terça-feira, 7 de julho de 2009

MENINAS, SE CONCENTREM E SE CONTENTEM

Aprendendo a ser mulher: os sapatos agora já vêm no número dela.

Odiei esse artigo que saiu domingo retrasado no Estadão, “Tratamento de beleza vira moda entre crianças”. Primeiro que esse “vira moda” traz o maior sabor de matéria paga. É como dizer: “Olha só, todo mundo tá fazendo. Você não vai fazer também?”. O negócio é sobre spas oferecerem serviços pra meninas. Tem até bebê de um ano que fica nadando no ofurô, junto com sua mãe e patinhos de borracha. Para a diretora de um spa de luxo, o mercado não está fazendo nada além de implantar “um novo estilo de vida para crianças”. Tudo começou quando as mães iam fazer suas massagens e demais tratamentos de uma hora, e as filhas tinham que ficar esperando na recepção. Logo logo mãe e filha foram colocadas juntas. É vantajoso pra todo mundo, lógico: pra clínica, que cobra “a partir de” 110 reais por combinações de tratamentos (iguais aos de adultos, mas mais leves), e pros laços familiares, já que “é um dos poucos momentos que [as mães] conseguem ficar com as filhas”. Opa! Não tem alguma coisa errada nessa afirmação? Sério que a rotina de mãe e filha tá tão estafante que elas se veem tão pouco? Mas nada é tão ruim que não possa piorar. Segundo a matéria, “o spa passa a ter para elas o mesmo papel que o futebol no relacionamento entre pai e filho”. Ah, bom! Legal. Vamos comparar as atividades. No futebol, há exercício físico, competição, cumplicidade, toque (há teórico que diz que é por isso que homem pratica esporte, pra poder se agarrar, o que lhe é proibido no dia a dia), emoção, alegria. Num spa, há drenagem linfática, acupuntura, esfoliação, hidratação, massagens e pedras quentes. A única coisa que mãe e filha repartem é o mesmo espaço (se forem colocadas no mesmo quarto), e a obsessão pela aparência. Putz, pode escolher, ou quem nasce com vagina está pré-determinada a viver com creminhos no rosto? Porque, sei lá, prefiro futebol.
Alguns spas abrem suas portas para que meninas comemorem suas festas de aniversário lá. Mas só se elas forem pré-adolescentes pra cima. Crianças menores não dá, porque, segundo uma proprietária, “spa tem de ser um lugar silencioso. É impossível conter várias delas juntas”. Repare no verbo, conter. Esse parece ser o objetivo de tanto tratamento de beleza: conter as meninas. Lembra do vídeo sobre como crianças brasileiras são alvejadas pela propaganda? Um estudioso dizia que as meninas, que passavam a fazer chapinha no cabelo cada vez mais cedo, recusavam a se mexer pra não desarrumarem o penteado. Outro alertava que as escolas precisavam mandar que as garotinhas não fossem de salto alto ao colégio porque, daquele jeito, elas mal conseguiam andar, quanto mais correr.
Meninos não precisam ser contidos. Pelo contrário: eles podem jogar futebol, gritar, trombar, sujarem-se, e se divertir à vontade. Já as meninas aprendem desde cedo o que se espera delas. Que elas sejam bonequinhas de porcelana, e bem caladas, porque falar pra quê? Conversar só atrapalha a concentração. E pra ser mulher é preciso muita concentração e condicionamento. Eu vejo essas fotos de mulheres em spas e lembro das princesas nos contos de fada. Aquelas que dormem durante anos esperando que um príncipe encantado as despertem com um beijo casto.
A gente tá em que milênio, exatamente? Às vezes sinto que entramos num túnel do tempo e voltamos à década de 50.

114 comentários:

Unknown disse...

Ah Lola... pelo amor de god ne... parece que vc ta com maior inveja do mundo!!!!!
É so um tratamento de beleza, nada mais.... uma terapia com o corpo... Alem disso é saude.. a gente fica com a pele boa, come coisinhas gostosinhas!! Nao é so pq vc é gorda e aceita isso que todos da sociedade tem que aceitar seus corpos... Alem disso, prefiro mil vezes um spa do que futebol... Este esporte de macho burro, fedido, machista, homofobico...

Gustavo Ca disse...

Taí outro aspecto desse mundo parelelo, onde as mulheres são bonecas de porcelana. Pior pra elas, né não? Mas eu penso o seguinte: criança e adolescente, por mais que seja criado de um jeito, ainda tem chance de se libertar quando chegar numa determinada idade, ainda jovem. O único problema será o tempo perdido irrecuperável.

Anônimo disse...

Lola, que coincidência (bem, dizem que elas não existem, que há uma razão de ser, ainda que não saibamos o porquê) você escrever sobre esse assunto hoje! E não é que a Veja escreveu sobre isso em sua última edição? E acabo de ler o comentário de um blogueiro (de quem acho que você não gosta mas) que diz exatamente o que você está dizendo! Espero que você não fique chateada que alguém de quem você não gosta esteja com a mesma opinião que você... É o Prates, do Diário Catarinense. Está no blog de hoje um texto semelhante ao seu... Um abraço. Tudo de bom.

Lord Anderson disse...

Vi uma materia em uma revista recentemente e tinha até o depoimento de uma mãe que deu de presente p/ a filha de 18 anos, uma aplicaão de botox p/ evitar as rugas...

Sim ,rugas aos 18...

Olha, tudo bem que cuidar da aparencia deve melhorar a auto-estima, mas ja avisei minha irmã que se ela tentar transformar minhas sobrinhas em dondocas que acham que só se tornarm alguem se estiverem emperiqueitadas, eu fou fazer um rebu.

Lord Anderson disse...

E asnalfa.

É a primeira vez que falo com vc e peço licença, mas vc pode colocar sua opinião sem ofender as pessoas?

Unknown disse...

Quem eu ofendi?

Camila Hareide disse...

Não vi no jornal brasileiro, mas vi numa revista norueguesa há umas semanas uma matéria com os spas infantis aqui... Fiquei besta, porque tinha acabado de escrever sobre as loucuras da plástica nos EUA (http://camigoestonorway.blogspot.com/2009/06/desvairios-das-mulheres-de-hoje.html) e como isso afeta as filhas dessas mulheres. Vão crescer doidinhas essas meninas...

Má disse...

Oi LOla!
Como será que vão ser essa meninas no futuro? Porque brincar, se sujar, rolar no chão, tocar na natureza não combina com o cabelo e pele limpinha do spa. Elas viverão sem isso?

Isso tudo só me faz pensar : O buraco é mais em baixo. É MUITO difícil quebrar certos costumes e opressões (nesse caso feminino) se o capitalismo LUCRA com isso. Não adianta, a luta cultural e de costumes TEM q passar pela luta ECONÔMICA, pois o econÔmico É MAIS FORTE, infelizmente mesmo.
Acho q por isso Lola, a impressão de parecer ter voltado aos anos 50 Desde que valorize o capital, TUDO pode retroceder, desde que isso seja apropriado, transformado em valor de uso, para virar valor de troca = lucro.

Só q isso tem um efeito real na vida destas meninas.Na vida de toda a sociedade, quando passamos a cobrar isso das mulheres.Vejo q no aspecto da exigência por certa maneira de ser mulher, relacionado a vestimenta, e toda as mercadorias necessárias ao "ficar bonita" só tende a piorar.E acho q isso independe da idade, de tribo urbana, ou estilos de ser mulher.

Morro de pena destas crianças. Vejo bastante meninas hj em dia, pequenas e com tratamentos p alisar ou cabelos tingidos. Como será que isso afeta a percepção de mundo destas meninas com sua identidade de ser criança , o amadurecimento, os valores? Fico pensando nisso.

Beijão!

Michelle disse...

ainda tenho fé de q isso não passe de um distúrbio de valores de uma geração inteira q veio crescendo achando útil oq é fútil, q as mães da minha geração achem q devemos proporcionar aos nossos descendentes quais valores são realmente importantes pra se ter uma mentalidade saudável para mais adiante poderem escolher entre enxergarem o mundo como ele é ou entre colocar uma tapadeira e ver tudo cor-de-rosa.

Tina Lopes disse...

Lola, isso aí tem fedor de matéria paga, ainda mais com a "coincidência" de sair em outros veículos na mesma semana, como contou o colega aí em cima. Quando eu leio esse tipo de coisa, náo me preocupo náo, porque sáo coisas táo "Paris Hilton" que só consigo pensar - dane-se elite. Mas na verdade, qto à comparaçáo com o futebol, vejo o seguinte: colégios classe média alta tentam cada vez mais criar ambientes (assépticos, claro, nunca como a nossa rua de antigamente) pras crianças interagirem com esportes: algumas das principais exigências dos pais de hoje em dia sáo os espaços verdes das escolas particulares, os ginásios, as quadras de esportes etc. As peruinhas estáo aí, claro, e quem é máe tem que conter mesmo o ataque da propaganda. Mas elas náo me preocupam mais do que as menininhas pobres alisando os cabelos com ferro, o silicone industrial, o enlouramento generalizado. Acho que as amarras - a contençáo de que vc fala - estáo bem mais fortes nas classes mais baixas, em que crianças cada vez menores passam a usar calças baixas de periguetes, a fazer aquelas fotos lamentáveis pra Orkut, a viver pra atrair o sexo oposto (e daí a gente conhece o resultado, nas estatísticas de aborto e de gravidez precoce). E nos colégios de bairráo, de subúrbio, há muito pouco futebol, vôlei, poucas quadras, ginásios etc. A sexualizaçáo precoce chega antes aos mais pobres - e náo estou teorizando, estou falando de parentes, amigos. Vejo na elite uma preocupaçáo em poupar as meninas das Xuxas e similares (eu mesma, né); acho que as máes com poder aquisitivo e informaçáo sáo mais influenciadas pela Rosely Sayáo do que por esses tipos de matérias. (direto do laptop sem til)

Christina Frenzel disse...

Oi, querida, quanto tempo!!!!
Engraçado, mas há algumas semanas, recebemos um convite de aniversário de uma criança de 3 anos em UM SALÃO DE BELEZAAAA! Dá para acreditar nisso? Fiquei bege.
Não fomos, mandei um cartãozinho com presente, mas ficamos em casa.
Can't belive it..

