas escolherem ser algo diferente (nem melhor, nem pior), construir uma carreira, estudar, você está desmoralizando seu gênero, sua religião, basicamente a humanidade inteira.

Anônimo disse...

Lola, pelo meno pra mim, esse termo "católico relaxado" é a primeira vez que ouço. Pelo menos aqui em Sampa, o termo que conheço é "católico não-praticante".

Unknown disse...

Lola, sobre o termo "católico relaxado", minha tia que mora na Alemanha e que é católica (nãao-relaxada, por sinal hahah) usa muito um termo que quer dizer a mesma coisa. E ela não usa perjorativamente.
Só não vou lembrar qual é mas eu tenho certeza absoluta que existe, posso garantir =)

João Inácio disse...

tenho 40 anos, moro no RS, e nunca ouvi a expressão católico relaxado, talvez seja um regionalismo...

Vanessa disse...

Quando me perguntarem se sou católica direi, sou católica relaxada, eu dizia que era católica não praticamente mas esse termo é mais engraçadinho...E essas senhoras duvido que cumpram o que dizem comandam uma igreja que dirá um homem, só ficam no papel confortável de ficar em casa sem trabalho fixo dependendo da grana do parceiro. Nojo desse vídeo.

Anônimo disse...

Respondendo a Cíntia Ribeiro que postou láaaaa em cima: Em nenhum momento a Lola zombou de mulheres por suas escolhas (sejam elas ficar em casa, cuidar dos filhos, etc.). o que a Lola criticou são mulheres que condenam outras mulheres (que segundo o seu texto como vc) que optam por estudar, trabalhar ao invés de priorizar ter um marido e cuidar da casa.

O fato de vc ter escolhido um caminho diferente do que as mulheres EVANGÉLICAS pregam como único correto não surpreende ninguém - até pq a Lola fez questão ( e nem precisava na minha opinião) de ressaltar que nem todos católicos/evangélicos pensam daquela forma. vc pode não ter gostado do termo "relaxado", mas como vc pode ver pela explicação da Lola que é a definição que ela usou para evangélicos que pensam que "ser submissa ao marido é um discurso ultrapassado". esse parece ser seu caso, não? revoltar-se com um termo utilizado, que de ofensivo não tem nada, diante de um vídeo (que mesmo que vc não tenha visto, pode saber do seu conteúdo pelo post) que condena mulheres por fazerem escolhas -semelhantes as suas - como estudar, trabalhar ao invés de correr atrás de marido é não enxergar um palmo na frente do nariz. Mas talvez seja mais fácil pra vc apontar defeitos em grupos dos quais vc sequer participa do que enxergar os grandes problemas dentro da religião que vc segue.



a falta de respeito não está no texto da Lola mas na pregação de mulheres que afirmam que deve-se ser submissa ao marido, optar por ficar em casa ao invés de ter uma carreira. enfim, como já disse antes, mulheres que escolhem ser como vc Cintia.

Já que vc é evangélica acredito que deveria se preocupar mais com o discurso discriminador que existe ( e muito!) dentro da sua religião ao invés de ficar apontando defeitos em texto de feministas pelas quais, nas suas próprias palavras,vc sente aversão.


por fim, repito: a falta de respeito pelas mulheres (por todas, independente de suas escolhas) estão nas palavras das EVANGÉLICAS do vídeo, e não no texto da Lola.

Camila Strongren disse...

lembrei do blog da cleyciane

http://www.cleycianne.com/

é um blog de humor onde ela satiriza os exageros dos evangélicos xiitas, mas a parte mais interessante é que tem gente que acredita que é real e assina embaixo no que ela diz, ou ataca ela! hauhauahuha

hilário

Mariana B. Albertini disse...

"E é justamente por isso que você está ouvindo essa gritaria diante de um vídeo tão banal."
Não havia pensando por esse lado.. realmente, to até com um orgulho agora de ver esse monte de gente reclamando do vídeo.

Gilberto disse...

Deve ser emocionante ser uma mulher que o ápice do seu dia é pregar um botão na camisa do marido.
Essas dondocas desempenham papéis tão insignificantes na suas famílias que têm tempo livre o suficiente para pensar em besteira. Tanto prova que elas são consideradas inúteis que uma delas disse que a filha muda do desenho para o "jornal do papai" quando o pai chega. O jonal do P-A-P-A-I! Até a própria filha tem a consciência - mesmo que seja inconscientemente - que a mãe é uma alienada e que sua vida resume-se em futilidade. Ela tem certeza que o jornal (fonte de informação) não tem nenhuma utilidade na vida da mãe, pois o universo dessa é o lar. Para que saber o que acontece no mundo se isso não ajuda a lavar a louça ou fazer o almoço, se todo universo da mãe é a casa? Esse deve ser o pensamento da menina... e da mãe também.
O que me dá mais pena é vê-la abrindo o sorriso ao dizer que a filha a acha uma pessoa digna de pena e sem nenhuma qualidade a oferecer.

Gabriel Nantes de Abreu disse...

Que curioso Lola você começar o texto explicando o termo "Jezebel".

Passei ontem o dia todo lendo os comics da mulher-hulk e os vilões machistas sempre chamavam ela de "Green Jezebel" ia pesquisar hoje e nem percebi.

Agora entendo, tem a ver com o fato da personagem ser bem sucedida, segura, independente e sexualmente livre. Curioso que o J J Jameson dono do jornal reacionário dos quadrinhos da Marvel(conhecido como o chefe do peter parker - Homem Aranha) dá esse apelido pra ela sempre. A personagem existe desde o fim dos anos 80 e a critica ainda é atual, parece que a sociedade estagnou...

Anônimo disse...

Lola, sou de SC e já ouvi muito essa expressão de católico relaxado. Havia até uma frase que as meninas do colégio de padres em que estudei diziam umas às outras, quando não iam à missa e nem à catequese: "você não é católica apostólica romana, você é católica apostólica relaxada". Talvez seja ma expressão daqui do Estado...
Carol

Anônimo disse...

Só queria deixar registrado que eu não respeito religião NENHUMA.

Nada, nem um tantinho.

Unknown disse...

O mote deste post e dos comentários está na ideia de que as religiões monoteístas são machistas e contribuem para a submissão das mulheres no mundo. Isso foi repetido e amplamente confirmado por todos em vários momentos. Ok, o objetivo do feminismo é defender os direitos de todas as mulheres do mundo, sendo assim vocês devem denunciar as religiões que discriminam as mulheres.
Vocês conhecem um lugar chamado Irã? Pois bem, nesse país não há separação entre Estado e religião, as regras da sociedade são as regras do livro sagrado, o Al Corão. Isso vai violentamente contra tudo aquilo que o feminismo prega, não é? Não são vocês que lutam em favor do Estado laico, da defesa dos direitos civis dos ateus e etc? Pois bem, vocês sabem como o Irã trata as mulheres que violam as regras do livro sagrado? Eles enforcam em praça pública. E sabe por quê? Simplesmente porque essas mulheres estavam exercendo o direito de escolha sobre o próprio corpo. Se isso não bastasse, o governo iraniano também discrimina e condena a morte gays, ateus, espiritualistas e etc. É uma verdadeira barbárie cometida pelo governo iraniano, não é?
Pois bem, em Junho de 2012 o líder máximo do governo iraniano veio ao Brasil para participar da reunião do G20. Curiosamente, eu não vi nenhum protesto de qualquer grupo de feministas contra o líder iraniano. Nem as Femen que são as mais radicais e adoram protestos de cunho internacional apareceram lá para protestar. Muito pelo contrário, o presidente iraniano foi recebido com muita simpatia e cortesia por vários intelectuais de esquerda membros de partidos como: PSB, PCdoB e PT. Até a UNE preparou uma homenagem ao líder iraniano em reconhecimento ao seu antiamericanismo.
Entretanto, apenas um pequeno grupo preparou um protesto tímido, porém corajoso contra o líder iraniano e as mortes praticadas em seu país. Sabe quem organizou esses protestos? Evangélicos, sim, os evangélicos levantaram faixas e cartazes na frente do hotel em que Ahmadinejad estava hospedado. Eles protestavam contra a falta de respeito aos direitos daqueles que se negam a seguir a risca a religião islâmica no país e mostravam frases que denunciavam a matança discriminatória ocorrida no Irã. Sim, os evangélicos estavam ali pedindo misericórdia a vida de homossexuais, mulheres e ateus.
Para finalizar, eu vou deixar aqui uma ideia de São Paulo, já que ele foi citado em vários comentários: “A base última da sociedade humana é o amor ao próximo, tingida ou não de amor ao estranho.”

Caroles disse...

Não consigo compreender um mundo em que o termo "submissa"" é um elogio, algo a ser procurado. No meu mundo, ser submissa é... digno de pena!
E olha quantas moças vieram aqui defender essa história. "Ai, eu estudo e sou evangélica", "na minha casa meu pai tira o lixo e somos evangélicos". Quer saber? Estuda porque TEM que estudar, tira lixo porque SIM, né, que que tem? Ahhhhhhhhhhh nem sei Lola... nem sei.

