quinta-feira, 17 de abril de 2008

AH, EU TAMBÉM SOU NEUTRA E IMPARCIAL

Apenas 45 em cada mil brasileiros compram jornal diariamente. Na Argentina é mais que o dobro. Entre os japoneses, são 634. E entre os americanos, perdi a estatística, droga.
Falando nisso, outro dia li um editorial da revista semanal Time mostrando sua perplexidade por órgãos da imprensa americana continuarem apoiando abertamente candidatos a presidente. A revista diz que, se o leitor exige imparcialidade do jornalista, que raramente revela seu voto, deve exigir também imparcialidade do jornal.
Hmm... Até concordo com esse último ponto, mas não acredito em imparcialidade. Ninguém é neutro. Quando um jornalista opta por uma palavra ao invés de outra, quando um editor escolhe aquela foto em detrimento das outras vinte, quando ele incl
usive toma a decisão de dar ou não a notícia – tudo isso é parcial e subjetivo, e será afetado pelos valores de cada um. Eu gostaria que as publicações brasileiras tivessem mais equilíbrio e realmente trouxessem opiniões mais variadas, não só aquelas que condizem com a linha editorial do veículo. E vamos ser sinceros: basta dar uma olhada por cima nos editoriais e no que eles têm a nos dizer sobre legalização do aborto, corte de impostos, punição pros criminosos, pra saber exatamente qual candidato eles defendem. Acho mais transparente um veículo revelar abertamente quem apóia do que, por exemplo, colocar uma capa com um pé na bunda do Lula antes das eleições, ou, na ocasião do desmoronamento do metrô em SP (governo do PSDB há doze anos), calar-se sobre o assunto e dedicar uma reportagem especial aos nossos amados cachorrinhos. A Veja fez isso e muito mais, mas tem a cara de pau de posar-se de neutra e objetiva. Claro que quem lê a Veja ou assiste à Fox, aqui nos EUA, deve saber o que vai encontrar. O que me revolta é que muitos desses leitores reclamem da parcialidade de uma Caros Amigos ou do “liberalismo” do New York Times. Não há dúvida que esses leitores crêem na verdade absoluta – a deles.

25 comentários:

Masegui disse...

Lola,

Detesto a Veja e toda sua corja. Fim.

Mudando de pau pra cavaco, passei a manhã inteira lendo o blog Blindness. Muito bacana.
Uma coisa puxa a outra, vou correr todas as vídeo-locadoras daqui atrás de Dogville, A Vila e Irreversível.
Sei que não vou achar nenhum deles, mas não tou fazendo porra nenhuma mesmo, não custa tentar.
De pau pra cavaco, de novo: Não lute contra o preconceito, todos são um pouco (ou um muito) preconceituosos, não tem saída... lute contra a intolerância... essa sim é de lascar.
Inté, Mário Sérgio

Masegui disse...

PS.: Isso aí de cima não tem nada a ver com o post, é que você disse que não lê comentários das postagens muito antigas, então...

lola aronovich disse...

Confesso que tô morrendo de vontade de ver o blog da Cegueira, Ma. Mas vou me contendo até ver o filme... Gosto muito de Dogville e A Vila, mas o que Irreversível tem a ver com isso? Eu ODIEI esse filme! Sobre o preconceito, é verdade, todos temos algum um pouco, mas se desse pra diminuir... Eu luto contra a discriminação. Pode chamar de intolerância. Abração!

Masegui disse...

Bom, Irreversível foi comentado em algum lugar dessa mistura que andei lendo hoje de manhã, depois de ler todo o relato do Meirelles. Mas se você não gostou, vou riscar de minha lista. Pronto.

lola aronovich disse...

Não! Não faça por mim. Conheço bastante gente que adora o filme. Ele tem uma das sequências mais longas, terríveis, e desagradáveis que vi, um estupro que dura uns 9 minutos, sem cortes, em tempo real. É horroroso, e não entendi o propósito de mostrar aquilo tudo. Não acrescenta nada pro filme. Há algumas outras cenas violentas também, mas essa é a pior. Muita gente critica Amnésia (que eu adoro) por ser um exercício de técnica e pouca coisa mais. Eu discordo. Pra mim essa é a definição de Irreversível, isso sim.