Bacci

Renata disse...

Oi Lola!

Porque vc ainda se dá ao trabalho de ler o Estadao? Sabe bem o que tem lá. Eu leio por ser masoquista mesmo, ainda vou e leio os comentários no site... triste. Mas é sempre o que se espera, tanto do jornal quanto de seus leitores...

Beijão

www.oraculodelesbos.blogspot.com

Lord Anderson disse...

Tina.

Bem observado. São essas crianças que vão tentar imitar esse padrão pq ele é o "certo, pq ela da uma um suposto status e vão se agustiar ainda mais por não coneguir alcança-lo.

Masegui disse...

Eu fico tentando me transformar num ser humano melhor, mais tolerante... mas esse idiota desse "asnalfa" não deixa, PQP.

PoshDrosofila disse...

foi por essas e outras que eu cresci entre meninos. todos os meus amigos durante a infancia e adolescencia eram homens pq as meninas era muito muito chatas, sem falar nas conversas inuteis, mon dieu...
como o Gustavo Ca disse, acho que algumas pessoas conseguem perceber a tempo essa alienaçao, mas é raro.
k

Má disse...

Oi de novo!
Sabe, acho q tem as particularidades de classe social para a influência nas crianças como a Tina disse. Mas, de uma maneira geral acho q a transformação, e a mudança de valores é geral. Não importa se desvia ou não de Xuxa ou funk. Principalmente as meninas, vejo uma tendência ao cosumo de certas coisas que não faziam parte do seu universo até pouco tempo. Umas alisam o cabelo, mas outras compram bolsas de marca e conhecem as grifes e valorizam isso (sim, já conheci criança assim) desde pequenina.
Independente do produto, forçam a estas meninas a seres MULHERES, com tudo q isso carrega numa sociedade, ANTES de elas serem crianças...e vejo isso como geral.


Lola, na verdade tô aqui de novo, p mostrar as exceção à regra..
Dê uma olhada nisso.
http://colunas.epoca.globo.com/mulher7por7/2009/07/02/pais-nao-revelem-sexo-de-sua-crianca-de-dois-anos-e-meio/

Ainda não tenho opinião formada sobre.

Abraços!

lola aronovich disse...

Anônimo: é, não é legal ver gente que a gente não gosta ter a mesma opinião. Mas acontece. Por exemplo, boa parte da direita cristã é contra a pornografia. Eu, que sou de esquerda, nada cristã, tb sou contra a pornografia. É claro que por motivos completamente diferentes dos da direita cristã. Tem muita gente de direita que, pra atacar os muçulmanos, ataca as burcas e véus que mulheres muçulmanas têm que usar. Feministas, que em geral não são de direita, também são contra burcas e véus. E por aí vai.
Mas eu não vi a matéria da Veja, só o artigo do Estadão. E escrevi este post faz mais de uma semana, quando li o artigo. Dei uma olhada rápida no post do Luiz Carlos Prates, e não acho que tenha muito a ver com o meu post. Ele ataca o tempo todo as mães, diz que falta pai com P maiúsculo, essas bobagens que eu nunca diria. Eu estou brigando contra um sistema, não contra indivíduos (mães, por exemplo) desse sistema. O Prates em nenhum momento falta da ditadura de gênero, que é o tema deste meu post. Ele só chia por crianças de 8, 9 anos se submeterem a tratamento anti-celulite (aliás, QUEM, a não ser donas de spa e gente que diz que “não há nada de errado em querer ficar bonita”, não chiaria?). Mas deve haver outras coisas que eu e o Prates concordamos eventualmente. Eu não vou ficar procurando, porque me dá ânsia. Tipo: em alguns posts mais pra baixo, ele chama quem é a favor da redução da jornada de trabalho das 44 horas semanais pras 40 como “turma da vadiagem”. Coisas assim.

Bárbara Reis disse...

Eu não era nem um pouco vaidosa na minha infância, pelo contrário, vivia na rua jogando bola, brincando de pega-pega... e etc... odiava quando eu ia à algum casamento ou aniversário, que eu sabia que iriam crianças e minha mãe me obrigava a usar vestido, e aqueles sapatos que apertavam o pé. Eu queria morrer de raiva. E minha mãe brigava comigo quando eu queria brincar de maquiagem... vai entender, né?

Não sei se preciso de spar pra ser próxima de uma futura filha, ou de jogar futebol pra me aproximar do meu futuro filho. Eu amo crianças, e pretendo ser uma ótima mãe, com tempo pra eles ou ele ou ela. :D
A mãe do meu irmão, é bem ausênte, e eu sinto por ele. A minha mãe sempre estava lá, mas era como se não estivesse, e eu sei que isso magoa muito. E não acho que é um Spa que cura essa distância entre pais e filhos.


Beijão, Lola!

Unknown disse...

Masegui seu homofobico!!

lu disse...

eu adoro futebol e costelão...
odeio salão
sou tãaaa feliz...
lu

lola aronovich disse...

Ai, Asnalfa! Quem critica que meninas de oito anos não possam correr porque usam salto alto a toda hora é quem tá com inveja do mundo? Quem não vê lógica em menininhas usarem maquiagem tá com inveja? Quem é contra garotas de 18 fazerem tratamento anti-rugas? Acho que vc não entende que o capitalismo vive de explorar as mulheres justamente assim: inventando um padrão de beleza que não é real, nem atingível, e dizendo que todas as mulheres são horrorosas por estarem fora desse padrão (não só as gordas - todas. Até nas modelos de 14 anos encontram celulite). Mas que, com dinheiro, dá pra tentar entrar nesse padrão e ser feliz. Porque só assim pra ser feliz. Claro que é um investimento pra vida toda. E deve-se começar quanto antes, melhor. Afinal, era um desperdício pra indústria da beleza esperar que as meninas entrassem na adolescência pra só então consumirem seus produtos. Imagina, esperar 12, 14 anos? É dinheiro jogado fora! Vamos fazer com que elas comecem a consumir aos 2 anos!


Tina, eu discordo que isso afete mais as meninas de classe baixa que as de classe média e alta. Um sinal é que, se esse fosse um fenômeno das classes baixas, não estaria na Veja ou no Estadão. Eu não tenho filhas nem dou aula pra crianças, então estou bem por fora. Mas o que eu vejo na mídia é de lascar. Esse documentário que eu mencionei (que tá na crítica a Delírios de Consumo de Becky Bloom) passa bem por cima das meninas de classe baixa. Seu foco é a classe média pra cima mesmo. O enlouramento generalizado e a chapinha não faz distinção entre as classes. A mensagem é pra todas as meninas terem cabelo loiro e liso, independente do seu biotipo. Acho que estamos vivendo um “backlash”, uma forte reação conservadora. Não lembro de ter visto uma divisão de gêneros tão grande quanto agora. Isso afeta a sociedade como u m todo, e é ilusão achar que a classe média (que é a mais consumista) vai se livrar disso.

lola aronovich disse...

Chris, festa de aniversário de criança de 3 anos num salão de beleza?! Obrigada por mais um exemplo. (Tina, não creio que fosse festa de criança pobre).


Rê, eu dou uma passada rápida pelos jornais online. Já parei de assiná-los faz uns três anos.

lola aronovich disse...

Mario, querido, continue na sua luta pra se tornar um ser humano melhor. É só ignorar algumas besteiras.


Puxa, Má, eu tinha visto essa matéria da Época ontem, bem por cima. Fiquei tentada a escrever sobre ela. O que mais me chamou a atenção foram os 2,500 comentários (!). Eu só li os primeiros dez, mas eram todos do tipo “Isso é falta de Deus no coração”. Ok, talvez eu tenha que escrever sobre isso...

Srta.T disse...

Na boa asnalfa, melhor ficar quieto, você tá passado vergonha. Seus comentários foram sim ofensivos, e o Masegui não te chamou de "idiota" porque você é gay, mas porque você é mal-educado. Não tem nada de homofóbico aí.

Esse suplemento "feminino" do Estadão é lixo puro. Cansei de mandar "cartinhas do coração" para o jornal, espinafrando o tal especial. Nunca li nada que prestasse lá, nada mesmo. Serve só pra forrar o chão em volta da caixinha dos meus gatos, e olhe lá.

A questão que a Tina levantou é muito pertinente. Tenho visto entre as minhas amigas que têm filhos uma preocupação em procurar escolinhas com horta, acampamentos, atividades de grupo, enfim. Nunca fui a nenhuma festa de criança em spa ou salão de beleza, e acho um absurdo que se tenha esse tipo de coisa. Apesar de ser muito vaidosa, acho que preocupação com a aparência não é coisa pra criança, justamente por não terem ainda uma convicção formada e poderem vir a pensar que se arrumar de tal forma é obrigação, e não opção. O mercado é cruel de explorar isso, mas também, creio eu, cabe aos pais e às mães orientar os filhos, mostrar que isso é bobagem e que podem sim ser felizes e bonitos sem esfoliação corporal e afins. Se fosse com uma filha minha, tentaria de todas as formas fazê-la encarar a vaidade como uma brincadeira, uma coisa leve, não como uma obsessão. E se ela odiasse maquiagem com todas as forças, daria o maior apoio. Só acho obrigatório mesmo o uso de filtro solar, seja homem ou mulher, e por questão de saúde. O resto é acessório.

Lord Anderson disse...

Claro, classe media e alta são os alvos primarios, a classe media principalmente pq em teoria ela tem mais desejo de alcançar esse status, mas não da p/ negar que com a enfase da midia , ela tb se torna o desejo de todo mundo que procura se "adequar".

Mas Lola, vc falou de um ponto que eu ja tinha comentado com alguns amigos, a virada do milenio não touxe o avanço que esperavamos, comparados a decada de 90 parece que o mundo todo combinou de regredir.

Lord Anderson disse...

Asnalfa.

Não tinha percebido sua pergunta, desculpe:

Bem, p/ mim desqualificar a opinião de uma pessoa a chamando de inveja é ofensa, xingar quem gosta de um esporte de burro é ofensa.

Então, vc não discordou, vc ofendeu.

Ficou mais claro?