Roxy Carmichael disse...

me dá uma falta de paciência essas viuvinhas do antigo testamento...vou te contar...
texto muito esclarecido e muito respeitoso.
religião: tem quem segue, tem quem não. mas me causa MUITA graça quando vem alguém aqui dizer que pessoas são intolerantes em relação aos religiosos. eu super vou aceitar isso e defender o direito dos religiosos no dia em que cientistas disserem:
-ou vcs assumem que deus não existe ou vão TOSTAR ATÉ O ULTIMO OSSINHO na fogueira. antes que venha alguém aqui com amnésia sugiro ir lá no google e digitar: SANTO OFÍCIO. porque até lá, o que se vê é o seguinte: na nota do dinheiro tem lá uma menção a deus. nas instituições publicas DO ESTADO LAICO tem lá um crucifixo. políticos religiosos fazem chantagem pro governo não adotar medidas progressistas.
então assim, em que mundo paralelo as pessoas religiosas vivem que sofrem intolerância?quando o presidente autorizou a construção de uma nova capital, estava no projeto:
a)uma sauna gay
b)uma catedral?
e ó, favor não insultar a minha inteligencia com esse papo aranha de "escolher ser submissa"
grata.

Unknown disse...

Protestantes feministas: alguem afim de montar um grupo feminista de interpretaçao biblica? Algo serio, podemos fazer via internet e manter. Um dialogo aberto pra q isso do diante do trono nao caia como unica visao evangelica do papel da mulher.

Se alguem tiver afim: marina.jacoblopes@gmail.com

Sara disse...

tb lembrei muito da cleyciane rrsss....na verdade elas são meio fake da real Cleyciane...

Sara disse...

Algumas pessoas muito prejudicadas intelectualmente, não querem q sejam citados partes das escrituras para se debater o assunto em foco nesse post, q curiosamente se trata dos efeitos da religião na vida das mulheres, alegando falta de contexto histórico.
A dimensão da penuria mental dessas pessoas pode ser medida por essa objeção, visto que os religiosos usam a biblia para nortear suas posturas e conduta diante da sociedade nos dias atuais, e apesar de toda ardua luta de feministas por conquistas de direitos, querem q relativemos e respeitemos as crenças dessas pessoas religiosas que desejam regredir a situação injusta do passado.
Conviver com religiosos socialmente, tudo bem, tenho amigas religiosas de varias denominações, escuto com paciencia suas visões de mundo, mas não sou hipócrita e digo o q penso tb.
O q querem alguns religiosos de plantão aqui ??? que escutemos com todo respeito suas posições que vão no sentido contrário da nossa luta pelo feminismo é isso???

Anônimo disse...

https://www.youtube.com/watch?v=WRaP-qA-pJU

VOCE ACHA ESSE VÍDEO DO DIANTE DO TRONO MACHISTA,LOLA?
ENTAO ASSISTE ESSE OUTRO VÍDEO!
O PASTOR DIZ QUE A MULHER,SE FOR TRAÍDA,NAO PODE CASAR DE NOVO...QUE ELA É RESPONSÁVEL PELO MAL DO MUNDO E QUE NADA SE REBAIXA TANTO COMO UMA MULHER E QUE ELE TÁ TENTANDO FALAR PRAS MULHERES QUAL É O LUGAR DELAS!


ESSE VÍDEO TÁ INCITANDO O ÓDIO!!!!!!!!!!!!!!

Suellen P. disse...

"Mulheres diante do trono" é um congresso de usuárias de Activia?

Cara Valentina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
R o s e l e n e disse...

Desejo fortemente que você esteja certa, e que este modo de pensar seja minoria e na descendente. Mas "I have a nightmare", de que este movimento possa se tornar uma ditadura fundamentalista como vemos em Persépolis de Marjane Satrapi.

Unknown disse...

Oi Lola... Tudo bem. Sou umleitor assíduo de seu blog, até já relatei aqui como vc me ajudou a perceber que algumas atitudes minhas eram masculinistas. Mas vamos lá, de fato acho esse pensamento dessas mulheres um tanto retrógrado, mas acho também que se está bom pra elas, deixemo-lás assim. Uma observação muito perspicaz sua foi a de que nem todos os evangélicos pensam assim, e eu e minha esposa somos prova disso, pois eu sou servidor público federal (trabalho no Ministério de Ciência e Técnologia/Ministério da Defesa) como analista de RH e minha esposa é fisioterapeuta especializada em reabilitação cardiorespiratória em UTI e UTI neonatal. Conclusão: Trabalhamos muito, ganhamos um bom dinheiro e muitas vezes minha esposa ganha mais do que eu e quer saber até acho bom, pois deixa claro que ninguém manda mais e que não será o poder econômico que mudará esse panorama. Além disso eu e ela lutamos pela independência que temos e incentivamos um ao outro a tê-la também.

Bruno de Almeida Silva - Leitor assídup

Marina disse...

Valéria do Shoujo Café (ou seria Valéria Fernandes?), tenho muito interesse pela sua visão das coisas, uma vez que vc é feminista e protestante, o que pra mim, até hoje, são duas posturas antagônicas. Acharia muito interessante um texto seu detalhando os conflitos disso e como as mulheres são tratadas na igreja que vc frequenta (supondo q vc frequente uma, pois é protestante).Por exemplo, vc disse no seu comentário que a corrente que vc segue estimula a educação das mulheres pois um marido culto precisa de uma esposa culta ao seu lado....Isso pra mim continua sendo machista pois a mulher tem q ser culta somente na medida q seu marido o é?Se o marido não for tão culto quanto a mulher gostaria de ser, ela não poderá ser?Entende o q eu quero dizer, a atividade da mulher continua atrelada e dependente ao homem, o q obviamente é machismo e uma forma de controle.Gostaria muito de saber sua opinião se possível!Obrigada.

Sonado Alaikor disse...

@Nuba ofKau

Se vc é o anonim@ a quem falei, foi mal, mas seu teor me fez ser grosseiro em resposta. Caso contrário, não, eu não sou único a conhecer piadinhas do e sobre BM, se eu achasse isso não faria tal piadinha aqui, pois a diversão de fazer uma piada e rir junto de alguém, contudo não tenho saco para criticas de pessoas anonimas.

Valeu pelas rizadas alias, se você esta rindo é porque eu fui efetivo com a piadinha. ^^

@Lola

Em maus poucos 25 anos nunca havia ouvido o termo "católico relaxado" e nem conheço ninguém que o use...perguntei a algumas pessoas mais velhas por desencargo de consciência. Peço desculpas pela minha colocação anterior ao alegar que achei ofensivo, foi uma falha de comunicação, mas o foi dado ao fato do termo me ser totalmente alienígena...

Anônimo disse...

kkkkkkk
Esses crentes são dose. Mas esse comentário final de que um terço das mulheres se assumem feminista é bem estranho. A não ser que muitas não saibam o que é feminismo ou que assumam o "feminismo" do funk.

Valéria Fernandes disse...

Marina, eu escrevi "aliás, isso não é menos machista". Argumentar que uma esposa deve estudar para "acompanhar" o marido é colocar sua carreira e aspirações em segundo plano. É reforçar a idéia de que as mulheres são um elemento complementar. Isso sem falar, claro, no reforço do binarismo e do heterossexismo.

Mas são revistas femininas, não feministas. Ainda que algo de feminista transpire, as igrejas, como instituições, são organizações conservadoras. Umas mais, outras menos.

Eu freqüento uma igreja, sim. Sou batista da Convenção Batista Brasileira. Mas freqüentar uma igreja não me obriga a comungar com tudo. Livre arbítrio é para ser usado, bom senso e senso crítico, também. Fora, claro, que um dos pilares da própria denominação é o livre arbítrio e autonomia. Há quem abra mão. Eu jamais farei isso.

Aline disse...

Oi Lola! Antes, parabéns pelo post, concordei com grande parte do que vc falou, mesmo eu tendo um pézinho no protestantismo. Resolvi comentar porque fiquei impressionada com a quantidade de comentários extremamente preconceituosos aqui. Quer dizer, acho que vc mesma está pregando a igualdade entre gêneros e a não-discriminação, mas acho incrível ver como as pessoas não tem bom senso pra entender que AS PESSOAS SÃO DIFERENTES e pensam diferentes. Particularmente, eu não concordo com a abordagem dessas "pastoras" (aliás, termo bastante discutido no protestantismo...), porque é realmente ultrapassado e incorreto. Uma mulher que quer ser BURRA só pra agradar o marido... não merece nem casar, né. Mas, voltando aos comentários, o que me incomoda é o quanto as pessoas não compreendem que, por mais que vc não concorde com o outro, ele ainda É o outro e deve ser respeitado. Falta de respeito com a opinião alheia é o começo de qualquer discriminação mais séria no futuro (surgimento de mentes anti-cristãs... achei que era só na África que isso acontecia!). Uma pena.

lola aronovich disse...