Masegui disse...

Agora é tarde, já tá riscado...

O que me chamou a atenção foi alguém ter dito que é um filme "de trás pra frente"... fiquei curioso...mas agora é muito tarde... já até me esqueci...

A propósito, meu filho acabou de me lembrar que já vimos "A Vila" juntos.
Aliás, ele acabou de me contar o filme todo de novo... não sei quem esse menino puxou...

Anônimo disse...

Eu acho a vila otimo, dogville excepcional e irreversivel estranho (realmente a cena da Monica Belluci estuprada é forte, mas é a Monica Belluci O__o e ainda assim vc nao fica OHHH Monica, porque é forte e crua/ uma cena tbm de um extintor de incedio batendo em uma cabeça até que seu cranio fique fodido e os miolos a mostra, e a camera em close nisso) mas além de estranho, é interessante foi filmado praticamente sem cortes e no final é interessante².

E por favor vamos continuar com isso ? Da mesma forma que alguns leitores doentes que tem oq a midia disponibiliza, em um caso a veja como verdade absoluta e o da Caros amigos tbm possuem isso.
Ambas tem materias que as vezes valem a pena, mas tem seculos que nao compro revistas, hoje em dia uma revista é quase um preço de um livro.

Anônimo disse...

Aew galerinha que estava discutindo arte em posts anteriores, assinem aí pq na minha opinião uma pessoa dessas deveria ser queimada viva enquanto é apedrejada.

"Como muitos devem saber e até ter protestado, em 2007, Guillermo Vargas Habacuc, um suposto artista, colheu um cão abandonado de rua, atou-o a uma corda curtissima na parede de uma galeria de arte e ali o deixou, a morrer lentamente de fome e sede.
Durante varios dias, tanto o autor de semelhante crueldade, como os visitantes da galería de arte presenciaram impassiveis à agonia do pobre animal. Até que finalmente morreu de inanação, seguramente depois de ter passado por um doloroso, absurdo e incompreensivel calvario. Parece-te forte?
Pois isso nao é tudo: a prestigiosa Bienal Centroamericana de Arte decidiu, incompreensivelmente, que a selvageria que acabava de ser cometida por tal sujeito era arte, e deste modo tão incompreensivel Guillermo Vargas Habacuc foi convidado a repetir a sua cruel ação na dita Bienal en 2008.

Fato que podemos tentar impedir, colaborando com a assinatura nesta petição"

http://www.petitiononline.com/13031953/petition.html


Acho que tem videos sobre isso no youtube, quem tiver interessada procura pelo nome do ARTISTA.

Renata disse...

Pra começo de historia... eu ODEIO a Veja, pra mim nao se qualifica aquilo de jornalismo.. nem aqui nem na China, bom, talvez na China sim...

Eu quando posso leio a Carta Capital, que eh de esquerda sim, mas esquerda assumida, e foi uma das unicas publicacoes que declarou abertamente sua preferencia por Lula como candidato, em 2002. E apesar da linha editorial esquerdista, as materias sao completas e super informativas, independente do assunto. Minha opiniao de jornalista pelo menos.

lola aronovich disse...

Pedrinho, independente de ser a Monica Belluci, não deveria ser legal ver uma mulher sendo estuprada durante 9 intermináveis minutos. Qual o propósito? Mas é como a Naomi Woolf diz: é bem diferente o que uma cena dessas provoca num homem e numa mulher... E sobre essa "arte" que vc mencionou, não acredito, Pê! Sério que pode ser verdade uma coisa assim? Não posso acreditar que, com todas as organizações pró-animais que existem, uma galeria permitiria uma atrocidade dessas. Mas concordo contigo sobre o que deveria ser feito com o artista...

lola aronovich disse...