Lord Anderson disse...
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Unknown disse...

Anderson seu homofobico!

Talita Figueiredo disse...

Quando eu era criança, eu e minha prima, antes de brincar de casinha escolhíamos nas revistas Cláudia da minha avó alguma foto de modelo pra dizer: "Esta sou eu!" Daí a brincadeira começava com a gente se imaginando adultas e lindas como as modelos da revista... Mas a gente também passava horas trepando na goiabeira do quintal, brincando de esconde-esconde e queimada. Criança é criança, mesmo essas meninas "peruazinhas" vão achar um jeito de desfrutar bem dessa fase. Pra mim, o problema maior nem é a perda da infância, pois, como já disse, acho que elas ainda podem ser muito felizes. Pra mim o problema é a mensagem que fica gravada na cabeça e que vai repercutir na vida adulta delas. Por que pra uma menina pode ser divertido brincar de se embelezar. Mas quando isso é imposto de forma tão intensa pela mída e pela própria família, há o risco de que no futuro a menininha se transforme numa mulher pra quem o embelezamento é uma obrigação, um dever, uma obsessão, e aí a brincadeira perde toda a graça.

lola aronovich disse...

Srta T, vc é minha heroína! Quer dizer que vc manda cartas pro Estadão reclamando do suplemento feminino? É muita dedicação, viu? Não tem jeito: esses suplementos pararam no tempo. Ainda são os mesmos dos anos 50...


Anderson, ainda vou escrever mais sobre isso, sobre esse retrocesso.


Asn, espero que vc esteja brincando ao chamar quem te critica de “homofóbico”. Mas não é uma brincadeira saudável. Ao adotar essa atitude, vc está tomando o partido do opressor. Os homofóbicos adoram dizer que qualquer um que critica um gay é chamado de homofóbico, e como isso é ridículo. Ou que criticar um negro é ser racista. Ou criticar uma mulher é ser machista. É a senha dos conservadores pra dizerem “Deixem que a gente critique as minorias em paz, ora bolas!”. Sem falar que eu conheci um gay que, quando tirava nota baixa, considerava a prof. homofóbica. Ele era extremamente chato.

lola aronovich disse...

O Giovanni tá com dificuldade em acessar o blogger de todos os blogs, então mandou seu comentário por email. Vou reproduzi-lo aqui:

"Perguntar não ofende:

Spa serve pra saúde física, ou saúde financeira dos donos?

A quem interessa menininhas lindas, sem "nenhum defeito", e sem atitude, escravas do sistema?

A quem interessa a tal "ditadura da beleza"?

Por que a superestrutura prega que a sexualidade deve ser reprimida, e, ao mesmo tempo, incentiva, cada vez mais cedo, os padrões sensuais/pornográficos?

Por que, mesmo após a entrada no século XXI, ainda se pensa que futebol é coisa de menino ("burro, fedido, machista, homofóbico") e boneca é coisa de menina? (de minha parte sempre odiei as duas brincadeiras)

Porque meninas têm que sentar de pernas fechadas e meninos de pernas abertas? (anatomia não é resposta)

Finalmente, por que eu tenho vontade de sair como Al Pacino (Um dia de cão) ou Michael Douglas (um dia de fúria), quebrando tudo e todos, toda vez que eu leio os objetos (na verdade abjetos) de resposta de Lola?"

Lord Anderson disse...

Otimo argumento asnalfa.

Sem duvida isso explica tudo.

Lord Anderson disse...

Escreva sim Lola, esse assunto é importante e é o tipo de coisa que eu quebro a cabeça p/ tentar entender como aconteceu.

Lizzie Haubert disse...

Oi eu penso assim, cada dia estamos fazendo as crianças deixarem de ser crianças, e achei horrivel essa historia de tratamento e talz, as meninas já tem a vida toda para ter de se preocupar com isso a partir d aadolescencia para que atrapalhar a infancia que é uma fase linda fazendo das meninas uma neuroticas por vaidade?

Paula P. disse...

Eu até achei essa matéria levinha se comparada com essa da Veja

http://veja.abril.com.br/010709/p_130.shtml

Olha só o comentário de uma das mães:
"Prefiro que sejam assim a que cresçam desleixadas. A mulher tem de ser feminina, tem por obrigação ser vaidosa, e esses hábitos, como fazer mão, pé, depilação, devem ser cultivados desde criança. É igual a escovar os dentes"

Paola disse...

Lola,
Isso começou com aquela idiotice de aniversário no salão de beleza, tão apropriado, né? Cantar parabéns enquanto se faz a unha? Sempre achei que salão fosse lugar para a preparação, mas acontece que alguém percebeu essa tendencia, principalmente entre a classe média, mãe que ia ao salão acompanhada da filha, ai, para dar um sossega na filha, passa um esmalte ai, a criança fica dez minutos quieta.
O caso é a tal da formaçnao do consumidor, até uns dez anos, spa era uma coisa muito exclusiva, hoje, todo mundo quer se sentir celebridade, sentir o luxo de ser bem cuidada, como garantir o público se não começar a trazer-las para dentro do spa? Essas crianças ficam muito tempo sob cuidados de babás, muito bem pagas, mas nada preparadas para ensinar uma criança ser uma princesa, a tendencia natural da criança é ser brincalhona, exploradora, não é?
Acho que é o mesmo motivo para a quantidade de "matinées" em boates por toda a cidade, a antiga mania de achar que é de peaueno que se acostuma às coisas.
E o discurso do vestibular? Não é a mesma coisa? Houve muita escola fazendo teste de multipla escolha, já no primário. para acostumar as crianças, ai vem o Enem, e todo mundo cai do cavalo.
Fico puta da vida, lá na brinquedoteca que eu coordeno é um saco, temos que fazer catquzacão sobre o brincar o tempo todo, estão tirando o direito das crianças crescerem saudáveis, as crianças já não brincam!
(Me animei, esse é um assunto que me mobiliza!)
Bj

PAola

Srta.T disse...

Eu desconfio que quando o pessoal lá vê que sou eu que mandei o e-mail, já deletam sumariamente. Parei de ler, é muita bobagem. Mas adoro mandar cartinhas pra jornais e revistas... e as revistas femininas estão cada vez piores. A Nova me manda e-mail pra responder a pesquisa de opinião sobre a edição que está nas bancas todo mês. Eu nunca leio a revista (dentre todas as revistas ruins, acho que é a pior), mas sempre respondo a pesquisa. Daquele jeito, claro.

Agora tava pensando em uma coisa: eu adoro maquiagens e afins, mas tenho HORROR de salão e spa. Acho que por isso que tenho bastante cosmético: aí evito a ida ao salão, compro só o que quero e ninguém tenta me empurrar nada, faço as coisas do meu jeito e não interajo com o pessoal deslumbrado que costuma frequentar esse ambiente. E se botar na ponta do lápis, ainda economizo. Taí, salão em casa!

Paola disse...

Asnalfa,
Sem comentários!
Prefiro a outra personalidade!

Bj

PAola

Srta.T disse...

Putz, esse comentário que a Paula P. colou da Veja é o tipo de coisa que me torra os nervos. "Obrigação"? Pra mim, criança tá obrigada a brincar, aprender e ser amada. Só. Coitadinha da filha dessa mulher.

Unknown disse...

Ué Paola... nao tenho nada contra esportes, eu so acho alguns mais preconceituosos e outros menos... Gosto de ver voley, basquete pela TV. E se eu tivesse coragem ate praticaia alguma arte marcial ja que adoro o Oriente. Mas futebol é machista sim!!! Pelo menos o masculino. Quando um certo jogador de futebol disse que iria assumir a homossexualidade dele, o ameaçaram de morte....
Mas o que tem de errado em crianca ir no spa?? É legal sim... Se minha mae me chamasse eu iria.... Nao há nada demais em se arrumar.... Sinceramente acho mais importante ser bonito do que ser inteligente... A beleza abre muitas portas... Duvido que minha profissao dê mais dinheiro que a carreira da Mulher Melancia.

Barbara disse...

Sobre a historia da Epoca (dos pais suecos que nao revelam o sexo da crianca), sera que a crianca nao eh hermafrodita? Um vez eu pensei nisso: se uma pessoa tem um/a filho/a com os dois orgaos sexuais, o que deve fazer? Na adolescencia fica claro o que a pessoa eh, mas e ate la? Alem disso, existem condicoes intermediarias entre meninos (num extremo) e meninas (no outro). Bom, viajei na maionese, mas para mim pareceu a explicacao mais razoavel para esse caso.

Anônimo disse...

Às vezes eu penso que a geração está mudando, mas algumas mulheres devem estar suspensas, presas ao "creminho facial". Eu mesma, fico parada pra não estragar o cabelo, me imagino aos seis anos, já pensou se eu fizesse chapinha naquela ocasião? Coitada!

Tina Lopes disse...

Lola, eu sei que existem esses aniversários em salão e tals, mas com algum conhecimento de causa - pois sou mãe de menina e convidada também pra esses eventos - posso afirmar com alívio que são a exceção, não a regra. E posso garantir que são pessoas sem noção e bastante criticadas. Estadão e Veja tem muito dessas matérias afirmando que "todo mundo faz" quando os personagens são 2 ou 3 conhecidos do repórter ou indicados pelo jabá. Mas ok, não nego a existência do problema.

Masegui disse...

asnalfa (o idiota),

Só pra esclarecer essa sua cabeça miudinha: Eu sempre conheci gays, fui e sou amigo de vários, de ambos os sexos. A opção sexual não é empecilho para uma boa amizade e nunca foi um dos meus critérios para gostar ou não de alguém.

Agora, quer saber o tipo de pessoa que eu não gosto? Bem... do tipo "criado pela avó em apartamento", cheio de manhas e metido a besta. Ser acéfalo, burro, ridículo, limitado. Em suma, ser um completo idiota! got it?

Anônimo disse...