Anônimo das 9:56, sobre o fato de um terço das mulheres se assumirem feministas: isso não é um comentário. É uma pesquisa séria e enorme, feita com milhares de mulheres por todo o país. Aliás, se vc clicasse no link, vc poderia ter acesso a essa pesquisa.


Valéria, eu adoraria se vc pudesse escrever um guest post de como é ser evangélica e feminista. Topa? Mais um guest post pra eu te cobrar...

Jane disse...

Lola, sua linda!

Anônimo disse...

"Feministas ocasionais" ou ' feministas hibridas'
São as que se alinham no que convêm no feminismo, mas não são ativistas, mau conhecem os "fundamentos".

Anônimo disse...

http://www.tjmg.jus.br/portal/imprensa/noticias/justica-nega-interrupcao-de-gravidez.htm#.UNHCp-QW2M8
LOLA! Justiça nega interrupção da gravidez de uma mulher que corre risco de morte!!

João Inácio disse...

Felipe Constantino,

Concordo com tudo que tu escrevestes, o movimento feminista e o GLBT brasileiro tem o rabo preso - bem preso - com os partidos de esquerda. Não conseguem se desvencilhar destas estruturas arcaicas do jogo político. Como o regime do Irã é apoiado formalmente pelo Governo Brasileiro (e Lula adora o presidente do Irã.)Acho que Dilma se sente extremamente desconfortável, mas ela jamais vai falar algo efetivamente contra aquele regime assassino, aliás, posição semelhante em relação à Síria, o que é lamentável. O jogo de poder e geopolítica e as ideologias ultrapassadas falam mais alto, SEMPRE. Os movimentos GLBT e feminista emudeceram (nem parece que gays são executados com um tiro na nuca só por serem gays e mulheres tidas como "adúlteras" são apedrejadas em sessões horrendas, que podem demorar até 12 horas até que a pessoa esteja efetivamente morta), pois isso seria ir contra ao governo e ao PT (SIM, O PT APÓIA FORMALMENTE o REGIME IRANIANO). Esta atitude (ou falta dela) é algo abominável, nauseante, NOJENTO. É vergonhoso e lamentável este quadro, mas é assim aqui no Brasil. Os ditos movimentos sociais são mais comprometidos como uma estrutura de poder do que com a causa que teoricamente defendem.

Caso, contrário, Maria do Rosário, "notória" defensora dos Direitos Humanos, se colocaria contra a visita deste verdadeiro assassino que é o presidente do Irã. Mas ela é comprometida até os ossos com o poder. Tolos os que pensam que ela, e gente como ela, é uma verdadeira defensora dos direitos humanos. Política partidária e movimentos sociais tendem a cheirar mal. O único caso de alguém que ainda não se contaminou é o deputado Jean Willys. Mas até quando? Ele tb está numa estrutura viciada, acredito que logo vai começar a reproduzir os mesmos joguetes e manipulações. Mas ele é, AINDA, um resistente. Por quanto tempo?

Agora, deixa eu fazer uma pequena correção: ao que eu saiba, quem protestou contra a visita oficial deste assassino ao país foram os luteranos e anglicanos. Não sei se havia neo-pentecostais entre eles. Se, de fato, havia, me corrija, e me perdoe pelo erro de informação.

A quem interessar possa, em alguns círculos kardecistas mais modernos e menos tradicionais, este assassino, presidente do Irã, que é amigo de Lula, bem como o presidente-primeiro-ministro-ditador da Rússia Wladimir Putin são considerados como reencarnações de "magos negros". Não, nada a ver com cor da pele.... Estes magos são alguns dos seres mais baixos na escala espiritual e a intenção deles é espalhar o ódio, a morte e a destruição....

Ressalto que nem todos os kardecistas brasileiros compartilham desta visão. Mas, eu acredito nela, sim.

Rose disse...

O real motivo para essa ofensiva ungida contra a liberdade feminina é explicado pelo IBGE. (sabemos que quanto maior o nível de escolaridade, menor é a influência das religiões nas decisões das pessoas, para o bem ou para o mal rsrs)
Percentual de mulheres com nível superior é maior que o de homens, mostram dados do IBGE - http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/12/19/percentual-de-mulheres-com-nivel-superior-e-maior-que-o-de-homens-mostram-dados-do-ibge.htm

Sara disse...

Felipe Constantino parabens aos evangelicos q tomaram essa posição, procurei por algum grupo q fosse demonstrar desagravo contra esse dirigente Iraniano mas não achei ninguem, se não teria ido.
Tb concordo com vc q grupos feministas são tolerantes demais com o descalabro que acontece em relação as mulheres, e gays no Irã, somente o FEMEN toca nesse assunto, e por isso eu o considero um grupo feminista sim, ao contrário de muitas feministas.

Anônimo disse...

lola aronovich disse...

Anônimo das 9:56, sobre o fato de um terço das mulheres se assumirem feministas: isso não é um comentário. É uma pesquisa séria e enorme, feita com milhares de mulheres por todo o país. Aliás, se vc clicasse no link, vc poderia ter acesso a essa pesquisa.
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Errei mesmo no "comentário", mas é que eu estou muito apressada aqui no trabalho. rs
Vi a pesquisa agora e continuo acreditando que a maioria dessas mulheres que se dizem feministas pouco sabem sobre feminismo e/ou só sabem de suas vantagens. O que não é muito animador.

Priscila disse...

Huan Italo

Desculpa, amigo, mas vc está misturando coisas que, a princípio, não tem nada a ver umas com as outras, e adaptou o que eu disse apenas para caber na sua visão das coisas, e sequer pensou a respeito.

Pode me explicar em que eu dizer que religiões monoteístas são machistas tem a ver com o discurso de um mascu? Onde está o extremismo nisso? Por acaso disse alguma mentira? Ou vc vai querer bater o pé como uma criança e ignorar séculos de história?
E pelo amor de deus, pare de meter seus amiguinhos no discurso, pq eu não os conheço, ninguém aqui os conhece, portanto não há razão para se falar deles. Aqui só se fala de instituições, ok?

Esse papinho de "reinventar e reinterpretar as crenças ao nosso tempo" é muito conveniente. Isso ainda não muda o discurso dos ultra conservadores. Não confunda as coisas. VOCÊ pode seguir essa linha, mas nós estamos falando da instituição, que NÃO segue, e ainda quer impor aos outros.
Pare de levar pro lado pessoal, aff, vê se interpreta direito um texto, cruzes.

Anônimo disse...

Ah sinto muito Lola! Mas não acredito nessa pesquisa não. É fácil se dizer feminista sem conhecer o que é o movimento feminista. Veja por exemplo a quantidade de mulheres que fazem comentários maldosos em redes sociais quando acontece um caso como o daquela menina que teve sua intimidade invadida no facebook. Eram maioria. As que defenderam a vítima foram minoria esmagadora. A gente tem que medir o tamanho do feminismo na prática, pois é onde o machismo se manifesta, e não sob a ótica de uma fria pesquisa estatística.

Ronaldo disse...

Anônimo das 20:57, na verdade, muitas seitas cristãs (incluindo a maioria dos evangélicos) acusam os católicos de idolatria. De qualquer forma, os santos católicos não são considerados deuses, nem têm realmente algum "poder". O catolicismo acredita que os santos "intercedem" pelos fiéis, "pedindo" a um deus maior para realizar os pedidos dirigidos a eles. Já os orixás seriam entes sobrenaturais independentes, com capacidade de realizar "ações divinas" por conta própria, e seriam considerados deuses por qualquer critério razoável.

Por exemplo, o deus egípcio Atom criara todos os deuses. No entanto, é impossível negar que os egípcios antigos eram politeístas.

Cristiane Franz disse...

A impressão que dá é que elas não estão falando sério, parece uma pegadinha. Até porque o tom é tão sarcástico que parece muito falso mesmo. Inacreditável pensar que nos dias de hoje ainda existe alguém pensando com uma mentalidade totalmente atrasada.

A sorte é que não pega em todo mundo, né? Pode apostar que tem filhas delas que não vão cair nessa lenga-lenga. Lembro muito bem que eu mesma lá pelos meus 5 anos já escandalizar minha avó anunciando que não tinha ideia de casar. E lá pelos 8 batia o pé com a minha mãe questionando "porque só eu tinha que ajudar a arrumar a casa e o meu irmão não?"

Unknown disse...

Bom Lola lendo as opniões do Felipe Constantino e do João Inácio fica claro que o movimento feminista e LGBT falharam, bem como os politicos que se arvoram em dizer que defendem os direitos humanos.

Bruno de Almeida Silva - Leitor assiduo

Anônimo disse...

Tô achando o máximo esse papinho de "os únicos que protestaram contra o irão foram os evangélicos e mimimi."

Muita ingenuidade (ou será esperteza?) de quem acha que eles protestaram pedindo direitos humanos.

Tudo que eles querem é tranformar o Irã num país CRISTÃO, poder abrir suas inúmeras igrejas de pastores berrentos e etc.