Pê, é verdade, as revistas brasileiras estão caríssimas. Sinceramente, não tenho como pagar 10 reais por uma revista. Os jornais tb... Mas eu sinto falta de mídia impressa. Difícil ficar sem.
Agora, Pê, vc se esquece que a Veja tem (ou melhor, tinha) a reputação de ser "objetiva" (pra mim nunca foi, pq não acredito nisso). Ela era a bíblia da classe média. Até hoje milhares de pessoas lêem a Veja achando que ela é "imparcial". Isso mudou muito, claro. Hoje os leitores da Veja precisam vociferar pra convencer alguém mais ingênuo da "objetividade" da Veja. Não sei, não consigo acreditar que ainda exista gente de esquerda lendo a Veja. Aquela revista provoca ânsia de vômito. Enfim, a Caros Amigos é uma revista com baixa circulação. Nunca se proferiu imparcial. Duvido que os leitores a considerem imparcial. Fora isso, não é uma revista "informativa", como a Veja pretende ser. É só opinativa, e não esconde isso. Não tem como comparar leitores da Veja (que acreditam na imparcialidade e na verdade absoluta da sua bíblia semanal) com os de uma Caros Amigos (que só compram a revista porque sabem que ela é de esquerda).

lola aronovich disse...

Renata, a Carta Capital é muito boa mesmo. Ela deixou claro quem apoiava pra presidente. A Veja prefere fingir que é neutra e que não apóia ninguém. Até hoje me lembro daquela capa da Veja com o Collor posando como "O Caçador de Marajás"... E odeio essa imprensa que se diz democrática e risca do seu passado o fato de ter apoiado o golpe militar de 64. Isso inclui Folha, Estadão, Veja, Globo... Todos!

Anônimo disse...

Aproveitando que o povo falou do Irreversível, assisti, e achei interessante, exatamente por que choca. Isso é meu gosto, que me parece ser muito estranho por sinal, afinal gostar de um filme exatamente por que a violencia é chocante, é algo muito estranho mesmo. Sobre o Meirelles ele citou o Irreversível por que em um Screening Test (ou algo parecido) do Blindness diversa mulheres sairam da sessão exatamente por causa das cenas de estupro do filme.

Sobre a Veja , acho que a veja faz certinho o seu serviço, o senso comum diz que todo o meio de impressa deve ser imparcial, ela pousa de imparcial, quem é bobo que compre. Infelizmente no mercado editorial do Brasil é Abril demais pro meu gosto.

Alexxs disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Alexxs disse...

O que mais me atrai em comprar uma revista ou ler algo na internet é justamente saber da parcialidade em que foi escrito. Me apaixonei pela "Caros Amigos" justamente pela sua opnião formada, e o interessante é que alguns artigos da edição atual sempre criticam artigos da edição antiga, mostrando que a revistam tem sim, opnião própria, mas entre ela sempre há várias outras opniões que também se chocam, o que é ótimo ao meu ver, pois estimula sempre uma nova visão.
E suas próprias crônicas de cinema Lola, são completamente parciais, e são o que mais me atrai. Nem sempre concordo, mas ler realmente uma opnião, não uma resenha, é bem mais excitante, e engraçado, no seu caso.

Falando na Veja, li na Caros Amigos uma reportagem sobre o famoso blogueiro, esqueci o nome dele agora, que criticava ferozmente o jornalismo feito pela Veja agora, justamente por esse motivo, ter uma opnião sólida (que muda dependendo do fim comercial), mas que sempre se mostra como uma revista neutra e imparcial. Pra mim parece jornalismo covarde, sem coragem de assumir o que fala.

Juliana disse...

É isso, não existe imparcialidade. Aliás, isso é a primeira coisa que se aprende na faculdade de jornalismo (cursei um semestre só, mas tenho uma colega que cursa e disse que com ela também foi assim), pelo menos na Unisul.

Então, sabe porque minhas visões políticas (se é que eu tenho visões verdadeiramente políticas) estão embaçadas? Confusas? E venho com o papo do que pode ser realmente um inexistente centrismo?