Lola eu não tenho tempo pra ler todas as matérias mas sobre este assunto eu li numa revista que assino. Li no Prates tbm (de vez em quando o leio, conforme minha vizinha, ele se acha o "professor de deus" . Acho-o repetitivo e teatral demais pro meu gosto.
Acredito que a mãe tomar banho junto com sua filha pequena, em casa, pode ser um momento agradável de se criar laços de confiança, bom para a amizade de ambas.Em contrapartida considero a coisa mais absurda do mundo o que essa gente está inventando de SPA e salão de beleza para meninas pequenas.É absurdo, péssimo.Quase um delito.Não sei nem o que dizer de tamanha ignorância. Lamentável. Fatima/Laguna

Denise Volpato disse...

Bem, nao concordo totalmente com vc, Lola, porque falo com conhecimento de causa: minha filha de 8 anos, após um período difícil, engordou muito, e seu colesterol elevou-se...além de cuidar da comida em casa frequentamos o SPAMED, justo o citado na Veja, já levei-a para duas temporadas e agora ela irá passar as férias de julho por lá de novo. Ela e todas as crianças que frequentam simplesmente adoram !! é como uma colonia de férias, com recreadores, brincadeiras ( muito futebol para meninos e meninas, inclusive), aulinhas de culinária, nataçao,artes, etc.. Tudo voltado para a saúde, comidinhas deliciosas, sem sofrimento algum , enfim um programa de reeducaçao alimentar excelente!! Quanto as massagens e tratamentos, essas sao pras mamis mesmo, e algumas mulheres gostam de se cuidar dessa maneira, qual o problema, né mesmo??
ps.: nao acho q a obsessao por um a perfeiçao que inventaram seja Ok, só estou te falando do outro lado, o da saúde!!
Beijos

Mônica disse...

Lola, é incrível o que a falta de noção faz com o 'cerumano', né não? O que deveria ser uma preocupação saudável com a aparência - e eu, como muita gente, gosto de estar bem arrumada, com a pele, cabelos e unhas tratados, não dispenso um perfuminho e um batom - de repente virou uma obsessão na sociedade, com imposições ridículas. Minha mãe era uma mulher muito bonita que, até por causa do trabalho que fazia, tinha que estar sempre arrumada. Aprendi desde cedo com ela que é bom valorizar a gente mesma, e isso passa também por estar bem fisicamente. O problema é quando a mídia, o mundinho business e pais totalmente sem-noção não conseguem enxergar limites e acham super natural entupir as pequenas de cremes, tratamentos agressivos no cabelo e maquiagem. O que era uma brincadeira super comum na infância - as meninas adoram usar o sapato de salto da mãe, as bijuterias e 'brincar de gente grande' - virou coisa séria e agora compromete uma das fases mais bacanas da vida delas.

Asnalfa, dear, não tem nem o que comentar, né? Esse seu placar beleza X inteligência, tá danado. Agora, quem disse que a pessoa só pode ser uma coisa OU a outra? E você falar de beleza e dar o exemplo da Mulher Melancia é o fim, vamos combinar?. Se tivesse sido, sei lá, pelo menos uma Luana Piovani ... :-)

Anônimo disse...

Se é pra fazer atividades menos esportivas entre mãe e filhas, que tal artesanato, pintura, ou memso uma volta num parque?

Ou, mesmo que a mãe queira ir no spa, pq a dona, ao invés de criar a opção do pacote pras filhas, não criou uma sala onde as crianças, inclusive meninos, possam pintar, ler ou fazer qq outra coisa mais interessante que massagem (numa criança eu fico imaginando que stress ou celulite essas massagens pode eliminar). Mas claro que aí a dona do spa não iria ganhar nada, pois seria um aburdo cobrar por essas atividades culturais.

Lá em casa minha filha só assiste PBS Kids. Desenhos educativos, super familia, super moral. Sem comerciais apelativos.

E eu passo maquiagem escondida dela, pq ela quer imitar tudo, então melhor não dar margem. Cada coisa tem seu tempo...

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Asnalfa, eu tenho PhD em Geotecnica, estudei 11 anospra isso e com certeza ganho bem menos que a mulher melancia. Ás vezes fico com muita raiva ao ver gente que do nada, vira sucesso e ganha muito sem ter estudado pra isso ou sem ter talento nenhum, só por ser uma bunda. Mas bundas caem, e meu PhD vai estar sempre comigo. Daqui a 10 anos ninguém vai lembrar de Melancia, Maçã ou toda essa frutaria. Alguém lembra da Tiazinha ou Feiticeira??

Unknown disse...

Masegui seu homofobico.. o que eu fiz de errado pra vc hein??

Unknown disse...

Moonica eu dei o exemplo da Mulehr Melancia por causa da Lola... o povo achou que eu fui grosso em falar que ela era gorda... Pois é.. temos um caso de gorda que faz sucesso pelada... Alias, a Lola deve adorar a pllayboy da Mulher Melancia ja que vai contra os padroes anorexicos...

Lord Anderson disse...

asnalfa

Serio, pq p/ vc todo mundo é homofobico quando discorda de vc?

Alias se vc não tivesse dito isso ja no primeiro comentario eu nem saberia que vc é gay.

Lord Anderson disse...

Não asnalfa

Vc foi grosso por chama-la de invejosa. são coisas bem diferentes.

E quem fica feliz com o sucesso dela são homens heterosexuais, que tb não suporta esse modelo de magreza excessiva.

Daniel disse...

Asnalfa:
Não tem nada contra esportes? Ah tá, isso realmente explica o porque de tu falar que futebol é esporte de macho burro.
Sobre o esporte ser machista e homofóbico... A sociedade, a massa em geral, é. E o futebol queira ou não, é o esporte das massas. Só reflete a opinião da maioria.
E não generaliza, tá? Dizer que eu sou um macho burro, fedido, machista e homofóbico porque gosto de jogar futebol é ridículo (além de ofensivo).


O que tem uma criança ir no spa? Você realmente acha que crianças devem ficar se preocupando com a sua beleza? Que ao invés de irem brincar e correr devem passar uma hora deitada sem fazer nada? Tu acha bom? ótimo, mas eu DUVIDO que uma criança de menos de 9 anos goste disso. Sem ser simplesmente por copiar a atitude da mãe.
E isso tudo é feito com o objetivo de ensinar as crianças que elas não valem nada se não atingirem aquele ideal de beleza, que obviamente só pode ser atingido (na real, nem pode ser atingido, mas enfim) se você pagar. Não são só umas horinhas no spa.


E sobre beleza ser mais importante que inteligência... Realmente, a beleza (se for muito grande) trás muito mais dinheiro.
Mas a beleza mais importante? Ah, vá...

b disse...

Hi lola... Achei o ponto que a Má colocou bem interessante. É como nos comerciais. Essas pessoas estão cagando-e-andando pra conceitos ideológicos. Sua única preocupação é ganhar dinheiro. Crianças com a infância roubada? Isso é o de menos, desde que os lucros ultrapassem as expectativas.

Mas o principal ponto, é o mascaramento da nossa realidade, tentando impor padrões europeus de vida. O mercado de cosméticos cresce 200% ao ano. O brasil é o 1º ou 2º país do mundo em consumo de tinta loira. Se vc fizer um comparativo sobre a qualidade de vida das pessoas, a renda familiar média, a taxa de analfabetismo, acesso a saúde e saneamento básico, estes número se tornam absurdos. Pois enquanto o país afunda em ignorância os jornais incentivam práticas como estas.

É realmente lamentável e eu assino embaixo do que vc escreveu.
E já discuti muito com minha noiva sobre os brinquedos de nossos filhos. Se minha menina ganhar uma boneca, eu taco fogo. Quero brinquedos unisex, afinal, não to a fi de treinar minha menina pra ser mãe.
E ela sempre diz que eu sou radical demais, vê se pode?

Unknown disse...

Viu Danut o tanto que vc é preconceituoso. Nos homossexuais quesomos minorias podemos ser mal tratados equanto vc hetero-macho-fedido quer ser bem tratado de qualquer forma mesmo sendo um machista preconceituoso so por ser da maioria.

Juliana Felipe disse...

Sou mãe de uma menina de 3,5 anos e o apelo dela para usar batom, maquiagem e afins é muito grande. Ela garante que TODAS AS MENINAS DA ESCOLA usam e que "não tem pobema, mamãe".
Fico realmente assustada de ver como essa vaidade exacerbada está entrando na vida das meninas cada vez mais cedo, ocupando o lugar de filosofar sobre o mundo. Tento estimulá-la o máximo que posso para que veja outras mil possibilidades além do seu corpinho, e acho que essa é a única tarefa que me cabe, apesar de sentir que nado contra a maré, pois o mercado não perdoa ninguém, menos ainda as crianças.
Estou com a comentarista Michelle que tem a esperança de podermos mudar isso com pequenas atitudes cotidianas, afinal é só o que nos resta.

Unknown disse...

Thiago Beleza vc é radical sim...
Vc deixaria seu filho-menino-macho braincar de Barbie? Bateria nele se o flagrasse?

b disse...

Tina minha querida... a gente tem culpa do país er uma merda, tem culpa do pais ser corrupto, a gente tem culpa pelas condições da saude, pelo tráfico de drogas e aumento da violência. Agora também Pelo emburrecimento das crianças? estas atividades normalmente custam uma fortuna e estas meninas não podem pagar...pra começar, seus cartões de crétito tem limites que não ultrapassam 700 reais (que é a média salarial)...Aplicação de silicone, Sessões em SPA, Lipos, e todas essas frescuras custam bem mais que isso não?
Esse seu comentário tem alguma coisa de discriminatório (o que é quase um padrão pela internet)...

b disse...

O asnalfa, sua anta....(sorry lola, não aguento mais esse cara)..

Sou professor. Aprendi sobre o processo de aprendizagem de uma criança e acredite: existem brinquedos que contribuem para o desenvolvimento de coordenação motora, raciocínio lógico, convivência em sociedade (vc não teve mtos desse né?) entre outras habilidades necessárias ao pleno desenvolvimento cognitivo de uma criança.

Na sua cabeça o mundo se divide entre gays e héteros? e os que não são gays, são homofóbicos? vai a merda pow.

Anônimo disse...

Tá na cara que é mátéria paga. Toda matéria sobre "tendencinha" é paga ou usada como isca para atrair anunciantes.

Unknown disse...

Thiago seu homofobico.. eu fiz uma pergunta com toda a educação do mundo e vc me responde dessa forma?? Belo linguajar professor hein.... Onde foi sua faculdade? na UNIMACHO ??