Sara disse...

anon 6.40hs esse video é muito comprido, e duvido q alguem tera saco de escutar tanta sandice e pregação de ódio contra as mulheres por tanto tempo, eu mesma n consegui ver tudo pq estou trabalhando , mas escutei alguns trechos, é de arrepiar.
Se esse tipo de gente chegar ao poder o Irã vai virar paraiso pra feministas.
Esse pastor pregou misoginia abertamente sem nenhum pudor, e em tom de ameaça se dirigia a plateia composta de muitas mulheres q pasmem ficaram ali escutando q são inferiores, que são culpadas de todas mazelas desse mundo, q só tem salvação se arrumarem um marido q as dirija e coisas semelhantes e tão asquerosas quanto.
Desculpem os q creem aqui, mas a comparação do judeu nazista faz todo sentido.

Anna D disse...

Lola, sou cristã católica, e sou feminista. Minha crença em Deus não impede minha luta pessoal, porque acredito na libertação através do amor. Antes de me converter, tinha preconceito a respeito das religiões, não no sentido discriminatório, mas sim no que refere aos conhecimentos senso-comuns repassados na sociedade, como, por exemplo, que a igreja católica prega a submissão feminina ou que ela incentiva o sexo somente para procriação, como você mesmo diz. Na verdade, não é desta forma. A orientação dos padres convertidos, e não de misóginos vestidos de batina como o padre que você cita, é a de que casais devem fazer sexo sempre, e muito, porque isso aproxima o companheirismo do casal. O amor espiritual precisa também da união carnal para se concretizar. E não são somente casais casados, mas todos aqueles que se amam. O que a igreja católica condena é o sexo sem amor, pois seria um ato contra si mesmo e o outro. A esta condenação não quero comentar aqui, pois acho que ela necessita de muita demanda de argumentos. Outro ponto que quero destacar é que, na religião cristã, Jesus veio para libertar, e não criar amarras morais. Sendo assim, as igrejas ou pessoas que pregam ódio a homossexuais ou a discriminação de gênero estão completamente equivocadas e ajudam a reforças o senso-comum de que religiões são opressoras. Eu continuo na militância LGBT, e acho que posso mudar aos poucos o preconceito existente dentro das instituições religiosas. Além disso, muitas pessoas utilizam-se de textos bíblicos, principalmente do antigo testamento, para fundamentar seus próprios preconceitos. Os padres e pastores que sabem ler e interpretar os textos da bíblia entendem que são metáforas, figuras de linguagem, como o livro de Gêneses, e não os usam para disseminar discursos em que a mulher é taxada como inferior, ou gays são doentes. Entendem que os textos refletem a sociedade da época em que foi escrita, e que as parábolas não devem sem entendidas no sentido denotativo ou literal. Quanto ao vídeo, ainda não tive estômago para ver, mas me parece que a linha entre esse pensamento machista das pastoras e as ideias mascus é muito tênue.

Patrick disse...

o movimento feminista e o GLBT brasileiro tem o rabo preso - bem preso - com os partidos de esquerda

Falso, os partidos de direita é que não abrem espaço para esses movimentos. Há lésbicas, gays e transexuais de todas as cores políticas. Alguns partidos preferem mantê-los no armários. Os de esquerda lhes dão visibilidade, voz e voto.

o regime do Irã é apoiado formalmente pelo Governo Brasileiro (e Lula adora o presidente do Irã.)

Falso. O Brasil é a favor de soluções diplomáticas e multilaterais para conflitos entre países. Denominar isso de apoio é ter uma visão completamente conspurcada do mundo, fundamentada no belicismo agressivo.

Os movimentos GLBT e feminista emudeceram (...), pois isso seria ir contra ao governo e ao PT (SIM, O PT APÓIA FORMALMENTE o REGIME IRANIANO)

Falso, duplamente. Em 10s de pesquisa no google achei texto da Agência LGBT condenando o regime do Irã: Khamenei considera Holocausto “ambíguo” e condena homossexualidade. A afirmação de que o PT apoia o regime do Irã é mera trolagem.

Caso, contrário, Maria do Rosário, "notória" defensora dos Direitos Humanos, se colocaria contra a visita deste verdadeiro assassino que é o presidente do Irã.

Falso, a ministra dos Direitos Humanos não tem poder para proibir a entrada no país de mandatários de países que desrespeitam direitos humanos. Por vários motivos, a começar que as potências com poder de veto no Conselho de Segurança da ONU desrespeitam gravemente, em maior ou menor grau, os direitos humanos, o que tornaria inócuo essa proibição, pois afetaria praticamente a todos os países com os quais o Brasil se relaciona.

Agora, deixa eu fazer uma pequena correção: ao que eu saiba, quem protestou contra a visita oficial deste assassino ao país foram os luteranos e anglicanos. Não sei se havia neo-pentecostais entre eles. Se, de fato, havia, me corrija, e me perdoe pelo erro de informação.

Todos, os quais, mantem absoluto silêncio em relação à Arabia Saudita. Curioso, não? O país mais liberal do Golfo é o mais criticado. Sobre os mais linha-dura, silêncio, inclusive de sua parte.

Dilma se sente extremamente desconfortável, mas ela jamais vai falar algo efetivamente contra aquele regime assassino, aliás, posição semelhante em relação à Síria, o que é lamentável

Você tem ideia do que acontece na Síria? Eu reconheço que não tenho. Por isso mesmo que não tenho a leviandade de propor que o Brasil apoie quem põe uma criança de onze anos na posição de verdugo para decapitar um ser humano.

Sonado Alaikor disse...

@Priscila

Na verdade meu nome do meio é Icaro ejkwahkjehawk, mas sussa, vamos ao que interessa...

"Desculpa, amigo, mas vc está misturando coisas que, a princípio, não tem nada a ver umas com as outras, e adaptou o que eu disse apenas para caber na sua visão das coisas, e sequer pensou a respeito.

Pode me explicar em que eu dizer que religiões monoteístas são machistas tem a ver com o discurso de um mascu? Onde está o extremismo nisso? Por acaso disse alguma mentira? Ou vc vai querer bater o pé como uma criança e ignorar séculos de história?
E pelo amor de deus, pare de meter seus amiguinhos no discurso, pq eu não os conheço, ninguém aqui os conhece, portanto não há razão para se falar deles. Aqui só se fala de instituições, ok?

Esse papinho de "reinventar e reinterpretar as crenças ao nosso tempo" é muito conveniente. Isso ainda não muda o discurso dos ultra conservadores. Não confunda as coisas. VOCÊ pode seguir essa linha, mas nós estamos falando da instituição, que NÃO segue, e ainda quer impor aos outros.
Pare de levar pro lado pessoal, aff, vê se interpreta direito um texto, cruzes."

1- Interpretação tem esse nome por um bom motivo. Não existe interpretar certo ou errado, interpretamos com as ferramentas que dispomos. Ignorar isso é ignorar todas as subjetividades e pluralidades que permeiam um o sujeito. Pode ser que você tenha tentado transmitir uma mensagem e eu com minhas divergências de conhecimentos ante os seus tenha interpretado de outra forma. Contudo, ofender minha inteligencia alegando que eu nem sequer pensei sobre isso é algo bastante grosseiro de sua parte.

2- Explico, o teor do argumento me pareceu extremista, com uma taxativa de "é isso e ponto"

3- Antes da Lola explicar a expressão que me é totalmente alienígena, eu não tinha ferramentas para interpretas o tópico sem levar para o lado pessoal ou sem incluir esses meus "amiguinhos" nisso.

4- Um desses meus "amiguinho" por acaso é o meu melhor amigo, minha noiva e companheira. Por favor, não use diminutivos ao se referir a estas pessoas, soa como ofensivo e ambos detestamos quando nos chamam no diminutivo. Tive de respirar fundo e tomar um café antes de responder aqui após ler o "amiguinhos" de tão indignado que fiquei. Mas após esfriar passei a crer que seu tom não era zombeiro...ou assim espero ao menos.

3- Você não conhece eles? Caramba, eu sim...pera, quem diabos é você? O_o

4- Não sigo essa linha de crenças, não sigo linha nenhuma de crenças que conheça creio eu, posso estar errado, mas não costumo estar ao alegar isso. Contudo, não falarei sobre isso, escolhi por não debater minhas crenças com outras pessoas. Creio que neste ponto você interpretou de forma diferente da qual eu falei, certo? Ou seria um erro seu? Particularmente prefiro a primeira opção...

Sonado Alaikor disse...

@Rose

Certa vez os meninos aqui do IBGE (falo pelos que trabalham aqui em minha agencia) estavam em altos papos machistas sobre a mulher ser irracional. Como no dia eu estava muito puto os cornos com insira qualquer coisa aqui...quase tudo me deixa de mal humor ultimamente] simplesmente recitei os "nossos" dados em voz alta sobre níveis de escolaridade. Incrível como a galera muda de assunto rápido nessas horas ehwaklheawklheaw

Sandra disse...