Eu era da UJS, lia Caros Amigos, militava, fazia passeata, tinha todo o discursinho da esquerda. Uma vez estando fora da coisa, comecei a analisar o que acontecia ali dentro e nada mais é que uma enorme lavagem cerebral, das brabas mesmo. Além de eu ter pego uma certa repulsa por formas de política organizadas (que considero um mal necessário), comecei a tentar ver as coisas por mim mesma o máximo possível. Se for pra escolher uma visão não tão central, eu diria então que sou de centro-esquerda, porque ainda tenho valores que vão contra muitas coisas pregadas pela direita. Mas assito Globo e leio Veja, inclusive gosto de escritores da revista. Mas tento, tanto o quanto possível, ver outros pontos de vista e tentar ser crítica o suficiente para discordar de qualquer coisa. A internet ajuda bastante atualmente nessa busca por informações diversificadas.

Na m inha opinião, o que falta (e nunca vai acontecer) é a educação de um povo pensante, que possa ter suas próprias opniões e ser menos manipulado. Vivemos num país (e talvez num mundo) de muitos Maria-vai-com-as-outras que acham mais fácil repetir um padrão pré-determinado que fazer algum tipo de esforço. É a eterna busca pela droga do caminha mais fácil.

lola aronovich disse...

Marcelo: ah, então tem cena de estupro em Blindness... De fato, essas cenas devem ser filmadas com muito cuidado. Estupro é uma ameaça constante pra quase toda mulher. É algo muito próximo da nossa realidade. Um homem pode ver uma cena assim e se distanciar, pensando que é apenas ficção. Pra muitas mulheres não é ficção, é um grande trauma. E pra muitas outras é uma ameaça que paira no ar. É algo muito difícil pros homens entenderem, e por isso fico feliz que o Meirelles tenha sensibilidade (se bem que levada pelo lado comercial, mas faz parte). É, Marcelo, seria ótimo pro mercado editorial brasileiro que a Abril tivesse mais concorrrentes...

lola aronovich disse...

Pois é, Alex, seria mais honesto se fosse assim: pessoas de esquerda compram a Caros Amigos e a Carta Capital, pessoas de direita compram a Veja e afins. O que me chateia é pessoas de direita comprarem a Veja dizendo "Deu na Veja, então é verdade". Pô, assumam que a publicação que eles gostam segue uma linha editorial definidíssima! E a revista deveria assumir isso.
Quanto às críticas de cinema, bom, pra mim não tem graça ler uma em que o autor/a tem medo de expor sua opinião. E também acho estranho quando algum leitor que não gosta do meu estilo reclama por eu não ser neutra e objetiva. Ué, vou ser como? É a minha opinião. Se já não há nada de neutro numa notícia, numa resenha (a própria escolha de suprimir uma opinião já é algo parcial), imagina numa opinião assumida...

lola aronovich disse...

Ju, imagino que a maior parte dos alunos de jornalismo saibam que não existe imparcialidade. E os jornalistas formadas talvez saibam também. Mas ainda assim escondem isso do público. Os leigos ainda acreditam em neutralidade!
Pessoalmente, não pertenço a muitos movimentos. Tenho esse problema que vc tem com eles, Ju. Todo mundo pensa muito igual dentro deles, e vários não aceitam qualquer crítica. E eu quero ser livre pra pensar e discordar do que quiser, em qualquer lugar que eu esteja. Ao mesmo tempo, eu não me incomodo com rótulos. Sei que muita gente tem uma visão preconceituosa do feminismo, mas não ligo. Eu sou feminista. E eu me considero bem de esquerda também (aliás, acho difícil ser feminista e de direita. Não conheço ninguém assim). O que não quer dizer que concorde com tudo que o PSTU diga, por exemplo. Ou o PT. Ou a Caros Amigos.
Mas sobre o povo Maria-vai-com-as-outras, acho muito mais fácil não pensar, aceitar o status quo e não querer mudar nada sendo de direita que de esquerda. Ser de esquerda implica inquietação. Pra ser de direita é mais fácil: basta ser alienado e/ou acomodado.