Daniel disse...

"Nos homossexuais quesomos minorias podemos ser mal tratados equanto vc hetero-macho-fedido quer ser bem tratado de qualquer forma"
PARA TUDO!!!
Onde eu disse isso? Me mostra onde tá escrito que homossexuais podem ser mal-tratados? Eu disse que o futebol é homofóbico porque é o esporte das massas, que são homofóbicas. Não disse, em parte alguma, que esse comportamento da sociedade tá certo.



E eu sou machista? Me mostra, quero ver onde que isso aparece...

Srta.T disse...

Thiago, acho que o seu comentário tem mais discriminação que o da Tina, sabe? Como ela disse, essas barbaridades de festinha em spa existem sim, mas felizmente são exceções. Várias amigas minhas com filhas (acabei de conversar com uma sobre esse assunto, na hora do almoço) dizem o mesmo. Tem pais, como os que a Paula citou com a matéria na Veja, que impõem o "se cuidar" como uma "obrigação" da filha. Tem pais que preferem que elas brinquem ao ar livre com outras crianças, sem imitar os adultos no que eles têm de pior.
Infelizmente, as classes menos favorecidas são menos "resistentes" a esse bombardeio de propaganda (eu também acho que tanto essa matéria do Estadão quanto a da Veja - que pretendo ler logo - são propaganda) de produtos e tratamentos de beleza. Já se parcela uma cirurgia de implante de silicone em 30 vezes, com carnê ou cheque pré. Vendem-se produtos para descolorir e alisar os cabelos em casa. E essas mães geralmente estão ocupadas demais trabalhando para sustentar a família e não podem (seja por falta de tempo, ou até de conhecimento) orientar os filhos e explicá-los a tamanha bobagem que é isso tudo. Daí que acabam sendo as crianças das classes menos favorecidas as maiores vítimas. Isso é uma constatação, não é uma observação discriminatória.

Cris disse...

Lolinha, vc é uma santa de aguentar o Asnalfa ofendendo todo mundo.
Asnalfa,ninguém é homofóbico aqui.
A galera só te acha ignorante.


Lola, se eu tiver uma filha, gostaria muito que ela jogasse futebol, como eu joguei a ainda jogo de vez em quando.
Sou chegadíssima num creminho, massagem, tratamentos estéticos e afins.
Enquanto o futebol promove interação e parceria, um dia pra cuidar de si afaga a auto-estima e faz bem pra sáude.
Mas eu concordo com vc na parte da idade; será que menininhas de 5 ou 6 aninhos já tem neuras que precisam ser apaziguadas nesses centros de estética? Ou "defeitos" que precisam ser corrigidos?
Ainda bem que não tenho filhos, muito complicado criá-los no mundo de hoje.

Gabriela Martins disse...

Poutz, mas o Asno-alfa tá atacado hoje... agora todo mundo que discorda dele é homofóbico-macho-fedido-opressor? Tomanocú. Eu ignoro, é melhor pra minha saúde.

Chocante o comentário sobre o o spa ser um local de estabelecimento de laços afetivos entre mãe e filha... Se eu pudesse escolher, tb peferia o esporte. Queria minha mãe lá na aula de kung fu comigo, acho que seria bem gostoso, muito melhor que na época q a gente fazia ginástica juntas (porque ginástica é um porre).

E coincidência ou não, esse fim de semana eu fui numa festa de aniversário num salão de beleza. Pensei que ia ser uó, cheia de meninas emperiquitadas, mas sabe que não foi? Porque o clima era bem lúdico, aquela idéia de pegar a maquiagem da mãe e passar. Tinha meninas de cabelos crespos tb e nenhuma dela pediu pra alisar nem nada, só lavou e secou. Também havia brinquedos, escorregador, até videogame. Detalhe que era um salão de bairro simples e de um conhecido da família, pessoal idem, daí talvez tenha funcionado assim. Aposto que se fosse aqueles pacotes fechados de festinha pra classe média alta, a coisa seria bem mais séria...

Esse lado mais lúdico da vaidade, de imitar a mãe, eu não condeno. Desde que não seja a única atividade da menina, sua única brincadeira. Esportes principalmente são muito importantes, e aí tb entra a escolha da criança - porque já cansei de ver menina ir forçada pro balé e continuar lá pq se "acostuma". Mas quando ela começa a pedir o sapato de saltinho pra ir à escola, começa a achar o cabelo feio, a querer usar maquiagem, é hora de ligar o alerta.

b disse...

Srta T.

Continuo afirmando. Não da pra separar por classes. O grau de receptividade a propaganda não está diretamente vinculada a faixa salarial e conta bancária...Agora, o que eu to mto, ams mto cansado, é de relacionarem qualquer problema as classes mais baixas.

O tráfico de drogas? Ah, a culpa é das classes mais baixas.

Violência? Ah, mas a culpa é das classes menos favorecidas.

Há tempos eu deixei de acreditar na nossa gente como vítimas de alguma coisa.

Se vc se sentiu discriminada pelo meu comentário, imagino o que eu não passo todos os dias sobre as "pessoas menos afortunadas" da nsosa sociedade.

Repito, não acho que da pra separar por classes este tipo de comportamento, mas se vc fizer questão a gente pode levantar estes dados. O número de lipoaspirações de uma clínica por classe social.
As festas das nossa crianças são aquelas que vc's costumam ridicularizar durante as festas das suas: Pão com patê, bolo com glacê, música ruim na garagem de casa, gente simples, bexiga de estrelinha.

Basta refletir, a matéria da Veja ou do estadão, é direcionada a quem? As moças que passam o ferro no cabelo? que descolorem com amoníaco e alisam com formol?

lola aronovich disse...

Paula P, incrível esse comentário de uma das mães na Veja que vc citou. Ha ha, menina aprender a se depilar e fazer a mão é uma obrigação tão importante como escovar os dentes?! Uau! Adorei a palavra obrigação!


Asnalfa, gostaria de entender como meu nome e o da Mulher Melancia foram parar na mesma frase. Eu não gosto da Playboy. Mal sei quem é a Mulher Melancia. Mas, das fotos que eu vi (com roupa), eu nunca diria que ela é gorda. Ela só tem a bunda grande. Mas o que isso tem a ver com qualquer coisa mesmo? Comporte-se, menino!

lola aronovich disse...

Tina, Srta T, desta vez concordo com o Thiago quanto ao conteúdo um pouco discriminatório nos comentários de vcs. Como vcs são minhas comentaristas frequentes e queridas, posso puxar só um pouco a orelhinha? É que a matéria do Estadão (e da Veja, e sei lá de onde mais) fala de um fenômeno dos spas, que é exclusivamente de classe média. Acho que fazer festa em salão de beleza também seja coisa de classe média. Quem consome mais é a classe média. Aí vcs vem dizer que a classe baixa é “mais permeável” à influência da mídia? Ué, de acordo com quem? Não de acordo com essas reportagens. Não de acordo com muitas das nossas amigas. Não sei se tem gente de classe baixa lendo meu blog, mas acho difícil, considerando que só 20% da população brasileira tem acesso à internet. Então a gente tá falando da classe média. Please, não tô dizendo que toda a classe média é assim! Ou que vc, Tininha, está criando a Nina dessa forma. Mas dizer que “o problema não é comigo, é com a classe social mais embaixo” soa preconceituoso, sim. Imagine que a gente não estivesse falando de classes sociais, mas de outro padrão dominante. Tipo: sai uma matéria dizendo que os homens brancos estão, sei lá, falando muito palavrão. A discussão deveria ser sobre isso, né? Aí aparecerem comentaristas, homens brancos, e dizem, educadamente: “Ah, tem alguns poucos homens brancos que fazem isso, mas o maior problema tá com as mulheres negras, que sofrem muito mais influência da mídia”. Poderia parecer preconceituoso? O que vcs fizeram é parecido. Pronto. Final da sessão puxão de orelhas.

lola aronovich disse...

Denise, não conheço nenhum desses spas, nunca entrei em nenhum. Mas a gente sabe que spas, e a mídia em geral, não sabem distinguir saúde de beleza. Saúde e beleza são sinônimos hoje em dia! Eu, como gorda, não sou apenas feia - sou considerada doente, com um pé na cova. As pessoas gentis, iluminadas, nunca dizem pra eu emagrecer porque é chato olhar pra esse monte de banha. Elas dizem pra eu emagrecer porque pensam no meu bem, e não querem que eu morra amanhã. Please, a preocupação com crianças de 8 anos gordas é tão estética quanto de saúde. Principalmente se a criança for menina. Mas, enfim, não condeno ninguém individualmente. Condeno um sistema que prega que meninas de 8 anos tenham que cuidar da aparência acima de tudo.


Thiago, que bom que vc gostou do post. Então vai gostar também de um que vou colocar na quinta.

lola aronovich disse...

Eu penso muito nisso, Flor Juliete. Sei que, se eu tivesse uma filha, ela não estaria imune a toda influência da mídia.


Obrigada por todos os comentários, pessoas! Vcs são uns amores e muito inteligentes, descontando um ou outro. Não vamos citar nomes...

aiaiai disse...

Puxa, Lola. Tenho também essa sensação de tunel do tempo e década de 50. Caramba, parece a década de 60 foi a que "não existiu". As mulheres estão defendendo voltar para casa e cuidar do lar, do marido e dos filhos!!!! e querendo que eu respeite isso !!!! No começo achei que era só aqui na província onde moro, mas depois vi que isso está espalhado no mundo.
Meninas se comportam como princesas a espera do príncipe que as amará eternamente, basta que sejam bonitas e cuidem bem da casa!!!!!! Para o mundo que eu quero descer.

Tina Lopes disse...

Cara T., eu estava relendo meu comentário pra fazer um mea-culpa por ter sido de alguma forma discriminatória, mas como você também o leu e entendeu o que eu queria dizer, fico aliviada.
Thiago Beleza, eu não pus a culpa de nada em ninguém. Quis dizer que, mais preocupante que as filhinhas da elite frequentarem spas, é a situação das meninas pobres que não têm qualquer lazer, muito menos com as mães acompanhando, além da tv - que traz como exemplos de sucesso a loirice ou a bunda. Enfim. Não se trata de culpa. Misturei assuntos, consumismo com sexualização precoce etc. Mas olha, eu tenho muita proximidade com gente pobre: não só por ter origem pobre, operária mesmo, mas por ter uma família, em geral, pobre; se vc me conhecesse saberia que posso ter muitos defeitos mas creio que não o da discriminação.