Pra mim a coisa toda entra dentro da liberdade religiosa, que é assegurada pela Constituição. Se entre elas querem ser assim, decididamente não é meu problema. Se as suas filhas e filhos serão educados dessa forma, a vida e a sociedade vão se encarregar de fazer os ajustes. Eu gosto do blog, mas cagar regra na religião dos outros, desculpa, achei foda e desnecessário.

ass: pessoa feminista (ou como gostam de me chamar, feminazi) e atéia de carteirinha

Anônimo disse...

Ronaldo... segundo o panteão africano, todos os orixás foram seres humanos que, segundo as lendas e por razões diferentes, transformaram-se em orixás. Há zuelas (canções) destinadas a determinados orixás que inclusive citam coisas como (mal traduzidas, obviamente): "com o poder de Olurun", "com a ajuda de Olorun", "peça a Olorun"; ou seja, trata-se também de uma intercessão dos orixás junto ao Criador de todas as coisas, como acontece com os santos católicos junto a Deus - segundo os católicos, claro. Quanto ao culto egípcio, foi politeísta até Amenófis IV, quando Aton (o Sol) passou a ser a única figura mítica cultuada.

Sonado Alaikor disse...

@João Inácio

Falou abobrinha da grauda cara x_x

Sonado Alaikor disse...

@Sandra

"Pra mim a coisa toda entra dentro da liberdade religiosa, que é assegurada pela Constituição. Se entre elas querem ser assim, decididamente não é meu problema. Se as suas filhas e filhos serão educados dessa forma, a vida e a sociedade vão se encarregar de fazer os ajustes. Eu gosto do blog, mas cagar regra na religião dos outros, desculpa, achei foda e desnecessário."

Posso assinar embaixo? ^^

Gabriel Nantes de Abreu disse...

João Inácio e Felipe Constantino

Concordo com o que escreveram nada mais emblemático do que o veto da própria presidente ao kit anti-homofobia e o discurso da mesma que fala em apoio à opção sexual.

Infelizmente já se percebe que o PT virou outro partido que faz de tudo pra ficar no poder, tudo mesmo, incluindo trair os próprios valores e até muitos de seus eleitores. Muito triste.

Por isso sempre lembro do problema que é ligar um movimento a um partido politico, mais cedo ou mais o primeiro se torna escravo do segundo.

Unknown disse...

Putz...o Patrick demoliu todos os argumentos acima destacados...parabéns pela perspcácia e desenvoltura. Nós precisamos de pessoas esclarecidas assim para nos ampliar a visão.

Aline Mancilha disse...

Buenas, sei bem desse papinho aí, pois há pouco tempo tive um arranca rabo com uma menina evangélica sobre isso. Sou solteira, moro sozinha, e me acho uma guria normal, tenho a minha crença no espiritismo, mas tb não sou cego seguidora de tudo q me chega. Mas então, acabamos nos aproximando, temos aspectos familiares parecidos, é uma menina doce, querida, mas aos poucos foi invidindo minha vida sem respeitar meu espaço, e eu não querendo ser egoísta e mal educada, não fui impondo limites. Aos poucos foi pedindo p q fosse junto à ela ao culto que ela frequentava(não tenho problemas com isso, já fui em tudo, umbanda, católicos, desde q eu seja respeitada e possa aproveitar algo!), mas começou a indicar leituras, deixar livros em minha casa, os quais nunca li, mensagem na tela do pc, e um pouco criticar minha atitude libertária em relação a minhas eventuais conquistas...Disse q qndo conhecesse o homem da vida dela, esperaria em abstinência até o dia do casório, eão quisesse q fizéssemos, não o teria criado, e não seria tão bom!u disse q não conseguiria, pois sou mulher, gosto de bjar na boca e de sexo tb, q sentia falta, claro q é mto melhor qndo gostamos, mas q se Deus não quisesse q fizéssemos, não o teria criado, e não seria tão bom. Dizia q eu deveria esperar meu príncipe encantado, q seria algo mágico, blabláblá. Acredito sim, q deva existir alguém especial q eu irei querer algo mais q algumas noites calientes, mas eu sou a detentora da minha vida, eu q devo conduzí-la, não um homem salvador com seu falo mágico! Um dia me mostrou uma leitura de um livro cagarregrador q dizia q devíamos ser submissas ao homem, num sobressalto respondi q não concordava com aquilo em nada!!!! absurdo! Já basta ter crescido num ambiente mega machista, em q devíamos baixar a cabeça ao patriarca! Até um dia q estourei por motivos outros, mas esse tb estava me deixando beeeem desconfortável, expus à ela os incômodos, sei q ela não aceitou, estamos no mesmo local de trabalho, fica meio constrangedor, mas ao mesmo tempo me sinto aliviada. Indiquei minha psicóloga, ela não irá, pois sei q utiliza a religião p curar seus problemas. Então.... é complicado isso....

João Inácio disse...

Patrick,
Não sou pago - e nem sou filiado, que fique bem claro - por partido A nem B, nem C para defender nem este nem nenhum governo, ok? Acredito que movimentos sociais não tem que se ligar a partido nenhum porque perde a independência, evidentemente estou falando de partidos de esquerda. A direita nem conta. Seria ridículo esperar que um partido de direita (o nome já diz, de direita, helou!!!!) defendesse os direitos humanos. Poupe-me dessa argumentação frouxa.

Não falei da Arábia Saudita, e nem da Coreia do Norte e nem de uns 30 outros países com regimes sanguinários. O que eu fiz foi uma coisa chamada exemplificação. E se não falei da Arabia Saudita - um local de governo tão execrável quanto o Irã - é porque quem veio visitar o Brasil foi o presidente do Irã (NÃO FOI????) e nenhum movimento de direitos humanos falou nada contra, calou...

Patrick, eu não sou burro. A ministra Maria do Rosário não poder de veto. Mas se ela defende os direitos humanos e tem que ficar bem caladinha porque continua no governo???? Outras pessoas preferiram preservar sua integridade a permanecer num governo questionável. Vou citar só uma (tu não queres que eu cite todas, quer?): Marina Silva

Quanto à Síria, ainda que realmente, NENHUM DE NÓS tenha certeza do que ocorre lá, mais de 60 países já condenaram o ditador (sabia, Patrick, que ele é um ditador???) que manda bombardear cidades inteiras, sem distinguir alvos rebeldes e civis.



Quanto ao PT não apoiar o regime iraniano e acusação de trolagem que tu me imputa, ACHO QUE TU ESTÁS FALTANDO COM A VERDADE, Patrick:

O Irã é alvo de desconfiança mundial por um muito questionável programa nuclear, tem pena de morte por motivos fúteis e está na lista negra de diversas entidades internacionais de direitos humanos. Houve uma comoção mundial em torno de uma mulher condenada a morte por apedrejamento. O MUNDO inteiro pediu que Dilma pedisse clemência ao governo iraniano, mas ela fez ouvidos moucos. Apenas muitos meses depois, e após forte pressão internacional, ela tomou uma atitude discreta. Sempre que a ONU e demais países SUGERIAM que se tomassem sanções contra o país, o chanceler Celso Amorim saía em defesa do Irã. O mesmo Irã que prega a destruição de Israel e que diz que é MENTIRA que SEIS MILHÕES de judeus foram assassinados na Segunda Guerra. Ora, Patrick, se isto não é apoiar o regime iraniano, é, no MÍNIMO, COMPACTUAR, não é mesmo???? Quem está trolando aqui???? Eu ou vc?

Ninguém precisa acreditar no que escrevi. Vão se informar e pesquisar. Talvez não digam que falei bobagens

E, mais uma vez, Patrick: não defendo este ou aquele governo. Sou um militante solitário pelos direitos humanos e me causa espécie que pessoas defendam governos e partidos com unhas e dentes, como se eles fossem imaculados de pecados.

E, alguém ou algo é realmente isento de pecados neste mundo?

Não entendo tua defesa apaixonada do governo e do PT. Conheço gente muito boa do partido que fica horrorizada com as atitudes tomadas pelo partido e pelo governo.

Então, porque esta defesa TÃO intransigente????

Giancarlo disse...

Muito coerente os comentários de João Inácio ! Parabéns !

roseanjos disse...

E quando a gente pensa que o bizarro acabou:

http://www.youtube.com/watch?v=4DkCwu5wP3o

Unknown disse...

João Inácio, veja essa notícia: http://portugues.christianpost.com/news/rio-20-cristaos-brasileiros-apelam-ao-presidente-ahmadinejad-por-libertacao-de-youcef-11763/

Pastores evangélicos também assinaram a carta de repúdio a Ahmadinejad, incluindo o Pastor Silas Malafaia e o Bispo Marcelo Crivela.

Ao mesmo tempo, o líder iraniano foi recebido por 60 intelectuais de esquerda em um hotel no Rio com pompas de grande líder internacional:
http://portugues.christianpost.com/news/rio-20-cristaos-brasileiros-apelam-ao-presidente-ahmadinejad-por-libertacao-de-youcef-11763/

Desafio alguém a encontrar uma notícia da mesma data noticiando um protesto organizado por grupos de esquerda contra Ahmadinejad.