Unknown disse...

eu detesto a Veja, e não é por ela ser de direita ou de esquerda ou de extremo centro, é por ser mau jornalismo, mesmo.
vou reproduzir meu texto favorito a respeito do execrável hebdomadário.

Unknown disse...

ESTILO VEJA
Culto ao piparote final

Tom Taborda (*)

Como detesto os �fecha-aspas-vírgula-verbo� e os debiques da revista Veja! Seus repórteres e editores parecem estar sempre procurando jeito de desdenhar dos entrevistados ou retratados. Eles têm que achar um jeito de dar o piparote final. No processo de edição do texto a ser publicado, não sossegam enquanto não conseguem dar a impressão de que a revista conseguiu acuar os entrevistados (mesmo que nada parecido tenha ocorrido durante a entrevista) � em inglês, "outsmart them" �, mostrando o quanto são mais inteligentes, mais espertos.

Assim, exercendo a prerrogativa unilateral de editar o texto que seguirá para as bancas, vão tascando os detestáveis "..., reconhece fulano", "..., admite cicrano", esbanjando pueril superioridade e deslocada condescendência. Caso não seja uma entrevista, apenas uma nota, a tônica é encontrar algo bobamente desmerecedor a ser comentado, como num infantil debique.

No entanto, com o passar do tempo e para os leitores que criticamente percebem a artimanha, a revista, ao invés de inteligente, apequena-se, mostrando-se insegura, ainda sofrendo de Complexo de Inferioridade, freudianamente incompatível com sua inegável estatura e importância. Quando passarem a apreciar e a dar valor ao mundo fora dos limites (mentais) da redação, talvez a revista melhore. Tantos anos depois de sua estréia, ainda continua detestável. Como diria Caetano Veloso (um dos muitos e inexplicáveis desafetos da redação), ainda é a "pórcaria da révista Véja".

E, "Franklin, meu querido, eu não me importo a mínima" (estou citando de memória esta antológica tradução de Veja para notinha sobre as 10 frases mais famosas do cinema, de "O vento levou": "Frankly my dear, I don�t give a damn").

(*) Jornalista

Anônimo disse...

Não que essa sua classificação seja valida hahaha mas entre acomodado ou incomodado pro resto da vida, qual a melhor opção ?

lola aronovich disse...

Tá cheio de jornalista arrogante por aí. Aliás, tá cheio de (profissionais de qualquer profissão) arrogantes, cujo único propósito na vida é mostrar que sabe mais sabe mais que os outros. Essas pessoas costumam ser insuportáveis. Mas não sei, Mari. Esses joguinhos de poder me incomodam, mas o que mais me incomoda é a falta de honestidade. As publicações deveriam assumir suas posições políticas, ao invés de posar de "Indispensável". Indispensável pra quem, cara pálida? Se bem que tem a ver com essa arrogância que vc fala. Porque é a arrogância do veículo como um todo. A mídia brasileira não entende até hoje como perdeu as duas últimas eleições. Pra ela é inaceitável não conseguir mais ser formadora de opinião.

lola aronovich disse...

É melhor ser acomodado, Pedrinho, sem dúvida. E melhor ainda é viver na ignorância, fingindo não saber das injustiças sociais. Se a pessoa é de direita e não planeja fazer alguma coisa pra mudar a sociedade, why bother? Os incomodados sofrem muito mais, sempre. Se eu pudesse eu seria de direita. Acharia que tá tudo bem, viveria nas nuvens, que nada precisa mudar. E seria religiosa tb, pra complementar minha visão do mundo. Acharia que se a vida é assim é porque Deus quis assim, porque Ele tem um plano pra todos. A religião traria todas as respostas pra todas as perguntas. Não seria uma ótima vida?

Anônimo disse...

DA ONDE A VEJA POSA DE IMPARCIAL? NÃO TE APRESENTARAM EDITORIAIS AINDA OU TU NÃO SABES LER? Demência eterna.