Tina Lopes disse...

Lola, não aceito o puxão de orelha mas faço uma mea culpa de ter deixado um comentário meio sem pé nem cabeça que não foi entendido como eu gostaria.

b disse...

Hi tina, não quis ser agressivo, mas tenho um pouco de dificuldade de lidar com isso.... Aqui em são paulo é algo bem latente e que me incomoda muito.

E sei que vc não disse que alguém tinha culpa, mas ao dizer que o problema se concentra nas classes mais baixa, é como o asnalfa diria que a culpa são dos pobres. Entende?
E a questão não é ter contato com gente pobre, até pq muitas casas da classe medíocre tem empregada. "Ter contato" não te ajuda a entender o que se passa do lado de dentro. Tem coisas, que só sentindo na pele.

Lola, vc te sim um representante das classes mais baixas. Escrevi um post sobre isso. A maior parte das pessoas acredita que qualquer um com opnião, que saiba falar, que sabe operar um computador e até que entra na universidade não pode ter vindo de uma família pobre.

Sou nordestino (nascido na Bahia), de família retirante (em são paulo a mais de 20 anos) e morador de umlugar no qual as pessoas não tem acesso a internet pois é tão afastado do centro que a Telefônica não investiu em infra-estrutura pra levar o recurso até nós.

Uso internet do trbalho e tenho com privilégio (coisas do depto de informatica) o acesso livre a internet. Sempre arranjo um tempo durante o expediente para ler, escrever, atualizar o blog, essas coisas.

Não defendo as classes mais baixas pq ta na moda. Defendo pq faço parte dela.

Um abraço e aguardo ansioso o post de quinta.

Srta.T disse...

Thiago:
Não é a receptividade à propaganda o cerne da questão que me intriga, e sim como uma criança é orientada a absorver esse tipo de propaganda. Como eu disse antes: há pais que buscam evitar que seus filhos repitam esse comportamento, há pais que não se importam, há pais que encorajam esse consumismo. Isso independe da classe econômica em que a família está inserida. Enquanto não se muda a forma do mercado abordar os consumidores, sejam crianças, velhos, adultos, homens ou mulheres, o que se deve fazer é raciocinar e ver o que lhe serve. No caso de uma criança, ainda em fase de formação intelectual, os pais são fundamentais como orientadores. E onde eu disse que violência ou drogas são problemas causados pelas classes mais baixas? Acho que de tanto se indignar com esse tipo de discurso (que é mesmo revoltante), você o vê onde ele não existe.
Se quiser levantar os dados, fique à vontade, acho que será bastante enriquecedor pro debate. Mas vamos lá: vamos descobrir também, e entre todas as faixas econômicas, quantas meninas gostariam de se submeter a uma lipo. A menina pobre quer e não pode fazer; a menina rica quer e faz. O problema é: pra quê querer isso com 12 anos de idade? Claro que quem tem condições é quem faz e engorda o mercado, mas o problema maior, a meu ver, é pensar que isso é necessário, e tratar como se fosse natural.
“As festas das nossa crianças são aquelas que vc's costumam ridicularizar durante as festas das suas: Pão com patê, bolo com glacê, música ruim na garagem de casa, gente simples, bexiga de estrelinha.” => Preciso comentar esse trecho? Em que momento eu ridicularizei algum tipo de festa? E se te interessa: minhas festas de criança foram essas, as festas de criança que vou são essas, e como eu disse, nunca nem fui convidada pra festinha em salão de beleza ou spa, e prefiro as festas com sanduíche de patê e tubaína. Se pretende me atacar se fazendo de vítima, faça direito. Encontre algum trecho no meu comentário onde eu ataquei os costumes das classes menos favorecidas e critique. Não coloque palavras no meu discurso e me poupe das suas conclusões completamente infundadas.
Como eu já disse (e outras comentaristas também), acredito que as matérias são para vender essa idéia. Quem vai comprar, provavelmente, serão os “ricos”. Tá, e..? Em algum momento, a idéia vai se popularizar e todas as crianças vão querer, e é isso que incomoda.
E só um detalhe técnico: todo descolorante de cabelo tem amoníaco, todo alisante tem formol. Mudam as quantidades, somente. No caso do descolorante, falo com conhecimento de causa.

Lola, se eu discriminei alguém, que sejam as mães como essa que a Paula citou (ainda tô passada com a frase da mulher). Como coloquei quando respondi pro Thiago, a propaganda é a mesma pra todas as classes, o que muda é o receptor. E com criança tem que ser mais cuidadoso, os pais precisam explicar o que é aquilo, pra que serve e SE serve para elas. Essa preocupação independe de classe social, o que eu acho é que as classes menos favorecidas, justamente por terem menos oportunidades de estudo e também, infelizmente, menos tempo para ficar com os filhos, são mais vitimadas. Não é culpa deles: são vítimas. Eu fico pau da vida com a dondoca que diz que é "obrigação" da filha ser vaidosa, mas não da mãe que trabalha o dia inteiro e não explica pra filha que pra ser bonita não é preciso ser loira feito a Xuxa. Faz mais sentido agora?
Agora, teu exemplo do palavrão foi ótimo, mas ó o desvio: uma das primeiras palavras que eu falei foi "calalo". Meus pais me educaram direitinho até, mas meu pai tem um vocabulário...

Carla Mazaro disse...

Primeiro, por pessoas como asnalfa é que muita gente tem preconceito contra gay!
Eu assumo meu preconceito, não contra gays, mas contra pessoas ignorantes e ridiculas que precisam se fazer de vitimas para ter algum argumento... De boa... é errado chamar alguem de gay, mas chamar qualquer um de homofóbico - por ter recebido uma critica que não foi nada mal educada e mesmo que fosse só está no mesmo nivel do comentario do asnalfa - tudo bem...
Me poupem né... agora vai surgir um novo (?) preconceito a heterofobia ?!?!

Lord Anderson disse...

Lola, vc tem leitores de classe economica mais "baixa" sim.

A minha familia era de trabalhadores rurais (cortadores de cana durante um periodo) que diexaram o Parana e vagaram por quase todo interior paulista, sempre em busca de melhores chances. meus pais se sacrificaram muito p/que eu e minhas irmãs tivessemos acesso a escola, e ha confortos que eles não tiveram.

Tb não tenho internet, uso do trabalho ou quando tem promoção na lan house do bairro, uso onibus e tenho que pensar muito em cada compra que faço.

Tenho consciencia de que o padrão de vida que tenho hoje é muito melhor do que grande parte da população, mas não esqueci tudo oq minha familia passou, quando não tinhamos quase nada p/ comer, ou quando meus familiaris destruiam sua saude p/ assegurar mais um mês de sobrevivência.

Andrea disse...

Já tinha ouvido falar sobre esses tratamentos pra crianças, e sobre as festinhas em spas pra adolescentes. Absurdo! Lugar de menina é brincando com as amiguinhas, e não fingindo ser gente grande. Desperdício completo da infância!

Unknown disse...

Carla é vc que está se fazendo de vitima.. tenha dó ne... homofobica disfarçada...
Anderson.. 80% dos leitores da Lola tem mais que faculdade e ja viajou de aviao.

Carla Mazaro disse...

Gente, as pessoas estão criticando os spas com base em apenas uma materia, sem necessariamente conhecer a realidade... por exemplo o post da denise volpato, que cita que leva a filha pro spa não para tratamentos estéticos, mas para uma reeducação alimentar e que tem atividades especificas para cada criança. Neste caso o spa traz beneficios e não alienação.

Eu tenho uma cunhadinha de 7 anos, quando a conheci (dois anos atras) ela era obsecada por maquiagem... mas com o tempo ela foi perdendo o interesse... hoje ela passa batom, quando a gente vai para algum lugar que todo mundo tá se maquiando ela tbm passa um pouco de blush, mas nada comparado as sombra verde ou azul de antes... mas ainda fico passada quando ela diz que é gorda (não é) e queria ser magrinha igual as princesas e ter os ossos da mão aparecendo iguais os meus (eu juro que me esforço para engordar).
Isso não vem diretamente da mãe dela, e sim da televisão onde o lindo é ser igual a uma barbie e viver o poder do rosa. Mas indiretamente é culpa dos pais que deixam que ela assista qq coisa na televisão o dia inteiro... é dever deles educar para o que é certo ou errado, por mais que a midia nos borbardeie...

E sobre isso ser coisa de classe baixa eu não consigo entender como. Uma amiga estava contando q em um jantar no restaurante a filha de uma das pessoas q estavam lá ficava pedindo para mãe uma peruca com franja (!!!) para que quando nascessem espinhas na testa dela ela colocasse a peruca para esconder... ai minha amiga perguntou pq ela não cortava franja logo de uma vez, ela respondeu que achava franja feio... Detalhe: a garota tinha 10 anos...
Isso não é motivo para se preocupar?!?!

Carla Mazaro disse...

P**** (palavrão suprimido em respeito a Lola), perco a linha com pessoas tão ridiculas que batem sempre na mesma tecla...
vou até parar de comentar neste post pq o asnalfa (q antes deste post eu jurava que era mulher) já torrou minha pacinencia... se for para não gostar de pessoas idiotas e de cabeça fechada como você sou homofóbica sim!
Odeio gente burra

Carla Mazaro disse...

Para outras pessoas homosexuais ou não que não acham que qq critica seja um tipo de preconceito nada absolutamente NADA contra

Gabriela Martins disse...

Discordo de um ponto do post da SraT, que é onde ela fala que pessoas de classe mais baixa dariam menos atenção e orientação aos filhos.

Não necessariamente. O pessoal de classes mais abastadas tb é workaholic, vive com o dia entupido de coisas (fora trabalhar tb tem academia, cursos e etc). Fora que muitos terceirizam os filhos sem muito peso na consciência.