Alías, já que o post está falando em submissão, eu chamo os leitores deste blog a recordarem quem eram e são os líderes das grandes nações comunistas como Cuba, Coréia do Norte, União Soviética e todas as outras do Leste Europeu? Eram todos homens e o poder era praticamente dinástico, passado de pai para filho ou para o irmão. Parece que a esquerda quando alcança o seu obejetivo final que é o comunismo tem um papel bem reservado para as mulheres: a submissão.

Mirella disse...

Olha gente...


Infelizmente, nas relações internacionais as coisas não são preto no branco.

As sanções internacionais que já estão em vigor no Irã afetam majoritariamente a população e em quase nada o governo.
Sugiro ler o relato de um brasileiro que escreve na Folha exatamente sobre isto:
http://samyadghirni.blogfolha.uol.com.br/2012/12/13/o-efeito-das-sancoes-no-dia-a-dia/

Sanções são maneiras ridículas de pressão internacional e só afetam a população.


Sobre a Síria:
O jornalista Gustavo Chacra, do Estadão, foi correspondente por muito tempo no Oriente Médio e foi à Síria no início da guerra civil que se instalou por lá.
Aqui ele descreve um pouco os tipos de liberdade que existiam. No blog ele escreve muito sobre os sírios que apoiavam Assad.
http://blogs.estadao.com.br/gustavo-chacra/direto-de-damasco-sirios-pro-assad-temem-virar-uma-arabia-saudita-com-fim-de-regime/
A Síria podia ser uma ditadura, mas era laica. Os cristãos apoiavam Assad porque sabiam que podiam se refugiar ali, sem medo de perseguição - o que foi embora com a guerra civil. Assad é ruim e a oposição também. O resultado é o banho de sangue atual. Assad é sanguinário, a oposição não é homogênea e também tem seu segmento sanguinário. The hole is much lower.

Irã x Brasil
Chacra fez também um resumo sobre Brasil segurando a onda do Irã:

http://blogs.estadao.com.br/gustavo-chacra/nao-o-brasil-nao-pode-parar-o-ira/

Quando falamos de Oriente Médio - aff, do mundo - não dá para separar a vida entre esquerda x direita. O mundo vai MUUITO além do PT, da Kirchner. Cada país está fazendo o que pode para salvar o seu.


Entendo que movimentos em defesa dos direitos humanos poderiam protestar assim ou assado, mas acreditar que um mero protesto ia mudar algo é inocência. F*da mesmo foi quando Dilma não recebeu a Nobel da Paz iraniana Shirin Ebadi - e recebeu a Shakira. Aquilo sim deu uma vergonha imensa. Aquilo sim foi postura de país pequeno. Por*a, com medo do Irã fazer o que?


E claro, o silêncio ante Arábia Saudita é sempre patético. E, na verdade, é a maior preocupação do Irã, no lugar dos EUA.
Não tem o lado bonzinho e o lado mauzinho. E sabe no que a saída da Maria do Rosário ia mudar qualquer coisa? Isso mesmo, em nada.
E como o Patrick falou: sabe como as coisas funcionam na Arábia Saudita? Pois é, se no Irã é ruim (e é ruim sim), lá é BEM pior. Para mulheres, judeus, estrangeiros, gays. Acrescente Bahrain, Qatar, Iemen a esta lista também.
Querer reduzir isso ao "silêncio do movimento LGBT, do feminismo, do PT" é apenas inútil. O mundo é uma merda: lição número um do curso de RI.

Sara disse...

Eu sei q as minas da esquerda aqui vão pirar , mas faz tempoooo q essa "esquerda" aqui do Brasil ta quase irreconhecível....
Apoiar esse lixo do Mahmoud Ahmadinejad, ja q estamos num post sobre religião, melhor seria abraçar o capeta mesmo....

João Inácio disse...

Mirella,

Não disse em nenhum momento que as Relações Internacionais são "preto no branco".
Sim, sanções fodem com a população civil. Agora, no Irã, as sanções nem "cócega" vão fazer na população (no mau sentido), já que o dinheiro que circula no país é voltado para gastos militares. Certeza eu não tenho, mas acho que no caso do Irã, sanções atingiriam bem mais o governo do que civis.
Sobre a Síria: concordo contigo. Quando o Assad cair - e ele vai - será um banho de sangue de dimensões bíblicas. Os grupos que o apoiaram, os alauítas e cristãos, o fizeram só por medo e coerção. Os fundamentalistas islâmicos vão massacrar estes grupos. A Síria é um estado laico. Agora, o fato de ele não ser fundamentalista não dá a ele direito de massacrar os xiitas, dá? Não, né?
O fato de o poder do Brasil ser limitado na questão do Irã NÃO DÁ direito ao nosso governo de apoiar aquele regime, pura e simplesmente. Me sinto ultrajado que o governo do meu país apoie (ou tenha "melindres" públicos de não apoiar, o que dá na mesma) um regime assassino, em que se fuzila pessoas por ser gay, "adúltera", etc. Como cidadão, não posso aceitar isso.
Eu mesmo havia citado que existe muita merda no mundo, como na Arabia e em vários países africanos, "governados" há tempos por ditadores.Muitos países se recusam a ter relações com estas "nações", mas o Brasil não vê problema nenhum.... Puxa, eu tenho que ficar calado ante isso???
Sim, a saída deste ou daquele ministro pouco ou nada pode representar na defesa dos direitos humanos. Mas:
1.º: eles ocupam cargo público, pago com nosso dinheiro. Deveriam "tentar" honrar o cargo.
2.º: digo que não devemos acreditar que este ou aquele governo está aqui para nos "proteger". É sempre bom ter um pouco de desconfiança, pois não?
E se existem movimentos de direitos humanos, e sejam eles ONGs: NÃO-GOVERNAMENTAIS, ou seja, que representem o grupo que dizem representar (GLBT, mulheres, movimento afro, etc, etc) e não sejam "chapa-branca". E se existe um governo que tem atitudes ambíguas com um país como o Irã (mas tb com Arábia, Coreia do Norte, Zimbábue, etc) e este recebe seu presidente (cuja eleição foi questionada por observadores internacionais independentes, com subsequentes protestos populares, que resultaram num n.º ainda desconhecido de mortos pelo regime, incluindo aí mulheres que foram presas, estupradas e fuziladas), e as ONGS dizem amém, ah, peraí, Mirela, eu só posso me sentir desrespeitado.
O governo que me representa recebe de braços abertos o cara de um regime assassino e eu tenho que ficar quieto? Entidades que dizem ser dos direitos humanos (e não do governo) calam e eu tenho que achar isso bom???
E se o mundo é uma merda quer dizer que vamos aceitar tudo isso e não vamos tentar fazer nada? Não vamos nos indignar?
Então, porque vivemos, comemos e respiramos a cada dia? Por quê? Só para enchermos a pança e depois nos aliviarmos no sanitário? Qual o sentido de uma existência, se vivemos por viver e por tudo "ser uma merda" não vamos fazer nada?
Bem diz um amigo meu que nestes tempos ninguém liga para mais nada e aceita todas as barbaridades que vem de todos os lados (governos, países, corporações industriais, políticos, líderes espirituais) com o argumento de que não adianta fazer nada e aceitam tudo bovinamente.
Bom, então é melhor mesmo que o mundo acabe na sexta-feira, pois, em termos de humanidade, parece que não vamos perder muita coisa...
E, se alguém ainda se interessa deixo aqui um link muito sugestivo. O texto é de uma das maiores ativistas dos direitos civis que já houve nos EUA, Rosely Roth:

http://www.umoutroolhar.com.br/2011/09/autonomia-dos-movimentos-sociais.html

Patrick disse...

Não sou pago - e nem sou filiado, que fique bem claro - por partido A nem B, nem C para defender nem este nem nenhum governo, ok?

Nem pra atacar tampouco, suponho, em respeito a uma deontologia básica. Devemos sempre fundamentar nossas críticas e elogios, evitando a bajulação e a injúria, sempre procurando justiça.

Para você ver como é arriscado falar de política internacional de forma leviana, você diz que:

Não falei da Arábia Saudita, e nem da Coreia do Norte e nem de uns 30 outros países com regimes sanguinários. O que eu fiz foi uma coisa chamada exemplificação. E se não falei da Arabia Saudita - um local de governo tão execrável quanto o Irã - ...

E dois parágrafos depois defende a Arábia Saudita e a coalizão de teocracias do Golfo que estão financiando, armando e enviando al-qaedistas para a Síria, cometendo barbáries como as que citei:

Quanto à Síria, ainda que realmente, NENHUM DE NÓS tenha certeza do que ocorre lá, mais de 60 países [NOTA: liderados pela Arábia Saudita] já condenaram o ditador (sabia, Patrick, que ele é um ditador???) que manda bombardear cidades inteiras, sem distinguir alvos rebeldes e civis.

(a NOTA foi acrescentada por mim)

Esqueça esquemas preto-no-branco (mocinhos x bandidos) em relações internacionais. A diplomacia brasileira tem tido um proceder irretocável no Oriente Médio: sempre a favor de soluções pacíficas, multilaterais, contrária ao envio de armas e dinheiro a grupos armados.