Daí que é mais fácil comprar a coleção de DVDs do "Xuxa pra baixinhos" e acreditar que são ótimos, que estimulam a criança e patati patatá, a prestar atenção em que produto elas consomem e na implicação futura deles.

Unknown disse...

hahahaa
eu sabia eu sabia.....
Vcs me atacam com palavroes e querem eu fique caladinho..... cada uma viu..

Raiza disse...

Lola,você já reparou nos comerciais de sabão em pó?
Aqueles "Se sujar faz bem" e blá blá blá.Não aparece UMA menina brincado (e evidentemente se sujando) só garotos.Acho tão triste.
Obs:Ter que vir todo dia e ler os comentários do Asnalfa tá me cansando.Não sei como você aguenta Lola.
Obs:Acho que vou passar a assinar aqui com meu nome de verdade.Que que você acha Lola?

Unknown disse...

Como vcs sao castradores hein... Nao posso sequer discordar e vc querem me matar... Ta na cara que vcs odeiam quando alguem foge dos padroes.... Bando de gente preconceituosa... Eu nunca odendi vcs.

Cris disse...

"Asnalfa, gostaria de entender como meu nome e o da Mulher Melancia foram parar na mesma frase(...) Mas o que isso tem a ver com qualquer coisa mesmo? Comporte-se, menino!"

kkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

Acho muito fofo seu carinho pelo Asnalfa, como uma mãe paciente tem com o filho mala.
Só vc que aguenta.

Srta.T disse...

Gabriela, entendi seu ponto, mas eu não quis dizer que pais de classe mais baixa dão menos atenção ou orientação aos seus filhos como opção. Espero que não tenha soado assim. Simplesmente pelo fato de terem jornadas de trabalho mais pesadas (algumas vezes acumulando mais de um emprego) alguns pais não dedicam muito tempo aos filhos. E sim, isso acontece em todas as classes. Acho até que em classes mais abastadas é mais grave: se a pessoa tem a opção de ficar mais tempo com os filhos, porque opta por enfiar um dvd sofrível da Xuxa no aparelho e deixar a criança lá, emburrecendo?
Pais relapsos existem em todas as faixas econômicas. Eu só acho mais compreensível quando são pessoas mais humildes, porque realmente é questão de necessidade, e não desamor ou desatenção.

Daniel disse...

Vamos lá Asnalfa...
"Este esporte de macho burro, fedido, machista, homofobico..."

Os montes de "Fulano seu homofóbico" eu nem conto, mas são ofensas também...

"Viu Danut o tanto que vc é preconceituoso."

"equanto vc hetero-macho-fedido"

"um machista preconceituoso"

"Onde foi sua faculdade? na UNIMACHO ??"




Ah, e eu ainda estou esperando que tu me mostre onde eu disse que minorias podem ser mal-tratadas, onde eu fui machista.

Eu quero ver, quero que me mostre. Porque se eu realmente tiver dito isso, então preciso parar e pensar MUITO sobre como estou me expressando.
Realmente to preocupado, e se eu disse isso? Porque eu não acho que alguém seria ridículo o suficiente pra me acusar de tudo aquilo sem uma base. Só que eu quero ver essa base...

Oliveira disse...

Asnalfa, Danut e... :

Segundo a Lola: todos tem que ser gordos, gays,da esquerda, ovelhas, funcionários públicos, andar de ônibus, tirar nota baixa no doutorado, não ter a capacidade para ser aprovada(o) num simples concurso, ou seja, ser um zero a esquerda pra ser gente. É a filosofia do novo Brasil. O Brasil do incompetente compreendido.

Que triste. Homem não poder ser hétero; mulher não pede ser bonita; ninguem pode ser de direita.

Túlio disse...

Essa semana minha família se reuniu para comemorar o aniversário de 87 anos da minha avó, daí pude perceber como as crianças são tratadas de acordo com o gênero que nascem.

Tenho um primo de uns sete anos e uma prima de uns cinco... e o tratamento, tanto dos pais quanto do resto da festa, destinado a eles é de uma diferença gritante. Primeiro que a menina foi toda emperiquitada, toda de rosa, sapatinho, cabelo com uns enfeites pra festa... já o menino foi de short, tênis de futebol e camiseta (a festa foi num sítio). Ou seja, já estão ensinando a ela que mulher tem que estar sempre bem vestida, feminina.

Depois que o menino jogou futebol o tempo todo, correu pra lá e pra cá, chegando até a encher o saco, ahahahaa... já a menininha ficou mais quieta, comportada e comportando estranhamente pra uma criança num lugar todo cheio de espaço e possíveis diversões. Será que ela não foi ensinada que é assim que deve comportar-se? Que mulher tem que ser quieta, mesmo que esteja com vontade de pular e brincar como o primo? Fica a dúvida.

Mila disse...

Lola, muito bem.
É um desastre, isso é o fim...! É agora estimular o consumo fútil até para crianças!! Menininhas indo para spa??
É o caos...

[Nossa, quantos coments, tô até com medo de ler isto...]

Paula P. disse...

Aff, gente, vocês não vêem que a intenção do Asnalfa é apenas chamar a atenção? Ele deve estar rindo a beça com os comentários de vocês. O melhor é ignorar.

Ih, já estou até vendo "Paula,sua homofóbica, blá blá blá bla blá"

Quanto ao assunto, eu sou até suspeita para falar porque eu tenho um repúdio imenso a todo tipo de propaganda que fale de beleza.
Eu até uso lápis e batom quando estou inspirada, mas o que me irrita é ver que essas matérias e comerciais são sempre destinados às mulheres.
E eu acho tão desleal fazer isso com crianças, que nem têm consciência do que está acontecendo. Por essas e outras que eu não pretendo ter filhos. Eu sei que por mais que eu tente ensinar, uma hora, quando ela entrar na escola e tiver contato com outras crianças, ela vai passar a desconsiderar o que eu digo, e, sinceramente, eu ficaria muito decepcionada de ver uma filha minha virar uma patyzinha fútil ou um filho virar um machistazinho.

Daniel disse...

Oliveira, tu não tá falando sério né?

Porque se tiver, é mais ridículo que o Asnalfa, ou quase...

Mila disse...

Ah, pera que isto eu tinha que comentar...

...desculpa, mas não acredito mesmo neste negócio aí de que as classes sociais mais baixas estão mais vulneráveis às propagandas, ao apelo consumista...
Hei, você pode até dizer sim que há crianças miseráveis que são exploradas pelo trabalho e por isto perdem a infância, mas num dos colégios em que meu grupo fez oficina com as professoras, as menininhas pobres brincavam tanto quanto os meninos, e brincadeiras bem típicas de criança, correr, pular, subir nas coisas, bater, gritar, fazer bagunça...
Neste aspecto, era bem diferente das escolinhas de classe média e alta em que as menininhas ficam paradinhas no intervalo só conversando e brincando de piquenique e boneca.

Mila disse...

...
Só eu acho que asnalfa é só um machista hetero que gosta de bancar o personagem caricato para pentelhar o povo...?
[Não, tá muito engraçado para ser sério...]

Caio Ricardo disse...

Achei totalmente normal o comentário da mãe falando que é uma obrigação a menina cuidar da beleza desde cedo. Não que eu concorde com ela, muito pelo contrário, mas isso é o que vemos diariamente. Penso que é normal uma pessoa, qualquer que seja o sexo, querer cuidar de sua aparência, mas tudo tem um limite.

Pra mim a necessidade de fazer milhões de plásticas e semelhantes é um problema psicológico. É a pessoa não se aceitar a ponto de se desfigurar totalmente. Poderia da como exemplo Michael Jackson, mas é uma pessoa muito polêmica.

Sobre saúde andar junto com a beleza acho bstante manipulado pela mídia. Assim como existem pessoas que tem uma saúde péssima e são magras existem pessoas gordas que tem uma saúde boa. E nao vejo problema em uma pessoa gorda querer emagrecer e vice-versa (queria ganhar um pouco de corpo), contando que a pessoa se sinta bem com seu corpo.

Asnalfa não merece ser comentado. Qualquer pessoa que for contra ele será chamado de homofóbico. E não é por discordamos do seu ponto de vista que estamos te "perseguindo" e sim pela falta de argumentos dele.

Pronto, sou homossexual e contra toda a baboseira que você disse. Ser bonito mais importante que inteligente realmente é o cumulo. Tá certo que a beleza recebe uma atenção maior da sociedade, mas colocar a beleza acima da inteligência... Espero que você seja bonito, porque inteligente já sabemos que você não é mesmo.

Concordo com o Thiago na questão de criar os filhos com brinquedos unissex. Essa semana saí com minha irmã para comprar um presente para o bebe da amiga dela. Detalhe que nem sabe ainda o sexo da criança. E ela não queria comprar nem azul e nem rosa porque são cores já "específicas" para determinado sexo. Bom, ela não vê problema em homem usar rosa e em mulher usar azul, por que com uma criança teria que ser diferente?

Não gosto muito de comentar nada. Sou muito confuso em passar minhas ideias para o papel, sou uma negação em redações, mas espero nao ter ficado tão ruim.

Carla Mazaro disse...

Riffael, seu texto ficou bom - o pelo menos entendivel.

Oliveira, séio que você pensa isso da Lola?! pq para mim, pelo que eu li até agora, o problema não é a pessoa ser de direita, religioso, ter um carro ou qq coisa dessas, o problema é discriminar e querer interferir na vida de quem não é assim... como pessoa de direita que não querer que a união entre homossexuais seja reconhecida... que diferença isso faz para a vida deles?!
E sobre a ter que se magro para ter saude, acho que cada caso é um caso... tenho um primo de 13 anos que morreu de insuficiencia crdiaca devido a obesidade... acho que é necessário ficar de olho no peso excessivo... mas excessivo mesmo, não crianças que são gordinhas e saudaveis...

Ah! e aproveitando o uxão de orelha que a Lola deu em alguem, nós é que devemos puxar a orelha dela....
Sei que não sou ninguem para falar Lola, mas vc nãodisse que ia parar de postar diariament para estudar?! hein ?! hein?!
E alem e postar fica lendo os comentarios e comentando tbm!!
Não que eu não adore que você faça isso... mas concentração e força!! vc precisa estudar!!