Quem está trolando aqui???? Eu ou vc?

Você, que misturou n assuntos não relacionados como se fossem uma coisa só. Vamos por partes:

O Irã é alvo de desconfiança mundial por um muito questionável programa nuclear,

O Irã, tal como o Brasil, é signatário do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP), um acordo multilateral. O Brasil é favorável a sanções e punições contra o Irã ou qualquer outro país que descumpra este acordo no âmbito do mesmo, que prevê e permite o uso pacífico da energia nuclear. Isso não é ser contra nem a favor do Irã. Alguns países desejam que o Irã sequer enriqueça urânio nos níveis permitidos pelo TNP e se utilizam de uma retórica que faz crer que estão dispostos a intervir militarmente (tradução = GUERRA, com toda a desgraça associada) para evitar que o Irã assim proceda. O Brasil, junto com a Turquia, arrancou do Irã um acordo pelo qual este país entregaria o seu urânio à Turquia, e em troca a comunidade internacional devolveria urânio enriquecido já a 20% (ideal para aplicações civis). Era exatamente isso o que os Estados Unidos queriam e pediram ao Brasil (fonte: carta escrita por Obama ao governo brasileiro). O Brasil foi lá e fez. Se isso desagradou o interesse dos que querem GUERRA, paciência, vai da consciência de cada ser humano escolher se quer estar do lado da GUERRA ou da PAZ. Dizer que isso é sinônimo do "Brasil/PT apoiar um ditador sanguinário" é má-fé.


(continua...)

Patrick disse...

(continuação)

Houve uma comoção mundial em torno de uma mulher condenada a morte por apedrejamento. O MUNDO inteiro pediu que Dilma pedisse clemência ao governo iraniano, mas ela fez ouvidos moucos.

Falso, já em 2010, ainda durante o governo Lula, o Brasil fazia gestões diplomáticas para evitar essa execução. Fonte: The Guardian, um dos melhores jornais do Reino Unido.

Sempre que a ONU e demais países SUGERIAM que se tomassem sanções contra o país, o chanceler Celso Amorim saía em defesa do Irã.

Falso, como eu já disse, o Brasil é contrário a decisões unilaterais, principalmente de intervenção militar (GUERRA). Quer soluções diplomáticas por meio dos organismos multilaterais apropriados (Agência de Inspeção Atômica & cia). Dizer que isso é "sair em defesa do Irã" é má-fé ou desejar ardorosamente uma guerra como a do Iraque.

A sociedade Baha´i, no Brasil, agradeceu as gestões feitas por Celso Amorim para libertar os membros dessa religião condenados à morte no Irã.

O mesmo Irã que prega a destruição de Israel e que diz que é MENTIRA que SEIS MILHÕES de judeus foram assassinados na Segunda Guerra

Nunca, em nenhum momento, o Brasil deu qualquer apoio ou expressou qualquer simpatia a essa imbecilidade. Mais uma barbaridade caluniosa de sua parte.

E, mais uma vez, Patrick: não defendo este ou aquele governo. Sou um militante solitário pelos direitos humanos e me causa espécie que pessoas defendam governos e partidos com unhas e dentes, como se eles fossem imaculados de pecados.

Um militante dos direitos humanos que prefere a guerra à diplomacia? No mínimo, estranho.

Não entendo tua defesa apaixonada do governo e do PT. Conheço gente muito boa do partido que fica horrorizada com as atitudes tomadas pelo partido e pelo governo.

Então, porque esta defesa TÃO intransigente????


Eu desconheço uma única pessoa no PT que não considere Celso Amorim um dos melhores senão o melhor ministro do governo Lula. Há muito, muito o que se criticar nos governos do PT na esfera federal. O blogueiro que eu mais compartilho nas redes sociais, par a par com a Lola, é o Leonardo Sakamoto, que desce o sarrafo no governo federal em metade dos seus posts (a propósito, a Lola também indica o Sakamoto, vejam aí o blogroll à direita). Você me julga com a mesma leviandade com que escreve seus comentários.

João Inácio disse...

Bem, Patrick, como eu disse, não defendo nem este nem aquele governo, não sou filiado a nenhum partido e nem tenho obrigação de defender em redes sociais este ou aquele partido, governo ou grupo.

Bem, mais uma vez me acusas de algo, agora de eu defender a Arábia e coalização norte-americana (Deus me livre). Meu caro, não estou aqui a mando de ninguém. Pelo modo como tu escreves, até parece que tu trabalhas no Itamaraty ("que tem uma atuação irretocável.... etc, etc") Estou escrevendo e comentando de acordo com conhecimentos e leituras que tenho, não tenho posse de informações tabuladas e que tais. Não sei se é este teu caso, é a sensação que tenho, talvez eu esteja enganado, por favor, me desculpe se este for o caso. Como eu disse, é a sensação que tive ao ler as coisas que tu escreveste.

Veja bem, vc me atacou dizendo que eu estava trolando (lamento se dei esta impressão, não entrei aqui para trolar, aliás, detesto isso), agora vc diz que eu defendo governo tal. Eu, por outro lado, não te ataco, questiono, até em tom de brincadeira: trabalhas no Itamaraty?

Escreva à vontade. Aliás, o espaço não é meu, cabe à dona do blog decidir o que publicar ou não e não a mim. Não entrei neste espaço para ficar fazendo discussões intermináveis, do tipo, quem ganhou afinal o "debate"...

Apenas te questionei porque tanta veemência na defesa governamental. Por outro lado, tu me atacas e me acusa de trolagem, apoiador da Arabia Saudita, etc. Talvez venham novos ataques...

Não sei, não irei respondê-los. Quem leu tudo o que foi escrito aqui hoje ´pode, se quiser, é claro, pesquisar os assuntos debatidos e tirar suas próprias conclusões. De minha parte, já adianto que estou abandonando esta discussão. Estava aqui para debater com outras pessoas, não para responder a ataques e nem defesas governamentais apaixonadas, ok?

Boa noite a todos!

Fórmula de Bhaskara disse...

De fato assusta esse conceito de mulher perfeita aos olhos de Deus segundo algumas religiões, uma vez uma colega de trabalho evangélica ferrenha me falou que mulher submissa ao marido é tudo de bom e eu fiquei matutando "e então, porque você tá cursando uma faculdade e está estagiando? pra que perdes tempo com essas futilidades?", mas naquela época eu era mais pacifista e menos provocadora, hoje eu já iria debater certas verdades dela. Eu vou fugir um pouco do tema, quem sabe até propondo que alguém de boa vontade (quem sabe eu?) vá pesquisar a relação entre misoginia e doenças mentais (esquizofrenia, p. ex.) participo de uns grupos na web sobre a esquizofrenia (pq tenho um parente assim), e me espanto de ver a misoginia de homens portadores da doença, creio que a mania de perseguição ajude também e alguns resolvem eleger como alvo mulheres, e estas religiões (que eu acho misóginas) atraem pessoas muito fragilizadas, entre elas, claro, portadores de doença mental (iria escrever doente mental pra ser mais sucinta, mas eu quero evitar que alguém se sinta ofendido), enfim, só matutando ...

Roxy Carmichael disse...

caetano veloso em resposta ao roberto schwarz já alertou pro perigo que é rejeitar o antagonismo. agora ter uma opinião contrária, embasá-la, argumentar da forma mais respeitosa possível é intolerância?ataque? é esse o "legado" dessa geração mimada no "curtir"?tsc tsc tsc que vexame. então assim, atentar para o obvio ululante que o conteúdo desse video DENIGRE as mulheres agora é desrespeito à religião?e o mais engraçado são as evangélicas sambando pra tentar defender esse video. quer defender a sua religião vá lá, mas defender esse video é o fim da picada!
josé inácio: se você quiser argumentar como um adolescente tudo bem, mas ao menos entenda que seus interlocutores levam o assunto muito à sério. para de dar vexame! que papo é esse de "embargo vai atingir o governo e não a população"? você tem dados meu filho? a mirella ao menos colocou um link de um correspondente de um dos jornais mais respeitados desse país que tá lá registrando os efeitos do embargo. você se sente atacado com argumentação repleta de fontes respeitadas e conhecimento de causa? se isso não for um indício desse "legado" desgraçado dessa geração mimada no curtir que corre léguas do antagonismo eu não sei o que é!! e olha josé, eu sinto muito, mas eu acho que devemos estabelecer prioridades. fundamentalista evangélico protestar contra o presidente do irã e na surdina tentar aprovar o estatuto do nacituro?QUALÉ PICOLÉ?PRA CIMA DE MOIS, JAMÉ! que esse estatuto tenha sido escrito já é um ultraje, que ele seja proposto é um INSULTO a todas as mulheres desse país. DESTE PAÍS!! se quiser defender o malafaia e o crivella eu não me oponho, mas assuma o seguinte: estou preocupado com as mulheres e os gays iranianos. já as mulheres e os gays brasileiros, eu tô cagando. pq esses mesmos fundamentalistas que protestam contra os direitos não concedidos a esses grupos lá no irã, querem usurpar os direitos das mulheres aqui no seu país, josé!
(parafraseando o prof raimundo) mirella e patrick eu queria ter dois filhos como vocês

Unknown disse...