Lord Anderson disse...

"Anderson.. 80% dos leitores da Lola tem mais que faculdade e ja viajou de aviao"

Legal isso asnalfa, fico feliz or eles e desejo que mais pessoas possam conseguir isso.

Mas vc não respondeu as minhas perguntas: p/ vc qualquer pessoa que discorde da sua opini]ao é homofobica? não importa o assunto, a pessoa, ou o argumento? nem mesmo quando a pessoa não sabia que vc era homosexual?
E pq reclama tanto de ser ofendido e não fala nada sobre ser o primeiro a ofender? ou na sua opinião chamar alguem de invesoja não é ofensa?

Unknown disse...

Chamar alguem de invejosa jamais será ofensa. Serio! Acontece que as pessoas daqui do blogda Lola são fanáticas por ela. Quase ninguem discorda da Lola e quando alguem discorda, a pessoa é escurraçada.... Repararam que as pessoas daqui ficam me ofendendo, me chamando de idiota e outras coisas horriveis?? O que tem de errado em dar mais atenção à beleza do que a intelgiencia? O nosso mundo de hoje pede isso.

Christina Frenzel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Christina Frenzel disse...

Paula, eu nem lí a matéria da Veja, pois realmente fico revoltada com isso... Crio a Ciça (de quase três anos) para ser criança, para brincar, correr, desenvolver-se e só. Ela é vaidosa por natureza, sempre que me vê maquiada diz que estou linda e também quer ficar linda (quando digo que ela já é, diz que quer ficar "mais linda ainda" - é dose) e, lógico não a deixo usar make.
Fico revoltada e um pouco triste com o futuro que estas mães impõem às filhas...

Srta T., sou de classe média alta e, infelizmente não tenho tanto tempo (em quantidade) quanto gostaria para ficar com ela, mas faço questão de, no pouco tempo em que estamos juntas, à noite após trabalho e crehce, me dedicar 90% a ela com brincadeiras, assistir dvd juntas, conversar, brincar, dar atenção. ;) Ou seja, não creio que esta é uma questão de quantidade de tempo, mas da qualidade do mesmo.

Asnalfa, você está com mania de perseguição, cara... deixa disso, que coisa feia.

Anônimo disse...

O quê tem de errado, Asnalfa? Sério que você acha super natural isso? Beleza ter mais valor que inteligência? Porque se for assim, parem as rotativas, fechem as faculdades, as escolas, os teatros, vamos transformar tudo em academia, salão de beleza, cirurgião plástico, afinal de contas, não serve pra nada ne?

E o mundo de hoje pede isso definitivamente não é um bom argumento, até porque o mundo de algumas décadas atrás pedia que se fizesse lobotomia nos gays, e cá estamos.

Srta.T disse...

Chris, cada caso é um caso e longe de mim julgá-la. Concordo contigo que a qualidade do tempo com os filhos importa menos que a quantidade. Minha crítica é às mães que largam os filhos para serem criados somente com babás, não acompanham seu crescimento nem se interessam por eles. Sei que muitas mães trabalham fora e conseguem conciliar a profissão com a criação das crianças (é o que espero conseguir um dia) e não passou pela minha cabeça criticá-las. Se acabei lhe ofendendo, peço desculpas. =)

Christina Frenzel disse...

Srta T., lógico que não foi uma ofensa, apenas tentei explicar meu raciocíno! ;)

Anônimo disse...

Quando se fala em conciliar filhos e carreira, tornou-se lugar -comum criticar somente as mães, como se a criação dos filhos dependesse somente delas. Quando é q vamos começar a cobrar isso dos pais, hein?

Sheila.

Dani Cavalheiro disse...

OK, mas o que as mães fazem com seus MENINOS na hora de ir ao spa? Não conheço nenhum menino de 10 anos que queira massagem contra a celulite, manicure ou qualquer coisa assim. Essa desculpa de interação entre crianças e a mãe é ridícula, vai ler uma hitorinha pra criança que é melhor.

Rafael disse...

(Não perca seu tempo lendo.)

Não tive paciencia de ler todos os comentários, asnalfa realmente me tirou do sério.

Sinceridade? Você parece querer atenção e fica atormentando as pessoas por aqui.

Em termos, acho que sou bissexual (sinto-me atraído por homens e por mulheres. E ah, sim! Eu AMO ordem alfabetica, por isso "homens e mulheres" e não "mulheres e homens".), então não me venha com "seu homofobico!".

Detesto futebol, não gosto de basquete, não sou muito chegado em volei. Sou fascinado por tênis, adoro esportes radicais (escalada, camping, canoagem...). E dai? E dai que gostar de determinadas coisas não determina QUEM (também gosto de viajar em pensamentos, então isso de "quem" vai longe.) você é, muito menos gostar ou não de um esporte. Eu acho futebol um esporte ridiculo e sem objetivo (tem um objetivo, tosco, na minha opnião.), mas se formos avaliar, é um tremendo dum esporte genial! A rapidez que você deve avaliar pra quem passar a bola, a força que deve usar pra chutar pra determinado lugar e coisas do tipo... não acho que seja um esporte de "macho burro". "fedido" ... pratique esporte por uns bons minutos e vai ver que você também não vai ficar muito cheirosinho, meu caro. Quanto a machista, o único que encontrei aqui foi você (o que soa meio estranho, não sei bem por quê...)! E chamar alguém de homofobico porque discorda das suas (ops ... quase te ofendo.) opniões é TÃO infantil, OK?

E cada um tem seu ponto de vista ... se pra você beleza é tão importante, viva feliz até seus trinta anos e depois caia em depressão com suas rugas (que não vão ser visiveis, mas pra quem dá tamanho valor à beleza ... ). Eu prefiro admirar a beleza, me cuidar por prazer que tenho em fazer isso, estudar, ler, ouvir música e viver feliz até a idade que eu viver, contente com o conhecimento que adquiri no decorrer do tempo (e se vivo assim hoje, feliz por ter aprendido tudo que aprendi até agora, não creio que eu vá mudar de opnião daqui pra frente.).

Tá bem. A parte em que começa a querer discutir com o Thiago Beleza já ficou engraçado de mais, tamanho os absurdos que você diz! Tô rindo aqui de como você parece estar desesperadamente querendo atenção (e conseguindo, principalmente de mim, que sou um idiota em ficar "dando corda"!)!
Algo digno das suas atitudes é brincar de "dar um gelo" em você (claro! aquele velho ditado "não faça o que eu faço, faça o que digo"! eu não consigo ignorar pessoas tão chatas, por isso perdi meu tempo escrevendo tudo isso - que provavelmente ninguém vai ler) ...


Carla Mazaro, não sei, não, mas acho que já deva existir isso de "heterofobia"! Tenho um ou outro amigo (gay.) que simplesmente não suporta heteros: fala mal, critica, reclama etc.. A maioria das vezes é brincadeira, mas já discutimos sobre e não me parece algo muito distante de se tornar realidade essa história de "heterofobia". (E eu também estava crente de que asnalfa era mulher... só depois de muito entendi que era homem ... garoto, na verdade... não me parece muito maduro ...)

E uma última coisinha: "descobri" o blog da Lola HOJE (então não sou nenhum "fanatico pela Lola" pra ficar defendendo nada, nem ninguém.). Não tava lendo nenhum comentário porque já tava com uma lista de topicos ENORME pra ler (achei os assuntos interessantes e gostaria de conhecer mais a opnião da moça que faz o blog) e cai na besteira de ler os comentário deste topico e ai perdi as rédeas e acabei chegando até aqui: perdendo meu tempo implicando com alguém que parece uma criança mimada.

lola aronovich disse...

Rafael, obrigada pelos comentários dos comentários. Acho que é meio difícil que alguém leia comentários de meses atrás (eu só notei que tinha comentário nesse post porque os 4 comentários mais recentes ficam no topo do blog, senão...), mas valeu. Quanto ao Asnalfa, que gerou a sua revolta, ele continua frequentando o blog mas parou de comentar depois que excluí um comentário em que ele insulta um leitor. Ele costuma chamar meus leitores e leitoras de “Talifãs”, não é fofinho? E continua comentando em vários blogs no meu blogroll aí do lado, principalmente nos da Lauren, Amanda, Tina, e Paolas (as duas), pelo que constatei. E continua falando as mesmas besteiras, mas às vezes ele é engraçado: ontem, por exemplo, num post da Lauren (Acordei que Sonhava) sobre cantar em coral, ele disse que, se a Lauren fosse lésbica, ela automaticamente teria a voz mais grossa. Eu até respondi, incrédula: perguntei do que adiantaria ter uma voz mais grossa se o bigode não permitiria que ela cantasse. Algo assim. Quer dizer, às vezes sei que ele não fala sério. Mas, na maior parte das vezes, ele é um reaça sincero e alienado sim. Tenho fé que algum dia melhore.
O Thiago meio que brigou comigo e com o pessoal aqui, não lembro direito o motivo. Sumiu dos comentários.
Bom, espero que vc não demore muito pra se tornar um “fanático pela Lola”. Ou, como prefere o Asnalfa, um talifã. Abração!

Paloma Varón disse...

Alguém postou este texto numa discussão (nem lembro onde mais) e mantive aberto aqui para ler quando tivesse tempo. Muito pertinente, Lola! E, mesmo sendo "antigo", é atemporal, infelizmente.
Beijos

Anônimo disse...

Não concordo com o comentário dessa tal de "asnalfa".

Enquanto meninos e homens estão fazendo atividade inteligentes, mulheres e meninas estão lá tentando consertar o corpo, que acham que precisa ser reformado desde o dedão do pé até nos lugares mais estranhos.

Homens são desde sempre ensinados a fazerem coisas que usam o cérebro e não sem importar com a aparência...
mas nós temos um complô imaginário que nos obriga a estar sempre arrumando partes do nosso corpo que não possuem defeito...

Lia disse...

Acho isso muito absurdo... Criança qurendo usar salto e andar de bolsinha com menos de 2 anos??? Já vi foto de neném com menos de um ano com esmalte, acredita??? Ta cada dia mais bizarro, realmente Lola, parece que a sociedade está retrocedendo...