E ae, rapaziada,
Preciso de ajuda de vocês para algo. Estou inspirada a escrever um conto romântico feminista nessas férias, só que como vou dormir e talvez eu logo perca a inspiração ao acordar, registrarei aqui para ter o incentivo de vocês.

A estória é a seguinte.
De um lado temos um rapaz de "direita politicamente correta cristã"(tipo um Ned Flanders da vida), que é todo correto, austero e bonzinho, mas que devido à sua bondade, é rejeitado em seu ambiente(patriarcal tradicional). De outro lado temos uma feminista bdsmista dominadora feiticeira pagã. O que ocorre é que a feminista feiticeira dominadora é apaixonada pelo rapaz, porém ele mesmo sendo um bom amigo para ela, sempre a rejeitou(de forma às vezes um pouco grosseira) por medo e preconceito.
E doente, em estado terminal, sendo visitado todos os dias pela Dominadora(que a única pessoa que permaneceu do lado dele em seus últimos momentos), o rapaz pondera todos os seus doces e conflituosos momentos com essa "Jezebel Satânica" que sempre esteve do lado dele e nunca o abandonou mesmo não sendo mais que uma amiga esquisita romanticamente rejeitada.

Pretendo escrever nas férias, só por hobby. Ele fala sobre amor e preconceito entre pessoas diferentes. =}

Mirella disse...

João Inácio,


"Agora, no Irã, as sanções nem "cócega" vão fazer na população"


Beleza, o primeiro link que eu postei é de um brasileiro no Irã que descreve como as sanções já afetam a população iraniana. Se não se deu ao trabalho de se informar com o link que postei aqui, realmente você não está interessado em comentar ou debater nada.

Luiza disse...

Off the topic:

Leiam esse texto sobre uma menina que foi revistada no aeroporto e o cara polícia depois usou as informações confidenciais para ficar atrás dela...

http://finestrino.com.br/2012/12/sera-que-voce-esta-sendo-revistada-pelo-motivo-certo/

Hamanndah disse...

Minha cara

Ainda por cima, a gente se volta para o espiritismo achando que o espiritismo não é machista e lê:

"A mulher é o Anjo do Lar"

Muito bonito ser o "Anjo do Lar", mas Anjo não goza, Anjo não se importa de ser traída, Anjo não se importa de apanhar

Assim, é muito fácil o espiritismo declarar que homens e mulheres são filhos de Deus igualmente, quando essa reiligião cobra da mulher uma perfeição espiritual e aos homens, deixa-os livres para serem imperfeitos

Todos nós, homens e mulheres, somos imperfeitos, mas todos merecemos ter nossos direitos respeitados e não sermos servos de ninguém.

Anônimo disse...

Lola escrota, te odeio. Maldita!

Anônimo disse...

Engraçado demais Lola, você aceita comentários ridículos de puro insulto a você mas não aceita meus comentários que apenas traziam novos pontos ao debate. É por que o conteúdo dos comentários simplesmente não lhem agrada ou põe em questão conceitos incrustrados em você? Não ofendi ninguém em nenhum momento, não entendi por que rejeitou meus comentários. Francamente...

Livia Siqueira disse...

Hamanndah,

Sou ateia, mas fui criada no espiritismo kardecista (não sei se é o q vc está citando). Nunca ouvi essa expressão e acho bem estranha, pois kardecistas não acreditam em anjos.
Além disso, kardecistas acreditam em reencarnação e q todos voltamos mtas vezes como homens e mulheres. Não há uma hierarquia entre os gêneros - tipo, espíritos mais evoluídos voltam apenas como homens.
Eles têm, sim, seus preconceitos, mas não é uma religião machista.

Liana hc disse...

O maior problema desse video aí, a meu ver, é a generalização. Uma coisa é querer isto para si e se reunir com pessoas que compartilham da mesma opinião, pois afinal é direito desse grupo, outra é falar que "as mulheres" isso, "os homens" aquilo outro, ditando regras que deveriam ficar no campo da vida íntima de cada um.

Luiza disse...

"Lola escrota, te odeio. Maldita!"

Que revolta, champz. Aqui seu todynho. Pronto, se acalma senão mamãe não vai deixar você jogar Fifa hoje.

Letícia disse...

um amigo gay me passou esse vídeo, super indignado. fiquei com tanto nojo ao assistir que nem consegui ver até o final.

Anônimo disse...

Puts, agora elas afirmam que o espiritismo também e machista, lascou-se !

Mille disse...

Por mais que eu tenha achado as idéias do vídeo absurdas, vou ser obrigada a concordar com quem disse que cagar regra na religião dos outros é ainda pior. As mulheres ali são adultas, escolheram isso, defendem e propagam essas idéias, e daí se elas querem ficar em casa e receberem o macho provedor de braços abertos? Até cinco minutos atrás isso não era crime. E julgá-las dessa forma agressiva só serve para afastá-las ainda mais da idéia que se tentou defender aqui. Tudo errado, francamente.

Ariadne Buendía disse...

Oh-oh, ninguém mais vai precisar da esposa para pregar botão! É uma nova era! E agora, mulher virtuosa?
http://www.bemlegaus.com/2012/12/grampeador-de-botoes.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+blogspot%2Fcxui+%28Bem+Legaus%21%29

Anônimo disse...

Sou leitora assídua do blog, gosto de pelo menos 90% dos textos que são escritos pela Lola, curto muito o humor ferino que vc tem, você tem me ajudado em muitas questões, sobretudo em relação a aparência, entretanto percebo que há uma tendência à crítica religiosa em seus textos. Eu concordo plenamente que esse vídeo faz realmente uma lavagem cerebral, pq ao contrário do que foi dito (que as mulheres podem optar por ser "apenas" esposa e mãe. O problema do vídeo é justamente apresentar essa como única opção. Engraçado notar que a Ana Paula Valadão (admiro o trabalho dentro da música cristã que ela desenvolve)é a líder do ministério e não um homem. Logo, ela contradiz todo o discurso dito anteriormente (ou a mulher só precisa ser submissa em casa segundo a lógica do vídeo?).
No entanto, poxa vida hein? É possível vida inteligente no cristianismo.

Talita disse...

Oi Lola! Também vi o vídeo e fiquei chocada! E ainda tem gente que concorda! É de dar pena! Mas o que mais me afeta é o fato de essas pessoas pertencerem a minha cidade, Belo Horizonte. Essa igreja é daqui e esse povo é de uma família tradicional daqui. Inclusive essa igreja está envolvida em corrupção política por terem 'comprado' terrenos públicos próximos à igreja pra servir de estacionamento! Acredito que é por isso que BH está cada dia mais elitista e higienista. Moradores de rua são mortos e tem seus pertences roubados, artesãos são impedidos de trabalhar. E foi essa gente que reelegeu o prefeito daqui que é um horror! E segue essa mesma cartilha...

Anônimo disse...

ACHO QUE DEVE SER O FIM DO MUNDO MESMO.

Ronaldo disse...

Anônimo das 15:11, alguns deuses gregos, como Hermes e Dioniso, eram originalmente mortais. No entanto, são considerados deuses "completos", e não há qualquer motivo real de não considerar orixás como divindades "completas" também.

Priscila disse...

Mille, peraí, uma coisa é elas escolherem esse caminho, outra coisa é induzir um monte de outras mulheres a acreditar que esse caminho é "o certo".

Se criticar isso é "cagar regra na religião alheia", então, bem, tenho de rever meu conceito de cagação de regra...

Anônimo disse...

isso é tão ridiculo!
Ja viu o video que ela fala que "pessoas gordas não servem para liderar"?
Já tô cansado desse tipo de evangelicos.

-M

jcc disse...

Venho simplesmente para provocar, apanhar mesmo de todas as Feministas. Vamos lá.

no movimento femista tem um coro que é o seguinte: "se o corpo é da mulher ela faz o que quiser"

sim ela tem que se liberar, dar para quem quiser, trabalhar, sustentar o namorado ou namorada,ficar sozinha mas um monte de blá, bla, blá. (que eu julio cesar rg... e cpf... tal concordo)

Mas um grupo de evangelicas ensandecidas,consevadoras, machistas, mas um monte de blas (que eu julio cesar rg... e cpf... tal concordo) decidem que o legal para vida delas é ser submissa ao marido é legal e que isso é o ideal para vida dela. ai eu fico com duvida.

Será que de certa forma essas mulheres que querem apenas o casamento com vinte anos, possuem a mesma autonomia de um feminista?

Anônimo disse...

Esse discurso da submissão feminina é muito forte no meio evangélico. São livros e mais livros vendidos aos milhares só tentando explicar (em vão, claro), que o homem é cabeça e mulher é cauda. Quer dizer, precisa dizer mais?

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